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ÁGUAS
SEGURANÇA HÍDRICA DO
ABASTECIMENTO URBANO
ATLAS
ÁGUAS
SEGURANÇA HÍDRICA DO
ABASTECIMENTO URBANO
República Federativa do Brasil AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO
Jair Bolsonaro MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Presidente da República
ATLAS
ÁGUAS
SEGURANÇA HÍDRICA DO
ABASTECIMENTO URBANO
Brasília – DF
ANA
2021
© 2021, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Blocos B, L , M, N, O e T.
COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO
CEP: 70610-200, Brasília-DF
PABX: (61) 2109-5400 / (61) 2109-5252 Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Endereco eletrônico: www.ana.gov.br Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos (SPR)
Coordenação Geral
Comitê de Editoração
Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares
Vitor Eduardo de Almeida Saback Humberto Cardoso Gonçalves Flavio Hadler Tröger
Diretor Joaquim Guedes Correâ Gondim Filho
Rogério de Abreu Menescal Flávio Hadler Tröger
Secretário Executivo Superintendentes Coordenação Executiva
Thiago Henriques Fontenelle
Ana Catarina Nogueira da Costa Silva
Equipe editorial Carlos Alberto Perdigão Pessoa
Supervisão editorial
EQUIPE TÉCNICA
Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares Maíra Gimenes
Carlos Alberto Perdigão Pessoa Ana Catarina Nogueira da Costa e Silva Daniel Assumpção Costa Ferreira
Maria Bernardete Sousa Sender Thiago Henrique Fontenelle Elizabeth Siqueira Juliatto
Roberta Guedes Alcoforado Rodrigo Alexandre Ribeiro Ferreira
Lauseani Santoni
Lígia Maria Nascimento de Araújo
Elaboração e revisão dos originais
Marco Vinícius Castro Gonçalves
Superintendência de Planejamento de
Recursos Hídricos (SPR) Mariane Moreira Ravanello
Consórcio Engecorps, TPF, Proffil Rodrigo Alexandre Ribeiro Ferreira
Teresa Luisa Lima de Carvalho
Projeto gráfico, editoração, capa e infografia
Vanessa da Silva Cardoso
COLABORADORES
Informações, críticas, sugestões, correções de dados: cedoc@ana.gov.br Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico Ministério do Desenvolvimento Regional
Disponível também em http://www.ana.gov.br. Alan Vaz Lopes Aguinaldo Siega Júnior
Dhalton Luiz Tosetto Ventura Cássio Felipe Bueno
Diego Liz Pena Cristiane Collet Battiston
As ilustrações, tabelas e gráficos sem indicação de fonte foram elaborados pela ANA. Fabricio Bueno da Fonseca Cardoso Dogival de Oliveira Costa Júnior
Todos os direitos reservados. Fabrício Vieira Alves Érica Carvalho de Almeida
É permitida a reprodução de dados e informações contidos nesta publicação, desde que citada a fonte.
Fernanda Laus de Aquino Gilson Pires da Silva
Fernando Roberto de Oliveira Jean Nelson Pereira Gasso
Josimar Alves de Oliveira Paulo Rogério dos Santos e Silva
Leonardo de Almeida Rafael Henrique Serafim Dias
Leonardo Peres Araújo Piau Ricardo José Ahmad Cerqueira
Letícia Lemos de Moraes Sergio Brasil Abreu
Márcia Tereza Pantoja Gaspar
Catalogação na Fonte: CEDOC / BIBLIOTECA Márcio Bonfim Pereira Pinto
Marcos Irineu Pufal
A265a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Marcus André Fuckner
Maurício Pontes Monteiro
Atlas águas: segurança hídrica do abastecimento urbano. –
Brasília : ANA, 2021 Melquizedeque Bento Alves
Patrick Thadeu Thomas
332 p.: il. Raquel Scalia Alves Ferreira
ISBN: 978-65-88101-19-3
Roberto Carneiro de Morais
1. Abastecimento de água nas cidades. 2. Água – Planejamento. I. Título. Rodrigo Flecha Ferreira Alves
Saulo Aires de Souza
CDU 628.1 (084.4) Sérgio Ricardo Toledo Salgado
Elaborada por Fernanda Medeiros – CRB-1/1864
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO COLABORADORES
CONSÓRCIO ENGECORPS, TPF, PROFILL Parceiros com abrangência estadual e prestadores de serviços de cidades acima de 250 mil habitantes.
Coordenação Geral Consultores Acesso a lista completa em http://atlas.ana.gov.br
Maria Bernardete Sousa Sender Airton Sampaio Gomes
Flávio de Paula Silva ACRE MINAS GERAIS
Coordenação Executiva Departamento Estadual de Companhia de Saneamento
Henrique Kotzian
Marcos Oliveira Godoi Água e Saneamento (DEPASA) de Minas Gerais (COPASA)
Hugo de Oliveira
Marcelo Casiuch Serviço Autônomo de Água e Esgoto
Leonardo Mitre
Carlos Ronei Bortoli ALAGOAS do Município de Governador Valadares (SAAE)
Sidnei Gusmão Agra
Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) Companhia de Saneamento Municipal
Coordenação Técnica Vanessa da Silva Cardoso
Maíra Gimenes Wilson Santos Rocha AMAPÁ do Município de Juiz de Fora (CESAMA)
Roberta Guedes Alcoforado Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) Centro Operacional de Desenvolvimento
Ana Luiza Helfer e Saneamento de Uberaba (CODAU)
AMAZONAS Departamento Municipal de Água e Esgoto do
Companhia de Saneamento Município de Uberlândia (DMAE)
do Amazonas (COSAMA) Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM)
Águas de Manaus – AEGEA Saneamento
PARÁ
BAHIA Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA)
EQUIPE TÉCNICA Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA)
PARAÍBA
CEARÁ Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA)
Abmael de Sousa de Lima Junior Guilherme Hamana Sutti Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) Secretaria de Infraestrutura, dos Recursos Hídricos
Aída Maria Pereira Andreazza Henrique Alessandro de Almeida Ramos Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH/CE) e do Meio Ambiente da Paraíba (SEIRHMA/PB)
Ana Beatriz Accioly Menezes Ingrid Petry
Ana Luiza Iumatti Queiroz Isabel Cristiane Rekowsky DISTRITO FEDERAL PARANÁ
Ana Raquel Pinzon João Victor Bezerra Chaves Companhia de Saneamento Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR)
André Rego Barros Furtado de Mendonça José Geraldo Sartori Brandão Ambiental do Distrito Federal (CAESB)
Bárbara de Mélo Portela José Manoel de Moraes Junior PERNAMBUCO
Beatriz Almeida Almeida Lauro Paes ESPÍRITO SANTO Companhia Pernambucana de
Bruna Brito Liberal Lucas Galvão Bruno de Souza Leão Companhia Espírito Santense Saneamento (COMPESA)
Bruna Veiga Ramos Campos Luísa Heineck Neves de Saneamento (CESAN) Secretaria de Infraestrutura e Recursos
Christiane Spörl Maria Augusta Libardoni Hídricos de Pernambuco (SEINFRA/PE)
GOIÁS
Cristiano Luchesi Niciura Maria Cecília de Farias Domingos PIAUÍ
Saneamento Goiás (SANEAGO)
Emanuel Joaquim Daniel Júnior Maria Nattally de Carvalho Rocha Águas e Esgotos do Piauí (AGESPISA)
Emerson Massaiti Haro Maria Paula Lopes Guerra MARANHÃO Águas de Teresina – AEGEA Saneamento
Felipe Araujo Amaral de Medeiros Mariana Beltrami Castilho Companhia de Saneamento Ambiental
Fernando Garcia Meiri Satomi Michita do Maranhão (CAEMA) RIO DE JANEIRO
Filipe Franz Teske Rachel Morais Oliveira Companhia Estadual de Águas e
Flavia Yuki Tsuruda Tanoue Raquel Chinaglia Pereira dos Santos MATO GROSSO Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE)
Flora Kaori Abuno Renata Vitor Chaves da Silva Guimarães Francisco Águas de Cuiabá – AEGEA Saneamento Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município
Gabriela Oliveira Cunha Sibele Lima Dantas Departamento de Água e Esgoto do de Volta Redonda (SAAE)
Giovana Bueno Alves Tailana Bubolz Jeske Município de Várzea Grande (DAE) Águas do Paraíba – Grupo Águas do Brasil
Águas do Imperador – Grupo Águas do Brasil
MATO GROSSO DO SUL
Instituto Estadual do Ambiente (INEA)
Empresa de Saneamento Básico de
Mato Grosso do Sul (SANESUL)
Águas Guariroba – AEGEA Saneamento
RIO GRANDE DO NORTE SÃO PAULO ATLAS ÁGUAS - LOGOTIPIA
Companhia Estadual de Águas e Companhia de Saneamento Básico do
Esgotos do Rio de Janeiro (CAERN) Estado de São Paulo (SABESP)
Secretaria de Estado do Meio Ambiente Departamento de Água e Esgoto do
e dos Recursos Hídricos do Município de Bauru (DAAE)
Rio Grande do Norte (SEMARH/RN) Sociedade de Abastecimento de Água e
Saneamento – SANASA Campinas
RIO GRANDE DO SUL
Serviço Autônomo de Água e Esgotos
Companhia Riograndense de Saneamento
ATLAS
do Município de Indaiatuba (SAAE)
(CORSAN)
Água e Esgoto do Município de Jundiaí (DAE)
Departamento Municipal de Água e Esgotos do
ÁGUAS
Serviço Municipal de Águas e Esgotos do Município
Município de Porto Alegre (DMAE)
de Mogi das Cruzes (SEMAE)
Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto
Serviço Municipal de Água e Esgoto
do Município de Caxias do Sul (SAMAE)
do Município de Piracicaba (SEMAE)
Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas
Departamento de Água e Esgotos
(SANEP)
de Ribeirão Preto (DAERP)
Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto
RONDÔNIA
do Município de São José do Rio Preto (SEMAE)
Companhia de Águas e Esgotos O ponto de partida para a criação do lo- planeta, passando pelos rios e lagos que se es-
Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município
de Rondônia (CAERD) gotipo do atlas foi a observação da água, suas palham como artérias pelo continente permi-
de Sorocaba (SAAE)
RORAIMA Limeira – BRK Ambiental
diferentes configurações e magnitudes, desde tindo todos os usos pela sociedade. A integra-
Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER) Sumaré – BRK Ambiental uma gota – a partir da qual se pode fazer análi- ção dessas diferentes representações formam
ses da qualidade e todo o universo de elemen- o logotipo em formato circular que englo-
SANTA CATARINA SERGIPE tos contidos nessa pequena unidade – até o bou todos os ícones nessa representação do
Companhia Catarinense de Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO)
oceano na sua dimensão e importância para o ATLAS ÁGUAS.
Águas e Saneamento (CASAN) Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Serviço Autônomo Municipal de Água e e dos Recursos Hídricos (SEMARH/SE)
Esgoto do Município de Blumenau (SAMAE)
TOCANTINS
Companhia Águas de Joinville (CAJ)
Agência Tocantinense de Saneamento (ATS)
Palmas – BRK Ambiental-Saneatins
FOTOS
Páginas - 10 e 11 Páginas - 30 e 31 Páginas - 68 e 69 Páginas - 292 e 293 gota aquífero lago/rio oceano
Pantanal Matogrossense (MT)
Daniel Thá / ENGECORPS
Reservatório Santo Antônio - São
Sebastião do Umbuzeiro (PB)
Barragem Pedra do Cavalo (BA)
Eraldo Peres /
Lago do Acude Oros (CE)
Ricardo Zig Koch Cavalcanti /
d’água
Tomás May / Banco de Imagem ANA Banco de Imagens ANA Banco de imagens ANA
Açude Armando Ribeiro Gonçalves (RN)
Natália Batista / Captação de Água Bruta – Sistema Adutora – Mossoró (RN) Estação de Bombeamento de
Banco de Imagens ANA Adutor Corumbá (GO) Eraldo Peres / Água Bruta –
Companhia Saneamento de Goiás S/A Banco de Imagens ANA Sistema Adutor Corumbá IV (GO)
Bacia do rio Grande
(SANEAGO) Rio Doce em Colatina (ES) Companhia Saneamento de Goiás
São José do rio Pardo (SP)
Ricardo Zig Koch Cavalcanti / S/A (SANEAGO)
Raylton Alves Batista / Município de Ladário
Banco Imagem ANA Luciana Zago / Banco de Imagens ANA Banco de imagens ANA Bacia do rio Grande Raylton
Alves Batista /
Banco de imagens ANA
Páginas - 16 e 17 Páginas - 44 e 45 Páginas - 272e 273
Açude Boqueirão – Cariri, PB Pantanal Matogrossense (MT) ETA Limeira (SP)
Eraldo Peres / Banco de Imagens ANA Daniel Thá / ENGECORPS BRK Ambiental
Estação de Bombeamento de Água Captação de Água Bruta – Sistema Válvula dispersora da Barragem
Bruta – Sistema Adutor Corumbá IV (GO) Adutor Corumbá (GO) Jenipapo - São João do Piauí (PI)
Companhia Saneamento de Goiás S/A – Companhia Saneamento de Goiás S/A Engecorps
(SANEAGO) (SANEAGO) Mossoró (RN)
Mossoró (RN) Açude Boqueirão – Cariri (PB) Eraldo Peres / Banco de Imagens ANA
Eraldo Peres / Banco de Imagens ANA Eraldo Peres / Banco de Imagem ANA
APRESENTAÇÃO
A segurança hídrica para o abas- municípios brasileiros. Ao assimilar
tecimento da população urbana segue conceitos desenvolvidos no âmbito do
sendo um dos principais desafios para Plano Nacional de Segurança Hídrica
a gestão das águas no Brasil, tanto em (PNSH, 2019) e as lições aprendidas
termos de quantidade e qualidade da com as recentes crises hídricas, avança
água, como de infraestrutura. Em 2010, no estabelecimento de um novo índi-
a ANA, que foi criada com a missão de ce de segurança hídrica urbano, com
implementar a Política Nacional de Re- foco no abastecimento humano. O de-
cursos Hídricos, consolidou uma série talhamento das alternativas técnicas
de estudos inéditos sobre o tema no de oferta de água permanece, com a
Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de indicação de intervenções em manan-
Água. A publicação, um marco na abor- ciais e sistemas de produção até 2035,
dagem da interface recursos hídricos e tendo sido agregadas estimativas de
saneamento, apresentou diagnóstico investimentos em distribuição de água,
detalhado da oferta de água de todos ações de controle de perdas e medidas
os municípios brasileiros, identificou voltadas à gestão.
as situações de vulnerabilidade e as
A evolução do ATLAS ÁGUAS está
alternativas técnicas para a garantia do
alinhada com a promulgação da Lei nº
abastecimento até 2025.
14.026/2020, que estabelece o novo
Em que pese intervenções previs- marco legal do saneamento e confere
tas tenham sido realizadas, importante à ANA a competência de emitir normas
reconhecer que o processo de plane- de referência nacionais para o setor. A
jamento é dinâmico, sendo fundamen- nova base técnica, devidamente atuali-
tal mantê-lo atualizado. Além disso, zada e aprimorada, servirá de referên-
sucessivas crises hídricas têm assola- cia para atuação da Agência, tanto na
do diversas regiões do País, compro- gestão de recursos hídricos como na
metendo o abastecimento de cidades regulação do saneamento.
do semiárido brasileiro, notório por
Esse resultado só foi possível com
sua escassez hídrica, e grandes regi-
a colaboração de parceiros públicos e
ões metropolitanas, que concentram
privados, nas esferas federal, estadual
a maior parcela das demandas urba-
e municipal. De forma transparente, os
nas de água. Essa realidade reforçou
dados produzidos no ATLAS ÁGUAS
a necessidade de aprimorar o olhar
estão amplamente disponíveis em
sobre a segurança hídrica, de forma a
aplicativo para celular e na Internet,
incorporar novos elementos de diag-
para consultas ágeis e em vários re-
nóstico, à luz dos efeitos das mudan-
cortes territoriais. Com esse produto,
ças climáticas, e ampliar o universo de
a ANA fortalece a sua missão e espe-
ações recomendadas.
ra um amplo engajamento dos atores
Nesse contexto, o presente ATLAS envolvidos com o tema, para que as
ÁGUAS – Segurança Hídrica do Abas- ações e investimentos previstos sejam
tecimento Urbano traz mais do que realizados, de forma a aumentar subs-
a atualização da avaliação e planeja- tancialmente o grau de segurança hí-
mento da oferta de água para os 5.570 drica das cidades brasileiras.
SÍNTESE EXECUTIVA põe a implantação de infraestruturas reco-
mendadas e potenciais para 23% das sedes
de captação. Essas medidas buscam aperfei-
çoar o monitoramento hidrológico e de qua-
urbanas do País, que beneficiam 62% da po- lidade da água, subsidiar a regularização dos
O ATLAS ÁGUAS é o resultado de um tra- • 3.574 sedes possuem índice de cobertu- pulação urbana. São ainda propostos estudos sistemas de abastecimento como usuários de
balho em parceria, desenvolvido sob a coorde- de alternativas de infraestrutura hídrica para água, identificar conflitos com outros usos se-
ra maior que 97%, 725 possuem índice de
nação da ANA, que envolveu os prestadores de 35% das sedes, que comportam 21% da po- toriais, além de promover diagnóstico da se-
cobertura entre 90 e 97%, 732 sedes pos-
serviço de saneamento, o Ministério do Desen- pulação urbana. gurança de barragens utilizadas para o abas-
suem índice entre 70 e 90%, e as demais
tecimento ou que podem impactar captações
volvimento Regional (MDR) e diversas institui- 539 apresentam índice de cobertura infe- O investimento total em infraestrutura
situadas a jusante. Como fomento ao uso ra-
ções federais, estaduais, municipais e privadas rior a 70%; de produção e distribuição de água previsto
cional da água e com foco na demanda, ava-
de todo o Brasil. Voltado à segurança hídrica, pelo ATLAS ÁGUAS para incremento da segu-
• com relação ao gerenciamento de perdas liação e medidas de controle de perdas nos
o estudo reúne e apresenta informações sobre rança hídrica do abastecimento de água é de
de água, 22% das sedes urbanas possuem sistemas de distribuição de água completam
o diagnóstico e o planejamento do abasteci- R$ 110,3 bilhões até 2035. Quando se consi-
uso ineficiente dos recursos (Classe D); a abordagem voltada à gestão.
mento de água das 5.570 sedes municipais. deram custos com a reposição, em produção
13% apresentam necessidade de redução e distribuição, o total de investimentos passa Os resultados e diretrizes estabelecidas
A avaliação da vulnerabilidade dos ma- de vazamentos (Classe C); 19% apresen- a R$ 214,3 bilhões. Desse total, 76% são pre- no ATLAS ÁGUAS, em termos de infraestrutu-
nanciais foi estabelecida com um olhar cuida- tam potencial para melhorias significativas vistos para as regiões Sudeste e Nordeste. Do ra e gestão para a segurança hídrica do abas-
doso e atento aos eventos hidrológicos críticos, (Classe B) e para 46% são necessárias ava- montante previsto, destacam-se: tecimento urbano de água no Brasil, fortale-
incorporando na metodologia uma análise de liações criteriosas para confirmar a efetivi- cem a atuação da ANA no seu papel central
risco mais detalhada, de forma a induzir ações dade de melhorias (Classe A2). • 29% do total estimado refere-se a investi-
no âmbito do Sistema Nacional de Gerencia-
imediatas de adaptação para lidar com as evi- mentos em estudos, projetos e obras re-
Esses componentes de análise integram mento de Recursos Hídricos (SINGREH), como
dências das mudanças climáticas. Nessa abor- comendadas para o sistema de produção,
o Índice de Segurança Hídrica – Urbano que também na sua recente atribuição de editar
dagem, além do tradicional balanço hídrico, foi e 22% ao sistema de distribuição;
classifica a segurança hídrica das sedes urba- normas de referência nacionais para o sanea-
considerado o componente resiliência do Índi- • Ceará e São Paulo são os dois estados que
nas em cinco graus (mínima, baixa, média, alta mento básico.
ce de Segurança Hídrica do PNSH e as caracte- mais demandam investimentos em produ-
rísticas de cada manancial. No total, foram ana- e máxima). Com a publicação deste Resumo Execu-
ção. No Ceará, os maiores investimentos
lisados 4.063 pontos de captações superficiais • 667 sedes urbanas foram classificadas tivo, simultaneamente à divulgação dos resul-
estão relacionados com o abastecimento
e 14.189 captações subterrâneas. Para compor com segurança hídrica máxima, onde vi- tados do ATLAS ÁGUAS no portal da ANA na
da Região Metropolitana, mas parte signi-
o quadro de segurança hídrica das sedes ur- vem cerca de 7 milhões de habitantes, em internet (www.ana.gov.br), além do uso pró-
ficativa refere-se ao Projeto Malha D’Água;
banas brasileiras, além da vulnerabilidade dos torno 4% da população urbana do País; prio, a ANA torna acessível às diferentes es-
em São Paulo, os investimentos mais rele-
mananciais, a capacidade dos sistemas produ- feras do governo, prestadores de saneamen-
vantes são em infraestruturas para a Re-
tores de água e o desempenho dos sistemas • 2.143 sedes foram classificadas com alta to públicos e privados, agências reguladoras
gião Metropolitana e para polos urbanos
de distribuição, mediante a cobertura da rede segurança hídrica, totalizando 50,2 mi- infranacionais, instituições financeiras, órgãos
do interior do estado;
e o gerenciamento das perdas, também foram lhões de habitantes nessas localidades; de controle, entes do SINGREH e sociedade
objeto de avaliação. • Os maiores investimentos em sistemas de em geral, um amplo conjunto de informações
• 77,3 milhões de habitantes, 36% da popu-
distribuição estão concentrados na região sobre o abastecimento das sedes urbanas
• 56% das sedes urbanas possuem Manan- lação urbana brasileira reside em cidades
Sudeste, liderados por São Paulo e Minas brasileiras, desde o ponto de captação até o
cial não Vulnerável, o que corresponde a (1.975) com abastecimento de água clas-
Gerais. Esses estados apresentam boa co- ponto de entrega da água. Se configura, por-
uma população atendida de aproximada- sificado com segurança hídrica média, e
bertura de rede, porém, abrigam elevados tanto, em um importante documento de pla-
mente 105,6 milhões de habitantes; 44% os demais 50,8 milhões em sedes urbanas
contingentes populacionais ainda a serem nejamento e gestão em nível nacional, regio-
das sedes possuem manancial com vul- (785) que apresentam segurança hídrica atendidos e valores elevados para a densi- nal, estadual e municipal, além de poderosa
nerabilidade, mas apenas 5% apresentam baixa ou mínima. dade de rede, o que eleva os custos para ferramenta de transparência e controle social
alta vulnerabilidade e atendem 5,8 mi- O ATLAS ÁGUAS, apresenta, de acordo se atingir o pleno atendimento da popula-
lhões de habitantes; Espera-se que o ATLAS ÁGUAS fortaleça
com a aderência aos problemas identificados, ção urbana.
a integração da gestão dos recursos hídricos
• 39% das sedes apresentaram sistema pro- um conjunto de intervenções para a garantia Adicionalmente aos investimentos em com o saneamento, e que as decisões de pla-
dutor satisfatório, enquanto 42% reque- da segurança hídrica e atendimento aos dé- infraestrutura hídrica (produção e distribui- nejamento para o setor estejam comprometi-
rem ampliações das unidades e os demais ficits dos serviços de abastecimento de água ção), também foram avaliadas medidas de das com a melhoria das condições sanitárias e
19% necessitam de apenas adequações; no horizonte de 2035. A análise realizada pro- gestão relacionadas aos mananciais e pontos de qualidade de vida da população.
SUMÁRIO ATLAS
ÁGUAS
17 Objetivos do
NORTE 69
Detalhamento
ATLAS ÁGUAS
dos resultados
NORDESTE 105
e processo de
para as sedes
elaboração
urbanas brasileiras SUDESTE 175
SUL 221
TO
CENTRO-OESTE 255
D E TA L H A M E N
2. PRODUÇÃO 5. MEDIDAS
DE ÁGUA DE GESTÃO
31 Mananciais, sistemas de
produção e organização
Medidas de gestão
complementares na 285
dos serviços interface recursos
PA hídricos e saneamento
RA
N
O
M
AN
AC
ION
AL
45 305
o abastecimento urbano
urbano e garantia da
segurança hídrica
1. INTRODUÇÃO
CONTEXTO
E OBJETIVOS
17
INTRODUÇÃO
A garantia da segurança hídrica, requer, A ANA publicou em 2010 o ATLAS 2009 a região Sul e as regiões metropolitanas. água. Em 2019 foi lançado o Plano Nacional
além de investimentos em infraestrutura, ges- Brasil – Abastecimento Urbano de Água, vol- de Segurança Hídrica (PNSH), um instrumen-
Em 2017, foi publicado o ATLAS Esgotos:
tão eficiente, que permita alcançar resultados tado à garantia da oferta de água para o abas- to de tomada de decisões que apresenta um
concretos para a conservação e a recupera- tecimento da população urbana do País, re- Despoluição de Bacias Hidrográficas, com a programa de investimentos em intervenções
ção das águas e garantir a oferta inerente aos sultado de uma série de estudos iniciados em proposição de ações em coleta e tratamento estratégicas de abrangência regional para so-
usos múltiplos dos recursos hídricos. 2005 pela região Nordeste, abrangendo em de esgotos, com foco na proteção dos recur- lucionar os principais problemas de seguran-
sos hídricos sob o aspecto da qualidade da ça hídrica do País.
ATLAS RM
5.570 5.570
REGIÕES
5.565
METROPOLITANAS
SEDES CIDADES
ATLAS BRASIL CIDADES CIDADES
URBANAS
Volume 1
ATLAS NORDESTE
1a versão
Os estudos que resultaram na indicação das obras O ATLAS é fruto de estudos desenvolvidos pela ANA
integrantes do ATLAS envolveram equipes técnicas
da ANA, dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Ma- ANA – Agência Nacional de Águas –, com o objetivo
básico de analisar a oferta de água bruta à popula-
ção urbana dos nove Estados da Região Nordeste e
ranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS do norte de Minas Gerais e propor alternativas técni-
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
ço conjunto que se estendeu por 18 meses. mais de mil sedes municipais, a maioria delas inserida
Nesse período, todos os Estados foram visitados em na região do Semi-Árido brasileiro.
mais de uma oportunidade, para coleta e consulta A escassez hídrica da região e a adversidade das
2.965
a estudos e projetos, identificação de obras em an- condições de suprimento de água à população são
damento e avaliação de soluções previamente idea- objeto de estudos há anos, sem que, até o momento,
lizadas, de modo que fosse incorporado ao ATLAS o tenham sido implantadas soluções globais, que
ATLAS NORDESTE: Abastecimento Urbano de Água – Resumo Executivo
planejamento estadual prévio para o uso dos recur- permitam equacionar os freqüentes déficits de abas-
sos hídricos. tecimento de água a que vem sendo submetido um
Sendo os Estados os maiores conhecedores das suas contingente de cerca de 34 milhões de pessoas,
próprias dificuldades, a interação com representan- segundo o Censo do IBGE de 2000, equivalente a
tes dos órgãos estaduais e municipais responsáveis 24% da população urbana do País nesse mesmo ano.
pelos setores de recursos hídricos e abastecimento A ANA, consciente de tal lacuna, empreendeu estes
CIDADES
de água, meio ambiente, desenvolvimento urbano e estudos tendo como premissa o gerenciamento
agricultura, foi decisiva para a seleção das melhores integrado dos recursos hídricos regionais, contando,
alternativas, assegurando-se uma convergência de para tanto, com a colaboração de inúmeras outras
decisões entre as instâncias de planejamento federal, instituições, das esferas federal, estadual e municipal,
estadual e municipal. procurando agregar soluções e convergir esforços,
A ANA colocou à disposição do ATLAS um corpo na busca da materialização de objetivos comuns,
técnico multidisciplinar composto por diversos pro- sempre a menores custos para a sociedade.
fissionais das Superintendências de Planejamento Resumo Executivo Resultando numa visão abrangente e integrada da
Atlas Nordeste
de Recursos Hídricos, de Programas e Projetos, e de área estudada, o ATLAS constitui um valioso instru-
Usos Múltiplos, que tiveram atuação destacada du- mento de planejamento para a programação de
rante o desenvolvimento do trabalho, nas ações de projetos e obras dirigidos ao atendimento das
orientação e condução das atividades da consultoria
contratada e na interação com as equipes dos Esta-
Abastecimento Urbano de Água demandas de água da população beneficiada,
subsidiando a tomada de decisões no âmbito do
dos e de outras entidades do Governo Federal. aproveitamento sustentável dos recursos hídricos
Além dos resultados obtidos, identificando um am- regionais. Os resultados do ATLAS estão disponíveis
plo rol de soluções para o abastecimento de água Alternativas de Oferta de Água para as Sedes Municipais da neste Resumo Executivo, em mídia CD-Rom, em sítio
a mais de mil municípios brasileiros num horizonte Fórum de Secretários de Recursos Região Nordeste do Brasil e do Norte de Minas Gerais específico na Internet e em um outro documento
Hídricos do Nordeste e Minas Gerais
de 20 anos, o ATLAS contribuiu também para apro- impresso, de caráter mais geral e didático.
fundar o conhecimento dos recursos hídricos super- Cada um desses produtos tem seu grau de detalha-
ficiais e subterrâneos da Região Nordeste e do norte mento próprio e permite um amplo acesso a seus
de Minas Gerais, permitindo um panorama amplo resultados, não somente por parte das lideranças
das disponibilidades hídricas regionais e o mapea- políticas, como também da comunidade técnico-
científica e da sociedade em geral.
ANA
mento das carências e déficits hídricos, sob o prisma
de uma visão integrada de toda a região.
Fórum de Secretários de Recursos
Hídricos do Nordeste e Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
1.355
Volume 2 ATLAS
CIDADES
ÁGUAS
PRÉ-ATLAS
PIAUÍ
ATLAS ESGOTOS
171 CIDADES
População
480 45 129 161 168,4 185,2
MIL MILHÕES MILHÕES MILHÕES MILHÕES MILHÕES
18 19
INTRODUÇÃO
ATLAS
O resultado positivo desses trabalhos NOVAS ATRIBUIÇÕES DA ANA ÁGUAS
ÁREA DE ATUAÇÃO DO ATLAS
voltados à garantia da disponibilidade hídri-
ca, em quantidade e em qualidade da água,
Reservatórios/
vem sendo amplamente utilizado no suporte Rede de Distribuição
à tomada de decisões, no planejamento in- ATLAS ÁGUAS ATLAS ESGOTOS
tegrado, na proposição de políticas públicas
Com o Novo Marco do Saneamento, a Tratamento
em situações de normalidade ou de emer-
ANA tem seu papel ampliado, sendo
gência e no estabelecimento das bases para Tratamento
responsável por uniformizar, capacitar, do esgoto
levantamento de recursos de investimento Coleta
mediar e arbitrar o setor do saneamento de esgoto
em saneamento. E assim, para dar continui-
básico, destacando como uma das normas
dade e ampliar a utilização do ATLAS Brasil,
de referência a serem emitidas as metas Lançamento
é fundamental a manutenção da informação Captação
de universalização dos serviços públicos.
atualizada.
Com esse entendimento consolidado, a
ANA, que ao longo desses 10 anos aperfei-
çoou as metodologias, ferramentas e infor- Manancial
mações de base para esse tipo de estudo,
elaborou o ATLAS ÁGUAS, em parceria com o
MDR, os operadores e demais atores estraté- lhor entendimento sobre o crescimento, as As normas de referência serão estabe- ÁGUAS foi ampliada, passando a contemplar,
gicos. A atualização do ATLAS considerou as além do componente de produção de água,
ofertas hídricas e interdependências dos ma- lecidas pela ANA, envolvendo os eixos de
alterações de mananciais e da infraestrutura o nível de cobertura da rede urbana de distri-
nanciais de abastecimento. governança, regulação técnica, regulação
dos sistemas de produção de água das sedes buição, de modo a representar o efetivo aces-
contratual e regulação econômica, de forma
municipais, assim como as ações emergen- Em julho de 2020 foi sancionado o Novo
transparente e objetiva, considerando as es- so à água pela população urbana. O ATLAS
ciais implementadas em resposta aos eventos Marco de Saneamento Básico no Brasil, Lei ÁGUAS contempla o levantamento da segu-
de seca mais frequentes da última década, pecificidades locais, e devem ser instituídas
Ordinária nº 14.026/2020, passando a ANA rança hídrica das sedes urbanas e propõe
ampliando o conceito e a abordagem da se- de forma gradual, conforme agenda regula-
a se chamar “Agência Nacional de Águas e ações para atendimento a 100% da popula-
gurança hídrica para o abastecimento urbano tória estabelecida pela ANA, propiciando a
Saneamento Básico”, conferindo uma nova ção urbana do país, considerando os sistemas
de água. adequada preparação das entidades regula-
atribuição regulatória: editar normas de refe- de produção, reservação e distribuição, bem
doras.
Uma análise diferenciada foi realizada rência contendo diretrizes para a regulação como algumas medidas de gestão relaciona-
para as regiões metropolitanas e grandes sis- dos serviços públicos de saneamento básico Considerando as novas atribuições da das à garantia da segurança hídrica na presta-
temas integrados, visando-se obter um me- no Brasil. ANA, a abordagem adotada pelo ATLAS ção dos serviços.
20 21
INTRODUÇÃO
PROCESSO DE ELABORAÇÃO
ATLAS BRASIL
PLANEJAMENTO
ATLAS PRODUÇÃO
DE ÁGUA
ÁGUAS
PNSH
MANANCIAL PRODUÇÃO
DE ÁGUA
ÍNDICE DE SEGURANÇA
HÍDRICA URBANO
MEDIDAS
DE GESTÃO
SISTEMA
INVESTIMENTOS
MONITORAMENTO PARA
UNIVERSALIZAÇÃO
$
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas REGULAÇÃO DOS
RECURSOS HÍDRICOS ESTRATÉGIAS
DE
DIAGNÓSTICO IMPLEMENTAÇÃO
PRESTADORES SEGURANÇA
DE SERVIÇO DE BARRAGENS
CONTROLE
REPOSIÇÃO
DE PERDAS
DE ATIVOS
Ministério do
Desenvolvimento Regional,
Órgãos Estaduais
de Recursos Hídricos e
Parceiros Institucionais
GERENCIAMENTO
DE PERDAS
EFICIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
COBERTURA
BASE DE DADOS
DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
22 23
INTRODUÇÃO
MANANCIAIS MANANCIAIS
BARRAGEM / BARRAGEM DE NÍVEL RIO ARROIO / RIACHO / CÓRREGO / LAGO / LAGOA CANAL CHAFARIZ CAMINHÃO - PIPA ÁGUA DA CHUVA OCEANO
RESERVATÓRIO / AÇUDE RIBEIRÃO / IGARAPÉ / CACHOEIRA
24 25
INTRODUÇÃO
TRATAMENTO RESERVATÓRIOS
CONVENCIONAL FILTRAÇÃO DIRETA DESSALINIZAÇÃO SIMPLES DESINFECÇÃO ELEVADO + APOIADO APOIADO ELEVADO
26 27
INTRODUÇÃO
28 29
2. PRODUÇÃO
DE ÁGUA
MANANCIAIS
31
PRODUÇÃO DE ÁGUA
TIPOS DE MANANCIAIS
A construção de bases técnicas robustas Sob o ponto de vista de vazão explorada,
0 230 460 690 Km Capitais para orientar o planejamento e ações institu- o destaque fica com os rios Paraíba do Sul e
Superficial
Subterrâneo
cionais coordenadas e de investimentos em Guandu, que fornecem cerca de 57 m³/s. Po-
Misto (Preponderantemente Superficial) infraestrutura hídrica passa pela caracterização rém, não apenas para o Guandu, como para
Boa Vista Misto (Preponderantemente Subterrâneo) detalhada dos mananciais e dos sistemas pro- outros mananciais, a vazão disponível para
RR Não Possui Sistema de Abastecimento*
AP * Municípios que não possuem sistema de
dutores de água, assim como da elaboração captação em determinado ponto pode ser
abastecimento: Queimada Nova/PI, Galinhos/RN de indicadores que sintetizem e comuniquem resultado de transposições de outras bacias.
Macapá e Bom Jesus do Araguaia/MT
adequadamente as informações levantadas. Como exemplos, o rio Paraíba do Sul, respon-
Belém
O processo de atualização do ATLAS sável por garantir, mediante transposição, o
São Luís
ÁGUAS produziu o georreferenciamento e a abastecimento da região metropolitana do
Manaus
qualificação de cada ponto de captação super- Rio de Janeiro; as transposições para suprir o
AM Fortaleza
ficial de água com ajustes junto à base hidro- Sistema Cantareira, principalmente advindas
PA MA Teresina CE gráfica e uso de imagens de satélite. Dentre da bacia dos rios Piracicaba-Capivari-Jundiaí,
RN Natal os municípios brasileiros, 43% são abastecidos garantindo volume de água importante para a
exclusivamente por mananciais superficiais e região metropolitana de São Paulo; e a trans-
PI PB João Pessoa
TO 14% possuem abastecimento misto, mas pre- posição de água do rio São Francisco, que
Recife
AC Porto Velho PE
dominantemente superficial, totalizando 3.169 garante maior segurança hídrica ao Nordeste
Rio Branco Palmas AL Maceió sedes urbanas (57%) e 156 milhões de habitan- Setentrional, inclusive reforçando a capacida-
SE
RO
Aracaju tes (85% da população urbana). de de perenização de rios do Semiárido.
43%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
RS nas que abastece, incluindo os municípios orreferenciadas, quando possível, ou aloca-
Percentual Sedes contemplados pela transposição de suas das nas respectivas sedes municipais, uni-
43% 2.417 são abastecidas exclusivamente águas para os estados do Ceará, Rio Grande dades para as quais foram estabelecidas as
40% 2.210 por mananciais superficiais e do Norte, Paraíba e Pernambuco, apresenta-se disponibilidades hídricas. Do total, 40% das
40%
SEDES
sedesURBANAS 14% 752 como manancial superficial de maior amplitu- sedes urbanas são abastecidas exclusivamen-
3% 188 de de atendimento, superando em quase três te por mananciais subterrâneos e 3% pos-
0% 3 vezes o segundo colocado, o rio Paraguaçu e suem abastecimento misto (superficial e sub-
são abastecidas exclusivamente
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 por mananciais subterrâneos afluentes, com 64 sedes, dentre elas Salvador. terrâneo) com predominância subterrânea.
32 33
PRODUÇÃO DE ÁGUA
Destaca-se a região Norte com 57% das des), totalizando o atendimento a uma popu-
PRINCIPAIS MANANCIAIS SUPERFICIAIS
sedes e 27% da população urbana (3,88 lação urbana de 7 milhões de habitantes. Os POR NÚMERO DE SEDES URBANAS ATENDIDAS MANANCIAIS
milhões) abastecidas exclusivamente por menores usos dos mananciais subterrâneos
SUPERFICIAIS – MAIORES
manancial subterrâneo, e a Nordeste com se dão no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Per- RR
Mananciais Estratégicos Sedes AP VAZÕES EXPLORADAS
33% das sedes e 18% da população urba- nambuco e Paraíba, tanto em número de se-
RIO SÃO FRANCISCO
na (8 milhões, maior contingente dentre as des quanto de população atendida. 186
RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES 64
regiões). Neste contexto, observa-se que no
Assim como bastante conhecido para os RIO PIRACICABA E AFLUENTES 58
Brasil o uso do manancial superficial ainda é RIO PIRANHAS-AÇU
mananciais superficiais, os subterrâneos tam- 57
preponderante, especialmente nos grandes RIO PARAÍBA 53
bém enfrentam problema devido à contami- RIO PARAÍBA DO SUL E GUANDU
centros urbanos. Já o abastecimento subter- 42
nação por esgotos não coletados e tratados RIO JAGUARIBE Fortaleza
râneo, exclusivo ou preponderante, atende AM 24
corretamente, tornando-se, em muitos casos, AFLUENTES DO ALTO TIETÊ 22
PA CE 1
apenas 15% da população urbana, mas 43%
e
r ib
o principal contaminante, comprometendo RIO CAPIBARIBE 21 MA s
ua
g
u ha
das cidades, além de complementar o abas- RN
a
LAGOA GUAÍBA E AFLUENTES 14
Aç n
Natal
oJ
a qualidade da água. É o que pode ser ob-
a
Ri
Pir
Ri o u
tecimento de 36% da população com predo-
o
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
servado em Manaus, Belém, Natal e Maceió, PI a João
mínio do manancial superficial. io aíb
PB RPar
Pessoa
onde são requeridas ações de gestão espe- 2
Recife
PE3
Em termos estaduais, o uso dos manan- cíficas para a proteção dos aquíferos. Das ca- AC
Rio
Capibaribe
ciais subterrâneos é maior, com mais de 70% pitais, apenas Natal/RN possui a maior parte AL Maceió
TO
das sedes urbanas abastecidas, em Mato do abastecimento de água dependente dos 4
RO SE Aracaju
Grosso do Sul (80%), Piauí (78%), Maranhão mananciais subterrâneos, incluindo as lagoas
BA
(74%), Pará (74%) e Amazonas (71% das se- do Extremoz e Jiqui. PRINCIPAIS MANANCIAIS SUPERFICIAIS
MT Pa ragu
açu
o
Francisc
VAZÃO EXPLORADA (M³/S) Salvador
Rio
5
Vazão
São
Mananciais Estratégicos (m³/s)
DF
R io
DISPONIBILIDADES HÍDRICAS – CONCEITOS EMPREGADOS
RIO PARAÍBA DO SUL E GUANDU 56,93
RIO PIRACICABA E AFLUENTES 38,62
GO
AFLUENTES DO ALTO TIETÊ 19,21
Superficial: a disponibilidade refere-se à quanti- Subterrânea: a disponibilidade refere-se à quan-
AFLUENTES DO RIO PINHEIROS 18,10
dade de água disponível no manancial associa- tidade de água disponível no manancial, dado
RIO SÃO FRANCISCO 14,83 MG
da a uma probabilidade de ocorrência. Desse pela recarga potencial explotável da água sub-
RIO JAGUARIBE 13,72
modo, a disponibilidade em determinada se- terrânea, estimada através da recarga poten- MS Belo Horizonte ES
LAGOA GUAÍBA E AFLUENTES 11,00
ção de um curso d’água foi representada pela cial direta e do coeficiente de sustentabilidade
estimativa da vazão mínima com permanência (percentual máximo recomendado a se aplicar RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES 9,14 Rio
T Paraíba
RIO CAPIBARIBE 3,46 Rio Piracicaba Rio o Sul
de 95% (Q95%) e pelas vazões regularizadas e à recarga direta para evitar efeitos adversos nos d
SP
iet
defluentes dos principais reservatórios de acu- aquíferos). A composição da base considerou a RIO PIRANHAS-AÇU 1,90
ê
6
RJ
mulação do País. As vazões são distribuídas nas avaliação e compilação de estudos hidrogeoló- 0 10 20 30 40 50 60 70 80 7
Rio de Janeiro
microbacias da base hidrográfica ottocodifica- gicos desenvolvidos pela ANA, a existência de São
da, que totalizam 460 mil unidades no território dados de vazões mínimas para uso na estimativa PR Rio Pinheiros
Paulo Rio Guandu
SC
MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS VAZÃO EXPLOTADA m³/s NÚMERO DE SEDES URBANAS ATENDIDAS Porto
Alegre TRANSPOSIÇÕES
RS 1 Eixão das Águas: Açude Castanhão para RM Fortaleza
ba
í
Capitais ua 2 PISF-Eixo Norte: rio São Francisco para Nordeste Setentrional
NORTE 10,59 316
G
NORDESTE 17,03 776 Sede município 3 PISF-Eixo Leste: rio São Francisco para Nordeste Setentrional
Lago
CENTRO OESTE 5,51 270 Hidrografia 4 Adutora do São Francisco: rio São Francisco para Aracaju
SUDESTE 34,52 927 Corpos D'água 5 Sistema Pedra do Cavalo: barragem Pedra do Cavalo
SUL 11,76 861 para RM de Salvador
Regioes Hidrográficas
6 Sistema Guandu: rio Paraíba do Sul para rio Guandu
Transferências entre
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 7 Sistema Cantareira: Bacia PCJ para Bacia do Alto Tietê
Bacias Hidrográficas
34 35
PRODUÇÃO DE ÁGUA
DISPONIBILIDADE SUBTERRÂNEA DISPONIBILIDADE SUPERFICIAL
RR RR
AP AP
Macapá Macapá
Escudo
Setetrional
Amazonas
Belém Belém
s
mazo n a São Luís
São Luís Ri o A
Manaus Manaus
Costeira
Atlânto Fortaleza
AM Fortaleza AM Nordeste
PA PA Ocidental
MA Teresina CE Teresina CE
Amazonas Amazônica MA
Costeira
RN Natal de
ir a Atlânto RN Natal
Nordeste
aíb
a
io P ar n
M
Parnaíba Oriental
PB
Rio
Escudo
s
PI PB João Pessoa
ntin
Parnaíba
R
Central João Pessoa
TO TO PI
Toca
Recife Recife
AC Porto Velho PE AC Porto Velho PE
Rio
Rio Branco Palmas AL Maceió Rio Branco Palmas AL Maceió
SE RO Tocantis-Araguaia SE
RO Aracaju
Aracaju
Costeira
São Francisco
BA BA
ia
g ua
Salvador Salvador
MT MT
A ra
Centro Oeste
Rio
Atlântico
o
DF Leste
cisc
Cuiabá
DF Escudo Cuiabá
an
Brasília São Francisco Brasília
Oriental
Fr
o
Sã
Goiânia Goiânia
Rio
Paraguai
GO GO
MG MG
MS ES MS ES
Campo Belo Horizonte Campo Belo Horizonte
Grande Vitória Grande Vitória
Atlântico
Paraná
Sudeste
SP RJ á
SP RJ
an
Paraná ar
P
São Paulo São Paulo Rio de Janeiro
Rio
Rio de Janeiro
PR PR
Curitiba Curitiba
SC Florianópolis
SC Florianópolis
36 37
PRODUÇÃO DE ÁGUA
A maioria dos municípios do Brasil (4.624) temas isolados em número de sedes urbanas
tem as suas sedes municipais abastecidas por abastecidas, porém nas regiões Nordeste
CAPTAÇÃO
sistemas isolados, sendo assim atendida uma e Sudeste os grandes sistemas integrados
população de, aproximadamente, 96 milhões abastecem a maior parte da população. Estes ELEVATÓRIA
ÁGUA BRUTA
ELEVATÓRIA
ÁGUA TRATADA RESERVATÓRIO
(52% do total). Desse total, 2.126 sedes utili- últimos são adotados principalmente onde a ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO
ELEVADO E APOIADO SEDE URBANA A
zam mananciais exclusivamente subterrâneos capacidade de produção local de água não MANANCIAL
SUPERFICIAL 1
enquanto 1.707 utilizam apenas mananciais consegue atender à demanda, o que pode
superficiais. ser observado nos grandes aglomerados ur-
banos e no Semiárido.
Os sistemas integrados abastecem 943
municípios (17% do total) e atendem uma po- Os sistemas produtores de água de
CAPTAÇÃO
pulação de, aproximadamente, 89 milhões de todas as sedes urbanas do país estão re-
habitantes (48% da total). presentados em croquis padronizados, dis- RESERVATÓRIO
poníveis na página do ATLAS na internet ELEVATÓRIA ELEVADO E APOIADO
A capacidade total instalada dos siste- ÁGUA BRUTA FILTRAÇÃO DIRETA
(http://atlas.ana.gov.br). Neles estão repre- SEDE URBANA B
mas de produção de água é de 750,1 m³/s, MANANCIAL
sentados os tipos de manancial (superficial SUPERFICIAL 2
que atende a 7.828 sistemas conforme a se-
e subterrâneo), as unidades de produção
guinte distribuição: 425,7 m³/s para 7.550 sis-
(captação, adutora de água bruta, estações
temas isolados e 324,4 m³/s para 278 sistemas
elevatória de água bruta e de tratamento), a
integrados.
capacidade de reservação e as sedes munici-
Em todas as regiões predominam os sis- pais atendidas.
SISTEMA ISOLADO
RESERVATÓRIO
APOIADO
SEDE URBANA C
MANANCIAL
SUBTERRÂNEO (POÇOS)
CAPTAÇÃO
ELEVATÓRIA
ÁGUA BRUTA
ESTAÇÃO DE RESERVATÓRIO
TRATAMENTO ELEVADO SEDE URBANA
MANANCIAL
38 39
PRODUÇÃO DE ÁGUA
TIPO DE SISTEMA REGIÃO DO SEMIÁRIDO
São Luís
u
Fortaleza
s Aç
i
a
Eixo Norte – Existente
od
Açude
Rio rnaíb
Queimada Nova/PI, Galinhos/RN Não Possui Sistema
Ap
Castanhão o
ha
e Bom Jesus do Araguaia/MT. Ri Ramal do Agreste de Abastecimento
Pa
AM
Piran
Rio
PA MA
Teresina
Açude Orós RN Natal Região do Semiárido
CE RN Natal
João Pessoa
PI PB PRINCIPAIS SISTEMAS INTEGRADOS DO SEMIÁRIDO
TO Recife PB João QUANTO AO NÚMERO DE SEDES ATENDIDAS
PE da
gi Pessoa
AC Porto PI
i o Brí
Rio Branco Velho AL Maceió ú
ae UF SISTEMAS SEDES
Palmas R
Recife
o Paj
RO SE Aracaju PE
RN SIN Monsenhor Expedito 30
ó
o xot
Ri
MT BA UHE PE SIN Adutora do Agreste 22
M
Salvador Paulo Ri
o
Afonso
AL SIN Bacia Leiteira 18
TO Rio BA SIN Adutora do Sisal 16
TIPO DE SISTEMA - BRASIL Percentual
Milhões de DF UHE
UHE
Xingó
São
Fr AL Maceió BA SIN Adutora do Feijão 16
habitantes Cuiabá GO Brasília Sobradinho nc
RN SIN Santa Cruz 15
sco
isc
a
Goiânia n
ci
52% 96,07 Fr
a
SE PB SIN Coremas - Sabugi 14
o
R io I ta
48% 89,12 RN SIN Pau dos Ferros 13
ão
pic
Aracaju
Rio S
MG ru
17%
0% 0,01 PE SIN Siriji 12
u
POPULAÇÃO
MS
ATENDIDA
BA PE SIN Jucazinho 12
Rio
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Campo ES
Ja c
uí
Grande Belo Vitória 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Percentual Sedes
pe
Horizonte
Rio P
Barragem
Pedra do Cavalo
PRINCIPAIS SISTEMAS INTEGRADOS DO SEMIÁRIDO
83% 4.624 SP RJ
ra
gu a QUANTO À CAPACIDADE INSTALADA TOTAL (m³/s) CAPACIDADE
çu
17% 943 das sedes urbanas Salvador INSTALADA
SEDES
URBANAS
0% 3 São Paulo
Rio de Janeiro são abastecidas por UF SISTEMAS TOTAL (m³/s)
PR
sistemas integrados
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Curitiba GO CE SIN Gavião 11,25
e representam
43%
SIN Salvador/ Lauro de Freitas
CAPACIDADE BA 9,00
(ETA PRINCIPAL)
SISTEMAS INSTALADA TOTAL SC Florianópolis
PE SIN Pirapama 5,13
7.550 425,70 (m³/s)
DF PE SIN Tapacura 4,00
RS PE SIN Adutora do Agreste
Porto Alegre 4,00
278 324,40 (m³/s)
da capacidade instalada MG PE SIN Gurjaú 2,00
0 1000 2000 3000 5000 6000 7000 8000
total do país (m³/s) PE SIN Botafogo 1,66
PE SIN Suape 1,60
AL SIN Agreste 1,45
RN SIN Lagoa de Extremoz 1,42
POPULAÇÃO ATENDIDA (em milhões de habitantes) POR TIPO DE SISTEMA POR REGIÃO GEOGRÁFICA 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ES
REGIÃO DO
SEMIÁRIDO
40 41
PRODUÇÃO DE ÁGUA
TIPO DE OPERADOR
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LEILÕES REALIZADOS EM 2020:
João Pessoa
PI PB
TO Recife
PE
AC Porto
POPULAÇÃO ATENDIDA (em milhões de habitantes) POR TIPO DE OPERADOR POR REGIÃO GEOGRÁFICA Rio Branco Velho AL Maceió
Palmas SE LEILÕES REALIZADOS EM 2021:
RO Aracaju
A concessão realizada para o
BA
MT
Salvador Rio de Janeiro, envolvendo
abastecimento de água, sistema
DF de distribuição, e esgotamento
Cuiabá GO
NORTE NORDESTE
SUDESTE
SUL
CENTRO
OESTE
Brasília sanitário, foi a maior realizada, com
Goiânia investimentos da ordem de R$ 23
bilhões para 35 anos de contrato
MG
MS
e população beneficiada de 11
Campo ES milhões de habitantes, para os
Grande Belo Vitória quatro blocos de atuação.
Horizonte
4,00 1,12 3,70 0,83 2,24
A concessão realizada para o
7,50 38,14 61,25 18,88 10,63 SP RJ
Amapá, envolveu os serviços de
3,00 5,04 19,65 7,00 2,20 Rio de Janeiro
São Paulo água e esgoto, com investimento
PR de R$ 930 milhões para 35 anos
Curitiba
Capitais de contrato, beneficiando 738 mil
11% Autarquias Municipais habitantes.
86% 15% SC Florianópolis
3% 4% 3% Companhias Estaduais
21% 73% 15% Concessionárias Privadas RS LEILÕES PREVISTOS PARA 2021:
23% 71% 26% 70%
27% Não Possui Sistema Porto Alegre
de Abastecimento* Estão também previstos leilões para
o Rio Grande do Sul (Porto Alegre,
52% * Municípios que não possuem sistema
de abastecimento: Queimada Nova/PI, 0 300 600 900 Km água e esgoto), Ceará (esgoto) e
Galinhos/RN e Bom Jesus do Araguaia/MT. Alagoas (água e esgoto).
42 43
3. SEGURANÇA
HÍDRICA
AVALIAÇÃO DAS
SEDES URBANAS
A Segurança Hídrica, de acordo com o
conceito da Organização das Nações Unidas
(ONU), existe quando há disponibilidade de
água em quantidade e qualidade suficientes
para o atendimento às necessidades huma-
nas, à prática das atividades econômicas e
à conservação dos ecossistemas aquáticos,
acompanhada de nível aceitável de risco re-
lacionado a secas e cheias. Uma das suas di-
mensões, a humana, está diretamente relacio-
nada com o propósito do ATLAS ÁGUAS, que
é a garantia de água para abastecimento hu-
mano urbano. O ATLAS ÁGUAS complementa
o trabalho iniciado pelo PNSH, mantendo a
sintonia com o conceito de segurança hídri-
ca e apresentando de forma mais específica
as condições de vulnerabilidade do abaste-
cimento de água em todas as sedes urbanas
brasileiras.
A avaliação da segurança hídrica do abas-
tecimento urbano no ATLAS foi agrupada em
indicadores de eficiência da produção de água
(vulnerabilidade dos mananciais e dos siste-
mas produtores) e de eficiência da distribuição
de água (classes de cobertura e de desempe-
nho no gerenciamento das perdas) – integra-
dos posteriormente em um único índice.
44 45
SEGURANÇA HÍDRICA
A relação entre oferta e demandas de ESTIMATIVAS DAS DEMANDAS DAS SEDES URBANAS POR REGIÃO (em m³/s)
CLASSIFICAÇÃO MANANCIAL E SISTEMA – ANÁLISE QUANTITATIVA
m³/s
água nos pontos de captação é um dos indi-
266,28
cadores principais do ATLAS. As estimativas SE
273,93
MANANCIAL
NÃO
de demandas hídricas foram projetadas de 114,54
VULNERÁVEL
do Manual de Usos Consuntivos da Água no 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
fonte de água e a avaliação simultânea da ca- senta uma média de seus mananciais, ponde-
pacidade atual do sistema produtor frente à rada pela participação de cada manancial no Grau de Atendimento Adequações
demanda alocada às unidades. atendimento da demanda total. à Demanda (GAD) e Melhorias –
do sistema – relação sistemas que
A classificação dos mananciais foi rea- Por fim, para refinar a classificação dos entre a parcela requerem pequenas
lizada a partir de três avaliações sucessivas mananciais e dos sistemas, garantindo ade- da demanda adequações, sem
urbana atendida necessidade de
e complementares de vulnerabilidade: a) a rência à realidade, é realizada uma análise pela unidade do ampliação de
classificação municipal do Índice de Segu- qualitativa, momento em que são agregadas sistema produtor capacidade das
rança Hídrica para a Dimensão de Resiliência informações complementares que dão supor- e a capacidade da unidades
unidade
(ISH-S); b) o grau de atendimento à demanda te à manutenção da classificação prévia obtida
(ou relação oferta x demanda); e c) o porte na análise quantitativa, ou sua reclassificação.
do manancial. Já a classificação dos sistemas Os dados utilizados foram fornecidos pelas
46 47
SEGURANÇA HÍDRICA
concessionárias dos serviços de abastecimen- 14% da população urbana do Brasil. Cerca ABORDAGEM DE RISCO NO ATLAS
to de água, pela ANA e por órgãos gestores de 44% das sedes possuem manancial com
de recursos hídricos dos estados, dentre ou- algum grau de vulnerabilidade (baixa, média No contexto do ATLAS, a vulnerabilidade dos ma- de escassez, não podem, por si só, balizar a toma-
ou alta), das quais apenas 5% foram classifi- nanciais, tratada inicialmente mediante balanço da de decisão para um cenário de mudanças cli-
tros, a exemplo dos boletins de seca (Ceará,
hídrico entre oferta e demanda de água, foi expan- máticas. Assim, a estimativa das vazões de referên-
Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do cadas com alta vulnerabilidade, responsáveis
dida de forma a caracterizar o risco de desabaste- cia como disponibilidade hídrica nos mananciais,
Norte) e dos decretos de estado de calamida- por atender 6 milhões de habitantes. cimento da população urbana frente a eventos de além de incorporar mudanças identificadas nos
de pública ou de emergência por seca dos úl- Ao todo, 39% das sedes apresentaram seca extremos intensificados por mudanças climá- registros históricos das variáveis hidrometeoroló-
ticas. gicas monitoradas, considera tanto as incertezas
timos anos. Nessa etapa, também foram agre- sistema produtor satisfatório, enquanto 42% amostrais como também a variabilidade natural, o
gados indicadores de qualidade água para requerem ampliações das unidades e os de- O Painel Intergovernamental sobre Mudanças que possibilita incorporar o risco climático vigente
mais 19% necessitam apenas de adequações. Climáticas (IPCC) de 2021 relata que as mudan-
eventual rebaixamento da segurança hídrica no balanço hídrico.
ças climáticas são irreversíveis e que os impactos
do manancial. A região Sul destaca-se por possuir a maior Na etapa seguinte, é feita uma avaliação do porte
resultantes dessas mudanças irão se agravar nas
porcentagem de suas sedes com sistemas sa- próximas décadas, tornando urgente a implemen- do manancial, considerando que para mananciais
Os resultados globais indicaram que tisfatórios, entretanto, 52% de sua população tação de estratégias e ações de adaptação. de pequena capacidade o grau de incerteza quan-
23% das sedes urbanas possuem Manancial urbana encontra-se em sedes que requerem to à determinação de sua disponibilidade hídrica
O ATLAS ÁGUAS buscou refletir essas estratégias, é ainda maior, bem como são menos resilientes a
não Vulnerável e sistema satisfatório, o que ampliações, indicando que os sistemas pro- ao incluir etapas de análise que buscam agregar secas extremas ou prolongadas. Essa característica
corresponde a uma população atendida de dutores requerem intervenções majoritaria- indicadores complementares à análise de risco hí- foi adotada como um grau adicional de vulnerabi-
aproximadamente 26 milhões de habitantes, mente nos grandes centros urbanos. drico derivada do balanço, as quais incidem sobre lidade.
a classificação da vulnerabilidade do manancial e
induzem a implementação de ações de adaptação Uma análise qualitativa encerra a classificação da
para incremento da segurança hídrica das sedes vulnerabilidade das sedes urbanas quanto a seus
QUALIDADE DAS ÁGUAS – INDICADORES E RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO municipais do país. mananciais, ao considerar fatos e evidências que
comprovam que uma parcela da demanda não foi
A avaliação inicial considera o ISH – Dimensão Re- suprida. Como exemplos citam-se os decretos de
siliência como fator de reconhecimento de áreas racionamento do abastecimento e os dados de
O diagnóstico complementar voltado à qualidade da PNSB, além de apontar diretrizes para a atu- críticas e vulneráveis com relação ao potencial dos operação dos prestadores de serviço. Esse tipo de
das águas privilegiou uma análise direcionada aos ação de fiscalizadores e empreendedores. estoques de água para suprimento de demandas a consideração incorpora realidades locais, por ve-
mananciais com base no georreferenciamento múltiplos usuários em situações de estiagem seve- zes não capturadas na análise de escritório, e que
• Qualidade adequada da água para usos na-
dos pontos de captação. Para os mananciais ra e seca. Mudanças nos padrões espaço-tempo- eventualmente retratam mudanças no padrão da
turais: avaliada mediante a análise de DBO5,20
subterrâneos, a avaliação contou prioritariamente rais das características estatísticas da precipitação, oferta hídrica dos mananciais.
(Demanda Bioquímica de Oxigênio: quanti-
com informações das concessionárias dos associadas à existência de estoques de água, são
dade de oxigênio consumida em processos Dessa forma, para a escala temporal e de abran-
serviços de abastecimento de água, enquanto elementos que propiciam uma maior acurácia na
biológicos durante 5 dias em uma tempe- gência do presente ATLAS ÁGUAS, foram incor-
para os superficiais foram também incorporados consideração do risco climático e orientam a ne-
ratura de 20°C) nos cursos d’água, conside- poradas as ameaças de crises hídricas devido às
os indicadores a seguir: cessidade de implantação de medidas adaptativas.
rando padrões definidos pela Resolução do mudanças climáticas, representadas pela identi-
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CO- Agrega-se a isso o balanço oferta versus demanda, ficação das vulnerabilidades dos mananciais que
• Segurança das barragens de rejeitos: prove- NAMA) n° 357/2005. Para tanto, foram utiliza- adotando vazões de referência com 95% de per- devem ser utilizadas como referência para medi-
niente da dimensão ecossistêmica do Índice de das as informações do Atlas Esgotos (2017). manência que, embora característica de períodos das de adaptação.
Segurança Hídrica do PNSH, considera a exis-
tência de barragens de rejeitos de mineração Com base nos levantamentos, foi observada
no País e os danos potenciais (impactos) nos vulnerabilidade quanto à qualidade das águas
trechos a jusante decorrentes de um eventu- em 1.235 municípios, dos quais 233 localizam-
al rompimento, com base na avaliação da sua se em Minas Gerais, estado em que a presen-
condição de segurança (risco de rompimento). ça de barragens de rejeitos é historicamente
Foi utilizado o Relatório de Segurança de Barra- conhecida. Destacam-se, ainda, os estados de
gens (RSB) (ANA, 2020), um dos instrumentos Alagoas, Sergipe e Rio de Janeiro pela por-
da Política Nacional de Segurança de Barra- centagem de sedes urbanas abastecidas por
gens (PNSB), que tem dentre os objetivos apre- mananciais com potencial vulnerabilidade
sentar um panorama da evolução da segurança pela qualidade das águas em relação ao total
das barragens brasileiras e da implementação de municípios no estado, superior a 60%.
48 49
SEGURANÇA HÍDRICA
MANANCIAL
COM ALTA
VULNERABILIDADE
O
TE D
POR NCIAL
A OU
MAN
Baixa
A
AND MANANCIAL
DEM
MENOR COM MÉDIA
X E
DAD VULNERABILIDADE
O N IBILI
DISP
CIA
LIÊN
RESI MANANCIAL
COM BAIXA MANTÉM
VULNERABILIDADE
DEMANDA
Com
Sistema
DISPONIBILIDADE
Satisfatório
MANANCIAL
NÃO
VULNERÁVEL
MA
LISE
ANÁ ATIVA
LT
I Com
QUA
NA
Adequação
DEMANDA MAIOR do Sistema
ISH OU IGUAL REBAIXA
NC
BAIXA
DISPONIBILIDADE
MÍNIMA
IAL
SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Com
Ampliação
MÁXIMA AMPLIAÇÃO do Sistema
ALTA DO SISTEMA
60 hm³ 1 L/s/km² 0,2 m³/s Manancial não
MÉDIA Vulnerável
DEMAIS ESTADOS
A
AND ADEQUAÇÃO MANTÉM
DEM X DO SISTEMA
ADE
ACID DEMANDA
QUANTO À CAPACIDADE CAP
DOS ELEMENTOS
PRINCIPAIS DO CAPACIDADE
SISTEMA PRODUTOR SISTEMA
SATISFATÓRIO
ADUTORA
SISTEMA
DEMANDA
CAPTAÇÃO
CAPACIDADE
ELEVATÓRIA
TRATAMENTO
50 51
SEGURANÇA HÍDRICA
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – MANANCIAIS AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – SISTEMAS PRODUTORES
RR RR
AP AP
Macapá Macapá
Belém Belém
São Luís São Luís
Manaus Manaus
Fortaleza AM Fortaleza
AM
PA PA MA
MA Teresina CE Teresina CE
RN Natal
RN Natal
BA BA
Salvador Salvador
MT MT
DF Cuiabá
DF
Cuiabá Brasília Brasília
Goiânia Goiânia
GO GO
MG MG
MS ES MS ES
Campo Belo Horizonte Campo Belo Horizonte
Grande Grande Vitória
Vitória
SP RJ SP RJ
52 53
SEGURANÇA HÍDRICA
População Total de
Boa Vista
urbana total sedes urbanas
atendidas
185,2 5.570
NORTE NORDESTE CENTRO
SUDESTE
SUL
OESTE RR
AP
MILHÕES
Macapá
Belém
São Luís
3,28 2,82 10,16 4,11 5,23
Manaus
1,96 3,14 4,84 1,83 0,90
AM Fortaleza
8,07 8,08 39,13 4,50 7,63
PA MA
1,07 16,73 12,77 8,81 0,87 Teresina CE
0,12 9,20 16,69 7,03 0,44 RN Natal
4,33 1,01 0,43 0,01
PI PB João Pessoa
1% 2% 0% TO Recife
1% 3% PE
10% AC Porto Velho
7% 6%
Rio Branco Palmas AL Maceió
6% 15% 7% 6% SE
13% 7%
21% 20% 17% RO
6% 18% 12% 15% Aracaju
23% 26% 35%
Cuiabá
DF
Brasília
GO
SEGURANÇA HÍDRICA – QUANTITATIVO – BRASIL
Percentual Milhões de MG
habitantes MS ES
NORTE NORDESTE CENTRO Campo Belo Horizonte
SUL
SUDESTE OESTE Grande
3% 5,77 Vitória
18% 33,48
hab. POPULAÇÃO SP RJ
22% 40,25
36% 67,42 São Paulo Rio de Janeiro
86 176 473 436 149 7% 12,67 PR
122 163 123 50 63 14% 25,60 Curitiba
142 253 516 235 141 0% 0,01
83 583 388 361 74 SC
0 10 20 30 40 50 Florianópolis
17 361 137 104 38 Capitais
Alta
256 31 5 1 Percentual Sedes
Manancial com
Porto Alegre Média
Vulnerabilidade
2% 0,4% 1% 5% 293 Baixa
RS
4%
8% 9% 8% sedes SEDES 12% 657 Manancial Com Ampliação do Sistema
14% URBANAS
27% 1.489 não Vulnerável Com Adequação do Sistema
4% 16% Manancial
18% 9%14% 20% 8% 13% 23% 1.287 Com Sistema Satisfatório
23% 20% não Vulnerável
19% 27% 10%
28% 37% 32% 9% 521 Não Possui Sistema
31% 30%
32% 30% de Abastecimento*
33% 23% 1.320
* Municípios que não possuem
0% 3 sistema de abastecimento:
Queimada Nova/PI, Galinhos/RN
0 10 20 30 40 50 e Bom Jesus do Araguaia/MT.
54 55
SEGURANÇA HÍDRICA
atendimento atual. PA MA
população não atendida com redes e liga- Teresina CE
ções, representada pela diferença entre po- RN Natal
PR
Oeste possuem, respectivamente, 975, 1.003 COBERTURA – BRASIL Milhões de Curitiba
e 382 sedes urbanas na mesma situação. Nes- Ruim (entre 50 e 70%): Percentual habitantes
tas três regiões, o déficit de pequena escala, Definida como classificação 3% 6,05
SC
intermediária entre regular e Florianópolis
na faixa de 1 a 1.000 ligações, é observado 3% 6,23 POPULAÇÃO URBANA TOTAL
péssima. POPULAÇÃO
EM DÉFICIT DE ATENDIMENTO
na maioria das sedes com déficit. Destaca-se hab. 18% 32,95
Porto Alegre
de novo a região Norte, apresentando tanto 10% 18,74
13,5 171,7
Péssima (menor que 50%): RS
sedes com necessidade de aumento maior 66% 121,23
situação considerada bastante
que 5.001 ligações quanto com necessidade precária perante a realidade 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
10%
56 57
CLASSES DE DESEMPENHO TÉCNICO DA SEGURANÇA HÍDRICA
dra-se na classe A1. Por outro lado, 46% das de melhorias: PI PB João Pessoa
sedes urbanas possuem desempenho técni- Redução adicional de perda pode TO Recife
AC Porto Velho PE
co no gerenciamento das perdas na classe não ser econômica, ao menos que
A2, abrangendo, entretanto, apenas 23% da haja insuficiência de abastecimento. Rio Branco Palmas AL Maceió
SE
São necessárias análises mais RO
população urbana. Dentre as regiões, desta- Aracaju
criteriosas para identificar o custo
cam-se a Sul e a Sudeste com os maiores per- de melhoria efetiva. BA
centuais de sedes nessa categoria, superiores Salvador
MT
a 60%, dentre as quais não estão incluídas as B
capitais e grandes municípios das regiões me- Potencial para melhorias Cuiabá
DF
Brasília
tropolitanas, resultando em populações urba- significativas:
Goiânia
nas atendidas por sistemas com desempenho Deve-se considerar o
GO
ótimo inferiores a 35%. As cidades de São gerenciamento de pressão,
Paulo, Belo Horizonte e Curitiba foram classi- práticas melhores de controle MG
ativo de vazamentos, e uma MS ES
ficadas com desempenho na classe B, Vitória Campo Belo Horizonte
na classe C, enquanto Rio de Janeiro, Porto melhor manutenção da rede. Grande Vitória
região Norte, com 56% de seus municípios abundante e barata, e mesmo assim,
28% 52,08 SC
classificados com desempenho D, abrangen- deve-se analisar o nível e a natureza hab.
Florianópolis
18% 32,47
do 76% da população urbana da região. dos vazamentos e intensificar os prod. POPULAÇÃO
esforços para sua redução. 31% 58,10 Porto Alegre
58 59
SEGURANÇA HÍDRICA
Sistema
Adequação
ATLAS ÁGUAS aprimorou o indicador da di- o sistema de produção. Assim, sedes urbanas de Sistema
mensão humana do Índice de Segurança Hí- com classificação do Manancial como Não Ampliação
de Sistema
água nas cidades brasileiras. xima, enquanto os municípios com Alta ou PRODUÇÃO
MANANCIAL
Média Vulnerabilidade no manancial e que
Assim, o Índice de Segurança Hídrica a
Alt
requerem Ampliação do Sistema, possuem de
do Abastecimento Urbano (ISH-U) conside- eficiência Mínima. Destaca-se o peso dado ao
SISTEMA
a
lid
PRODUTOR
ra dois subíndices, cada um deles formado manancial, cujo menor grau de vulnerabilida- ão
bi
iaç a Mínim
pl stem
ra
por uma combinação de variáveis ou atribu- de reduz a eficiência da produção indepen-
a
Amo Si
lne
tos mensuráveis: o diagnóstico da produção dentemente da classificação do sistema. d <50
%
Mínima
Vu
Ba
– vulnerabilidade do manancial e necessida-
ixa
om
des do sistema produtor, e o diagnóstico do Na eficiência do sistema de distribuição,
9%
ial c
D
a cobertura ganha importância, uma vez que
9,
ÍNDICE DE
ia
sistema de distribuição, que abordou tanto
-6
SEGURANÇA
Média
Méd
a presença da rede é fundamental para garan-
Mananc
50%
HÍDRICA PARA O
a cobertura do atendimento com sistema de ABASTECIMENTO
C
abastecimento de água, quanto o desempe- tia ao abastecimento de água. Quanto maior URBANO
quação
nho técnico no gerenciamento das perdas.
do Sistema
70% - 89,9%
DIAGNÓSTICO
desempenho técnico no gerenciamento de
Alt
Os subíndices de segurança hídrica foram de-
a
perdas, mais eficiente é o sistema de distribui-
Ade
nominados eficiência da produção e eficiên- Má
ção. Se a cobertura for Ótima (porcentagem xima
cia da distribuição.
de atendimento acima ou igual a 97%) e o de-
A2
DESEMPENHO
9%
Gerenciamento
A determinação da eficiência no sistema sempenho for classificado como A1, a eficiên- de perdas
6,
-9
A1
produtor se deu mediante matriz que corre- cia é Máxima, enquanto coberturas inferiores 90
%
ixa
laciona os dois indicadores analisados, de a 50% desencadeiam eficiência Mínima, inde- COBERTURA
Ba
%
> 97 % de cobertura
modo que quanto menor a vulnerabilidade pendente do gerenciamento de perdas. rio
do sistema
de distribuição
EFICIÊNCIA DA
DISTRIBUIÇÃO
isfató
Sat
l
ve
ulnerá l Matriz da Eficiência no Sistema de Distribuição
não V ancia
Man Desempenho técnico no
gerenciamento de perdas
A1 A2 B C D
Ótima
Boa
Cobertura
Regular
Ruim
Péssima
60 61
SEGURANÇA HÍDRICA
Para a produção, quanto menor a vulne- do da ausência de cidades com performance Das 737 sedes urbanas que apresenta- do em boa eficiência do sistema de distribui-
rabilidade do manancial e mais satisfatório classe A1 no gerenciamento de perdas. Gran- ram Segurança Hídrica Baixa, 497 estão lo- ção. Em contrapartida, 515 sedes possuem
o sistema, mais alta é a eficiência; enquanto de parcela das sedes e o maior contingente calizadas no Nordeste e abrigam aproxima- Segurança Hídrica Média, que atendem a 40
para a distribuição, a eficiência aumenta con- populacional, de 139 milhões de habitantes damente 20,8 milhões de habitantes. Já na milhões de habitantes (47% do total), repre-
forme eleva-se a cobertura e o nível de geren- (75% do total) encontra-se nas sedes classi- pior classificação, Segurança Hídrica Mínima, sentando significativo potencial de melhoria.
ciamento das perdas. O indicador do sistema ficadas com Média e Baixa eficiências. As re- encontram-se 48 sedes urbanas, cuja grande
À semelhança da região Sudeste, a Sul
de produção mostrou que a maioria das se- giões Centro-Oeste, Sudeste e Sul possuem parcela também se localiza na região Nordes-
também apresenta maior quantitativo de se-
des urbanas são classificadas com eficiência mais de 45% de suas populações urbanas em te (41 sedes), resultado da alta vulnerabilida-
des classificadas com Segurança Hídrica Má-
Máxima (1.320) e Alta (1.340), proveniente de cidades classificadas com Média eficiência, de dos mananciais, atrelada a necessidades
xima (299) e Alta (575), e população significa-
baixas vulnerabilidades dos mananciais e sis- abrigando 65 milhões de habitantes. de ampliações do sistema produtor, aumento
tiva na classe de Segurança Hídrica Média, a
temas produtores satisfatórios ou requeren- da cobertura e melhoria na gestão das per-
O Índice de Segurança Hídrica do Abas- qual abrange 36% da população sulista. Por
do pequenas adequações. Entretanto, 43% das, cuja população atendida soma quase 1,0
tecimento Urbano (ISH-U) revela 667 sedes sua vez, a região Centro-Oeste foi a única a
da população (79,8 milhões de habitantes) milhão de habitantes.
urbanas classificadas com Segurança Máxima, não apresentar sedes com Segurança Hídrica
encontram-se em sedes classificadas com
onde vivem cerca de 7 milhões de habitantes, Na região Sudeste, a de maior contin- Mínima, além de possuir a maior porcenta-
eficiência Média, as quais apresentam maior
4% da população do país. Outras 2.143 sedes gente populacional do país, a maior parcela gem das sedes e população nos locais com
vulnerabilidade do manancial e sistemas
foram classificadas com Alta Segurança Hídri- das sedes urbanas é classificada com Segu- Segurança Hídrica Alta, refletindo os bons
com necessidades de ampliações. A região
ca, totalizando 50,2 milhões de habitantes. Por rança Hídrica Máxima (246) e Alta (803), cujos indicadores de produção e distribuição. Por
Centro-Oeste se destaca com a maior porcen-
outro lado, quantidade expressiva, 77,3 mi- sistemas atendem 26,2 milhões de habitan- fim, a região Norte apresenta a menor por-
tagem populacional na faixa de Máxima efici-
lhões de habitantes, reside em cidades com tes, 31% do total da região. Essa maior segu- centagem de sedes urbanas com Segurança
ência (35%). A menor recai no Nordeste, com
abastecimento de água classificado com Segu- rança é reflexo da ótima cobertura do siste- Hídrica Máxima (20), dado principalmente
apenas 6% de sua população na mesma classe.
rança Hídrica Média, refletindo a necessidade ma de abastecimento de água, associada a pelas baixas eficiências dos sistemas de dis-
Quanto à eficiência do sistema de distri- de intervenções para melhorar um ou mais in- um bom gerenciamento de perdas, resultan- tribuição.
buição, destaca-se que nenhuma sede urbana dicadores. Ao todo, essa parcela corresponde
foi classificada na categoria Máxima, resulta- a 42% da população urbana brasileira.
62 63
SEGURANÇA HÍDRICA
Belém Belém
São Luís São Luís
Manaus Manaus
AM Fortaleza AM Fortaleza
PA MA PA MA
Teresina CE Teresina CE
RN Natal RN Natal
BA BA
Salvador Salvador
MT MT
Cuiabá
DF DF
Brasília Cuiabá Brasília
Goiânia Goiânia
GO GO
MG MG
MS ES MS ES
Campo Belo Horizonte Campo Belo Horizonte
Grande Vitória Grande Vitória
SP RJ SP RJ
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
64 65
SEGURANÇA HÍDRICA
População Total de
Boa Vista urbana total sedes urbanas
185,2
atendidas
5.570
NORTE NORDESTE
SUDESTE
SUL
CENTRO
OESTE
RR
AP
Macapá
MILHÕES
Belém
São Luís
0,14 0,85 3,20 2,00 0,68
Manaus
3,60 6,31 23,02 8,95 8,33
6,16 15,55 40,18 9,58 5,83 AM Fortaleza
Cuiabá
DF
Brasília
Goiânia
SEDES URBANAS POR CLASSE DE SEGURANÇA HÍDRICA – ISH-U (SEDES URBANAS E EM PERCENTUAL)
GO
MG
MS ES
NORTE NORDESTE SUL
CENTRO Campo Belo Horizonte
SUDESTE OESTE Grande Vitória
SP RJ
ISH – BRASIL Milhões de
Percentual habitantes São Paulo Rio de Janeiro
1% 1,40 PR
20 36 246 299 66
hab. Curitiba
125 402 803 575 238 26% 49,42
prod.POPULAÇÃO
226 818 515 266 150 42% 77,30
78 497 99 50 13 27% 50,21 SC Florianópolis
1 41 5 1 4% 6,87
Porto Alegre
0% 2% 0% 0% 0% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
6% 4% 3% RS
Percentual Sedes cobertura
17% 2% disponibilidade
5% 1% 48
15% 14% Capitais
22% 23%
28%
25% 13% 737 0/42/22/0 Mínima Mínima 1
SEDES
28% 31%
51% 32% sedes URBANAS 36% 1.975 3/19/21/0 Baixa Baixa 1
48% 48%
50% prod. 4/4/25/0 Média Média 1
46% 38% 2.143
47/0/28/0 Alta Alta 4
12% 667
38/0/7/0 Máxima Máxima 5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
66 67
4.
4. RESULTADOS
POR ESTADO
REGIÃO
NORTE
ACRE
O estado do Acre possui 22 municípios
e população urbana da ordem de 700 mil ha-
bitantes. Trata-se de uma região com baixo
contingente populacional, onde 86% dos mu-
nicípios possuem população urbana inferior a
30 mil habitantes, excetuando-se a capital Rio
Branco, com 385 mil habitantes, e os municí-
pios de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, com
35 mil e 70 mil habitantes, respectivamente.
Os principais mananciais superficiais do
estado são os rios Acre, Envira, Purus, Juruá,
Jurupari e Tarauacá. Ao todo, 15 sedes urba-
nas são abastecidas exclusivamente por ma-
nanciais superficiais, quatro exclusivamente
por subterrâneos e as demais, por ambos os
tipos de manancial.
O Acre é frequentemente assolado por
enchentes e estiagens em seus principais
mananciais, o que tem impacto direto nos
sistemas de abastecimento de água. Em
períodos de estiagem, o baixo nível dos
mananciais impõe a redução das vazões de
captação, sendo necessárias ações de refor-
ço aos sistemas, como o abastecimento por
carros-pipas. Nas estações chuvosas, com os
68 69
AC
DIAGNÓSTICO
rios cheios, o alagamento de áreas urbanas Capixaba e Jordão com Baixa Vulnerabilidade
demanda diferentes esforços de manuten- e Epitaciolândia com Média Vulnerabilidade.
ção dos sistemas, em especial de tubula- Cerca de 25 mil habitantes vivem nessas regi-
ções, além da necessidade de assegurar, em ões. As demais 19 sedes apresentam Manancial Cruzeiro do Sul
70 71
NORTE
água para abastecimento dessa população, dois mananciais superficiais: o rio Acre e o AC-SE-SAA-003 Ampliação do Sistema Adutor de Brasiléia
2,47 2,47 -
em 2020, é de 2,0 m³/s, o que representa Igarapé Judia.
AC-NO-SAA-004 Ampliação do Sistema de Cruzeiro do Sul
8,76 8,76 -
Rede de distribuição
256,07 59,62 196,45
Os investimentos previstos para que to- 22% do total estimado destina-se a oito sedes Ligações domiciliares
63,65 14,87 48,78
das as sedes urbanas do estado estejam ple- urbanas que têm vulnerabilidade nos manan-
Nota
namente atendidas totalizam R$ 427,8 milhões ciais ou nos sistemas produtores de água e são
até 2035, sendo R$ 74 milhões nos sistemas de desprovidas de propostas de solução, reque- Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 186,14 milhões
produção (17%) e R$ 354 milhões nos sistemas rem estudos de alternativas. *Epitaciolândia
de distribuição de água (83%).
Quanto à distribuição de água, os inves- ** Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri
Do total em produção de água, 49% cor- timentos de R$ 354,1 milhões para o pleno
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
respondem às infraestruturas recomendas, atendimento da população urbana correspon- Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
destinadas a seis sedes urbanas. Classifica-se dem à ampliação da reservação, instalação de Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
nessa categoria as intervenções aderentes ao 93.962 ligações e assentamento de 2.277 km
problema identificado e que têm a base técni- de rede de distribuição.
ca mais detalhada das ações propostas.
Adicionalmente à implantação ou am- AMAPÁ
As infraestruturas potenciais que reque- pliação de sistemas, foram estimados os cus-
rem estudos complementares para dar con- tos de reposição dos ativos de produção e
O estado do Amapá possui 16 municí- tecidas exclusivamente por mananciais su-
tinuidade à implantação totalizam 30% do de distribuição, com investimento de R$ 186
pios e uma população urbana de aproximada- perficiais, que atendem a 19% da população.
investimento em produção, e sua totalidade milhões até 2035, considerando uma taxa de
mente 783 mil habitantes, estando 79% desta Outras três sedes urbanas são abastecidas ex-
corresponde à implantação de novo sistema reposição da infraestrutura da ordem de 2%
população, 493 mil habitantes, concentrada clusivamente por mananciais subterrâneos e
adutor para o município de Capixaba. Ainda, ao ano.
na capital Macapá e 123 mil no município vi- atendem a 2% da população urbana estadual.
zinho de Santana. Dos demais, 12 possuem Por fim, os dois principais aglomerados urba-
população urbana inferior a 20 mil habitan- nos do estado, Macapá e Santana, são atendi-
tes enquanto o município de Laranjal do Jari, dos por mananciais mistos, sendo o primeiro
exceção ao grupo, apresenta cerca de 50 mil predominantemente por mananciais superfi-
habitantes. ciais e o segundo, predominantemente por
No Amapá, 11 sedes urbanas são abas- mananciais subterrâneos.
72 73
AP
DIAGNÓSTICO
A Companhia de Água e Esgoto do Ama- 738 mil habitantes ou 94% da população ur-
pá (CAESA) é responsável pelo abastecimen- bana do estado. Apenas o município de Serra 1% 0,4%
to de água de todas as sedes urbanas do esta- do Navio apresentou Manancial não Vulnerá- 4% 89,6% 5%
do, operando 26 sistemas isolados existentes. vel e Sistema Satisfatório. POPULAÇÃO
Calçoene, Pracuúba e Tartarugalzinho, com de 38%, pior resultado dos estados da região URBANAS
Baixa Vulnerabilidade e Mazagão, com Média Norte, e 472.401 habitantes não atendidos
(60% da população urbana do estado). No
Vulnerabilidade, fato que envolve 5% da po-
ue
ranking geral do estado, destacam-se sedes
oq
pulação urbana ou 42 mil habitantes.
ap
como Pedra Branca do Amapari (6%) e Porto
Oi
Rio
Para 10 sedes, há necessidade de am- Grande (5%) com índice de atendimento in-
pliações ou adequações nas unidades dos ferior a 10% e apenas dois com atendimento
superior a 70%: Cutias (75%) e Itaubal (70%).
ré
sistemas de produção de água, que atendem
po i
ss
Ca
Ri o
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
e
o en
al ç
100% 0,78 100% 16
Rio C
POPULAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 SEDES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
URBANAS
Cuiari
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
Rio
Lago
Paracuúba
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de de
Ri o Ama
no
Percentual habitantes Percentual Sedes
an
o F a lsi
Gr
al
ru g
a r ta
p ar
Ri
T
19% 0,15 69% 11
o
Ri
POPULAÇÃO 2% 0,02 SEDES 19% 3
URBANAS o
63% 0,49 6% 1 Ri
o
Ri
J
ri
16% 0,12 6% 1
a
R
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
io
M
at
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
ap
i
Ri
o Iratapuru
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Macapá
Ri o
URBANAS
Isolados Integrados Captações Subterrâneas (18 poços)
C
jar
as
on
a
i
Limite da RM
az
m
Hidrografia
A
Rio
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de Corpos d’Água
Percentual habitantes Percentual Sedes
Alta
Manancial com
Média
Vulnerabilidade
97% 0,76 74% 12 Baixa Rio Ja r i 0 35 70 105 Km
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
74 75
NORTE
AMAZONAS
Ampliação do Sistema Produtor
AP-SE-SAA-006 6,44 6,44 -
de Porto Grande - Nova Captação
76 77
DIAGNÓSTICO AM
mento da capital Manaus, e atende a cerca de região Norte pela elevada cobertura do siste- Manaus
64% da população urbana do estado. ma de distribuição, com 29% das sedes com Itacoatiara
Tefé
cobertura maior que 90%. Cerca de 25% da
As sedes urbanas do estado do Amazo- população urbana do estado reside em muni-
nas são integralmente abastecidas por siste- cípios cujo índice de atendimento é inferior a Tabatinga
mas isolados.
90%. O estado possui déficit de 199.223 habi-
Segundo avaliação dos mananciais e tantes não atendidos (cerca de 6% da popula-
sistemas produtores, nenhuma das sedes do ção urbana).
POPULAÇÃO
7% 0,24 SEDES 21% 13
URBANAS
64% 2,27 2% 1
0 100 200 300 Km
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Capitais
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Sede município
Captações Superficiais (24 pontos)
Milhões de
Captações Subterrâneas (303 poços)
TIPOS DE MANANCIAL
Percentual habitantes Percentual Sedes Limite da RM
Hidrografia
Corpos d’Água
4,7% 0,17 13% 8 Alta
11% 20% 69% Manancial com
POPULAÇÃO 23% 0,81 SEDES 71% 44 POPULAÇÃO Média
Vulnerabilidade
72% 2,54
URBANAS
14% 9 Baixa
1% 0,03 3% 2
100% 3,53 100% 62
POPULAÇÃO 4% 0,12 SEDES 8% 5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 URBANAS
POPULAÇÃO SEDES 20% 0,72 60% 37
URBANAS
Isolados Integrados 1% 0,03 5% 3
74% 2,62 24% 15
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
78 79
NORTE
Os investimentos previstos para que to- de nos mananciais ou nos sistemas produto-
res de água e são desprovidas de propostas
REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS (RMM)
das as sedes urbanas do estado estejam ple-
namente atendidas totalizam R$ 621,1 milhões de solução. Esses casos ainda requerem es-
até 2035, sendo R$ 150,0 milhões nos sistemas tudos de alternativas para o incremento da A Região Metropolitana de Manaus te por manancial superficial, o rio Negro, ha-
de produção (24%) e R$ 471,1 milhões nos sis- segurança hídrica que confirmarão o investi- (RMM) é composta por 13 municípios, que vendo pequeno complemento retirado de
temas de distribuição de água (76%). mento necessário. abrigam em torno de 2,6 milhões de habitan- mananciais subterrâneos. Os demais manan-
tes, e representam cerca de 74% da popula- ciais superficiais que atendem à região metro-
Do total em produção de água, 55% cor- No que se refere à distribuição de água,
ção do estado. politana são os rios Autaz-Açú e Paraná Carei-
respondem às infraestruturas recomendadas, os investimentos de R$ 471,1 milhões para o
ro e o Lago Miriti.
destinadas a quatro sedes urbanas. Classifica- pleno atendimento da população urbana cor- Todos os municípios inseridos na RMM
-se nessa categoria as intervenções aderentes respondem à ampliação da reservação, insta- são abastecidos através de sistemas isolados, Estima-se que a demanda de água para
ao problema identificado e que têm a base lação de 223.868 ligações e assentamento de dos quais oito usam exclusivamente manan- abastecimento da população urbana da RMM,
técnica mais detalhada das ações propostas. 1.869 km de rede de distribuição. ciais subterrâneos, dois exclusivamente ma- em 2020, seja de 7,3 m³/s, com a maior par-
A maior parte destes recursos, 44% do total, cela se concentrando na capital Manaus (6,0
Complementarmente à implantação ou nanciais superficiais e o restante, ambos os
correspondem à ampliação do sistema pro- m³/s). Para 2035, a demanda projetada para
ampliação de sistemas, foram estimados os mananciais.
dutor de Manaus através da implantação de a RMM é de 6,5 m³/s, representando um de-
custos de reposição dos ativos de produção
novos poços. Manaus é abastecida predominantemen- créscimo de 11 % sobre a demanda de 2020.
e de distribuição, com investimento de R$
Além das infraestruturas recomendadas, 864,9 milhões até 2035, considerando uma
são estimados R$ 67,9 milhões (45% do total) taxa de reposição da infraestrutura da ordem
SISTEMAS ISOLADOS Principais Mananciais – Rio Negro, Rio Autaz-Açú, Rio Paraná
para 13 sedes urbanas que têm vulnerabilida- de 2% ao ano. Careiro, Lago Miriti e Manancial Subterrâneo
Sedes Urbanas Atendidas – Novo Airão, Manacapuru, Manaus,
Careiro da Várzea e Autazes
População Urbana Atendida: 2,0 milhões de habitantes
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 621,1 (MILHÃO)
Principal Manancial – Subterrâneo
Total de Investimentos de Investimentos de
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos Curto Prazo Médio/Longo Prazo
Sedes Urbanas Atendidas – Silves, Itapiranga, Manaquiri, Careiro,
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035 Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Iranduba e Itacoatiara
População Urbana Atendida: 610 mil habitantes
Ampliação do Sistema Produtor de Eirunepé -
AM-SO-SAA-001 4,47 4,47 -
Duplicação
AM-RM-AAB-002
Ampliação do Sistema Produtor de
Careiro da Várzea - Duplicação
0,54 0,54 - SOLUÇÕES PROPOSTAS
AM-NE-SAA-003 Ampliação do Sistema Produtor de Parintins
10,76 10,76 - Para garantir maior segurança hídrica à RMM, desponta como principal
intervenção a ampliação do sistema de abastecimento de água de Ca-
AM-RM-SAA-004 Novos Poços - Manaus
66,30 - 1,23 65,06 reiro da Várzea, o qual promoverá incremento na capacidade do sistema,
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
aumentando a vazão de captação e duplicando a adutora de água bruta.
67,90 67,90
13 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Reservação
PARÁ
99,92 81,94 17,98
Rede de distribuição
219,55 108,93 110,63
Ligações domiciliares
151,64 81,17 70,47 O estado do Pará possui 144 municípios habitantes). Há 25 sedes que usam manan-
Nota
e população urbana de 6,2 milhões de habi- ciais exclusivamente superficiais (1,2 milhão
tantes. Desse último montante, aproximada- de habitantes), enquanto 13 sedes são abas-
Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 864,91 milhões
mente 1,5 milhão se concentra na capital, Be- tecidas por mananciais mistos (2,7 milhões de
* Alvarães, Autazes, Benjamin Constant, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Codajás, Itamarati, Juruá, Manaquiri, Maués, Presidente Figueiredo, São Paulo de lém, e 500 mil, no município de Ananindeua. habitantes).
Olivença e Tabatinga
Cerca de 74% dos municípios paraenses A Companhia de Saneamento do Pará
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada (106 sedes) possuem sistemas de abasteci- (COSANPA) é responsável pelo abastecimen-
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Obras para Infraestrutura Potencial
mento de água com captações exclusivamen- to de 53 sedes urbanas, atendendo uma po-
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) te subterrâneas, correspondendo a 37% da pulação de 4,2 milhões de habitantes. Outros
população urbana do estado (2,3 milhões de 77 municípios possuem operadores locais,
80 81
DIAGNÓSTICO PA
constituídos de autarquias ou serviços munici- Manancial não Vulnerável, sendo 75% delas 0 92 184 276 Km
bet a s
Rio
O estado conta apenas com um sistema des dos sistemas de produção de água.
Ja
om
ri
integrado, o Integrado Bolonha, com capta-
R io T r
Castanhal
ção no Lago Bolonha, que atende os muni- O diagnóstico da cobertura dos sistemas
cípios de Marituba, Ananindeua e Belém, e de distribuição indicou valor médio de 58% e
a parcela de 2.423.121 habitantes não aten-
1
Belém iá
abastece cerca de 2,2 milhões de habitantes Ri o s apu
Pir
on a n
Capitais
didos (cerca de 39% da população urbana), maz
Nh
io A Ri o A
Ri o
a mun
(35% da população urbana total do estado).
R u
d aç
Sede município á
um dos piores resultados da região Norte.
ingu
au
á
tins
As demais sedes do estado são atendidas por
car
Captações Superficiais (43 pontos)
ar
c an
Rio J
io X
A
Santarém
A despeito de haver 34 sedes com pleno aten-
rupi
Rio
Captações Subterrâneas (459 poços)
R
sistemas isolados.
To
Gu
Rio
Adutoras Existentes
dimento da distribuição, há outras 102 sedes,
Rio
M oju
Limite da RM
A avaliação dos mananciais e sistemas
m
a pi
que representam 82% da população urbana Hidrografia
io C
jós
Ri o
á
R
produtores aponta vulnerabilidade em 28
j
do estado, com índice de atendimento de
ac a
a pa
Corpos d’Água
P
oT
Ri o
sedes urbanas, das quais duas, Bannach e água inferior a 90%. Quase 40% da popula- Alta
Ri
Manancial com
Média
Canaã dos Carajás apresentam Média Vul- ção urbana, cerca de 2,4 milhões de habitan- Vulnerabilidade
Baixa
nerabilidade e 26, Baixa Vulnerabilidade. Em
Res.
tes, concentra-se em sedes com atendimento Com Ampliação do Sistema
Tucuruí
Manancial
contrapartida, 116 sedes urbanas apresentam inferior a 50%. não Vulnerável Com Adequação do Sistema Marabá
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
s
ba
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
e
Rio
Percentual habitantes Percentual Sedes
R io Parauap
Ja m
Ri o
an x
ia
Iriri
ua
27% 1,66 53% 77
im
g
o C repori
ing
o Ara
Ri
Rio X
67% 4,18 37% 53
oS
POPULAÇÃO SEDES
Ri
ão M
URBANAS
6% 0,38 10% 14 a
Ri
nuel
Redenção
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ri
o
Fr
1 SIN Bolonha
esco
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Percentual habitantes Percentual Sedes
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
82 83
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
L a ura
RM-PA
a
Furo d
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (RMB)
Baía
d o Sol
Jo
ca de 2,4 milhões de habitantes, que corres- conforme aponta o Atlas Esgotos. ca
ro
pondem a 39% da população urbana do es-
Estima-se que, para 2020, a demanda de
tado. Ta
uá
O sistema de abastecimento de água da na da RMB seja em torno de 7,5 m³/s, cerca Furo das
região metropolitana é composto pelo Sistema de 41% do total do estado. As maiores de- Marinhas
Integrado Bolonha, que atende Ananindeua, mandas estão concentradas na capital, Belém Ri
oA
Belém e Marituba, e por sete sistemas isolados. (4,3 m³/s), e em Ananindeua (1,9 m³/s), ambos ra
c
Ressalta-se que os mananciais que atendem ao atendidos por sistemas integrado e isolado
i
ari
a r im
Integrado Bolonha apresentam problemas no de forma simultânea. oM
Ri
Santa Bárbara do Pará
Fu
Baía de
ro M gua
Santo Antônio
ão
a
am
uro
M
ri
SISTEMAS INTEGRADOS SISTEMAS ISOLADOS
ru
o Xu
SIN BOLONHA Principal Manancial – Subterrâneo Santa Izabel do Pará
od
Sedes Urbanas Atendidas – Marituba, Ananundeua, Belém,
r
Principal Manancial – Lago Bolonha
Fu
Sedes Urbanas Atendidas – Marituba, Santa Bárbara do Pará, Benevides, Santa Isabel do Pará e
Ananindeua e Belém Castanhal
População Urbana Atendida: 1,89 milhão População Urbana Atendida: 552 mil habitantes Marituba
de habitantes
Benevides
Ananindeua
a
ng
ETA
ira
SOLUÇÕES PROPOSTAS
ap
Bolonha
Ar
o
Lago
erá
Ri
BELÉM Bolonha
u
Ta
Destaca-se a ampliação do Sistema Integrado Bolonha, que prevê o au- Lago
Rio
Água Preta
mento da capacidade de produção de 3,2 m³/s para 6,4 m³/s. Igarap
éP
ama
ir
Para o sistema isolado de Belém, está prevista a ampliação do segmento
nh
Rio Guamá
a
relacionado ao abastecimento do 10° setor, contemplando a implantação ETA
de poços, estação de tratamento, reservatório e elevatórias. São Brás ETA Utinga
50 setor nedi t
o
Be
do
Fu r o
Soma-se ainda a ampliação do sistema no Bairro Águas Lindas, no muni- SISTEMA ISOLADO
cípio de Ananindeua, com perfuração de novo poço, estações elevatórias, CAPTAÇÃO
Rio A
car
á
ETA e reservatório e, por fim, prevê-se para Santa Izabel do Pará, a perfura-
ção de poços tubulares e a construção de reservatórios.
M oju
SIN BOLONHA Rio
84 85
NORTE
Os investimentos previstos para que to- Quanto à distribuição de água, os inves- MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 3.209,7 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- timentos de R$ 2,1 bilhões para o pleno aten- Total de Investimentos de Investimentos
namente atendidas totalizam R$ 3,2 bilhões dimento da população urbana correspondem
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
Curto Prazo
Até 2025
de Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 1,1 bilhão nos sistemas à ampliação da reservação, instalação de PA-SO-SAA-017 Ampliação do Sistema Produtor de Itaituba
22,73 22,73 -
de produção (35%) e R$ 2,1 bilhões nos sis- 831.789 ligações e assentamento de 10.860
temas de distribuição de água (65%). Do total km de rede de distribuição.
PA-NO-SAA-018 Ampliação do Sistema Produtor de Oriximiná
21,41 21,41 -
21 sedes urbanas. Além das infraestruturas re- ampliação de sistemas, foram estimados os Revitalização do Sistema de Abastecimento de
PA-NE-SAA-020 Água nos bairros Pantanal, Cacoal 0,60 0,60
comendadas, são estimados R$ 173 milhões custos de reposição dos ativos de produção e Alegria de Acará
(15% do total) para 47 sedes urbanas que têm e de distribuição, com investimento de R$ 1,5 PA-NE-SAA-021 Ampliação do Sistema Produtor de Breves
35,44 35,44 -
vulnerabilidade nos mananciais ou nos siste- bilhão até 2035, considerando uma taxa de Implantação do Sistema de Abastecimento
mas produtores de água e são desprovidas de reposição da infraestrutura da ordem de 2% PA-NE-SAA-022 de Água no bairro Asa Branca
de Concórdia do Pará
0,38 0,38
-
PA-SE-SAA-024 Ampliação do Sistema Produtor de Marabá 103,42 103,42
PA-RM-SAA-007 Ampliação do Sistema Produtor de Castanhal Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
6,54 6,54 - 172,82 172,82
46 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
PA-NO-SAA-013 Ampliação do Sistema Produtor de Oriximiná **Abaetetuba, Abel Figueiredo, Altamira, Anajás, Aveiro, Bagre, Barcarena, Belterra, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Cachoeira
19,29 19,29 -
do Piriá, Cametá, Capanema, Eldorado dos Carajás, Igarapé-Miri, Itupiranga, Juruti, Limoeiro do Ajuru, Magalhães Barata, Melgaço, Mocajuba, Mojuí dos Campos,
Nova Ipixuna, Novo Progresso, Novo Repartimento, Óbidos, Ourém, Portel, Primavera, Quatipuru, Redenção, Rondon do Pará, Salvaterra, Santa Cruz do Arari,
PA-NO-SAA-014 Ampliação do Sistema Produtor de Monte Alegre Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Domingos do Araguaia, São Félix do Xingu, São Francisco do Pará, São Geraldo do Araguaia, São Miguel do
10,82 10,82 -
Guamá, Tomé-Açu, Tucumã, Tucuruí e Uruará
86 87
RO
DIAGNÓSTICO
i ra R
RONDÔNIA
de
Ma
io
o
Ri
Pr
0 42 84 126 Km
et
o
Res. Jama ri
Porto Rio J
Velho i -Pa
r
O estado de Rondônia possui 52 muni- rumbiara, Novo Horizonte do Oeste, Rolim
an
á
Capitais
cípios e uma população urbana na ordem de de Moura, São Miguel do Guaporé e Vale do Sede município
1,5 milhões de habitantes, dos quais 512 mil Anari, com Baixa Vulnerabilidade, e Cerejei- Captações Superficiais (46 pontos)
Captações Subterrâneas (34 poços)
concentram-se na capital, Porto Velho. ras, com Média Vulnerabilidade. Em contra- Limite da RM
partida, 45 sedes municipais apresentaram
ias
h
Hidrografia
Ao todo, 37 sedes urbanas são abaste- ad i n
o
ch
e
Ca nd
Manancial não Vulnerável, das quais 34 de- Corpos d’Água
Ma
Jam a ri
cidas exclusivamente por mananciais superfi- Ariquemes
R io
Alta
mandam ampliações ou adequações nas
Ri o
bunã
Rio A
ciais, dez exclusivamente por subterrâneos e Manancial com
Média
Rio
unidades dos sistemas de produção de água Vulnerabilidade
Ri
as demais, por ambos os tipos de manancial. Baixa
o Ji-P
existentes.
araná
Manancial Com Ampliação do Sistema
A Companhia de Águas e Esgotos do ru
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
O diagnóstico da cobertura dos siste- Rio d
a Laje
Ja
Estado de Rondônia (CAERD) é responsável
io
R Manancial
Com Sistema Satisfatório
mas de distribuição indicou para o estado de não Vulnerável
pelo abastecimento de 70% dos municípios ur
o Preto
Ji-Paraná
Rondônia valor médio de 72% e a parcela de O
do estado, enquanto os demais são operados
o
Ri
506.840 habitantes não atendidos. No ranking
por entidades locais (autarquias ou serviços Rio Ur u pá
R io T
207 mil habitantes. O estado não possui co en
an
concentra-se em sedes com índice de aten-
os
l B
en
ue
r
ng
io
sistemas integrados para abastecimento de
te
mi
ig
R
dimento inferior a 90%. Ressalta-se a situação
Mar ues
Do
oM
Rio
água de suas sedes urbanas.
Ma ã
q
o
Sã
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crítica da capital Porto Velho, maior aglome- Ri
S
or
Rio J
é
o
Ri
A avaliação dos mananciais e sistemas rado populacional do estado, que conta com
i-P
ara
produtores realizada aponta vulnerabilidade índice de atendimento de apenas 37% e po-
n
á
Vilhena
1%
em apenas sete sedes urbanas: Cabixi, Co- pulação não atendida de 304.073 atendidos.
5% 74% 13% 7%
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO
70% 1,01 SEDES 71% 37
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
URBANAS
14% 0,21 8% 4 Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
100% 1,46 100% 52
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
POPULAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 SEDES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
URBANAS
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de Isolados Integrados
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
88 89
NORTE
Os investimentos previstos para que tante está previsto para obras que beneficiarão MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 967,48 (MILHÃO)
todas as sedes urbanas do estado estejam o município de Costa Marques. Total de Investimentos de Investimentos de
plenamente atendidas totalizam R$ 967,5 mi- Além das infraestruturas recomendadas
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
lhões até 2035, sendo R$ 368,8 milhões nos e potenciais, são estimados cerca de R$ 31,3 Sistema Produtor de Porto Velho - Nova captação
RO-RM-SAA-001 173,34 173,34 -
sistemas de produção (38%) e R$ 598,7 mi- milhões (8% do total) para 19 sedes urbanas
lhões nos sistemas de distribuição de água que têm vulnerabilidade nos mananciais ou RO-RM-AAB-002
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água
26,64 26,64 -
de Porto Velho
(62%). nos sistemas produtores de água e são des- Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água
RO-NE-SAA-003 48,07 48,07 -
Do total em produção de água, 89% cor- providas de propostas de solução. Esses ca- de Ji-Paraná
destinadas a oito sedes urbanas. Classifica-se para o incremento da segurança hídrica que Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água
RO-NE-ETA-005 12,19 12,19 -
nessa categoria as intervenções aderentes ao confirmarão o investimento necessário. de Jaru
problema identificado e que têm a base téc- No que se refere à distribuição de água, RO-NO-ETA-006
Adequações do Sistema ETA Jamari em Ariquemes
0,55 0,01 0,54 -
nica mais detalhada das ações propostas. A os investimentos de R$ 598,7 milhões para Retrofit da Captação no Rio Jamari com
maior parte desse recurso é destinada à am- o pleno atendimento da população urbana
RO-NO-CPT-007 Substituição dos Equipamentos e Aumento da
Vazão de Captação em Ariquemes
2,32 2,32 -
pliação do sistema produtor da capital Porto correspondem à ampliação da reservação, Perfuração de Poços no Nova União 3 e Interligação
RO-NO-POC-008 0,35 0,01 0,34 -
Velho, mediante duas intervenções que so- instalação de 237.824 ligações e assenta- com o Bairro Monte Alegre, em Ariquemes
mam R$ 200 milhões em investimento, 54% do mento de 3.110 km de rede de distribuição. RO-NO-SAA-009
Sistema de Abastecimento de Água de Buritis
3,96 0,07 3,89 -
pliação do sistema produtor de Buritis. O res- trutura da ordem de 2% ao ano. Intervenções que Demandam Estudos de Alternativas para
1,04 1,04
1 Sede Urbana* com Vulnerabilidade em seu Manancial
Reservação
72,87 63,45 9,42
Rede de distribuição
365,08 124,11 240,97
Ligações domiciliares
160,73 49,12 111,61
Nota
*Cerejeiras
**Alto Alegre dos Parecis, Alvorada D’Oeste, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Colorado do Oeste, Espigão D’Oeste, Itapuã do
Oeste, Machadinho D’Oeste, Pimenta Bueno, Rio Crespo, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Teixeirópolis, Theobroma, Vale do Anari, Vale do
Paraíso e Vilhena
90 91
NORTE
92 93
RR
DIAGNÓSTICO
0 48 96 144 Km
Rio C ot ing
100% 0,48 100% 15
Rio
Tacutu
Ri o
Ur
2% 0,01 14% 2 ar i
co
era
A
io
R
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
B
o
Ri
100% 0,48 100% 15
co
Isolados Integrados
im
an
an
i
Br
R io
tapu
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de J
a
Percentual habitantes Percentual Sedes
R io
Ri
oX
er
un
i
i
6% 0,03 27% 4
94% 0,45 73% 11
e ri
POPULAÇÃO SEDES
J auap
URBANAS Capitais
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Captações Superficiais (11 pontos)
Rio
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% Captações Subterrâneas (92 poços)
Limite da RM
Hidrografia
Corpos d’Água
Alta
Manancial com
Média
Vulnerabilidade
Baixa Rio Ne
gr
Com Ampliação do Sistema
o
Manancial
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
94 95
NORTE
SISTEMAS ISOLADOS
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 172,0 (MILHÃO) Principais Mananciais – Rio Principais Manancial – Subterrâneo
Branco, Rio Mucajaí e Manancial Sedes Urbanas Atendidas – Bonfim e Cantá
Total de Investimentos de Investimentos de Subterrâneo
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos Curto Prazo Médio/Longo Prazo População Urbana Atendida – 9 mil habitantes
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035 Sedes Urbanas Atendidas – Boa Vista
e Mucajaí
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
1,10 1,10 Principal Manancial – Rio Mucajaí
1 Sede Urbana* com Vulnerabilidade em seus Mananciais População Urbana Atendida: 396 mil
habitantes Sede Urbana Atendida – Alto Alegre
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
7 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
40,64 40,64 População Urbana Atendida: 4 mil habitantes
Reservação
26,14 19,19 6,96
Rede de distribuição
74,50 27,95 46,55 SOLUÇÕES PROPOSTAS
Ligações domiciliares
29,63 10,44 19,19 Para a RMBV não foram propostas infraestruturas recomendadas ou poten-
ciais. Os municípios de Alto Alegre e Cantá apresentam Baixa vulnerabili-
Nota
dade de seus mananciais, de modo que ações de monitoramento, melho-
Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 122,39 milhões rias operacionais e de controle de perdas podem auxiliar no incremento
da Segurança Hídrica. Os demais municípios apresentam vulnerabilidade
* São João da Baliza.
no sistema produtor, tendo sido recomendada a realização de estudos de
** Boa Vista, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Mucajaí, Normandia e São Luiz alternativas para aumentar a segurança hídrica e garantir o abastecimento
pleno.
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
TOCANTINS
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
O estado do Tocantins possui 139 mu- pulação urbana superior a 100 mil habitan-
nicípios e uma população urbana de 1,3 mi- tes e integrantes da Região Metropolitana de
lhões de habitantes. Trata-se de um estado Palmas, e as sedes de Colinas do Tocantins,
com baixo contingente populacional: 94% Gurupi, Paraíso do Tocantins e Porto Nacio-
dos municípios possuem população urbana nal, com populações entre 35 e 90 mil habi-
inferior a 20 mil habitantes, excetuando-se tantes.
Palmas (capital) e Araguaína, ambos com po- Ao todo, 85 sedes urbanas são abasteci-
96 97
DIAGNÓSTICO
das exclusivamente por mananciais subterrâ- disponibilidade hídrica potencial dos princi- TO
Capitais
neos, 36 exclusivamente por superficiais e as pais rios do estado, as captações superficiais 0 45 90 135 Km Rio
Sede município To
demais, por ambos os tipos de manancial. existentes estão situadas em pequenos cór-
ca
n
Captações Superficiais (60 pontos)
tin
regos, que não oferecem garantia suficiente Captações Subterrâneas (343 poços)
s
A maioria dos prestadores de serviço de Limite da RM
para o pleno abastecimento das localidades a
saneamento dos municípios tocantinenses é Hidrografia
que correspondem. Em contrapartida, 94 se-
de operadores privados, 59% do total, desta- Corpos d’Água
des urbanas apresentam Manancial não Vul- Alta
cando-se a BRK Ambiental (antiga Saneatins) Manancial com
nerável, sendo 64% delas abastecidas exclu- Média Ri
com 47 sedes urbanas e a HidroForte Sanea-
Vulnerabilidade oC
Baixa or
sivamente por manancial subterrâneo, o que d
a
gu
Com Ampliação do Sistema Ara
corresponde a 36% da população urbana do Manancial Rio
duas sedes urbanas operadas por concessio-
Rio
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
estado do Tocantins.
Lontr a
nárias privadas. A Agência Tocantinense de Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
Saneamento (ATS), concessionária estadual, é Quanto à situação dos sistemas de pro- Araguaína
o
por operadores municipais. adequá-los.
POPULAÇÃO
Ri o M a n
produtores realizada apontou vulnerabilida- mas de distribuição indicou um elevado índi- 9% 24% 23% 7% 37%
Feio
ue
SEDES
R io
de em 45 sedes urbanas, dentre as quais 33 ce de atendimento das sedes urbanas, com URBANAS
lA
ia
lve
g ua
apresentam Baixa Vulnerabilidade e 12, Mé- valor médio de 99%, implicando em apenas
s Pequeno
ra
oA
Milhões de
dia Vulnerabilidade, todas com população 11.506 habitantes não atendidos. No ranking TIPOS DE SISTEMA
Ri
Percentual habitantes Percentual Sedes
s
t in
an
de resiliência do ISH. Do total de sedes vul- nas dois - Araguatins (74%) e Dois Irmãos
Rio To c
POPULAÇÃO 0% 0,01 SEDES 1% 2
neráveis, 25 são abastecidas exclusivamente do Tocantins (88%) com menos de 90% de
URBANAS
Rio d o C o c o
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Rio d o S
por mananciais subterrâneos. Em que pese a atendimento. TIPOS DE SISTEMA
Percentual
Milhões de
habitantes Isolados Integrados Percentual Sedes de
Milhões
TIPOS DE SISTEMA
Percentual habitantes Percentual Sedes
o
on
100% 1,32 99% 137
TIPOS DE OPERADORES Milhões de 100% 1,32 Palmas 137
99%
Percentual habitantes Percentual Sedes 0% 0,01 1% 2
POPULAÇÃO SEDES
URBANAS
POPULAÇÃO 0% 0,01 SEDES Rio Piu m
UHE1%Luis 2
Eduardo
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 URBANAS Magalhães
6% 0,08 7% 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100(Lajeado)
Isolados Integrados ú
ur b
8% 0,11 34% 47 Isolados Integrados Ur
POPULAÇÃO SEDES R io
URBANAS
86% 1,14 59% 82
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de Rio
Due
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Percentual habitantes ré Percentual Sedes
a
ig
or m
Ri
F
Rio
o
a
Autarquias Municipais Concessionárias Privadas
X
Companhias Estaduais
van
2% 0,03 1% 2
te
Rio J a v a és
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de POPULAÇÃO 3% 0,04 SEDES Gurupi 5% 7
s
lv e
Percentual habitantes Percentual Sedes URBANAS
95% 1,26 94% 130
lA
ue
an
M
R io
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
17% 0,23 26% 36
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
ra g uaia
41% 0,55 COBERTURA DO SISTEMA
61%DE DISTRIBUIÇÃO
85 Milhões de
POPULAÇÃO SEDES Percentual habitantes COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Percentual Milhões de
Sedes R
Percentual habitantes Rio
Percentual Sedes
URBANAS T
io
40% 0,53 10% 14 oc a
Rio A
ntins m
Pa
l
Ri
a
2% 0,02 3% 4
oA
2% 0,03 1% 2
Ri o
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2% 0,03 1% 2
rr a
Rio P a
Ma
is
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 3% 0,04 5% 7
Es
3% 0,04 5% 7
ranhão
POPULAÇÃO SEDES
Rio
POPULAÇÃO SEDES nã
r
URBANAS
a
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) 95% 1,26 94% 130 URBANAS
95% 1,26 94% 130
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entredo
Menor 90%
quea50%
96,9% Maior
Entre ouaigual
50% 69,9%a 97% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
98 99
NORTE
Todos os municípios inseridos na RMP estado), com maiores valores concentrados Total de Investimentos de Investimentos de
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos Curto Prazo Médio/Longo Prazo
são abastecidos através de sistemas isolados, em Palmas e Porto Nacional. Para 2035, a de- (R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
predominando o uso de mananciais superfi- manda projetada para a RMP é de 1,4 m³/s, TO-RM-SAA-001 Ampliação do Sistema Produtor de Palmas
47,30 47,30 -
ciais, de forma exclusiva e em conjunto com representando um aumento de 12% sobre a
mananciais subterrâneos. Palmas é abastecida demanda de 2020. TO-NO-SAA-002 Ampliação do Sistema Produtor de Araguaína
69,53 1,29 68,24
Sede Urbana Atendida – Palmas, Barrolândia, Brejinho Aparecida do Rio Negro, Fátima, Ampliação do Sistema Produtor de Miracema
de Nazaré, Ipueiras, Lajeado, Miracema do Tocantins, Oliveira de Fátima e Pugmil TO-RM-SAA-006
do Tocantins
2,42 2,42 -
Miranorte, Monte do Carmo, Paraíso do Tocantins, População Urbana Atendida –
Porto Nacional, Silvanópolis e Tocantínia 11 mil habitantes TO-NE-ETA-007 Ampliação da ETA de Pedro Afonso
0,48 0,48 -
População Urbana Atendida: 452 mil habitantes
Ampliação do Sistema Produtor
TO-NO-SAA-010 5,55 5,55 -
de São Miguel do Tocantins
2035, sendo R$ 323,7 milhões nos sistemas investimento em produção de água. Quase a Ligações domiciliares
64,85 37,78 27,07
de produção (53%) e R$ 289,5 milhões nos totalidade desse montante está relacionada
sistemas de distribuição de água (47%). à implantação da barragem no rio Arraias. Nota
Do total em produção de água, 51% Além das infraestruturas recomendadas Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 564,75 milhões
correspondem às infraestruturas recomen- e potenciais, são estimados R$ 57,3 milhões *Abreulândia, Alvorada, Araguaçu, Bom Jesus do Tocantins, Chapada de Areia, Chapada da Natividade, Conceição do Tocantins, Monte Santo do Tocantins,
dadas, destinadas a oito sedes urbanas. Des- (18% do total) para 48 sedes urbanas que Natividade, Sandolândia e Talismã
tacam-se os valores destinados à ampliação têm vulnerabilidade nos mananciais ou nos **Almas, Araguacema, Aragaña, Augustinópolis, Bandeirantes do Tocantins, Barra de Ouro, Bernardo Sayão, Brasilândia do Tocantins, Cariri do Tocantins, Dois
Irmãos do Tocantins, Dueré, Esperantina, Filadélfia, Fortaleza do Tabocão, Goianorte, Guaraí, Itacajá, Itapiratins, Lagoa do Tocantins, Lizarda, Nova Olinda, Nova
do sistema produtor de água de Araguaína, sistemas produtores de água e são despro- Rosalândia, Novo Acordo, Paranã, Peixe, Pequizeiro, Ponte Alta do Bom Jesus, Ponte Alto do Tocantins, Praia Norte, Presidente Kennedy, Pugmil, Recursolândia,
Rio da Conceição, Sampaio, Santa Maria do Tocantins, São Salvador do Tocantins e Sítio Novo do Tocantins
R$ 69,5 milhões, e ao novo sistema produtor vidas de propostas de solução, requerendo
de Palmas, R$ 47,3 milhões. estudos de alternativas. Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
100 101
SÍNTESE DA REGIÃO
Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
VULNERABILIDADE
Macapá
20% 2,92 30% 134
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Manaus
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) AM
PA
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
MA
Isolados Integrados
Porto Velho
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de AC
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
GO
DF
102 103 MG
REGIÃO
SÍNTESE DA REGIÃO
NORDESTE
A avaliação dos mananciais e sistemas estrutura recomendada, R$ 131,1 milhões
produtores para a região Norte indicou 350 para infraestrutura potencial com estudos e
sedes com Mananciais não Vulneráveis, em- projetos complementares, R$ 407,1 milhões
bora 264 apresentem necessidade de amplia- para infraestrutura que requer estudo de al-
ções ou adequações nas unidades do sistema ternativas.
de produção de água. Em contrapartida, 100
O déficit de atendimento da distribuição
municípios, que abrigam 1,2 milhões de ha-
de água na região Norte é de aproximada-
bitantes, apresentam vulnerabilidade atrelada
aos mananciais.
mente 3,8 milhões de habitantes, sendo ne-
cessários investimentos da ordem de R$ 4,3
ALAGOAS
A atualização do ATLAS ÁGUAS dá um bilhões para ampliação da cobertura de aten-
passo adicional na abordagem da segurança dimento a 100% da população urbana, com a O estado de Alagoas possui 102 muni- a ser operados por um concessionário priva-
hídrica, estimando os investimentos neces- instalação de 1,7 milhões de ligações e para cípios que reúnem cerca de 2,6 milhões de do, exceto a parte de produção de água, que
sários para o atendimento pleno de todas as o assentamento de aproximadamente 22 mil habitantes. Trata-se de um estado onde ape- permaneceu sob operação da CASAL. Os mu-
sedes municipais, tanto na produção, como km de rede de distribuição. Surpreendem os nas dois municípios possuem população ur- nicípios não atendidos pela CASAL, que inte-
na distribuição de água. Os estudos realiza- elevados índices de atendimento nos esta- bana superior a 100 mil habitantes: a capital gram a Região Metropolitana de Maceió, são
dos, em sintonia com o planejamento pree- dos de Roraima (99%) e Tocantins (99%) e, em Maceió e o município de Arapiraca, os quais, operados por serviços autônomos, entre eles:
xistente e com as ações em curso, indicam a contrapartida, a precária situação do Amazo- juntos, abrigam 47% da população urbana do Atalaia, Barra de Santo Antônio, Marechal De-
necessidade de um conjunto de intervenções nas (38%) e do Pará (59%), necessitando este estado. odoro e São Miguel dos Campos.
estruturais consolidadas para a região Norte e último de assentamento de quase 11 mil km Ao todo, 70 sedes urbanas são abaste- Em termos do tipo de sistema de abas-
investimentos de R$ 6,8 bilhões até 2035, sen- de rede de distribuição, cerca de 50% do total cidas exclusivamente por mananciais super- tecimento, a maioria das sedes urbanas do
do R$ 2,5 bilhões nos sistemas de produção previsto para a região Norte. ficiais, 16 exclusivamente por subterrâneos e estado (60%) é atendida apenas por sistemas
(36%) e R$ 4,3 bilhões nos sistemas de distri- A reposição de ativos de produção e dis- as demais, por ambos os tipos de manancial. isolados. Os 40% restantes são abastecidos
buição de água (64%). tribuição foi estimada em um total de quase A utilização de águas subterrâneas, ba- por sistemas integrados e sistemas mistos,
Do total de R$ 2,5 bilhões de investimen- R$ 4,0 bilhões até 2035, considerando uma sicamente do Sistema Aquífero Barreiras, sendo 38% predominantemente por sistemas
tos necessários para a produção de água na taxa de reposição da infraestrutura da ordem ocorre predominantemente no litoral, apa- integrados e 2% por sistemas mistos. No que
região Norte, R$ 1,9 bilhão refere-se à infra- de 2% ao ano. recendo como parcela significativa no abas- se refere aos sistemas integrados, a oferta
tecimento de Maceió. Em algumas regiões de água provém de mananciais estratégicos.
INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO – REGIÃO NORTE (R$ MILHÕES) litorâneas, o avanço da cunha salina do mar A distribuição espacial das disponibilidades
e a ocorrência de nitrato, relacionada à defici- hídricas reflete-se na configuração da infra-
AC ência dos sistemas de esgotamento sanitário, estrutura para abastecimento de água, com
427,8 73,7 354,1 predomínio de sistemas isolados na vertente
AP impõem restrições quanto à qualidade das
736,4 382,8 353,5 águas de poços. Por esse motivo, apenas 32% atlântica e de sistemas integrados na porção
AM 621,1 150,0 471,1 das sedes urbanas são abastecidas por águas ocidental do estado, com destaque aos siste-
subterrâneas ou por sistemas mistos. mas abastecidos pelo rio São Francisco na re-
PA 3.209,7 1.121,8 2.087,9 gião do sertão alagoano (Adutoras do Agres-
Total UF Até julho de 2020, a Companhia de Sane-
te, Bacia Leiteira e Alto Sertão).
967,5 368,8 DISTRIBUIÇÃO 598,7
amento de Alagoas (CASAL) era a responsável
RO
PRODUÇÃO DE ÁGUA
pela operação do sistema de abastecimento Ao todo, segundo avaliação dos manan-
DE ÁGUA
RR 172,0 41,7 130,3 de água de 77 municípios, o que corresponde ciais e sistemas produtores realizada pelo
a 75% do total das sedes urbanas do estado ATLAS ÁGUAS, no estado de Alagoas, 60 se-
TO 613,2 323,7 289,5
e a uma população de 2 milhões de habitan- des urbanas (59% do total), que abrigam 2,0
tes. Então, foi realizado leilão de concessão milhões de habitantes, apresentam mananciais
TOTAL
REGIÃO 6.747,6
TOTAL POR
CATEGORIA 2.462,5 4.285,1
REPOSIÇÃO
DE ATIVOS 3.950,9 e 13 municípios da grande Maceió passaram vulneráveis. Desse total, 14 sedes apresentam
104 105
DIAGNÓSTICO AL
ou adequações nas unidades do sistema de atendimento inferior a 50%, são elas: Matriz
produção de água. de Camaragibe, Pão de Açúcar e Piaçabuçu.
0 19 38 57 Km
tó ípe Rio Pe
xo acu
Milhões de UHE Paulo Afonso R io J r sinu
ng a
TIPOS DE OPERADORES
o
M
Percentual habitantes Percentual Sedes IV/UHE Apolônio
o
Sales (Moxotó)
Ri
Ri o
M
á
pi
R io
an
Ca União dos
20% 0,52 25% 25
gu
do
Ca
7 Palmares
ab
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m
C4
a
a ra
80% 2,07 75% 77 6 Santana do
be
POPULAÇÃO SEDES
Ri
Ipanema
gib
i
R
Ri o
URBANAS M
e
o
un
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 5 da o
Palmeira
Ri
ú Ji
tit
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas dos Índios uba
Rio
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ã
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de Lag oa
oF
Percentual habitantes Percentual Sedes ra
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u
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Rio Maceió
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Arapiraca
an
38% 0,99 68% 70 Lag oa Mun daú
Ri
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São Miguel dos Campos
Ri o
o
Ri
São
POPULAÇÃO 9% 0,22 SEDES 16% 16 Mi
R io
Je gu
URBANAS e l
53% 1,38 16% 16 Capitais 3
qu
4
iá
Rio C o
Sede município
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Captações Superficiais (77 pontos)
ru
Ri
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Captações Subterrâneas (167 poços) o
rip
Pi
e
au
í
Adutoras Existentes
Canal do Sertão Alagoano SISTEMAS ADUTORES/CANAIS
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Limite da RM 1 Sistema Isolado Maceió
Penedo
Hidrografia 2 SIN Anadia-Maribondo
Corpos d’Água 3 SIN Junqueiro-São Sebastião
79% 2,05 60% 61
Alta 4 SIN do Agreste
POPULAÇÃO 21% 0,54 SEDES 40% 41 Manancial com
Média 5 SIN Bálsamo
URBANAS Vulnerabilidade 6 SIN Bacia Leiteira
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Baixa
7 SIN Alto do Sertão
Isolados Integrados Manancial Com Ampliação do Sistema C4 Canal do Sertão Alagoano
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
2% 0,05 3% 3
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
106 107
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- montante estimado destina-se ao estudo e MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 1.431,4 (MILHÃO)
das as sedes urbanas estejam plenamente implantação do Sistema Adutor Integrado da Total de Investimentos Investimentos de
atendidas totalizam R$ 1,4 bilhão até 2035, Região Norte do Estado, R$ 11,5 milhões, que Código Estudos/Projetos/Obras Investimentos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
sendo R$ 1,0 bilhão nos sistemas de produ- prevê beneficiar 11 municípios de Alagoas.
Ampliação do Sistema Integrado Bacia Leiteira
ção (72%) e R$ 404,6 milhões nos sistemas de Além das infraestruturas recomendadas
AL-NO-AAB-001 131,36 131,36 -
técnica mais detalhada das ações propostas. para o incremento da segurança hídrica que AL-NE-SAA-007
Duplicação do Sistema Adutor de
5,67 5,67 -
Destaca-se o valor destinado às obras de am- confirmarão o investimento necessário. Olho d’Água do Casado e do Povoado Piau
R$ 131,4 milhões, a qual corresponde 30% os investimentos de R$ 404,6 milhões para o Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
507,55 507,55
do montante, e está sob responsabilidade do pleno atendimento da população urbana cor-
35 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
ção beneficiará 19 municípios. Outras obras lação de 132.928 ligações e assentamento de Reservação
102,73 95,55 7,18
relevantes pelo valor envolvido são as de am- 1.188 km de rede de distribuição.
pliação do Sistema Integrado Messias/Meirim, Rede de distribuição
Complementarmente à implantação ou 210,27 84,67 125,60
as quais correspondem 54% do investimento
ampliação de sistemas, foram estimados os Ligações domiciliares
e beneficiarão a capital Maceió. 91,62 37,45 54,17
custos de reposição dos ativos de produção
As infraestruturas potenciais que re- e de distribuição, que somam investimento
Nota
querem estudos complementares para dar adicional de R$ 1,1 bilhão até 2035, conside- Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 1.121,06 milhões
**Atalaia, Barra de Santo Antônio, Igreja Nova, Jequiá da Praia, Matriz de Camaragibe, Penedo, Pilar, Roteiro e Inhapi
108 109
NORDESTE
110 111
DIAGNÓSTICO
SISTEMAS INTEGRADOS
BA 0 55 110 165 Km is c
o
Res. Itaparica
c
an
r
F
1 SIN Paulo Afonso 15 SIN Salvador - Lauro de Freitas 29 SIN Floresta Azul Sã
o
Rio
2 SIN Jeremoabo - Pedro Alexandre 16 SIN Muritiba 30 SIN Poções
3 SIN Águas do Sertão 17 SIN Suburbana 31 SIN Vitória da Conquista Res. Paulo
Sobradinho Afonso
4 SIN Acajutiba - Esplanada 18 SIN Itaparica 32 SIN Condeúba
5 SIN Tucano I 19 SIN Zona Fumageira 33 SIN Rio Antônio - Guajeru 1
6 SIN Santa Luz - Queimadas 20 SIN Santo Antônio de Jesus 34 SIN Brumado - Malhada de Pedras az a-Barri
s
R io V
7 SIN Senhor do Bonfim 21 SIN Milagres 35 SIN Adutora do Algodão
8 SIN Ponto Novo 22 SIN Itaberaba 36 SIN Paramirin 2
9 SIN Miguel Calmon 23 SIN Itirucu 37 SIN Nova Redenção
10 SIN Adutora do Sisal 24 SIN Santa Inês 38 SIN Mulungu do Morro c
re
s
11 SIN Serrinha - Conceição do Coité 25 SIN Mutuípe 39 SIN Adutora do Feijão 7
lit
nc
Sa
ra
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e
12 SIN Feira de Santana 26 SIN Jaguaquara 40 SIN Muquém de São Francisco - Wanderley 5
er d
Sã
R io
o
13 SIN Santo Estevão 27 SIN Ubaitaba 41 SIN Catolândia - Baianópolis 3
V
R io Pr e t o
Ri
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14 SIN Amélia Rodrigues 28 SIN Buerarema 42 SIN Santana 8 Ri o
I tap ic
Jacobina u ru
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Milhões de an 39
l
TIPOS DE OPERADORES r
G
Percentual habitantes Percentual Sedes
Rio
9 10
R 11
Barreiras 4
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12% 1,40 13% 54
J
40 38 Feira de
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41 Santana pe
88% 10,0 87% 363
Pa
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POPULAÇÃO SEDES
12
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URBANAS
mi
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 22 13
r im
Paragu a ç 14
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Ri
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
Rio Sa
42 37 19 16 15
21
n to O
20 17
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes nte
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a 18 Salvador
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Cor r Ri o 36
Rio
24 25 Sto Antônio
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26
84% 9,53 74% 311 23
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14% 1,54 18% 74 Pr atud
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POPULAÇÃO SEDES Rio
URBANAS Jequié
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2% 0,28 6% 25 gu
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Guanambi 34
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0% 0,05 2% 7 35
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Ant o 27
R io d o 33 30
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ão
i
Capitais Vitória da
av
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) o Conquista
G
Sede município 32 Ri
Ri Ilhéus
Captações Superficiais (330 pontos) 31
29
o
28
Ca
TIPOS DE SISTEMA Milhões de Captações Subterrâneas (347 poços)
tolé
Percentual habitantes Percentual Sedes
Adutoras Existentes ra
G
n de
Limite da RM
Hidrografia
43% 4,85 61% 253
Corpos d’Água
POPULAÇÃO 57% 6,55 SEDES 39% 164 Alta on
ha
Manancial com R io Jequit i n h
URBANAS Média
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Vulnerabilidade
Baixa
Isolados Integrados Com Ampliação do Sistema
Rio Bu ran
hém
Manancial
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
s Frade s
Milhões de Manancial do
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO não Vulnerável Com Sistema Satisfatório Ri o
Percentual habitantes Percentual Sedes
0% 0,05 1% 4
Rio Al c
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a
POPULAÇÃO 1% 0,09 SEDES 1% 5
URBANAS Ri Teixeira de Freitas
o
33% 3,71 9% 39 P e ruípe
N or
10% 15% 43% 13% 11% 8% te
8% 0,92 13% 54 POPULAÇÃO
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
16% 26% 27% 11% 10% 10%
SEDES
URBANAS
112 113
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- tudo e implantação do Sistema Adutor Águas MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 7.420,8 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- do Sertão - Bloco Sudoeste - 2ª Etapa que po- Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 7,4 bilhões derá beneficiar dez sedes urbanas. Os demais Código Estudos/Projetos/Obras Recursos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 5,4 bilhões nos sistemas estão previstos para obras de implantação de
Sistema Adutor de Água Juazeiro/Senhor do Bonfim
de produção (73%) e R$ 2,0 bilhões nos siste- quatro barragens, ampliações em sistemas iso- BA-NE-SAA-001 774,81 14,42 760,39
mas de distribuição de água (27%). lados e para o Sistema Adutor Águas do Sertão Sistema Adutor Integrado Salvador/Lauro de Freitas-
BA-RM-CEI-002 180,97 180,97 -
– Blocos Sudeste, Centro e Sudoeste – 1ª Etapa. Adutora Santa Helena/Joanes II (2°Etapa) - Ampliação
Do total em produção de água, 60% cor- Sistema Adutor Integrado Salvador/Lauro de Freitas-
respondem às infraestruturas recomendadas, Além das infraestruturas recomendadas BA-RM-AAB-003
Sistema Joanes II (1° Etapa) - Ampliação
221,17 221,17 -
destinadas a 97 sedes urbanas. Classifica-se e potenciais, são estimados cerca de R$ 1,3 BA-RM-AAB-004
Sistema Adutor Integrado Salvador Lauro de Freitas -
230,80 230,80 -
Sistema Adutor Principal Pedra do Cavalo (3°etapa)
nessa categoria as intervenções aderentes bilhão (25% do total) para 193 sedes urbanas
Ampliação do SIAA de Maracás
ao problema identificado e que têm a base que têm vulnerabilidade nos mananciais ou BA-SE-SAA-005 272,40 5,07 267,33
técnica mais detalhada das ações propostas. nos sistemas produtores de água e são des- SIAA de Boquira - Zabumbão
BA-SO-CPT-006 202,13 202,13 -
Destaca-se o valor destinado às obras rela- providas de propostas de solução. Esses ca-
cionadas ao Sistema Adutor de Água Juazei- sos ainda requerem estudos de alternativas BA-NE-SAA-007
Sistema Adutor Integrado de Feira de Santana -
Nova Captação e Adutoras
414,64 414,64 -
ro-Senhor do Bonfim, R$ 774,8 milhões, que para o incremento da segurança hídrica que
Ampliação do SIAA de Itaberaba
está sob responsabilidade da EMBASA. Esse confirmarão o investimento necessário. BA-NE-SAA-008 184,84 3,44 181,40
nordeste do estado da Bahia. Outra obra re- os investimentos de R$ 2,0 bilhões para o ple- Barragem Catolé
levante nesta região é a ampliação do Sis- no atendimento da população urbana corres-
BA-SE-BAR-010 163,01 163,01 -
tema Adutor Integrado Feira de Santana, R$ pondem à ampliação da reservação, instala- BA-NE-SAA-011
Ampliação do SIAA Amélia Rodrigues
47,19 47,19 -
414,6 milhões, também sob responsabilidade ção de 618.765 ligações e assentamento de
Sistema Adutor Águas do Sertão-Bloco Noroeste-2ª Etapa -
da EMBASA, prevendo beneficiar seis muni- 7.089 km de rede de distribuição. BA-NE-POC-012
Nova Captação e Adutoras
107,07 107,07 -
114 115
REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR
inh
Pedra do
n gu
Projeto Básico de Ampliação do Sistema de Abastecimento Cavalo
ta
BA-NE-SAA-028 13,53 0,12 0,25 13,16 Mata de
Pi
de Água da Sede Municipal de Catu São Sebastião
Rio
do Passé São João
Barragem Morrinhos
BA-SE-BAR-029 110,72 1,04 109,68
R io Jac
Ri
o
be
raba
um
U
ri Reservatório
Sistema Adutor Águas do Sertão-Bloco Sudeste - Nova m
i
BA-NE-SAA-030 15,10 0,14 0,61 14,35 R io Joa n es Santa Helena
Captação e Adutoras Ri
o Imbas
s Dias
BA-NE-SAA-031
Sistema Adutor Águas do Sertão-Bloco Sudoeste-2ª Etapa
355,74 3,2 14,42 338,12 ari Açude d'Ávila
piv
aí
Ca
R io São Francisco Joanes II
Rio Bon
Rio
do Conde e çu
Sistema Adutor Águas do Sertão-Bloco Sudoeste-1ª Etapa -
Para
BA-NE-SAA-032 58,48 0,55 54,92
Nova Captação e Adutoras
guaçu
Barragem Rio de Contas Candeias ga
BA-SE-BAR-033 196,73 1,81 3,63 191,29 an Camaçari
ra c ETA
ca
Ja
Rio Principal
Barragem Campinhos
BA-NE-BAR-034 38,70 0,36 38,34
Madre Reservatório
Rio Ca p i va
Barragem Marcolino Moura Simões Joanes II
BA-SE-BAR-035 5,72 0,43 0,22 5,07 de Deus
Filho d
e
r a Gra n
Sistema Adutor Águas do Sertão-Bloco Centro - Nova
BA-SE-SAA-036 13,47 0,12 0,55 12,8 Baía de
Captação e Adutoras Reservatório
Todos os
Santos Joanes I
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para ETA
950,63 950,63
137 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais Suburbana
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para Itaparica Lauro de
398,75 398,75 Freitas
56 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Ri
p i tan
oI
ga
Reservação
244,77 221,73 23,04
SALVADOR
Rio
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C
pi
Tap
ob
u
Rede de distribuição a
1.298,88 725,34 573,21
Rio
Canal de
Rio Jacu
Itaparica
Ligações domiciliares Vera Cruz
426,47 228,41 198,06
r
Reservatório
un
a
Nota Tapera
i o Jaguaripe
R
ETA
Rio
Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 7.022,58 milhões
Itaparica
S ant
ana
*Abaíra, Aiquara, Alagoinhas, Almadina, Amargosa, Andaraí, Apuarema, Arataca, Aratuípe, Banzaê, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barro Alto,
R io
Barro Preto, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Serra, Bonito, Brejões, Brotas de Macaúbas, Brumado, Buerarema, Caatiba, Caetanos, Cafarnaum, Cairu,
Camamu, Canarana, Canavieiras, Coaraci, Conde, Contendas do Sincorá, Cravolândia, Dias d’Ávila, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, CAPITAL COM POPULAÇÃO
Ca
rape
Érico Cardoso, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Gentio do Ouro, Guaratinga, Ibicaraí, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibirapuã, Ibirataia, Ibititá, Igaporã, Igrapiúna,
Iguaí, Ilhéus, Ipupiara, Irajuba, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamari, Itanagra, Itaparica, Itapetinga, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Rio d
a ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
ba
Do
Ituberá, Jacaraci, Jandaíra, Jiquiriçá, Jitaúna, Jussari, Jussiape, Lajedão, Lapão, Lençóis, Livramento de Nossa Senhora, Macururé, Maetinga, Maiquinique, Malhada n a
de Pedras, Manoel Vitorino, Maraú, Mascote, Mata de São João, Mirante, Mortugaba, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nova
Canaã, Nova Ibiá, Nova Viçosa, Novo Horizonte, Oliveira dos Brejinhos, Pau Brasil, Pindobaçu, Piraí do Norte, Planalto, Poções, Pojuca, Porto Seguro, Presidente SEDE MUNICIPAL*
Dutra, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio Real, Salinas da Margarida, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês,
Santa Luzia, Santo Antônio de Jesus, São Felipe, São José da Vitória, São Sebastião do Passé, Sebastião Laranjeiras, Souto Soares, Tanhaçu, Taperoá, Teolândia, SISTEMA ISOLADO
Uibaí, Urandi, Uruçuca, Utinga, Varzedo, Vera Cruz, Wagner e Wenceslau Guimarães
**Abaré, Acajutiba, Adustina, Aporá, Aurelino Leal, Barra, Boninal, Brejolândia, Buritirama, Camacan, Canápolis, Canudos, Caraíbas, Cícero Dantas, Cocos, ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
Conceição do Almeida, Condeúba, Cordeiros, Coribe, Correntina, Cruz das Almas, Curaçá, Dom Basílio, Esplanada, Filadélfia, Formosa do Rio Preto, Inhambupe,
Jaborandi, Jeremoabo, Juazeiro, Mansidão, Mucugê, Mucuri, Muritiba, Palmeiras, Paratinga, Pedrão, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Piripá, Ponto Novo, ÁREAS URBANAS
Remanso, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, Santana, Santo Amaro, Sapeaçu, Saubara, Seabra, Serra Dourada, Sítio do Quinto, Tabocas do Brejo Velho,
Ubaitaba, Ubatã e Valença
CAPTAÇÃO*
*As diferentes cores
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada são referentes aos
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial diferentes sistemas
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema) integrados existentes.
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
SIN ITAPARICA
SUBURBANA
SIN SALVADOR -
LAURO DE FREITAS
116 117
NORDESTE
118 119
DIAGNÓSTICO CE
SISTEMAS INTEGRADOS/CANAIS
Acaraú
1
1 SIN Chaval-Barroquinha 9 SIN Pacajus-Horizonte-Chorozinho C3.2 Eixão das Águas
2 SIN Jaburu-Ibiapaba 10 SIN Aracoiaba-Baturité (Trecho 2 - Açude Curral Velho - Serra do Félix) R
Ri o C o r
io
3 SIN Varjota-Reiriutaba 11 SIN Cariús-Jucás C3.3 Eixão das Águas (Trecho 3 - Serra do Félix)
r aú
Ti
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4 SIN Senador Sá-Uruoca 12 SIN Ipaumirim-Baixio-Umari C3.4 Eixão das Águas (Trecho 4 - Açude Pacajús) 4 i
Ac a
at
ea
ux
5 SIN Uburetama-Tururu C1 Cinturão das Águas do Ceará C3.5 Eixão das Águas (Trecho 5 - Açude Gavião)
Ri o
Cr
P3.1 PISF - Eixo Norte (Trecho I)
R io
6 SIN Gavião (Adutora Ancuri) C2 Canal do Trabalhador
Itapipoca
7 SIN Acarape do Meio-Gavião C3.1 Eixão das Águas P3.2 PISF - Eixo Norte (Trecho II)
ru
5
Cu
8 SIN Redenção-Acarape-Barreiras (Trecho 1 - Açudes Castanhão e Curral Velho) P3.3 PISF - Eixo Norte (Trecho IIc) Sobral C3.5
R io
ara s Fortaleza
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Milhões de M
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TIPOS DE OPERADORES roaíra
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Percentual habitantes Percentual Sedes o s
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Res. Canindé
15% 1,10 18% 33 Araras
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85% 6,17 82% 151 10
POPULAÇÃO SEDES
C3.3 C2
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URBANAS
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ho
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 o
C
Ri
ca
i ranji Aracati
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
C3.2
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Quixadá Russas
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de a
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Percentual habitantes Percentual Sedes Crateús Qu Pedras Ja
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o
mo
R
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Limoeiro do Norte
75% 5,49 49% 91 C3.1
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Res.
Res.
Ba
15% 1,10 29% 53
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Castanhão
t
POPULAÇÃO SEDES Arrojado
o
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URBANAS Lisboa
6% 0,43 15% 28
Capitais
4% 0,25 7% 12
Sede município
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Captações Superficiais (137 pontos)
e
uarib
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Captações Subterrâneas (668 poços)
R
i
Res.
Jag
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Canal do Trabalhador Ri Orós
Rio
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Eixão das Águas
o
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TIPOS DE SISTEMA Milhões de ar
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Percentual habitantes Percentual Sedes Eixo Norte - Existente e
Icó
Cinturão das Águas do Ceará
Adutoras Existentes s 11
i õe
43% 3,16 80% 147 as t
Limite da RM do
sB
R io S algado
57% 4,11 20% 37 Hidrografia 12
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POPULAÇÃO SEDES
Ri
URBANAS
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Corpos d’Água
Alta P3.3
Isolados Integrados Manancial com
Média Juazeiro
Vulnerabilidade do Norte
Baixa
C1
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Manancial Com Ampliação do Sistema
P3.2
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
5% 0,33 10% 18
0 34 68 102 Km
24% 1,77 36% 66 P3.1
POPULAÇÃO SEDES
URBANAS
58% 4,21 40% 74
2% 0,13 2% 3
11% 0,83 12% 23
2%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
17% 19% 36% 14% 4% 10%
10% 8% 66% 7% 7%
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% POPULAÇÃO
SEDES
URBANAS
120 121
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- D’Água, que poderão beneficiar 90 sedes MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ.2020): R$ 12.852,8 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- urbanas. Os demais estão previstos para as Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 12,8 bilhões obras de Duplicação do Eixão das Águas, Código Estudos/Projetos/Obras Investimentos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 10,0 bilhões nos sistemas que poderá beneficiar 13 municípios, e para
Sistema Produtor Planta de dessalinização de água marinha
de produção (78%) e R$ 2,8 bilhões nos siste- a implantação de barragem no açude Alvora- CE-RM-SAA-002 589,53 24,12 565,41
mas de distribuição de água (22%). da, destinada a sede de Itapiúna. Projeto Malha d’água - Sistema Adutor Banabuiú-Sertão
CE-SE-SAA-003 462,28 18,91 443,37
Central
Do total em produção de água, 52% cor- Além das infraestruturas recomendadas Ampliação do SAA da rede municipal de Russas
respondem às infraestruturas recomendadas, e potenciais, são estimados cerca de R$ 71,5
CE-NE-SAA-004 4,83 4,83 -
destinadas a 113 sedes urbanas. Classifica-se milhões (1% do total) para dez sedes urbanas CE-NE-SAA-005
Ampliação e melhorias do SAA de Russas
11,78 11,78 -
nessa categoria as intervenções aderentes ao que têm vulnerabilidade nos mananciais ou
problema identificado e que têm a base técni- nos sistemas produtores de água e são des- CE-NE-ETA-006
Implantação da ETA Quixadá (Quixidá)
6,56 6,56 -
ca mais detalhada das ações propostas. Des- providas de propostas de solução. Esses ca- Substituição do sistema de captação e adução da ETA Dom
CE-NO-SAA-007 9,37 9,37 -
taca-se o valor destinado às obras previstas no sos ainda requerem estudos de alternativas
Expedito (Sobral)
Projeto Malha D’Água, R$ 3,4 bilhões (64% do para o incremento da segurança hídrica que CE-RM-SAA-008
Implantação da ETA Sede (Cascavel)
7,66 7,66 -
total), que está sob responsabilidade do Go- confirmarão o investimento necessário. Ampliação do sistema de abastecimento de água na sede
verno do Ceará. Esse projeto beneficiará 92 CE-SE-SAA-009
do município de Crato - 1ª Etapa
57,05 57,05 -
municípios. Outra obra relevante é a implan- No que se refere à distribuição de água, Ampliação do sistema de abastecimento de água da sede
tação da Barragem Fronteiras na região noro- os investimentos de R$ 2,8 bilhões para o CE-NO-SAA-010
municipal - ampliação da ETA Sumaré V (Sobral)
15,09 15,09 -
este do estado, R$ 617,0 milhões, sob respon- pleno atendimento da população urbana CE-NE-SAA-011
Adutora Palmácia
34,96 34,96 -
o novo manancial ainda requer a implantação mento de 9.580 km de rede de distribuição. CE-NO-SAA-013
Ampliação e Adequação do SAA de Camocim
20,05 20,05 -
dos respectivos sistemas adutores. Complementarmente à implantação ou Ampliação do SAA - Sistema Adutor Ibiapaba - Ramal sul
CE-NO-SAA-014 40,12 40,12 -
As infraestruturas potenciais que re- ampliação de sistemas, foram estimados os
querem estudos complementares para dar custos de reposição dos ativos de produção CE-SO-SAA-015
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água
da Sede de Tauá
24,63 24,63 -
se montante, cerca de 78% também corres- derando uma taxa de reposição da infraes- Ampliação/reabilitação do SAA - Sistema Integrado de
CE-RM-SAA-017 Horizonte-Pacajus-Chorozinho, incluindo os distritos de 72,23 72,23 -
pondem às obras previstas no Projeto Malha trutura da ordem de 2% ao ano. Queimadas e Triângulo
122 123
NORDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ.2020): R$ 12.852,8 (MILHÃO) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ.2020): R$ 12.852,8 (MILHÃO)
Implantação do SIAA nos municípios de Projeto Malha d’água - Adutora Cariri Ocidental
CE-NE-SAA-028 23,35 23,35 - CE-SO-SAA-051 343,29 3,09 13,92 326,28
Cascavel e Beberibe
Implantação da Barragem Amarelas e Adutora de Fortim Projeto Malha d’água - Adutora Edson Queiroz - Alto Acaraú
CE-NE-SAA-030 61,88 61,88 - CE-NO-SAA-053 198,64 1,79 8,05 188,80
Construção de canal para o desvio do Riacho do Meio para Projeto Malha d’água - Adutora Litoral Baixo Acaraú
CE-SE-CEI-035 4,13 4,13 - CE-NO-SAA-058 349,12 3,15 14,15 331,82
fornecimento de água para o Açude do Junco (Granjeiro)
Projeto Malha d’água - Sistema Adutor Crajubar Projeto Malha d’água - Sistema Adutor Fogareiro -
CE-SE-SAA-037 179,16 7,33 171,83 CE-NO-SAA-060 272,26 2,45 11,04 258,77
Alto Banabuiú
Projeto Malha d’água - Adutora Cangorra - Projeto Malha d’água - Sistema Adutor
CE-NO-SAA-038 42,14 1,72 40,41 CE-NE-SAA-061 224,01 2,02 9,08 212,91
Granja / Martinópole Pedras Brancas - Sertão Central
Projeto Malha d’água - Adutora Cariri Oriental Projeto Malha d’água - Sistema Adutor
CE-SE-SAA-039 218,54 8,94 209,60 CE-RM-SAA-062 228,96 2,06 9,28 217,61
Vale do Curu-Litoral Oeste
Projeto Malha d’água - Adutora Caxitoré - Projeto Malha d’água - Sistema Adutor Salgado-Centro Sul
CE-NO-SAA-040 278,17 11,38 266,79 CE-SE-SAA-063 112,83 1,02 4,57 107,24
Serra de Uruburetama
Projeto Malha d’água - Adutora Figueiredo - Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
CE-SE-SAA-041 221,25 9,05 212,20 4,81 4,81
Serra do Pereiro 1 Sede Urbana* com Vulnerabilidade em seu Manancial
Projeto Malha d’água - Adutora Horizonte / Pacajus - Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
CE-NE-SAA-042 278,73 11,40 267,33 66,74 66,74
Serra de Baturité 9 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Barragem no Açude Alvorada (Itapiuna) Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 5.883,55 milhões
CE-NE-BAR-046 23,16 0,21 0,43 22,52
* Itaitinga
Projeto Malha d’água - Adutora Itaúna - Litoral Norte
CE-NO-SAA-047 127,09 1,14 5,15 120,79
**Crateús, Independência, Itapiúna, Jardim, Novo Oriente, Quiterianópolis, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu e Trairi
Projeto Malha d’água - Adutora Aracoaiba -
CE-NE-SAA-048 99,52 0,90 4,03 94,59
Maciço de Baturité
Projeto Malha d’água - Adutora Araras - Alto Acaraú Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
CE-NO-SAA-049 214,14 1,93 8,68 203,53
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Projeto Malha d’água - Adutora Arneiroz II -
CE-SO-SAA-050 254,61 2,29 10,32 241,99 Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) Obras Relacionadas ao PISF
Sertão dos Inhamus
124 125
REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA
CE
PORTO
DE PECÉM
ru
Cu
Rio
São Gonçalo
PORTO OCEANO ATLÂNTICO
do Amarante DE PECÉM
R io
Anil
Luís
Curu uhip
e CAPITAL COM POPULAÇÃO
Ca
Rio
ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
Açude
Cauhipe Caucaia SISTEMA ISOLADO
Açude
Sítios Novos
FILTRAÇÃO DIRETA
Açude
Pereira CEARÁ ETA
de Miranda Oeste
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
ará
Ce
Rio
Açude
SIMPLES DESINFECÇÃO
Maracanaú Cocó
Maranguape ÁREAS URBANAS
1
Eusébio
ETA CAPTAÇÃO*
Açude
Gavião Gavião
Aquiraz
i
ot
*As diferentes cores
ac
oP
são referentes aos
Ri
tu
Itaitinga Ca
diferentes sistemas
o
Açude
Ri
Pacatuba Riachão
integrados existentes.
Açude
Itapebussu
Guaiúba Açude Açude
Pacoti Catucinzenta Pindoretama
ETA
Horizonte
Açude
Horizonte Malcozinhado
Açude
Acarape
do Meio
Cascavel
Pacajus uarib e
ag
oJ
Açude Rio C
Ri
h o ró
Pacajus
127
NORDESTE
SISTEMAS ISOLADOS
Principais Mananciais – Açudes Gavião, Sedes Urbanas Atendidas - Aquiraz, Itaitinga,
Lagoa do Catu, Mal Cozinhado, Lago Grande e Paraipaba, Pindoretama, São Gonçalo do Amarante,
Caixitoré; Canal Pacoti-Richão e Canal do Sítios São Luís do Curu, Trairi, Cascavel e Paracuru
Novos; Lagoas da Cana Brava, Mal Cozinhado Principal Manancial – Subterrâneo
e do Criancó; e Manancial Subterrâneo Sede Urbana Atendida – Chorozinho
SOLUÇÕES PROPOSTAS
Para garantir maior segurança hídrica à RMF, é prevista a implantação das
Barragens Trairi (Trairi) e Melancia (São Gonçalo do Amarante, São Luís
do Curu). Esses projetos irão possibilitar novas captações aos sistemas
existentes. A região também conta com cinco trechos do projeto Malha
D’água, que contempla 16 dos municípios da RMF, considerando que
cada adutora inclui em seu projeto também estação de tratamento e siste-
ma adutor necessário para abastecer cada município.
128 129
NORDESTE
130 131
DIAGNÓSTICO
MA
0 55 110 165 Km
POPULAÇÃO
72% 3,44 SEDES 65% 142 Pinheiro
mã
URBANAS
6% 0,30 2% 4 c 1
u
R i o Peri
i
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
up
s
iç a
çu
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Tu
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Pre
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas i o
Ri
Ri o
R
R
2 io M
3 un Rio Preto
in
a
Santa Inês
íb
Milhões de a
TIPOS DE MANANCIAL
rn
Percentual habitantes Percentual Sedes Chapadinha
o Pa
r é
Ri
da
Pi
Ri
It a
n
Bacabal
o
p
13% 0,61 19% 40
o
Ri
ec
u ru
POPULAÇÃO 44% 2,11 SEDES 74% 161 Codó
4
URBANAS
37% 1,77 6% 13 Pedreiras
Açailândia Caxias
6% 0,29 1% 3 ja
ú
ar
im
ra
G
e
R i o Toca o
Rio M
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ri
n
nt
s
i
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Pres. Dutra
Imperatriz Barra do Corda
aí
ba
rn
Ri o Pa
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
a
Captações Superficiais (55 pontos)
naíb
19% 0,92 27% 58 Captações Subterrâneas (395 poços)
r
io P a
17% 0,80 30% 64 Adutoras Existentes
R
POPULAÇÃO SEDES
Limite da RM
36% 1,75
URBANAS
17% 37 SISTEMAS INTEGRADOS
Hidrografia s
lsa
11% 0,52 12% 27 Ba 1 SIN Catanhede-Matões do Norte-Miranda do Norte
Corpos d’Água s
da
Alta 2 SIN Italuís
17% 0,79 14% 31
Rio
Manancial com
Média 3 SIN Pedreiras-Trizidela do Vale
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Vulnerabilidade 4 SIN Vargem Grande-Nina Rodrigues
Baixa
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
Manancial Com Ampliação do Sistema
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
2% 2%
132 133
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- cu, que poderá beneficiar três sedes urbanas. MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.153,4 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- Os demais estão previstos para as obras de Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 2,1 bilhões implantação de barragem no rio Mearim e Código Estudos/Projetos/Obras Recursos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 739,0 milhões nos siste- respectivo sistema adutor até a sede urbana
Adequação do SAA - recuperação e relocação da adutora
mas de produção (34%) e R$ 1,4 bilhão nos de Arari. MA-RM-AAB-001
Italuís
105,87 105,87 -
Do total em produção de água, 44% cor- e potenciais, são estimados cerca de R$ 314,0 Ampliação do SAA da sede de Pinheiro
respondem às infraestruturas recomendadas, milhões (42% do total) para 105 sedes urba-
MA-NO-SAA-003 10,0 10,0 -
destinadas a oito sedes urbanas. Classifica-se nas que têm vulnerabilidade nos mananciais MA-NE-SAA-004
Ampliação do SAA de Chapadinha
30,14 30,14 -
nessa categoria as intervenções aderentes ou nos sistemas produtores de água e são Ampliação e Recuperação do SAA de
ao problema identificado e que têm a base desprovidas de propostas de solução. Esses MA-RM-SAA-007
São José de Ribamar e Paço do Lumiar
166,15 166,15 -
técnica mais detalhada das ações propostas. casos ainda requerem estudos de alternativas Perfuração de poços (Aldeias Altas)
MA-NE-POC-008 0,36 0,36 -
Destaca-se o valor destinado às obras de am- para o incremento da segurança hídrica que
pliação e recuperação do sistema produtor confirmarão o investimento necessário. MA-NE-POC-009
Perfuração de poços (Alto Alegre do Maranhão)
0,62 0,62 -
responsabilidade do operador dos sistemas, os investimentos de R$ 1,4 bilhão para o ple- Barragem no Rio Maracu
MA-NO-BAR-006 93,73 0,86 1,73 91,14
a concessionária privada BRK Ambiental. Es- no atendimento da população urbana corres-
sas obras beneficiarão apenas os dois muni- pondem à ampliação da reservação, instala- Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
17 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
63,79 63,79
cípios. Outra obra relevante é a melhoria pre- ção de 480.827 ligações e assentamento de
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
vista na adutora Italuís, R$ 106,0 milhões, que 4.606 km de rede de distribuição. 88 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
250,19 250,19
As infraestruturas potenciais que reque- ampliação de sistemas, foram estimados os Rede de distribuição
830,19 256,70 573,50
rem estudos complementares para dar con- custos de reposição dos ativos de produção e
tinuidade à implantação totalizam 14% do de distribuição, que somam investimento adi- Ligações domiciliares
331,40 102,94 228,47
investimento em produção de água. Desse cional de R$ 1,3 bilhão até 2035, consideran- Nota
montante, cerca de 92% também correspon- do uma taxa de reposição da infraestrutura da
dem a implantação de barragem no rio Mara- ordem de 2% ao ano. Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 1.324,55 milhões
*Água Doce do Maranhão, Alcântara, Araioses, Bacabal, Barreirinhas, Buriti, Esperantinópolis, Humberto de Campos, Lima Campos, Miranda do Norte, Pindaré-
Mirim, Raposa, Santa Helena, Santa Inês, São Bernardo, Turiaçu e Tutóia.
**Alto Alegre do Pindaré, Alto Parnaíba, Amapá do Maranhão, Amarante do Maranhão, Anajatuba, Apicum-Açu, Araguanã, Bacabeira, Bacuri, Balsas, Barão
de Grajaú, Belágua, Benedito Leite, Bernardo do Mearim, Bom Jardim, Brejo, Buriticupu, Buritirana, Cachoeira Grande, Cajapió, Cândido Mendes, Carolina,
Carutapera, Caxias, Centro Novo do Maranhão, Cidelândia, Codó, Colinas, Coroatá, Cururupu, Davinópolis, Godofredo Viana, Governador Nunes Freire, Grajaú,
Guimarães, Icatu, Igarapé Grande, Jatobá, João Lisboa, Lagoa do Mato, Luís Domingues, Maracaçumé, Maranhãozinho, Matinha, Mirinzal, Montes Altos, Nina
Rodrigues, Nova Iorque, Nova Olinda do Maranhão, Olho d’Água das Cunhãs, Palmeirândia, Parnarama, Passagem Franca, Pastos Bons, Paulo Ramos, Pedreiras,
Peri Mirim, Peritoró, Pio XII, Porto Franco, Presidente Sarney, Primeira Cruz, Riachão, Rosário, Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, Santa Quitéria do Maranhão, Santo
Amaro do Maranhão, São Bento, São Domingos do Azeitão, São Félix de Balsas, São Francisco do Maranhão, São João Batista, São João dos Patos, São José dos
Basílios, São Luís Gonzaga do Maranhão, São Mateus do Maranhão, São Pedro da Água Branca, São Raimundo das Mangabeiras, São Vicente Ferrer, Satubinha,
Sucupira do Norte, Sucupira do Riachão, Tasso Fragoso, Timon, Trizidela do Vale, Turilândia, Vargem Grande, Vitória do Mearim e Vitorino Freire.
134 135
NORDESTE
136 137
DIAGNÓSTICO PB
Os 24% restantes necessitam de amplia- apresentam índice de atendimento igual ou
ções ou adequações nas unidades dos siste- superior a 97%. Têm-se 74 sedes apresentan- 0 24 48 72 Km
a 95% com 141.796 habitantes não atendi- atendimento inferior a 50%, apenas os muni- 29 28
dos. Das 223 sedes do estado, 149 possuem cipios de Capim, Pitimbu e Damião possuem 27
19
R io Let r eiro
índice de atendimento superior a 90%, e 136 indice de abastecimento superior a 20%. Rio do Peixe T ra
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30 Sousa Pir Ri 4
Pombal R io r im a ta ú
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Cajazeiras 8 Ca m
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Res. Eng. Pi
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TIPOS DE OPERADORES Milhões de Ávidos
Ri
o 24 Guarabira
Percentual habitantes Percentual Sedes Res. Mamanguape
10 u ape
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Coremas Patos 3
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Rio Piran h as
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Res. Mãe Rio M a 11
d'Água
3% 0,09 11% 24
P3.2 Itaporanga 20
97% 3,14 89% 199
m
POPULAÇÃO SEDES 2 João
hé
31 Campina R io in
URBANAS G ur Pessoa
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Grande 12 m
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Autarquias Municipais Concessionárias Privadas Rio P Gr
Companhias Estaduais R io
14
Res.
Epitácio Itabaiana 1
23 22 Pessoa 16
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes 21
R io Paraí b a
17
ro
Monteiro ze
POPULAÇÃO 3% 0,09 SEDES 8% 17 bu
Capitais
URBANAS Um
35% 1,12 9% 19 Ri Sede município
o
P1.1 Captações Superficiais (172 pontos)
1% 0,04 3% 6
P2 Captações Subterrâneas (122 poços)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Eixo Leste - Existente
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Eixo Norte - Existente
Ramal do Agreste
Adutoras Existentes
TIPOS DE SISTEMA Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Limite da RM
Hidrografia
13% 40% 16% 23% 4% 4% Corpos d’Água
27% 0,87 46% 102 POPULAÇÃO Alta
Manancial com
POPULAÇÃO 73% 2,36 SEDES 54% 121 Média
Vulnerabilidade
URBANAS Baixa
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
18% 27% 26% 18% 6% 5% Com Ampliação do Sistema
Manancial
Isolados Integrados SEDES
URBANAS não Vulnerável Com Adequação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
3% 0,12 11% 23
SISTEMAS INTEGRADOS/CANAIS
POPULAÇÃO 4% 0,13 SEDES 5% 12
URBANAS 1 SIN Gramame 13 SIN Salgado de São Félix 25 SIN Condado Malta
14% 0,44 17% 39 2 SIN João Pessoa-Bayeux 26 SIN Belém do Brejo do Cruz Brejo Cruz
14 SIN Acauã Leste
4% 0,13 6% 13 3 SIN Capim Cuité 15 SIN Acauã Ingá 27 SIN Carneiro - Mato Grosso
4 SIN Jacaraú 16 SIN Acauã-Gado Bravo 28 SIN Carneiro
75% 2,41 61% 136
5 SIN Duas Estradas-Lagoa de Dentro 17 SIN Adutora Natuba 29 SIN Capivara
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 6 SIN Lagoa do Matias 18 SIN Campina Grande Boqueirão 30 SIN São Gonçalo
7 SIN Adutora Jandaira 19 SIN Cuite Nova Floresta 31 SIN Dimanate - Boa Ventura
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% 8 SIN Cacimba da Várzea Canafístula II 20 SIN Cariri P1.1 PISF - Eixo Leste (Trecho V)
9 SIN Casserengue 21 SIN Alcantil Riacho Santo Antônio P1.2 PISF - Eixo Leste (Trecho Va)
10 SIN Tauá 22 SIN Congo P2 PISF - Ramal do Agreste
11 SIN Olho DÁgua Salvador 23 SIN Ouro Velho Amparo P3.2 PISF - Eixo Norte (Trecho II)
12 SIN Itabaiana 24 SIN Coremas-Sabugi
138 139
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- Sistema Adutor (3º) de Campina Grande (São MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.388,1 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- José), que poderá beneficiar oito sedes urba- Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 2,4 bilhões nas. Os demais estão previstos para as obras Código Estudos/Projetos/Obras Recursos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 2,0 bilhões nos sistemas de de ampliação do Sistema Adutor Coremas-Sa-
Sistema Adutor Camalaú
produção (83%) e R$ 395,2 milhões nos siste- bugi e implantação de duas adutoras. PB-SO-AAB-009 28,17 28,17 -
Do total em produção de água, 80% cor- e potenciais, são estimados cerca de R$ 264,8 Sistema Adutor Congo - 3ª Etapa
milhões (13% do total) para 84 sedes urbanas
PB-SO-AAB-011 12,18 12,18 -
respondem às infraestruturas recomendadas,
destinadas a 92 sedes urbanas. Classifica-se que têm vulnerabilidade nos mananciais ou PB-NO-SAA-014
Implantação de Sistema de Abastecimento D’água no
1,43 1,43 -
Município de São José da Lagoa Tapada
nessa categoria as intervenções aderentes ao nos sistemas produtores de água e são des-
Ampliação e reforço do Sistema Adutor Coremas-Sabugi
problema identificado e que têm a base técni- providos de propostas de solução. Esses casos PB-NO-AAB-006 17,07 1,00 0,66 15,41
ca mais detalhada das ações propostas. Des- ainda requerem estudos de alternativas para Adutora Araçagi Leste
PB-NE-AAB-012 9,62 0,69 0,17 8,76
taca-se o valor destinado às obras do Sistema o incremento da segurança hídrica que confir-
Adutor Transparaíba Borborema ou Curimataú marão o investimento necessário. PB-NO-AAB-013
Adutora Lagoa do Arroz
4,73 0,43 0,18 4,12
– Segmento II-PISF Boqueirão, R$ 408,9 mi- No que se refere à distribuição de água, Sistema Adutor (3º) de Campina Grande (São José) - Nova
PB-SO-AAB-015 103,34 0,95 1,90 100,49
lhões, e Ramal Cariri, R$ 418,6 milhões, juntos os investimentos de R$ 395,2 milhões para o
Captação e Adutoras
representando 52% do total, sob responsabi- pleno atendimento da população urbana cor-
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
67 Sede Urbana* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
219,47 219,47
lidade do Secretariado de Infraestrutura, Re- respondem à ampliação da reservação, insta- Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
45,30 45,30
cursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e lação de 166.326 ligações e assentamento de 17 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
nuidade à implantação totalizam 7% do investi- de distribuição, com investimento de R$ 1,8 bi- Nota
mento em produção de água. Desse montante, lhão até 2035, considerando uma taxa de repo-
cerca de 77% correspondem a implantação do sição da infraestrutura da ordem de 2% ao ano. Total de Recursos em Reposição (sistemas Produtor e Distribuição): R$ 1.813,80 milhões
*Alagoa Grande, Aparecida, Araruna, Baía da Traição, Bananeiras, Barra de São Miguel, Belém, Bernardino Batista, Borborema, Cacimba de Dentro, Caiçara,
Cajazeirinhas, Campo de Santana, Capim, Casserengue, Catolé do Rocha, Congo, Cruz do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima, Damião, Dona
Inês, Duas Estradas, Fagundes, Gurinhém, Itabaiana, Jacaraú, Juripiranga, Lagoa de Dentro, Lastro, Logradouro, Lucena, Mãe d’Água, Marizópolis, Massaranduba,
Maturéia, Monte Horebe, Natuba, Nazarezinho, Pedro Régis, Pilar, Pilões, Pirpirituba, Poço Dantas, Poço de José de Moura, Pombal, Riachão, Riachão do
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.388,1 (MILHÃO)
Bacamarte, Santa Cruz, Santarém, São Bento, São Domingos, São Domingos do Cariri, São Francisco, São José do Bonfim, São José dos Ramos, São Miguel de
Taipu, Serra da Raiz, Serra Redonda, Sertãozinho, Solânea, Sousa, Triunfo, Uiraúna, Umbuzeiro, Vieirópolis e Vista Serrana
Total de Investimentos Investimentos de
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo **Aroeiras, Caldas Brandão, Gado Bravo, Itabaiana, Marcação, Mari, Mataraca, Mogeiro, Mulungu, Paulista, Salgadinho, Salgado de São Félix, Santa Cecília, Santa
R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035 Teresinha, São José do Brejo do Cruz, Sapé e Sobrado
Sistema Adutor Pajeú - 2ª Fase da 2ª Etapa *** O valor de R$225,47 milhões é referente ao total previsto para essa intervenção, por se tratar de uma obra interestadual (PE e PB), a composição do Custo
PE-PB-AAB-001*** 225,47 225,47
Total de Investimentos considerou metade do valor da obra para cada estado.
Sistema Adutor Transparaíba (Ramal Cariri) Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
PB-NO-AAB-002 418,63 17,13 401,50 Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) Obras Relacionadas ao PISF
Barragem Cupissura
PB-SE-BAR-003 133,14 133,14
Ramal do Piancó
PB-SO-CEI-005 215,04 8,80 206,24
140 141
NORDESTE
142 143
DIAGNÓSTICO
PE
por mananciais receptores do PISF, como os das 149 sedes com atendimento superior a
pertencentes ao Integrado Pajeú e ao Integra- 90%, destacam-se 121 as quais apresentam
do Adutora do Agreste, evidenciando a im- 100% de atendimento da população urba- 0 38 76 114 Km
médio da ordem de 94%, com 596.491 habi- cípios do estado cujo índices de atendimento Ouricuri 30
Afogados da Ingazeira 26
8
Goiana
tantes não atendidos. No ranking do estado, são inferiores a 50%. Serra Talhada
je
ú
P1.2 Surubim Carpina
4
Pa 15
Salgueiro R io Capi baribe 11 10
P3.1 25 o
7 1
Res. 28
Ri
Entremontes 29 6
P2 Vitória de Santo Antão Recife
TIPOS DE OPERADORES Milhões de 2
Percentual habitantes Percentual Sedes Caruaru 5
21 20 19
P1.1
Arcoverde 14 3
16 Ri o
3% 0,22 5% 10 22 12
31
24 18
POPULAÇÃO
97% 7,86 SEDES 95% 175 ma 13 Palmares
23
Franc i sc o Garanhuns 17 n a
Ip ane
URBANAS
Rio U
o
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Barreiros
Rio Sã
Res.
27
tó
Ri o
Itaparica o xo
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas M
Petrolina
io
R
UHE Paulo Afonso IV/
Milhões de UHE Apolônio Sales (Moxotó)
TIPOS DE MANANCIAL
Percentual habitantes Percentual Sedes
Capitais
63% 5,08 84% 157 Sede município
Captações Superficiais (223 pontos)
1% 0,11 5% 9
POPULAÇÃO SEDES Captações Subterrâneas (197 poços)
URBANAS
36% 2,88 10% 18 Eixo Leste - Existente
0,1% 0,01 1% 1 Eixo Norte - Existente
Ramal do Agreste
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
11% 25% 38% 12% 9% 5%
Adutoras Existentes POPULAÇÃO
1% 0,05 2% 4 1 SIN Alto do Ceú 13 SIN Cupira - Panelas 25 SIN Adutora Moxotó - Custódia
2 SIN Pirapama 14 SIN Prata-Pirangi 26 SIN Afogados-Tabira
POPULAÇÃO 1% 0,06 SEDES 2% 4 3 SIN Suape 15 SIN do Agreste (Adutora Alto do Capibaribe) 27 SIN Jatobá - Tacaratu
URBANAS
42% 3,43 15% 28 4 SIN Botafogo 16 SIN Bitury 28 SIN Pajeú (Subsistema Floresta e Sertânia)
5 SIN Gurjaú 17 SIN Garanhuns - São João 29 SIN Salgueiro
10% 0,80 11% 21
6 SIN Tapacurá 18 SIN Caetés - Capoeiras 30 SIN do Oeste
46% 3,74 70% 128 7 SIN Carpina 19 SIN Ipaneminha 31 SIN Afrânio-Dormentes
8 SIN Siriji 20 SIN do Agreste (Adutora do Moxotó) P1.1 PISF - Eixo Leste (Trecho V)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
9 SIN Camutanga-Ferreiros 21 SIN Jatobá P1.2 PISF - Eixo Leste (Trecho Va)
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% 10 SIN Palmeirinha 22 SIN do Agreste P2 PISF - Ramal do Agreste
11 SIN Jucazinho 23 SIN Tupanatinga - Itaíba P3.1 PISF - Eixo Norte (Trecho I)
12 SIN do Agreste (Adutora do Serro Azul) 24 SIN Adutora Poços Tupanatinga P3.2 PISF - Eixo Norte (Trecho II)
144 145
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- Barragem Tracunhaém até a captação Arata- MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 8.051,1 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- ca II. Os demais estão previstos para obras de Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 8,0 bilhões implantação ou ampliação de sistemas pro- Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
de Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 6,7 bilhões nos sistemas dutores, previstos para beneficiar um ou mais Sistema Adutor Pajeú - 2ª Fase da 2ª Etapa
PE-PB-AAB-001*** 225,47 225,47
de produção (83%) e R$ 1,3 bilhão nos siste- municípios.
mas de distribuição de água (17%). Além das infraestruturas recomendadas PE-SE-AAT-001
Adutora do Agreste (2ª Etapa)
2.254,66 2.254,66
Do total em produção de água, 58% cor- e potenciais, são estimados cerca de R$ 840,3 PE-NO-SAA-002
Sistema Adutor Chapéu - Reforço Oeste
99,79 99,79 -
respondem às infraestruturas recomendadas, milhões (13% do total) para 66 sedes urbanas
destinadas a 83 sedes urbanas. Classifica-se que têm vulnerabilidade nos mananciais ou PE-SE-BAR-003
Barragem Panelas II
53,31 53,31 -
nessa categoria as intervenções aderentes ao nos sistemas produtores de água e são des- Barragem Gatos
PE-SE-BAR-004 34,01 34,01 -
problema identificado e que têm a base técni- providas de propostas de solução. Esses ca-
ca mais detalhada das ações propostas. Desta- sos ainda requerem estudos de alternativas PE-SE-SAA-005
Sistema Adutor a partir da Barragem Panelas II
9,50 9,50 -
ca-se o valor destinado às obras relacionadas à para o incremento da segurança hídrica que
Sistema Adutor Terra Nova
Adutora do Agreste (2ª Etapa), R$ 2,3 bilhões confirmarão o investimento necessário. PE-SO-SAA-006 1,08 1,08 -
(58% do total), que está sob responsabilidade No que se refere à distribuição de água, PE-NE-ETA-007
Ampliação da capacidade de tratamento da ETA Bezerros
10,39 10,39 -
do DNOCS. Esse sistema beneficiará 40 municí- os investimentos de R$ 1,3 bilhão para o ple- Ampliação da ETA Salgado
pios. Outra obra relevante, pelo caráter interes- no atendimento da população urbana corres-
PE-NE-ETA-008 11,12 11,12 -
As infraestruturas potenciais que reque- ampliação de sistemas, foram estimados os Sistema Adutor da Barragem Engenho Maranhão para a
rem estudos complementares para dar con- custos de reposição dos ativos de produção PE-RM-SAA-012
ETA Suape
498,03 9,27 488,76
146 147
NORDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 8.051,1 (MILHÃO) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 8.051,1 (MILHÃO)
Ampliação do Sistema Produtor de Arataca 84,4 Sistema Produtor à partir da Barragem Guabiraba
PE-RM-SAA-024 85,2 0,8 PE-SE-SAA-041 6,35 0,06 0,26 6,04
Sistema Adutor Engenho Pereira Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
PE-RM-SAA-027 4,34 0,04 0,08 4,22 521,21 521,21
35 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
Sistema Tapacurá - Novas Captações e Adutoras Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
PE-RM-SAA-028 34,21 0,32 0,63 33,26 319,07 319,07
31 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Barragem e Adutora São Bento do Una Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 5.986,90 milhões
PE-NE-SAA-033 65,89 0,61 1,21 64,07
*Agrestina, Água Preta, Altinho, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Buenos Aires, Camutanga, Catende, Chã Grande, Cupira, Escada, Ferreiros, Gameleira,
Sistema Integrado Carpina-Nazaré Ibirajuba, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Macaparana, Machados, Manari, Maraial, Panelas, Pombos, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio
PE-NE-SAA-034 100,64 0,93 1,86 97,86
Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré, Vicência, Vitória de Santo Antão e Xexéu
Sistema Adutor de Milagres ** Afogados da Ingazeira, Afrânio, Alagoinha, Aliança, Bom Jardim, Buenos Aires, Carnaubeira da Penha, Condado, Dormentes, Glória do Goitá, Iguaraci, Inajá,
PE-NO-SAA-035 33,82 0,30 1,37 32,14
(para cidades de Serrita e Cedro) Itapetim, Itaquitinga, Jatobá, João Alfredo, Lagoa Grande, Limoeiro, Macaparana, Machados, Orobó, Pesqueira, Petrolina, Salgadinho, São José do Egito, São
Vicente Ferrer, Serra Talhada, Tabira, Tacaratu, Tuparetama e Vicência
Sistema Adutor de Milagres
PE-NO-SAA-036 42,22 0,38 1,71 40,12
(Para Cidades de Verdejante e São José de Belmonte) *** O valor de R$ 225,47 milhões é referente ao total previsto para essa intervenção, por se tratar de uma obra interestadual (PE e PB), a composição do Custo
Total de Investimentos considerou metade do valor da obra para cada estado.
Sistema Adutor Negreiros -
PE-NO-SAA-037 22,2 0,20 0,90 21,10
Verdejante/São José do Belmonte
Sistema Adutor Negreiros - Reforço Oeste Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
PE-NO-SAA-038 105 0,95 4,26 99,79
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Ampliação do Sistema Adutor Timbaúba
PE-NE-SAA-039 36,77 0,33 1,49 34,95 Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) Obras Relacionadas ao PISF
148 149
NORDESTE
Rio
G
o
oi
a na
Ca
Araçoiaba
pi b
Ri
SISTEMAS INTEGRADOS
Ri
ar
oI
o
ibe
G
tap
oi
tá
irema
Ri o Itape
ud SIN PIRAPAMA SIN GURJAÚ
Aç
e
Reservatório
it Botafogo Principal Manancial – Barragem Pirapama Principal Manancial – Barragem Gurjaú
G
PERNAMBUCO Rio
ssoca
Reservatório
á
Tapacurá Tabating
a
Rio
Cat Sedes Urbanas Atendidas – Cabo de Santo Agostinho, Sedes Urbanas Atendidas – Cabo de Santo
uc
ag
V
em árzea Reservatório
á Jaboatão dos Guararapes e Recife Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Recife
d
r o U Várzea do Una Ri
oU População Urbana Atendida: 1,1 milhão habitantes População Urbana Atendida: 302 mil habitantes
r
na Rio T
Ba
tin
ga Itapissuma
ab
Rio Co n ga
at i
ETA
São Lourenço Botafogo
n SIN TAPACURÁ SIN ALTO DO CÉU
Igarassu nça
ga
da Mata o na Principais Mananciais – Rio Capibaribe, Barragem Principais Mananciais – Rio Beberibe, Rio
Rio B
Ilha de Tapacurá e Barragem Duas Unas Utinga, Rio Pitanga, Rio Paratibe e Conjunto
Ri
Pa
Moreno
o
rati
Rio Itamaracá de Poços
Reservatório Camaragibe Sedes Urbanas Atendidas – Camaragibe, Jaboatão dos
be
Beber
Rio
Ri Duas Unas Abreu e Lima Guararapes e Recife Sedes Urbanas Atendidas – Recife e Olinda
População Urbana Atendida: 929 mil habitantes População Urbana Atendida: 237 mil habitantes
o
Pir
ibe
Ja
apa
bo
ma at
ão ETA
Reservatório Reservatório Castelo Paulista
Pirapama Gurjaú Branco SIN BOTAFOGO SIN SUAPE
Principais Mananciais – Barragem Catucá, Rio Conga, Principais Mananciais – Barragem Bita e
ETA Pirapama ETA Gurjaú/ Rio Cumbe, Rio Tabatinga, Rio Jardim (Arataca) e Barragem Utinga
Rio
Matagipe Olinda
oj Conjunto de Poços
Ip
Barragem
CAPITAL COM POPULAÇÃO
Utinga
Olinda e Paulista População Urbana Atendida: 158 mil habitantes
Cabo
RECIFE ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB. População Urbana Atendida: 594 mil habitantes
Barragem Jaboatão dos
Bita de Santo
Agostinho Guararapes SEDE MUNICIPAL*
Ipojuca
ETA SISTEMAS ISOLADOS
Suape SISTEMA ISOLADO
Principal Manancial – Subterrâneo
Principais Mananciais – Mananciais Superficiais/
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO Subterrâneo Sedes Urbanas Atendidas – Abreu
e Lima, Igarassu, Ilha de Itamaracá,
Sedes Urbanas Atendidas – Goiana, Recife, Itapissuma, Olinda, Paulista
ÁREAS URBANAS Araçoiaba, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, População Urbana Atendida:
Moreno, São Lourenço da Mata 332 mil habitantes
CAPTAÇÃO*
População Urbana Atendida: 401 mil habitantes
*As diferentes cores
são referentes aos
diferentes sistemas
integrados existentes.
152 153
DIAGNÓSTICO
PI
Parnaíba 1
0 50 100 150 Km
on g á
11% 0,24 34% 76 Capitais
Rio L
53% 1,22 65% 145 Sede município Esperantina R
ba
POPULAÇÃO SEDES io
Captações Superficiais (39 pontos) Ri
rn
aí
URBANAS P o ir acuru
36% 0,82 1% 2 d ca
Pa
Captações Subterrâneas (642 poços)
os M
o
Ri
0% 0,002 0% 1 Adutoras Existentes Piripiri to
Rio Ma r atoã
s
a
Limite da RM Ri
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 o
Co
Hidrografia rre
nt
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Não Possui Sistema de Abastecimento Corpos d’Água
e
Alta Campo Maior
Manancial com
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de Média
Vulnerabilidade Teresina
Percentual habitantes Percentual Sedes
Baixa
io
R
Manancial
POPULAÇÃO 38% 0,87 SEDES 78% 174 não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
URBANAS
43% 0,97 5% 11 Não Possui Sistema de Abastecimento
2% 0,06 1% 2
0% 0,002 0% 1
P
TIPOS DE SISTEMA Ri
o
Percentual habitantes Percentual Sedes
Ri
POPULAÇÃO SEDES Ca
URBANAS
0% 0,002 0% 1
ni
Ri
nd
o
ia u
uéia
é
í
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ur g
oG
Isolados Integrados Não Possui Sistema de Abastecimento
Ri
Milhões de o
São Raimundo
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ret Nonato
Percentual habitantes Percentual Sedes
iP
Bom Jesus
çu
4
ru
U
SISTEMAS INTEGRADOS
o
Ri
1% 0,03 3% 7
9% 0,19 4% 9 1 SIN Parnaíba-Luís Correia
POPULAÇÃO SEDES
URBANAS 2 SIN Piaus
8% 0,18 11% 24 3 SIN Poço do Marruá
30% 0,69 55% 124 4 SIN Garrincho
2%
154 155
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- estudo e implantação da Barragem Castelo. MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.195,9 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- Os demais estão previstos para obras de im- Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 2,2 bilhões plantação da Barragem Nova Algodões. Código Estudos/Projetos/Obras Recursos (R$ de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 1,8 bilhão nos sistemas Além das infraestruturas recomenda- Adutora do Sudeste Piauiense
de produção (84%) e R$ 356,6 milhões nos das e potenciais, são estimados cerca de R$
PI-SE-AAB-001 33,29 33,29 -
sistemas de distribuição de água (16%). 346,3 milhões (19% do total) para 66 sedes PI-NO-AAB-003/
Adutora Milagres/Barragem Milagres 264,67 264,67
PI-NO-BAR-002
Do total em produção de água, 44% cor- urbanas que têm vulnerabilidade nos ma- Sistema Integrado Pedra Redonda
nanciais ou nos sistemas produtores de água
PI-SE-SAA-004 87,42 87,42 -
respondem às infraestruturas recomendadas,
destinadas a 57 sedes urbanas. Classifica-se e são desprovidas de propostas de solução. PI-NE-AAB-005
Sistema Adutor Bocaina/Piaus II
111,36 111,36 -
nessa categoria as intervenções aderentes Esses casos ainda requerem estudos de al-
Sistema Adutor Padre Lira
ao problema identificado e que têm a base ternativas para o incremento da segurança PI-SE-AAB-006 21,93 21,93 -
técnica mais detalhada das ações propostas. hídrica que confirmarão o investimento ne- Adutora de Algodões II
PI-SE-SAA-007 30,04 30,04 -
Destaca-se o valor destinado às obras de cessário.
Adutora Serra Branca de São Raimundo Nonato
implantação da barragem e sistema adutor No que se refere à distribuição de água, PI-SE-AAB-008 18,99 18,99 -
Milagres, R$ 264,7 milhões (33% do total), os investimentos de R$ 356,6 milhões para Adutora de Jenipapo (São João do Piauí)
PI-SE-SAA-009 10,30 10,30 -
que está sob responsabilidade do Governo o pleno atendimento da população urbana
do Estado do Piauí. Esse sistema beneficia- correspondem à ampliação da reservação, PI-SE-BAR-010
Barragem Atalaia
102,95 102,95 -
rá cinco municípios. Outra obra relevante é instalação de 123.601 ligações e assenta- Sistema Adutor do Litoral
PI-NO-AAB-011 86,34 86,34 -
a implantação do Sistema Adutor Bocaina/ mento de 1.195 km de rede de distribuição.
Piaus II, R$ 111,4 milhões, que beneficiará Ampliação do SAA de Parnaíba
Complementarmente à implantação ou PI-NO-SAA-012 25,26 25,26 -
sete sedes urbanas.
ampliação de sistemas, foram estimados os PI-NO-AAT-013
Ampliação do SAA integrado Parnaíba
20,70 20,70 --
As infraestruturas potenciais que reque- custos de reposição dos ativos de produção
rem estudos complementares para dar con- e de distribuição, que somam investimento PI-NE-BAR-014
Barragem Castelo
483,97 4,54 479,43 -
tinuidade à implantação totalizam 37% do adicional de R$ 1,3 bilhão até 2035, conside- Barragem Nova Algodões
PI-NE-BAR-015 195,78 1,84 193,94 -
investimento em produção de água. Desse rando uma taxa de reposição da infraestrutu-
montante, cerca de 71% correspondem ao ra da ordem de 2% ao ano. Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
23 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
108,36 108,36
Reservação
64,15 61,65 2,50
Rede de distribuição
207,24 104,14 103,10
Ligações domiciliares
85,19 40,98 44,21
Nota
*Água Branca, Barras, Betânia do Piauí, Boa Hora, Capitão de Campos, Caracol, Caridade do Piauí, Castelo do Piauí, Curral Novo do Piauí, Esperantina, Fartura do
Piauí, Francinópolis, Inhuma, Jacobina do Piauí, Joaquim Pires, Lagoa de São Francisco, Lagoinha do Piauí, Morro Cabeça no Tempo, Novo Oriente do Piauí, Patos
do Piauí, Simões, Tamboril do Piauí e Valença do Piauí
**Agricolândia, Alto Longá, Altos, Antônio Almeida, Aroazes, Arraial, Assunção do Piauí, Bertolínia, Bom Jesus, Bom Princípio do Piauí, Brejo do Piauí, Campo
Largo do Piauí, Campo Maior, Canavieira, Castelo do Piauí, Cocal, Colônia do Gurguéia, Cristino Castro, Dom Expedito Lopes, Eliseu Martins, Flores do Piauí,
Floriano, Fronteiras, Gilbués, Guadalupe, Itainópolis, Itaueira, Jerumenha, Joca Marques, Madeiro, Manoel Emídio, Matias Olímpio, Monte Alegre do Piauí, Paes
Landim, Palmeira do Piauí, Palmeirais, Paquetá, Pavussu, Pedro II, Pimenteiras, Pio IX, Redenção do Gurguéia, Regeneração, Riacho Frio, Ribeiro Gonçalves, Rio
Grande do Piauí, Santa Cruz do Piauí, Santa Filomena, Santa Luz, São João da Fronteira, São José do Peixe, São José do Piauí, Sebastião Leal, Teresina, União,
Uruçuí e Wall Ferraz
156 157
NORDESTE
158 159
DIAGNÓSTICO
RN
9% 0,25 8% 14 3% 1%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0 20 40 60 Km
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Não Possui Sistema de Abastecimento
çu
5
A
24% 0,68 51% 85
as
h
an
63% 1,80 44% 73 15
POPULAÇÃO SEDES i
P ir
od
URBANAS Ap
0% 0,004 1% 2
R io
io
R
13% 0,38 4% 6 Açu
oM
axarang
João Câmara 4 Ri ua
pe
0% 0,002 1% 1 Cear
á-
Res. Engº Armando 8 R io M i r im 1
Ribeiro Gonçalves
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 17
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
Não Possui Sistema de Abastecimento 18
16 Natal
as R io P o t
e ng i
Pau dos Ferros nh
Milhões de
ra
TIPOS DE SISTEMA
Pi
Percentual habitantes Percentual Sedes 12 9
o
Ri
13 11 6
19
30% 0,87 38% 62 io Tr
airi
Currais Novos
R
POPULAÇÃO 70% 2,00 62% 104 10
14 R io
Jac u 3
0% 0,002 SEDES 1% 1 Caicó ã
URBANAS au
Ac
gi
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Rio
Rio Sabu
urima
oC ta ú 2
Ri
Isolados Integrados Não Possui Sistema de Abastecimento
Ri
o
Se
ri d
ó
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
Capitais
Sede município
2% 0,07 6% 10 Captações Superficiais (70 pontos)
2% 0,06 6% 11 Captações Subterrâneas (566 poços)
POPULAÇÃO SEDES
URBANAS Adutoras Existentes
9% 0,25 15% 25
Limite da RM SISTEMAS INTEGRADOS
32% 0,92 4% 6 Hidrografia 1 Sistema Isolado São Gonçalo do 10 SIN Acari-Currais Novos
55% 1,57 69% 115 Corpos d’Água Amarante - Adutora Maxaranguape 11 SIN Acari-Currais Novos (Emergencial)
Alta 2 SIN Pedro Velho-Nova Cruz 12 SIN Serra de Santana
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Manancial com
Média 3 SIN Santo António-Espírito Santo 13 SIN Piranhas-Caicó (Emergencial)
Vulnerabilidade
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% Baixa 4 SIN Pureza-João Câmara 14 SIN Piranhas-Caicó
5 SIN Boqueirão 15 SIN Jerônimo Rosado-Açu-Mossoró
Manancial Com Ampliação do Sistema 6 SIN Monsenhor Expedito 16 SIN Médio Oeste
não Vulnerável Com Adequação do Sistema 7 SIN Guamare-Macau 17 SIN Santa Cruz
Manancial 8 SIN Sertão Central Cabugi 18 SIN Porto Alegre-Viçosa
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
9 SIN Serra de Santana 19 SIN Pau dos Ferros
Não Possui Sistema de Abastecimento
160 161
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- cerca de 49% correspondem ao estudo e im- MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.963,4 (MILHÕES)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- plantação do Sistema Adutor Santa Cruz-Mos- Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 2,9 bilhões soró, que poderá beneficiar quatro municípios. Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
de Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 2,5 bilhões nos sistemas Além das infraestruturas recomendadas Ampliação do Sistema Produtor de Parnamirim
de produção (83%) e R$ 490,5 milhões nos e potenciais, são estimados cerca de R$ 808,1
RN-SE-SAA-012 21,92 91,92 -
sistemas de distribuição de água (17%). milhões (32% do total) para 72 sedes urbanas RN-RM-SAA-013
Ampliação do Sistema Produtor de Ceará-Mirim
30,66 30,66 -
Do total em produção de água, 59% cor- que têm vulnerabilidade nos mananciais ou Adutora Pendências-Macau
RN-NO-AAT-014 10,41 0,44 9,97
respondem às infraestruturas recomendadas, nos sistemas produtores de água e são des-
destinadas a 42 sedes urbanas. Classifica-se providas de propostas de solução. Esses ca- RN-SO-BAR-015
Barragem Serra Negra do Norte (Nova Dinamarca)
156,49 6,40 150,09
ca mais detalhada das ações propostas. Des- confirmarão o investimento necessário. RN-SO-SAA-018
Sistema Adutor Esguicho-Ouro Branco (Projeto Seridó)
8,58 0,16 8,42
taca-se o valor destinado às obras de implan- No que se refere à distribuição de água, Ampliação do Açude Comunitário
tação da Barragem Oiticica, R$ 623,3 milhões os investimentos de R$ 490,5 milhões para o
RN-SO-BAR-019
José Bandeira de Moura (Venha-Ver)
0,58 0,58 -
(43% do total), que está sob responsabilidade pleno atendimento da população urbana cor- RN-NO-SAA-001
Sistema Adutor Santa Cruz-Mossoró
98,08 0,92 97,16 -
da parceria SEMARH e CAERN. Esse sistema respondem à ampliação da reservação, insta-
beneficiará seis municípios. Outra obra re- lação de 143.317 ligações e assentamento de RN-SO-AAT-007
Adutora Umari / Médio Oeste - Trecho 2
61,81 0,65 2,51 58,65
levante é a implantação do Sistema Adutor 1.620 km de rede de distribuição. Adutora Boqueirão-João Câmara
RN-NE-AAB-008 41,16 0,37 1,70 39,09 -
Armando Ribeiro Gonçalves-Currais Novos
Complementarmente à implantação ou
(Projeto Seridó), R$ 231,3 milhões, que bene- RN-NE-SAA-017
Ampliação do Sistema Produtor de Maxaranguape
0,68 0,37 0,01 0,30 -
ampliação de sistemas, foram estimados os
ficiará oito sedes urbanas.
custos de reposição dos ativos de produção Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
554,01 554,01
61 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
As infraestruturas potenciais que reque- e de distribuição, que somam investimento
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
rem estudos complementares para dar conti- adicional de R$ 2,1 bilhões até 2035, conside- 11 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
254,10 254,10
nuidade à implantação totalizam 8% do investi- rando uma taxa de reposição da infraestrutura Reservação
102,66 93,20 9,46
mento em produção de água. Desse montante, da ordem de 2% ao ano.
Rede de distribuição
289,01 149,87 139,14
Ligações domiciliares
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.963,4 (MILHÕES) 98,78 54,26 44,52
Sistema Adutor
RN-SO-SAA-010 18,09 0,34 17,75
Carnaúba-São João do Sabugi-Ipueira (Projeto Seridó)
162 163
NORDESTE
164 165
DIAGNÓSTICO
SE
0 15 30 45 Km Canindé de
São Francisco
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Ri o
S ã o Fra
ncis
co
10% 0,18 5% 4
POPULAÇÃO
90% 1,62 SEDES 95% 71 1
URBANAS
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
Nossa Senhora
da Glória 3
2
28% 0,51 60% 45 Propriá
9% 0,16 27% 20 o
Ri
POPULAÇÃO SEDES J
URBANAS Neópolis
62% 1,12 12% 9
ap
ar
ub
at
1% 0,01 1% 1 a
Nossa Senhora
io
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 das Dores
a
ag
Rio
ap
4
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
oP
Ser g
Ri
pe i
Milhões de Itabaiana
TIPOS DE SISTEMA
Percentual habitantes Percentual Sedes
7
Ri
Rio
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ri
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o
oR
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-Ba
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Isolados Integrados
ar
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Rio
i ti
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COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
a
Percentual habitantes Percentual Sedes
Rio Arau á
9 Estância
5% 0,09 3% 2 Guara
Rio
Ri
3% 0,05 5% 4
re
oI
SEDES
ma
POPULAÇÃO
ta
URBANAS i rim
m
4% 0,07 5% 4
Capitais
4% 0,07 3% 2 Sede município e al
Ri o R
84% 1,52 84% 63 Captações Superficiais (38 pontos)
Captações Subterrâneas (102 poços)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Adutoras Existentes
Limite da RM 3%
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
Hidrografia
Corpos d’Água 27% 11% 54% 5%
POPULAÇÃO
Alta
Manancial com
Média
Vulnerabilidade
Baixa
Com Ampliação do Sistema 31% 15% 16% 21% 17%
Manancial SEDES
não Vulnerável Com Adequação do Sistema URBANAS
Manancial
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
SISTEMAS INTEGRADOS
1 SIN Adutora Alto Sertão 4 SIN São Francisco Aracaju 7 SIN do Agreste
2 SIN Adutora Sertaneja 5 SIN Ibura I 8 SIN Piauitinga
3 SIN Propriá 6 SIN Poxim I 9 SIN Itabaianinha
166 167
NORDESTE
Os investimentos previstos para que to- de aproveitamento dos aquíferos Marituba MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 1.362,7 (MILHÕES)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- e Cotinguiba como possíveis fontes hídricas Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 1,3 bilhão até para o sistema do Alto Sertão. Código Estudos/Projetos/Obras Investimentos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Após 2025
2035, sendo R$ 1,0 bilhão nos sistemas de
produção (75%) e R$ 347,2 milhões nos siste- Além das infraestruturas recomendadas Sistema Adutor Integrado Alto Sertão - Ampliação
87,91 87,91 _
SE-NO-AAT-001
Do total em produção de água, 31% cor- que têm vulnerabilidade nos mananciais ou Perfuração de 10 (dez) Poços Artesianos no
0,58 0,58 _
respondem às infraestruturas recomendadas, SE-SE-POC-003 Município de Estância
nos sistemas produtores de água e são des-
destinadas a 17 sedes urbanas. Classifica-se Ampliação do sistema integrado de abastecimento
providas de propostas de solução. Esses ca- SE-SO-SAA-004 de água da Adutora do Piauitinga
95,87 95,87 _
nessa categoria as intervenções aderentes ao
sos ainda requerem estudos de alternativas Ampliação do Sistema Integrado da Adutora do
problema identificado e que têm a base técni- SE-SO-SAA-005 Agreste em Itabaiana
45,93 45,93 _
ca mais detalhada das ações propostas. Desta- para o incremento da segurança hídrica que
Reativação da Estação de tratamento do
ca-se o valor destinado às obras relacionadas confirmarão o investimento necessário. SE-SE-ETA-006 Rio Comprido no município de São Cristóvão
0,33 0,33 _
à ampliação do Sistema Adutor Integrado Alto No que se refere à distribuição de água, SE-SO-BAR-007
Barragem no Rio Vaza-Barris (PROVABASE)
462,65 4,17 18,76 439,72
Sertão, R$ 87,9 milhões, que está sob respon- os investimentos de R$ 347,2 milhões para o Aproveitamento dos Aquíferos Marituba e Cotinguiba
sabilidade do Governo do Estado do Sergipe. pleno atendimento da população urbana cor-
SE-NO-CPT-008
26,05 0,23 1,06 24,76
Essa ampliação beneficiará seis municípios. Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
respondem à ampliação da reservação, insta- 14 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
168,51 168,51
Outra obra relevante é a ampliação do Sistema
lação de 122.867 ligações e assentamento de
Integrado Adutora do Piauitinga, R$ 95,9 mi- Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
48,48 48,48
1.255 km de rede de distribuição. 14 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
lhões, que beneficiará o município de Lagarto. Reservação
30,74 25,84 4,90
tinuidade à implantação totalizam 48% do custos de reposição dos ativos de produção Ligações domiciliares
84,68 42,81 41,87
investimento em produção de água. Desse e de distribuição, que somam investimento
montante, cerca de 95% correspondem ao es- adicional de R$ 1,4 bilhão até 2035, conside- Nota
tudo e implantação de barragem no rio Vaza- rando uma taxa de reposição da infraestrutura Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 1.453,66 milhões
**Brejo Grande, Cedro de São João, Frei Paulo, Malhada dos Bois, Monte Alegre de Sergipe, Muribeca, Pedra Mole, Pinhão, Poço Redondo, Porto da Folha,
Propriá, Santa Luzia do Itanhy, Santana do São Francisco e Telha
168 169
NORDESTE
170 171
SÍNTESE DA REGIÃO
Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes VULNERABILIDADE
São Luís
PA
11% 5,04 18% 311
POPULAÇÃO
86% 38,14 SEDES 82% 1.475
URBANAS
3% 1,12 0% 6
Fortaleza
0% 0,004 0% 2
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
MA CE
Teresina Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Não Possui Sistema de Abastecimento
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ES 172 173
INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO – REGIÃO NORDESTE (R$ MILHÕES)
REGIÃO
BA
SUDESTE
CE
12.852,8 10.041,0 2.811,8
MA
2.153,4 739,0 1.414,4
TOTAL UF
PB 2.388,1 1.993,0 395,2
DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
PRODUÇÃO
ESPÍRITO SANTO
PE
8.051,1 DE ÁGUA 6.690,1 1.360,9
RN 2.963,4 2.473,0 490,5 O Espírito Santo possui 78 municípios para os denominados Jucu e Santa Maria, que
SE 1.362,7 1.015,6 347,2 que reúnem cerca de 3,6 milhões de habi- atendem a capital Vitória.
tantes. Trata-se de um estado onde 63% dos
A avaliação dos mananciais e sistemas
TOTAL
40.819,8 TOTAL POR
31.268,8 9.551,0 28.039,9 municípios possuem população urbana infe-
produtores aponta certo grau de vulnerabili-
REPOSIÇÃO
REGIÃO CATEGORIA DE ATIVOS
rior a 20 mil habitantes. A Região Metropoli-
dade em 37 sedes urbanas, das quais 21 apre-
tana da Grande Vitória compreende sete mu-
sentam Baixa Vulnerabilidade, seis, Média Vul-
nicípios e concentra uma população urbana
nerabilidade e dez, Alta Vulnerabilidade. Em
equivalente a 56% do total do estado.
contrapartida, 41 sedes urbanas apresentam
Ao todo, 71 das 78 sedes urbanas são Manancial não Vulnerável, sendo 78% delas
abastecidas exclusivamente por mananciais abastecidas exclusivamente por manancial
superficiais, cujos principais representantes superficial e são relacionadas com 64% da po-
são os rios Doce, Itapemirim, São Mateus e pulação urbana do estado. Quanto à situação
Jucu. As demais sedes são abastecidas pre- dos sistemas de produção de água, 29 sedes
ponderantemente por mananciais superfi- urbanas demandam ampliações ou adequa-
ciais com reforços de captações subterrâne- ções nas unidades dos sistemas de produção
as, tendo todas população abaixo de 30 mil de água, sendo necessário prever ações de
habitantes. melhorias para eles.
A maioria dos municípios do estado
(67%) tem seus sistemas de abastecimento O diagnóstico da cobertura dos sistemas
de água operados pela Companhia Espírito de distribuição indicou valor médio da ordem
Santense de Saneamento (CESAN), presta- de 92%, com 265 mil habitantes não atendi-
dor de serviço do estado. Apenas o município dos. No ranking do estado destacam-se nove
de Cachoeiro de Itapemirim tem seu sistema sedes que apresentam 100% de atendimen-
operado por concessionária privada, a BRK to: Alegre, Domingos Martins, Fundão, Go-
Ambiental. Tem-se que 85% das sedes urba- vernador Lindenberg, Iconha, Itarana, João
nas são abastecidas por sistemas isolados, Neiva, Linhares e Rio Bananal. Cerca de 1,5
correspondendo a 44% da população urbana milhão de habitantes reside em sedes cujos
do estado. O restante da população, cerca de índices de atendimento são inferiores a 90% e
2,0 milhões de habitantes, é atendido através nenhum município apresenta índice inferior a
de cinco sistemas integrados, com destaque 50% de atendimento.
174 175
DIAGNÓSTICO
0 20 40 60 Km ES
Ri o Ita ú
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes as
n
22% 0,78 32% 25
a
73% 2,60 67% 52 i nh
s
POPULAÇÃO SEDES Itaún
URBANAS Ri o
5% 0,20 1% 1 Rio São
Ma
t
us
e
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
é
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Ri o C ricar
São Mateus
é
POPULAÇÃO
3% 0,10 SEDES
9% 7
Rio Lagoa
URBANAS P an
cas Juparanã
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
o Rio Doce
o a na
Sede município
44% 1,58 85% 66 Captações Superficiais (104 pontos)
nta J
u
Rio G uand
ia d
Ri Captações Subterrâneas (14 poços)
Sa
POPULAÇÃO 56% 2,00 SEDES 15% 12 o
ar
R
Ri o
Adutoras Existentes
Pi
M
URBANAS
raq
io
a.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Limite da RM
St
do
uê
-a
o
çu
Fu
Ri
Isolados Integrados d Hidrografia
n
ão
t ór
ia Corpos d’Água
Vi
P eixe
ari a d
a Alta
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de n ta M Manancial com
Percentual habitantes Percentual Sedes Sa Média
do
1 Vulnerabilidade
Rio
o
Baixa
Ri
Rio Ju ço Nor
c u B ra te
1% 0,02 4% 3 Manancial Com Ampliação do Sistema
Vitória
Sul não Vulnerável Com Adequação do Sistema
43% 1,53 41% 32 Jucu B r aç o
Rio N te
POPULAÇÃO SEDES Rio 2
or
3 Manancial
URBANAS Com Sistema Satisfatório
Ri o
19% 0,70 23% 18 não Vulnerável
Sa n
aC o
37% 1,33 32% 25
Ri
t
Rio C a s te lo
Be
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ra
n
en
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 t
R i o Itape m 2%
e
ir im
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
Cachoeiro de 4
Itapemirim 3% 14% 56% 1% 24%
R io Pr e to
POPULAÇÃO
R io
N o vo
R io M
Ri o
u M
uqui d o Norte
qu
5
13% 8% 27% 35% 2% 15%
ido Sul
SEDES
Rio Itab URBANAS
ap oa
n a
SISTEMAS INTEGRADOS
1 SIN Santa Maria
2 SIN Jucu
3 SIN Marechal Floriano-Domingos Martins
4 SIN Anchieta-Piuma
5 SIN Itapemirm-Marataizes
176 177
SUDESTE
Os investimentos previstos para que to- desse montante corresponde ao estudo e im- MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 2.780,9 (MILHÃO)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- plantação da Adutora do Norte, que poderá Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 2,8 bilhões beneficiar três municípios. Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
de Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 777,9 milhões nos siste- Além das infraestruturas recomendadas Barragem dos Imigrantes (Barragem no rio Jucu)
ES-RM-BAR-001 68,22 68,22 -
mas de produção (28%) e R$ 2,0 bilhões nos e potenciais, são estimados cerca de R$ 545,3
sistemas de distribuição de água (72%). milhões (70% do total) para 54 sedes urbanas ES-RM-ETA-002
Estação de Tratamento de Água de Carapina ETA V
- Serra
93,83 93,83 -
Do total em produção de água, 21% cor- que têm vulnerabilidade nos mananciais ou ES-NO-AAB-003
Adutora do Norte - Nova Adutora
70,54 0,64 2,86 67,04
respondem às infraestruturas recomendadas, nos sistemas produtores de água e são des-
destinadas a quatro sedes urbanas. Classifica- providas de propostas de solução. Esses ca- Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
14 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
32,98 32,98
-se nessa categoria as intervenções aderentes sos ainda requerem estudos de alternativas Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
ao problema identificado e que têm a base para o incremento da segurança hídrica que 40 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
512,32 512,32
técnica mais detalhada das ações propostas. confirmarão o investimento necessário. Reservação
146,56 108,48 38,08
Destaca-se o valor destinado às obras de am- No que se refere à distribuição de água, Rede de distribuição
pliação da estação de tratamento de água os investimentos de R$ 2,0 bilhões para o ple-
1.663,88 795,07 868,81
de Carapina – ETA V (Serra), R$ 93,8 milhões no atendimento da população urbana corres- Ligações domiciliares
192,59 90,76 101,82
(58% do total), que está sob responsabilida- pondem à ampliação da reservação, instala- Nota
de da CESAN. Essa ampliação beneficiará ção de 271.750 ligações e assentamento de
três municípios. Outra obra recomendada é a 3.710 km de rede de distribuição. Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 1.918,00 milhões
rem estudos complementares para dar conti- cional de R$ 1,9 bilhão até 2035, consideran-
nuidade à implantação totalizam 9% do inves- do uma taxa de reposição da infraestrutura da Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
timento em produção de água. A totalidade ordem de 2% ao ano. Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
178 179
REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA
Rio Pojuca
REGIÃO METROPOLITANA DE GRANDE VITÓRIA (RMGV) Pojuca
Rio
Jur uab
a
ES
Ri o
Jacuíp
A Região Metropolitana da Grande Vitó- o uso de mananciais
e
superficiais, de forma ex- Fundão
ria (RMGV) é composta por sete municípios clusiva e em conjunto com Rmananciais
io P
i t anga subter- a
Rio It
ape
cer
Reservatório que somam área de 2.331 km². Ela abriga râneos, como o caso do município de Serra.
Rio Jacuípe i ca
inh
Pedra do
n gu
Cavalo cerca de 2,0 milhões de habitantes, o que re-
Ri o
ta
Estima-se que a demanda Mata de urbana de Fu
Pi
São Sebastião n d ão
presenta 55% da população total do estado.
Rio
do Passé São João
água, em 2020, da RMGV seja de 7,3 m³/s.
Dos municípios que a compõem, os mais po-
Observa-se queb er 29% da demanda R io Jac
urbana
Ri
pulosos são Serra e Vila Velha, com aproxima-
um
U
aba ri
está concentrada
R io Joa n es no município de Serra (2,1
m Reservatório
i
Santa Helena
damente 527 e 504 mil habitantes, respecti- Ri
o Sau
anha
m³/s), 22%, em Vila Velha (1,6 m³/s), o Imbas
s 20%,
Dias em Rib
eirã
piv
ari vamente. Açude d'Ávila
aí
R io
Ca
São Francisco Cariacica (1,5 iom³/s) e 17%, na capital Vitória
Joanes II
R Bon
Rio
do Conde
O sistema de abastecimento de água da (1,3 m³/s). Para 2035 e çu
estima-se a demanda de
Para
Ri
Camaçari
dos e cinco sistemas isolados, predominando em relação aacarde 2020.
g
an
be
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ETA
ir
Ju
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Rio Principal
Madre Reservatório
Rio Ca p i va
SISTEMAS INTEGRADOS Simões
SISTEMAS ISOLADOS Joanes II Lagoa
de Deus Juara
Filho d
e
r a Gra n Serra
SIN JUCU Principais Mananciais – Mananciais
Baía de
Principal Manancial – Barragem Jucu Todos os Superficiais/SubterrâneoReservatório
Santos Joanes I
Sedes Urbanas Atendidas – Cariacica, Vitória, Viana Sedes
ETA Urbanas Atendidas – Cariacica,
Lagoa Lagoa
e Vila Velha Guarapari, Serra, Fundão e Viana
Suburbana
Juara Juara
População Urbana Atendida: 1,1 milhão de
Itaparica População Urbana Atendida:
Lauro334de mil
habitantes habitantes Freitas
Ri
p i tan
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ga
era
ETA
Principal Manancial – Rio Santa Maria da Vitória
C
pi Carapina
Tap
ob
u
a ETA Santa
Rio
Itaparica
Fundão e Vitória CAPITAL COM POPULAÇÃO
Vera Cruz
População Urbana Atendida: 610 mil habitantes ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
s
r
ca
Reservatório
un
Bo
a
Tapera
as
SEDE MUNICIPAL*
SOLUÇÕES PROPOSTAS
Du
Baía
i o Jaguaripe
o
de Vitória
Ri
R
ETA
Rio
Itaparica
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
S
VITÓRIA
ant
ana
Cariacica
são propostas duas intervenções: a) Construção da Barragem dos Imi- ÁREAS URBANAS
Ca
rape
Rio d
a grantes, para proporcionar aumento da reserva hídrica no Braço Norte do
ba
Do SISTEMA ISOLADO
n a
rio Jucu, atual manancial de abastecimento da RMGV; b) Ampliação da ETA Vale
Rio For m
Esperanca
estação de tratamento de água Carapina (ETA V), unidade do Sistema In- CAPTAÇÃO*
ETA Cobi
tegrado Santa Maria, cujas obras estão em andamento. a te
Rio Juc u
SIN JUCU
180 181
SUDESTE
182 183
DIAGNÓSTICO
0 15 30 45 Km
MG
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 72 144 216 Km
28% 5,27 25% 211
POPULAÇÃO
71% 13,44 SEDES 74% 637
URBANAS
1% 0,21 1% 5 a
nh
ha
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 rin
Ca
s co
6 Ri
o Montes Claros
nc i
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
F ra
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1
Ri
o
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de 4 2
Percentual habitantes Percentual Sedes r do
R io Pa
5
Ri
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ruc
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51% 9,63 50% 424
7
POPULAÇÃO 8% 1,44 SEDES 24% 209
Ri
URBANAS
o
37% 7,07 20% 169
Pr
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co
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4% 0,78 6% 51 ar R iti
n
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M
Je
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R io
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acatu
Ri
qu
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
it
Rio
da
aí
s co
Rio
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Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Uberlândia Mu
s Ve
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curi
anc
R
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Res. de
Fr
Itumbiara Res. da São
Emborcação Rio
Milhões de Ri o
TIPOS DE SISTEMA Res. de o Paran ud
Percentual habitantes Percentual Sedes São Simão Res.Três Teófilo Otoni
h
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Marias
aí
ba
B or
R io
68% 12,86 95% 809 íb
a
Ri Rio
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oc
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32% 6,06 5% 44 aP Res.
ra
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POPULAÇÃO SEDES rata Nova Ponte
Pa
Rio
URBANAS
Ri
Governador
Rio
o
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 ra
Valadares
A
gu
ar
Isolados Integrados
i
Res. de Ilha Res.Água
Solteira Vermelha Uberaba Res. Volta
Grande Ipatinga
Res.
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de Marimbondo Res.de Furnas
Percentual habitantes Percentual Sedes
Capitais
Sede município
Belo
0,1% 0,02 1% 5 Captações Superficiais (865 pontos) Res.de Rio Horizonte
Camargos P omba
1% 0,11 SEDES 2% 16 Captações Subterrâneas (1.776 poços)
POPULAÇÃO
URBANAS Adutoras Existentes Divinópolis
32% 6,06 25% 217
Limite da RM
34% 6,48 27% 233 Hidrografia
Juiz de Fora
33% 6,25 45% 382 Corpos d’Água Varginha
Alta
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Manancial com Pouso Alegre
Média
Vulnerabilidade
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% Baixa
2%
SISTEMAS INTEGRADOS
1 SIN Rio das Velhas 10% 34% 23% 8% 23%
SEDES
2 SIN Cercadinho URBANAS
3 SIN Morro Redondo
4 SIN Barreiros
5 SIN Ibirité
6 SIN Paraopeba
7 SIN Catarina
184 185
MG REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
ticatubas
ab u
Os investimentos previstos para que to- Ri
oJ
Taq
R io
Do total em produção de água, 76% cor- ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
Confins
respondem às infraestruturas recomendadas, SEDE MUNICIPAL*
Pedro
Leopoldo Lagoa
destinadas a 95 sedes urbanas. Destaca-se o Santa
Ri
Pa
São José
compensatória devido ao rompimento da
o
rao
pe da Lapa
FILTRAÇÃO DIRETA b
a
dinho. A captação beneficiará 19 municípios. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
Ribeirão
das Neves
Esmeraldas Santa
As infraestruturas potenciais que re- Luzia
SIMPLES DESINFECÇÃO
querem estudos complementares para dar
continuidade à implantação totalizam 1% do ÁREAS URBANAS BELO
HORIZONTE
investimento em produção de água. Des- CAPTAÇÃO*
se montante, cerca de 91% correspondem Caeté
Reservatório
ao estudo e ampliação do sistema produtor *As diferentes cores
Florestal
Vargem das Flores
Sabará
são referentes aos
de Mariana. Os demais estão previstos para diferentes sistemas ETA Vargem oA
Rib e i r ã r r u d
as
obras que beneficiarão os municípios de Pon- integrados existentes. ETA
das Flores
ETA Morro
Ribeirão Contagem Redondo
te Nova e Santana dos Montes. Juatuba Serra Azul
Rio B etim
Além das infraestruturas recomendadas Raposos
Mateus
e potenciais, são estimados cerca de R$ 793,0 SIN CATARINA Leme Reservatório
Serra Azul
Betim ETA
Barreiro
7 Nova Lima
Córr
milhões (24% do total) para 388 sedes urba- SIN PARAOPEBA o ão
eirité 8 ego
M ETA Rio
6 Poços
ed u t uc a
arz r Ibirité Cercadinho das Velhas
nas que têm vulnerabilidade nos mananciais São
Ibi b
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Joaquim Rib co
SIN BARREIRO eirã
ei
o d o s M ac
ou nos sistemas produtores de água e são
a
ETA
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de Bicas
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Sarzedo Ibirité
3
R io
do D
SIN RIO DAS VELHAS
desprovidas de propostas de solução, reque- 4
das V e
Igarapé Mário 2
ão
rendo estudos de alternativas. SIN MORRO REDONDO 1 5
e ir
ha
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b Campos s
Rio
l
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ETA Acima
SIN CERCADINHO Bra
No que se refere à distribuição de água, as
a
Catarina 2
ETA
os investimentos de R$ 8,0 bilhões para o
C
SIN IBIRITE
o
Rio Manso
irã
ETA
be
Ri
pleno atendimento da população urbana cor- o
Brumadinho Catarina 1
los
respondem à ampliação da reservação, insta- Rio
Ve
Ma n
s
o
Reservatório
Rio
CAPTAÇÕES/CÓRREGOS Rio Manso
lação de 1.231.814 ligações e assentamento Itatiaiuçu
1 ROLA MOÇA
16.085 km de rede de distribuição.
2 BÁLSAMO
Adicionalmente à implantação ou am-
3 TABOÕES
pliação de sistemas, foram estimados os cus-
4 CATARINA
tos de reposição dos ativos de produção e
5 FECHOS Rio Manso
de distribuição, com investimento de R$ 13,0
bilhões até 2035, considerando uma taxa de 6 MUTUCA
oM
acaúba
s
Ri
reposição da infraestrutura da ordem de 2% 7 CERCADINHO
ao ano. 8 CLEMENTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 11.364,00 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 11.364,00 (MILHÕES)
Barragem do Sistema Integrado Rio das Velhas Ampliação do Sistema Produtor de Bocaiúva
MG-RM-BAR-002 562,10 23,00 539,10 MG-NE-SAA-030 55,86 55,86
-
Interligação do Sistema do Distrito Industrial (Juiz de Fora) Ampliação do Sistema Produtor de Piumhi
MG-SE-SAA-004 19,23 19,23 MG-SO-SAA-032 6,23 6,23
- -
Ampliação do Sistema Produtor de Pará de Minas Ampliação do Sistema Produtor de Nova Resende
MG-SE-CPT-019 151,07 151,07 MG-SO-SAA-047 10,35 10,35
- -
Ampliação do Sistema Produtor (Barragem rio Formiga) Ampliação do Sistema Produtor de Rio Acima
MG-SO-SAA-024 11,80 0,22 11,58 MG-RM-POC-052 0,31 0,01 0,30
de Formiga
188 189
SUDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 11.364,00 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 11.364,00 (MILHÕES)
Melhorias no Sistema Produtor de Ijaci Ampliação do Sistema Produtor de Santana dos Montes
MG-SO-POC-057 1,63 1,63 MG-SE-SAA-065 0,68 0,37 0,01 0,30
- -
Ampliação do Sistema Produtor de Palma Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
MG-SE-SAA-058 0,58 0,58 233,02 233,02
- 101 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
Ampliação do Sistema Produtor (Poço) de Virgínia Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
MG-SO-POC-059 0,30 0,30 560,00 560,00
- 245 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Ampliação do Sistema Produtor de São Geraldo do Baixio Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 13.064,89 milhões
MG-NE-SAA-064 8,26 0,15 8,11
*Alvarenga, Araújos, Aricanduva, Bandeira, Bonfinópolis de Minas, Cachoeira de Pajeú, Caiana, Campanário, Cantagalo, Caparaó, Caraí, Catas Altas, Catuji, Catuti,
Ampliação do Sistema Produtor de Felício dos Santos
MG-NE-ETA-066 0,55 0,55 Central de Minas, Comercinho, Conceição de Ipanema, Congonhas do Norte, Conquista, Conselheiro Pena, Cuparaque, Curral de Dentro, Divino das Laranjeiras,
-
Divisópolis, Durandé, Entre Folhas, Espinosa,Felisburgo, Fronteira dos Vales, Fruta de Leite, Frutal, Gameleiras, Goiabeira, Guapé, Guaraciama, Imbé de Minas,
Indaiabira, Ipanema, Itabirinha, Itabirito, Itambacuri, Jaquitinhonha, João Pinheiro, Juramento, Luisburgo, Malacacheta, Mamonas, Mata Verde, Mato, Verde,
Ampliação do Sistema Produtor de Materlândia
MG-NE-SAA-067 1,91 1,91 Medina, Moeda, Monte Azul, Monte Formoso, Monte Santo de Minas, Montezuma, Munhoz, Ninheira, Nova Belém, Novo Cruzeiro, Novorizonte, Padre Paraíso,
-
Pai Pedro, Paracatu, Perdões, Pocrane, Porteirinha, Reduto, Riacho dos Machados, Rio do Prado, Rio Pardo de Minas, Rio Vermelho, Rubim, Santa Bárbara do Leste,
Santa Cruz de Salinas, Santa Efigênia de Minas, Santa Rita do Itueto, Santa Rosa da Serra, Santo Antônio do Retiro, São Gotardo, São João da Ponte, São João das
Ampliação do Sistema Produtor de Lamim
MG-SE-SAA-068 1,05 1,05 Missões, São João del Rei, São João do Manhuaçu, São João do Manteninha, São João do Paraíso, São João Evangelista, São José da Safira, São José do Jacuri,
-
São José do Mantimento, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Sapucaí-Mirim, Sericita, Serranópolis de Minas, Taparuba, Teófilo Otoni, Uruana de
Minas, Urucânia, Vargem Grande do Rio Pardo, Vermelho Novo e Virgolândia
Ampliação do Sistema Produtor de Piau
MG-SE-POC-069 0,05 0,05
-
**Abre Campo, Açucena, Água Boa, Aguanil, Aimorés, Aiuruca, Albertina, Alfredo Vasconcelos, Amenara, Alpercata, Alpinópolis, Alterosa, Alto Caparaó,
Alvinópolis, Alvorada de Minas, Antônio Prado de Minas, Araçuaí, Araguari, Arantina, Araxá, Areado, Astolfo Dutra, Baldim, Barão de Cocais, Bela Vista de Minas,
Ampliação do Sistema Produtor de Marmelópolis
MG-SO-ETA-070 0,36 0,36 Belmiro Braga, Berizal, Bias Fortes, Bicas, Bom Jardim de Minas, Bom Jesus da Penha, Bonito de Minas, Botelhos, Botumirim, Brasilândia de Minas, Braúnas,
-
Bugre, Cabo Verde, Cachoeira de Minas, Campo Azul, Campos Gerais, Candeias, Capinópolis, Capitólio, Carandaí, Carmo da Cachoeira, Carmo de Minas, Carmo
do Cajuru, Carmópolis de Minas, Carneirinho, Carrancas, Cascalho Rico, Cássia, Catas Altas da Noruega, Chalé, Chapada Gaúcha, Claro dos Poções, Comendador
Ampliação do Sistema Produtor de Douradoquara
MG-NO-SAA-071 0,59 0,59 Gomes, Conceição da Aparecida, Conceição das Alagoas, Conceição do Mato Dentro, Conceição do Rio Verde, Cônego Marinho, Confins, Congonhas,
-
Conselheiro Lafaiete, Corinto, Coroaci, Coromandel, Córrego do Bom Jesus, Crisólita, Cristais, Cristina, Cruzeiro da Fortaleza, Delfinópolis, Descoberto, Diogo
de Vasconcelos, Dionísio, Divinésia, Divino, Divinolândia de Minas, Dores de Campos, Elói Mendes, Engenheiro Caldas, Entre Rios de Minas, Estiva, Estrela do
Ampliação do Sistema Produtor de Frei Lagonegro
MG-NE-SAA-072 1,79 1,79 Sul, Eugenópolis, Extrema, Felixlândia, Fernandes Tourinho, Ferros, Franciscópolis, Glaucilândia, Guanhães, Guarará, Guarda-Mor, Guaxupé, Ibiracatu, Icaraí de
-
Minas, Igaratinga, Iguatama, Indianópolis, Inhapim, Inhaúma, Iraí de Minas, Itacambira, Itamogi, Itanhandu, Itaú de Minas, Itaverava, Itueta, Jaboticatubas, Jacuí,
Jacutinga, Janaúba, Januária, Japaraíba, Japonvar, Jequitibá, Joaíma, Joanésia, João Monlevade, Lagamar, Lagoa dos Patos, Lagoa Dourada, Laranjal, Leopoldina,
Ampliação do Sistema Produtor de Passa Vinte
MG-SE-POC-073 0,30 0,30 Lontra, Luz, Manhuaçu, Manhumirim, Maripá de Minas, Marliéria, Martinho Campos, Martins Soares, Matias Cardoso, Mendes Pimentel, Mercês, Mirabela,
-
Miraí, Miravânia, Monte Belo, Monte Sião, Muriaé, Muzambinho, Nacip Raydan, Nova Ponte, Nova Porteirinha, Novo Oriente de Minas, Olhos-d’Água, Olímpio
Noronha, Oliveira Fortes, Onça de Pitangui, Orizânia, Ouro Fino, Ouro Preto, Paraguaçu, Passa Quatro, Patos de Minas, Patrocínio, Paulistas, Pedra Bonita, Pedra
Ampliação do Sistema Produtor de Grupiara
MG-NO-SAA-074 0,89 0,89 do Anta, Pedralva, Pequeri, Perdizes, Pescador, Piedade dos Gerais, Pirajuba, Piranguinho, Piraúba, Pompéu, Ponto Chique, Ponto dos Volantes, Porto Firme, Poté,
-
Pouso Alegre, Pouso Alto, Prados, Pratinha, Presidente Olegário, Prudente de Morais, Quartel Geral, Resende Costa, Resplendor, Rio Manso, Rio Paranaíba, Rio
Piracicaba, Rochedo de Minas, Rodeiro, Santa Bárbara, Santa Cruz do Escalvado, Santa Fé de Minas, Santa Rita de Caldas, Santa Vitória, Santana de Cataguases,
Ampliação do Sistema Produtor de Queluzito
MG-SE-POC-075 0,03 0,03 Santana de Pirapama, Santana do Paraíso, Santana do Riacho, Santo Antônio do Amparo, Santo Antônio do Aventureiro, Santo Antônio do Jacinto, Santo Antônio
-
do Rio Abaixo, Santo Hipólito, Santos Dumont, São Brás do Suaçuí, São Domingos do Prata, São Geraldo, São Gonçalo do Pará, São João da Lagoa, São João
Nepomuceno, São José da Varginha, São José do Divino, São José do Goiabal, São Miguel do Anta, São Pedro dos Ferros, São Romão, São Roque de Minas, São
Sebastião da Bela Vista, São Sebastião da Vargem Alegre, São Sebastião do Paraíso, São Thomé das Letras, Sardoá, Sem-Peixe, Senador Amaral, Senador Cortes,
Senador Firmino, Serra do Salitre, Serrania, Setubinha, Soledade de Minas, Taquaraçu de Minas, Tarumirim, Timóteo, Tiradentes, Tumiritinga, Urucuia, Várzea da
Palma, Varzelândia, Vazante, Veredinha, Viçosa, Visconde do Rio Branco e Taiobeiras
190 191
SUDESTE
192 193
DIAGNÓSTICO
tam dependência da transposição de água ETA Guandu, no rio Guandu.
do rio Paraíba do Sul para o rio Guandu, atri- RJ
O diagnóstico da cobertura dos siste- Capitais
buindo notável vulnerabilidade na segurança Sede município
SISTEMAS INTEGRADOS
mas de distribuição indicou valor médio de Captações Superficiais (169 pontos)
hídrica em uma das principais capitais brasi-
93% e 1,2 milhão de habitantes não atendi- Captações Subterrâneas (76 poços) 1 SIN Itaocara-Aperibe
leiras. Quanto à situação dos sistemas de pro- 2 SIN Cordeiro-Cantagalo
dos, pior resultado dos estados da região Adutoras Existentes
3 SIN Prolagos
dução de água, 49 sedes urbanas demandam Limite da RM
Sudeste. Apenas 36 sedes possuem índice Hidrografia
4 SIN Juturnaíba
ampliações ou adequações nas unidades dos 5 SIN Imunana-Laranjal
de atendimento igual a 100%, das quais sete Corpos d’Água 6 SIN Guandu
sistemas de produção de água. Alta
têm população urbana superior a 50 mil ha- 7 SIN Ribeirão das Lajes
Ri o
Manancial com
Média
Apesar da elevada oferta de água super- bitantes: Campos dos Goytacazes, Niterói,
Ca
Vulnerabilidade
ra
Baixa
ng
ficial no restante do estado, muitos manan- Resende, Rio das Ostras, Saquarema, Valen-
ol a
Manancial Com Ampliação do Sistema R
Itaperuna i o Ita b
ciais são afetados por problemas de qualida- ça e Volta Redonda. Apenas os municípios não Vulnerável Com Adequação do Sistema
a p o a na
é
araíba
água junto à captação do sistema produtor da superior a 200 mil habitantes. 1 Rio P
do
Sul
0 24 48 72 Km
ul
d oS e Campos dos
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Pa
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TIPOS DE OPERADORES Milhões de Ne Feia
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Percentual habitantes Percentual Sedes Ri 2
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Su Nova Friburgo
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POPULAÇÃO
85% 14,36 SEDES 70% 64 ad acaé
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 UHE Funil Volta
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Redonda Ri
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7 M io Res. de
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Ri o
ro
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Fontes Nova Bacaxá 3
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de 6 5
Percentual habitantes Percentual Sedes atiba 4
Ub
Ri Cabo Frio
o
Rio de Janeiro
Angra dos Reis
88% 14,75 74% 68
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
5%
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
3% 72% 4% 12% 4% 4% 20% 13% 33% 20% 10%
Milhões de POPULAÇÃO SEDES
TIPOS DE SISTEMA URBANAS
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
194 195
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
Os investimentos previstos para que to-
das as sedes urbanas do estado estejam ple- RJ
namente atendidas totalizam R$ 10,6 bilhões
até 2035, sendo R$ 7,1 bilhões nos sistemas de
produção (67%) e R$ 3,5 bilhões nos sistemas
de distribuição de água (33%).
Do total em produção de água, 84% cor- do
Su
l
oG
Reservatório ap
milhões (11% do total) para 52 sedes urbanas
o
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Santana acacu
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que têm vulnerabilidade nos mananciais ou
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Paracambi ro Magé sP
nos sistemas produtores de água e são des- ou da
aq
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providas de propostas de solução. Esses casos
Rio
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Reservatório de I m
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Vigário Ca
ainda requerem estudos de alternativas para o
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incremento da segurança hídrica que confir-
H
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Pereira Itaboraí
Passos Nova ETA
Rio
marão o investimento necessário. SD
Queimados Iguaçu Laranjal
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Lajes
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Seropédica Belford Duque de
No que se refere à distribuição de água, Roxo Caxias Baía da
a
Mesquita Guanabara
os investimentos de R$ 3,5 bilhões para o ple- Reservatório
Ribeirão
Nilópolis São João São
das Lajes
no atendimento da população urbana corres- de Meriti Gonçalo
nd
a
Gu RIO DE
o
Ri
JANEIRO
Adicionalmente à implantação ou amplia-
ção de sistemas, foram estimados os custos de
reposição dos ativos de produção e de distri-
buição, com investimento de R$ 8,2 bilhões até
2035, considerando uma taxa de reposição da
infraestrutura da ordem de 2% ao ano.
SIN RIBEIRÃO DAS LAJES
SIN GUANDU
SIN IMUNANA/LARANJAL
196 197
SUDESTE
198 199
SUDESTE
200 201
DIAGNÓSTICO
gendo alguns dos grandes sistemas integra- lor médio de 98%, um dos maiores do País, e
Capitais
dos da RMSP. população não atendida de 659.024 mil habi-
Sede município
tantes. Ao todo, 429 sedes possuem 100% de Captações Superficiais (502 pontos)
SP
O diagnóstico da cobertura dos sistemas atendimento da população urbana e 52, me- Captações Subterrâneas (3.586 poços) 0,4%
de distribuição indicou elevado índice de nos de 90% de atendimento, sendo que o pior Adutoras Existentes
Limite da RM 7% 10% 64% 5% 13,6%
atendimento das sedes do estado, com va- índice ocorre no município de Nazaré Paulista. Hidrografia POPULAÇÃO
o
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Rio
Araçatuba Sa
pu
Ri c São José do Rio Preto
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Res. Três rdo
34% 15,67 27% 178 Irmãos
Ribeirão Preto
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10% 4,43 52% 333 Agu
ap
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POPULAÇÃO SEDES
an
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URBANAS P o
Ri
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50% 22,51 15% 96 M
Rio
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6% 2,66 6% 38 Araraquara
Res. Porto
Rio
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Primavera d oP
ei
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Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
Piracicaba
TIPOS DE SISTEMA Milhões de R io
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Percentual habitantes Percentual Sedes Ri
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Prudente Rio Para n apane tê ba
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43% 19,43 88% 569 Marília Bauru Ri
o
Res.
POPULAÇÃO 57% 25,84 SEDES 12% 76 Xavantes
Res.
Jurumirim
URBANAS Res.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Paratinga
0% 0,01 0% 1 2
202 203
SUDESTE
204 205
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
SP
Reservatório
Jaguari/Jacareí
Reservatório
Rio Cachoeira
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Rio da C ach
Ati b
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Represa
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Reservatório
Rio Atibainha
Cajamar
Represa
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Pirapora Arujá
do Bom Jesus Caieiras Águas SISTEMA ISOLADO
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Grande Ribeirão
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da Serra da Estiva
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Reservatório
in
SIN CANTAREIRA
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Rio Grande
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Reservatório
Taquacetuba
NO A SIN ALTO TIETÊ
(braço da Billings) OCEA
SIN ALTO COTIA
o Embu-Guaçu
SIN GUARAPIRANGA
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São Lourenço
ure
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da Serra
Lo
Borden
SIN RIBEIRÃO DA ESTIVA
ãoS
Reservatório
Rio
206 207
REGIÕES METROPOLITANAS DE CAMPINAS E DA BAIXADA SANTISTA
SP
Os investimentos previstos para que to-
Artur
das as sedes urbanas do estado estejam ple- Nogueira Santo Antônio
De Posse
namente atendidas totalizam R$ 17,8 bilhões Cosmópolis
Holambra
R
ETA
Americana Paulínia
Do total em produção de água, 78% cor- Santa Pedreira
Paulínia
respondem às infraestruturas recomendadas, Bárbara Nova
Odessa
d'Oeste
destinadas a 101 sedes urbanas. Destaca-se SANTOS
Sumaré ETA Boa
o valor destinado às ampliações dos sistemas CAPITAL COM POPULAÇÃO Esperança
integrados da RMSP, R$ 986,4 milhões, sob DE 250.000 A 1,0 MILHÃO HAB. Hortolândia CAMPINAS Morungaba
R io
responsabilidade da SABESP. As ampliações SISTEMA ISOLADO
Jaguari
Pin
ETA
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** O município de São Sebastião não Boraceia
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No que se refere à distribuição de água, pertence à RMBS, porém foi representado
bo
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com superfície na cor cinza por ter parcela M o Qu i
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i Sebastião
os investimentos de R$ 9,7 bilhões para o
Ri
o
de seu abastecimento interligada com o Bertioga
ub
J ur
município de Bertioga. Rio
pleno atendimento da população urbana cor- ETA
Cubatão SANTOS
respondem à ampliação da reservação, insta-
lação de 1.699.471 ligações e assentamento ETA
Pilões
SIN PILÕES-CUBATÃO Guarujá
18.173 km de rede de distribuição. São
pivari
Ca Vicente
SIN MAMBÚ-BRANCO Rio
Adicionalmente à implantação ou am- gu
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Praia
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pliação de sistemas, foram estimados os cus- Itar Grande
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SIN BORACEIA PC
Rio
Mambu ETA
tos de reposição dos ativos de produção e Mambú-
Branco
Mongaguá
o
reposição da infraestrutura da ordem de 2%
et
CAPITAL COM POPULAÇÃO
Pr
Rio
ao ano. ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
Peruíbe
SISTEMA INTEGRADO BOA ESPERANÇA
208 209
SUDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 17.812,6 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 17.812,6 (MILHÕES)
Ampliação da EEAB Biritiba (Sistema Integrado Alto Tietê) Sistema Produtor Jundiaí - ETA VI (Indaiatuba)
11,15 0,47 10,68 52,00 52,00 -
SP-RM-CPT-002 SP-RM-SAA-027
Ampliação da ETA Taiaçupeba (Sistema Integrado Alto Ampliação do Sistema Produtor de Sumaré
41,53 1,74 39,79 25,76 0,48 25,28
SP-RM-ETA-003 Tietê) SP-RM-SAA-028
Ampliação da EEAB Rio Grande (Sistema Integrado Rio Barragem Parque das Águas (Santa Bárbara d’Oeste)
11,88 0,50 11,38 14,06 14,06 -
SP-RM-CPT-007 Grande) SP-RM-BAR-032
Adequação e Ampliação da ETA Rio Grande (Sistema Implantação do Setor Gênesis (Santana de Parnaíba)
128,69 5,38 123,31 101,94 101,94 -
SP-RM-ETA-008 Integrado Rio Grande) SP-RM-AAT-033
Ampliação do Sistema Integrado Mambú-Branco (2ª Etapa) Ampliação do Sistema Produtor de Atibaia
57,40 57,40 - 72,74 72,74 -
SP-RM-SAA-011 SP-SE-SAA-037
Sistema Produtor Vitória Régia (Sorocaba) Ampliação do Sistema Produtor Cristina (São Sebastião)
120,89 120,89 - 56,28 1,05 55,23
SP-RM-SAA-019 SP-RM-SAA-045
Ampliação do Sistema Produtor de São José do Rio Preto Ampliação do Sistema Produtor Boiçucanga
1.095,03 • 1.095,03 - 12,01 • 12,01 -
SP-NO-SAA-020 SP-RM-SAA-046 (São Sebastião)
Ampliação da ETA Palácio das Águas (São José do Rio Ampliação do Sistema Produtor de Mogi Mirim
38,89 38,89 - 34,65 34,65 -
SP-NO-SAA-021 Preto) SP-NE-SAA-047
Ampliação ETA Cubatão (Sistema Integrado Pilões- Ampliação Sistema Produtor (Região Leste)
231,52 9,47 222,05 12,42 12,42 -
SP-RM-ETA-022 Cubatão) SP-RM-SAA-048 de Nova Odessa
Melhoria e Ampliação da ETA Centro (Mogi das Cruzes) Ampliação do Sistema Produtor de Vinhedo
25,27 25,27 - 12,12 12,12 -
SP-RM-ETA-023 SP-RM-SAA-049
210 211
SUDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 17.812,6 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 17.812,6 (MILHÕES)
Ampliação do Sistema Produtor de Olímpia Ampliação do Sistema Produtor (Mina Cidoca) de Ribeirão
32,60 32,60 - 0,08 0,08 -
SP-NO-SAA-054 SP-NE-SAA-079 Bonito
Ampliação do Sistema Produtor de São Joaquim da Barra Ampliação do Sistema Produtor de Avanhandava
1,55 1,55 - 0,61 0,61 -
SP-NE-POC-055 SP-NO-SAA-080
Ampliação do Sistema Produtor (Distrito Industrial) de São Ampliação do Sistema Produtor de Palestina
0,12 0,12 - 0,30 0,01 0,29 -
SP-NE-POC-056 Joaquim da Barra SP-NO-POC-081
Ampliação do Sistema Produtor de Espírito Santo do Pinhal Ampliação da ETA Tulipas (Holambra)
20,22 20,22 - 5,45 5,45 -
SP-NE-SAA-058 SP-RM-ETA-083
Ampliação do Sistema Produtor Água Branca (Ilhabela) Ampliação do Sistema Produtor 1 de Clementina
34,54 34,54 - 3,51 3,51 -
SP-RM-SAA-060 SP-NO-POC-085
Ampliação do Sistema Produtor (Ribeirão dos Patos) de Ampliação do Sistema Produtor de Rincão
7,69 7,69 - 0,66 0,01 0,65
SP-NO-CPT-062 Promissão SP-NE-SAA-087
Ampliação do Sistema Produtor de São Miguel Arcanjo Ampliação do Sistema Produtor de Santa Gertrudes
3,28 3,28 - 14,15 14,15 -
SP-SE-SAA-065 SP-SE-SAA-092
Ampliação do Sistema Produtor da ETA Central (Bom Jesus Ampliação da ETA de Ourinhos
7,39 7,39 - 14,27 14,27 -
SP-SE-SAA-068 dos Perdões) SP-SO-ETA-095
212 213
SUDESTE
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 17.812,6 (MILHÕES) REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA (RMBS)
Total de Investimentos Investimentos de
Código Estudos/Projetos/Obras Recursos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
A Região Metropolitana da Baixada San- da região, apresentam baixas disponibilidades
SP-NE-POC-050
Ampliação do Sistema Produtor (Poços) de Bebedouro
2,97 0,60 1,37 - tista (RMBS) é composta por nove municípios hídricas. Devido a essa característica local, to-
que abrigam quase 2,0 milhões de habitantes. das as sedes urbanas da RMBS, exceto Bertio-
Ampliação do Sistema Produtor
SP-RM-SAA-073 (Lagoa Ponunduva) de Pirapora do Bom Jesus
2,13 0,37 0,07 1,69
Para o abastecimento de água, a região conta ga, possuem sistemas de abastecimento vulne-
Ampliação do Sistema Produtor (Poços) de
0,68 0,37 0,01 0,30 -
com três sistemas integrados, com destaque ráveis, requerendo ações para incremento da
SP-RM-POC-074 Pirapora do Bom Jesus
ao Pilões-Cubatão e ao Mambú-Branco, além oferta de água. Destacam-se como principais
SP-SO-POC-090
Ampliação do Sistema Produtor de Alvinlândia
0,68 0,37 0,01 0,30 - de sete sistemas isolados. mananciais na região os rios Branco e Mambú,
Ampliação do Sistema Produtor (Sítio Montana)
1,12 0,01 1,11 - Os mananciais atualmente explorados são além do rio Cubatão, que, juntos, atendem mais
SP-NE-CPT-091 de Corumbataí
exclusivamente superficiais, de pequeno porte de 50% da demanda de Cubatão, Itanhaém,
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
24 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
1.048,07 1.048,07
e, apesar dos elevados índices pluviométricos Mongaguá, Praia Grande, Santos e São Vicente.
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas para
760,25 760,25
231 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
SIN MAMBÚ - BRANCO
Reservação
256,11 193,09 63,02
SISTEMAS INTEGRADOS Principais Mananciais – Rios Branco e Mambú
Sedes Urbanas Atendidas – Itanhaém, Mongaguá,
Rede de distribuição Peruíbe, Praia Grande e São Vicente
8.208,03 4.736,56 3.471,47 SIN PILÕES-CUBATÃO
Principais Mananciais – Rios Cubatão, Pilões e População Urbana Atendida: 352 mil habitantes
Ligações domiciliares
1.204,40 687,06 517,34 Ribeirão Passareúva
SIN BORACEIA
Sedes Urbanas Atendidas – Cubatão, Guarujá, Praia
Nota Grande, Santos e São Vicente Principal Manancial – Ribeirão Pedra Branca
População Urbana Atendida: 1,0 milhão habitantes Sedes Urbanas Atendidas – Bertioga e São
Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 27.777,75 milhões Sebastião
População Urbana Atendida: 10 mil habitantes
*Angatuba, Araras, Caraguatatuba, Cubatão, Engenheiro Coelho, Guarujá, Iracemápolis, Itanhaém, Itobi, Jundiaí, Louveira, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, SISTEMAS ISOLADOS
Ribeirão Preto, Rio Grande da Serra, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Rita do Passa Quatro, Santos, São Joaqui da Barra, São Sebastião da Gama, São Vicente,
Ubatuba e Vinhedo Principais Mananciais – Mananciais Superficiais
**Águas de Lindóia, Agudos, Alfredo Marcondes, Altair, Alto Alegre, Alumínio, Americana, Anhembi, Apiaí, Araçariguama, Araçatuba, Arealva, Arthur Nogueira, Sedes Urbanas Atendidas – Bertioga, Guarujá, Mongaguá, Peruíbe,
Avaré, Barueri, Batatais, Bauru, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Boituva, Bom Sucesso de Itararé, Bragança Paulista, Brotas, Buritizal, Cabreúva, Cafelândia, Praia Grande, Santos e São Vicente
Caiabu, Cajamar, Campina do Monte Alegre, Campo Limpo Paulista, Campos do Jordão, Canas, Cândido Rodrigues, Capão Bonito, Capela do Alto, Carapicuíba,
Cardoso, Cerqueira César, Cerquilho, Cesário Lange, Conchal, Conchas, Coroados, Cosmópolis, Cotia, Cruzeiro, Cunha, Descalvado, Dois Córregos, Embaúba, População Urbana Atendida: 520 mil habitantes
Embu das Artes, Embu-Guaçu, Emilianópolis, Espírito Santo do Turvo, Estiva Gerbi, Estrela do Norte, Fernandópolis, Fernão, Flora Rica, Flórida Paulista, Gastão
Vidigal, General Salgado, Getulina, Guapiara, Guará, Guaraçaí, Guararema, Guaratinguetá, Guariba, Guzolândia, Iacanga, Ibirá, Ibirarema, Ibiúna, Igaraçu do
Tietê, Igarapava, Igaratá, Iguape, Ilha Comprida, Ilha Solteira, Indaiatuba, Inúbia Paulista, Iperó, Iporanga, Ipuã, Irapuã, Itaí, Itapecerica da Serra, Itapeva, Itapevi,
Itapirapuã Paulista, Itariri, Itu, Jaboticabal, Jaci, Jandira, Jarinu, Joanópolis, José Bonifácio, Juquiá, Juquitiba, Lavínia, Lorena, Lucélia, Lucianópolis, Luiziânia,
Lupércio, Lutécia, Macatuba, Maracaí, Mariápolis, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Miguelópolis, Mira Estrela, Mirandópolis, Mirante do Paranapanema, SOLUÇÕES PROPOSTAS
Mirassol, Mombuca, Monte Aprazível, Morro Agudo, Morungaba, Nazaré Paulista, Nhandeara, Nova Campina, Nova Canaã Paulista, Ocauçu, Óleo, Onde Verde,
Oriente, Orindiúva, Orlândia, Oscar Bressane, Palmares Paulista, Palmeira d’Oeste, Paranapanema, Parapuã, Pardinho, Paulistânia, Pedranópolis, Pedro de Toledo,
Pereira Barreto, Piacatu, Pilar do Sul, Pindorama, Piquete, Piracaia, Piracicaba, Pirapozinho, Pirassununga, Piratininga, Planalto, Platina, Poloni, Pongaí, Pontal,
Para aumentar a segurança hídrica das sedes urbanas está prevista a am-
Pontalina, Pontes Gestal, Populina, Potim, Pracinha, Pratânia, Presidente Alves, Presidente Bernardes, Quatá, Rafard, Redenção da Serra, Regente Feijó, Ribeirão pliação do Sistema Mambú-Branco através da implantação da segunda
Branco, Ribeirão Corrente, Ribeirão dos Índios, Ribeirão Grande, Ribeirão Pires, Rifaina, Rio das Pedras, Rio Grande da Serra, Riolândia, Rosana, Roseira, Rubinéia,
Sagres, Salmourão, Saltinho, Salto, Salto de Pirapora, Santa Albertina, Santa Branca, Santa Cruz da Conceição, Santa Isabel, Santa Mercedes, Santa Rita d’Oeste, etapa do projeto existente, para acréscimo de 1,1 m³/s à capacidade de
Santo Anastácio, Santo Expedito, Santópolis do Aguapeí, São José da Bela Vista, São José do Rio Pardo, São José dos Campos, São Lourenço da Serra, São
Roque, Sarapuí, Sebastianópolis do Sul, Serra Azul, Serrana, Sud Mennucci, Tabapuã, Tabatinga, Taguaí, Taquaritinga, Tarabai, Tarumã, Tatuí, Tejupá, Terra Roxa, produção. Melhorias na ETA Cubatão visam incremento da sua capacidade
Tietê, Timburi, Tuiuti, Tupã, Ubarana, Ubirajara, União Paulista, Urupês, Valinhos, Vargem, Vargem Grande Paulista, Várzea Paulista, Vera Cruz, Viradouro, Vitória
Brasil, Votorantim e Zacarias
nominal para ampliar o fornecimento de água tratada. Para o município do
Guarujá, o aumento da oferta de água é previsto a partir da implantação
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
do reservatório de acumulação Cava da Pedreira, no sistema Jurubatuba.
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) • Projeto contratado em andamento
214 215
SUDESTE
216 217
SÍNTESE DA REGIÃO 0 65 130 195 Km
VULNERABILIDADE
BA
1% MT
Alta
Manancial com
20% 15% 46% 6% 12% Média DF
POPULAÇÃO Vulnerabilidade
Baixa
2% Com Ampliação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
8% 23% 31% 8% 28% Manancial
SEDES
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
URBANAS
GO
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
POPULAÇÃO
73% 61,25 SEDES 68% 1.127
URBANAS MG
4% 3,70 2% 41
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
MS
51% 43,53 44% 741
Vitória
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
RJ
Milhões de SP
TIPOS DE SISTEMA
Percentual habitantes Percentual Sedes
Rio de
Janeiro
45% 37,89 90% 1.508 São Paulo
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
218 219
REGIÃO
INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO – REGIÃO SUDESTE (R$ MILHÕES)
SUL
ES
2.780,9 777,9 2.003,0
TOTAL
42.530,2 TOTAL POR
19.373,0 23.157,2
PARANÁ
REGIÃO CATEGORIA
REPOSIÇÃO
DE ATIVOS 50.916,7
O estado do Paraná possui 399 municí- quatro sistemas integrados que abastecem a
pios e população urbana de 10,3 milhões de capital e municípios próximos. Mais 12 cida-
habitantes, sendo que dentre estes últimos, 1,9 des são abastecidas por sistemas integrados
milhão concentra-se na capital, Curitiba. Do to- e isolados no estado, sendo nove também in-
tal de sedes urbanas, destaca-se que 260 pos- tegrantes dos sistemas de Curitiba. Ainda es-
suem população urbana inferior a 10 mil habi- tão incluídas Cambé e Londrina, no norte do
tantes e sete, superior a 250 mil habitantes. estado, que possuem sistemas integrados de
grande porte. Assim, mesmo com apenas 7%
No estado do Paraná há predomínio de
dos municípios sendo atendidos por sistemas
sedes (242) abastecidas exclusivamente por
integrados, 40% da população urbana é be-
mananciais subterrâneos, porém elas aten-
neficiada por eles. As demais sedes urbanas,
dem apenas 17% da população urbana do
que alcançam 93% da quantidade total, pos-
estado. Infere-se, portanto, que os mananciais
suem apenas sistemas isolados e abastecem
subterrâneos são mais utilizados em cida-
60% da população urbana do estado.
des de pequeno porte. Há 67 sedes urbanas
abastecidas exclusivamente por mananciais A Companhia de Saneamento do Paraná
superficiais e 70 por mananciais preponde- (SANEPAR) é responsável pelo abastecimento
rantemente superficiais; desse modo, esses de 87% dos municípios do estado, enquanto
municípios concentram 79% da população os demais são operados por agentes locais
urbana do estado. Entre os municípios aten- (autarquias ou serviços municipais), e um mu-
didos por mananciais superficiais com gran- nicípio, Paranaguá, é atendido por concessio-
de contingente populacional estão a capital nária privada.
Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa,
A avaliação dos mananciais e sistemas
Cascavel e Foz do Iguaçu. Os rios de maior
produtores aponta vulnerabilidade em 127
porte utilizados no abastecimento de água
sedes urbanas, sendo 107 com Baixa Vulnera-
no estado são: Iguaçu, Jacutinga, Tibagi, Ne-
bilidade e 20 com Média Vulnerabilidade. Em
gro, das Cinzas e Jordão.
contrapartida, 272 sedes urbanas apresentam
Do total de sedes urbanas, 14 são abaste- Manancial não Vulnerável, das quais 93 de-
cidas exclusivamente por sistemas integrados, mandam ampliações ou adequações nas uni-
Curitiba entre elas, assim como Pinhais e Pira- dades dos sistemas de produção de água e
quara, sendo que estas três recebem água de 179 apresentam sistemas satisfatórios.
220 221
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da cobertura dos siste- des urbanas com índices igual a 100%. Ape-
mas de distribuição indicou para o estado o nas três municípios têm índice de atendi-
valor médio de 100% de atendimento, com mento abaixo de 97%. Nenhum município do PR
apenas 2.444 habitantes não atendidos. Paraná apresenta índice de cobertura menor
No ranking do estado, destacam-se 379 se- do que 90%.
Ri o P a ranap a
nema
6% 0,60 13% 53 0 35 70 105 Km
Res. de
Rosana
POPULAÇÃO
93% 9,52 SEDES 87% 345 Res. de
Ri o Capivara
URBANAS
1% 0,15 0% 1 7 Ba
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 do
N
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Res. de
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Londrina
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Maringá
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Milhões de
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TIPOS DE MANANCIAL í
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Percentual habitantes Percentual Sedes
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41% 4,23 17% 67 Xa
io
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R
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ri
Pi
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
o
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Ri o São F r
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TIPOS DE SISTEMA Milhões de
do
Percentual habitantes Percentual Sedes ra
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Res. Itaipu
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T ib Ponta GrossaR io
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60% 6,16 93% 373
R
Baía de
Paranaguá
40% 4,11 7% 26 2
POPULAÇÃO SEDES
8 Curitiba
URBANAS Jord ã o
o
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Rio Ig u açu 3
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Isolados Integrados 9
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o
Res. Salto 1
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Milhões de pi
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COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO m
Percentual habitantes Percentual Sedes g a Ri
10 Jac u t in oN
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Ig u gr
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0% 0,01 1% 3 11
222 223
Cerro Azul
Complementarmente à implantação ou
sa
as
Largo
rá quatro municípios mediante a implanta-
Rio P
ampliação de sistemas, foram estimados os Reservatório Pinhais Quatro Barras
ção de nova barragem. Rio Verde
custos de reposição dos ativos de produção Reservatório
Rio Iraí
As infraestruturas potenciais que reque- e de distribuição, que somam investimento
de Reservatório
Ver ETA
Balsa Rio Rio Passaúna
Iguaçu Piraquara
rem estudos complementares para dar con- adicional de R$ 5,6 bilhões até 2035, consi- Nova 1
Rio
ETA
Passaúna ETA aí
I
tinuidade à implantação totalizam menos de
r
derando uma taxa de reposição da infraes- Rio Ig
Iraí
ui
CAPITAL COM POPULAÇÃO
rig
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ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
Rio
Igua
Rio
Contenda
ETA
Miringuava Ri SEDE MUNICIPAL*
Fazenda o
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Rio Grande
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
Rio Despique
ÁREAS URBANAS
SISTEMA ISOLADO
Mandirituba
CAPTAÇÃO*
Tijucas
do Sul
SIN PASSAÚNA
Agudos
do Sul SIN IGUAÇU
SIN MIRINGUAVA
224 225
SUL
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 5.318,0 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 5.318,0 (MILHÕES)
Sistema Adutor Miringuava (Ampliação de Manancial) Sistema Adutor de Pato Branco (Nova Captação)
PR-RM-BAR-001 106,82 106,82 - PR-SO-SAA-027 39,54 39,54 -
Sistema Adutor Passaúna (Ampliação) Sistema Adutor de Telêmaco Borba (Nova Captação)
PR-RM-ETA-003 16,93 16,93 - PR-NE-SAA-029 19,41 19,41 -
Sistema Adutor Araucária e Curitiba (Ampliação) Sistema Adutor de Matinhos - Pontal do Paraná
PR-RM-RES-005 26,2 26,2 - PR-SE-CPT-031 2,92 2,92 -
(Ampliação)
Sistema Adutor de Curitiba (Ampliação de Sistema) Sistema Adutor de Rolândia (Nova Captação)
PR-RM-AAT-006 234,77 234,77 - PR-NE-SAA-032 6,97 6,97 -
Sistema Adutor de Curitiba (Ampliação) Sistema Adutor de Santo Antônio da Platina (Ampliação)
PR-RM-RES-007 22,26 22,26 - PR-NE-SAA-033 54,53 54,53 -
Sistema Adutor Cambé - Londrina - Rolândia (Interligação) Sistema Adutor de Laranjeiras do Sul - Rio Bonito do
PR-NE-AAT-008 0,02 0,00 0,02 PR-SO-SAA-034 27,43 27,43 -
Iguaçu (Ampliação de Manancial)
Sistema Adutor Londrina (Ampliação) Sistema Adutor de São Mateus do Sul (Ampliação)
PR-NE-SAA-010 27,93 27,93 - PR-SE-CPT-036 6,26 6,26 -
Sistema Adutor de Ponta Grossa (Ampliação) Sistema Adutor de Dois Vizinhos (Nova Captação)
PR-SE-SAA-011 46,6 1,91 44,69 PR-SO-SAA-037 52,63 52,63 -
Sistema Adutor de São José dos Pinhais - Miringuava Sistema Adutor de Mandaguari (Nova Captação)
PR-RM-RES-012 21,1 21,1 - PR-NO-SAA-038 26,69 26,69 -
(Ampliação)
Sistema Adutor de São José dos Pinhais (Ampliação) Poços Novos - Campo Magro
PR-RM-RES-013 7,45 7,45 - PR-RM-POC-039 44,76 44,76 -
Sistema Adutor de Guarapuava (Ampliação) Sistema Adutor de Espigão Alto do Iguaçu - Quedas do
PR-SE-SAA-015 39,06 39,06 - PR-SO-CPT-041 1,83 1,83 -
Iguaçu (Ampliação do Sistema)
Sistema Adutor de Paranaguá (Ampliação de Manancial) Sistema Adutor de Espigão Alto do Iguaçu - Quedas do
PR-SE-SAA-016 5,65 5,65 - PR-SO-RES-042 1,31 0,05 1,26
Iguaçu (Ampliação)
Sistema Adutor de Toledo (Nova Captação) Poço Novo - Bela Vista do Paraíso
PR-SO-SAA-018 95,02 95,02 - PR-NE-POC-044 8,5 8,5 -
Sistema Adutor de Umuarama (Nova Captação) Sistema Adutor de Ortigueira (Nova Captação)
PR-NO-SAA-022 64,25 64,25 - PR-NE-CPT-048 7,09 7,09 -
Sistema Adutor de Fazenda Rio Grande (Ampliação) Poço Novo - Mauá da Serra
PR-RM-RES-023 18,62 18,62 - PR-NE-POC-049 0,3 0,3 -
Sistema Adutor de Campo Mourão (Nova Captação) Sistema Adutor de Cerro Azul (Ampliação)
PR-NO-SAA-024 30,57 30,57 - PR-RM-SAA-050 13,65 13,65 -
Sistema Adutor de Paranavaí (Nova Captação) Sistema Adutor de Três Barras do Paraná (Ampliação)
PR-NO-SAA-025 75,54 75,54 - PR-SO-SAA-051 23,71 23,71 -
226 227
SUL
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 5.318,0 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 5.318,0 (MILHÕES)
Interligação de poço - Nova Aurora Intervenção que Requer Estudo de Alternativas para 19 Sedes Urbanas* com
PR-NO-POC-057 3,11 3,11 - 1.339,65 1.339,65
Vulnerabilidade em seus Mananciais
Poço Novo - Sabáudia Intervenção que Requer Estudo de Alternativas para 77 Sedes Urbanas** com
PR-NE-POC-058 4,75 4,75 - 150,4 150,4
Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Sistema Adutor de Tijucas do Sul (Nova Captação) Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 5.611,42 milhões
PR-RM-SAA-063 9,93 9,93 -
* Almirante Tamandaré, Araucária, Barracão, Califórnia, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Catanduvas, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio
Poço Novo - Lunardelli Grande, Ibaiti, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rolândia, São José dos Pinhais, Sapopema e Tibagi
PR-NO-POC-064 1,93 0,08 1,85 -
** Andirá, Antonina, Arapoti, Astorga, Balsa Nova, Bela Vista da Caroba, Boa Ventura de São Roque, Bom Jesus do Sul, Borrazópolis, Cafeara, Cafelândia,
Poço Novo - Ivatuba Cambará, Campina do Simão, Capanema, Carlópolis, Castro, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Curiúva, Diamante
PR-NO-POC-065 0,41 0,02 0,39 -
do Sul, Enéas Marques, Engenheiro Beltrão, Floraí, Florestópolis, Guairaçá, Guamiranga, Guapirama, Guaraci, Honório Serpa, Iguaraçu, Ipiranga, Iretama, Ivaí,
Ivaiporã, Jacarezinho, Jaguapitã, Jaguariaíva, Joaquim Távora, Lapa, Laranjal, Lobato, Luiziana, Manfrinópolis, Marechal Cândido Rondon, Maria Helena, Maringá,
Poço Novo - Santa Cecília do Pavão Mariópolis, Miraselva, Munhoz de Melo, Nossa Senhora das Graças, Nova América da Colina, Nova Esperança do Sudoeste, Paiçandu, Palmeira, Paranapoema,
PR-NE-POC-066 1,35 1,35 -
Paula Freitas, Pérola d’Oeste, Piên, Planalto, Porto Vitória, Primeiro de Maio, Quitandinha, Renascença, Ribeirão Claro, Rosário do Ivaí, Santa Helena, São João, São
Jorge do Ivaí, São Pedro do Iguaçu, São Pedro do Paraná, Sarandi, Sengés, Terra Roxa, Tunas do Paraná e Ubiratã
Interligação de poço - Anahy
PR-SO-POC-067 4,23 4,23 -
Interligação de poço - Nova Tebas Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
PR-NO-POC-068 0,84 0,04 0,8 -
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Poço Novo - Nova Tebas Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
PR-NO-POC-069 0,31 0,01 0,3 -
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
228 229
SUL
230 231
DIAGNÓSTICO
0 43 86 129 Km
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
RS
25 24
33% 3,30 36% 178 23
Ijuí Res.de Passo Fundo
Passo Fundo
R io
POPULAÇÃO
65% 6,55 SEDES
64% 317 22
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URBANAS
2% 0,18 0% 2
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21 Rio
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Ur ta
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
í Caxias do Sul
Rio I j u
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Percentual habitantes Percentual Sedes rat
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64% 6,39 24% 118
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20
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12% 1,19 62% 311 ari R io
POPULAÇÃO SEDES gu
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URBANAS
23% 2,29 12% 60 Ca
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1% 0,16 2% 8 18
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26 19 10 8 1
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 I bi c 17
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11 Rio dos Sino
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Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Ri o Jacuí 16 i o Gr ava t 4 3
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13 14
Rio Q
ua 15 Porto Alegre 5
Milhões de
Rio San ta M
TIPOS DE SISTEMA r Lago
Percentual habitantes Percentual Sedes Guaíba 6
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75% 7,53 89% 443
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POPULAÇÃO 25% 2,50 SEDES 11% 54
URBANAS R io Ca m a q u ã
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Novo Hamburgo
Isolados Integrados
Lagoa
dos Patos
Santa Maria
Ri
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de o
Percentual habitantes Percentual Sedes
P irat
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1% 0,10 2% 9
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1% 0,14 2% 11
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POPULAÇÃO SEDES Pelotas
agua
URBANAS
5% 0,54 5% 25 ão
r
2% 0,21 8% 42 Lagoa
Mirim
91% 9,04 83% 410
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% Capitais
Lagoa
Mangueira Sede município
Captações Superficiais (216 pontos)
SISTEMAS INTEGRADOS Captações Subterrâneas (1.707 poços)
Adutoras Existentes
1 SIN Arroio do Sal - Capão da Canoa - 10 SIN Dois Irmãos - Morro Reuter 19 SIN Lajeado - Cruzeiro do Sul
Limite da RM
Terra de Areia 11 SIN Campo Bom - Estância Velha - 20 SIN Veranópolis - Vila Flores
Hidrografia
2 SIN Capão da Canoa - Xangri-lá Sapiranga - Portão 21 SIN São José do Ouro - Cacique Doble 1%
3 SIN Imbé - Xangri-lá 12 SIN Canoas - Esteio - Sapucaia do Sul Corpos d’Água
22 SIN Gaurama - Viadutos
4 SIN Tramandaí - Imbé-I 13 SIN Cachoeirinha - Gravataí Alta
23 SIN Alpestre - Planalto 23% 25% 25% 10% 16% Manancial com
5 SIN Tramandaí - Imbé-II 14 SIN Alvorada - Viamão 24 SIN Caiçara - Frederico Westphalen POPULAÇÃO Média
Vulnerabilidade
6 SIN Cidreira - Balneario Pinhal 15 SIN Eldorado do Sul - Guaíba 25 SIN Palmitinho - Vista Alegre - Baixa
7 SIN Canela - Gramado 16 SIN Charqueadas - São Jerônimo Taquaruçu do Sul - Pinheirinho do Vale
Manancial Com Ampliação do Sistema
8 SIN Igrejinha - Três Coroas 17 SIN São Sebastião do Caí - Capela de Santana 26 SIN Lagoa Bonita do Sul - Passa Sete
9 SIN Parobé - Igrejinha 18 SIN Salvador do Sul - São Pedro da Serra 27 SIN Cerrito - Pedro Osório
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
7% 26% 26% 4% 37%
Manancial
SEDES
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
URBANAS
232 233
REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
RS
ara ana
Os investimentos previstos para que to-
nh
das as sedes urbanas do estado estejam ple-
R io P
ETA
Três Coroas
namente atendidas totalizam R$ 4,7 bilhões
até 2035, sendo R$ 2,6 bilhões nos sistemas
de produção (56%) e R$ 2,1 bilhões nos siste- Morro Reuter
Três Coroas
io
aí
C
continuidade à implantação totalizam 2% do SISTEMA ISOLADO
Sapucaia do Sul
ETA
investimento em produção de água. A totali- Esteio
CAPTAÇÃO*
dade desse montante corresponde a amplia- Nova
Santa Rita
ção do sistema adutor de Alvorada. *As diferentes cores
Esteio Glorinha
R
Ja
urbanas que têm vulnerabilidade nos ma- São
Charqueadas c uí
Eldorado ETA
Cachoeirinha
Charqueadas do Sul ataí
nanciais ou nos sistemas produtores de água Jerônimo ETA
Rio Grav
Alvorada
e são desprovidas de propostas de solução, Alvorada
234 235
SUL
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 4.750,2 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 4.750,2 (MILHÕES)
Sistema Adutor de Porto Alegre - Ponta do Arado Sistema Adutor de Canela - Gramado (Ampliação do
RS-RM-SAA-001 272,43 272,43 - RS-NE-SAA-027 22,89 22,89 -
(Implantação) Sistema)
Sistema Adutor de Caxias do Sul - Sistema Maestra Sistema Adutor de Capão da Canoa (Ampliação)
RS-NE-ETA-002 35,81 35,81 - RS-NE-AAB-028 0,54 0,01 0,53
(Ampliação)
Sistema Adutor de Canoas - Esteio - Sapucaia do Sul Sistema Adutor de Ijuí (Ampliação)
RS-RM-ETA-003 146,05 5,97 140,08 RS-NO-ETA-029 22,58 0,42 22,16
(Ampliação)
Sistema Adutor de Alvorada - Viamão (Novo Manancial) Sistema Adutor de Farroupilha (Ampliação da ETA)
RS-RM-SAA-004 232,10 232,10 - RS-NE-SAA-030 57,20 2,34 54,86
Sistema Adutor de Santa Maria (Ampliação) Sistema Adutor de Eldorado do Sul (Nova Captação)
RS-NO-AAB-012 65,38 2,67 62,71 RS-RM-SAA-038 41,76 0,78 40,99
Sistema Adutor de Novo Hamburgo (Ampliação) Sistema Adutor de Taquara (Ampliação de Manancial)
RS-RM-SAA-014 38,66 38,66 - RS-RM-BAR-040 4,30 0,08 4,22
Sistema Adutor de Campo Bom - Estância Velha - Sistema Adutor de Dois Irmãos - Morro Reuter (Ampliação)
RS-RM-CPT-015 6,66 6,66 - RS-RM-RES-041 0,44 0,02 0,42
Sapiranga - Portão (Ampliação)
Sistema Adutor de Eldorado do Sul - Sistema Adutor de Nova Santa Rita (Ampliação)
RS-RM-AAB-019 1,46 0,06 1,40 RS-RM-ETA-045 17,33 0,71 16,62
Guaíba (Ampliação)
Sistema Adutor de Santa Cruz do Sul (Nova Captação) Sistema Adutor de Santo Antônio da Patrulha (Ampliação)
RS-NE-SAA-021 69,28 2,83 66,44 RS-RM-ETA-047 23,10 0,95 22,16
Sistema Adutor de Tramandaí - Imbé (Ampliação) Poços Novos - Santo Antônio da Patrulha
RS-SE-SAA-022 20,89 • 20,89 - RS-RM-POC-048 0,09 0,00 0,09 -
Barragem Arvorezinha (Nova Captação de Bagé) Barragem Taquarembó (Nova Captação de Dom Pedrito)
RS-SO-BAR-023 110,77 110,77 - RS-SO-BAR-049 186,00 186,00 -
Sistema Adutor de Canela - Gramado (Ampliação) Sistema Adutor de Rosário do Sul (Ampliação)
RS-NE-SAA-026 102,91 102,91 - RS-SO-CPT-052 0,54 0,01 0,53
236 237
SUL
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 4.750,2 (MILHÕES) MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 4.750,2 (MILHÕES)
Sistema Adutor de Caiçara - Frederico Westphalen Sistema Adutor de Palmares do Sul (Ampliação)
RS-NO-SAA-054 7,81 0,32 7,49 RS-SE-ETA-080 5,05 0,09 4,96
(Ampliação)
Sistema Adutor de Flores da Cunha e Poços Novos Poços Novos - Palmares do Sul
RS-NE-POC-055 16,34 0,67 15,67 - RS-SE-POC-081 0,24 0,01 0,23 -
Sistema Adutor de Capão do Leão (Ampliação) Sistema Adutor de Sobradinho (Ampliação de Manancial)
RS-SE-ETA-057 2,85 2,85 - RS-NE-BAR-083 3,39 0,06 3,32
Sistema Adutor de Caçapava do Sul (Ampliação) Sistema Adutor de Nova Araçá - Paraí (Nova Captação)
RS-SO-CPT-058 1,01 0,04 0,97 RS-NE-SAA-084 18,26 0,75 17,51
Barragem Pantanoso (Nova Captação de Canguçu) Sistema Adutor de Restinga Seca (Ampliação)
RS-SE-BAR-059 5,28 • 5,28 RS-SO-BAR-085 4,04 0,17 3,88
Sistema Adutor de Lagoa Vermelha (Ampliação) Poço Novo - Bom Retiro do Sul
RS-NE-SAA-061 7,67 • 7,67 - RS-NE-POC-087 0,14 0,14 -
Sistema Adutor de Triunfo (Nova Captação) Sistema Adutor de Palmitinho - Vista Alegre - Taquaruçu do
RS-RM-CPT-062 4,52 0,08 4,43 RS-NO-SAA-088 3,64 3,64 -
Sul - Pinheirinho do Vale (Ampliação)
Sistema Adutor de Nova Hartz (Implantação) Sistema Adutor de Alpestre - Planalto (Ampliação)
RS-RM-AAT-066 6,33 6,33 - RS-NE-AAB-092 6,28 • 6,28 -
Sistema Adutor de São Marcos (Ampliação de Manancial) Sistema Adutor de Dom Feliciano (Ampliação)
RS-NE-BAR-069 5,78 0,24 5,54 RS-SE-ETA-095 1,77 • 1,77 -
Barragem Arroio São Sepé (Nova Captação de São Sepé) Sistema Adutor de Crissiumal (Ampliação)
RS-SO-BAR-071 3,09 3,09 - RS-NO-AAB-097 11,00 0,45 10,55
Sistema Adutor de Vera Cruz (Ampliação) Sistema Adutor de Gaurama - Viadutos (Nova Captação)
RS-NE-AAB-073 0,01 0,00 0,01 RS-NE-CPT-099 2,20 0,09 2,11
Sistema Adutor de Sananduva (Ampliação) Sistema Adutor de Boa Vista do Buricá (Ampliação)
RS-NE-SAA-077 6,79 0,13 6,66 RS-NO-BAR-103 4,62 0,19 4,43
Poços Novos - São Pedro do Sul Sistema Adutor de Herval (Nova Captação)
RS-NO-POC-078 0,67 0,03 0,64 - RS-SO-CPT-104 0,46 0,02 0,44
238 239
SUL
Sistema Adutor de Porto Xavier (Nova Captação) Poço Novo - Boa Vista das Missões
RS-NO-CPT-107 2,03 0,04 1,99 RS-NO-POC-132 0,31 0,01 0,30 -
Poços Novos - Nova Palma Poço Novo - Lagoa dos Três Cantos
RS-NO-POC-108 0,39 0,02 0,37 - RS-NE-POC-133 0,10 0,00 0,10 -
Poço Novo - Amaral Ferrador Poço Novo - São Pedro das Missões
RS-SE-POC-109 0,15 0,01 0,14 - RS-NE-POC-134 0,31 0,01 0,30 -
Sistema Adutor de Morro Redondo (Nova Captação) Poço Novo - Bom Progresso
RS-SE-CPT-112 1,10 0,05 1,06 RS-NO-POC-137 0,09 0,00 0,08 -
Sistema Adutor de Iraí (Ampliação) Intervenção que Requer Estudo de Alternativas para
RS-NE-CPT-116 4,22 4,22 - 94,26 94,26
18 Sedes Urbanas* com Vulnerabilidade em seus Mananciais
Sistema Adutor de Brochier (Implantação) Intervenção que Requer Estudo de Alternativas para
RS-NE-POC-117 3,80 3,80 - 201,34 201,34
108 Sedes Urbanas** com Vulnerabilidade em seus Sistemas Produtores
Poço Novo - Ciríaco Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 5.783,98 milhões
RS-NE-POC-122 0,21 0,01 0,20 -
Poço Novo - Água Santa *Alvorada, Cachoeirinha, Candiota, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Derrubadas, Gravataí, Mariana Pimentel, Pinto Bandeira, Piratini, Santiago, São
RS-NE-POC-123 0,31 0,01 0,30 - Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Turuçu, Unistalda, Vacaria e Viamão
Poço Novo - Porto Lucena **Anta Gorda, Arroio do Meio, Arroio do Padre, Augusto Pestana, Bagé, Barão, Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Camargo, Campestre da Serra, Campo Novo,
RS-NO-POC-124 0,12 0,00 0,12 - Capão do Cipó, Capela de Santana, Carlos Gomes, Catuípe, Centenário, Cerro Branco, Chapada, Constantina, Coxilha, Cristal do Sul, Cruzaltense, Dois Irmãos,
Dois Lajeados, Dom Pedrito, Doutor Ricardo, Ernestina, Esperança do Sul, Espumoso, Estação, Estrela Velha, Gramado Xavier, Guabiju, Guaporé, Harmonia,
Poços Novos - São Vendelino Herveiras, Ibirapuitã, Ilópolis, Inhacorá, Ipê, Ivoti, Jaboticaba, Jacuizinho, Jóia, Lajeado do Bugre, Liberato Salzano, Maçambara, Mampituba, Maquiné, Marques de
RS-NE-POC-125 0,62 0,03 0,59 - Souza, Mato Castelhano, Montauri, Monte Alegre dos Campos, Monte Belo do Sul, Mormaço, Morro Reuter, Mostardas, Nicolau Vergueiro, Nova Bassano, Nova
Ramada, Nova Roma do Sul, Palmeira das Missões, Pareci Novo, Passo do Sobrado, Passo Fundo, Picada Café, Pinhal, Pinhal Grande, Pontão, Ponte Preta, Porto
Sistema Adutor de Dona Francisca (Nova Captação) Mauá, Porto Vera Cruz, Progresso, Rio dos Índios, Riozinho, Roca Sales, Roque Gonzales, Sagrada Família, Saldanha Marinho, Salvador das Missões, Santa Cecília
RS-NO-CPT-126 0,43 0,01 0,42 do Sul, Santa Maria do Herval, Santo Antônio do Palma, Santo Cristo, São Domingos do Sul, São Gabriel, São João do Polêsine, São José do Hortêncio, São José
do Norte, São Leopoldo, São Martinho da Serra, São Paulo das Missões, Sarandi, Segredo, Selbach, Sertão Santana, Sete de Setembro, Sinimbu, Tapejara, Taquara,
Poços Novos - São Pedro do Butiá Teutônia, Três Coroas, Tunas, Tupanciretã, Ubiretama, Vale do Sol, Vale Real e Venâncio Aires
RS-NO-POC-127 0,12 0,01 0,12 -
Poço Novo - Morrinhos do Sul Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
RS-NE-POC-128 0,59 • 0,59 -
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Poço Novo - Santo Antônio do Planalto - Tratamento Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
RS-NE-POC-129 0,31 0,01 0,30 -
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares) • Projeto contratado em andamento
240 241
SUL
SIN ELDORADO DO SUL-GUAÍBA O estado de Santa Catarina possui 295 As demais 84 sedes urbanas, que são
Principal Manancial – Lago Guaíba municípios e população urbana de 6,4 milhões abastecidas exclusiva ou preponderante-
SISTEMAS INTEGRADOS
Sedes Urbanas Atendidas – Eldorado do Sul e Guaíba de habitantes. Do total de sedes urbanas, des- mente por mananciais subterrâneos, con-
População Urbana Atendida: taca-se que 195 possuem população urbana centram apenas 5% da população urbana do
SIN ALVORADA-VIAMÃO 136 mil habitantes
Principal Manancial – Rio Gravataí
inferior a 10 mil habitantes e apenas três têm estado.
SIN PAROBÉ-IGREJINHA população urbana superior a 250 mil habitan-
Sedes Urbanas Atendidas – Alvorada e Viamão
Principal Manancial – Rio Paranhana
Santa Catarina apresenta ao todo 21 sis-
População Urbana Atendida: 427 mil habitantes tes, que são: Joinville (582 mil), a capital, Floria-
Sedes Urbanas Atendidas – Parobé e Igrejinha temas integrados de abastecimento, que en-
nópolis (492 mil) e Blumenau (360 mil).
SIN CACHOEIRINHA-GRAVATAÍ População Urbana Atendida: 70 mil habitantes volvem 52 sedes urbanas, sendo 11 abaste-
Principais Mananciais – Arroio das Garças e
SIN CHARQUEADAS-SÃO JERÔNIMO Quase metade das sedes urbanas do esta- cidas por sistemas integrados e isolados. Os
Rio Gravataí
Sedes Urbanas Atendidas – Cachoeirinha e Gravataí Principal Manancial – Rio Jacuí do (145) são abastecidas exclusivamente por demais municípios são abastecidos exclusi-
População Urbana Atendida: 410 mil habitantes Sedes Urbanas Atendidas – Charqueadas e mananciais superficiais, e se somadas a 66 se- vamente por sistemas isolados.
São Jerônimo des com abastecimento preponderantemente
SIN CANOAS-ESTEIO-SAPUCAIA DO SUL População Urbana Atendida: 59 mil habitantes A Companhia Catarinense de Águas e
superficial, atendem 95% da população urba-
Principal Manancial – Rio dos Sinos Saneamento (CASAN) é responsável pelo
SIN IGREJINHA-TRÊS COROAS na. Os maiores mananciais superficiais utiliza-
Sedes Urbanas Atendidas – Canoas, Esteio e
Principal Manancial – Rio Paranhana abastecimento de 66% dos municípios do
Sapucaia do Sul dos para abastecimento de água no estado
População Urbana Atendida: 333 mil habitantes Sedes Urbanas Atendidas – Igrejinha e Três Coroas estado, enquanto os demais são operados
são os rios Uruguai, Iguaçu, Itajaí-Açu, Negro
População Urbana Atendida: 38 mil habitantes por agentes locais (autarquias ou serviços
SIN CAMPO BOM-ESTÂNCIA VELHA- e Tubarão. Além desses mananciais de grande
SAPIRANGA-PORTÃO SIN DOIS IRMÃOS-MORRO REUTER municipais) ou por concessionárias privadas,
porte, o rio do Peixe também se destaca como
Principal Manancial – Rio dos Sinos Principal Manancial – Arroio Feitoria representando 30% e 4% do total de sedes
fonte de água para o consumo humano, e tan-
Sedes Urbanas Atendidas – Campo Bom, Sedes Urbanas Atendidas – Dois Irmãos e urbanas, respectivamente.
Estância Velha, Sapiranga e Portão Morro Reuter to que é responsável pelo abastecimento de
População Urbana Atendida: 225 mil habitantes População Urbana Atendida: 23 mil habitantes nove municípios, e é seguido pelo rio Itajaí-A- Segundo avaliação dos mananciais e siste-
çu, que abastece sete centros urbanos. mas produtores realizada pelo ATLAS ÁGUAS,
242 243
DIAGNÓSTICO
180 sedes urbanas apontam grau de vulne- O diagnóstico da cobertura dos siste-
rabilidade nos seus mananciais. Delas, 129 mas de distribuição indicou valor médio de 4%
SC
apresentam Baixa Vulnerabilidade, 48, Média 98% de atendimento no estado, com 105.058
20% 50% 7% 6% 13%
Vulnerabilidade e apenas três, Alta Vulnerabi- habitantes não atendidos. No ranking do es- POPULAÇÃO
lidade: Chapecó, Concórdia e Treviso (a pri- tado destacam-se 255 sedes urbanas com 1%
meira, com mais de 200 mil habitantes). Em índices superiores a 97% de atendimento, o
16% 44% 13% 1% 25%
contrapartida, 115 municípios apresentam que representa 88% da população urbana SEDES 0 30 60 90 Km
URBANAS
Manancial não Vulnerável, correspondendo a do estado. Apenas 17 municípios têm índice
26% da população urbana do estado. Do to- de atendimento entre 90% e 96,9%. Há ou-
tal de sedes com Manancial não Vulnerável, tras 23 sedes com índice de atendimento de
43 demandam ampliações ou adequações água inferior a 90%, três delas com menos de Rio
N
eg Cub
r
nos sistemas produtores de água. 50% de cobertura de atendimento.
o o a
Ri
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21 22 t ão
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Joinville
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São Francisco
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Milhões de
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TIPOS DE OPERADORES
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Percentual habitantes Percentual Sedes 2
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Rio Chapec ó
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Rio
R io Irac e ma
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48% 3,10 30% 88 Blumenau
e
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44% 2,81 66% 194
do
POPULAÇÃO SEDES 6 bori ú
Rio
19 17
URBANAS am 5
8% 0,50 4% 13 Chapecó
Rio da M
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C
14 -A
ja í
Rio
7 I ta m
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Ri
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í- M
Rio Urugu ai 15 Itaja Rio T i juc a
Rio
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas 16
Canoa s
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Florianópolis
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TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Ri
Rio R 8 Lagoa da
C ubat ã o
C an
o Rio C 9 Conceição
o
avei as
Capitais ra
s
67% 4,30 49% 145 Sede município
Captações Superficiais (290 pontos)
POPULAÇÃO 3% 0,21 SEDES 27% 78
Captações Subterrâneas (527 poços) - tudo
URBANAS va
28% 1,80 22% 66 Adutoras Existentes La
R
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Limite da RM
Ri
2% 0,10 2% 6
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Hidrografia
lo
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Lagoa
Corpos d’Água 10 Imaruí
Ri
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Alta o Tu
ba r ã o
Manancial com
Média Lagoa
Vulnerabilidade Criciúma Jaguaruna
Milhões de Baixa 12
TIPOS DE SISTEMA 11
Percentual habitantes Percentual Sedes
Manancial Com Ampliação do Sistema 13 R i o A raranguá
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
53% 3,42 82% 243 Manancial
Com Sistema Satisfatório
não Vulnerável
POPULAÇÃO 47% 2,99 SEDES 18% 52
URBANAS
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Isolados Integrados
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
SISTEMAS INTEGRADOS
1 SIN Araquari - Joinville 8 SIN Biguaçu - Florianópolis - Palhoça - 15 SIN Capinzal - Ouro 0% 0,01 1% 3
2 SIN Barra Velha - São João do Itaperiú Santo Amaro da Imperatriz - São José 16 SIN Ipira - Piratuba 1% 0,04 1% 3
POPULAÇÃO SEDES
3 SIN Balneário Piçarras - Penha 9 SIN Águas Mornas - 17 SIN Águas de Chapecó - São Carlos URBANAS
Santo Amaro da Imperatriz 5% 0,32 6% 17
4 SIN Itajaí - Navegantes 18 SIN São Lourenço do Oeste -
5 SIN Balneário Camboriú - Camboriú 10 SIN Tubarão - Capivari de Baixo Novo Horizonte 6% 0,38 6% 17
6 SIN Ascurra - Apiúna - Rodeio 11 SIN Criciúma - Forquilhinha - Içara - 19 SIN Caibi - Palmitos
Maracajá - Nova Veneza - Siderópolis 88% 5,66 86% 255
7 SIN Rio do Sul - Agronômica - 20 SIN Belmonte - Descanso
Aurora - Lauretino - Lontras 12 SIN Balneário Rincão - Içara 21 SIN Barracão - Dionísio Cerqueira 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
13 SIN Turvo - Ermo 22 SIN União da Vitória - Porto União
14 SIN Herval dOeste - Joaçaba - Luzerma Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
244 245
REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS
tantes; mais da metade dos municípios da e sete por agente local. Os mananciais que
RMF possui população urbana inferior a 10 abastecem a RMF são predominantemente
mil habitantes. superficiais. Estima-se que a demanda de
O abastecimento da RMF conta com água para abastecimento da população ur-
dois sistemas integrados, sendo o Sistema In- bana da região metropolitana (cerca de 18%
tegrado Biguaçu-Florianópolis-Palhoça-San- da população total do estado) seja de 3,3
to Amaro da Imperatriz-São José o de maior m³/s em 2020. A maior parcela dessa deman-
capacidade. Cerca de 60% da demanda da da está concentrada na capital Florianópolis
Biguaçu
capital de Santa Catarina é atendida por sis- (1,4 m³/s). Rio
Antônio
Biguaçu
Carlos
FLORIANÓPOLIS
ETA Lagoa
SISTEMAS INTEGRADOS da Conceição
nha São Pedro
SIN ÁGUAS MORNAS-SANTO oci
SIN BIGUAÇU-FLORIANÓPOLIS-PALHOÇA- Rio da R de Alcântara R io Mar
Lagoa da
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ-SÃO JOSÉ AMARO DA IMPERATRIZ m
ui
Conceição
São José
Principais Mananciais – Lagoa da Conceição, Principal Manancial – Rio Caldas da Imperatriz
Rio Cubatão e Rio Vargem do Braço Sedes Urbanas Atendidas – Águas Mornas e Santo Palhoça CAPITAL COM POPULAÇÃO
Sedes Urbanas Atendidas – Biguaçu, Florianópolis, Amaro da Imperatriz
Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e São José População Urbana Atendida: 2,3 mil habitantes ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
ETA Morro
População Urbana Atendida: 781 mil habitantes dos Quadros
Santo Amaro SEDE MUNICIPAL*
da Imperatriz
Rio C
u batão
SISTEMAS ISOLADOS Águas FILTRAÇÃO DIRETA
Principais Mananciais – Mananciais Principal Manancial – Subterrâneo Mornas
UTS
Superficiais/Subterrâneo Sedes Urbanas Atendidas – Garopaba, Caldas o SIMPLES DESINFECÇÃO
r aç Lagoa
Sedes Urbanas Atendidas – Alfredo Wagner, Rancho Queimado e São Pedro de do B do Peri
em
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Rio
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atr
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Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Alcântara Rio C p Va
ÁREAS URBANAS
da
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Carlos, Biguaçu, Canelinha, Florianópolis, lõ
e s/
gu
Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major CAPTAÇÃO*
as Claras
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Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, São
Ri
Bonifácio, São João Batista e Tijucas
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*As diferentes cores
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SOLUÇÕES PROPOSTAS
oV
são referentes aos
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diferentes sistemas
Para garantir segurança hídrica à RMF são recomendadas seis intervenções. integrados existentes.
Rio
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Dessas seis, três são obras de implantação de sistemas de abastecimento, e ch
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ul
outras três de ampliação de sistemas. Destaca-se a implantação do Sistema
Ri o
Adutor do Rio Biguaçu para abastecimento dos municípios de Biguaçu e d a Ma
dre SIN ÁGUAS MORNAS
São José, com captação no rio homônimo e capacidade de 900 L/s. - SANTO AMARO DA
IMPERATRIZ
SIN BIGUAÇU -
Paulo Lopes FLORIANÓPOLIS
- PALHOÇA - SANTO
AMARO DA IMPERATRIZ -
SÃO JOSÉ
246 247
Garopaba
SUL
Os investimentos previstos para que to- estudo de ampliação do Sistema Adutor do MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 3.713,5 (MILHÕES)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- Litoral Leste. Os demais estão previstos para Total de Investimentos Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 3,7 bilhões obras em sistema adutor que beneficia quatro Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
de Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
até 2035, sendo R$ 1,6 bilhões nos sistemas municípios.
Sistema Adutor do Rio Chapecozinho (Implantação)
de produção (43%) e R$ 2,1 bilhões nos siste- Além das infraestruturas recomendadas
SC-NO-SAA-009 214,78 214,78 -
mas de distribuição de água (57%). e potenciais, são estimados cerca de R$ 177,2 SC-NE-BAR-010
Sistema Adutor de Balneário Camboriú - Camboriú
181,74 3,38 178,36
(Ampliação de Manancial)
Do total em produção de água, 65% cor- milhões (11% do total) para 96 sedes urbanas Sistema Adutor de Chapecó (Ampliação)
SC-NO-CPT-011 2,70 • 2,70 -
respondem às infraestruturas recomendadas, que têm vulnerabilidade nos mananciais ou
destinadas a 55 sedes urbanas. Classifica-se nos sistemas produtores de água e são des- SC-NO-POC-012
Poços Novos - Chapecó
1,28 1,28 --
técnica mais detalhada das ações propostas. para o incremento da segurança hídrica que SC-SE-POC-014
Poços Novos - Agronômica, Aurora, Laurentino, Lontras e
0,18 0,18 -
Destaca-se o valor destinado às obras rela- confirmarão o investimento necessário. Rio do Sul
do Rio Chapecozinho, R$ 217,8 milhões, que os investimentos de R$ 2,1 bilhões para o ple- SC-NE-CPT-016
Sistema Adutor de Indaial (Adequação)
0,15 0,15 -
está sob responsabilidade da CASAN. Esse no atendimento da população urbana corres-
sistema beneficiará quatro municípios. Ou- pondem à ampliação da reservação, instala- SC-NE-ETA-017
Sistema Adutor de Indaial (Ampliação)
17,13 0,70 16,43
tra obra relevante é a ampliação do Sistema ção de 406.404 ligações e assentamento de Barragem Rio do Salto
SC-SE-BAR-018 91,02 • 91,02
Adutor Balneário Camboriú - Camboriú, R$ 7.130 km de rede de distribuição.
181,7 milhões, que beneficiará os dois mu- SC-NO-ETA-019
Sistema Adutor de Caçador (Ampliação)
1,16 0,05 1,11
Complementarmente à implantação ou
nicípios.
ampliação de sistemas, foram estimados os SC-NE-AAB-020
Sistema Adutor de Araquari -
60,50 2,48 58,03
Balneário Barra do Sul (Nova Captação)
As infraestruturas potenciais que reque- custos de reposição dos ativos de produção
Sistema Adutor de Herval d’Oeste -
rem estudos complementares para dar con- e de distribuição, que somam investimento SC-NO-ETA-021
Joaçaba - Luzerna (Ampliação)
15,98 15,98 -
tinuidade à implantação totalizam 24% do adicional de R$ 3,2 bilhões até 2035, conside- SC-NE-SAA-022
Sistema Adutor de Timbó (Nova Captação)
7,13 7,13 -
investimento em produção de água. Desse rando uma taxa de reposição da infraestrutura
montante, cerca de 67% correspondem ao da ordem de 2% ao ano. SC-NE-ETA-023
Sistema Adutor de Araquari (Ampliação)
5,62 0,23 5,39
Sistema Adutor do Rio Cubatão (Ampliação) Sistema Adutor de Pomerode (Nova Captação)
SC-RM-CPT-001 10,96 10,96 - SC-NE-CPT-027 1,21 0,05 1,16
Sistema Adutor do Rio Cubatão (Ampliação de Manancial) Sistema Adutor de Braço do Norte (Ampliação)
SC-RM-BAR-002 3,29 • 3,29 - SC-SE-ETA-028 1,86 • 1,86 -
Sistema Adutor de Joinville (Ampliação de Manancial) Sistema Adutor de Garopaba (Novo Manancial)
SC-NE-SAA-003 109,09 4,46 104,63 SC-RM-SAA-029 36,93 • 36,93 -
Sistema Adutor de Itajaí - Navegantes (Adequação) Sistema Adutor de São Joaquim (Novo Manancial)
SC-NE-ETA-005 7,26 0,13 7,12 SC-SE-SAA-031 15,83 • 15,83 -
Sistema Adutor de Itajaí - Navegantes (Ampliação) Sistema Adutor de São Joaquim (Ampliação)
SC-NE-SAA-006 58,37 • 58,37 - SC-SE-ETA-032 6,70 0,12 6,58
Sistema Adutor de Criciúma - Forquilhinha - Içara - Sistema Adutor de Otacílio Costa (Ampliação)
SC-SE-ETA-007 17,54 • 17,54 - SC-SE-ETA-033 6,70 0,12 6,58
Maracajá - Nova Veneza - Siderópolis (Ampliação da ETA)
248 249
SUL
250 251
SÍNTESE DA REGIÃO
SP
2%
Alta
Manancial com
26% 33% 17% 7% 15% Média
POPULAÇÃO Vulnerabilidade
Baixa
0,4% Com Ampliação do Sistema
Manancial
não Vulnerável Com Adequação do Sistema
9% 30% 20% 4% 37% Manancial
SEDES
não Vulnerável Com Sistema Satisfatório Capitais
URBANAS
Adutoras Existentes
Infraestrutura Recomendada
TIPOS DE OPERADORES Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Hidrografia
Corpos d’Água Curitiba
Infraestrutura Recomendada
26% 7,00 27% 319 Infraestrutura Potencial com
Estudo Complementar
POPULAÇÃO
71% 18,88 SEDES 72% 856
URBANAS Infraestrutura que Requer Estudo de
3% 0,83 1% 16 Alternativas - Novo Manancial
Infraestrutura que Requer Estudo de
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Alternativas - Ampliação do Sistema
Sem Necessidade de Infraestrutura SC
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
Florianópolis
TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) RS Porto Alegre
Isolados Integrados
252 253
INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO – REGIÃO SUL (R$ MILHÕES)
REGIÃO
RS 4.750,2 TOTAL UF
PRODUÇÃO
2.663,1
DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
2.087,1
CENTRO-OESTE
DE ÁGUA
TOTAL
REGIÃO 13.781,7 TOTAL POR
CATEGORIA 7.533,1 6.248,6 REPOSIÇÃO
DE ATIVOS 14.609,56 DISTRITO FEDERAL
O Distrito Federal (DF) é dividido em 33 integrados, além da aplicação de tarifas de
regiões administrativas, entre elas a capital fe- contingência. A precipitação bem abaixo da
deral, sede do governo do DF, Brasília. Possui média histórica e a alta temperatura média
uma população urbana da ordem de 3,1 mi- estão entre os principais fatores responsáveis
lhões de habitantes. pela redução na disponibilidade hídrica da
região naquele período. Para resolução dos
Trata-se de uma região abastecida pre-
problemas, a CAESB realizou uma série de
dominantemente por mananciais superficiais,
ações que repôs a segurança hídrica no DF,
possuindo 84% de suas captações realizadas
dentre elas: reforço do Sistema Integrado
nessas fontes. Os 16% restantes correspon- Santa Maria-Torto através da construção do
dem a captações em poços, os quais atendem subsistema Bananal; implantação do Subsis-
redes específicas de determinadas Regiões tema Lago Norte; implantação do Sistema do
Administrativas (RAs). Gama e conclusão da 1ª etapa do Sistema In-
A Companhia de Saneamento Ambiental tegrado Corumbá IV.
do Distrito Federal (CAESB), de domínio re- A classificação da segurança hídrica foi
gional, é responsável pelos serviços de abas- possível de ser realizada de forma integrada
tecimento de água do DF e de todas RAs, e para o Distrito Federal, de modo que ele todo
em alguns municípios do entorno. Recente- possuísse uma única definição. Desse modo, a
mente a CAESB firmou convênio com a com- classificação final dos mananciais em relação
panhia de Goiás, SANEAGO, para operação à quantidade consolidou-se como Não Vulne-
do Sistema Integrado Corumbá IV, que aten- rável com Sistema Satisfatório.
de algumas Regiões Administrativas do DF e
O diagnóstico da cobertura dos siste-
quatro municípios de Goiás.
mas de distribuição indicou um elevado ín-
Nos anos de 2015 a 2017 o Distrito dice de atendimento das Regiões Adminis-
Federal enfrentou grave crise hídrica que trativas do Distrito Federal, com valor médio
obrigou a realização de rodízio nas regiões de 99% e apenas cerca de 29.121 habitantes
abastecidas pelos seus principais sistemas não atendidos.
254 255
DIAGNÓSTICO
DF
Córr
POPULAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 SEDES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Res. do
URBANAS Descoberto
Brasília
Isolados Integrados
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R io De scob
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6 Lago Paranoá
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
Rio
100% 3,06 100% 1
São
Bartolome u
POPULAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 SEDES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
URBANAS
7
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
o d
ga
Ala
Rio
8
Res.
Corumbá
Capitais
Captações Superficiais (25 pontos)
Captações Subterrâneas (5 poços)
Adutoras Existentes
Hidrografia
SISTEMAS ADUTORES
Corpos d’Água
1 Pipiripau Alta
2 Sobradinho/Planaltina Manancial com
Média
3 Vale do Amanhecer Vulnerabilidade
Baixa
4 Brazlândia
5 SIN Santa Maria/Torto Manancial Com Ampliação do Sistema
6 SIN Descoberto não Vulnerável Com Adequação do Sistema
7 Gama Manancial
8 SIN Corumbá IV não Vulnerável Com Sistema Satisfatório
256 257
DF DISTRITO FEDERAL
Os investimentos previstos para que to- mente 70% das obras concluídas. Este sistema
das as regiões administrativas do Distrito Fe- beneficiará seis Regiões Administrativas do
deral estejam plenamente atendidas totalizam DF e quatro municípios do estado de Goiás. CAPITAL COM
R$ 574,9 milhões até 2035, sendo R$ 249,4 No que se refere à distribuição de água, POPULAÇÃO ACIMA
milhões nos sistemas de produção (43%) e R$ os investimentos de R$ 325,5 milhões para o
DE 1,0 MILHÃO HAB.
325,5 milhões nos sistemas de distribuição de pleno atendimento da população urbana cor- SEDE MUNICIPAL*
Lagoa
Formosa
água (57%). respondem à ampliação da reservação, insta- ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
A totalidade do valor estimado para a lação de 184.570 ligações e assentamento de Planaltina
produção de água corresponde à infraes- 2.417 km de rede de distribuição. FILTRAÇÃO DIRETA
– 2ª Etapa, que se encontra com aproximada- da ordem de 2% ao ano. integrados existentes. Reservatório a u
Santa Maria Rio Pi p i r i p
Brazlândia
*** O valor de R$249,38 milhões é referente ao total previsto para essa intervenção, por se tratar de uma obra interestadual (DF e GO), a composição do Custo
Total de Investimentos considerou metade do valor da obra para cada estado.
Gama
Rio S
Nova
aia Velha
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada Gama
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema) Valparaíso
Alexânia de Goiás
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
Cidade Ocidental
Ribeirão
rto
ETA
o be
Corumbá
Ca
Rio Desc
ch
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Reservatório
Corumbá IV Luziânia
258 259
CENTRO-OESTE
260 261
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da cobertura dos sistemas des, que representam 12% da população ur- GO
de distribuição indicou valor médio de aten- bana do estado, com índice de atendimento 0 52 104 156 Km
Capitais
dimento de 96% e 228.037 habitantes não inferior a 90%. Apenas o município de Faina Sede município
atendidos. A despeito de haver 217 sedes apresenta índice de atendimento da distribui- Captações Superficiais (205 pontos)
com atendimento superior a 97%, há 12 se- ção inferior a 50%. Captações Subterrâneas (319 poços)
Adutoras Existentes
Limite da RM
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Hidrografia
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TIPOS DE OPERADORES Milhões de
ta. T
Percentual habitantes Percentual Sedes Corpos d’Água Be z
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Média Porangatu
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Vulnerabilidade
7% 0,48 9% 21 Baixa
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93% 6,10 91% 225
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POPULAÇÃO SEDES
Manancial Com Ampliação do Sistema
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URBANAS
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 r im io
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Manancial
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Com Sistema Satisfatório an
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas não Vulnerável ti n
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TIPOS DE MANANCIAL
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22% 1,45 53% 132 2
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7% 0,48 24% 58
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POPULAÇÃO SEDES
URBANAS
67% 4,40 20% 48
4% 0,25 3% 8
Goiás 3
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ri o Turvo
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Goiânia
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57% 3,74 96% 235
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POPULAÇÃO 43% 2,84 SEDES 4% 11 Pires do Rio
URBANAS Mineiros Boi s
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
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Isolados Integrados Jataí
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COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
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Res. de
Itumbiara Res.
0% 0,004 1% 1 Res. de
Emborcação
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POPULAÇÃO 12% 0,81 SEDES 4% 11
URBANAS
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8% 0,51 7% 17 ra
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80% 5,26 88% 217
Rio
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,1%
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97%
SISTEMAS INTEGRADOS
1 SIN Alvorada do Norte-Simolândia 6% 11% 60% 7% 15,9%
POPULAÇÃO
2 SIN Cesres-Rialma
3 SIN Corumbá IV 0,5%
4 SIN João Leite
5 SIN Meia Ponte
6 SIN Mauro Borges 14% 22,5% 26% 12% 25%
SEDES
URBANAS
262 263
REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA
GO
Os investimentos previstos para que to- lidade desse montante corresponde a am-
das as sedes urbanas do estado estejam ple- pliação do sistema produtor do município de
namente atendidas totalizam R$ 3,3 bilhões Trindade.
Ri o M
até 2035, sendo R$ 724,7 milhões nos siste- Além das infraestruturas recomenda-
eia Po nte
mas de produção (22%) e R$ 2,6 bilhões nos das e potenciais, são estimados cerca de R$
sistemas de distribuição de água (78%). 341,4 (47% do total) para 108 sedes urbanas
CAPITAL COM POPULAÇÃO
Do total em produção de água, 52% que têm vulnerabilidade nos mananciais ou ACIMA DE 1,0 MILHÃO HAB.
correspondem às infraestruturas recomen- nos sistemas produtores de água e são des- Inhumas
providas de propostas de solução. Esses ca-
R io T
dadas, destinadas a nove sedes urbanas. r ac
un SEDE MUNICIPAL*
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Classifica-se nessa categoria as intervenções sos ainda requerem estudos de alternativas Goiana
Veneza
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
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aderentes ao problema identificado e que para o incremento da segurança hídrica que
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Brazabrantes Nerópolis
Rio
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confirmarão o investimento necessário.
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têm a base técnica mais detalhada das ações
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ÁREAS URBANAS
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propostas. Destacam-se os valores desti-
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No que se refere à distribuição de água,
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Santo Antônio
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SISTEMA ISOLADO
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nados às obras relacionadas às ampliações Goianira
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os investimentos de R$ 2,6 bilhões para o de Goiás
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dos sistemas produtores de Águas Lindas ud
pleno atendimento da população urbana
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Reservatório Terezópolis CAPTAÇÃO*
de Goiás, R$ 152,4 milhões, e Anápolis,
Reservatório R$
de Goiás
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Ribeirao
PERNAMBUCO correspondem à ampliação Rio
da reservação,
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a C io e n din a João Leite
131,6 milhões, ambas sobem Vresponsabilidade instalação de 714.444 ligações e assenta-
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cá ETA *As diferentes cores
ag ea Reservatório Eng. Rodolfo
da SANEAGO. Também, rressalta-se a obra
do Una de são referentes aos
mento de 11.005 km deRio T rede de distribuição.
do Ri
U na Várzea oU José da Goianápolis
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diferentes sistemas
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integrados existentes.
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– 2ª Etapa, R$ 249,4 milhões, compartilhada Igarassu ça Trindade
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ampliação de sistemas, foram Rio Bestimados os
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com o Distrito Federal. Moreno Ilha de ei
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custos de reposição dos ativos de produção
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querem estudos complementares atpara dar adicional de R$ 3,2 bilhões até 2035, consi-
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Reservatório Reservatório Castelo Paulista Abadia Ri
continuidade Pirapamaà implantaçãoGurjaú
totalizam 1% do Branco derando uma taxa de reposição da infraes- de Goiás Senador
investimento em produção de água. A tota- trutura da ordem de 2% ao ano. GOIÂNIA
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Bela Vista SIN JOÃO LEITE
de Goiás
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as
OCEANO ATLÂNTICO
264 265
CENTRO-OESTE
Reservação
128,31 91,77 36,54 SISTEMAS INTEGRADOS SISTEMAS ISOLADOS
Rede de distribuição
1.993,48 915,09 1078,19
SIN JOÃO LEITE Principais Mananciais – Mananciais
Principal Manancial – Ribeirão João Leite Superficiais/Subterrâneo
Ligações domiciliares
497,73 225,94 271,79 Sedes Urbanas Atendidas – Abadia
Sedes Urbanas Atendidas – Aparecida de Goiânia e Goiânia
População Urbana Atendida: 918 milhões de habitantes de Goiás, Aragoiânia, Brazabrantes,
Nota
Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis,
SIN MAURO BORGES Caldazinha, Caturaí, Goianápolis,
Total de Recursos em Reposição (Sistemas Produtor e Distribuição): R$ 3.262,31 milhões
Guapó, Hidrolândia, Senador Canedo,
Principal Manancial – Barragem João Leite Inhumas, Terezópolis de Goiás e
* Adelândia, Alto Paraíso de Goiás, Amaralina, Araçu, Arenópolis, Aurilândia, Avelinópolis, Bonópolis, Caturaí, Cavalcante, Córrego do Ouro, Crixás, Firminópolis, Sedes Urbanas Atendidas – Aparecida de Goiânia e Goiânia Nerópolis
Formosa, Guarinos, Itapaci, Itapirapuã, Minaçu, Monte Alegre de Goiás, Montes Claros de Goiás, Montividiu do Norte, Mossâmedes, Mutunópolis, Nova Roma,
Novo Planalto, Paraúna, Porangatu, Posse, Sanclerlândia, Santa Terezinha de Goiás, São João da Paraúna, São Miguel do Araguaia, Silvânia, Teresina de Goiás e
População Urbana Atendida: 798 milhões de habitantes População Urbana Atendida: 304 mil
Uirapuru. habitantes
SIN MEIA PONTE
** Abadiânia, Água Fria de Goiás, Alexânia, Alto Horizonte, Anhanguera, Aparecida de Goiânia, Aporé, Baliza, Barro Alto, Bela Vista de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Principal Manancial – Subterrâneo
Buriti Alegre, Buriti de Goiás, Cachoeira Alta, Cachoeira de Goiás, Caldas Novas, Campo Alegre de Goiás, Castelândia, Ceres, Chapadão do Céu, Cocalzinho de Principal Manancial – Rio Meia Ponte
Goiás, Corumbaíba, Cristalina, Cristianópolis, Damianópolis, Davinópolis, Flores de Goiás, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Goiás, Goiatuba, Gouvelândia, Guapó, Sedes Urbanas Atendidas – Goianira,
Sedes Urbanas Atendidas – Aparecida de Goiânia, Goiânia e
Ipameri, Itumbiara, Jaraguá, Jesúpolis, Mairipotaba, Mambaí, Matrinchã, Mineiros, Montividiu, Morrinhos, Mozarlândia, Nazário, Nerópolis, Nova Iguaçu de Goiás, Nova Veneza e Santo Antônio de Goiás
Trindade
Nova Veneza, Orizona, Ouvidor, Palmeiras de Goiás, Paranaiguara, Pirenópolis, Pires do Rio, Planaltina, Porteirão, Rialma, Santa Bárbara de Goiás, Santa Cruz de População Urbana Atendida: 60 mil
Goiás, Santa Fé de Goiás, São Domingos, São João d’Aliança, São Luíz do Norte, São Miguel do Passa Quatro, Sítio d’Abadia, Três Ranchos, Trindade, Turvelândia, População Urbana Atendida: 383 milhões de habitantes
Urutaí, Vicentinópolis, Vila Boa e Vila Propício.
habitantes
*** O valor de R$249,38 milhões é referente ao total previsto para essa intervenção, por se tratar de uma obra interestadual (DF e GO), a composição do Custo
Total de Investimentos considerou metade do valor da obra para cada estado.
SOLUÇÕES PROPOSTAS
Projetos para Infraestrutura Recomendada Obras para Infraestrutura Recomendada
Estudo Complementar para Infraestrutura Potencial Projetos para Infraestrutura Potencial Obras para Infraestrutura Potencial Para garantir segurança hídrica à RMG está previsto um leque de ações, des-
Infraestrutura que Requer Estudo de Alternativas (Novo Manancial e Ampliação de Sistema)
Distribuição (Reservação, Rede de Distribuição, Ligações Domiciliares)
tacando-se: a) Ampliação do sistema isolado Senador Canedo, com reade-
quação da captação e adutoras e implantação de estações elevatórias, esta-
ção de tratamento e reservatórios; b) Ampliação do sistema Bom Sucesso, no
município de Senador Canedo, com construção de nova captação, ampliação
da capacidade da ETA existente, construção de nova estação elevatória e adu-
toras de água tratada, reservatórios e melhorias na rede de distribuição; c)
Ampliação do sistema isolado Trindade, com implantação de nova captação
no ribeirão Bugre.
266 267
CENTRO-OESTE
268 269
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
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Rio
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55% 1,62 78% 110 Rio ue
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Não Possui Sistema de Abastecimento mo
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TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
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54% 1,60 40% 56 Juína
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24% 0,68 43% 61 do Araguaia
POPULAÇÃO SEDES Sinop
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
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Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) o
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TIPOS DE SISTEMA Milhões de
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POPULAÇÃO SEDES R
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Isolados Integrados Não Possui Sistema de Abastecimento
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POPULAÇÃO SEDES Ri
Rio
URBANAS
0% 0,02 4% 6 Capitais
10% 0,35 28% 39 Sede município
Captações Superficiais (99 pontos)
87% 2,51 62% 87
Captações Subterrâneas (390 poços)
2%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Limite da RM
Hidrografia
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% 4% 57% 10% 27%
Corpos d’Água POPULAÇÃO
Alta
Manancial com
Média
Vulnerabilidade 3%
Baixa
270 271
CENTRO-OESTE
Os investimentos previstos para que to- tal) para 39 sedes urbanas que têm vulnerabi- MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 1.022,0 (MILHÕES)
das as sedes urbanas do estado estejam ple- lidade nos mananciais ou nos sistemas produ- Total de Investimentos de Investimentos de
namente atendidas totalizam R$ 1,4 bilhão até tores de água e são desprovidas de propostas Código Estudos/Projetos/Obras Recursos
(R$ milhões)
Curto Prazo
Até 2025
Médio/Longo Prazo
Entre 2025 e 2035
2035, sendo R$ 461,9 milhões nos sistemas de solução. Esses casos ainda requerem es- Ampliação do SAA de Várzea Grande
134,95 134,95 -
de produção (32%) e R$ 979,8 milhões nos tudos de alternativas para o incremento da MT-RM-SAA-001
sistemas de distribuição de água (68%). segurança hídrica que confirmarão o investi- Ampliação do SAA de Rondonópolis
54,25 54,25 -
MT-SE-ETA-002
mento necessário.
Do total em produção de água, 58% cor- Ampliação do SAA de Confresa
13,89 13,89 -
respondem às infraestruturas recomendadas, No que se refere à distribuição de água, MT-NE-AAB-003
nessa categoria as intervenções aderentes pleno atendimento da população urbana cor- Captação de água Bruta Gameleira - Confresa
23,68 23,68 -
ao problema identificado e que têm a base respondem à ampliação da reservação, insta- MT-NE-SAA-005
técnica mais detalhada das ações propos- lação de 208.405 ligações e assentamento de Ampliação da ETA Cacau - Confresa
7,26 0,30 6,96 -
MT-NE-ETA-006
tas. Destaca-se o valor destinado às obras 3.167 km de rede de distribuição.
Perfuração de poço Campo Verde
de ampliação do sistema produtor de Várzea 0,35 0,01 0,34 -
Complementarmente à implantação ou MT-SE-POC-007
Grande, R$ 135,0 milhões, que está sob res-
ampliação de sistemas, foram estimados os Implantação de nova elevatória de captação em Guarantã 0,95 0,95 -
ponsabilidade do operador local. Esse siste- MT-NE-CPT-008 do Norte
custos de reposição dos ativos de produção
ma beneficiará apenas o município de Várzea Perfuração de poços Jauru
e de distribuição, que somam investimento MT-SO-POC-009
0,74 0,74 -
Grande.
adicional de R$ 1,2 bilhão até 2035, conside- Perfuração de Poços em Poconé
1,53 1,53 -
Além das infraestruturas recomendadas, rando uma taxa de reposição da infraestrutura MT-RM-POC-010
são estimados cerca de R$ 196,0 (43% do to- da ordem de 2% ao ano. Implantação da Captação Córrego dos Bois - Primavera 17,94 17,94 -
MT-SE-CPT-011 do Leste
Reservação
99,93 77,73 22,20
Rede de distribuição
734,70 314,83 419,87
Ligações domiciliares
145,19 64,37 80,82
Nota
**Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Apiacás, Aripuanã, Barra do Bugres, Brasnorte, Cáceres, Colniza, Comodoro, Cotriguaçu, Cuiabá, Dom
Aquino, Figueirópolis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Itanhangá, Jaciara, Juara, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Lacerda, Nova Ubiratã,
Novo Mundo, Novo São Joaquim, Paranatinga, Pontes e Lacerda, Reserva do Cabaçal, Rondolândia, São Félix do Araguaia, Tabaporã, Tesouro e Vila Rica
272 273
CENTRO-OESTE
274 275
DIAGNÓSTICO
MS
5% 0,11 13% 10
POPULAÇÃO
59% 1,47 SEDES 86% 68 0 50 100 150 Km
URBANAS
36% 0,90 1% 1 u ari
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
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Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas
Par
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TIPOS DE MANANCIAL Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes Corumbá
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8% 0,21 10% 8
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POPULAÇÃO 40% 0,98 SEDES 80% 63 ai
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URBANAS
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52% 1,29 10% 8
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Campo Grande
ana
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo)
Aquidauana
Ri io
R
Ve
o
de
Três Lagoas Res.
Pa
r
de Jupiá
rd
o
Milhões de Ri
Rio Mirand a
TIPOS DE SISTEMA R io o
Percentual habitantes Percentual Sedes aq
T
An
ha
ua
nd
rus
uí
su
100% 2,48 100% 79
Ri o Pa guai
ra
POPULAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 SEDES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
URBANAS
Isolados Integrados Res. Porto
Primavera
R io Dou rad
os
Nova
Rio
Dourados
Andradina
In
v inh ma
COBERTURA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Milhões de
e
Percentual habitantes Percentual Sedes Ponta Porã
Rio A
manb
aí Capitais
0,4% 0,01 3% 2 Sede município
Naviraí
POPULAÇÃO
99,6% 2,47 SEDES 97% 77 Captações Superficiais (17 pontos)
URBANAS Captações Subterrâneas (179 poços)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Hidrografia
Menor do que 50% Entre 50% a 69,9% Entre 70% a 89,9% Entre 90% a 96,9% Maior ou igual a 97% atem i
Corpos d’Água
I gu
R io Alta
Manancial com
Mundo Novo Média
Vulnerabilidade
Baixa
0,3%
276 277
CENTRO-OESTE
Os investimentos previstos para que to- Além das infraestruturas recomendadas e po-
das as sedes urbanas do estado estejam ple- tenciais, são estimados R$ 72,1 milhões (25% CAMPO GRANDE – MS
namente atendidas totalizam R$ 1,0 bilhão até do total) para 40 sedes urbanas que têm vul-
A capital do estado, Campo Grande, tecimento da sede é feito por três sistemas
2035, sendo R$ 292,5 milhões nos sistemas nerabilidade nos sistemas produtores e são
abriga 899 mil habitantes em sua área urbana, isolados, dois com captações em mananciais
de produção (29%) e R$ 729,5 milhões nos desprovidas de propostas de solução.
sendo o terceiro maior e mais desenvolvido superficiais: no reservatório Guariroba (1,4
sistemas de distribuição de água (71%). Quanto à distribuição de água, os inves- centro urbano da região Centro-Oeste. m³/s) e no rio Lajeado (0,5 m³/s), e um com
Do total em produção de água, 75% cor- timentos de R$ 729,5 milhões para o pleno captação subterrânea (0,8 m³/s).
A sede não é atendida por grandes rios,
respondem às infraestruturas recomendadas, atendimento da população urbana corres-
sendo cortada apenas por córregos, ribeirões Em 2020, a demanda urbana de água para
destinadas a quatro sedes urbanas. Destaca- pondem à ampliação da reservação, instala-
e rios de pequeno porte. Entretanto, Campo Campo Grande é de 2,4 m³/s (34% do total do
-se o valor destinado às ampliações no siste- ção de 158.646 ligações e assentamento de
Grande é a sede detentora da maior porcen- estado). Para 2035, a demanda urbana projeta-
ma produtor de Dourados, R$ 107,0 milhões. 2.254 km de rede de distribuição.
tagem de água captada no Aquífero Guarani da é de 2,7 m³/s, representando uma amplia-
As infraestruturas potenciais que requerem Aditivamente à implantação ou amplia- dentro do território brasileiro. Assim, o abas- ção de 12,3% sobre a demanda de 2020.
estudos complementares para dar continui- ção de sistemas, foram estimados os custos de
dade à implantação totalizam menos de 1% reposição dos ativos de produção e de distri-
do investimento em produção de água. A to- buição, com investimento de R$ 973 milhões
SISTEMAS ISOLADOS
talidade desse montante corresponde a am- até 2035, considerando uma taxa de reposição Principais Mananciais – Reservatório
Guariroba, Rio Lajeado
pliação do sistema produtor de Aquidauana. da infraestrutura da ordem de 2% ao ano.
Sedes Urbanas Atendidas – Campo Grande
Principal Manancial – Subterrâneo
Sedes Urbanas Atendidas – Campo Grande
MEDIDAS ESTRUTURAIS TOTAL (DEZ. 2020) R$ 1.022,0 (MILHÕES)
SOLUÇÕES PROPOSTAS
Código Estudos/Projetos/Obras Investimentos de Curto Prazo Médio/Longo Prazo
(R$ milhões) Até 2025 Entre 2025 e 2035
Reservação
96,90 81,67 15,23
Rede de distribuição
522,13 288,31 233,82
Ligações domiciliares
110,53 61,6 48,93
Nota
*Água Clara, Alcinópolis, Amambaí, Anastácio, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bataguassu, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Caracol, Chapadão do Sul,
Deodápolis, Douradina, Eldorado, Figueirão, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Jateí, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova
Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sete Quedas, Sidrolândia,
Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos.
278 279
SÍNTESE DA REGIÃO
AM
VULNERABILIDADE PA MA
3% PI
Alta
Manancial com
6% 50% 6% 35% Média
POPULAÇÃO Vulnerabilidade
Baixa
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Autarquias Municipais Companhias Estaduais Concessionárias Privadas Não Possui Sistema de Abastecimento
Cuiabá
Milhões de DF
TIPOS DE MANANCIAL GO
Percentual habitantes Percentual Sedes
Goiânia
22% 3,26 42% 196
0 100 200 300 Km
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Capitais MG
Superficial Subterrâneo Misto (Preponderantemente Superficial) Misto (Preponderantemente Subterrâneo) Adutoras Existentes
Não Possui Sistema de Abastecimento Infraestrutura Recomendada
Milhões de Hidrografia MS
TIPOS DE SISTEMA Campo Grande
Percentual habitantes Percentual Sedes
Corpos d’Água
Infraestrutura Recomendada
61% 9,17 97% 454 Infraestrutura Potencial com
Estudo Complementar
39% 5,91 3% 12
POPULAÇÃO SEDES Infraestrutura que Requer Estudo
0% 0,004
URBANAS
0% 1 de Alternativas - Novo Manancial SP
Infraestrutura que Requer Estudo de
Alternativa - Ampliação do Sistema RJ
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Sem Necessidade de Infraestrutura
Isolados Integrados Não Possui Sistema de Abastecimento PR
Milhões de
Percentual habitantes Percentual Sedes
0% 0,07 1% 7
280 281
CENTRO-OESTE
SÍNTESE DA REGIÃO INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO – REGIÃO CENTRO-OESTE (R$ MILHÕES)
DF
574,9 249,4 325,5
Na maioria das 467 sedes da região a de distribuição de água (73%).
oferta de água é feita exclusivamente por ma-
Do total de R$ 1,7 bilhão de investimen-
nancial superficial, atendendo 22% da popu- GO
tos necessários para a produção de água na 3.344,2 724,7 2.619,5
lação urbana, enquanto 14% do contingente TOTAL UF
região Centro-Oeste, R$ 1,1 bilhão refere-se
populacional utiliza mananciais exclusivamen-
à infraestrutura recomendada, R$ 8,1 milhões DISTRIBUIÇÃO
282 283
5. MEDIDAS
DE GESTÃO
285
MEDIDAS DE GESTÃO
Captações que não possuem monitora- metros da Rede Nacional de Qualidade das
SEGURANÇA mento são aquelas para as quais não se iden- Águas (RNQA) ou existe algum lançamento
DE BARRAGENS tificou ponto de monitoramento de referência de esgoto entre o ponto de monitoramento
nem a montante e nem a jusante da captação ou e a captação que pode levar a uma piora na
DIAGNÓSTICO E
identificou-se um ponto que está inoperante. qualidade do manancial sem que o ponto de
MEDIDAS RECOMENDADAS monitoramento detecte.
Captações que possuem monitoramento
com lacunas, são aquelas para as quais iden- Captações que possuem monitoramento
tificou-se ao menos um ponto de monitora- adequado são aquelas para as quais identifi-
mento de referência operando a montante ou cou-se ao menos um ponto de monitoramen-
a jusante, mas cujos dados não estão disponí- to de referência operando a montante ou a ju-
veis ou atualizados no SNIRH ou não realizam sante e com dados disponíveis e atualizados
coletas para análise de qualidade na frequ- no SNIRH, com coletas na frequência adequa-
ência adequada ou não atendem aos parâ- da e parâmetros de acordo com a RNQA.
286 287
SITUAÇÃO DO MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO MEDIDAS DE GESTÃO
NO LOCAL DAS CAPTAÇÕES SUPERFICIAIS
monitoramento adequado (9,2%) e 874 não nio da União. Para esse grupo de captações PI PB João Pessoa
necessitam de monitoramento dedicado somente, foram elaboradas fichas resumo TO Recife
AC Porto Velho PE
(21,5%). São, portanto, 2.817 captações que com informações sobre as principais lacu-
AL
necessitam de adequação no monitoramen nas identificadas e foi realizada análise do Rio Branco Palmas
SE
Maceió
RO
to fluviométrico (69,3%). Essas captações monitoramento pluviométrico, para uma ava- Aracaju
AQUISIÇÃO E TOTAL DE PR
OPERAÇÃO
NORDESTE
176 INSTALAÇÃO
86,39
INVESTIMENTOS Curitiba
15,25 101,64 TOTAL BRASIL
Milhões de
MAIOR (R$ MILHÕES) 10,91 Percentual habitantes
ESTAÇÕES SC Florianópolis
240 20% 30,41
$ hab. POPULAÇÃO
62% 93,77
prod. Porto Alegre
9% 13,62
AQUISIÇÃO E TOTAL DE
SUL OPERAÇÃO 9% 12,84 RS
SUDESTE 348 INSTALAÇÃO
184,65
INVESTIMENTOS
32,61 217,26 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
MÉDIA
ESTAÇÕES
(R$ MILHÕES) 47,54 Capitais
513 Percentual Sedes Captações
$ Captações em rios de domínio
47% 1.575 da União ou que atendem mais
CENTRO de 250 mil habitantes
NORTE OESTE
AQUISIÇÃO E
OPERAÇÃO
TOTAL DE 26% 882
113 INSTALAÇÃO INVESTIMENTOS SEDES Não possui monitoramento (1.826 – 44,9%)
10,04 56,87 66,91
sedes URBANAS 9% 318 Possui monitoramento, mas com lacunas (991 – 24,4%)
prod.
MENOR ESTAÇÕES (R$ MILHÕES) 11,91 18% 603 Possui monitoramento adequado (372 – 9,2%)
Não necessita de monitoramento (874 – 21,5%)
158 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
288 289
SITUAÇÃO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA MEDIDAS DE GESTÃO
ÁGUA NO LOCAL DAS CAPTAÇÕES SUPERFICIAIS
No caso da qualidade da água, foram identifi- da grande concentração populacional e das 0 230 460 690 Km
cadas, nesta mesma condição, 522 captações altas taxas de urbanização.
que não possuem monitoramento (60,8%),
São em torno de 637 captações prioritá-
226 com lacunas (26,3%) e 111 com monito- Boa Vista
rias que necessitam de novos pontos de mo- RR
ramento adequado (12,9%).
nitoramento fluviométrico a montante e/ou a AP
A ausência de dados em estações exis- jusante, totalizando 911 novos pontos de mo- Macapá
vo, além do Nordeste podem ser priorizadas tos podem alcançar R$ 111,47 milhões até
as captações do Sudeste em decorrência das 2035 – considerando o custo de operação da Cuiabá
DF
Brasília
vulnerabilidades por qualidade identificadas, RNQA de R$ 5,6 mil por ponto por ano. Goiânia
GO
MG
INVESTIMENTO POTENCIAL EM OPERAÇÃO (ATÉ 2035) DE PONTOS DE
MS ES
MONITORAMENTO DE QUALIDADE DA ÁGUA EM 805 MANANCIAIS PRIORITÁRIOS Campo Belo Horizonte
Grande Vitória
POPULAÇÃO
PRIORIDADE $ ATENDIDA
SP
CAPTAÇÕES (MILHÕES HAB) RJ
TOTAL DE São Paulo Rio de Janeiro
NORDESTE SUDESTE 566 INVESTIMENTOS
75,43 TOTAL BRASIL PR
Milhões de
MAIOR
(R$ MILHÕES) 62,09 Percentual habitantes Curitiba
ESTAÇÕES
898
$ hab.
POPULAÇÃO 35% 53,02 SC Florianópolis
28% 42,70
TOTAL DE 22% 32,86
CENTRO
OESTE
SUL 176 INVESTIMENTOS Porto Alegre
26,29 15% 22,05
RS
MÉDIA
ESTAÇÕES
(R$ MILHÕES) 17,92 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
313
$ Capitais
Percentual Sedes
Captações
Captações em rios de domínio
TOTAL DE
NORTE 63 INVESTIMENTOS 42% 1.416 da União ou que atendem mais
9,74 de 250 mil habitantes
12% 403 Não possui monitoramento (1.575 – 38,8%)
MENOR
ESTAÇÕES (R$ MILHÕES) 6,42 SEDES
sedes URBANAS 4% 132 Possui monitoramento, mas com lacunas (443 – 10,9%)
116 Possui monitoramento adequado (223 – 5,5%)
42% 1.427
Não necessita de monitoramento (1.822 – 44,8%)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
290 291
SITUAÇÃO DE CONFLITO PELO USO DA ÁGUA MEDIDAS DE GESTÃO
O ATLAS ÁGUAS avaliou, no local das zado ou sob influência de restrições operati- Boa Vista
captações superficiais de água para abaste- vas hidráulicas dos reservatórios do Sistema RR
AP
cimento, a iminência de conflito pelo uso da Interligado Nacional (SIN); e a existência de
água e a regularização da outorga de uso usos da água significativos à montante das Macapá
dos recursos hídricos no Cadastro Nacional captações e seu impacto no balanço hídrico.
Belém
de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH). No caso da ocorrência de algum dos critérios, São Luís
A avaliação de conflito iminente foi realizada a captação foi classificada em situação de con- Manaus
com o objetivo de antecipar ações perante flito iminente. Além disso, foram identificadas Fortaleza
AM
o conflito e atuar preventivamente na redu- as captações que já se encontram em local de PA MA Teresina CE
ção dos fatores de criticidade identificados. conflito declarado em Marcos Regulatórios da
RN
A regularização das captações, por sua vez, ANA vigentes. Natal
292 293
REGULARIDADE DAS CAPTAÇÕES SUPERFICIAIS NO CADASTRO MEDIDAS DE GESTÃO
NACIONAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS (CNARH)
40% 1.355
SEDES Capitais
20% 682 Outorga não identificada (1.524 – 37,5%)
URBANAS
sedes 40% 1.341 Outorga identificada e vencida (819 – 20,2%)
prod.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Outorga identificada e vigente (1.720 – 42,3%)
294 295
NÍVEL DE ATENÇÃO DAS CAPTAÇÕES SUPERFICIAIS EM MEDIDAS DE GESTÃO
Boa Vista
No ATLAS ÁGUAS foram avaliados os (1.040 em barragens de acumulação e 1.058
RR
potenciais riscos às captações de água para em soleira de nível). Das 1.040 captações situ- AP
abastecimento urbano associados ao rom- adas em lagos de barragens de acumulação Macapá
pimento de barragens. As informações le- (25,6%) foram identificadas no SNISB as bar-
vantadas pelo ATLAS foram cruzadas com ragens de 622 delas, sendo 552 com informa- Belém
o cadastro do Sistema Nacional de Informa- ções completas com dados de risco e dano São Luís
ções sobre Segurança de Barragens (SNISB), potencial disponíveis e 70 com informações Manaus
coordenado pela ANA, onde constam dados incompletas. Das 622, verificou-se ainda que AM Fortaleza
Tendo como base o risco associado às lizadas em barragens ainda não cadastradas AC Porto Velho PE
Recife
barragens, duas situações ocorrem quanto no SNISB. Essas captações abastecem uma Rio Branco Palmas AL Maceió
às repercussões para a segurança das cap- população de 18,70 milhões de habitantes. RO
SE
tações de água: uma na qual as barragens Aracaju
Ampliação da base
SP RJ
de dados do SNISB
São Paulo Rio de Janeiro
Alto Identificação de PR
TOTAL BRASIL
captações de água Curitiba
sob influência de Milhões de
Percentual habitantes
Médio barragens
SC Florianópolis
POPULAÇÃO
4% 7,05
hab.
NÍVEL DE ATENÇÃO DAS CAPTAÇÕES MEDIDAS Determinação 18% 26,76
prod.
SUPERFICIAIS EM RELAÇÃO À de Risco e Dano 39% 58,48
SEGURANÇA DE BARRAGENS RS Porto Alegre
Potencial Associado 39% 58,35
para barragens sem 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
SEGURANÇA DE
Baixo informações
BARRAGENS
Percentual Sedes
Sem barragem Articulação de Capitais
6% 204
a montante ações integradas Alto (109 – 2,7%)
entre os operadores SEDES
9% 321 Médio (296 – 7,3%)
das captações e sedes URBANAS 22% 733 Baixo (586 – 14,4%)
os operadores das prod.
63% 2.120 Sem barragem a montante (3.072 – 75,6%)
barragens Trecho suscetível a impacto a jusante de barragem
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
296 297
MEDIDAS DE GESTÃO
foram os seguintes: (i) para volume acumula- cional de 3,13 milhões de habitantes e as do procedimentos de atuação que objetivem Conforme a Resolução ANA n° 236/2017, os
do maior ou igual a 0,01 hm³, todo o curso de Nordeste, 2,94 milhões de habitantes. Dentre preservar as condições operacionais das cap- operadores das barragens deverão providen-
água até a foz; e (ii) para volume acumulado as capitais brasileiras, três são abastecidas por tações de água em situações de acidentes, ou ciar os respectivos Planos de Segurança de
menor que 0,01 hm³, extensão de 100 km. captações com nível de atenção alto: Aracaju, mesmo para definir procedimentos alternati- Barragens e Planos de Ações Emergenciais,
Para as demais tipologias de barragens, o cri- Belo Horizonte e Macapá. vos nessas situações. Esses casos se restrin- no qual deverão estar incluídas na relação de
tério de definição de extensão para jusante foi gem às situações em que haja distintos ope- contatos em caso de acidente na barragem as
Como estratégia para a segurança das
estabelecido pela equação LNEC/ANA (2017) radores das barragens e captações de água. respectivas captações de água.
captações de água sob influência de barra-
multiplicada por um fator igual a 2, com vis-
gens, inicialmente, recomenda-se incentivar o
tas a representar situação mais conservadora.
Feito isso, foram identificadas as captações lo-
cadastro e a complementação de atributos no
SNISB das barragens onde ocorre captação de
CONTROLE DE PERDAS
calizadas sobre esses trechos.
água. Essa ação ocorre por meio de contatos
Foram identificadas 991 (24,4%) capta- diretos dos respectivos órgãos responsáveis As ações de gestão relacionadas ao con- No ATLAS ÁGUAS, as perdas reais e apa-
ções localizadas sobre trechos suscetíveis a com os operadores dos sistemas de abaste- trole de perdas no ATLAS ÁGUAS têm como rentes foram estimadas adotando como refe-
impacto a jusante de barragens, sendo 398 cimento associados a barragens. O cadastro principal objetivo contribuir para a redução rência conceitual o balanço hídrico de massas
(9,8%) localizadas a jusante de barragens de pode se iniciar pelas 418 captações cujas bar- da vulnerabilidade dos mananciais e aumen- da International Water Association (IWA), ajus-
rejeito de mineração, resíduo industrial ou ragens não foram identificadas no SNISB. tar a disponibilidade dos recursos hídricos, tado para a utilização de dados do Sistema
contenção de sedimentos. Como forma de conferindo maior segurança hídrica às cap- Nacional de Informações Sobre Saneamento
qualificar e diferenciar a severidade de cada Além disso, deverão ser solicitados aos tações, promovendo a redução de custos e o (SNIS). O SNIS foi concebido originalmente
barragem localizada a montante das capta- respectivos operadores das barragens que uso sustentável da água. como um sistema de avaliação dos presta-
ções, foi estabelecido um sistema de pontu- realizem estudos técnicos pertinentes para dores de serviços de água e esgotos do País,
determinação das variáveis de risco e dano As perdas de água nos sistemas de abas-
ações para cada barragem e posteriormente tecimento são fenômenos complexos. Inicial- sem colocar ênfase na avaliação de desempe-
realizado um somatório dessa pontuação potencial associado, conforme estabelecido nho dos sistemas operados. Apesar disso, é
na Resolução CNRH n° 143/2012, com vistas mente, deve-se distinguir as perdas quanto à
para cada captação (com base nas barragens sua natureza: reais ou aparentes. Entende-se possível, com algum esforço de consistência
localizadas a montante). Maior pontuação foi a consolidar o conhecimento sobre a situação
como perdas reais a água que entra no siste- e de ajustes, utilizar as informações do SNIS
dada às barragens de rejeito de mineração/ de cada uma dessas barragens. Estima-se um
ma, mas não chega a passar pelo medidor do para o balanço de massas e a construção de
resíduo industrial/contenção de sedimentos, custo unitário de R$ 108,52 mil para cada es-
usuário - são os vazamentos em reservatórios, indicadores de desempenho.
pois considerou-se a severidade do rompi- tudo técnico a ser elaborado. Os estudos de-
vem ser realizados para as barragens utilizadas redes e ramais, reportados ou não reporta- O principal indicador de desempenho
mento maior se comparada às demais tipolo-
para abastecimento público com dados in- dos - neste último caso podendo ser inerentes da rede de distribuição de água, derivado do
gias. Barragens de outras tipologias, com vo-
completos no SNISB e para as novas barragens ou detectáveis. Já com as perdas aparentes, balanço de massas, é o Índice de Vazamentos
lumes maiores do que 100 hm³ ou com risco
a serem cadastradas. São em torno de 488 a água é distribuída para o usuário, mas não da Infraestrutura (IVI). O IVI representa quan-
ou dano potencial alto também receberam
barragens nessas categorias, totalizando um chega a ser registrada pela entidade operado- tas vezes a infraestrutura do sistema distribui-
pontuação elevada.
investimento potencial de R$ 52,96 milhões. ra do sistema: tipicamente, constituem-se por dor em análise é pior que a infraestrutura de
A partir do somatório dessa pontuação as submedição, fraudes e ligações clandestinas. referência da IWA. Basicamente, o IVI compa-
Além disso, pode-se priorizar os mesmos estu-
captações foram então classificadas em dife- ra as Perdas Reais Anuais Correntes (PRAC)
dos para as barragens de rejeito de mineração, Distinguir as perdas quanto à sua nature-
rentes níveis de atenção (alto, médio ou baixo) com as Perdas Reais Anuais Inevitáveis (PRAI),
resíduos industriais e contenção de sedimen- za é um passo fundamental para a compreen-
em função do número, volume e da categoria
tos localizadas a montante de captações para são do fenômeno. Quando ocorrem perdas indicadores estes que dependem de parâme-
de risco e dano potencial associado às barra-
abastecimento público – são em torno de 402 reais, a infraestrutura do sistema de abaste- tros como: extensão de redes, quantidade de
gens a montante. Das 991 captações localiza-
barragens nessas categorias, totalizando um cimento falhou, deixou de cumprir a função ligações, pressão média do sistema e tempo
das a jusante de barragens, 109 foram classi-
investimento de R$ 43,41 milhões. para a qual foi concebida; já quando ocorrem médio de abastecimento diário. O IVI pode
ficadas com nível de atenção alto (11,0%), 296
perdas aparentes, não se trata de uma falha na ser considerado, portanto, o indicador mais
em nível de atenção médio (29,9%) e 586 em Por fim, tanto para as captações localiza-
das em barragens quanto para as captações infraestrutura, mas sim do aparato de comer- adequado para comparar o desempenho de
nível de atenção baixo (59,1%). O Nordeste
localizadas a jusante de barragens podem ser cialização de serviços da entidade operadora. diferentes infraestruturas.
concentra o maior número de municípios abas-
tecidos por captações em situação de atenção articuladas ações entre as partes envolvidas
alta, seguido pelo Sudeste. As captações do (operador da barragem e operador do sis-
Sudeste abastecem um contingente popula- tema de captação) com vistas a estabelecer
298 299
DESEMPENHO TÉCNICO NO GERENCIAMENTO DE PERDAS E MEDIDAS DE GESTÃO
categoria A1. Na categoria A2 são 2.543 muni- des, sejam as feitas de forma direta ou contra- BA
cípios (45,7%), 2.715 municípios são classifica- tadas com terceiros. Salvador
MT
dos nas categorias B, C ou D de performance
O passo inicial para o desenvolvimento de
técnica no gerenciamento de perdas (48,7%) DF
D
um Programa de Redução de Perdas por parte Cuiabá
e para 312 municípios não foi possível calcu- Brasília
dos prestadores de serviço é um detalhado
lar o IVI devido a deficiência nos dados (5,6%). Goiânia
diagnóstico técnico operacional dos sistemas. GO
Dos 2.715 municípios nas categorias B, C ou
Este diagnóstico visa conhecer em detalhe
D de performance técnica no gerenciamento MG
as unidades físicas e ainda as rotinas opera- CLASSES DE IVI Percentual
Milhões de
habitantes
MS
M ES
de perdas, 513 possuem mananciais com alta
cionais e comerciais dos operadores. Após o Campo Belo Horizonte
ou média vulnerabilidade. 27% 49,49 Grande Vitória
diagnóstico e conhecimento sobre as perdas, hab.
18% 32,46
A partir desse diagnóstico, podem ser segue-se o refinamento do balanço de massas, prod. SP RJ
POPULAÇÃO 31% 58,09
propostas ações de caráter institucional para o procurando valorar cada fração de perda deste
23% 42,55 São Paulo Rio de Janeiro
aumento da eficiência dos sistemas de distri- balanço. E por último, deve-se elaborar alguns
1% 2,58 PR
buição de água, sob a ótica da gestão dos re- estudos, entre eles o mais relevante, qual seja Curitiba
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
cursos hídricos. Dentre os 513 municípios com a setorização com definição de macro setores
mananciais vulneráveis e baixa performance (zonas de abastecimento) e desenho dos Dis- SC
no gerenciamento de perdas, são recomenda- tritos de Medição e Controle (DMCs). Florianópolis
300 301
MEDIDAS DE GESTÃO
Diagnóstico técnico As ações de combate às perdas têm na- damente 840 bilhões de litros de água que
operacional dos tureza distinta: o combate de perdas aparen- deixaria de ser produzido para um mesmo
sistemas prioritários tes é de curto prazo e baixa complexidade; universo de atendimento. Este volume econo-
a redução de perdas reais exige investimen- mizado em produção de água representaria
APOIO Capacitação em uma economia de R$1,58 bilhões anuais para
tos de médio e longo prazo. Estas ações têm
INSTITUCIONAL prevenção de perdas
AOS OPERADORES e em cálculo de como principais objetivos estimular os pres- os prestadores de serviços, considerando
balanços de massa tadores de serviços a desenvolver medidas suas despesas de exploração (DEX) de água.
para o combate e redução de perdas reais e Vale lembrar que a redução de perdas reais
Apoio à elaboração aparentes; aumentar o controle operacional pode permitir o crescimento vegetativo dos
D
de estudos e projetos dos sistemas, promovendo a sustentabilidade operadores sem necessidade de mais inves-
DESEMPENHO timentos em produção.
C
ELABORAÇÃO E
Atualização cadastral financeira e redução dos custos da prestação
TÉCNICO DOS APRIMORAMENTO
MEDIDAS e pesquisa de dos serviços; promover o uso sustentável dos
MUNICÍPIOS NO B
DE NORMAS DE combate à fraude Para o alcance das metas estabelecidas
GERENCIAMENTO REFERÊNCIA recursos hídricos, por meio da redução da de-
DE PERDAS
Perdas nos 92 municípios selecionados foi feita uma
A2
Aparentes manda de água para o abastecimento públi-
CONTROLE
Implantação e estimativa das intervenções e do investimento
DE PERDAS A1
modernização do co; e proporcionar o fortalecimento institucio-
necessário para a redução de perdas reais e
parque de hidrômetros nal da prestação dos serviços de saneamento
aparentes. Foram consideradas as seguintes
básico, promovendo a melhoria do nível geral
COMBATE ÀS intervenções para a redução de perdas reais:
Constituição dos Distritos de eficiência operacional e, consequente-
PERDAS DE ÁGUA
de Medição e Controle
implantação de DMCs, incremento de reser-
mente, a qualidade dos serviços prestados.
vação pela setorização, pesquisa de vazamen-
Com relação aos resultados esperados, to não visível e substituição de rede. Já, para
Controle de pressão é possível estimar o ganho com a redução as perdas aparentes, as intervenções previstas
Perdas Reais
de perdas reais estabelecendo uma meta de foram: instalação e substituição de hidrôme-
Pesquisa de vazamentos
não visíveis melhoria para os 92 municípios selecionados tros, atualização cadastral e pesquisa de frau-
como prioritários. Caso a performance técnica de. O investimento previsto para a redução de
Substituição de redes no gerenciamento de perdas, baseada no IVI perdas nos 92 municípios selecionados foi es-
e ramais obsoletos
do sistema de abastecimento desses municí- timado como sendo da ordem de R$ 5,62 bi-
MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA AÇÕES DE COMBATE ÀS PERDAS pios, melhore em um nível: de D para C ou lhões de reais para a redução de perdas reais
de C para B, dependendo do caso, o ganho e da ordem de R$ 1,30 bilhões de reais para a
AC Rio Branco MT Cuiabá PR Colombo RJ São João de Meriti SC Navegantes
AL Maceió PA Belém PR Curitiba RN Natal SE Aracaju com a redução de perdas seria de aproxima- redução de perdas aparentes.
AM Manaus PB Bayeux PR Paranaguá RN Parnamirim SE Itabaiana
AP Macapá PB João Pessoa PR Pinhais RO Porto Velho SP Araras
BA Alagoinhas PB Santa Rita PR São José dos Pinhais RR Boa Vista SP Caraguatatuba
BA Salvador PE Abreu e Lima RJ Belford Roxo RS Alvorada SP Cubatão
CE Crato PE Carpina RJ Duque de Caxias RS Bagé SP Guarujá
CE Fortaleza PE Garanhuns RJ Itaboraí RS Bento Gonçalves SP Itanhaém
CE Juazeiro do Norte PE Igarassu RJ Itaguaí RS Cachoeirinha SP Itu
CE Maranguape PE Ipojuca RJ Japeri RS Erechim SP Praia Grande
DF Brasília PE Olinda RJ Magé RS Gravataí SP Santa Bárbara
ES Vitória PE Paulista RJ Maricá RS Passo Fundo D Oeste
GO Formosa PE Recife RJ Mesquita RS Pelotas SP Santana de Parnaíba
MA Paço do Lumiar PE Vitória de RJ Nilópolis RS Porto Alegre SP Santos
MA São Luís Santo Antão RJ Niterói RS Santa Maria SP São Paulo
MG Belo Horizonte PI Teresina RJ Nova Iguaçu RS Viamão SP São Sebastião
MG Montes Claros PR Almirante RJ Queimados SC Chapecó SP São Vicente
MG Teófilo Otoni Tamandaré RJ Rio de Janeiro SC Florianópolis SP Ubatuba
MS Campo Grande PR Araucária RJ São Gonçalo SC Itajaí TO Palmas
302 303
6. PLANEJAMENTO
E INVESTIMENTOS
VISÃO NACIONAL
O ATLAS ÁGUAS apresenta o diagnósti-
co e o planejamento da oferta de água para
o pleno abastecimento de todas as cidades
do País. O conceito de Segurança Hídrica,
aprimorado do PNSH e com ênfase no abas-
tecimento urbano, balizou as análises na bus-
ca de soluções para garantir disponibilidade
de água em quantidade e qualidade.
O Índice de Segurança Hídrica do Abas-
tecimento Urbano (ISH-U) foi construído de
forma integrada, considerando: a vulnera-
bilidade qualiquantitativa dos mananciais; a
capacidade de atendimento à demanda dos
sistemas produtores; o desempenho técnico
dos prestadores no gerenciamento de per-
das; e a cobertura da rede de distribuição
– quatro indicadores capazes de quantificar
aspectos relevantes à dimensão do abasteci-
mento das sedes urbanas.
Quanto menor a vulnerabilidade do ma-
nancial e do sistema produtor (indicadores
de eficiência da produção de água); e melhor
a performance no gerenciamento de perdas
e a cobertura de atendimento com rede (di-
mensão da distribuição de água), mais alta é
a segurança hídrica das sedes urbanas.
A partir desse diagnóstico integrado
e da interlocução com os prestadores dos
serviços e demais parceiros institucionais, o
ATLAS propõe ações para a garantia da ofer-
ta de água ao abastecimento urbano e para
o incremento da segurança hídrica das 5.570
sedes municipais do País.
304 305
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA E INVESTIMENTOS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO
Para o sub-índice produção de água, o e 1.298 requerem Estudos de Ampliação do
ATLAS ÁGUAS identificou 755 intervenções Sistema, concentrados no Sudeste (551 muni-
recomendadas para 1.279 municípios onde cípios e 17 milhões de habitantes).
vivem 62% da população urbana (114 milhões ÍNDICE DE SEGURANÇA
Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.354 HÍDRICA URBANO
de habitantes), das quais 668 foram classifica-
ou 42% (17% da população urbana) não apre-
das como Infraestrutura Recomendada e 87 Mínima
sentam déficits em seus mananciais e sistemas
como Infraestrutura Potencial com Estudo Baixa
Complementar. Nesses casos, o ATLAS iden- produtores, não contando com infraestruturas Média
tificou uma solução compatível com o proble- ou estudos de alternativas indicados no hori- Alta
Nesses casos, não foi identificado planejamen- dos, em geral, a partir dos estudos e projetos
to ou proposição prévia de intervenção com- existentes, ou orçados pelas prestadoras de
patível com a fragilidade do manancial e/ou serviços de água ou por instituições governa- $ 10.130,13
do sistema produtor constatada pelo ATLAS, mentais. No caso dos Estudo de Alternativas,
e o montante de investimentos deve ser con- devido ao grau de incerteza quanto à seleção
firmado pelos respectivos estudos. Dessas in- das soluções propostas, os investimentos fo-
INVESTIMENTOS
tervenções, 551 requerem Estudos de Novo ram estimados por meio de indicadores de PARA
Manancial, concentrados no Nordeste (para custo per capita, sendo uma aproximação do PRODUÇÃO UNIVERSALIZAÇÃO
$
110.262,23
MEDIDAS
ESTRUTURAIS PLANEJAMENTO
Infraestrutura Recomendada
$
Infraestrutura Potencial
com Estudo Complementar
Infraestrutura que Requer Estudo
47.896,40 de Alternativas - Novo Manancial
Infraestrutura que Requer Estudo de
Alternativas - Ampliação do Sistema
DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
306 307
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
População Total de
urbana total sedes urbanas
atendidas
185,2 5.570
NORTE NORDESTE CENTRO Boa Vista
SUL
SUDESTE OESTE
RR
AP
Macapá MILHÕES
Belém
3,05 5,08 15,24 6,15 2,58 São Luís
0% 0,5% 2% 1% PB
PI João Pessoa
1% 2,5% 2%
13%
3% TO Recife
14% 10% AC Porto Velho PE
12%
11% 16%
19%
21% 18% 23%
17% Rio Branco Palmas AL Maceió
SE
33% RO
Aracaju
63% 63%
59% BA
50% 46% Salvador
MT
Goiânia
GO
NORTE NORDESTE CENTRO
SUL
SUDESTE OESTE MG
MS ES
Campo Belo Horizonte
Grande Vitória
PLANEJAMENTO - BRASIL
SP RJ
Milhões de
Percentual habitantes
São Paulo Rio de Janeiro
247 449 772 632 254 58% 107,40
PR
133 264 538 240 146 4% 6,60
POPULAÇÃO Curitiba
16 380 127 53 40 9,64
5%
4 168 11 6 2 hab.
16% 29,46
50 533 220 260 25 SC Florianópolis
17% 32,10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
5% Porto Alegre
1% 1% 1% 0%
11% Percentual Sedes
3% 9% 13% 4% RS Capitais
8% 9%
20% 1.088 Infraestrutura Recomendada
15% 22% Infraestrutura Potencial
21% 20% 3% 191 com Estudo Complementar
25% SEDES
55% 30% 53% 55% URBANAS Infraestrutura que Requer Estudo
46% 32% 31% sedes 11% 616 de Alternativas – Novo Manancial
30%
24% 1.321 Infraestrutura que Requer Estudo de
Alternativas – Ampliação do Sistema
42% 2.354 Sem necessidade de Infraestrutura
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
308 309
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
Para o sub-índice distribuição de água, requerido para que os sistemas de abasteci- tram nas fases de planejamento, projetos ou de intervenções já estruturadas; e 43 referen-
também foram estimados os investimentos mento de água estejam satisfatórios, operem com percentual de execução inferior a 80%. tes a estudos de alternativas, ou seja, estudos
requeridos para ampliação dos sistemas, com menos riscos e maior qualidade opera- As 646 fichas RIO elaboradas consolidam um que visam a busca de uma intervenção que
para todos os munícipios, de modo a atender cional e, portanto, atendam adequadamente conjunto de informações características das melhor se adeque ao problema identificado
100% da população urbana até 2035. Os in- à população das sedes urbanas e incremen- intervenções propostas, além de apresentar no sistema produtor. Tanto as fichas RIOs quan-
vestimentos abrangem os custos para reserva- tem a segurança hídrica. croquis detalhados das soluções, represen- to os TdRs podem ser acessados na página da
ção, rede de distribuição e ligações de água. tando esquematicamente os sistemas de pro- internet do ATLAS (http://atlas.ana.gov.br).
Cabe destacar que para as Infraestrutu-
Finalmente, tanto para a produção como ras Recomendadas foram elaborados docu- dução na situação atual e futura de todas as O planejamento consolidado pelo ATLAS
para a distribuição, foram estimados os custos mentos específicos, denominados Relatórios sedes urbanas do País beneficiadas com a in- ÁGUAS aponta que são necessários R$ 110,3
adicionais para a reposição dos ativos até o de Identificação de Obras (RIOs), contem- fraestrutura. bilhões para garantir a segurança hídrica das
horizonte de 2035, totalizando o montante plando todas as intervenções que se encon- Para os casos em que se fazem necessá- sedes urbanas do País até 2035 nos aspectos
rios novos estudos, sejam complementares ou de produção (R$ 62,4 bilhões) e de distribui-
de alternativas, foram elaboradas fichas-resu- ção (R$ 47,9 bilhões) de água.
INVESTIMENTO (R$ MILHÕES) TOTAL BRASIL 110.262,23 mo de Termos de Referência (TdRs) para os O investimento complementar em repo-
maiores municípios do País, em que foram es- sição de ativos, incluindo produção, reserva-
boçados: a problemática, os objetivos e o es- ção, rede de distribuição e ligações domicilia-
40.548,64 10.130,13 11.687,07 47.896,40 104.004,03 forço necessário para realização dos estudos. res, pode alcançar R$ 104,0 bilhões adicionais
PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO REPOSIÇÃO Totalizam-se 60 Fichas TdR, 17 destinadas a até 2035, sendo 43% em produção e 57% em
estudos complementares ou de detalhamento distribuição.
INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
MEDIDAS ESTRUTURAIS
PRODUÇÃO
1.924,31 131,11 407,09 4.285,12 NORTE DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
TOTAL REGIÃO DE ÁGUA
REPOSIÇÃO
(R$ milhões)
6.747,63 DE ATIVOS
NORDESTE
17.388,89 9.091,93 4.787,98 9.550,96
40.819,77
$ R$ 104.004,03
42.530,23
TOTAL
13.781,73 R$ 110.317,84
6.382,87
TIPOLOGIAS DE PLANEJAMENTO
Infraestrutura Potencial Infraestrutura que Requer Produção Distribuição Reposição
Infraestrutura Recomendada com Estudo Complementar Estudo de Alternativas de Água de Água de Ativos
310 311
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
312 313
ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PISF
Ao todo, os projetos relacionados ao PISF Piranhas-Caicó, Guamaré-Macau e Jerônimo
são responsáveis por 17% dos investimentos Rosado, que possuem captações no mesmo Capitais
Adutoras Existentes
propostos para o estado de Pernambuco, manancial. Infraestrutura Recomendada
sendo R$ 2,4 bilhões definidos como Infra- Para o incremento da segurança hídrica, Infraestrutura Potencial com Estudo Complementar
estrutura Recomendada e R$ 202,2 milhões, dentre as intervenções propostas, destaca-se
Canal do Trabalhador
Eixão das Águas
como Infraestrutura Potencial com Estudos o Sistema Adutor Armando Ribeiro Gonçal- Eixo Leste – Existente
Complementares. Como na Paraíba, esse va- ves-Currais Novos (Projeto Seridó), por consi- Eixo Norte – Planejado
lor de investimento incluí apenas uma parcela derar como manancial o reservatório da Bar- Eixo Norte – Existente
do valor da 2° Etapa da Adutora Pajeú, cujo ragem Armando Ribeiro Gonçalves. Ramal do Agreste
Ramal do Piancó - Planejado
investimento é compartilhado com o estado
Ainda no caminho das águas do PISF, Canal Acauã - Araçagi/ Vertentes Litorâneas
de Pernambuco. Cinturão das Águas do Ceará
encontra-se em implantação a Barragem
Hidrografia
Uma parcela dos municípios do Rio Oiticica que, em conjunto com o Sistema Adu- Corpos d’Água
Grande do Norte é abastecida por mananciais tor Oiticica-Caicó, reforçará o atendimento aos Fortaleza Municípios Atualmente Beneficiados (151)
receptores das águas do PISF, sendo esses os municípios de Caicó, Jardim de Piranhas, São Municípios Beneficiados até 2025 (81)
Municípios Beneficiados até 2035 (165)
municípios abastecidos por sistemas cujas Fernando, São José do Seridó e Timbaúba dos
Municípios não Beneficiados pelo PISF
captações são realizadas na bacia do rio Pira- Batistas, atualmente atendidos por sistemas
nhas-Açu, envolvendo a Barragem Armando isolados ou pelo integrado Piranhas-Caicó.
Ribeiro Gonçalves. Os sistemas integrados Vale mencionar que, além do Eixo Nor-
que possuem captação nesta barragem são: te-Trecho II, outra estrutura do PISF com influ-
Médio Oeste (atende sete sedes urbanas), ência no Rio Grande do Norte é o Ramal do CE
Sertão Central Cabugi (atendendo oito sedes) Apodi, cuja implantação beneficiará a região
e Serra de Santana (que atende cinco sedes). oeste do estado, destacando aqui como prin-
Os demais municípios beneficiados possuem cipal manancial beneficiado o Açude Santa
Res. Castanhão
captações no próprio rio Piranhas-Açu, atra- Cruz. Como obra complementar à estrutu-
Res. Eng. Armando
Ribeiro Gonçalves
PI
Res.
Res.
Mãe d'Água
Coremas PB
João Pessoa
Res.
Res. Acauã
Epitácio
Pessoa
Recife
30% 6,32 20% 151 PE
hab.
6% 1,33 10% 81 isc
o
nc
sedesHabitantes prod. Municípios ra
F
prod. 11% 2,40 22% 165
ão
S
o
Ri
53% 11,40 48% 362
UHE Itaparica
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
REGIÃO NORTE
TOTAL REGIÃO
Na região Norte destaca-se o estado do Pará com as maiores O total de investimentos previsto para implantação de infraes- INVESTIMENTO
(R$ MILHÕES)
demandas por investimentos em infraestrutura, tanto em produção trutura de produção na região Norte é de R$ 2,5 bilhões; adicional-
de água como em distribuição. O estado tem a maior quantidade de mente são previstos R$ 4,3 bilhões para a ampliação da cobertura do 10.698,5
municípios da região (144) e um baixo índice de atendimento com sistema de distribuição, totalizando R$ 6,8 bilhões para a segurança PERCENTUAL
sistema de abastecimento de água, inferior a 60%. Cerca de 86% das hídrica do abastecimento até 2035. Investimentos adicionais de até NACIONAL
sedes urbanas do Pará se encontram em condições de segurança hí-
drica Média (58%) e Baixa (28%); quando considerada a população,
R$ 4,0 bilhões podem ser necessários para a reposição dos ativos de
produção e de distribuição nesse horizonte.
5%
mais de 90% se encaixam nas mesmas faixas.
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
9% 59% 32%
72% 24% 4%
621,1
de cada estado respectivamente
1%
13% 58% 28% PA 948,2 - 173,6 2.087,9 PA
7% 51% 41%
1% 3.209,7
27% 52% 21%
RO
328,7 8,8 31,3 598,7 RO
12% 46% 42%
967,5
93% 7%
99% RR - - 41,7 130,3
RR
1%
172,0
2%
TO
14% 55% 29% TO 166,0 100,4 57,3 289,5 613,2
7% 33% 59%
1% TOTAL 1.924,3 131,1 407,1 4.285,1 TOTAL 6.747,6 3.950,9
POR CATEGORIA REGIÃO
TIPOLOGIAS DE PLANEJAMENTO
Mínima Média Baixa Alta Máxima
Infraestrutura Potencial Infraestrutura que Requer Produção Distribuição Reposição
Infraestrutura Recomendada com Estudo Complementar Estudo de Alternativas de Água de Água de Ativos
316 317
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
REGIÃO NORDESTE
TOTAL REGIÃO
A região Nordeste, por ter a maior quantidade de municípios banos do estado. Em Pernambuco, os investimentos em produção são INVESTIMENTO
(R$ MILHÕES)
classificados com segurança hídrica urbana Baixa e Mínima, deman- justificados pela complexidade e porte dos grandes sistemas integrados,
da a maior parte dos investimentos previstos para a infraestrutura de como a Adutora do Agreste, que no seu horizonte final poderá abastecer 68.859,67
produção de água, cerca de 50% do total nacional, devido aos gran- até 64 sedes urbanas. PERCENTUAL
NACIONAL
des investimentos no Semiárido e em grandes sistemas integrados de
abastecimento, incluindo os oriundos ou complementares ao PISF.
O total de investimentos previsto para implantação de infraestrutu-
ra de produção na região Nordeste é de R$ 31,3 bilhões; adicionalmente 32%
Os destaques na região ficam com os estados do Ceará e Pernam- são previstos R$ 9,5 bilhões para a ampliação da cobertura do sistema
buco, que concentram os maiores investimentos em infraestrutura de de distribuição, totalizando R$ 40,8 bilhões para a segurança hídrica do
produção. Os grandes investimentos do Ceará estão relacionados ao abastecimento até 2035. Investimentos adicionais de até R$ 28,0 bilhões
inovador Projeto Malha D’água, que propõe o adensamento da rede podem ser necessários para a reposição dos ativos de produção e de
de adutoras para garantir a segurança hídrica de todos os centros ur- distribuição nesse horizonte.
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
3%
5% 30% 24% 38%
17% 13% 66% 438,7 11,52 576,58 404,6 TOTAL UF
2% 2% AL
AL (R$ milhões)
6% 35% 41% 18% BA
BA
3.286,2 515,5 1.349,4 1.969,8 1.431,4
6% 22% 32% 40%
1% 7.420,8
15 % 41% 36% 7% CE
5.259,1 4.710,4 71,6 2.811,8 CE
7% 24% 64% 4%
1% 3% 12.852,8
6% 63% 28% MA
322,6 102,3 314,0 1.414,4 MA
porcentagem de sedes e população
70% 24%
de cada estado respectivamente
3% 4%
17% 41% 38% 2.153,4
24% 24% 49% PB 1.593,4 134,7 264,8 395,2 PB
3%
2% 2% 2.388,1
21% 43% 32% PE
14% 24% 60%
3.902,5 1.947,3 840,3 1.360,9 PE
1% 1% 8.051,1
15% 64% 20%
PI 813,2 679,8 346,3 356,6 PI
7% 78% 15%
1% 2.195,9
35% 42% 22% RN
1.463,2 201,73 808,1 490,5 RN
14% 33% 53%
SE 2.963,4 SE
19% 35% 41% 5% 309,9 488,7 217,0 347,2 1.362,7
5% 58% 31% 6%
TOTAL 17.388,9 9.091,93 4.788,0 9.551,0 TOTAL 40.819,8 28.039,9
POR CATEGORIA REGIÃO
TIPOLOGIAS DE PLANEJAMENTO
Mínima Média Baixa Alta Máxima
Infraestrutura Potencial Infraestrutura que Requer Produção Distribuição Reposição
Infraestrutura Recomendada com Estudo Complementar Estudo de Alternativas de Água de Água de Ativos
318 319
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
REGIÃO SUDESTE
TOTAL REGIÃO
Na região Sudeste, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro re- Com relação à distribuição, a região concentra quase metade INVESTIMENTO
(R$ MILHÕES)
presentam 24% dos investimentos em produção de água do País, justi- (48%) dos investimentos previstos. O estado de São Paulo requer a
ficado pela presença dos dois maiores aglomerados urbanos do Brasil maior parcela dos investimentos em distribuição apesar da elevada co- 93.446,9
e seus complexos sistemas integrados de abastecimento. São Paulo é bertura (99%) devido ao porte populacional, seguido por Minas Gerais PERCENTUAL
NACIONAL
o estado mais populoso da federação com sete regiões metropolitanas e Rio de Janeiro.
e 80 cidades com mais de 100 mil habitantes.
A totalidade dos investimentos prevista para implantação de infra- 44%
Cerca de 84% da população urbana da Região Metropolitana de estrutura de produção na região Sudeste é de R$ 19,4 bilhões; adicio-
São Paulo reside em municípios com Baixa ou Média segurança hídri- nalmente são previstos R$ 23,1 bilhões para a ampliação da cobertura
ca, enquanto quase toda a população (99%) da Região Metropolitana do sistema de distribuição, totalizando R$ 42,5 bilhões para a seguran-
do Rio de Janeiro se encontra em municípios classificados em Mínima ça hídrica do abastecimento até 2035. Investimentos adicionais de até
ou Baixa segurança hídrica. R$ 50,9 bilhões podem ser necessários para a reposição dos ativos de
produção e de distribuição nesse horizonte.
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
TOTAL UF
4% (R$ milhões)
39% 42% 15%
6% 28% 62%
ES 162,0 70,5 545,3 2.003,0 ES
4%
5% 2.780,9
13% 50% 32%
porcentagem de sedes e população
MG
4%
3% 3% 11.364,0
24% 48% 22%
RJ
5.968,0 328,3 772,9 3.503,6 RJ
8% 15% 72%
10.572,7
1%
4%
6.320,8 14,9 1.808,3 9.668,5 SP
21% 50% 25% SP
29% 58% 8%
17.812,6
5%
TOTAL 15.010,0 443,5 3.919,6 23.157,2 TOTAL 42.530,2 50.916,7
POR CATEGORIA REGIÃO
320 321
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
REGIÃO SUL
TOTALREGIÃO
INVESTIMENTO
(R$ MILHÕES)
A região Sul, com mais de 70% das sedes urbanas classificadas com mento de água às sedes urbanas.
segurança hídrica Alta e Máxima, tem investimentos propostos em pro-
O total de investimentos previstos para implantação de infraestru- 28.391,3
dução e distribuição de água com valores similares para os três estados. PERCENTUAL
tura de produção na região Sul é de R$ 7,5 bilhões; adicionalmente são NACIONAL
13%
O Paraná destaca-se por apresentar o maior percentual de índice previstos R$ 6,3 bilhões para a ampliação da cobertura do sistema de
de cobertura do País (99,9%), porém, o Sul é a região que apresenta o distribuição, totalizando R$ 13,8 bilhões para a segurança hídrica do
maior valor de densidade de rede, o que contribui para elevar os custos abastecimento até 2035. Investimentos adicionais de até R$ 14,6 bilhões
per capita (R$/habitante), tornando necessários maiores investimentos podem ser necessários para a reposição dos ativos de produção e de
em distribuição para o atendimento pleno com sistemas de abasteci- distribuição nesse horizonte.
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
TOTAL UF
(R$ milhões)
2%
34% 52% 12%
PR 1.763,9 9,61 1.490,1 2.054,5 PR
11% 37% 23% 29%
5.318,0
porcentagem de sedes e população
4%
de cada estado respectivamente
3.713,5
322 323
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
REGIÃO CENTRO-OESTE
TOTAL REGIÃO
No Centro-Oeste, os maiores investimentos em infraestrutura de O total de investimentos previsto para implantação de infraestru- INVESTIMENTO
(R$ MILHÕES)
produção e distribuição estão concentrados em Goiás, seguido pelo tura de produção na região Centro-Oeste é de R$ 1,7 bilhão; adicio-
Mato Grosso, mesmo com a maior parte dos municípios de ambos os nalmente são previstos R$ 4,7 bilhões para a ampliação da cobertura 12.869,9
estados classificados com segurança hídrica Alta. A despeito da ele- do sistema de distribuição, totalizando R$ 6,4 bilhões para a segurança PERCENTUAL
vada disponibilidade hídrica regional, a dinâmica urbana nos maiores hídrica do abastecimento até 2035. Investimentos adicionais de até R$ NACIONAL
centros é acelerada, o que se soma aos desafios relacionados a va-
riabilidades climáticas, levando a busca por novas infraestruturas de
6,5 bilhões podem ser necessários para a reposição dos ativos de pro-
dução e de distribuição nesse horizonte.
6%
produção de água para as cidades.
ÍNDICE DE SEGURANÇA HÍDRICA INVESTIMENTOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (R$ MILHÕES)
TOTAL UF
(R$ milhões)
100%
100% DF 249,4 - - 325,5 DF
574,9
2%
17% 55% 26%
porcentagem de sedes e população
GO
GO 376,5 6,8 341,4 2.619,5
de cada estado respectivamente
6% 59% 33%
2%
3.344,2
9% 50% 35% 6% 265,9 - 196,0 979,8 MT
MT
5% 35% 56%
4%
1.441,8
324 325
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
2 ,3
1
e no acompanhamento do
EXECUTIVO E 90
10
0
abastecimento urbano por meio
LEGISLATIVO FEDERAL, 60
70
80
de Sala de Situação.
ESTADUAL E MUNICIPAL 30
40
50
20
10
0
1%
4,4
7% 9
13%
23%
56%
10%
7%
6% 1
8%
30%
29%
AS
39
,6 ATL AS
U
ÁG
0 37
PRESTADORES DE SERVIÇOS
10 ,7
20
30 53
40
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 50
60
70
54
,9
80 0,0
90 1
10
0
O
ÇÃ
ITUA
DES
LA
SA
326 327
PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS
O diagnóstico da segurança hídrica no pode ser exercido pelo Núcleo de Seguran- Percebe-se que a segurança jurídica para por avançar substancialmente em se registrar
abastecimento urbano e a identificação dos ça Hídrica (NSH), instituído pela Portaria MDR os investimentos em abastecimento de água, nos cadastros de usuários, buscar outorgas
investimentos em infraestrutura devem norte- nº 2.715, de 19 de novembro de 2019, com almejada com o novo marco legal do sanea- e manter regularizadas as suas captações. O
ar tanto o novo Plano Nacional de Recursos a finalidade de promover o alinhamento e a mento, não pode estar dissociada da garantia mesmo esforço pode ser notado nos órgãos
Hídricos (PNRH 2022-2040), como as revisões integração de ações atreladas à oferta e à de- da segurança hídrica. Do mesmo modo, os gestores de recursos hídricos no limite de sua
e a implementação do PLANSAB. Em outros manda de água, com rotina de trabalho que investimentos em infraestrutura (produção e alçada. Ainda assim, o levantamento realizado
recortes, são referências para planos de re- integra as ações relacionadas à segurança hí- distribuição de água), também precisam ser no ATLAS ÁGUAS aponta que há um extenso
cursos hídricos estaduais e de bacias hidro- drica e ao saneamento. acompanhados de medidas de gestão. No caminho a ser percorrido, com relação a re-
gráficas e planos estaduais, regionais e mu- ATLAS ÁGUAS, foram avaliadas medidas rela- gularização e registro de todas as captações,
No âmbito do novo marco legal do sane-
nicipais de saneamento. O detalhamento das cionadas aos mananciais e pontos de capta- especialmente aquelas em corpos d’água de
amento, Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020,
intervenções em produção de água atualiza e ção, justamente por caracterizar a maior inter- domínio estadual.
a base técnica do ATLAS ÁGUAS é importante
complementa o Programa de Segurança Hí- face entre o setor de saneamento e a gestão
subsídio para atuação da ANA na coordena- Essa regularização é ainda mais impor-
drica do PNSH e, particularmente, a previsão de recursos hídricos.
ção regulatória e na elaboração das normas tante no contexto de crises hídricas cada vez
de sistemas adutores associados ao PISF.
de referência para a regulação dos serviços A situação das perdas de água foi mais frequentes, que exigem a estruturação
Esse conjunto é um importante subsídio de saneamento básico. Nesse contexto, os avaliada integrando o balanço hí- de um acompanhamento mais sistemático
técnico à tomada de decisão do recém-cria- dados e resultados são importantes tanto drico de massas dos sistemas de das condições dos mananciais e sistemas de
do Comitê Interministerial de Saneamento para balizar normas técnicas, por exemplo abastecimento à avaliação de vul- abastecimento de água, de forma a prevenir
Básico (CISB), previsto no novo marco legal sobre padrões de qualidade e eficiência do nerabilidade dos mananciais. Essa e indicar soluções para os problemas decor-
do saneamento e regulamentado pelo De- abastecimento de água, como na avaliação abordagem foi realizada com o objetivo de se rentes da variabilidade espacial e temporal da
creto Federal no 10.430/2020, que tem como econômico-financeira e no estabelecimento ter um panorama real da condição de perdas, disponibilidade hídrica.
uma de suas atribuições a garantia da raciona- de indicadores e metas para os contratos de que podem estruturar um eventual Programa
Alguns dos temas associados a melhoria
lidade da aplicação dos investimentos fede- prestação dos serviços. de Redução Perdas, mas principalmente iden-
das condições de gestão dos mananciais e
rais no setor. Vale relembrar que o Atlas Brasil tificar os gargalos e caminhos de melhorias,
Adicionalmente, em função da avaliação sistemas de abastecimento foram abordados
– Abastecimento Urbano de Água (2010) já que se configurem em normatizações de de-
criteriosa das peculiaridades locais e regio- no ATLAS ÁGUAS, como o aprimoramento do
cumpria o papel da ANA de elaboração de sempenho mínimo, desejável ou ótimo dos
nais da segurança hídrica para abastecimen- monitoramento da quantidade e qualidade
estudos para subsidiar a aplicação de recur- sistemas de abastecimento e balizadores das
to urbano, o ATLAS ÁGUAS é peça-chave na da água dos mananciais, condições de ope-
sos financeiros da União e sugeria um arran- demandas atuais e futuras dos mananciais.
modelagem da regionalização da prestação ração, Sistema de Suporte à Decisão (SSD) e
jo ministerial, na forma de um comitê gestor,
dos serviços e na determinação de blocos de Em relação aos mananciais, a plena segurança de barragens. Os trabalhos refe-
para compatibilizar o planejamento proposto
municípios. A interdependência e vulnerabili- regularização das captações de água, rentes à proposição de um SSD para suportar
e integrar as ações a serem executadas.
dade de mananciais, e a existência ou previ- por meio do cadastro e da outor- decisões relativas à operação dos sistemas de
Nessa mesma linha, importante também são de sistemas integrados de produção de ga de direito de uso da água, é crucial abastecimento de água foram desenvolvidos
a organização institucional para o acompa- água, são informações indispensáveis para a para uma gestão de recursos mais eficiente, no ATLAS ÁGUAS para sistemas de abaste-
nhamento operacional e monitoramento definição do melhor arranjo e configuração de forma a garantir segurança hídrica para cimento de regiões metropolitanas emble-
da implementação das ações propostas no da prestação do serviço, considerando a via- o abastecimento urbano e promover a com- máticas, sendo possível identificar potenciais
ATLAS ÁGUAS, desde os estudos até a execu- bilidade técnica e econômico-financeira, os patibilização com os demais usos setoriais. gargalos ao abastecimento, decorrentes do
ção das obras. Esse papel, em âmbito federal, ganhos de escala e de eficiência. O setor de saneamento tem se caracterizado manancial e da operação do sistema.
328 329
Esses elementos adicionais do ATLAS via smartphones, no portal de acesso ao
ÁGUAS, reunidos de forma sistemática, po- Sistema Nacional de Informações
dem resultar no acompanhamento dos ma- sobre Recursos Hídricos (SNIRH)
nanciais e dos sistemas de abas- e no APP ATLAS ÁGUAS E
tecimento por meio de Salas de ESGOTOS, desenvolvido para
Situação, que atualmente, na ANA que a sociedade em geral conheça
e nos Estados, buscam cumprir um papel de como a água chega à sua casa e qual o está-
monitoramento e análise de eventos hidroló- gio de planejamento para a sua cidade, Esta-
gicos críticos. Desse modo, ações destinadas do e para o Brasil. O site e o aplicativo per-
à prevenção e redução dos efeitos das secas mitem realizar pesquisas sobre as condições
teriam um olhar especial sobre os riscos de de abastecimento de água de todos os mu-
desabastecimento da população. nicípios do País, mostra o croqui dos sistemas
Por fim, importante ressaltar que o ATLAS de abastecimento de água existentes e rela-
ÁGUAS, além de subsidiar a tomada de deci- ciona todos os mananciais utilizados com as
são no âmbito das políticas nacionais de re- proporções de atendimento à demanda total.
cursos hídricos e de saneamento básico, tam- E ainda, para os municípios que dispõem de
bém é importante ferramenta de informação infraestrutura planejada, apresenta o detalha-
à sociedade, cujo acesso aos dados e trans- mento desse planejamento.
parência são valores amplamente difundidos Os canais de comunicação utilizados
e praticados pela ANA. pela ANA, para divulgar e receber contribui-
A base técnica completa e os resultados es- ções sobre o ATLAS ÁGUAS, são o próprio
tão disponibilizados para leitura, consulta, site da ANA, o aplicativo para celular, Twitter,
navegação, download, incluindo o acesso Youtube, Facebook, Instagram e Linkedin.
330
Especificações:
Capa: capa dura, formato fechado 215x260, produzida em papelão 2mm
revestido com papel couché 150g/m3. Prolan fosco e verniz aplicado.
Miolo: formato fechado 210x250mm
produzido em couché fosco gramatura 120g/m3 cor: 4/4