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Atl a s Esgotos
Despoluição de Bacias Hidrográficas
Brasília - df
2017
© 2017, Agência Nacional de Águas (ANA). © 2017, Ministério das Cidades
Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Blocos B, L, M e T. SHCS 01 Bloco H 01/06 Ed. Telemundi II
CEP: 70610-200, Brasília-DF. CEP: 70070-010, Brasília - DF
PABX: (61) 2109-5400 | (61) 2109-5252 Fone: (61) 2108-1035
Endereço eletrônico: www.ana.gov.br Endereço eletrônico: http://www.cidades.gov.br/
Comitê de Editoração
João Gilberto Lotufo Conejo
Diretor
Mayui Vieira Guimarães Scafura As ilustrações, tabelas e gráficos sem indicação de fonte foram elaborados pela ANA.
Secretária-Executiva Informações, críticas, sugestões, correções de dados: cedoc@ana.gov.br
Disponível também em: http://www.ana.gov.br
Elaboração e revisão dos originais: Superintendência de Planejamento de A265p Agência Nacional de Águas (Brasil).
Recursos Hídricos – SPR Atlas esgotos : despoluição de bacias hidrográficas /
COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Agência Nacional de Águas, Secretaria Nacional de
Empreendimentos Saneamento Ambiental . -- Brasília: ANA, 2017.
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
COLABORADORES
Alceu Guérios Bittencourt Agatha Conde Bueno Costa Guilherme Henrique Bettini Verdiani
André Di Angelo Trevizan Alana Mioranza Homero Gouveia da Silva
Camila de Carvalho Almeida de Bitencourt Alessandra Gava João Jorge da Costa
Carlos Eduardo Curi Gallego Aldrey Alencar Baldovi Lauro Pedro Jacintho Paes
Christian Taschelmayer Andreia Schypula Letícia Braga da Silva
Gabriela Pacheco Correa Bruna Kiechaloski Miró Tozzi Lucas Mileski
João Marcelo Lopes Siqueira Claudio Evaldo de Sousa Junior Lucas Pereira de Souza
José Antônio Oliveira de Jesus Cláudio Marchand Krüger Luis Felipe Veloso Carvalho da Silva
Juliana Cristina Jansson Kissula Cristine de Noronha Luis Gustavo Christoff
Luis Eduardo Gregolin Grisotto Daniele Melezinski de Oliveira Matheus Vidal do Prado
Luiz Carlos Petelinkar David Batista de Paula Nicolas Carvalho Fragoso
Murilo Nogueira Diogo Bernardo Pedrozo Renata Venturin
Paula Pandolfo Bertol Fellipe Sanches Robson Klisiowicz
Pery Nazareth Gabriel Volpato Melo Rudhy Maycon Pereira da Costa
Rodrigo Pinheiro Pacheco Giovanna Reinehr Tiboni Viviane Pirolli
Roque Passos Piveli Golddie Casimiro Dutra
PARCEIROS INSTITUCIONAIS
Associações
AC: Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento - DEPASA AEGEA Saneamento e Participações S.A.
AL: Companhia de Saneamento de Alagoas - CASAL Branco Peres Ltda.
AP: Companhia de Água e Esgotos do Amapá - CAESA CAB Ambiental S.A.
BA: Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. - EMBASA Companhia Águas de Joinville S.A.
CE: Companhia de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE Companhia Nacional de Saneamento S.A.
DF: Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB Construtora Pereira Campanha Ltda.
ES: Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN Construtora Premier Ltda.
GO: Saneamento de Goiás - SANEAGO Datema Ambiental Saneamento Básico Ltda.
MA: Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA Encomind Engenharia Comércio e Indústria Ltda.
MG: Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA Enorsul Ltda.
MS: Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul - SANESUL Global Engenharia Ltda.
PA: Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA Grupo Bertin S.A.
PB: Companhia de Água e Esgoto da Paraíba - CAGEPA GS Inima Brasil Ltda.
PE: Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA Hidro Forte Administração e Operação Ltda.
PI: Águas e Esgotos do Piauí - AGESPISA Latam Water Participações Ltda.
PR: Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Nascimento Engenharia e Comércio Ltda.
RJ: Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE OAS Soluções Ambientais S.A.
RN: Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN Odebrecht Ambiental S.A.
RO: Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - CAERD Planex Engenharia Ltda.
RR: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima - CAER Saneamento Ambiental Águas do Brasil S.A.
RS: Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN Saneaqua Mairinque S.A.
SC: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN Serrana Engenharia Ltda.
SE: Companhia de Saneamento de Sergipe - DESO Serviço de Tratamento de Água e Esgoto Ltda.
SP: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Solvi–Participações em Projetos de Saneamento Ltda.
TO: Companhia de Saneamento do Tocantins - SANEATINS Trail Infraestrutura Ltda.
Serviços Municipais
ALAGOAS: Cajueiro (SAAE); Marechal Deodoro (SAAE); Penedo (SAAE); Porto Real PARÁ: Cametá (SAAE); Canaã dos Carajás (SAAE); Paragominas (SANEPAR - PA);
do Colégio (SAAE); São Miguel dos Campos (SAAE); União dos Palmares (SAAE). Parauapebas (SAAEP); Santa Isabel do Pará (SAAE); Tucuruí (SAAE/Eletronorte).
AMAZONAS: Coari (PM); Itacoatiara (SAAE) Manacapuru (SAAE);Parintins (SAAE); PARAÍBA: Sousa (DAESA).
Presidente Figueiredo (SAAE); Tefé (SAAE).
PARANÁ: Abatiá (SAMAE); Andirá (AA); Bandeirantes (SAAE); Ibiporã (SAMAE);
BAHIA: Alagoinhas (SAAE); Bom Jesus da Lapa (SAAE); Casa Nova (SAAE); Curaçá Iguaraçu (SAAE); Jaguapitã (SAMAE); Jaguariaíva (SAMAE); Jataizinho (SAAE);
(SAAE); Itabuna (EMASA); Itajuípe (SAAE); Itapetinga (SAAE); Jaborandi (SAAE); Jussara (SAMAE); Lobato (SAMAE); Marechal Cândido Rondon (SAAE); Marialva
Juazeiro (SAAE); Macarani (SAAE); Remanso (SAAE); Santa Maria da Vitória (SAAE); (SAEMA); Mariluz (SAMAE); Marumbi (SAAEM); Presidente Castelo Branco (SAMAE);
Santa Rita de Cássia (SAAE); Sento Sé (SAAE); Taperoá (SAAE); Valença (SAAE); Ribeirão Claro (SAAE); Santa Cecília do Pavão (SAMAE); Santa Isabel do Ivaí (SAAE);
Xique-Xique (SAAE). São Jorge do Ivaí (SAMAE); Sarandi (AS); Sertanópolis (SAAE); Tapejara (SAMAE);
Terra Rica (SAMAE).
CEARÁ: Amontada (SAAE); Boa Viagem (SAAE); Camocim (SAAE); Canindé (SAAE);
Crato (SAAEC); Granja (SAAE); Icó (SAAE); Iguatu (SAAE); Itapagé (SAAE); Jaguaribe PERNAMBUCO: Palmares (SAAE).
(SAAE); Jucás (SAAE); Limoeiro do Norte (SAAE); Morada Nova (SAAE); Quixelô
(SAAE); Quixeramobim (SAAE); São João do Jaguaribe (SAAE); Sobral (SAAE). RIO DE JANEIRO: Angra dos Reis (SAAE); Arraial do Cabo (ESAC); Barra Mansa
(SAAE); Cachoeiras de Macacu (AMAE); Casimiro de Abreu (SAAE); Três Rios
ESPÍRITO SANTO: Alegre (SAAE); Alfredo Chaves (SAAE); Aracruz (SAAE); Baixo (SAAETRI); Volta Redonda (SAAE).
Guandu (SAAE); Colatina (SANEAR); Governador Lindenberg (SAAE); Guaçuí (SAAE);
Ibiraçu (SAAE); Ibitirama (SAAE); Iconha (SAAE); Itaguaçu (SAAE); Itapemirim RIO GRANDE DO NORTE: Ceará-Mirim (SAAE); Santa Cruz (SAAE); São Gonçalo do
(SAAE); Itarana (SAAE); Jaguaré (SAAE); Jerônimo Monteiro (SAAE); João Neiva Amarante (SAAE); Touros (SAAE).
(SAAE); Linhares (SAAE); Marataízes (SAAE); Marilândia (SAAE); Mimoso do Sul
(SAAE); Rio Bananal (SAAE); São Domingos do Norte (SAAE); São Mateus (SAAE); RIO GRANDE DO SUL: Bagé (DAE); Caxias do Sul (SAMAE); Novo Hamburgo
Sooretama (SAAE); Vargem Alta (SAE). (COMUSA); Pelotas (SANEP); Porto Alegre (DMAE-POA); Santana do Livramento
(DAE); São Leopoldo (SEMAE).
GOIAS: Abadiânia (SAAE); Caldas Novas (DEMAE); Catalão (SAE); Chapadão do Céu
(SANEACEU); Mineiros (SAAE); Senador Canedo (SANESC). RONDONIA: Alta Floresta d`Oeste (SAAE); Alvorada D Oeste (SAAE); Cacoal (SAAE);
Vilhena (SAAE).
MARANHÃO: Açailândia (SAAE); Bacabal (SAAE); Balsas (SAAE); Carolina (SAAE);
Caxias (SAAE); Codó (SAAE); Cururupu (SAAE); Itinga do Maranhão (CAESI); São SANTA CATARINA: Araranguá (SAMAE); Balneário Camboriú (EMASA); Brusque
João do Paraíso (SAAE). (SAMAE); Campos Novos (SAMAE); Capinzal (SIMAE); Fraiburgo (SANEFRAI); Gaspar
(SAMAE); Grão Pará (SAMAE); Herval d`Oeste (SIMAE); Itajaí (SEMASA); Jaraguá do
MINAS GERAIS: Abre Campo (SAAE); Aimorés (SAAE); Araguari (SAE); Bandeira Sul (SAMAE); Joaçaba (SIMAE); Lages (SEMASA); Luzerna (SIMAE); Orleans (SAMAE);
do Sul (SAELP); Boa Esperança (SAAE); Bocaiúva (SAAE); Buritizeiro (SAAE); Caeté Ouro (SIMAE); Palhoça (SAMAE); Pomerode (SAMAE); Rio Negrinho (SAMAE); São
(SAAE); Cambuí (SAAE); Campo Belo (DEMAE); Campo do Meio (SAAE); Carangola Bento do Sul (SAMAE); São Ludgero (SAMAE); Urussanga (SAMAE).
(SEMASA); Carmo da Mata (SAAE); Carmo de Minas (SAAE); Carmo do Cajuru
(SAAE); Carmópolis de Minas (SESAM); Central de Minas (SAAE); Conselheiro Pena SÃO PAULO: Águas de Lindóia (SAAE); Americana (DAE); Amparo (SAAE); Aparecida
(SAAE); Coqueiral (SAAE); Córrego Fundo (SAAE); Divinolândia de Minas (SAAE); Elói (SAAE); Araraquara (DAAE); Araras (SAEMA); Artur Nogueira (SAEAN); Avanhandava
Mendes (SAAE); Formiga (SAAE); Francisco Sá (SAAE); Galiléia (SAAE); Governador (DAAEA); Bariri (SAEMBA); Barra Bonita (SAAE); Barretos (SAAE); Bauru (DAE);
Valadares (SAAE); Guanhães (SAAE); Guapé (SAAE); Guarani (SAEG); Ibiá (SAAE); Bebedouro (SAAE); Braúna (SASB); Brodowski (SAAEB); Brotas (SAAE); Buritama
Ipanema (SAAE); Itabira (SAAE); Itabirito (SAAE); Itaguara (SAAE); Itambacuri (SAAE); Cajobi (SEMAE); Campinas (SANASA); Cândido Mota (SAAE); Capivari
(SAAE); Itaúna (SAAE); Ituiutaba (SAE); Jequeri (DEMAE); João Monlevade (DAE); (SAAE); Catanduva (SAE); Cerquilho (SAAEC); Colina (SAEC); Cordeirópolis (DAAE);
Juiz de Fora (CESAMA); Lagoa da Prata (SAAE); Lagoa Formosa (SAAE); Lajinha Cruzeiro (SAAE); Dois Córregos (SAAEDOCO); Dracena (EMDAEP); Engenheiro
(SAAE); Lambari (SAAE); Lima Duarte (DEMAE); Luz (SAAE); Machado (SAAE); Coelho (SAEEC); Garça (SAAE); Guaíra (DEAGUA); Guaraçaí (SAG); Guarulhos
Manhuaçu (SAAE); Manhumirim (SAAE); Mantena (SAAE); Mariana (SAAE); Moema (SAAE); Holambra (SAEHOL); Ibirarema (SAAEI); Ibitinga (SAAE); Igaraçu do Tietê
(SAAE); Monte Carmelo (DMAE); Muriaé (DEMSUR); Nepomuceno (SAAE); Oliveira (SAAE); Indaiatuba (SAAE); Ipuã (SAAE); Itapira (SAAE); Itápolis (SAAE); Ituverava
(SAAE); Ouro Fino (DMAAE); Ouro Preto (SEMAE); Pains (SAAE); Paraisópolis (SAAE); Jaboticabal (SAAE); Jacareí (SAAE) ; Leme (SAECIL); Lençóis Paulista
(SAAE); Passos (SAAE); Patrocínio (DAEPA); Pimenta (SAAE); Pirapora (SAAE); (SAAE); Manduri (SAEMAN); Marília (DAEM); Mogi das Cruzes (SEMAE); Mogi Guaçu
Piumhi (SAAE); Poços de Caldas (DMAE); Ponte Nova (DMAE); Raul Soares (SAAE); (SAMAE); Monte Azul Paulista (SAEMAP); Nova Odessa (CODEN); Olímpia (DAEMO);
Recreio (SAAE); Reduto (SAAE); Sabinópolis (SAAE); Sacramento (SAAE); São João Ourinhos (SAE); Palmital (SAAE); Penápolis (DAEP); Pereira Barreto (SAAE); Pereiras
Batista do Glória (SAAE); São João do Manteninha (SAAE); São Lourenço (SAAE); (SAMASP); Pirajuí (SAAE); Pirassununga (SAE); Pompéia (SAAE); Porto Feliz (SAAE);
Senador Firmino (SAAE); Senhora de Oliveira (SAAE); Sete Lagoas (SAAE); Taparuba Promissão (SAAE); Rio das Pedras (SAAE); Salto (SAAE / CONASA); Santa Bárbara
(SAAE); Três Pontas (SAAE); Uberaba (CODAU); Uberlândia (DMAE); Unaí (SAAE); d`Oeste (DAE); Santa Fé do Sul (SAAE); Santo André (SEMASA); São Caetano do Sul
Vermelho Novo (SAAE); Viçosa (SAAE). (DAE); São Carlos (SAAE); São José do Rio Preto (SEMAE); São Pedro (SAAE); São
Pedro do Turvo (SAAE); Sertãozinho (SAEMAS); Sorocaba (SAAE); Tanabi (SAAT);
MATO GROSSO: Cáceres (SAEC); Lucas do Rio Verde (SAAE); Mirassol d`Oeste Taquaritinga (SAAE); Tietê (SAMAE); Valinhos (DAEV); Valparaíso (DAEV); Vinhedo
(SAEMI); Rondonópolis (SANEAR); Tangará da Serra (SAMAE); Várzea Grande (DAE). (SANEBAVI); Votuporanga (SAEV).
MATO GROSSO DO SUL: Bela Vista (SAAE); Costa Rica (SAAE); São Gabriel do Oeste SERGIPE: Capela (SAAE); Estância (SAAE).
(SAAE).
Vitória, ES
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APRESENTAÇÃO
O déficit de atendimento dos serviços de esgotamento sanitário no Brasil tem resultado em parcela
significativa de esgotos sem tratamento e sem destinação adequada, por vezes dispostos diretamente
nos corpos d’água, comprometendo a qualidade das águas para diversos usos, com implicações danosas
à saúde pública e ao equilíbrio do meio ambiente.
A Agência Nacional de Águas (ANA), na qualidade de órgão gestor de recursos hídricos, tem o objetivo de
promover a adequada gestão e o uso racional e sustentável dos recursos hídricos, inclusive daqueles que
são utilizados como corpos receptores dos efluentes domésticos. Por sua vez, a Secretaria Nacional de
Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades (SNSA/MCidades) é o órgão coordenador da execução
da Política Federal de Saneamento Básico, que orienta ações e investimentos em coleta e tratamento de
esgotos.
Sabendo da magnitude do desafio a ser enfrentado nessa área, ANA e SNSA/MCidades somaram esforços
para ampliar o conhecimento sobre o problema por meio da análise dos sistemas de esgotamento sanitário
de todas as sedes municipais do País e da proposição de ações em coleta e tratamento de esgotos, com
foco na proteção dos recursos hídricos, no seu uso sustentável para diluição de efluentes e na melhor
estratégia para se avançar de forma racional e gradual na universalização dos serviços. Essa estratégia
também dialoga com a busca do alcance das metas de acesso ao saneamento e melhoria da qualidade da
água, estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Agenda 2030 dos Países-Membros
da ONU.
Assim surgiu o presente estudo, denominado ATLAS Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas, que
se soma ao ATLAS Brasil: Abastecimento Urbano de Água, consolidado para todo o território nacional
em 2011. Ambas são publicações que tratam da interface saneamento e recursos hídricos, com o intuito
de qualificar a tomada de decisão e orientar o desenvolvimento de ações e a aplicação dos recursos
financeiros do setor de saneamento com a visão da bacia hidrográfica e do uso sustentável dos recursos
hídricos.
A ANA e a SNSA/MCidades estão convictas de que o resultado dessa parceria disponibiliza aos atores
estratégicos dos setores de recursos hídricos e saneamento uma valiosa ferramenta de planejamento e
à sociedade em geral, um instrumento de acompanhamento das ações necessárias para o avanço do
esgotamento sanitário do País.
ANA e SNSA/MCidades
APRESENTAÇÃO 9
Vitória, ES
Banco de imagens Shutterstock
SUMÁRIO
SUMÁRIO 11
12 ATLAS ESGOTOS | DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
1 | SÍNTESE DO ATLAS ESGOTOS
1.1 | CONTEXTO E OBJETIVOS
1.2 | ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
1.3 | PROCESSO DE ELABORAÇÃO
1.4 | PRINCIPAIS RESULTADOS
A sucessão de eventos críticos dos últimos anos, no Brasil e no O esgotamento sanitário é um dos serviços de saneamento que mais necessitam
mundo, tem evidenciado a importância do sistema de gestão de análises e propostas para o encaminhamento de soluções, principalmente
de recursos hídricos e a necessidade de investimentos em quando nos voltamos para a gestão hídrica. O déficit de coleta e tratamento de
infraestrutura para garantir a oferta hídrica necessária para o esgotos nas cidades brasileiras tem resultado em uma parcela significativa de
desenvolvimento social e econômico do País. carga poluidora chegando aos corpos d’água, causando implicações negativas
aos usos múltiplos dos recursos hídricos.
Nesse sentido, a ANA publicou em 2011 a consolidação do
ATLAS Brasil – Abastecimento Urbano de Água, um valioso Na medida em que as políticas de recursos hídricos e de saneamento no Brasil
instrumento para a tomada de decisão com vistas à garantia se consolidem, resultando em uma estrutura institucional cada vez mais robusta,
da oferta de água para o abastecimento de toda a população serão aprimoradas as condições para a superação desse déficit, respeitando as
urbana do País. características locais e regionais.
A interface da gestão de recursos hídricos com o saneamento Diante desse contexto, a ANA, em parceria com a Secretaria Nacional de
nas cidades, no entanto, não se esgota com a garantia do Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, elaborou o ATLAS Esgotos:
abastecimento de água em quantidade. Na perspectiva Despoluição de Bacias Hidrográficas, contemplando o diagnóstico do
das diretrizes da Política Nacional de Recursos Hídricos esgotamento sanitário no Brasil, com destaque para suas implicações na qualidade
também devem ser considerados os demais componentes do dos corpos d’água receptores, os investimentos necessários de tratamento e a
saneamento, em especial aqueles relacionados ao controle da proposta de diretrizes e estratégia integrada para a realização das ações.
poluição hídrica. A integração entre as políticas, portanto, é
essencial para que os objetivos de ambas sejam alcançados.
Tratamento
de água Tratamento
de esgotos
Captação
de água Distribuição Coleta de
de água esgotos Lançamento
do efluentes
Corpo d’Água
7% 6%
11%% 29%
MUNICÍPIOS
1%
1%
11%
9%%
8% 6% 7% 11%
POPULAÇÃO
8%% 15%%
35% 19%%
38%% 12,6 milhões 40,8 milhões 77,3 milhões 24,4 milhões 13,3 milhões
de hab. de hab. 20%% de hab. de hab. de hab.
63%
63 68% 9%% 65%
17% 10% 80%
Boa Vista
Y
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
MA Y
Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
AC Y PI PE YRecife
Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
MT BA
Y
Salvador
Tipos de Prestadores GO
Companhias Estaduais Y YBrasília
Cuiabá
Goiânia Y
Autarquias Municipais
Concessionárias Privadas MG OCEANO ATLÂNTICO
Sem serviço institucionalizado MS Belo Horizonte ES
Campo Grande Y Vitória
Y Y
Y Capitais
0 200 400 600 800 SP RJ
N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
PR Curitiba
MUNICÍPIOS Y POPULAÇÃO URBANA (EM MILHÕES)
3.000 120 111,2
2.588 Florianópolis
2.450
2.500 SC Y 100
2.000 RS 80
Y
1.500 Porto Alegre 60
1.000 40
25,7
431 20 12,8 18,6
500
101
0 0
LEVANTAMENTO DE
ESTADUAIS
472
AUTARQUIAS MUNICIPAIS
454 municípios 8%
( 50 mil hab)
E PREFEITURAS
prestadores
GRUPO 1 autárquicos / privados
v
27,7 milhões de habitantes 15% visitados
25
CONCESSIONÁRIAS
101 municípios 2%
companhias estaduais
PRIVADAS
que participaram de
12,8 milhões de habitantes 8% reuniões técnicas
46%
( 50 mil hab)
PREFEITURAS
Em síntese, o trabalho foi realizado em quatro blocos de e análises espaciais. Na caracterização do sistema de esgotamento sanitário
atividades: também foram identificados os corpos receptores e realizada a estimativa
de carga orgânica proveniente dos esgotos gerados pela população. Com
• O Levantamento de Dados compreendeu a caracterização
as informações levantadas, foram estimadas as parcelas coletadas (com e
dos sistemas de esgotamento sanitário a partir das
sem tratamento), não coletadas e sem tratamento e aquelas associadas às
informações coletadas em visitas de campo e reuniões
soluções individuais com fossa séptica. Essas informações subsidiaram as
técnicas, abrangendo 3.005 municípios (Grupo 1) e de dados
análises realizadas e a respectiva representação gráfica da distribuição das
secundários dos demais 2.565 municípios (Grupo 2). Todas as
cargas geradas nos municípios na forma de croquis esquemáticos para cada
informações coletadas foram organizadas em um banco de
uma das 5.570 sedes dos municípios brasileiros.
dados georreferenciado, permitindo consultas estruturadas
As cargas de esgotos produzidas e remanescentes avaliadas ao longo do Para estimativa das populações futuras foi realizado estudo
estudo, tanto na situação atual quanto no cenário futuro, foram estimadas com de projeção populacional com base nos dados do Censo
base na população urbana de cada município. Para a população atual foram do IBGE de 2010. Desse estudo, foram obtidas taxas de
utilizados os dados obtidos junto aos prestadores do serviço de esgotamento crescimento da população urbana que, aplicados sobre os
sanitário ou do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, dados censitários de 2010, permitiram estimar as populações
com ano de referência de 2013. urbanas municipais para os anos de 2020, 2025, 2030 e 2035.
Atual 168,4
2020 184,4
2025 193,2
2030 199,9
2035 204,8
3.500 75 70,0
59,5
2.800 60
Município
2.100 45
1.400 30 24,9
912
700
651
118
15
14,1
Apenas 31 dos 100 municípios
0 0
mais populosos possuem remoção de
até 30% entre 30%
e 60%
entre 60%
e 80%
acima
de 80%
até 30% entre 30%
e 60%
entre 60%
e 80%
acima
de 80% carga orgânica acima de 60%
Numa avaliação do Índice de Qualidade de Água – IQA, realizada pela ANA, para Como resultado, observou-se que mais da metade dos
dados de qualidade da água obtidos em 1.683 pontos em todo o País no ano municípios brasileiros dispõem de corpos receptores com
de 2013, 19% apresentaram qualidade considerada regular/ruim/péssima. Esse capacidade suficiente para diluir a carga remanescente dos
número sobe para 39% ao se considerar apenas os pontos de monitoramento efluentes sanitários nas sedes urbanas (capacidade de diluição
localizados nas áreas urbanas. ótima, boa ou regular). No entanto, em termos de contingente
populacional, observa-se que 57% da população urbana reside
No ATLAS Esgotos, a capacidade dos corpos receptores em assimilar os esgotos em municípios que não possuem vazão suficiente para a diluição
urbanos foi avaliada para cada sede municipal. Foram levados em consideração da carga orgânica sem recorrer a processos de tratamento
os dados de população urbana em cada bacia de contribuição, a vazão de mais eficientes ou resultar em qualidade de água compatível
referência usualmente empregada nos processos de gestão de recursos hídricos apenas com classes de enquadramento menos restritivas (3 ou
(utilizou-se a Q95% , vazão no corpo hídrico que ocorre ou é superada em até 4), em especial nas regiões hidrográficas do Atlântico Nordeste
95% dos registros históricos), a estimativa da carga orgânica remanescente Ocidental e Oriental, Parnaíba, São Francisco e Atlântico Leste.
2.500 75
Nº de municípios
2.000 60
1.638
1.500 45 41,3
31,0
1.000 816 30
2.000 40
1.500 1.291 30
1.000
524
20
9,3
70 dos 100 municípios mais populosos
470
500 316 10 requerem solução complementar ou
0 0
conjunta e concentram 25% do total de
Convencional Avançado Semiárido Solução Solução Convencional Avançado Semiárido Solução Solução
Conjunta Complementar Conjunta Complementar investimento.
Nesse contexto, em complementação à identificação dos níveis de tratamento Também foi identificado que as maiores parcelas de carga
de esgotos requeridos e dos investimentos associados, foi realizada a avaliação orgânica gerada e de carga remanescente no País são
institucional da prestação dos serviços de esgotos, de forma a se desenhar provenientes das sedes urbanas dos municípios com situação
uma estratégia de implementação mais efetiva. A situação institucional foi institucional consolidada, predominantemente localizados na
avaliada com base em quatro critérios principais: status institucional, capacidade região Sudeste. Por sua vez, dos 1.282 municípios nessa situação,
operacional, capacidade financeira e contexto do município para adequação dos 711 demandam soluções mais complexas para o tratamento dos
serviços de esgotos (se necessário). esgotos.
A situação institucional foi analisada de forma associada à complexidade das Para que a implementação do sistema de esgotamento
soluções de tratamento de esgotos requeridas e os resultados dessa análise sanitário resulte nos benefícios esperados, é fundamental que
subsidiaram o estabelecimento de uma estratégia para implementação de ações, o município esteja com o prestador de serviço de esgotamento
indicando níveis de esforços em termos institucionais e/ou de remoção de carga sanitário estruturado e com adequado nível de desenvolvimento
orgânica para a universalização do esgotamento sanitário e a mitigação dos institucional.
impactos causados por essa fonte poluidora nos recursos hídricos.
Boa Vista
Y
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
MA Y
Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
AC Y PI PE YRecife
Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
MT BA
Carga Gerada e População Equivalente Y
Salvador
Até 2,7 t DBO/dia
(até 50 mil hab.) GO
Entre 2,7 e 5,4 t DBO/dia Y YBrasília
(entre 50 e 100 mil hab.) Cuiabá
Goiânia Y
Entre 5,4 e 13,5 t DBO/dia
(entre 100 e 250 mil hab.) MG OCEANO ATLÂNTICO
Acima de 13,5 t DBO/dia MS Belo Horizonte ES
(acima de 250 mil hab.) Campo Grande Y Vitória
Y Y
Capitais e principais aglomerados urbanos
SP RJ
0 200 400 600 800 N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
PR Curitiba
MUNICÍPIOS Y
POPULAÇÃO URBANA (EM MILHÕES)
6.000 90
Florianópolis 80,7
5.000 5.069 SC Y 75
4.000 RS 60
Y 47,5
3.000 Porto Alegre 45
2.000 30 23,6
16,6
1.000 15
237 158 106
0 0
Os esgotos não coletados têm destinos diversos, como Os índices de cobertura foram estabelecidos a partir das informações obtidas
encaminhamento para fossas sépticas ou negras, lançamento junto aos prestadores dos serviços de esgotamento sanitário nas cidades e
em rede de águas pluviais ou em sarjetas, disposição direta complementadas com dados secundários disponíveis. Além desses índices,
no solo ou nos corpos d’água. A solução individual com fossa tradicionalmente utilizados pelo setor de saneamento, para uma avaliação
séptica diminui o impacto do lançamento desses efluentes completa da situação do esgotamento sanitário no País também é importante
nos corpos hídricos, quando executada adequadamente e em identificar os níveis de eficiência de tratamento e quantificar as cargas
condições propícias à sua aplicação. remanescentes dos esgotos com potencial de alcançar os corpos hídricos.
61,4% DE ESGOTOS
COM COLETA
38,6% DE ESGOTOS
NÃO COLETADOS E
NÃO TRATADOS
18,8% DE ESGOTOS
COLETADOS
NÃO TRATADOS
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COLETADOS E
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0 0
* População estimada a partir dos índices de coleta
e tratamento dos municípios e do porte das ETEs.
Os processos de tratamento podem ser divididos em físicos, O tratamento químico consiste na adição de produtos químicos, como por
biológicos e químicos. Os processos físicos são aqueles exemplo, o sulfato de alumínio, para remoção das partículas coloidais. São
que removem materiais grosseiros, sólidos sedimentáveis e associados aos processos biológicos e físicos para maior eficiência, podendo
materiais flutuantes (óleos, graxas, etc.) através de separações acarretar em aumento significativo do custo operacional. Como polimento
físicas, tais como gradeamento, peneiramento, caixas final pode se constituir numa alternativa interessante quando for necessária a
separadoras, sedimentação e flotação. Em geral são utilizados produção de efluente de alta qualidade.
como tratamento preliminar e/ou parte dos demais processos.
Os processos naturais de disposição no solo, como infiltração no solo,
Os processos biológicos fazem uso da atividade microbiana escoamento superficial e terras úmidas construídas, ainda são pouco utilizados
para alcançar bons níveis de purificação das águas residuárias. no País, mas possuem qualidades importantes a serem consideradas. Quando
São amplamente utilizados no tratamento de esgotos para a adequadamente projetados e operados, é possível obter efluente de boa
remoção de matéria orgânica e de nutrientes e são derivados qualidade, sem elevada concentração de algas, podendo inclusive remover
de processos aeróbios e anaeróbios que ocorrem na natureza. nutrientes. Podem requerer grande área para sua implantação e devem ser
Os principais processos biológicos para o tratamento de tomados cuidados quanto às limitações do solo e do lençol freático e quanto
esgotos sanitários são: ao risco de proliferação de insetos.
• Lagoas de Estabilização: lagoas facultativas, lagoas
aeradas facultativas, lagoas anaeróbias, lagoas de alta taxa,
lagoas de maturação. Podem remover matéria orgânica e Processos de tratamento mais utilizados por número de ete
microrganismos patogênicos com eficiência satisfatória,
mas seus efluentes também podem apresentar elevada
400 364
concentração de algas indesejáveis. Cuidados adicionais 350 328
devem ser tomados para que não se transformem em
300
criadouros de mosquitos.
250 215
Nº de ETEs
• Sistemas de lodos ativados e variantes: lodos ativados 203
convencional, reatores em bateladas sequenciais, lagoas 200 177
aeradas com mistura completa, valos de oxidação. Mais 150
utilizados em grandes cidades em virtude de serem mais
compactos e produzirem efluente de boa qualidade. São 100
processos mais complexos de projetar, construir e operar 50
e a oxigenação necessária para degradação da matéria
orgânica ocorre por aeração artificial, consumindo bastante 0
LagAn+ RtrAn FosFil/ LagFac RtrAn+
energia. Podem ser concebidos para remoção biológica de LagFac FosSép+FilAer/ FilB
nutrientes, tanto Fósforo como Nitrogênio. TqImh+FilB
• Sistemas anaeróbios: tanques sépticos, tanques Imhoff, até 60 60 a 80%
filtros anaeróbios, reatores UASB, reatores anaeróbios de
leito expandido ou fluidificado. Em geral, necessitam de
uma etapa adicional de tratamento visando reduzir a carga
de sólidos e melhorar a oxigenação de seus efluentes. Têm Processos de tratamento mais utilizados por população atendida
sido bastante utilizados como unidades de pré-tratamento 18
de lagoas, filtros biológicos e lodos ativados pois reduzem 16,5
boa parte da carga orgânica sem necessidade de aeração, 16
População Atendida (em milhões)
A parcela da carga total de esgotos gerada nas cidades brasileiras que alcança Em relação à parcela não coletada (3,5 mil t DBO/dia), cerca de
os corpos d’água é denominada carga remanescente. Para a estimativa dessa 1,1 mil toneladas são encaminhadas para fossas sépticas e as 2,4
parcela utilizou-se o balanço de cargas, que compreende a divisão do esgoto mil toneladas restantes são dispostas diariamente a céu aberto
gerado considerando suas diferentes formas de encaminhamento, sendo as ou encaminhadas para soluções precárias de esgotamento
principais: coleta (com ou sem tratamento), solução individual (fossa séptica) e (incluído aqui a carga orgânica dos esgotos encaminhados para
lançamento a céu aberto ou solução precária (sem coleta e disposição em fossa fossas rudimentares ou fossas negras).
negra).
A distribuição das parcelas consideradas no balanço de cargas (fossas sépticas). Essa metodologia foi aplicada para as sedes urbanas dos
se baseou nos conceitos apresentados pelo Plano Nacional de 5.570 municípios brasileiros, utilizando sempre a melhor informação disponível
Saneamento Básico – PLANSAB, que enquadra os municípios para cada sistema de esgotamento sanitário, privilegiando os dados primários
em três grupos de atendimento: (i) atendimento adequado, (obtidos diretamente com os responsáveis pelos serviços de esgotamento
(ii) atendimento precário e (iii) sem atendimento. sanitário no município). No caso da informação acerca das fossas sépticas,
foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do
O PLANSAB classifica como “atendimento adequado” aquele IBGE realizada em 2008 e publicada em 2010.
suprido por fossa séptica (pressupõe-se a “fossa séptica
sucedida por pós-tratamento ou unidade de disposição final, Foram considerados abatimentos na DBO das parcelas das cargas orgânicas
adequadamente projetados e construídos”) ou por rede dos esgotos com coleta e tratamento e daqueles encaminhados para fossas
coletora de esgotos seguida de tratamento. As situações sépticas, reconhecidos no PLANSAB como “atendimento adequado”. Para as
enquadradas como “atendimento precário” significam demais parcelas não foram aplicados abatimentos, considerando a dificuldade
que o serviço é ofertado em condições insatisfatórias, metodológica de qualquer estimativa confiável para a redução a ser aplicada
potencialmente comprometedoras da saúde humana e da às cargas orgânicas dos esgotos cujo destino são fossas rudimentares,
qualidade do meio ambiente. Por fim, a parcela que não se lançamentos a céu aberto ou lançamentos em galerias pluviais antes de
enquadra em nenhuma das classes anteriores é considerada alcançarem efetivamente os corpos hídricos.
como “sem atendimento” (sem coleta e sem tratamento).
Em relação ao cálculo do abatimento e da respectiva carga remanescente de
A estimativa de cada parcela da carga orgânica associada ao DBO proveniente da parcela do esgoto coletado e tratado, foram utilizadas
esgoto (expressa na forma de DBO) foi alvo de metodologia as eficiências das ETEs identificadas, considerando em cada município a
que utilizou dados de população urbana, de cobertura de população urbana atendida por esse serviço. Para a população servida por
esgoto, de eficiências de remoção dos processos de tratamento solução individual (fossas sépticas com operação adequada) foi considerada
empregados e de população atendida por solução individual uma remoção de 60% da carga orgânica.
POPULAÇÃO
URBANA CARGA TOTAL GERADA
168 MILHÕES DE 9.098 t DBO/dia
HABITANTES
CARGA COLETADA
12,1% CARGA GERADA E TRATADA
SOLUÇÃO INDIVIDUAL 3.935 t DBO/dia
1.099 t DBO/dia CARGA TRATADA
60% EFICIÊNCIA REMANESCENTE
440 t DBO/dia
CARGA TRATADA
REMANESCENTE
1.012 t DBO/dia
*A
* Acarga
cargaremanescente
remanescente considerou
considerou oasabatimento
parcelas removidas no tratamento
das parcelas e nas
removidas no soluções eindividuais.
tratamento nas soluções individuais.
11%
4,2 milhões (33%)
com atendimento 22%
adequado NORTE
8,5 milhões (67%) 63% 19,4 milhões (48%)
com atendimento 4% 32% com atendimento
precário ou sem 41%% adequado
atendimento NORDESTE
NORDESTE
21,4 milhões (52%)
com atendimento
precário ou sem
16%
11% atendimento
Centro-oeste
CENTRO-OESTE 49%
49
4,9 milhões (37%)
com atendimento 13%
precário ou sem 45,4 milhões (59%)
atendimento 2%
2% com atendimento
14% adequado
29%
2 % SUDESTE
SUDESTE 54%
54
Hoje, no Brasil, a cada 100 pessoas, o acesso ao tratamento 31,9 milhões (41%)
de esgoto é distribuído da seguinte maneira: com atendimento
precário ou sem
4% atendimento
Boa Vista
Y
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
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Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
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Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
MT BA
Y
Remoção de Carga Salvador
Até 30% GO
Y YBrasília
Entre 30% e 60% Cuiabá
Goiânia Y
Entre 60% e 80%
MG OCEANO ATLÂNTICO
Acima de 80% MS Belo Horizonte ES
Campo Grande Y Vitória
Limite Semiárido Y Y
Capitais e principais aglomerados urbanos RJ
0 200 400 600 800
SP
N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
PR Curitiba
MUNICÍPIOS Y POPULAÇÃO URBANA (EM MILHÕES)
6.000 90
Florianópolis
5.000 SC Y 75 70,0
3.889 59,5
4.000 RS 60
Y
3.000 Porto Alegre 45
2.000 30 24,9
912 651 14,1
1.000 15
118
0 0
Boa Vista
X
X
Macapá
X
Belém São Luís
RH Amazônica X
X Fortaleza
Manaus RH Atlântico X
Nordeste RH Atlântico
Ocidental X
Teresina Nordeste Natal
Oriental JoãoXPessoa
RH X
Porto Velho Parnaíba X
X Recife
Rio Branco Palmas X
X X Maceió
X
Aracaju
RH Tocantins - RH São
Carga Remanescente (t DBO/dia) Araguaia Francisco X
RH Salvador
Remoção de Carga Atlântico
Amazônica 319,9
X
Leste
Até 30% Cuiabá X Brasília OCEANO ATLÂNTICO
Tocantins-Araguaia 283,9 GoiâniaX
Entre 30% e 60% RH Paraguai
Atlântico Nordeste 187,1 Belo Horizonte
Ocidental Campo Grande X Vitória
X X
Parnaíba 112,1 RH Atlântico
Sudeste
Atlântico Nordeste RH Paraná
Oriental 720,7 X
X Rio de Janeiro
São Paulo
São Francisco 379,9 Curitiba
X
Atlântico Leste 503,2
Florianópolis
Atlântico Sudeste 963,4 RH Uruguai X
Paraná 1.487,4
Paraguai 72,0
329 5.576
300 7.200 360 6.000 210 4.500
6.447 186
250 242 6.000 300 5.000 175 3.682 3.750
Município
Município
150 3.600 180 3.000 105 2.250
Município
Município
120 900 360 5.400 210 3.000
Município
Município
240 4.500 210 6.300 120 3.300
2.892 2.283
160 3.000 140 4.200 80 2.200
2.545
68 58 56 1.328 2.100
80 844 1.500 70 40 21 1.100
20 4 414 11 4 151
0 0 0 0 0 0
até 30% entre 30% e entre 60% e acima de até 30% entre 30% e entre 60% e acima de até 30% entre 30% e entre 60% e acima de
60% 80% 80% 60% 80% 80% 60% 80% 80%
População População População
Município
Município
C a r g a T o ta l D B O = 5 .4 0 0 k g /d ia
C a r g a D B O = 2 0 2 ,5 k g /d ia
L o d o s A tiv a d o s
parcela de esgoto
Q e f = 5 0 L /s
que Não é coletada 25%
Q e b = 5 0 L /s
e nem tratada C O M C O L E T A E S E M C a r g a D B O = 1 .3 5 0 k g /d ia
T R A T A M E N T O
3 5 % 5%
S E M C O L E T A
E S E M T R A T A M E N T O representação do município com Vazão e carga de Dbo
as informações de população que é apenas coletada, sem
urbana e a estimativa de Carga passar pelo tratamento da ete
total de dbo gerada pelo município C ó rre g o
II
U rb a n o
S E S
E T E M U N IC ÍP IO II
vazão e Carga de DBO
C a r g a D B O = 1 .8 9 0 k g /d ia
E fa d = 7 5 %
Calculadas a partir da Q p ro j = 1 0 L /s
parcela de esgoto que
Q e b = 7 0 L /s
Legenda
Qaf: Vazão afluente Qeb: Vazão de esgoto bruto ETE: Estação de Tratamento de Esgoto
Qef: Vazão efluente Qref: Vazão de referência DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
Qproj: Vazão de projeto Efad: Eficiência adotada (projeto, operação ou literatura) SES: Sistema de Esgotamento Sanitário
A modelagem utilizada para avaliação dos corpos hídricos utilizou como base: para estimativa das eficiências de tratamento requeridas.
• Hidrografia multiescala da ANA dividida em trechos e sub-bacias, com
Parâmetro Fósforo Total:
informação das respectivas vazão e área;
O processo de avaliação do Fósforo foi estruturado de
• Base de dados de reservatórios elaborada pela ANA com informação de forma a fornecer as concentrações resultantes nos lagos
vazões, volume, área e tempo de residência; ou reservatórios somente para o ano de 2035. Levou em
conta o aporte de cargas das cidades localizadas na área
• Base de dados de captações superficiais do ATLAS Brasil: Abastecimento
de contribuição de cada lago ou reservatório, utilizando
Urbano de Água;
uma contribuição per capita de 1 g P/hab.dia. O lago ou
• Base de dados de estações de tratamento de esgotos elaborada a partir reservatório foi tratado como um reator bem misturado e a
das visitas de campo e contato com os prestadores de serviço; concentração foi calculada pela equação:
• Polígonos das áreas urbanas definidos a partir da base Áreas Edificadas L.103
C=
do IBGE de 2013, complementada e refinada através da consulta aos
trabalhos citados a seguir: (i) Áreas Urbanizadas – IBGE, 2005: Grandes
Concentrações Urbanas, Cidades acima de 100 mil habitantes e Cidades
( (
V. 1 + 2
t √t
onde:
Costeiras; (ii) Setores Censitários – IBGE, 2010; e, (iii) Refinamento manual,
C é a concentração de fósforo (mg/L) no reservatório;
com auxílio da ferramenta Google Earth.
L é a carga de fósforo (kg/ano) afluente ao reservatório;
V é o volume do reservatório (m3); e,
As áreas urbanas foram sobrepostas à hidrografia e suas respectivas sub-
t é o tempo de residência do reservatório (ano).
bacias para distribuição das cargas remanescentes de esgotos associadas aos
respectivos corpos hídricos. Assim, foi possível identificar as parcelas associadas
A estimativa da carga afluente ao lago ou reservatório foi
a cada trecho de rio, fornecendo subsídios para a avaliação do impacto das
realizada a partir da vazão e da concentração no trecho
mesmas através da simulação dos parâmetros de qualidade de água, tanto na
imediatamente a montante da unidade analisada. A
situação atual quanto para o ano de 2035.
concentração a montante foi obtida de forma análoga à da
DBO, considerando um coeficiente de decaimento de 0,01
Parâmetro DBO:
dia-1 para o Fósforo.
O processo de avaliação de DBO foi estruturado com o objetivo de calcular
a concentração do parâmetro no final de cada trecho de rio na vazão de
Os resultados foram avaliados em relação ao impacto no
referência Q95% .
nível de trofia dos reservatórios, comparando-se o valor da
carga estimada com uma carga limite (calculada em função
Foi utilizado na modelagem um esquema de análise acumulada de cargas de
da concentração de 0,025 mg P/L, considerada como um
montante para jusante, fazendo-se a diferenciação entre ambientes lênticos e
valor limite de referência para eutrofização).
lóticos. Como contribuição per capita foi utilizado o valor de 54 g DBO/hab.dia.
O abatimento das concentrações no corpo hídrico foi contabilizado através de
Parâmetro Nitrogênio Total:
solução analítica de decaimento de primeira ordem:
A avaliação do Nitrogênio se baseou numa abordagem
conservadora utilizando no cálculo a soma da carga gerada
C = C0e-kdt pela população das cidades localizadas a montante do
respectivo ponto de captação, de modo acumulado e sem
onde:
abatimento, considerando uma contribuição per capita de
C é a concentração de DBO (mg/L) ao longo do tempo t;
8 g N/hab.dia.
C0 é a concentração inicial de DBO (mg/L);
t é o tempo (dia);
A concentração resultante foi calculada para a vazão de
kd é o coeficiente de decaimento (dia-1).
referência do trecho de rio onde se localizava a captação
avaliada. Os resultados superiores a 10 mg N/L foram
Foram considerados três valores para o coeficiente kd:
destacados como trechos que demandam atenção em
-1 relação ao uso para abastecimento público.
Ca r a c t e r í s tic a V a l o r d e kd ( d )
A m b i e n t e s l ó tic o s e c o m c o n c e n t r a ç õ e s d e m o n t a n t e < = 5 m g D B O / L 0, 15
Nota:
A m b i e n t e s l ó tic o s e c o m c o n c e n t r a ç õ e s d e m o n t a n t e > 5 m g D B O / L 0, 25
O parâmetro coliformes termotolerantes, apesar de
A m b i e n t e s l ê n tic o s 0, 03 3
importante indicador para saúde pública, não foi modelado
pois o resultado não alteraria o tipo de tratamento requerido.
A concentração de DBO resultante em cada trecho foi comparada com os Sua eficiente remoção exige 100% de coleta e processo de
limites estabelecidos nas classes de enquadramento e utilizada como referência desinfecção.
30 10.000.000
População Urbana (em milhões)
25 300.000
15 150.000
10 100.000
5 50.000
0 0
100%
0,4%
0,2%
8,0%
9,0%
0,3%
4,2%
8,4%
9,4%
2,2%
7,4%
7,5%
5,7%
28,0%
3,4%
3,5%
8,3%
7,6%
6,7%
7,7%
30,7%
22,4%
26,6%
0,1%
14,0%
14,0%
10,2%
13,0%
14,5%
12,8%
14,3%
12,9%
17,8%
12,7%
1,1%
1,1%
80%
60%
Litoral RN - PB - PE - AL
Negro e Solimões
Ribeira do Iguape
40%
São Francisco 2
São Francisco 1
Jequitinhonha
Paraíba do Sul
Paranapanema
Litoral CE - PI
Amazonas 2
Amazonas 1
Rio Grande
Litoral MA
Sudeste RS
Tocantins
Paranaíba
Litoral BA
Litoral RJ
Litoral PA
Litoral AP
Litoral SC
Litoral PR
Litoral RS
Litoral SP
Litoral ES
Araguaia
Parnaíba
Paraguai
Paraná 2
20%
Paraná 1
Uruguai
Iguaçu
Jacuí
Doce
Tietê
0%
R04
R34
R03
R30
R08
R05
R09
R33
R24
R06
R02
R20
R35
R07
R23
R32
R28
R25
R29
R26
R22
R27
R14
R01
R10
R13
R31
R18
R15
R19
R16
R12
R21
R17
R11
Boa Vista
Y
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
Y
Teresina YNatal
João Pessoa
Y
Y
Y Recife
Rio Branco Porto Velho
Palmas Y
Y Y Maceió
Y
Aracaju
Trechos de Rio em Conformidade
com Classes de Enquadramento Y
Salvador
Rio Federal
Rio Estadual
Trechos de Rio em Desconformidade Y YBrasília
Cuiabá
com Classes de Enquadramento Goiânia Y
Rio Federal
OCEANO ATLÂNTICO
Rio Estadual
Belo Horizonte
Rio Sem Lançamento Campo Grande Y Vitória
Limite Semiárido Y Y
UARHs
0 200 400 600 800 N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
Curitiba
Y
Florianópolis
Y
Y
Porto Alegre
Do ponto de vista dos recursos hídricos, as situações extremas Nesses locais, em função da escassez de água para diluição de efluentes, podem
que podemos observar em relação à possibilidade de diluir ser requeridas soluções mais complexas, como a utilização de processos com maior
os lançamentos de esgotos são a de inexistência de vazão no eficiência na remoção de patógenos (alternativa para reduzir riscos aos usos da
corpo hídrico durante longos períodos de tempo no ano ou água a jusante) ou o reuso de efluente sanitário (alternativa para remoção de carga
existir uma vazão infinitamente maior do que a carga lançada. de nutrientes afluente aos açudes).
O primeiro caso pode ocorrer, por exemplo, no semiárido, onde No outro extremo, encontram-se as cidades costeiras, que possuem a alternativa
grande parte de seus rios são intermitentes e os açudes são de utilização do oceano para disposição final dos seus esgotos, mas que requerem
a solução encontrada para armazenar água para usos mais especial atenção no entendimento da hidrodinâmica local e na forma de disposição
nobres, como o abastecimento humano, e superar os períodos do efluente, sempre com foco no atendimento às exigências ambientais.
sem chuva, além de ter a função de regularizar as vazões dos
corpos d´água da região.
Acre - 0 22 562,8 - - - -
Amapá 1 418,6 14 237,4 1 2,8 - -
Amazonas - 0 61 2.999,2 1 15,0 - -
Pará 9 2.043,7 92 1.784,7 43 1.782,5 - -
NORTE
Rondônia - 0 41 1.028,3 11 249,0 - -
Roraima - 0 11 52,9 4 321,2 - -
Tocantins - 0 117 508,8 22 660,5 - -
TOTAL 10 2.462,3 358 7.174,1 82 3.031,0 - -
Alagoas 16 1.198,1 12 113,6 47 703,1 27 411,6
Bahia 27 4.201,4 108 1.617,1 88 1.664,6 194 3.381,9
Ceará 22 3.700,7 6 68,8 22 333,2 134 2.466,5
Maranhão 22 1.317,9 84 1.280,0 111 1.685,4 - -
Paraíba 10 1.089,5 6 57,5 63 547,7 144 1.261,7
NORDESTE
Pernambuco 18 3.745,7 7 85,5 96 2.409,1 64 1.143,4
Piauí 4 163,9 87 363,7 60 1.206,3 73 362,9
Rio Grande do Norte 21 1.247,4 3 9,7 19 248,1 124 1.114,5
Sergipe 6 775,0 9 64,0 42 631,4 18 146,4
TOTAL 146 17.439,6 322 3.659,9 548 9.428,9 778 10.288,9
Espírito Santo 12 2.151,9 49 773,2 17 211,5 - -
Minas Gerais 0 0 579 4.935,4 236 12.321,2 38 448,4
SUDESTE Rio de Janeiro 30 13.093,9 33 805,6 29 2.022,5 - -
São Paulo 16 2.005,4 311 3.719,7 318 34.796,3 - -
TOTAL 58 17.251,2 972 10.233,9 600 49.351,5 38 448,4
Paraná 6 240 244 2.047,2 149 7.110,3 - -
Rio Grande do Sul 14 2.080 387 2.635,7 96 4.761,5 - -
SUL
Santa Catarina 20 1.833,4 242 2.289,8 33 1.434,1 - -
TOTAL 40 4.153,4 873 6.972,7 278 13.305,9 - -
Distrito Federal - - - - 1 2.694,3 - -
Goiás - - 169 1.189,1 77 4.612,9 - -
CENTRO-OESTE Mato Grosso - - 108 1.008,4 33 1.608,9 - -
Mato Grosso do Sul - - 60 809,4 19 1.361,0 - -
TOTAL - - 337 3.006,9 130 10.277,1 - -
BRASIL 254 41.306,5 2.862 31.047,5 1.638 85.394,4 816 10.737,3
Y Boa Vista
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
MA Y
Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
AC Y PI PE YRecife
Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
MT BA
Y
Salvador
Capacidade de diluição de esgotos
Ilimitada
GO
Y YBrasília
Ótima/boa/regular Cuiabá
Goiânia Y
Ruim/péssima
MG OCEANO ATLÂNTICO
Nula
MS Belo Horizonte ES
Campo Grande Y Vitória
Limite Semiárido Y Y
Y Capitais
0 200 400 600 800 N SP RJ
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
PR Curitiba
MUNICÍPIOS Y POPULAÇÃO URBANA (EM MILHÕES)
3.000 2.862 90 85,4
Florianópolis
2.500 SC Y 75
2.000
1.638
RS 60
Y 41,3
1.500 Porto Alegre 45
31,0
1.000 816 30
0 0
Boa Vista
X
X
Macapá
X
Belém São Luís
X
RH Amazônica X Fortaleza
Manaus RH Atlântico X
Nordeste RH Atlântico
Ocidental X
Teresina Nordeste XNatal
Oriental João Pessoa
X
Porto Velho
RH
Parnaíba X
X Recife
Rio Branco Palmas X
X X Maceió
X
Aracaju
RH Tocantins - RH São
Categoria predominante de capacidade de diluição (% de municípios) Araguaia Francisco X
RH Salvador
Atlântico
Amazônica 83%
X Leste
Cuiabá X Brasília OCEANO ATLÂNTICO
Tocantins-Araguaia 76% GoiâniaX
RH Paraguai
Atlântico Nordeste 51% Belo Horizonte
Ocidental Campo Grande X Vitória
X X
Parnaíba 40% 33% RH Atlântico
Sudeste
Atlântico Nordeste RH Paraná
53% X
Oriental X Rio de Janeiro
São Paulo
São Francisco 40% 39% Curitiba
X
Atlântico Leste 30% 33%
Florianópolis
Atlântico Sudeste 67% RH Uruguai X
Nº de municípios
Nº de municípios
120 3.000 180 1.500 60 900
Nº de municípios
Nº de municípios
704
60 800 210 6.000 105 96 4.500
547 4.713
4.212
40 600 140 4.000 70 2.682 3.000
87 1.763
20 148 400 70 2.000 35 1.500
2 16 139 2 15
0 0 0 0 0 0
Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula
Regular Regular Regular
População População População
Nº de municípios
Nº de municípios
90 2.676 2.795 3.000 180 9.000 180 3.800
111 4.879 3.554
60 1.506 2.000 120 4.709 6.000 120 3.600
36 70
30 1.000 60 53 3.000 60 42 3.200
0 0 0 INEXISTENTE 0 0 INEXISTENTE 0
Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula Ilimitada Ótima/Boa/ Ruim/Péssima Nula
Regular Regular Regular
População População População
Nº de municípios
Nº de municípios
1.500
180 1.165 450 30.000 36 600
1.000
120 300 20.000 24 400
17
58 500 7.453
60 150 10.000 12 200
Um dos objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos é a utilização Além das soluções de esgotamento sanitário para os
racional e integrada dos recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento municípios dessas bacias, também são de relevante interesse
sustentável. No caso do esgotamento sanitário, o uso racional se dá por meio para a gestão de recursos hídricos as discussões de soluções
do lançamento de efluentes tratados em compatibilidade com a capacidade para os municípios localizados nas regiões de cabeceira dos
de diluição do corpo receptor e com os usos da água preponderantes no rios (que requerem alguma solução complementar tendo
corpo hídrico. em vista a baixa relação entre população e disponibilidade
hídrica) e aquelas voltadas aos municípios do semiárido,
Durante o estabelecimento das tipologias de soluções para o tratamento, em função da elevada ocorrência de rios intermitentes e de
foram identificados grupos de municípios que compartilham as mesmas bacias açudes.
hidrográficas e demandam uma solução conjunta, bacias essas caracterizadas
como de especial interesse para a gestão de recursos hídricos. Dentre as A partir do cruzamento entre a conformidade dos trechos
bacias com essas características destacam-se algumas com histórica atuação de rio quanto às classes de enquadramento (2013), os dados
das entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos de monitoramento de DBO (2013) e a complexidade do
Hídricos – SINGREH, como as bacias dos rios Tietê, incluindo bacias PCJ tratamento de esgotos requerida em função da remoção de
(região da capital paulista e Campinas), Sinos (no estado do Rio Grande do DBO (2035), é possível identificar significativa ocorrência
Sul), Alto Iguaçu (no estado do Paraná), Paraíba do Sul (na região da divisa de valores elevados de DBO e de trechos de rio em
dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de janeiro), Velhas (em Minas desconformidade ao enquadramento nesses municípios cujas
Gerais), Descoberto (arredores de do Distrito Federal), Meia Ponte (no estado soluções de esgotamento previstas no ATLAS Esgotos são
de Goiás), Ipojuca (no estado de Pernambuco), entre outras. mais complexas. Isso reforça a importância do tratamento de
esgotos para a qualidade das águas superficiais brasileiras.
IMPACTO DOS ESGOTOS NOS CORPOS D’ÁGUA E COMPLEXIDADE DAS SOLUÇÕES DE TRATAMENTO
Boa Vista
X
X
Macapá
X
Belém São Luís
X
X Fortaleza
Manaus X
X
Teresina XNatal
João Pessoa
X
Porto Velho X
X Recife
Rio Branco Palmas X
X X Maceió
X
Aracaju
X
Pontos com concentração média (2013) Salvador
entre 5 e 10 mg DBO/L
Pontos com concentração média (2013) X X Brasília
acima de 10 mg DBO/L Cuiabá GoiâniaX
Trechos de rio federal em desconformidade
com classes de enquadramento
Trechos de rio estadual em desconformidade Belo Horizonte
Campo Grande X Vitória
com classes de enquadramento X X
Município que requer solução conjunta OCEANO ATLÂNTICO
Município que requer solução complementar X
e/ou solução para semiárido X Rio de Janeiro
São Paulo
Demais trechos de rio Curitiba
X
Limite Semiárido
UARHs Florianópolis
X
0 200 400 600 800 N
km
X
Porto Alegre
SIM NÃO
TIPO 1 - CONVENCIONAL:
Tratamento compatível O município é
com a classe do corpo TIPO 4 - SOLUÇÃO CONJUNTA:
impactado por SIM Negociação para definição das
receptor, considerando lançamentos de
os requisitos mínimos esgotos de outros a soluções de tratamento abrangendo
previstos na Resolução montante? os municípios envolvidos.
Conama nº 430/2011
(60% - 80%)
NÃO
# Solução Isolada
TIPO 5 SOLUÇÃO COMPLEMENTAR:
# Solução Conjunta É suficiente
Área de drenagem Busca de soluções adicionais.
Trechos impactados
aumentar a NÃO
# pelo esgoto eficiência do tratamento
para atender Ex.: novo corpo receptor, mudança
à classe? de classe do rio, disposição no
solo, reuso, emissário submarino
#
# SIM
#
# TIPO 2 - AVANÇADO:
Exutório da bacia Adoção de tratamento
"
# com elevada
# remoção de DBO.
(remoção > 80%)
Exutório da bacia
"
Y Boa Vista
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
MA Y
Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
AC Y PI PE YRecife
Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
Soluções de tratamento em MT BA
Y
função da remoção de DBO Salvador
Tipo 1 - Convencional GO
Tipo 2 - Avançado Y YBrasília
Cuiabá
Tipo 3 - Semiárido Goiânia Y
Tipo 4 - Solução Conjunta MG OCEANO ATLÂNTICO
Tipo 5 - Solução Complementar MS Belo Horizonte ES
Campo Grande Y Vitória
Limite Semiárido Y Y
Capitais e principais aglomerados urbanos RJ
SP
0 200 400 600 800 N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
PR Curitiba
Y
MUNICÍPIOS POPULAÇÃO PROJETADA EM 2035 (EM MILHÕES)
2.969 Florianópolis 60
3.000 54,7
SC Y 47,7 47,0 46,0
2.500 50
2.000
RS 40
Y
1.291 Porto Alegre
1.500 30
1.000 20
470 524 9,3
500 316 10
0 0
RR (
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reduzir a concentração de nitratos nas águas de abastecimento
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potabilidade, ou seja, acima de 10 mg N/L. A exemplo do Fósforo,
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custo médio per capita para coleta e transporte de esgotos, para permitir a Faixas Populacionais (em milhares)
construção de curvas de custo.
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Custos das Soluções de Tratamento de Esgoto:
A metodologia para a determinação dos custos das estações de tratamento CUSTOS DE TRATAMENTOS
considerou quatro processos de tratamento com diferentes percentuais (60 a 97% de eficiência)
de eficiência de remoção de DBO. Para cada processo de tratamento foi 60.000
apresentada uma curva de custo, adotada em função da eficiência requerida
y (9 7 % ) = 2 0 5 .0 0 0 x 0 ,9 8
para atender os limites do corpo receptor. 50.000
40.000 y = 1 5 5 .0 0 0 x
Quando as soluções requeridas implicaram em processos de elevada eficiência (9 3 % )
0 ,9 7
R$ 1.000
de remoção de carga orgânica, foram avaliados complementarmente os custos
30.000
de alternativas que levassem em conta o lançamento do efluente tratado em
trecho de rio mais a jusante ou em outro corpo receptor. Nesses casos foram 20.000 y (8 0 % ) = 9 2 .0 0 0 x 1 ,0 9
30.000
20.000
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AGLOMERADOS URBANOS X
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X estimado em cerca de R$ 149,5 bilhões. No PLANSAB, as estimativas de
X
XX
X
investimentos em esgotamento sanitário para o período 2014-2033 foram de R$
A quase totalidade dos principais
X
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X
X
X
181,9 bilhões, sendo R$ 47,6 bilhões (26,2% do valor total) previstos em expansão
aglomerados urbanos necessita de X
X
das instalações hidrossanitárias, reposição da coleta e interceptação dos esgotos
adequações nos sistemas de esgotamento ou reposição no tratamento de esgotos, custos estes não incorporados às
sanitário. Os R$ 57,4 bilhões previstos estimativas realizadas pelo ATLAS Esgotos. Sem essa parcela, o valor previsto
para essas regiões (cercade 38% do total do País) pelo PLANSAB resulta num montante de R$ 134,3 bilhões.
beneficiarão 182 sedes urbanas, onde, juntas, reside
quase metade da população urbana brasileira (46%). Dos investimentos estimados pelo ATLAS Esgotos para o País, aqueles destinados
a coleta dos esgotos sanitários representaram mais que o dobro do montante
Do total de recursos previstos em intervenções de previsto para o tratamento. Valores similares são encontrados no PLANSAB, cujo
esgotamento sanitário nesses aglomerados urbanos, mais montante destinado à expansão da coleta e interceptação foi estimado em R$
de 80% (R$ 47,5 bilhões) estão associados a municípios 102,1 bilhões. O PLANSAB prevê ainda R$ 30,8 bilhões para a reposição de rede
atendidos por Companhias Estaduais. coletora e de interceptores de dos esgotos.
A universalização da coleta de efluentes urbanos soma A obra para implantação de rede coletora é uma etapa que requer investimento
R$ 29 bilhões nestas regiões. O montante de R$ 18,5 inicial mais elevado e a realidade encontrada no País corrobora os elevados
bilhões previstos para investimentos em melhorias ou valores demandados, uma vez que 3.301 municípios possuem menos de 50% da
implantações de Estações de Tratamento de Esgotos população com rede coletora de esgotos.
requerem uma eficiência mínima de 80% na remoção de
O valor estimado para tratamento dos esgotos no ATLAS Esgotos foi de R$
DBO em 146 dos 182 municípios.
47,6 bilhões, enquanto no PLANSAB o montante previsto foi de R$ 32,3 bilhões.
Mesmo com um custo de reposição do tratamento de esgotos de R$ 5,3 bilhões
adicionais previstos no PLANSAB, o valor superior estimado no ATLAS Esgotos
justifica-se pela análise da capacidade de diluição dos corpos receptores,
da acumulação de cargas na bacia hidrográfica de montante para jusante e,
consequentemente, no detalhamento das eficiências de tratamento requeridas
em cada sede municipal.
A maior parcela dos investimentos foi estimada para a região Nordeste, onde
SEMIÁRIDO cerca de 70% dos investimentos foram previstos para implantação de rede
coletora. Os estados de Pernambuco, Bahia e Ceará, juntos, representam 56%
Os recursos previstos em esgotamento dos recursos necessários para a região.
sanitário para os municípios do semiárido
brasileiro totalizam R$ 15 bilhões (cerca No Sudeste o valor estimado representa cerca de 29% do total para o País. Quase
de 10% do total previsto para o País), com R$ 7 bilhões foram previstos para as quatro capitais, mais de 15% do total para a
destaque para os Estados da Bahia e do Ceará, região. Com grande número de aglomerados urbanos densamente habitados na
que concentram mais da metade desse montante. região, 612 cidades precisam tratar seus esgotos com eficiência superior a 80%
de remoção de carga e demandam R$ 30,1 bilhões dos R$ 43,5 bilhões totais
Na região semiárida foram identificados 470 municípios estimados.
cujo corpo receptor é intermitente ou efêmero e, apesar
de terem sido considerados nas estimativas de custos A região Sul foi a de terceiro maior montante estimado. A intervenção em rede
apenas processos baseados na remoção de DBO, com coletora representou 71% desse valor, distribuídos em porções similares nos três
eficiência de 80%, é importante que para o projeto das estados da região. Na região, 940 cidades demandam investimentos em soluções
ETEs sejam avaliados processos com alta remoção de com eficiência de remoção inferior a 80%.
patógenos e as possibilidades de disposição no solo ou
reuso do efluente. No Norte, os estados do Amazonas e do Pará somam 67% dos investimentos da
região, com destaque para as capitais Manaus e Belém, que juntas representam
Os municípios atendidos por companhias estaduais mais de um terço dos investimentos necessários nos dois estados (R$ 4,2 bilhões).
abrangem 70% (R$ 10,5 bilhões) dos investimentos Cerca de R$ 14,8 bilhões foram previstos para cidades cuja solução requer até
previstos para a região semiárida. Outros R$ 3,1 bilhões 80% de remoção da carga de DBO.
estão associados a municípios com população urbana
No Centro-Oeste, o Estado de Goiás abrange o maior volume de investimentos
inferior a 50 mil habitantes e sem delegação desse serviço.
previstos para a região, 44% do total. Na região predominam sedes urbanas
com necessidade de remoção inferior a 80% da carga de DBO, porém estas
representam apenas 31% dos investimentos (R$ 5,4 bilhões para 328 municípios).
Boa Vista
X
X
Macapá
X
Belém São Luís
RH Amazônica X
X RH Atlântico Fortaleza
Manaus X
Nordeste
Ocidental X
Teresina RHNordeste
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OrientalJoão Pessoa
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X Recife
Rio Branco Palmas X
X X Maceió
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RH Salvador
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Amazônica 11,6
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Tocantins-Araguaia 9,8 GoiâniaX
Entre 10 e 20 bilhões RH Paraguai
Atlântico Nordeste 6,5 Acima de 20 bilhões Belo Horizonte
Ocidental Campo Grande X Vitória
X X
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Sudeste
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Oriental X Rio de Janeiro
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1 0,6 1 1 0,5
-
INEXISTENTE -
INEXISTENTE -
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remoção de DBO
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1 0,4 0,3 0,1
1 1 0,6
- - -
entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção
de nutrientes de nutrientes de nutrientes
remoção de DBO
remoção de DBO
5 5 5
4 4 4,0 4
3 3
3,1 3
2 1,4 1,3 2 2 1,6
1,0 1,2 1,1 1,1
1 1 1
- - -
entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção
de nutrientes de nutrientes de nutrientes
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remoção de DBO
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3 3 3
2 2 1,8 2
1 0,4 1 1 0,3
0,3 0,2 0,2
- - - INEXISTENTE
entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção entre 60% e 80% > 80% > 80% com remoção
de nutrientes de nutrientes de nutrientes
Para avaliar as condições institucionais dos prestadores de serviços de de Base – ABDIB), sindicatos, associações de classe, entre
saneamento foram coletadas e analisadas informações pertinentes aos outras.
dispositivos legais e normativos de criação das entidades e órgãos; estrutura
física, administrativa e organizacional; situação da operação dos sistemas de Com base no extenso conjunto de informações obtidas,
abastecimento de água e de esgotamento sanitário; aspectos comerciais, fiscais foram selecionados 4 critérios principais, que pudessem
e patrimoniais (quando disponíveis); representatividade interinstitucional exprimir a situação institucional e a respectiva capacidade
(como, por exemplo, atuação em foros colegiados, conselhos, comitês, etc.); para a viabilização de soluções e investimentos, quais sejam:
capacidade técnica e financeira; passivos existentes; entre outros aspectos. (i) Status Institucional; (ii) Capacidade Operacional; (iii)
Capacidade Financeira; e (iv) Contexto do Município para
Os dados foram obtidos por meio de consultas diretas aos prestadores de Adequação dos Serviços de Esgotos (se necessário).
serviços e, também, a partir de fontes secundárias, incluindo-se o Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, IBGE, entidades setoriais A combinação desses 4 critérios gerou múltiplas tipologias
(Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais – AESBE, institucionais, que foram organizadas em três Grupos: A –
Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Situação Institucional Consolidada; B – Situação Institucional
Água e Esgoto – ABCON, Associação Nacional dos Serviços Municipais de Intermediária; e C – Situação Institucional Básica, conforme
Saneamento- ASSEMAE e Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias ilustrado a seguir.
nível iiI
nível iV Menos grupo C
nível iV Favorável Situação Institucional
Inexistente Ausência de
Condições Básica
16% 16% 6% 62% 24% 22% 14% 40% 50% 16% 22% 12%
INVESTIMENTO: POPULAÇÃO:
Investimento em coleta Coletada e tratada Coletada não tratada
Investimento em tratamento Solução Individual Não coletada e não tratada
Boa Vista
Y
RR AP
Y
Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
AM PA CE
MA Y
Teresina RN YNatal
João Pessoa
PB Y
AC Y PI PE YRecife
Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
TO Aracaju
MT BA
Y
Salvador
GO
Situação Institucional Y YBrasília
Cuiabá
Grupo A - Situação Institucional Consolidada Goiânia Y
Grupo B - Situação Institucional Intermediária MG OCEANO ATLÂNTICO
Grupo C - Situação Institucional Básica MS Belo Horizonte ES
Campo Grande Y Vitória
Y Y
Y Capitais SP RJ
0 200 400 600 800 N
km Y
Y Rio de Janeiro
São Paulo
MUNICÍPIOS
PR Curitiba POPULAÇÃO URBANA 2013 (EM MILHÕES)
Y
3.000 90
2.598 Florianópolis
2.500 SC Y 75 71,0
500 15
0 0
mais complexos
grupos de
Menos Complexo
prestadores geral Semiárido solução conjunta
grupo a $ $ $ $
Situação
Institucional
Consolidada
grupo B D $ D $ D $ D $
Situação
Institucional
Intermediária
grupo C E D $ E D $ E D $ E D $
SITUAÇÃO
INSTITUCIONAL
BÁSICA
Boa Vista
Y
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Macapá
Y
Belém São Luís
Y
Y
Manaus YFortaleza
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Teresina RN YNatal
João Pessoa
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Rio Branco Porto Velho
Y
Palmas
Y
AL Y
RO SEY Maceió
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MT BA
Complexidade Institucional x Y
Análise de eficiência de remoção de DBO Salvador
Situação Institucional Consolidada GO
solução menos complexa Y
solução mais complexa Cuiabá YBrasília
Goiânia Y
Situação Institucional Intermediária
solução menos complexa MG OCEANO ATLÂNTICO
solução mais complexa MS Belo Horizonte ES
Situação Institucional Básica Campo Grande Y Vitória
solução menos complexa Y Y
solução mais complexa
SP RJ
Y Capitais Y
0 200 400 600 800 N Y Rio de Janeiro
km São Paulo
PR Curitiba
MUNICÍPIOS Y POPULAÇÃO PROJETADA EM 2035 (EM MILHÕES)
1.800 90
1.565 Florianópolis
73,2
1.500 SC Y 75
58,5
1.200
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