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Apresentação
O Plano de Bacia Hidrográfica dos Rios Aguapeí e Peixe deve nortear as ações do
Comitê de Bacias pelos próximos 10 anos.
Daniel Alonso
Presidente do CBH AP
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Estado
Secretaria de Saneamento e Recursos hídricos - SSRH - Adilce Ap. de Melo Fabrão
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP - Décio Dias
Cesco
Secretaria da Saúde - Luís Francisco Quinzani Jordão
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI - Walter Hipólito da Silva
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB - Rafael Carrion Montero
Departamento de águas e energia elétrica - DAEE - Emilio Carlos Prandi
Universidade Estadual Paulista - UNESP - Sérgio Bispo Ramos
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA - UPD Marília
Marildes Josefina Lemos Neto
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Municípios
Dracena - Artur Bonini do Prado
Clementina - Marco Aurélio Alves Cenerino
Garça - Ulysses Bottino Peres
Junqueirópolis - William dos Santos
Marília - Ricardo Sevilha Mustafá
Santo Expedito - Vitor Norbiato Florentino
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
SEGMENTO ESTADO
CODASP
Humberto da Fonseca Brandão UNESP
Rodrigo Lilla Manzione
Secretaria Estadual da Educação Paulo Cézar Rocha
Ângela Maria de A. J. S. Pereira
Sandra Raquel Scassola Dias CATI
Claudio Hagime Funai
DAEE Idoraldo Dassi Gonçalves Jr.
Denis Emanuel de Araújo
Suraya Damas de Oliveira Modaelli APTA
Adriana Novais Martins
Anelisa de Aquino Vidal
SABESP
Eudóxio Aparecido Ribeiro Blanco Fundação Florestal
Sergio Hideki Yamashita Jefferson Bolzan
Natália Poiani Henriques
Polícia Militar Ambiental
Ewerton Ricardo Messias
Rafael Gonçalves de Oliveira
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Plano de Bacia
SEGMENTO MUNICÍPIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
2. ESCOPO GERAL DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA ........................................ 2
3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA ................ 3
3.1 Estrutura do CBH-AP ............................................................................................. 3
3.1.1 Composição do CBH-AP........................................................................................ 8
3.1.2 Principais atividades desenvolvidas pelo CBH-AP ............................................... 12
3.1.3 Perfil da equipe de coordenação para elaboração e implementação do PBH. ..... 13
3.2 Mobilização Social e Articulação Institucional ...................................................... 13
3.2.1 Reunião de acompanhamento técnico e facilitação de acordos ........................... 14
3.2.2 Encontros ampliados ........................................................................................... 15
3.2.3 Oficinas Setoriais ................................................................................................. 17
4. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................ 19
4.1 Caracterização Geral das Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos
20 (Aguapeí) e 21 (Peixe) ................................................................................................... 19
4.1.1 Dinâmica Demográfica e Social ........................................................................... 28
4.1.2 Dinâmica Econômica ........................................................................................... 67
4.1.3 Saúde Pública e ecossistemas – Doenças de veiculação hídrica ........................ 90
4.2 Caracterização física da UGRHI-20 e 21 ............................................................. 91
4.3 Disponibilidade de recursos hídricos .................................................................. 101
4.3.1 Disponibilidade hídrica superficial ...................................................................... 102
4.3.2 Disponibilidade hídrica subterrânea ................................................................... 106
4.3.3 Disponibilidade hídrica total ............................................................................... 110
4.3.4 Postos pluviométricos ........................................................................................ 111
4.4 Demanda por recursos hídricos ......................................................................... 114
4.4.1 Captação de água superficial e de água subterrânea ........................................ 115
4.4.2 Demandas consuntivas ...................................................................................... 118
4.4.3 Demanda de água ............................................................................................. 118
4.4.4 Demanda da água por tipo de uso ..................................................................... 121
4.4.5 Demandas não-consuntivas ............................................................................... 126
4.4.6 Interferências em cursos d’água ........................................................................ 127
4.5 Balanço: demanda x disponibilidade .................................................................. 127
4.6 Qualidade das águas ......................................................................................... 135
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Plano de Bacia
LISTA DE FIGURAS
Figura 70. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2013), por sub-bacia na UGRHI
20. ..................................................................................................................................... 109
Figura 71. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2013), por sub-bacia na UGRHI
21. ..................................................................................................................................... 109
Figura 72. Disponibilidade hídrica total nas sub-bacias da UGRHI-20. .............................. 110
Figura 73. Disponibilidade hídrica total nas sub-bacias da UGRHI-21. .............................. 111
Figura 74. Distribuição dos postos pluviométricos nas UGRHI’s-20 e 21. .......................... 112
Figura 75. Relação do nº de outorgas com a área da bacia. .............................................. 116
Figura 76. Proporção de captações superficiais e subterrâneas. ....................................... 116
Figura 77. Captações superficiais e subterrâneas nas UGRHI’s-20 e 21. .......................... 117
Figura 78. Relação de vazão captada superficial e subterrânea. ....................................... 117
Figura 79. Demanda total de água. .................................................................................... 119
Figura 80. Demanda total de água por Sub-bacia – UGRHI 20.......................................... 120
Figura 81. Demanda total de água por Sub-bacia – UGRHI 21.......................................... 120
Figura 82. Demanda total de água por tipo de uso. ........................................................... 121
Figura 83. Demanda urbana de água. ............................................................................... 122
Figura 84. Demanda industrial de água. ............................................................................ 123
Figura 85. Demanda rural de água. ................................................................................... 123
Figura 86. Localização de pivôs nas UGRHIs 20 e 21 ....................................................... 124
Figura 87. Demanda estimada de água para abastecimento urbano. ................................ 125
Figura 88. Número de outorgas para outras interferências em cursos d’água.................... 126
Figura 89. Número de barramentos outorgados nas UGRHI’s- 20 e 21. ............................ 127
Figura 90. Evolução temporal da demanda superficial em relação ao Q7,10 nas UGRHI’s-20 e
21. Fonte: DAEE, 2015. ..................................................................................................... 128
Figura 91. Demanda total em relação ao Q7,10 nas UGRHI’s-20 e 21, por sub-bacia.......... 129
Figura 92. Evolução da demanda total em relação ao Q95% nas UGRHI’s-20 e 21. ............ 130
Figura 93. Demanda total em relação ao Q95% nas UGRHI’s-20 e 21, por sub-bacia.......... 131
Figura 94. Evolução da demanda total em relação ao Qmédio nas UGRHI’s-20 e 21. .......... 132
Figura 95. Demanda total em relação ao Qmédio nas UGRHI’s-20 e 21, por sub-bacia. ....... 133
Figura 96. Evolução da demanda subterrânea em relação a vazão explotável- UGRHI’s-20 e
21. ..................................................................................................................................... 134
Figura 97. Evolução do número de pontos de monitoramento de qualidade de água na
UGRHI 20. ......................................................................................................................... 137
Figura 98. Mapa com pontos de amostragem de qualidade de água na UGRHI 20. .......... 138
Figura 99. Evolução do número de pontos de monitoramento de qualidade de água na
UGRHI 21. ......................................................................................................................... 140
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Plano de Bacia
Figura 100. Mapa com pontos de amostragem de qualidade de água na UGRHI 21. ........ 141
Figura 101. Evolução dos resultados IQA nos pontos de monitoramento existentes na
UGRHI-20. ......................................................................................................................... 143
Figura 102. Evolução dos resultados IQA nos pontos de monitoramento existentes na
UGRHI-21. ......................................................................................................................... 143
Figura 103. Resultados IAP na UGRHI-20. ........................................................................ 144
Figura 104. Resultados IAP na UGRHI-21. ........................................................................ 145
Figura 105. Resultados IVA na UGRHI-20. ........................................................................ 147
Figura 106. Resultados IVA na UGRHI-21. ........................................................................ 147
Figura 107. Resultados IET na UGRHI-20. ........................................................................ 149
Figura 108. Resultados IET na UGRHI-21. ........................................................................ 150
Figura 109. Amostras com OD abaixo do VR na UGRHI-20. ............................................. 151
Figura 110. Amostras com OD abaixo do VR na UGRHI-20. ............................................. 151
Figura 111. Mapa dos pontos de monitoramento de águas subterrâneas na UGRHI 20. ... 154
Figura 112. Mapa dos pontos de monitoramento de águas subterrâneas na UGRHI 21. ... 156
Figura 113. Concentração de nitrato e número de pontos analisados na UGRHI-20. ........ 158
Figura 114. Concentração de nitrato e número de pontos analisados na UGRHI-21. ........ 159
Figura 115. Evolução da mortandade de peixes na UGRHI-20. ......................................... 161
Figura 116. Evolução da mortandade de peixes na UGRHI-21. ......................................... 162
Figura 117. Classificação da água subterrânea na UGRHI-20. .......................................... 163
Figura 118. Classificação da água subterrânea na UGRHI-21. .......................................... 164
Figura 119. Administração do serviço de água e esgoto nos municípios da UGRHI-20 e
limítrofes. ........................................................................................................................... 166
Figura 120. Administração do serviço de água e esgoto nos municípios da UGRHI-21 e
limítrofes. ........................................................................................................................... 167
Figura 121. Classificação de municípios quanto ao tipo de manancial UGRHI 20. ............ 169
Figura 122. Classificação de municípios quanto ao tipo de manancial UGRHI 21. ............ 171
Figura 123. Índice de atendimento de água com relação a população total nos municípios da
UGRHI-20. ......................................................................................................................... 173
Figura 124. Índice de atendimento de água nos municípios da UGRHI-20. ....................... 174
Figura 125. Índice de atendimento de água com relação a população total nos municípios da
UGRHI-21. ......................................................................................................................... 176
Figura 126. Índice de atendimento de água nos municípios da UGRHI-21. ....................... 176
Figura 127. Localização dos usos de fontes alternativas nos municípios das UGRHIs-20 e
21. ..................................................................................................................................... 178
Figura 128. Índice de perdas de água nos municípios da UGRHI-20. ................................ 180
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Plano de Bacia
Figura 129. Índice de perdas na distribuição de água nos municípios da UGRHI-20/21. ... 181
Figura 130. Índice de perdas de água nos municípios da UGRHI-21. ................................ 183
Figura 131. Índice de perdas na distribuição de água nos municípios da UGRHI-21. ........ 184
Figura 132. Carga orgânica poluidora doméstica dos municípios da UGRHI-20. ............... 188
Figura 133. Relação da carga orgânica reduzida nos municípios da UGRHI-20. ............... 188
Figura 134. Carga orgânica gerada por sub-bacia. ............................................................ 189
Figura 135. Redução da carga orgânica por sub-bacia – UGRHI 20.................................. 189
Figura 136. Carga orgânica poluidora doméstica dos municípios da UGRHI-21. ............... 191
Figura 137. Relação da carga orgânica reduzida nos municípios da UGRHI-21. ............... 192
Figura 138. Carga orgânica gerada por sub-bacia. ............................................................ 192
Figura 139. Redução da carga orgânica por sub-bacia – UGRHI 21.................................. 193
Figura 140. Índice de atendimento de rede de esgoto nos municípios da UGRHI-20......... 195
Figura 141. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-20. ...... 195
Figura 142. Índice de atendimento de rede de esgoto nos municípios da UGRHI-20......... 197
Figura 143. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-21. ...... 197
Figura 144. Porcentagem de esgoto coletado sobre os esgotos gerados nos municípios da
UGRHI-20. ......................................................................................................................... 200
Figura 145. Porcentagem de esgoto coletado sobre o esgoto gerado na UGRHI-20. ........ 200
Figura 146. Porcentagem de esgoto coletado sobre os esgotos gerados nos municípios da
UGRHI-21. ......................................................................................................................... 202
Figura 147. Porcentagem de esgoto coletado sobre o esgoto gerado na UGRHI-21. ........ 202
Figura 148. Porcentagem de esgoto tratado nos municípios da UGRHI-20. ...................... 204
Figura 149. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da
UGRHI-20. ......................................................................................................................... 205
Figura 150. Porcentagem de esgoto tratado nos municípios da UGRHI-21. ...................... 206
Figura 151. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da
UGRHI-21. ......................................................................................................................... 207
Figura 152. Redução da carga orgânica poluidora doméstica nos municípios da UGRHI-20.209
Figura 153. Proporção de redução da carga orgânica doméstica nos municípios da UGRHI-
20. ..................................................................................................................................... 210
Figura 154. Redução da carga orgânica poluidora doméstica nos municípios da UGRHI-21.211
Figura 155. Proporção de redução da carga orgânica doméstica nos municípios da UGRHI-
21. ..................................................................................................................................... 212
Figura 156. Classificação do ICTEM nos municípios da UGRHI-20. .................................. 214
Figura 157. ICTEM dos municípios da UGRHI-20. ............................................................. 215
Figura 158. Classificação do ICTEM nos municípios da UGRHI-21. .................................. 216
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Plano de Bacia
Figura 188. Classes de criticidade dos municípios em relação aos registros de erosões. .. 263
Figura 189. Ocorrência de enchentes na UGRHI-20. ......................................................... 269
Figura 190. Ocorrência de enchentes na UGRHI-21. ......................................................... 269
Figura 191. Ocorrência de enchentes nas UGRHIs-20 e 21. ............................................. 270
Figura 192. Mapa com áreas contaminadas nas UGRHIs - 20 e 21................................... 275
Figura 193. Número de áreas contaminadas 2011/2015 na UGRHI - 20. .......................... 275
Figura 194. Número de áreas contaminadas 2011/2015 na UGRHI-21. ............................ 276
Figura 195. Número de áreas remediadas 2011-2015 na UGRHI-20................................. 277
Figura 196. Número de áreas remediadas 2011-2015 na UGRHI-21................................. 277
Figura 197. Sub-bacias das UGRHIs 20/21. ...................................................................... 280
Figura 198. Síntese das atividades do Projeto Aquíferos. .................................................. 297
Figura 199. Localização das UGRHIs no Estado de São Paulo e fase do Projeto Ambiental
Estratégico Aquíferos......................................................................................................... 298
Figura 200. Municípios das UGRHI-20/21 com áreas inseridas no programa nascentes. .. 299
Figura 201. Áreas do CAR disponíveis para restauração ecológica. .................................. 301
Figura 202. Municípios das UGRHIs 20/21 em relação ao Plano Diretor. .......................... 303
Figura 203. Municípios da UGRHI-20 E 21 em relação aos Planos de Saneamento. ........ 305
Figura 204. Municípios das UGRHIs-20/21 em relação ao Plano Municipal de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos. ................................................................................ 306
Figura 205. Projeção da população na UGRHI-20. ............................................................ 317
Figura 206. Projeção da população na UGRHI-21. ............................................................ 319
Figura 207. Projeção de população na UGRHI-20. ............................................................ 321
Figura 208. Projeção de população na UGRHI-21. ............................................................ 321
Figura 209. Projeção de população por sub-bacia da UGRHI-20. ...................................... 324
Figura 210. Projeção de população por sub-bacia da UGRHI-21. ...................................... 324
Figura 211. Projeção dos estabelecimentos no setor de agropecuária na UGRHI-20. ....... 326
Figura 212. Projeção dos estabelecimentos no setor de agropecuária na UGRHI-21. ....... 326
Figura 213. Valor adicionado (PIB) do setor de agropecuária ............................................ 327
Figura 214. Projeção dos estabelecimentos no setor industrial na UGRHI-20. .................. 328
Figura 215. Projeção dos estabelecimentos no setor industrial na UGRHI-21. .................. 328
Figura 216. Projeção dos estabelecimentos no setor de comércio e serviços na UGRHI-20.329
Figura 217. Projeção dos estabelecimentos no setor de comércio e serviços na UGRHI-21.330
Figura 218. Projeção da disponibilidade per capita superficial na UGRHI 20. .................... 339
Figura 219. Projeção da disponibilidade per capita superficial na UGRHI 21. .................... 340
Figura 220. Gráficos demonstrando a projeção da demanda x disponibilidade subterrânea da
UGRHI 20 para todos os cenários. .................................................................................... 342
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Figura 247. Projeção da eficiência do tratamento nos municípios da UGRHI 20................ 374
Figura 248. Projeção da eficiência do tratamento nos municípios da UGRHI 21................ 375
Figura 249. Projeção do índice de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI 20.380
Figura 250. Projeção do índice de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI 21.381
Figura 251. Evolução da classificação do IQR dos municípios na UGRHI 20. ................... 381
Figura 252. Evolução da classificação do IQR dos municípios na UGRHI 21. ................... 382
Figura 253. Demanda de Água Superfícial e Subterrânea na UGRHI-20 ........................... 394
Figura 254. Demanda de Água Superfícial e Subterrânea na UGRHI-21 ........................... 395
Figura 255. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano – UGRHI-20.395
Figura 256. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano – UGRHI-21.396
Figura 257. Enquadramento dos cursos d’água (UGRHI 20 e 21). .................................... 410
Figura 258. Resultados IQA nos pontos existentes. ........................................................... 411
Figura 259 Estações de monitoramento quali-quantitativo na UGRHI-20 e 21. .................. 412
Figura 260. Postos pluviométricos e de monitoramento na UGRHI-20 e 21. ...................... 415
Figura 261. Áreas críticas referentes à demanda x disponibilidade de água. ..................... 421
Figura 262. Áreas críticas referentes à disponibilidade de água. ....................................... 425
Figura 263. Áreas críticas referentes ao monitoramento qualitativo e quantitativo. ............ 426
Figura 264. Áreas críticas referentes à eficiência do tratamento de esgoto. ...................... 428
Figura 265. Áreas críticas referentes a erosões. ................................................................ 429
Figura 266. Mapa de suscetibilidade à erosão nos municipios das UGRHIS 20 e 21......... 430
Figura 267. Reuniões públicas. .......................................................................................... 432
Figura 268. Convite para participação das discussões do Plano de Bacias - AP. .............. 433
Figura 269. Histórico de recursos disponibilizados pelo FEHIDRO nas UGRHIs 20 e 21. . 462
Figura 270. Total de recursos disponíveis para as UGRHIs 20 e 21 .................................. 465
Figura 271. Invesrimentos previstos para cada quadriênio. ............................................... 482
Figura 272. Investimentos previstos por quadriênio. .......................................................... 482
Figura 273. Fontes de investimento para cada quadriênio. ................................................ 483
Figura 274. Prioridades conforme resultados do Diagnóstico, Prognóstico e oficinas
realizadas. ......................................................................................................................... 485
Figura 275. Distribuição dos investimentos nas UGRHIs 20 e 21 conforme PDCs. ........... 486
Figura 276. Distribuição dos investimentos nas UGRHIs 20 e 21 conforme PDCs prioritários.487
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LISTA DE QUADROS
Quadro 31. Distribuição (%) da população dos municípios da UGRHI-21 nos Grupos do
IPVS. ................................................................................................................................... 66
Quadro 32. Estrutura Fundiária nos municípios que compõem a UGRHI-20. ...................... 77
Quadro 33. Estrutura Fundiária nos municípios que compõem a UGRHI-21. ...................... 79
Quadro 34. Relação dos maiores consumidores industriais ................................................. 82
Quadro 35. Relação das maiores industrias localizadas na UGRHI-21. ............................... 85
Quadro 36. Área das Sub-bacias das UGRHI’s-20 e 21. ..................................................... 91
Quadro 37. Área das sub-bacias e os respectivos municípios da UGRHI-20. ...................... 93
Quadro 38. Área das sub-bacias e os respectivos municípios da UGRHI-21. ...................... 94
Quadro 39. Área das Sub-bacias das UGRHI’s-20 e 21. ..................................................... 96
Quadro 40. Classe de vulnerabilidade dos aquíferos na UGRHI-20 e 21. .......................... 100
Quadro 41. Indicadores de disponibilidade de recursos hídricos da UGRHI-20 e 21. ........ 102
Quadro 42. Valores estimados de Qmédia e Q7,10 para as Sub-Bacias da UGRHI-20 e 21
(adaptado de CRH, 2016). ................................................................................................. 102
Quadro 43. Disponibilidade hídrica subterrânea das UGRHI’S 20 e 21. ............................. 107
Quadro 44. Estimativa da disponibilidade hídrica total nas Sub-Bacias da UGRHI-20 e 21.110
Quadro 45. Postos de monitoramento pluviométrico nas UGRHIS 20 e 21. ....................... 112
Quadro 46. Levantamento da média pluviométrica nos meses secos (abr/set). ................. 113
Quadro 47. Indicadores de captação de água da UGRHI-20 e 21. .................................... 115
Quadro 48. Indicadores de demanda consuntiva de água das UGRHI’s-20 e 21. .............. 118
Quadro 49. Totais de captação por fonte nas UGRHI’s-20 e 21. ....................................... 119
Quadro 50. Totais de captação por Sub-bacias nas UGRHI’s-20 e 21............................... 119
Quadro 51. Totais de captação por tipo de usuário e sub-bacia nas UGRHI’s-20 e 21. ..... 121
Quadro 52. Indicadores de demanda não consuntiva de água das UGRHI’s-20 e 21. ....... 126
Quadro 53. Indicadores de balanço x disponibilidade de água das UGRHI’s-20 e 21. ....... 128
Quadro 54. Balanço x disponibilidade de água: UGRHI’s-20 e 21: demanda superficial x
Q7,10. .................................................................................................................................. 129
Quadro 55. Classificação da demanda em relação ao Q95%. .............................................. 130
Quadro 56. Balanço x disponibilidade de água: UGRHI’s-20 e 21: demanda total x Q95%. . 131
Quadro 57. Classificação da demanda em relação ao Qmédio.............................................. 132
Quadro 58. Balanço x disponibilidade de água das UGRHI’s-20 e 11: demanda total x Qmédio.132
Quadro 59. Classificação da demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis. .. 135
Quadro 60. Descrição de pontos de amostragem de qualidade de água da UGRHI 20. .... 139
Quadro 61. Resultados dos parâmetros dos pontos de monitoramento da UGRHI 20 ....... 139
Quadro 62. Descrição de pontos de amostragem de qualidade de água na UGRHI 21. .... 141
Quadro 63. Resultados dos parâmetros dos pontos de monitoramento da UGRHI 21 ....... 142
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Quadro 98. Dados dos pontos de lançamento de esgoto dos municípios SABESP e não
SABESP da UGRHI-20. ..................................................................................................... 217
Quadro 99. Dados dos pontos de lançamento de esgoto dos municípios SABESP e não
SABESP da UGRHI-21. ..................................................................................................... 218
Quadro 100. Indicadores de resíduos sólidos das UGRHIs-20 e 21. ................................. 220
Quadro 101. Índices de produção per capita de resíduos sólidos urbanos em função da
população urbana. ............................................................................................................. 221
Quadro 102. Coleta de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-20. ....................................... 224
Quadro 103. Coleta de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-20. ....................................... 227
Quadro 104. Enquadramento das condições das instalações de tratamento e/ou disposição
final de resíduos sólidos domiciliares. ................................................................................ 229
Quadro 105. Classificação dos municípios da UGRHI-20, quanto às condições de tratamento
e disposição dos resíduos domiciliares (IQR). ................................................................... 230
Quadro 106. Classificação dos municípios da UGRHI-21, quanto às condições de tratamento
e disposição dos resíduos domiciliares (IQR). ................................................................... 233
Quadro 107. Resíduos de saúde coletado ......................................................................... 236
Quadro 108. Indicadores de uso e ocupação do solo da UGRHI – 20 e 21. ...................... 239
Quadro 109. Uso e ocupação do solo nas UGRHs 20 e 21. .............................................. 241
Quadro 110. Quantificação do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 20. ......... 242
Quadro 111. Quantificação do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 21. ......... 243
Quadro 112. Quantificação da área de cana 2013 – UGRHI 20......................................... 244
Quadro 113. Quantificação da área de cana 2013 – UGRHI 21......................................... 244
Quadro 114. Evolução da área de cana nas UGRHIs 20 e 21 ........................................... 245
Quadro 115. Quantificação da área de pivôs centrais por município da UGRHI 20 ........... 247
Quadro 116. Quantificação da área de pivôs centrais por município da UGRHI 21 ........... 247
Quadro 117. Quantificação dos pivôs centrais por sub-bacia UGRHI 20 ........................... 248
Quadro 118. Quantificação dos pivôs centrais por sub-bacia UGRHI 21 ........................... 248
Quadro 119. Indicadores de áreas protegidas e UC da UGRHI 20 e 21. ........................... 250
Quadro 120. Indicadores de áreas protegidas e UC das UGRHIs - 20 e 21....................... 250
Quadro 121. Quantificação dos remanescentes de vegetação nas UGRHIs 20 e 21. ........ 252
Quadro 122. Quantificação dos remanescentes de vegetação na UGRHI-20 por sub-bacia.254
Quadro 123. Quantificação dos remanescentes de vegetação na UGRHI-21 por sub-bacia.255
Quadro 124. Classe de suscetibilidade a erosão nas UGRHIs 20 e 21. ............................. 257
Quadro 125. Classe de suscetibilidade a erosão por sub-bcia – UGRHI 20. ...................... 259
Quadro 126. Classe de suscetibilidade a erosão por subbcia – UGRHI 21. ....................... 259
Quadro 127. Erosões por município da URGHI-20 ............................................................ 261
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Plano de Bacia
Quadro 183. Projeção de índices de coleta de resíduos sólidos urbanos para 2027 – UGRHI
20. ..................................................................................................................................... 378
Quadro 184. Projeção de índices de coleta de resíduos sólidos urbanos para 2027 – UGRHI
21. ..................................................................................................................................... 379
Quadro 185. Início de operação do aterro de resíduos sólidos da UGRHI-20. ................... 382
Quadro 186. Início de operação do aterro de resíduos sólidos da UGRHI-21. ................... 383
Quadro 187. Classificação dos usos dos recursos hídricos, segundo a Instrução Técnica
DAEE DPO nº09, de 30/05/2017. ...................................................................................... 392
Quadro 188. Uso da água – UGRHI-20/21. ....................................................................... 393
Quadro 189. Licenças e autuações no ano de 2015 para empreendimentos da UGRHI-20.401
Quadro 190. Licenças e autuações no ano de 2015 nos empreendimentos da UGRHI-21.402
Quadro 191. Leis/Decretos que regulamentam a cobrança pelo uso da água. .................. 405
Quadro 192. Usos preponderantes das águas a partir das classes previstas pelo
enquadramento.................................................................................................................. 406
Quadro 193. Enquadramento dos corpos d’água da UGRHI 20, segundo o Decreto Estadual
nº. 10.755/77 (São Paulo, 1977) ........................................................................................ 407
Quadro 194. Enquadramento dos corpos d’água da UGRHI 21 segundo o Decreto Estadual
nº. 10.755/77 (São Paulo, 1977) ........................................................................................ 408
Quadro 195. Extensão dos corpos d’água por UPH de acordo com o enquadramento. ..... 409
Quadro 196. Indicadores de monitoramento quali-quantitativo da UGRHI-20 e UGRHI-21.412
Quadro 197. Postos Pluviométricos da UGRHI-20 e 21. .................................................... 413
Quadro 198. Postos fluviométricos da UGRHI-20 e 21. ..................................................... 414
Quadro 199. Resumo dos indicadores de disponibilidade hídrica da UGRHI 20. ............... 422
Quadro 200. Resumo dos indicadores de disponibilidade hídrica da UGRHI 21. ............... 422
Quadro 201. Legenda dos indicadores de disponibilidade hídrica...................................... 422
Quadro 202. Demandas estimadas futuras (cenário tendencial) – UGRHI 20. ................... 423
Quadro 203. Demandas estimadas futuras (cenário tendencial) – UGRHI 21. ................... 423
Quadro 204. Priorização de Metas..................................................................................... 434
Quadro 205. Divisão dos PDCs e SubPDCs conforme a Deliberação CRH “ad referendum”
n.190, de Dezembro 2016”. ............................................................................................... 439
Quadro 206. Roteiro das atividades realizadas para a montagem do Plano de Ações e do
Programa de Investimento de Curto Prazo do Comitê do AP............................................. 440
Quadro 207. Ações por PDC. ............................................................................................ 441
Quadro 208. Resumo das metas e ações para atendimento das propostas de recuperação
de áreas críticas. ............................................................................................................... 442
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Plano de Bacia
Quadro 209. Recursos a serem arrecadados pela Cobrança pelo uso da água nas UGRHIs
20 e 21............................................................................................................................... 463
Quadro 210. Recursos previstos para investimentos nas UGRHIs 20 e 21 (FEHIDRO +
COBRANÇA). .................................................................................................................... 464
Quadro 211. Programa de Investimento do Comitê do AP, para execução 2017 a 2029. .. 466
Quadro 212. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2017 a 2019. ...................................................................................................................... 468
Quadro 213. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2020 a 2023. ...................................................................................................................... 471
Quadro 214. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2024 a 2027. ...................................................................................................................... 476
Quadro 215. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos. .... 481
Quadro 216. Investimentos anuais previstos para as UGRHIs 20 e 21 .............................. 484
Quadro 217. Distribuição dos recursos conforme os PDCs................................................ 486
Quadro 218. Previsão de recursos FEHIDRO no PPA, de 2016 a 2019. ........................... 488
Quadro 219. Atores envolvidos (Instituições) e Responsabilidades. .................................. 489
Quadro 220. Síntese dos indicadores utilizados no Relatório de Situação. ........................ 493
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1.1037/17 - Caracterização física da rede fluvial de drenagem ............................... 497
Anexo 2.1037/17 - Vulnerabilidade dos aquíferos .............................................................. 498
Anexo 3.1037/17 - Espacialização das demandas consuntivas e não consuntivas ............ 499
Anexo 4.1037/17 - Localização das captações superficiais e subterrâneas ....................... 500
Anexo 5.1037/17 - Índice de qualidade de água superficial ............................................... 501
Anexo 6.1037/17 - Localização dos pontos de poluição..................................................... 502
Anexo 7.1037/17 - Pontos de lançamento de efluentes ..................................................... 503
Anexo 8.1037/17 - Índice de qualidade de água subterrânea ............................................ 504
Anexo 9.1037/17 - Sistemas de abastecimento público ..................................................... 505
Anexo 10.1037/17 - Captações para abastecimento público.............................................. 506
Anexo 11.1037/17 - Padrões de uso do solo ..................................................................... 507
Anexo 12.1037/17 - Áreas de cana .................................................................................... 508
Anexo 13.1037/17 - Delimitação de áreas protegidas ........................................................ 509
Anexo 14.1037/17 - Delimitação dos remanescentes de vegetação .................................. 510
Anexo 15.1037/17 - Delimitação de áreas suscetíveis à erosão ........................................ 511
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1. INTRODUÇÃO
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Este Plano de Bacia Hidrográfica foi elaborado e redigido conforme esta última
deliberação “Ad Referendum” do CRH – Deliberação 188/16.
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• estimular a proteção das águas contra ações que possam comprometer o uso
atual e futuro;
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A composição do Comitê das bacias hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe, reflete
os múltiplos interesses com relação às águas da bacia. De uma forma geral, são três os
interesses que se expressam na bacia:
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Titulares Suplentes
DAEE DAEE
Denis Emanuel de Araujo Suraya Modaelli
SABESP SABESP
Eudóxio Aparecido Ribeiro Blanco Milton Okamoto
UNESP UNESP
Paulo Cesar Rocha José Mariano Caccia Gouveia
CETESB CETESB
Paulo Wilson Pires de Camargo Lídia Regina Prota Sannino
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CIESP - Centro das Indústrias do Estado de FIESP - Federação das Indústrias do Estado
São Paulo de S. Paulo
Vandir Pedroso de Almeida Darlene de Pádua Melo Spila
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Segmento Municípios
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Relação das principais discussões que ocorreram no âmbito dos CBHs, destacando
os encaminhamentos, tais como moções, deliberações aprovadas, etc.
• Educação Ambiental: aprovação de deliberações destinando recursos ao projeto
Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hídricos;
• Hierarquização e indicação de projetos ao FEHIDRO 2015;
• Encaminhamentos referente ao Projeto Regional de implementação/atualização do
PBH do CBH (substituição do tomador de recursos);
• Aprovação do Relatório de Situação 2015.
• Definição de critérios para a tomada de recursos do FEHIDRO 2016.
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• O público alvo participante destas reuniões deve ser constituído pelos membros
do CBH-AP, por órgãos públicos, usuários de recursos hídricos, instituições de
ensino e pesquisa sediadas na área, concessionárias de serviços públicos,
prefeituras municipais, organizações interessadas ou com atuação na UGRHI
20/21 e segmentos da sociedade civil, sendo aberta a participação a todos os
interessados;
São previstos para a mobilização social deste PBH-AP vários eventos e instâncias
participativas, para troca de informações, coleta de sugestões, construção de acordos e
validação, assim distribuídos:
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A segunda etapa de oficina foi realizada por meio da metodologia GUT (gravidade,
urgência e tendência), permitindo levantar a percepção dos diferentes atores sociais em
relação às prioridades de gestão com a construção e pactuação das ações a serem
executadas ao longo do horizonte de planejamento do Plano de Bacia das UGRHIs 20 e 21,
bem como suas expectativas para o Plano de ações.
Quadro 5. Oficina setorial – Plano de Ação.
Número de
Local Data
participantes
Dracena – Universidade Estadual Paulista 16/08/2017 33
18
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4. DIAGNÓSTICO
Figura ilustrativa
Essas duas UGRHIs (20 e 21) compõem juntos o Comitê das Bacias Hidrográficas
dos Rios Aguapeí e Peixe (CBH-AP), que integra os municípios conforme Figura 8,
correspondendo a uma área de 23.965 km².
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Figura ilustrativa
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Além dos municípios que integram a UGRHI por Lei, existem outros 30 municípios,
com sede fora da área da UGRHI-20, mas com parte de seu território inserido na Unidade,
recebendo estes a denominação de “municípios com área contida”. Esses municípios estão
apresentados no Quadro 6.
Quadro 6. Municípios com área contida na Bacia Hidrográfica Aguapeí – UGRHI 20.
Área contida na UGRHI 20
Município Bacia da Sede - UGRHI
(%)
Adamantina 78,00 Rio do Peixe – UGRHI 21
Alto Alegre 81,37 Baixo Tietê – UGRHI 19
Araçatuba 3,84 Baixo Tietê – UGRHI 19
Bento de Abreu 75,25 Baixo Tietê – UGRHI 19
Bilac 21,01 Baixo Tietê – UGRHI 19
Braúna 72,96 Baixo Tietê – UGRHI 19
Cafelândia 18,30 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Castilho 14,13 Baixo Tietê – UGRHI 19
Flórida Paulista 73,78 Rio do Peixe – UGRHI 21
Gália 10,75 Médio Paranapanema – UGRHI 17
Guaiçara 11,34 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Guaraçaí 44,56 Baixo Tietê – UGRHI 19
Guarantã 48,24 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Guararapes 37,56 Baixo Tietê – UGRHI 19
Inúbia Paulista 63,42 Rio do Peixe – UGRHI 21
Irapuru 71,82 Rio do Peixe – UGRHI 21
Junqueirópolis 67,75 Rio do Peixe – UGRHI 21
Lavínia 45,47 Baixo Tietê – UGRHI 19
Lins 14,46 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Marília 58,52 Rio do Peixe – UGRHI 21
Mirandópolis 39,13 Baixo Tietê – UGRHI 19
Murutinga do Sul 7,71 Baixo Tietê – UGRHI 19
Oriente 51,34 Rio do Peixe – UGRHI 21
Osvaldo Cruz 73,24 Rio do Peixe – UGRHI 21
Ouro Verde 31,37 Rio do Peixe – UGRHI 21
Pirajuí 28,70 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Presidente Alves 28,78 Tietê/Batalha – UGRHI 16
Promissão 20,37 Baixo Tietê – UGRHI 19
Rubiácea 61,02 Baixo Tietê – UGRHI 19
Valparaíso 47,86 Baixo Tietê – UGRHI 19
21
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Serra Geral
Área de abrangência: estende-se por toda a região oeste e central do Estado, é
subjacente ao Aquífero Bauru e recobre o Guarani.
Bauru
Aquíferos Abrange totalmente as UGRHIs 15-TG, 18-SJD, 19-BT, 20-Aguapeí, 21-Peixe e
22-PP e parte das UGRHIs 04-Pardo, 08-SMG, 12-BPG, 13-TJ, 16-TB e 17MP.
Guarani
Ocorre em toda a Bacia Hidrográfica do Rio Aguapeí, abaixo do Aquífero Serra
Geral.
Mananciais de grande
porte e de interesse Interesse Regional:
regional Córrego do Agrião
Disponibilidade hídrica Vazão média (Qmédio) Vazão mínima (Q7,10)) Vazão Q95%
Superficial 3
97 m /s
3
28 m /s
3
41 m /s
Disponibilidade hídrica Reserva Explotável
subterrânea 13 m /s
3
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
A UGRHI-21 apresenta uma forte similaridade física com a Bacia do rio Aguapeí -
UGRHI 20, pois grande parte dos seus municípios localiza-se exatamente no divisor de
águas entre as duas bacias.
A UGRHI-21 possui área de drenagem de 10.769 Km², limitando-se com a Bacia do
Rio Aguapeí ao Norte, ao Sul com a Bacia do Rio Paranapanema, a Oeste com o Rio
Paraná e a Leste com a Serra dos Agudos e a Serra do Mirante. O Rio do Peixe nasce na
Serra dos Agudos, numa altitude de 670 metros, percorrendo uma extensão de 380 Km,
desembocando no Rio Paraná a uma altitude de 240 metros (Figura 11).
Segundo o Plano Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual 9.034 de 27 de
dezembro de 1994), que estabeleceu a divisão hidrográfica do Estado de São Paulo,
pertencem à UGRHI-21 aqueles municípios cujas sedes estejam inseridas na área da Bacia
Hidrográfica do Rio do Peixe, correspondendo estes aos 26 municípios descritos a seguir:
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01 - Adamantina 14 - Lutécia
02 - Alfredo Marcondes 15 - Mariápolis
03 - Álvares Machado 16 – Marília
04 - Bastos 17 - Martinópolis
05 - Borá 18 - Oriente
06 - Caiabu 19 - Oscar Bressane
07 - Emilianópolis 20 - Osvaldo Cruz
08 - Flora Rica 21 - Ouro Verde
09 - Flórida Paulista 22 - Piquerobi
10 - Indiana 23 - Pracinha
11 - Inúbia Paulista 24 - Ribeirão dos Índios
12 - Irapuru 25 - Sagres
13 - Junqueirópolis 26 - Santo Expedito
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Área contida na
Município Bacia da Sede - UGRHI
UGRHI 21 (%)
Figura ilustrativa
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Grande porte:
Rio do Peixe (Transposição UGRHI 22), fonte de abastecimento para Marília e
Mananciais de grande porte e
Presidente Prudente.
de interesse regional
Interesse Regional:
Nascentes do Rio do Peixe e do Ribeirão da Negrinha e Córrego da Fartura.
Disponibilidade hídrica Vazão média (Qmédio) Vazão mínima (Q7,10)) Vazão Q95%
Superficial 3
82 m /s
3
29 m /s 38 m /s
3
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Figura ilustrativa
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UGRHI 21: 457.138 hab. UGRHI 21: 417.547 hab. UGRHI 21: 39.591 hab
Dinâmica
demográfica FM.03-A: Densidade demográfica FM.03-B: Taxa de urbanização
e social (2015): (2015):
FM.03 Demografia UGRHI20: 38,6 hab/km² UGRHI20: 89,9%
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Figura ilustrativa
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Figura 15. População total em 2015 nos municípios com sede na UGRHI-20.
Fonte: Seade, 2015.
Por outro lado, em 2015, os municípios da UGRHI-20 que possuíam o menor número
de habitantes (menos que 5.000 habitantes) são: Álvaro de Carvalho (4.843), Arco Íris
(1.857), Gabriel Monteiro (2.702), Júlio Mesquita (4.524), Monte Castelo (4.017), Nova
Guataporanga (2.186), Nova Independência (3.429), Queiroz (3.044), Salmourão (4.960),
Santa Mercedes (2.816), Santópolis do Aguapeí (4.482) e São João do Pau d’Alho (2.037).
Estes municípios, juntos, totalizam 11% do total de habitantes da Bacia estudada.
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TGCA (%)
Municípios
2000-2010 2001-2011 2002-2012 2003-2013 2004-2014 2005-2015
Queiroz 2,59 2,41 2,28 2,16 2,05 1,95
Quintana 0,98 0,97 0,96 0,95 0,93 0,90
Rinópolis -0,32 -0,31 -0,29 -0,29 -0,28 -0,29
Salmourão 0,90 0,85 0,81 0,77 0,75 0,73
Santa Mercedes 0,09 0,06 0,04 -0,01 -0,05 -0,10
Santópolis do Aguapeí 1,14 1,12 1,09 1,08 1,09 1,08
São João do Pau d'Alho -0,38 -0,42 -0,46 -0,49 -0,54 -0,56
Tupã 0,03 -0,01 -0,04 -0,06 -0,08 -0,09
Tupi Paulista 0,71 0,68 0,66 0,65 0,64 0,65
Vera Cruz -0,29 -0,32 -0,33 -0,33 -0,33 -0,33
UGRHI 20 0,47 0,43 0,40 0,38 0,36 0,35
Fonte: Seade, 2015.
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No ano de 2010, o Estado de São Paulo tinha 1.675.477 pessoas vivendo na área
rural. Desse total 2,41% pertenciam à UGRHI-20 e, em 2015, o Estado registrou 1.863.217
habitantes rurais, sendo que a UGRHI-20 era responsável por 1,99%.
Quadro 15. População estimada dos assentamentos rurais nos municípios da Bacia
do Aguapeí.
Nº de
População
Municípios Assentamentos (2014) lotes / Área (ha)
Estimada*
famílias
Getulina PA Simon Bolivar 37 768,38 185
PE Fazenda Buritis 54 2209,5 270
Paulicéia PA Fazenda Santo Antonio 30 332,4 150
PA Fazenda Regência 33 709,1 165
Tupi Paulista PE Santa Rita 31 749,6 155
Total UGRHI 20 185 4.768,8 925
Notas: (*) População estimada: 1 família constituída por 5 pessoas, conforme orientação do ITESP
Fonte: INCRA, 2016.
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Plano de Bacia
Álvaro de Carvalho 4.645 4.803 4.843 2949 3126 3171 1696 1677 1672
Arco-Íris 1.927 1.871 1.857 1098 1121 1126 829 750 731
Clementina 7.049 7.599 7.743 6719 7303 7454 330 296 289
Dracena 43.234 44.043 44.247 39924 40771 40984 3310 3272 3263
Gabriel Monteiro 2.708 2.703 2.702 2257 2320 2335 451 383 367
Garça 43.115 42.838 42.769 39192 39551 39609 3923 3287 3160
Getulina 10.762 10.790 10.797 8332 8538 8589 2430 2252 2208
Guaimbê 5.423 5.457 5.466 4738 4860 4889 685 597 577
Herculândia 8.690 8.921 8.980 7916 8240 8318 774 681 662
Iacri 6.422 6.367 6.353 5052 5173 5199 1370 1194 1154
Júlio Mesquita 4.428 4.505 4.524 4212 4295 4315 216 210 209
Lucélia 19.868 20.365 20.491 17207 17707 17834 2661 2658 2657
Luiziânia 5.023 5.319 5.395 4605 4948 5035 418 371 360
Monte Castelo 4.063 4.027 4.017 3211 3261 3271 852 766 746
Nova
2.176 2.184 2.186
Guataporanga 1889 1925 1934 287 259 252
Nova
3.058 3.352 3.429
Independência 2438 2749 2831 620 603 598
Pacaembu 13.220 13.156 13.139 9741 9693 9681 3479 3463 3458
Panorama 14.575 14.832 14.897 14157 14471 14545 418 361 352
Parapuã 10.846 10.699 10.662 8898 8970 8984 1948 1729 1678
Paulicéia 6.330 6.669 6.757 5263 5725 5842 1067 944 915
Piacatu 5.281 5.534 5.599 4658 4978 5058 623 556 541
Pompéia 19.948 20.507 20.650 18559 19145 19293 1389 1362 1357
Queiroz 2.802 2.994 3.044 2380 2613 2672 422 381 372
Quintana 5.999 6.207 6.260 5489 5705 5759 510 502 501
Rinópolis 9.938 9.838 9.813 8639 8780 8805 1299 1058 1008
Salmourão 4.814 4.930 4.960 4317 4529 4579 497 401 381
Santa Mercedes 2.831 2.819 2.816 2458 2507 2518 373 312 298
Santópolis do
4.273 4.439 4.482
Aguapeí 4129 4312 4358 144 127 124
São João do Pau
2.104 2.050 2.037
d'Alho 1706 1710 1711 398 340 326
Tupã 63.475 63.184 63.111 60929 60650 60580 2546 2534 2531
Tupi Paulista 14.261 14.657 14.762 11200 11511 11594 3061 3146 3168
Vera Cruz 10.772 10.654 10.624 9366 9403 9409 1406 1251 1215
Total na UGRHI 20 364.060 368.313 369.412 323.628 330.590 332.282 40.432 37.723 37.130
Fonte: SEADE, 2015 / CRHi 2015.
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Plano de Bacia
Cabe destacar que o critério para definir se uma área é urbana ou rural é
eminentemente legal, conforme as Leis de Zoneamento de cada município. Assim, o cálculo
das taxas de urbanização só pode se elaborado obedecendo aos limites dessas leis. Além
disso, os desmembramentos municipais e as alterações nos limites das áreas urbanas e das
zonas rurais modificam os valores das taxas de urbanização dos municípios no decorrer dos
anos adotados para esta análise. Após esses esclarecimentos, apresenta-se o Quadro 17
sobre a evolução da taxa de urbanização.
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Plano de Bacia
Verifica-se que, em 2010, a taxa do Estado de São Paulo era de 95,9%, enquanto a
UGRHI-20 registrava 88,9%. Pelo grau de urbanização do Estado verifica-se que, em 2015,
a UGRHI-20 possuía um significativo contingente populacional vivendo na área urbana dos
municípios (89,9%). Isso confirma que o crescimento urbano acompanhou a evolução do
Estado.
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Plano de Bacia
Outro importante aspecto que deve ser abordado com relação a demografia, refere-
se à evolução da densidade demográfica dos trinta e dois municípios, objeto deste plano.
Cabe destacar que os dados sobre a densidade complementam e enriquecem o
conhecimento sobre o comportamento populacional uma vez que esse índice, normalmente,
é utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
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Densidade
População
Sub-bacia Municípios Área (km²) demográfica
(hab.)
(hab./km²)
Lucélia 314,46
Luiziânia 167,01
Parapuã 365,22
Piacatu 232,54
Pompéia 786,41
Queiroz 235,50
Quintana 319,76
Rinópolis 358,50
Salmourão 172,75
Santópolis do Aguapeí 127,55
Tupã 629,11
Dracena 488,04
Monte Castelo 233,16
Nova Independência 265,28
Nova Guataporanga 34,12
Pacaembú 339,72
Baixo Aguapeí 108.287 41,38
Panorama 353,14
Paulicéia 373,89
Santa Mercedes 166,87
São João do Pau d'Alho 117,85
Tupi Paulista 244,65
Total UGRHI-20
9.562,51 369.412 38,63
*a área considerada refere-se apenas aos municípios com sede na Sub-bacia, conforme dados disponíveis no SEADE,2015.
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Figura 21. População total em 2015 nos municípios com sede na UGRHI-21.
Fonte: Seade, 2015.
Por outro lado, em 2015, os municípios da UGRHI-21 que possuíam o menor número
de habitantes (menos que 5.000 habitantes) são: Alfredo Marcondes (3.916); Borá (808);
Caiabu (4.094); Emilianópolis (3.054); Flora Rica (1.654); Indiana (4.801); Inúbia Paulista
(3.769); Lutécia (2.660); Mariápolis (3.948); Oscar Bressane (2.524); Piquerobi (3.533);
Pracinha (2.877); Ribeirão dos Índios (2.160); Sagres (2.366) e Santo Expedito (2.891).
Estes municípios, juntos, totalizam 10% do total de habitantes da Bacia estudada.
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Plano de Bacia
No ano de 2010, o Estado de São Paulo tinha 1.675.477 pessoas vivendo na área
rural. Desse total 2,5% pertenciam à UGRHI-21 e, em 2015, o Estado registrou 1.863.217
habitantes rurais, sendo que a UGRHI-21 era responsável por 2,1%.
Quadro 21. População estimada dos assentamentos rurais nos municípios da Bacia
do Peixe.
Nº de
População
Municípios Assentamentos (2014) lotes / Área (ha)
Estimada*
famílias
PA Chico Castro Alves 85 1783,1 425
Martinópolis
PA Nova Vida 37 961,6 185
PE Santo Antonio da Lagoa 29 968,0 145
Piquerobi PE São José da Lagoa 29 1026,4 145
PE Santa Rita 26 600,9 130
Total UGRHI 21 206 5.340,0 1.030
Notas: (*) População estimada: 1 família constituída por 5 pessoas, conforme orientação do ITESP
Fonte: INCRA, 2016.
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Cabe destacar que o critério para definir se uma área é urbana ou rural é
eminentemente legal, conforme as Leis de Zoneamento de cada município. Assim, o cálculo
das taxas de urbanização só pode se elaborado obedecendo aos limites dessas leis. Além
disso, os desmembramentos municipais e as alterações nos limites das áreas urbanas e das
zonas rurais modificam os valores das taxas de urbanização dos municípios no decorrer dos
anos adotados para esta análise. Após esses esclarecimentos, apresenta-se o Quadro 23
sobre a evolução da taxa de urbanização.
50
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Plano de Bacia
Verifica-se que, em 2010, a taxa do Estado de São Paulo era de 95,9%, enquanto a
UGRHI-21 registrava 90,6%. Pelo grau de urbanização do Estado verifica-se que, em 2015,
a UGRHI-21 possuía um significativo contingente populacional vivendo na área urbana dos
municípios (90,6%). Isso confirma que o crescimento urbano acompanhou a evolução do
Estado.
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Plano de Bacia
Outro importante aspecto que deve ser abordado com relação à demografia, refere-
se à evolução da densidade demográfica dos vinte e seis municípios, objeto deste plano.
Cabe destacar que os dados sobre a densidade complementam e enriquecem o
conhecimento sobre o comportamento populacional uma vez que esse índice, normalmente,
é utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
52
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Vale destacar que para o ano de 2015 a densidade demográfica registrada para a
Bacia era de aproximadamente 54,3 hab/km².
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Para o Estado de São Paulo, o IPRS mais atualizado refere-se ao ano de 2012, que
foi a base utilizada para os municípios das UGRHI-20 e 21.
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Figura ilustrativa
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Para o ano de análise (2012), as informações do IPRS indicam que nenhum dos
municípios da UGRHI-21 apresentou condições socioeconômicas favoráveis, em que seu
IPRS ficou no grupo 1. No grupo 2, onde predomina a alta renda, variando a longevidade e a
escolaridade, também não foram constatados na UGRHI-21 municípios que se
enquadrassem nesse perfil. No entanto, 12 municípios da UGRHI-21 estão enquadrados no
grupo 3 do IPRS, onde predomina a baixa riqueza, com variações na escolaridade e
longevidade.
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isso, não há municípios enquadrados nos grupos 1 e 2. Pode-se concluir através desses
dados, que houve uma piora no índice de responsabilidade social da UGRHI-21 comparado
com os anos anteriores.
Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
explicito anteriormente, distintos dos indicadores utilizados para o IPRS. Quanto mais
próximo de 1, maior o desenvolvimento humano do município, classificado segundo as
categorias indicadas no Quadro 28.
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Figura ilustrativa
IDH-M
30
25 2 2
Muito Baixo
n° de municípios
20 Baixo
Médio
15
21 Alto
24
10 Muito Alto
5
3
0
2000 2010
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Observa-se que, nenhum município está classificado como muito alto no IDHM no
ano de 2010. O município com maior IDH é Marília, com 0,798 e classificado como o 25º na
lista dos municípios do Estado de São Paulo, divulgada pelo Atlas de Desenvolvimento
humano no Brasil (2013). Os municípios que estão classificados como IDHM médio (0,60-
0,699) são: Pracinha (0,696) e Ouro Verde (0,692).
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Figura ilustrativa
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Quadro 32. Distribuição (%) da população dos municípios da UGRHI-20 nos Grupos do
IPVS.
População (%) - 2010
Municípios
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7
Álvaro de Carvalho - - - 93,1 6,9 - -
Arco-Íris - 14,4 - 72,1 - - 13,5
Clementina - 27,3 50,7 11,4 10,6 - -
Dracena 0,6 59,4 4,7 29,3 5,5 - 0,5
Gabriel Monteiro - 39,2 - 60,8 - - -
Garça - 32,1 12,1 48,1 5,4 - 2,3
Getulina - 22,7 6,8 63 2,2 - 5,2
Guaimbê - 4,5 - 63,7 25,7 - 6,1
Herculândia - 6,2 - 69 24,8 - -
Iacri - 21,7 5,4 65,6 7,3 - -
Júlio Mesquita - - - 79,6 20,4 - -
Lucélia 1,9 39,4 - 50,5 8,2 - -
Luiziânia - 6,7 25,7 38,9 28,7 - -
Monte Castelo - 15,2 - 84,8 - - -
Nova Guataporanga - 6,9 - 93,1 - - -
Nova Independência - 13,4 14,2 28,8 36,1 - 7,5
Pacaembu - 29,4 - 59,7 8,8 - 2
Panorama - 21,6 3,8 40,3 34,2 - -
Parapuã - 28,6 2 66,6 - - 2,8
Paulicéia - - 18,4 57,7 15,7 - 8,2
Piacatu - 18,1 - 43,4 38,5 - -
Pompéia - 39,2 15,8 39,1 5,9 - -
Queiroz - - 10,9 57 32,1 - -
Quintana - - - 92,4 7,6 - -
Rinópolis 2,7 21,5 2,9 63,1 9,8 - -
Salmourão - - 3,6 61,9 34,5 - -
Santa Mercedes - 7,7 - 92,3 - - -
Santópolis do Aguapeí - - 26,1 61,2 12,8 - -
São João do Pau d'Alho - 26,2 - 73,8 - - -
Tupã - 33,7 8,4 51,1 6,8 - -
Tupi Paulista - 62,4 4,2 33,3 - - -
Vera Cruz - 35,9 3,5 56,7 - - 3,9
Média do IPVS - UGRHI 20 1,7 25,3 12,2 59,4 16,9 - 5,2
Fonte: Seade, 2010.
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Quadro 33. Distribuição (%) da população dos municípios da UGRHI-21 nos Grupos do
IPVS.
População (%) - 2010
Municipios
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7
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(47,6%) e Marília (44,3%), nos quais a população se enquadra, em sua maior parte, no
grupo 2.
De forma geral, pode-se afirmar que a Bacia Hidrográfica do Peixe (UGRHI -21) se
constitui basicamente como uma bacia rural, uma vez que sua principal fonte econômica
está ligada a atividades agrícolas, com a cultura canavieira apresentando destaque. A
produção de milho, café e amendoim também são representativas no contexto estadual e a
pecuária, que representa uma produção de 8% no total do Estado de São Paulo. De acordo
com o PERH (Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo) a UGRHI-21 é
classificada como Agropecuária.
Adotou-se para esta análise dados sobre o setor primário, secundário e terciário,
disponíveis no Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE, 2015), fornecidos pelo CRHi
para os anos de 2010 a 2015, e também os dados do Ministério do trabalho e emprego,
2014. Entretanto, é importante ressaltar que os dados disponíveis acerca do uso dos
recursos hídricos nos três setores da economia são muito escassos nas bacias em questão.
4.1.2.1 Agropecuária
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Agricultura
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Plano de Bacia
70
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Cana de açúcar
47% 45% Milho
Amendoim
Soja
3% Feijão
Outros
1% 2% 2%
Figura 37. Produtos em 2012 da UGRHI 21– Lavouras temporárias
Fonte: Seade, 2012.
As outras culturas temporárias de menor área ocupada são: abacate, banana, caqui,
coco, goiaba, laranja, limão, manga, maracujá, pera, tangerina, urucum e uva, que juntos,
representam 18,5% da área total de culturas permanentes na UGRHI-21. A Figura 38 ilustra
os produtos de lavouras permanentes na Bacia do Peixe.
18%
16% Café
66% Borracha
Outros
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Criação de Animais
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Com relação aos empregos no setor, no ano de 2013 houve uma queda do número
de empregados de 427 em relação ao ano anterior (2012), mas em 2014 houve um aumento
de 146 postos de trabalho, totalizando 7.555. A Figura 40 mostra a variação do número de
73
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Plano de Bacia
74
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Plano de Bacia
com 750 e 600 animais, respectivamente. Esses municípios representam 58,8% do total da
Bacia.
Com relação aos empregos no setor, no ano de 2013 houve uma queda no número
de empregados para 7.045 em relação ao ano anterior (2012) e novamente uma queda no
75
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Plano de Bacia
Torna-se imprescindível aqui afirmar a atenção que deve ser dada a agropecuária,
no que concerne a utilização da água para o desenvolvimento dos diferentes produtos. Além
disso, o uso de defensivos agrícolas (agrotóxicos) deve ser uma preocupação constante,
uma vez que comprometem seriamente os cursos d’água e os mananciais de abastecimento
público.
Estrutura Fundiária
Como pode ser observado no Quadro 32 e no quadro 33, bem como na Figura 43 e
na Figura 44, a estrutura fundiária nas UGRHI-20 e 21 é bastante heterogênea. A maioria
das unidades de produção possui área entre 20 e 50 ha, configurando assim, pequenas
propriedades. Todavia, ainda existem 116 unidades de produção (UGRHI-20) e 91 (UGRHI-
21) com área maior que 1.000 ha, sendo estas consideradas propriedades de grande porte,
para os padrões do Estado de São Paulo.
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Município (0,1] (1, 2] (2,5] (5,10] (10,20] (20,50] (50,100] (100,200] (200,500] (500,1.000] (1.000,2.000] (2.000,5.000] (5.000,10.000] > 10.000
Santópolis do
- 2 11 17 26 37 24 19 10 4 - - - -
Aguapeí
São João do Pau
1 4 48 67 72 53 8 11 2 - 1 1 - -
d'Alho
Tupã 21 37 206 171 223 245 83 60 55 11 2 - - -
Tupi Paulista 9 13 161 193 253 212 55 20 5 2 2 - - -
Vera Cruz 3 5 25 45 49 69 41 32 15 6 3 - - -
TOTAL 161 253 1.733 2.176 3.100 3.259 1.250 844 621 199 89 25 2 -
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Plano de Bacia
Entre 2010 e 2014 foi possível verificar que dois municípios da UGRHI-20 tiveram
uma contração no número de estabelecimentos industriais, sendo eles: Álvaro de Carvalho e
Arco-Íris. Os municípios de Herculândia, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Pacaembu,
Quintana e Salmourão mantiveram o mesmo número de estabelecimentos industriais entre
2010 e 2014. Todos os demais municípios apresentaram aumento nas atividades industriais.
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Entre 2010 e 2014 foi possível verificar que dois municípios da UGRHI-21 tiveram
uma contração no número de estabelecimentos industriais, sendo eles: Flórida Paulista e
Mariápolis.
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(5), Oriente (3), Alfredo Marcondes (2), Oscar Bressane (2), Caiabu (1), Inúbia Paulista (1),
Piquerobi (1), Pracinha (1) e Sagres (1).
Como pode ser observado no Quadro 36, a maior parte das maiores indústrias na
região está relacionada ao setor agroindustrial em especial nas indústrias sucroalcooleiras e
alimentícias.
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Plano de Bacia
minerais extraídos na região do Aguapeí são: areia, argila, basalto, minérios, turfa, conforme
pode ser observada sua distribuição na UGRHI-20 na Figura 49. Para a região do Peixe, os
principais bens minerais extraídos são: areia, argila, basalto e turfa conforme pode ser
observada sua distribuição na UGRHI-21 na Figura 50.
86
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Plano de Bacia
87
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Através desses dados, pode-se dizer que, o setor terciário da economia das Bacias
encontra-se em fase de exponencial expansão, tanto no que concerne ao número de
estabelecimentos comerciais e serviços quanto no número de empregos oferecidos.
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Plano de Bacia
Um fator importante que contribui para a poluição e contaminação dos cursos d’água
e que consequentemente confere risco à saúde humana pela água, diz respeito à ocupação
dos espaços rurais e urbanos que são realizadas sem um adequado planejamento visando o
equilíbrio entre o ambiente e sua utilização.
90
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Plano de Bacia
A Política Nacional de Recursos Hídricos estabelecida pela Lei Federal nº. 9.433, de
8 de janeiro de 1997 (BRASIL, 1997), definiu que a gestão dos recursos hídricos seria feita
por bacias hidrográficas. A Constituição Federal (BRASIL, 1988) determina que a
dominialidade seja por corpos d’água, ou seja, por rios, lagos e águas subterrâneas. Dessa
forma, têm-se dois níveis de domínio e um impasse a ser negociado. Os níveis de domínio
são:
A divisão hidrológica utilizada neste plano foi mantida em relação ao último plano de
bacia desenvolvido pelo CBH-AP (2008), conforme apresentado na Figura 55.
91
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Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
2
Área total Área fora Área na UPH (km )
Área na
Município município da UGRHI Alto Médio Baixo
UGRHI (km²)
(km²) (Km²) Aguapeí Aguapeí Aguapeí
Ouro Verde 262,89 83,57 179,32 83,57
Pacaembu 338,81 243,12 95,69 243,12
Panorama 331,36 187,99 143,36 187,99
Parapuã 361,03 108,25 252,79 108,25
Paulicéia 336,71 336,71 - 336,71
Piacatu 229,02 229,02 - 229,02
Pirajuí 823,70 234,65 589,05 234,65
Pompéia 782,76 563,96 218,80 81,75 482,21
Presidente Alves 290,21 85,93 204,28 85,93
Promissão 791,26 154,01 637,25 154,01
Queiroz 248,32 248,32 - 84,42 163,90
Quintana 318,36 77,17 241,19 77,17
Rinópolis 365,63 365,63 - 365,63
Rubiácea 235,45 144,90 90,55 144,90
Salmourão 176,04 176,04 - 176,04
Santa Mercedes 171,95 171,95 - 171,95
Santópolis do Aguapeí 127,60 127,60 - 127,60
São João do Pau d'Alho 119,71 119,71 - 119,71
Tupã 624,19 273,72 350,48 273,72
Tupi Paulista 245,22 245,22 - 245,22
Valparaíso 855,29 413,33 441,96 122,11 291,22
Vera Cruz 246,88 109,71 137,17 109,71
Total 25.032,77 13.196,00 3.680,25 5.011,44 4.504,31
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Plano de Bacia
2
Área total Área fora Área na UPH (km )
Área na
Município município da UGRHI Alto Médio Baixo
UGRHI (km²)
(km²) (Km²) Peixe Peixe Peixe
Gália 357,59 6,36 351,23 6,36
Garça 555,56 247,86 307,71 247,86
Herculândia 360,31 114,27 246,04 114,27
Iacri 322,29 40,78 281,50 40,78
Indiana 133,21 111,87 21,35 111,87
Inúbia Paulista 85,92 31,03 54,88 31,03
Irapuru 216,75 59,36 157,39 59,36
João Ramalho 419,89 153,81 266,08 135,81 18,00
Junqueirópolis 578,84 185,03 393,81 185,03
Lucélia 315,20 90,93 224,27 90,93
Lupércio 150,56 57,21 93,35 57,21
Lutécia 475,15 255,32 219,83 255,32
Mariápolis 186,56 186,56 - 186,56
Marília 1.168,37 509,16 659,21 183,81 325,35
Martinópolis 1.256,19 695,38 560,81 695,38
Ocauçu 304,41 84,97 219,44 84,97
Oriente 220,23 104,19 116,04 104,19
Oscar Bressane 214,80 214,80 - 214,80
Osvaldo Cruz 237,25 60,90 176,35 60,90
Ouro Verde 262,89 180,74 82,15 180,74
Pacaembu 338,81 97,88 240,93 97,88
Panorama 331,36 145,34 186,02 145,34
Paraguaçu Paulista 10,26 10,26 - 10,26
Parapuã 361,03 253,26 107,77 171,86 81,40
Piquerobi 480,68 282,93 197,74 282,93
Pompéia 782,76 221,55 561,20 221,55
Pracinha 63,53 63,53 - 63,53
Presidente Bernardes 747,82 229,70 518,12 229,70
Presidente Epitácio 1.274,45 316,49 957,96 316,49
Presidente Prudente 561,22 450,24 110,98 450,24
Presidente Venceslau 758,19 527,64 230,55 527,64
Quatá 650,48 501,14 149,33 501,14
Quintana 318,36 240,81 77,55 240,81
Rancharia 1.574,67 701,39 873,28 227,74 473,65
Regente Feijó 261,56 54,31 207,25 54,31
Ribeirão dos Índios 196,49 196,49 - 196,49
Sagres 157,84 157,84 - 157,84
Santo Anastácio 551,05 138,84 412,21 138,84
Santo Expedito 94,43 94,43 - 94,43
Tupã 624,19 351,07 273,12 351,07
Vera Cruz 246,88 137,60 109,28 137,60
Total 22.129,80 10.768,81 11.360,99 717,81 3.363,00 6.688,00
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O Quadro 41 apresenta as sedes dos municípios presentes em cada uma das sub-
bacias.
O detalhe da rede de drenagem em cada uma das sub-bacias pode ser observado
no Desenho 01.1037/17, em anexo.
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Figura ilustrativa
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lindeiras do Rio Paraná, na porção baixa das UGRHIS. Os Aquíferos Serra Geral e
Guarani ocorrem apenas em sub-superfície, estando, portando, semi-confinado a confinado
pelos outros aquíferos que estão sotopostos a ele em toda a UGRHI-20 e 21.
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Plano de Bacia
termos relativos. Estes índices são representados qualitativamente por alto, médio ou baixo,
cada um destes apresentando dois subníveis (alto e baixo). Ao usar este mapa de
vulnerabilidade, obtido por meio de esquemas simplificados, deve-se ter em mente que “não
existe uma vulnerabilidade geral a um contaminante universal, num cenário típico de
contaminação”.
A validade técnica desta cartografia pode ser assumida desde que fique claro que
este índice não se refere a poluentes móveis e persistentes que não sofram retenção
significativa ou transformação durante o transporte em subsuperfície.
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Figura ilustrativa
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A disponibilidade hídrica foi baseada nos dados apresentados por CRH (2016), a
partir de dados e métodos de regionalização hidrológica do DAEE (1984 1988). Os valores
estimados de Qmédia e Q7,10 são apresentados no Quadro 44, na Figura 61 (Qmédia) e Figura
62 (Q7,10). Para o cálculo das vazões, utilizaram-se as áreas totais das Sub-Bacias.
102
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Figura 65. Disponibilidade hídrica superficial per capita (2015), por sub-bacia –
UGRHI20.
Fonte: Adaptado de Relatório de Situação, 2015.
Figura 66. Disponibilidade hídrica superficial per capita (2015), por sub-bacia – UGRHI
21.
Fonte: Adaptado de Relatório de Situação, 2015.
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Com base nos valores de disponibilidade hídrica subterrânea (ou reserva explotável),
elaborou-se a análise da disponibilidade per capita de água subterrânea na UGRHI-20,
conforme apresentado na Figura 68 e na UGRHI-20, apresentado na Figura 69.
107
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Figura 68. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2015) – UGRHI 20.
Fonte: Adaptado de Relatório de Situação, 2015.
Figura 69. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2015) – UGRHI 21.
Fonte: Adaptado de Relatório de Situação, 2015.
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Figura 70. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2013), por sub-bacia na
UGRHI 20.
Fonte: Relatório de Situação, 2015.
Figura 71. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2013), por sub-bacia na
UGRHI 21.
Fonte: Relatório de Situação, 2015.
109
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Plano de Bacia
A partir dos resultados nos itens anteriores, o Quadro 36, a Figura 72 (UGRHI 20) e
Figura 73 apresentam uma estimativa da disponibilidade hídrica total das Sub-bacias da
UGRHI-20 e 21.
110
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Pode-se concluir que 68% da disponibilidade total da Bacia do Aguapeí (UGRHI 20)
correspondem às águas superficiais. Todas as Sub-bacias se situam neste mesmo patamar.
111
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Figura ilustrativa
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Média 2015
Média Histórica
(Abril a
UGRHI Posto Município Sub-Bacia (Abril a Setembro)
Setembro)
Mm/mês
Mm/mês
D7-048 Marília Alto Peixe 70,6 90,9
D7-073 Rancharia Médio Peixe 60,0 87,9
D7-074 Marília Médio Peixe 61,1 95,5
D8-003 Presidente Prudente Baixo Peixe 56,4 106,7
D8-047 Indiana Baixo Peixe 62,2 99,2
D8-057 Caiabu Baixo Peixe 63,3 91,3
Fonte: DAEE, 2016.
As situações de estiagem trazem inúmeros impactos negativos para a bacia
hidrográfica, como prejuízos econômicos e sociais, prejudicando a produção agropecuária e
o abastecimento público. A identificação de períodos de semestre seco abaixo da média é
uma referencia para se estabelecer situações criticas de disponibilidade em uma bacia.
114
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UGRHI 20 UGRHI 21
Figura 75. Relação do nº de outorgas com a área da bacia.
Fonte: CRHi – Ano base 2015.
Imagina-se que estes dados estejam subestimados, uma vez que existem
dificuldades dos órgãos licenciadores (DAEE e CETESB) em atender toda demanda de
fiscalização e assim inibir usos irregulares. Outro problema é a falta de informação da
população, quanto a regularização e licenciamentos dos usos e intervenções em corpos
d’água, aumentando a existência de usos não outorgados e atividades não licenciáveis.
Assim, deve ocorrer maior fiscalização quanto ao uso dos Recursos Hídricos
(captações e lançamentos), controle de poluição. Integração entre os cadastros de
instituições como Defesa Agropecuária, CATI, DAEE, CETESB, entre outras, visando
identificar possíveis usuários de água e atividades poluidoras.
UGRHI 20 UGRHI 21
Figura 76. Proporção de captações superficiais e subterrâneas.
Fonte: CRHi – Ano base 2015.
116
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
UGRHI 20 UGRHI 21
Figura 78. Relação de vazão captada superficial e subterrânea.
Fonte: CRHi – Ano base 2015.
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Demanda Demanda
3 Demanda
UGRHI Sub-bacia Superficial (m /s) Subterrânea 3
3 Total (m /s)
Rios Estaduais (m /s)
Médio Peixe 0,87 0,50 1,37
Baixo Peixe 1,87 0,59 2,46
UGRHI-21 2,98 1,21 4,19
Fonte: Adaptado de CRHi – Ano base 2015.
120
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Plano de Bacia
Quadro 53. Totais de captação por tipo de usuário e sub-bacia nas UGRHI’s-20 e 21.
Demanda Demanda
Demanda Demanda
rural de para outros
UGRHI Sub-bacia urbana de industrial de
3 3 água usos de água
água (m /s) água (m /s) 3 3
(m /s) (m /s)
Alto Aguapeí 0,17 0,09 0,94 0,00
20 Médio Aguapeí 0,45 0,47 0,21 0,00
Baixo Aguapeí 0,33 1,31 0,59 0,05
UGRHI-20 0,95 1,86 1,73
Alto Peixe 0,24 0,04 0,08 0,00
21 Médio Peixe 0,50 0,49 0,38 0,00
Baixo Peixe 1,72 0,45 0,28 0,00
UGRHI-21 2,45 0,99 0,74 0,00
Fonte: Adaptado de CRHi – Ano base 2015.
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Plano de Bacia
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A demanda rural para o setor agrícola na bacia do Aguapeí é de 1,66 m3/s e na bacia
do Peixe é de 1,21 m3/s. A Figura 85 apresenta os dados obtidos, para os usuários rurais
nas sub-bacias das UGRHI’s 20 e 21.
Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
A demanda para outros usos de água representa o volume total de água superficial e
subterrânea requeridos pelos usos que não se enquadram como urbano, industrial ou rural,
denominados conjuntamente de “outros usos”. Estes usos são praticamente insignificantes
para as UGRHIs, de forma que os valores registrados são abaixo de 0,05 m3/s.
Este item define-se como a relação entre a vazão total outorgada para captações de
águas destinadas a uso urbano (uso regularizado) e o volume de água estimado para
atender o abastecimento urbano (regularizado ou não).
Esse dado permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para uso
urbano através da comparação da vazão outorgada para este fim com a demanda urbana
estimada. A fonte de dados para a estimativa da demanda é o “Índice de atendimento de
água” obtidos do Sistema Nacional de Informações sobre saneamento – SNIS, do
“Coeficiente de retirada urbano per capita, obtidos do Operador Nacional do Sistema Elétrico
– ONS e dados de população obtidos da fundação SEADE.
UGRHI 20 UGRHI 21
Figura 87. Demanda estimada de água para abastecimento urbano.
Fonte: Adaptado de CRHi – Ano base 2015.
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Quadro 54. Indicadores de demanda não consuntiva de água das UGRHI’s-20 e 21.
Variável Indicador Parâmetro
R.05-D: Outorgas para outras interferências em cursos d’água:
Controle da R.05 Outorga nº de outorgas
exploração e de uso da
uso da água água 208 outorgas – UGRHI 20
225 outorgas – UGRHI 21
P.08 P.08-D: Barramentos: nº total de barramentos
Interferências
Barramentos
em corpos 158 barramentos – UGRHI 20
em corpos
d’água 147 barramentos – UGRHI 21
d’água
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Navegabilidade
Barramentos hidrelétricos
Barramentos
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Ressalta-se que nos cálculos apresentados a seguir, não são computadas as vazões
captadas em rios federais, uma vez que estes se situam no oeste da bacia e possuem uma
grande disponibilidade em função dos barramentos construídos. Ressalta-se, também, que
o balanço hídrico aqui apresentado refere-se as demandas cadastradas, isto é, usos
irregulares, isto é, não cadastrados nos órgãos de controle, não são computados.
128
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Quadro 58. Balanço x disponibilidade de água: UGRHI’s-20 e 21: demanda total x Q95%.
Área % na Sub Q95% Demanda Total Relação Demanda
UGRHI Nome 3 3
(km2) Bacia (m /s) (m /s) Total x Q95%
Alto Aguapeí 3680,25 28% 12,55 1,19 10%
20 Médio Aguapeí 5011,44 38% 17,09 1,12 7%
Baixo Aguapeí 4504,31 34% 15,36 2,28 15%
Total da UGRHI-20 13.196 100% 45,00 4,60 10%
Alto Peixe 742,53 7% 2,62 0,36 14%
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Quadro 60. Balanço x disponibilidade de água das UGRHI’s-20 e 11: demanda total x
Qmédio.
Área % na Sub Qmédio Demanda Total Relação Demanda
UGRHI Nome 3 3
(km2) Bacia (m /s) (m /s) Total x Qmédio
Alto Aguapeí 3.680,25 28% 27,05 1,19 4%
20 Médio Aguapeí 5.011,44 38% 36,84 1,12 3%
Baixo Aguapeí 4.504,31 34% 33,11 2,28 7%
Total da UGRHI-20 13.196 100% 97,00 4,60 5%
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UGRHI 20
UGRHI 21
Figura 95. Demanda total em relação ao Qmédio nas UGRHI’s-20 e 21, por sub-bacia.
Fonte: Adaptado de CRHi, 2016.
3
Deve ser ressaltado que a determinação da disponibilidade hídrica subterrânea é complexa e com
muita controvérsia no meio técnico e acadêmico, portanto, estes valores tem que ser analisados com
muito critério.
133
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Plano de Bacia
UGRHI 20
UGRHI 21
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135
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contaminantes lançados aos corpos d’água, depende das matérias-primas e dos processos
industriais utilizados (SIGRH, 2001).
Para refletir a qualidade das águas para seus múltiplos usos, tem-se, ainda o índice
de Balneabilidade, que avalia as condições da água para fins de recreação de contato
primário. Assim, a avaliação da qualidade das águas é composta pelos Índices: IAP –
qualidade de águas brutas para fins de abastecimento público e IB – índice de
balneabilidade.
136
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Plano de Bacia
UGRHI 20
137
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 98. Mapa com pontos de amostragem de qualidade de água na UGRHI 20.
Fonte: CETESB, 2015.
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Fósforo total
DBO (5,20)
Clorofila a
Turbidez
Classe
Nitrato
E. coli
OD
Corpo d'água Ponto
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cursos d’água da Classe 2, apenas três pontos apresentaram dados adequados aos limites.
Já para a Classe 3, todos os cursos d’água estão conforme.
UGRHI 21
140
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 100. Mapa com pontos de amostragem de qualidade de água na UGRHI 21.
Fonte: CETESB, 2015.
141
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DBO (5,20)
Clorofila a
Turbidez
Fósforo
Classe
Nitrato
E. coli
total
OD
Corpo d'água Ponto
142
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Plano de Bacia
As Figura 101 e Figura 102 apresenta a comparação das médias dos valores de IQA
para a UGRHI-20 e publicado no Relatório de Qualidade das Águas Superficiais no Estado
de São Paulo (CETESB, 2015).
143
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Plano de Bacia
4.6.1.2 Índice de qualidade das águas brutas para fins de abastecimento (IAP)
É possível observar que no ano de 2010 os dois pontos eram considerados “bons” e
em 2011 e 2012 eles se dividiram entre “bom” e “regular”. A partir de 2012 os pontos tiveram
um declínio na qualidade, ocasião em que um deles obteve categoria “péssima” (2013). Em
2015 os dois pontos foram classificados como “regular”, evidenciando a baixa qualidade das
águas.
144
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Plano de Bacia
É possível observar que, no geral, os resultados ficam entre bom e regular. Apenas
no ano de 2011 houve resultado “ótimo”, bem como “ruim”; e no de 2014, um dos pontos
teve resultado “ruim” novamente.
4.6.1.3 Índice de qualidade das águas para a proteção da vida aquática (IVA)
O IVA é utilizado para avaliar a qualidade das águas para a proteção da vida
aquática, para fins de proteção da fauna e flora em geral. O índice leva em consideração a
presença e a concentração de contaminantes tóxicos (cobre, zinco, chumbo, cromo,
mercúrio, níquel, cádmio, surfactantes, fenóis), seu efeito sobre os organismos aquáticos
(toxicidade) e duas das variáveis consideradas essenciais para os organismos aquáticos:
oxigênio dissolvido e pH. O cálculo do IVA é priorizado em pontos que estão enquadrados
em classes que preveem a proteção da vida aquática excluindo-se assim, os corpos hídricos
classe 04 (CONAMA 357/05).
145
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146
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UGRHI 20
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 111. Mapa dos pontos de monitoramento de águas subterrâneas na UGRHI 20.
Fonte: CETESB, 2015.
Quadro 73. Desconformidades de qualidade das águas dos aquíferos Bauru e Serra
Geral na UGRHI-20.
Desconformidades de qualidade das águas do Aquífero Bauru UGRHI 20 Aguapeí
Número de
Valor Máximo Resultado
Município Ponto Parâmetro Amostra desconformidades
Permitido Desconforme
2010-2012
Nitrogênio
Clementina BA0028P 10 mg L-1 set/15 11 mg L-1 0
Nitrato
Coliformes Ausente em
Panorama BA0088P mar/15 Presente 0
Totais 100 mL
Bário 700 μg L-1 set/13 711 μg L-1 0
Parapuã BA0090P Nitrogênio
10 mg L-1 set/15 12 mg L-1 1
Nitrato
mar/14 1213 μg L-1
Ferro 300 μg L-1 0
set/14 798 μg L-1
BA0203P Bactérias
500 UFC mL-1 mar/14 710 UFC mL-1 0
Heterotróficas
Coliformes Ausente em
mar/14 Presente 0
Pompéia Totais 100 mL
mar/13 845 μg L-1
mar/14 1118 μg L-1
BA0211P Bário 700 μg L-1 set/14 930 μg L-1 3
mar/15 830 μg L-1
set/15 910 μg L-1
Valparaíso BA0149P Crômio 50 μg L-1 abr/13 59,4 μg L-1 1
154
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UGRHI 21
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Figura ilustrativa
Figura 112. Mapa dos pontos de monitoramento de águas subterrâneas na UGRHI 21.
Fonte: CETESB, 2012.
156
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Quadro 75. Desconformidades de qualidade das aguas do aquífero Bauru - UGRHI 21.
Desconformidades de qualidade das águas do Aquífero Bauru UGRHI 21 Peixe
Número de
Valor Resultado
desconformi
Município Ponto Parâmetro Máximo Amostra Desconform
dades 2010-
Permitido e
2012
mar/13 96,9 μg L-1
set/13 74,9 μg L-1
Alfredo mar/14 75,5 μg L-1
BA0002P Crômio 50 μg L-1 6
Marcondes set/14 93,5 μg L-1
mar/15 108 μg L-1
set/15 98,4 μg L-1
mar/13 87,3 μg L-1
set/13 66,7 μg L-1
Alvares mar/14 73,7 μg L-1
BA0158P Crômio 50 μg L-1 6
Machado set/14 84,3 μg L-1
mar/15 89,7 μg L-1
set/15 86,2 μg L-1
mar/13 94,7 μg L-1
set/13 65,3 μg L-1
mar/14 66,6 μg L-1
Caiabu BA0022P Crômio 50 μg L-1 6
set/14 79,8 μg L-1
mar/15 99,5 μg L-1
set/15 86,6 μg L-1
set/14 59,1 μg L-1
Crômio 50 μg L-1 1
Flórida set/15 66,6 μg L-1
BA0040P
Paulista Nitrogênio mar/13 11,0 mg L-1
Nitrato
10 mg L-1 0
set/13 11,2 mg L-1
Nitrogênio
Inúbia Paulista BA0052P
Nitrato
10 mg L-1 mar/13 11,0 mg L-1 1
Mariápolis BA0066P Crômio 50 μg L-1 mar/15 56,3 μg L-1 0
mar/13 788 μg L-1
set/13 993 μg L-1
abr/14 885 μg L-1
Oriente BA0289P Bário 700 μg L-1 2
set/14 840 μg L-1
mar/15 770 μg L-1
set/15 840 μg L-1
*O monitoramento teve início no período 2004-2015 (CETESB, 2015).
Concentração de Nitrato
157
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Plano de Bacia
160
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todos os parâmetros amostrados. Deve-se uma atenção especial à pequena elevação das
concentrações de Bário, Crômio e Nitrato que vem ocorrendo ao longo desse
monitoramento em alguns pontos da UGRHI-21, conforme se observa no Quadro 77. Esses
parâmetros, em grandes concentrações apresentam riscos à saúde humana.
161
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Plano de Bacia
aquáticos, as quais foram atendidas pela CETESB. A Figura 116 apresenta a evolução das
reclamações referentes à mortandade de peixes na UGRHI-21.
162
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164
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UGRHI-20: 12 amostras
UGRHI-21: 5 amostras
E.02-B: IPAS – Indicador de
E.02-A: Concentração de nitrato: Potabilidade das águas
n.º de amostras em relação ao subterrâneas: % de amostras
E.02 Qualidade das valor de referência (5mg/L) conformes em relação ao padrão de
água subterrâneas potabilidade (2015)
UGRHI-20: 66,70%
UGRHI-20: 30 amostras
UGRHI-21: 100%
UGRHI-21: 30 amostras
UGRHI 20
165
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
UGRHI 21
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Figura ilustrativa
UGRHI 20
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Plano de Bacia
168
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Observa-se que a maioria dos municípios (32) utiliza água subterrânea para
abastecimento público (87,5%). Apenas Gabriel Monteiro, Garça, Piacatu e Santópolis do
Aguapeí utilizam captação superficial/mista. O Quadro 80 apresenta os indicadores
abastecimento público de água na UGRHI-20, que serão discutidos nos itens posteriores.
UGRHI 21
169
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Plano de Bacia
Observa-se que a grande maioria dos municípios (26) utiliza água subterrânea para
abastecimento público (92%). Apenas Marília e Osvaldo Cruz utilizam captação
superficial/mista. O Quadro 85 apresenta os indicadores abastecimento público de água na
UGRHI-21, que serão discutidos nos itens posteriores.
170
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
171
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Plano de Bacia
172
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Plano de Bacia
População
População Índice de
População urbana
Município Urbana Abastecimento%
Total 2015 atendida
2015 (Pop. Total)
(%)
Salmourão 4.960 4.579 89 99
Santa Mercedes 2.816 2.518 91 100
Santópolis do Aguapeí 4.482 4.358 96 99
São João do Pau d'Alho 2.037 1.711 81 100
Tupã 63.111 60.580 97 100
Tupi Paulista 14.762 11.594 100 100
Vera Cruz 10.624 9.409 SD SD
UGRHI 20 369.412 332.282 80,32 90,2
Fonte: SNIS, 2015.
Figura 123. Índice de atendimento de água com relação a população total nos
municípios da UGRHI-20.
Fonte: SNIS, 2015.
173
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 124. Índice de atendimento de água nos municípios da UGRHI-20.
Fonte: CRHI, 2015.
UGRHI 21
174
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Plano de Bacia
População
População Índice de
População urbana
Município Urbana Abastecimento%
Total 2015 atendida
2015 (Pop. Total)
(%)
Indiana 4.801 4.173 SD SD
Inúbia Paulista 3.769 3.362 87 100
Irapuru 7.544 5.333 71 100
Junqueirópolis 19.402 16.241 82 100
Lutécia 2.660 2.176 82 100
Mariápolis 3.948 3.281 83 100
Marília 224.637 214.559 96 100
Martinópolis 24.961 21.348 100 100
Oriente 6.181 5.844 92 99
Oscar Bressane 2.524 2.156 83 100
Osvaldo Cruz 31.134 28.208 90 100
Ouro Verde 8.037 7.489 87 94
Piquerobi 3.533 2.744 76 100
Pracinha 2.877 1.378 52 100
Ribeirão dos Índios 2.160 1.874 85 100
Sagres 2.366 1.904 79 100
Santo Expedito 2.891 2.639 90 100
Total - UGRHI 21 457.138 417.547 91,9 92,1
Fonte: SNIS, 2015.
175
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Plano de Bacia
Figura 125. Índice de atendimento de água com relação a população total nos
municípios da UGRHI-21.
Fonte: SNIS, 2015.
Figura ilustrativa
176
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Plano de Bacia
177
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Plano de Bacia
Figura 127. Localização dos usos de fontes alternativas nos municípios das UGRHIs-
20 e 21.
Fonte: DAEE, 2015.
178
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Plano de Bacia
≥ 40% Ruim
> 25% e < 40% Regular
≤ 5% e ≤ 25% Bom
Fonte: CRHi, 2015.
UGRHI 20
Quadro 85. Índice de perdas nos sistemas de abastecimento de água na UGRHI 20.
Municípios Índice de perdas (%)
Álvaro de Carvalho 21
Arco-Íris 6
Clementina 17
Dracena 21
Gabriel Monteiro 9
Garça 30
Getulina -
Guaimbê 3
Herculândia 0
Iacri 14
Júlio Mesquita -
Lucélia 26
Luiziânia 9
Monte Castelo 0
Nova Guataporanga 14
Nova Independência 0
Pacaembu 7
Panorama 20
Parapuã 10
Paulicéia 14
Piacatu 23
Pompéia -
Queiroz 12
Quintana 13
Rinópolis -
Salmourão 13
Santa Mercedes 3
179
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Plano de Bacia
180
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Plano de Bacia
dos municípios apresentam índices de perda inferior a 25%. Apenas 5 (cinco) municípios
não apresentaram os dados.
Observa-se na Figura 128 que houve uma alteração nos dados de índices de perdas
na distribuição da água, avaliando os dados desde 2011 nos municípios da UGRHI-20. A
Figura 129 apresenta essa evolução por município. Esses dados serão levantados
novamente para a realização do prognóstico nas visitas a serem realizadas nos municípios.
Figura ilustrativa
UGRHI 21
Quadro 86. Índice de perdas nos sistemas de abastecimento de água na UGRHI 21.
Municípios Índice de perdas (%)
Adamantina 26,6
Alfredo Marcondes 17,3
Álvares Machado 19,8
Bastos 12,4
Borá 19,6
181
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Plano de Bacia
182
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Plano de Bacia
Observa-se na Figura 128 que houve uma alteração nos dados de índices de perdas
na distribuição da água, avaliando os dados desde 2011 nos municípios da UGRHI-21. A
Figura 131 apresenta essa evolução por município. Esses dados serão levantados
novamente para a realização do prognóstico nas visitas a serem realizadas nos municípios.
183
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
184
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185
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Plano de Bacia
UGRHI - 20
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Plano de Bacia
187
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Plano de Bacia
Pode-se concluir através desses dados, que, desde 2010 a UGRHI-20 vem
apresentando bons índices de coleta e tratamento de carga poluidora.
188
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Plano de Bacia
189
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Plano de Bacia
UGRHI - 21
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Plano de Bacia
Pode-se concluir através desses dados, que, desde 2010 a UGRHI-21 vem
apresentando baixos índices, especialmente de tratamento e remoção de carga poluidora.
191
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Plano de Bacia
Nota-se que a sub-bacia do Alto Peixe apresenta a maior carga orgânica geradas na
UGRHI-21. Isso ocorre, devido ao município de Marília estar localizado nesta sub-bacia e
consequentemente concentrar 51% de toda a população urbana da bacia.
192
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Plano de Bacia
Este item apresenta o percentual estimado de população total atendida por coleta de
efluente sanitário em relação à população total. Os dados são retirados do Sistema Nacional
de Informações de Saneamento – SNIS que corresponde ao “índice de atendimento com
rede de esgotos, dos prestadores de serviços participantes do SNIS, em relação à
população total”.
193
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Plano de Bacia
UGRHI - 20
194
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 141. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-20.
Fonte: SNIS, 2015.
195
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Plano de Bacia
UGRHI - 21
196
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Figura ilustrativa
Figura 143. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-21.
Fonte: SNIS, 2015.
197
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Este item apresenta o percentual estimado de população urbana atendida por coleta
de efluente sanitário (notar que o índice apresentado no capítulo 4.7.7 refere-se à população
total). O lançamento de esgotos domésticos in natura, ou parcialmente tratados, é uma das
principais causas de poluição das águas superficiais. O aumento da porcentagem da
população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos é fundamental para a
melhoria da qualidade das águas e o desenvolvimento sustentável.
198
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Plano de Bacia
Atendimento
Responsável População
Município Coleta Pop
pela operação Total (2015)
urbana (%)
Luiziânia SABESP 5.395 100,0
Monte Castelo PM 4.017 100,0
Nova Guataporanga SABESP 2.186 100,0
Nova Independência PM 3.429 100,0
Pacaembu PM 13.139 83,6
Panorama PM 14.897 94,0
Parapuã SABESP 10.662 100,0
Paulicéia PM 6.757 55,0
Piacatu SABESP 5.599 100,0
Pompéia SAAE 20.650 99,1
Queiroz SABESP 3.044 100,0
Quintana SABESP 6.260 98,0
Rinópolis PM 9.813 100,0
Salmourão SABESP 4.960 100,0
Santa Mercedes SABESP 2.816 100,0
Santópolis do Aguapeí SABESP 4.482 100,0
São João do Pau d'Alho PM 2.037 100,0
Tupã SABESP 63.111 100,0
Tupi Paulista PM 14.762 100,0
Vera Cruz PM 10.624 95,0
Total - UGRHI 20 369.412 97,4
Fonte: CETESB, 2015.
199
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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UGRHI 21
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O índice de tratamento dos efluentes gerados tem se mantido alto, com pequenas
melhoras, por conta de investimentos da SABESP e do Programa Água Limpa do DAEE.
Entretanto, no ano de 2015 houve uma leve queda.
204
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Figura ilustrativa
Figura 149. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da
UGRHI-20.
Fonte: CETESB, 2015.
UGRHI 21
205
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O índice de tratamento dos efluentes gerados tem se mantido alto, com pequenas
melhoras, por conta de investimentos da SABESP e do Programa Água Limpa do DAEE.
Entretanto, no ano de 2015 houve uma leve queda. É importante salientar que a falta de
206
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Plano de Bacia
tratamento de esgoto no município de Marília contribui para baixar a média de toda a UGRHI
21, portanto é de extrema importância que haja investimentos para implantação de ETEs
neste município.
Figura ilustrativa
Figura 151. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da
UGRHI-21.
Fonte: CETESB, 2015.
207
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UGRHI 20
208
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Figura ilustrativa
O índice ainda é classificado como Regular, mas é importante que sejam feitos
investimentos na ampliação e melhorias em estações de tratamento, para que haja uma
melhora na redução da carga orgânica doméstica.
209
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UGRHI 21
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Figura ilustrativa
211
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O índice ainda é classificado como ruim, portanto, é importante que sejam feitos
investimentos na ampliação e melhorias em estações de tratamento, para que haja uma
melhora na redução da carga orgânica doméstica, principalmente no município de Marília.
4
ICTEM = valor zero significa que não há coleta e nem tratamento do esgoto e valor 10 significa que
há coleta e tratamento de toda a população urbana.
212
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213
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Comparando os índices do ano de 2010 com o ano de 2015, houve uma melhora em
grande parte dos municípios. De 23 (vinte e três) municípios que possuíam o ICTEM
classificados como “bom”, em 2015, aumentou para 26 (vinte e seis). No ano de 2015,
apenas 6 municípios são classificados como “regular”, são eles, Nova Independência (7,1),
Pacaembu (7,0), Paulicéia (5,3), Queiroz (6,9), Rinópolis (7,3) e Santópolis do Aguapeí
(7,4).
214
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Figura ilustrativa
UGRHI 21
215
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Comparando os índices do ano de 2010 com o ano de 2015, houve uma melhora em
grande parte dos municípios. De 21 (vinte e um) municípios que possuíam o ICTEM
classificados como “bom”, em 2015, aumentou para 23 (vinte e três). No ano de 2015,
apenas 2 municípios são classificados como “regular”, são eles, Indiana (7,4) e
Junqueirópolis (5,6). Apenas o município de Marília mantem-se com classificação “péssima”.
216
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Quadro 100. Dados dos pontos de lançamento de esgoto dos municípios SABESP e
não SABESP da UGRHI-20.
Município Curso d'água receptor Município Curso d'água receptor
Álvaro de Carvalho Cór. Santa Cecília Pacaembu Cór.Pacaembu
Arco-Íris Cór.do Sumidouro Panorama Cór. Das Marrecas e Rio Paraná
Clementina Cór.C. Parapuã Cór.Alheiro
Dracena R.Marrecas Paulicéia Cór.Itaí
Gabriel Monteiro Cór.Águas Claras Piacatu Cór.Bela Vista
217
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Plano de Bacia
Quadro 101. Dados dos pontos de lançamento de esgoto dos municípios SABESP e
não SABESP da UGRHI-21.
Município Curso d'água receptor Município Curso d'água receptor
Ribeirão dos
Inúbia Paulista R. Aguapei-Mirim Rib. dos Indios
Índios
Irapuru Cór. Patrimônio Sagres Cór. Queixada
Cór. Colibri e Cór. Ponte
Junqueirópolis Santo Expedito Cór. Bocaina
Seca
218
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
219
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Plano de Bacia
poluição dos recursos hídricos. Conforme os dados de outorga de usuários (DAEE, 2015), a
vazão lançada pelo setor industrial é da ordem de 0,33 m³/s. A UGRHI 21 não apresenta
nenhuma outorga relacionada a atividades industriais.
220
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Plano de Bacia
Quadro 103. Índices de produção per capita de resíduos sólidos urbanos em função
da população urbana.
População Urbana Produção de Resíduo
(nº de hab.) (kg/hab.dia)
Até 25.000 0,7
De 25.001 a 100.000 0,8
De 100.001 a 500.000 0,9
Maior que 500.000 1,1
Fonte: CETESB, 2014.
UGRHI 20
Observa-se na Figura 162 que a geração de resíduos sólidos entre os anos de 2010
e 2012 não apresentou grandes aumentos ou diminuições nas toneladas diárias. Após esse
período, houve um aumento significativo aproximadamente 90% na geração de resíduos
sólidos urbanos de entre 2012 e 2015.
221
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Plano de Bacia
Esse aumento ocorreu devido aos índices estimativos de produção “per capita” de
resíduos sólidos urbanos adotados em função da população urbana, que, de 2010 a 2012,
era utilizado para municípios menores do que 100.00 habitantes, um índice de 0,4
kg/hab.dia, e, em 2013, foi utilizado os valores do Quadro 103 (0,7 e 0,8 kg/hab.dia para
municípios de até 25.000 habitantes e de 25.000 até 100.000 habitantes, respectivamente).
UGRHI 21
5
A partir do ano de 2013 houve uma mudança na metodologia de cálculo da quantidade de resíduos
sólidos.
222
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Plano de Bacia
Observa-se na Figura 163 e Figura 164 que a geração de resíduos sólidos entre os
anos de 2010 e 2012 não apresentou grandes aumentos ou diminuições nas toneladas
diárias. Após esse período, houve um aumento significativo de aproximadamente 70% na
geração de resíduos sólidos urbanos de entre 2012 e 2015.
Esse aumento ocorreu devido aos índices estimativos de produção “per capita” de
resíduos sólidos urbanos adotados em função da população urbana, que, de 2010 a 2012,
era utilizado para municípios menores do que 100.00 habitantes, um índice de 0,4
kg/hab.dia, e, em 2013, foi utilizado os valores do Quadro 103 (0,7 e 0,8 kg/hab.dia para
municípios de até 25.000 habitantes e de 25.000 até 100.000 habitantes, respectivamente).
223
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Plano de Bacia
6
A partir do ano de 2013 houve uma mudança na metodologia de cálculo da quantidade de resíduos
sólidos.
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
226
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Plano de Bacia
UGRHI 21
Adamantina 91,4
Alfredo Marcondes 83,66
Álvares Machado 90,09
Bastos 86,12
Borá SD
Caiabu SD
Emilianópolis SD
Flora Rica 100
Flórida Paulista 100
Indiana SD
Inúbia Paulista 87,52
Irapuru 70,71
Junqueirópolis 79,96
Lutécia 100
Mariápolis 100
Marília 95,51
Martinópolis 100
Oriente 100
Oscar Bressane SD
Osvaldo Cruz 89,86
Ouro Verde SD
Piquerobi 75,46
Pracinha 47,89
Ribeirão dos Índios 84,6
Sagres 100
Santo Expedito 100
Total 89,14
Fonte: SNIS, 2015.
227
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Figura ilustrativa
228
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Plano de Bacia
229
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Plano de Bacia
Figura 169. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos
municípios da UGRHI-20.
Fonte: CETESB, 2015.
230
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Plano de Bacia
INVENTÁRIO IQR
Lixo
Município 2012 Classific 2013 Classif 2014 Classific 2015 Classif
(t/dia)
IQR ação IQR icação IQR ação IQR icação
Nova Guataporanga 1,39 8,7 A 8,7 A 8,7 A 7,9 A
Nova Independência 2 9 A 9 A 9 A 8,3 A
Pacaembu 7,2 8,3 A 8,7 A 8,7 A 8,2 A
Panorama 10,51 7,3 A 8,7 A 9 A 8,6 A
Parapuã 6,37 9 A 7,7 A 8,9 A 9,4 A
Paulicéia 4,06 7,8 A 7,8 A 8,7 A 8,7 A
Piacatu 3,54 9 A 9,5 A 7,3 A 8 A
Pompéia 13,92 8,5 A 8,1 A 8,1 A 8 A
Queiroz 1,88 9 A 8,5 A 8,5 A 8,5 A
Quintana 4,12 8,3 A 7,1 A 7,2 A 7,2 A
Rinópolis 6,17 9 A 7,7 A 8,9 A 8,9 A
Salmourão 3,23 7,2 A 6,1 I 8,3 A 8,3 A
Santa Mercedes 1,79 6,7 I 6,7 I 7,2 A 7,2 A
Santópolis do Aguapeí 3,12 9 A 9,5 A 8,5 A 8 A
São João do Pau
1,22
d'Alho 8,2 A 9 A 9 A 9 A
Tupã 50,41 9,6 A 8,8 A 5,6 I 7,1 A
Tupi Paulista 8,33 8,2 A 8,5 A 8,5 A 7,3 A
Vera Cruz 6,69 8,7 A 9,4 A 10 A 10 A
IQR MÉDIO 253,07 8,2 8,0 8,2 8,3
LEGENDAS: (A) Condição Adequada / (I) Condição Inadequada.
Fonte: CETESB, 2015
Figura ilustrativa
Figura 170. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos urbanos (IQR) na
UGRHI-20
Fonte: CETESB, 2015.
231
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Plano de Bacia
Figura 171. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares nos
municípios da UGRHI-21.
Fonte: CETESB, 2015.
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Plano de Bacia
233
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 172. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares (IQR) –
UGRHI-21.
Fonte: CETESB, 2015.
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
UGRHI 20 21,61
UGRHI 21 18,06
Fonte: SNIS, 2015.
O caminho percorrido pela água da chuva sobre uma superfície pode ser
topograficamente bem definido, ou não. O comportamento do escoamento superficial direto
sofre alterações substanciais em decorrência do processo de urbanização de uma bacia,
principalmente como consequência da impermeabilização da superfície, o que produz
maiores picos e vazões. Com o desenvolvimento urbano, a impermeabilização do solo
juntamente com o desmatamento da vegetação ciliar diminui a área de infiltração,
aumentando a vazão dos rios e o volume de escoamento. Esse volume, que escoava
lentamente pela superfície do solo e ficava retido pelas plantas, passa a escoar no canal
exigindo maior capacidade de escoamento das seções.
236
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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drenagem deve ser articulado com as outras atividades urbanas (abastecimento de água e
de esgoto, transporte público, planos viários, instalações elétricas, etc.) de forma a
possibilitar o desenvolvimento da forma mais harmonizada possível.
O controle da drenagem urbana é muito importante para a UGRHI, uma vez que ela
ajuda na prevenção dos processos erosivos e consequentemente no assoreamento dos
cursos d’água. Nesta ótica, os planos municipais de drenagem urbana configuram-se como
um importante instrumento de auxilio nesta problemática.
O uso da terra pode ser entendido como a forma que um determinado espaço está
sendo ocupado pelo homem. Esta análise faz-se necessária uma vez que a partir dela pode
se determinar as ações a serem desenvolvidas no local, além de identificar áreas onde o
solo pode estar sendo utilizado de forma inadequada e suas implicações sobre o
escoamento superficial, o aporte de sedimentos no leito dos corpos d’água,
impermeabilização e compactação do solo, capacidade de armazenamento e infiltração de
água no solo, entre outros.
238
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Plano de Bacia
Corpos d’água: que incluem todas as águas interiores, como os cursos d’água e
canais, corpos d’água naturalmente fechados, sem movimento e reservatórios
artificiais.
239
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Plano de Bacia
A Figura 175 representa o uso e ocupação do solo nas UGRHIs- 20 e 21. No Quadro
111 as classes de uso e ocupação são quantificadas para UGRHI.
Figura ilustrativa
240
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Plano de Bacia
Figura 176. Distribuição das classes de uso do solo nas UGRHIs – 20 e 21.
Deve ser feito uma ressalta importante neste tópico: o mapa de uso do solo,
elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente faz grandes agrupamentos de classes de uso
do solo que dificultam as análises voltadas aos recursos hídricos. Como exemplo, pode-se
citar a categoria Cobertura Herbácea Arbustiva, que abrange todas as áreas de pastagens e
agricultura, usos estes que impactam de maneira distinta os recursos hídricos. Sendo assim,
houve a necessidade de se buscar dados adicionais para subsidiar a análise.
241
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Plano de Bacia
completamente opostas (coleta de dados junto a produtores x imagem de satélite), não foi
possível realizar a avaliação da evolução do uso do solo.
Quadro 112. Quantificação do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 20.
Classe de uso do Alto Aguapeí Médio Aguapeí Baixo Aguapeí Total
solo - UGRHI 20 Área Área Área Área
Aguapeí % % % %
(Km²) (Km²) (Km²) (Km²)
Área construída 35,36 0,96 67,15 1,34 51,70 1,15 154,21 1,17
Área úmida 0,00 0,00 0,00 0,00 60,95 1,35 60,95 0,46
Cobertura Arbórea 788,40 21,42 616,07 12,29 428,83 9,52 1.833,30 13,89
Cobertura Herbácea
2.656,32 72,18 3.790,47 75,64 3.265,46 72,50 9.712,24 73,60
Arbustiva
Corpo d'água 1,89 0,05 11,75 0,23 20,95 0,47 34,59 0,26
Solo Exposto 198,29 5,39 526,00 10,50 676,42 15,02 1.400,71 10,61
Total 3.680,25 100,00 5.011,44 100,00 4.504,31 100,00 13.196,00 100,00
Figura 177. Distribuição do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 20.
242
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bacia como a com maior porcentagem de vegetação natural. A sub-bacia do Médio Aguapeí
apresenta a maior porcentagem de área construída, 1,34% de sua área total.
O Quadro 113 representa esta quantificação para as sub-bacias da UGRHI 21, assim
como a Figura 178 representa sua distribuição.
Quadro 113. Quantificação do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 21.
Classe de uso do Alto Peixe Médio Peixe Baixo Peixe Total
solo - UGRHI 21 Área Área Área Área
Peixe % % % %
(Km²) (Km²) (Km²) (Km²)
Área construída 24,31 3,27 36,78 1,09 75,13 1,13 136,22 1,26
Área úmida 0,00 0,00 0,00 0,00 29,80 0,45 29,80 0,28
Cobertura Arbórea 215,56 29,03 534,73 15,85 681,96 10,25 1.432,25 13,30
Cobertura Herbácea
482,00 64,91 2.534,16 75,12 5.213,58 78,37 8.229,74 76,42
Arbustiva
Corpo d'água 0,56 0,08 7,35 0,22 153,10 2,30 161,02 1,50
Solo Exposto 20,10 2,71 260,65 7,73 499,23 7,50 779,98 7,24
Total 742,53 100,00 3.373,68 100,00 6.652,79 100,00 10.769,00 100,00
Figura 178. Distribuição do uso e ocupação do solo por sub-bacia – UGRHI 21.
243
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Plano de Bacia
de área construída, apresentando 3,27% de sua área total. A sub-bacia do Baixo Peixe
apresenta a maior porcentagem de solo exposto, 7,5% de sua área total, além de ser a
única sub-bacia a apresentar a classe de áreas úmidas com 1,13%. A classe de corpos
d’água representa menos de 1% da área total de cada sub-bacia.
Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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Estabelece conforme o Artigo 1.º, que os “parques estaduais são áreas de domínio
público, destinadas à conservação e proteção de paisagens e grutas da flora e da fauna.”
Esta lei foi elaborada antes do Código Florestal de 1965, e já abordava a importância de
elaboração de zoneamento, observando nos artigos 2.º a 6.º, que atividades podem ser
realizadas em áreas definidas através desta lei:
“...serão mantidas zonas em estado primitivo, nas quais ficam proibidas todas as
atividades que importem em qualquer modificação do aspecto primitivo da região, exceto
abertura e manutenção de caminhos para acesso de pedestres.”
249
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Plano de Bacia
O Parque Estadual do Aguapeí está localizado no estado de São Paulo, Brasil. Foi
criado pelo decreto 43.269 de 2 de julho de 1998 como forma de compensação pela
construção da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta. Abrange área dos municípios de
Castilho, Nova Independência, Guaraçaí, São João do Pau d'Alho, Monte Castelo e
Junqueirópolis, perfazendo uma área total de 9 043,97 ha[1]. Abrange grandes extensões de
várzeas do rio Aguapeí, que são alagadas periodicamente. É um dos últimos locais onde
ainda é encontrado o cervo-do-pantanal no estado de São Paulo.
A área delimitada como Parque Estadual Rio do Peixe abrange quatro municípios
que possuem o Rio do Peixe como limite territorial em comum, sendo eles: Outro verde,
dracena, Presidente Venceslau, Piquerobi.
251
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Figura ilustrativa
252
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Plano de Bacia
253
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deste percentual. Além disso, esta sub-bacia possui a maior proporção de remanescente de
vegetação em relação a sua área total, desta forma, a vegetação remanescente ocupa 9,5%
do total da área.
Figura 184. Distribuição dos remanescentes de vegetação por sub-bacia UGRHI 20.
Fonte: Adaptado de Inventário Florestal (2010)
254
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Figura 185. Distribuição dos remanescentes de vegetação por sub-bacia UGRHI 21.
Fonte: Adaptado de Inventário Florestal (2010)
255
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O principal impacto dos processos do meio físico nos recursos hídricos das UGRHIs
20 e 21 está associado à dinâmica superficial (processos de erosão e assoreamento),
comprometendo-os quali-quantitativamente.
O processo de erosão, no que tange ao meio físico tem grande ligação com a
erosividade da chuva. Quanto mais intensa for a chuva, maior será a sua erodibilidade, isto
é, chuvas intensas tem grande potencial para causar erosões, principalmente em solos
desprovidos de vegetação.
256
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Figura ilustrativa
257
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A classe muito alta suscetibilidade a erosão por sulcos, ravinas e boçorocas (rochas
sedimentares/básicas) são áreas de grande fragilidade em face dos processos
erosivos lineares e ocorrem onde há o afloramento de arenitos das Formações
Bauru, Pirambóia e Botucatu, com relevo ondulado (colinas médias) à forte ondulado
(morrotes e morros) e predomínio de argissolos de textura arenosa. Os processos
erosivos afetam áreas rurais e urbanas
258
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Na UGRHI 21 a sub-bacia Alto Peixe se destaca por possuir 100% de sua área
classificada como muito alto suscetibilidade a erosão. Entretanto, todas as sub-bacias
apresentam a maior parte de sua área classifica como tal. Evidenciando a preocupante
realidade da UGRHI. No Quadro 128 é possível observar a quantificação das classes de
suscetibilidade à erosão para cada sub-bacia.
Quadro 128. Classe de suscetibilidade a erosão por subbcia – UGRHI 21.
Alto Peixe Médio Peixe Baixo Peixe Total
Suscetibilidade a erosão UGRHI
21 Área Área Área Área
% % % %
(Km²) (Km²) (Km²) (Km²)
Muito alta suscetibilidade a erosão
por sulcos, ravinas e boçorocas 742,53 100,00 3.063,61 90,81 5.192,22 78,05 8.998,36 83,56
(rochas sedimentares/básicas)
Alta suscetibilidade a erosão por
sulcos, ravinas e boçorocas de 0,00 100,00 310,07 9,19 965,94 14,52 1.276,02 11,85
grande porte
Baixa suscetibilidade a erosão 0,00 0,00 0,00 0,00 68,54 1,03 68,54 0,64
Muito baixa suscetibilidade a erosão 0,00 0,00 0,00 0,00 426,09 6,40 426,09 3,96
Total 742,53 100,00 3.373,68 100,00 6.652,79 100,00 10.769,00 100,00
Fonte: Adaptado de SMA/CPLA/IPT, 2008
259
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De acordo com IPT (2012) foram cadastradas na UGRHI 20 126 erosões urbanas,
sendo 87 boçorocas e 13 ravinas, e 2.573 erosões rurais, sendo 1.222 boçorocas e 1.351
ravinas.
Figura ilustrativa
260
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261
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A maior parte das erosões registradas na bacia é rural, porém Presidente Prudente
registrou 41 ocorrências de erosão urbana, além disso, o município apresenta a maior
quantidade total de erosões (urbanas e rurais), com um total de 633 pontos de erosões
registrados.
262
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Desta forma, os municípios das bacias foram classificados quanto a sua criticidade
como apresenta a Figura 188 o mapa com a divisão dos municípios classificados, assim
como nos Quadro 132 e Quadro 133.
Figura ilustrativa
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264
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Desastres naturais
No Quadro 134 e Quadro 135 é possível observar esta distribuição durante os anos.
Grande parte destes desastres foi registrada durante os meses de verão (dezembro a
março), consequência da maior quantidade de precipitação neste período.
Total de Acidentes 0 0 0 6 1 0 1 1 0 3 0 0 12
Óbitos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total de Acidentes 0 1 0 10 3 5 5 2 4 13 12 5 60
Óbitos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
265
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Perda da qualidade das águas situadas à jusante e utilizadas como mananciais para
abastecimento público;
Nas áreas urbanas, as inundações são percebíveis com maior intensidade devido à
ocupação das várzeas dos rios, à ausência de galerias pluviais, à redução da infiltração de
água nos solos provocada pelas grandes áreas impermeabilizadas que promovem o
aumento do escoamento superficial e, consequentemente, à quantidade de água pluvial que
chega às calhas dos rios.
De acordo com a Defesa Civil, as águas acumuladas no leito das ruas e nos
perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de
drenagem deficientes são denominadas alagamentos. Nos alagamentos, o extravasamento
267
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das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das
águas acumuladas, do que das precipitações locais. O fenômeno relaciona- se com a
redução da infiltração natural nos solos urbanos, provocada pela compactação e
impermeabilização do solo; pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a
superfície de infiltração; construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o
solo exposto e concentrar o escoamento das águas; desmatamento de encostas e
assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano; acúmulo de detritos em
galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d’água e insuficiência da rede de galerias
pluviais. O Quadro 137 apresenta o indicador de áreas suscetíveis a enchentes e
inundações nas UGRHIs – 20 e 21.
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Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
podem ser transportados de um meio para outro, podendo causar efeitos negativos nos
locais próximos às áreas contaminadas.
A existência de uma área contaminada pode gerar problemas, como danos a saúde,
comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, restrições ao uso do solo e danos ao
patrimônio publico e privado, com a desvalorização das propriedades além de danos ao
meio ambiente.
Desde 2002 a CETESB divulga uma listagem das áreas contaminadas do Estado de
São Paulo. Na relação de áreas contaminadas de 2016, a UGRHI- 20 apresenta um total de
16 ocorrências relacionadas à poluição ambiental e todas elas atingiram solo e/ou águas
superficiais/subterrâneas. Deste total de ocorrências apenas 2 receberam algum tipo de
remediação no ano de 2015, sendo o município de Dracena o que apresentou maior numero
de registros. O Quadro 139 apresenta a relação dos municípios que sofreram algum tipo de
contaminação na UGRHI-20, consta também o tipo de contaminante, o meio impactado e as
ações de remediação, quando houve.
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b) Cenário piso (formulado a partir de uma visão mais realista, com a identificação
dentre as ações propostas no cenário desejável quais já tem verbas comprometidas ou
previstas): investimento de R$ 117.746.832,58;
Saneamento;
Recuperação;
Bases técnicas;
Outros.
Desta forma, comparou-se o montante investido em cada uma destas categorias com
os valores previstos no Plano anterior. Essa análise inclui as atividades no período de 2008-
2015 e é apresentada no Quadro 141.
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Quadro 141 Avaliação do cumprimento das metas e ações do plano de bacia atual.
Valor investido Realização da
Categoria Valor previsto VI/VP
(curto + médio) meta (%)
Erosão, drenagem e
R$ 26.292.434,83 R$ 258.800.000,00 0,10 10,2
poluição
Educação,
comunicação, R$ 319.040,24 R$ 10.350.000,00 0,03 3,1
capacitação
Perdas e
R$ 3.276.467,03 R$ 155.634.264,88 0,02 2,1
racionalização do uso
Saneamento R$ 1.534.218,30 R$ 310.803.672,28 0,00 0,5
Recuperação R$ 1.768.348,16 R$ 42.215.000,00 0,04 4,2
Bases técnicas R$ 1.107.633,94 R$ 52.875.000,00 0,02 2,1
Outros R$ 0,00 R$ 4.750.000,00 0,00 0,0
Total R$ 34.298.142,50 R$ 830.677.937,16 0,04 4,1
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5. PROGNÓSTICO
Figura ilustrativa
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A UGRHI-21 também teve a maior parte dos seus municípios contemplada pelo
Programa Microbacias (Quadro 145), não participando apenas Bastos e Borá. O município
de Emilianópolis não consta no quadro, pois não foram encontradas informações.
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III – propor e analisar mecanismos de mobilização social para fortalecimento do Sistema Integrado de
Gerenciamento de Recursos Hídricos – SIGRH;
VII – acompanhar as ações de Educação Ambiental vinculadas a projetos financiados pelo FEHIDRO
na área de atuação do CBH-AP;
VIII – subsidiar as discussões do CBH-AP, manifestando-se quando consultado, nas matérias de sua
competência;
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XII – apresentar relatórios, pareceres e propostas decorrentes dos trabalhos para apreciação e
decisão do CBH-AP;
XIV – exercer competências que lhe forem especialmente delegadas pela Assembléia do Comitê das
Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe.
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Quadro 146. Projetos de Educação Ambiental financiados pelo FEHIDRO nas UGRHIs-20/21
(Período 2008 – 2015).
Abrangência Projeto Tomador Ano Valor
Comando de Policiamento
Projeto de Educação Ambiental Natureza Viva
Marília Ambiental - 2º Batalhão 4ª 2008 R$ 73.091,64
Fase VI
Cia - Marília
Projeto de Desenvolvimento Educativo e
Consórcio Intermunicipal
Integração dos Comitês de Bacias - VI Diálogo
Regional do Vale do 2008 R$ 134.000,00
Interbacias de Educação Ambiental em
Paranapanema - CIVAP
Recursos Hídricos
Desenvolvimento educativo e integração dos
Transferência para o
Regional Comitês de Bacias - VII Diálogo Interbacias de 2009 R$ 30.000,00
CBH- MP
Educação Ambiental em Recursos Hídricos
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Para a UGRHI-21, a adesão foi quase completa: apenas o município de Indiana não
faz parte do Programa Município Verde Azul. Apesar da adesão também ter sido alta,
apenas 8 foram capazes de atingir pontuação suficiente para receber a certificação, o que
representa 30% da UGRHI em questão. Neste ano, os piores resultados foram obtidos pelos
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municípios de Inúbia Paulista (565º lugar e 5,58 pontos), Pracinha (533º lugar e 7,6 pontos)
e Sagres (474º lugar e 9,39 pontos).
Ações Propostas para o município de acordo com o Programa Município Verde Azul:
d.1 Arborização urbana - Incrementar a gestão do meio ambiente urbano por meio do
planejamento e definição de prioridades para a arborização urbana;
g.1 Gestão das águas – Fortalecer a gestão municipal sobre a qualidade da água para
abastecimento público;
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O Programa Melhor Caminho foi instituído pelo Decreto nº. 41.721 de 17 de abril de
1997, destinado à elaboração de convênios entre a Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo e prefeituras municipais para a execução de obras
de recuperação de estradas rurais de terra. Tem como objetivos a readequação das
estradas rurais de terra, dotar de estruturas que favoreçam a infiltração de aguas pluviais e
recarga de lençol freático para evitar ocorrência de processos erosivos e melhorar as
condições de suporte e rolamento das estradas rurais.
A partir de todas essas técnicas, os benefícios são: estradas rurais com boas
condições operacionais, segurança e trafegabilidade aos usuários, preservação dos
recursos naturais (água e solo), reduzindo os processos erosivos e assoreamentos de
corpos d’água, redução de custos dos transportes dos insumos e produção agrícola,
redução do custo de conservação e prolongamento da vida útil da estrada; promoção da
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Figura 199. Localização das UGRHIs no Estado de São Paulo e fase do Projeto Ambiental
Estratégico Aquíferos.
Fonte: Instituto Geológico, 2016.
Programa Nascentes
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Figura ilustrativa
Figura 200. Municípios das UGRHI-20/21 com áreas inseridas no programa nascentes.
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Figura ilustrativa
As áreas do CAR estão dispersas quase na totalidade dos municípios das UGRHIs
(Figura 201). Na UGRHI-20, as áreas estão mais concentradas na região dos municípios de
Gabriel Monteiro/ Piacatu.
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R$300,00 por nascente ao ano e participar com até 4 nascentes, desde que executem as
ações determinadas para sua proteção. A nascente é valorada de acordo com o estado da
vegetação no seu entorno e a sua importância para o abastecimento do município. Quanto
melhor for a conservação da vegetação no entorno da nascente e mais importante ela for
para o abastecimento, maior será o valor do pagamento (SMA, 2014).
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Figura ilustrativa
Além dos objetivos citados acima, o PMSB deve ser compatível e integrado às
demais políticas, planos e disciplinamentos do município relacionados ao gerenciamento do
espaço urbano e contribuir para o desenvolvimento sustentável do ambiente urbano;
assegurar a efetiva participação da população nos processos de elaboração, implantação,
avaliação e manutenção do PMSB; assegurar que a aplicação dos recursos financeiros
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Figura ilustrativa
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do MMA abrangem apenas os municípios como unidades, não tendo sido feito nenhum
Plano Intermunicipal, ainda que esta seja uma questão que requer cooperação entre
gestões públicas para ser resolvida. A grande parte dos municípios faz a disposição final da
maioria dos RSU em seu próprio território, contabilizando 84% dos municípios na UGRHI 20
e 81% da UGRHI 21.
Por último, quase todos os municípios fazem a disposição final em Aterro Sanitário, o
que não implica em uma boa avaliação da bacia, uma vez que esse dado considera
exclusivamente a maior parte dos RSU, não sua totalidade. Assim, ainda que em menor
quantidade, há muita disposição inadequada de resíduos (lixões, terrenos baldios, margens
de cursos d’água etc).
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ICMS Ecológico
Quadro 152. Estimativa de valores, em reais correntes, de ICMS ecológico repassados aos
municípios em 2015.
UGRHI-20 UGRHI-21
Município Valor repassado Município Valor repassado
Dracena R$ 256.619,93 Junqueirópolis R$ 195.437,66
Monte Castelo R$ 309.682,11 Marília R$ 175.086,46
Nova Independência R$ 228.994,12 Ouro Verde R$ 312.436,93
São João do Pau d'Alho R$ 30.980,91 Piquerobi R$ 154.261,77
Total R$ 826.277,07 Total R$ 837.222,82
Fonte: SMA/CPLA, 2016.
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a) Sócio Economia
b) Demandas de água
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Demanda rural: na demanda rural, onde estão inclusos o consumo de irrigação, a previsão
apresenta alguns componentes que dificultam a previsibilidade do tema, uma vez que a
expansão da irrigação depende apenas de fatores econômicos e de mercado. Desta forma,
condicionou-se que no cenário tendencial, o crescimento da demanda seguirá a tendência
dos últimos 5 anos (crescimento lento e gradual), enquanto que no cenário acelerado a
demanda dobra em relação a demanda atual e no cenário recessivo a demanda é reduzida
em 50%.
c) Saneamento
d) Balanço Hídrico
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5.2.2.1 População
Estima-se que no ano de 2027 (final do horizonte para ações de longo prazo) a
população total para o cenário tendencial da UGRHI-20 seja de 383.062 habitantes,
apresentando um crescimento total de 3,7% em relação à população de 2015. Esse
crescimento implica em aumento da demanda de água superficial e subterrânea; aumento
da produção de efluentes e resíduos sólidos; e, aumento das fontes de poluição difusa
(essas projeções são demonstradas nos itens seguintes).
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Para o ano de 2010, o município detentor da maior parte dos estabelecimentos era
Marília, com 443 unidades. Em 2027, apesar da significativa redução, Marília ainda se
mantém em primeiro lugar com 158 estabelecimentos.
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Quadro 160. Perfil atual e projeção da demanda total de água na UGRHI 20, por setor de usuário (%).
Rural 37,7 38,0 38,3 38,7 23,6 23,9 24,2 64,6 64,9 65,2
Outros 1,1 1,1 1,1 1,1 1,3 1,3 1,3 0,7 0,7 0,8
Urbano 20,7 19,8 19,1 18,4 24,5 23,5 22,6 11,3 10,9 10,5
Industrial 40,5 41,0 41,5 41,8 50,6 51,3 51,9 23,4 23,5 23,6
Total – UGRHI 20 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Quadro 161. Perfil atual e projeção da demanda total de água na UGRHI 21, por setor de usuário (%)
Rural 17,7 18,0 18,3 18,7 10,0 10,4 10,8 39,3 39,4 39,5
Outros 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Urbano 58,5 57,1 55,7 54,5 63,3 62,4 61,5 41,8 40,5 39,4
Industrial 23,7 24,8 25,9 26,8 26,5 27,1 27,6 18,8 20,0 21,0
Total – UGRHI 21 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
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Prioridades de Uso
5°: Irrigação.
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Quadro 162. Demandas estimadas futuras para abastecimento público nas sub-bacias da UGRHI-20.
Quadro 163. Demandas estimadas futuras para abastecimento público nas sub-bacias da UGRHI-21.
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5.2.3.2 Indústria
5.2.3.3 Agrícola
Lembrando que tais dados são referentes aos dados de cadastro de outorga,
podendo assim conter falhas em relação à real situação devido à falta de renovação de
outorgas vencidas.
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Quadro 164. Demandas estimadas futuras para setor industrial na UGRHI-20 e 21.
Quadro 165. Demandas estimadas futuras para setor rural na UGRHI 20 e 21.
20 1,73 1,84 1,95 2,07 0,92 0,98 1,04 5,52 5,86 6,22
21 0,74 0,79 0,83 0,88 0,39 0,42 0,44 2,36 2,50 2,65
336
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Entre os anos de 2010 e 2015, houve um aumento nas outorgas de usos não
consuntivos de aproximadamente 37% (sendo uma média de 7% ao ano).
337
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Quadro 168. Projeção da disponibilidade hídrica total per capita por sub-bacia – UGRHI-20.
3
Projeção da disponibilidade per capita (m /hab.ano)
Sub-bacia
2015 2019 2023 2027
Alto Aguapeí 10.796 10.120 10.810 10.817
Médio
6.379 6.294 6.204 6.112
Aguapeí
Baixo Aguapeí 9.642 9.487 9.319 9.150
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per capita é a Sub-bacia do Alto Peixe, onde está a maioria da população da UGRHI-21, e
as menores disponibilidades hídricas.
Quadro 170. Projeção da disponibilidade hídrica total per capita por sub-bacia – UGRHI-21.
3
Sub-bacia Projeção da disponibilidade per capita (m /hab.ano)
2015 2019 2023 2027
Alto Peixe 794 772 751 730
Médio Peixe 49.258 49.348 49.499 49.647
Baixo Peixe 4.049 4.022 3.994 3.964
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É importante salientar que o presente relatório trata apenas dos dados outorgados
que podem mascarar a real condição da bacia, uma vez que a presença de captações
irregulares pode modificar significativamente os dados.
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Figura 220. Gráficos demonstrando a projeção da demanda x disponibilidade subterrânea da UGRHI 20 para todos os cenários.
Figura 221. Gráficos demonstrando a projeção da demanda x disponibilidade subterrânea da UGRHI 21 para todos os cenários.
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Observa-se nos gráficos apresentados na Figura 220 que a sub-bacia que possui a
menor disponibilidade na UGRHI 20 é a sub-bacia do Alto Aguapeí, com uso em 2015 de
13,9% e saldo de 86,1%. Na Figura 221, verifica-se que a sub-bacia do Alto Peixe é a que
possui menor disponibilidade hídrica (2,0 m³/s), registrando uma demanda de 11,9% em
2015.
343
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Figura 223. Gráficos demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade nas sub-bacias da UGRHI 20 para o cenário tendencial.
Figura 224. Gráficos demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade nas sub-bacias da UGRHI 21 para o cenário tendencial.
344
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Figura 225. Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade nas sub-bacias de abastecimento urbano da UGRHI 20.
Figura 226. Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade nas sub-bacias de abastecimento urbano da UGRHI 21.
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O Índice de Qualidade das Águas (IQA), que reflete a contaminação dos corpos
d´água principalmente pelo lançamento de efluentes, uma vez que este índice foi
desenvolvido para avaliar a qualidade das aguas tendo como determinante principal sua
utilização para o abastecimento público considerando aspectos relativos ao tratamento
dessas águas, é determinado, na UGRHI-20, por 10 (dez) estações de monitoramento a
partir de 2015. Estas, localizadas nos rios Aguapeí, Iacri, Tibiriçá, Córrego Água do Norte,
Reservatório Cascata e Ribeirão das Marrecas.
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Figura 230. Evolução do Índice de qualidade de água para proteção da vida aquática nas
UGRHIS 20 e 21.
Fonte: CETESB, 2016.
7
% de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade > 67%
8
33% < % de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade ≤ 67%
349
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O saneamento básico está intimamente ligado aos recursos hídricos, uma vez que
todo o abastecimento e afastamento dos esgotos são planejados a partir dos recursos
hídricos.
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Quadro 171. Indicadores propostos para avaliação da distribuição de água – UGRHI 20.
Distribuição de água (%)
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Figura ilustrativa
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Quadro 172. Indicadores propostos para avaliação da distribuição de água – UGRHI 21.
Distribuição de água (%)
Vale ressaltar que a distribuição de água descrita nos Quadro 171 e Quadro 172,
leva em consideração apenas população urbana do município, sendo que os municípios da
UGRHIs apresentam habitantes em área rural.
354
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
355
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Plano de Bacia
30 mil. O Desenho 23.1037/17 apresenta o índice de perdas por município para os três
cenários, em anexo.
Quadro 173. Indicadores propostos para avaliação da perda de água – UGRHI 20.
Perda de água (%)
População Cenário Cenário Cenário
Município
Urbana 2015 Tendencial Recessivo Acelerado
2015 2027 2027 2027
Álvaro de Carvalho 3.171 24 21 24 19
Arco-Íris 1.126 9 6 9 4
Clementina 7.454 17 15 17 12
Dracena 40.986 23 20 23 18
Gabriel Monteiro 2.335 10 7 10 5
Garça 39.608 35 33 35 30
Getulina 8.589 20 18 20 15
Guaimbê 4.889 3 1 3 0
Herculândia 8.318 SD SD SD SD
Iacri 5.199 18 16 18 13
Júlio Mesquita 4.315 56 53 56 51
Lucélia 17.833 28 25 28 23
Luiziânia 5.035 8 6 8 3
Monte Castelo 3.271 SD SD SD SD
Nova Guataporanga 1.934 25 22 25 20
Nova Independência 2.831 SD SD SD SD
Pacaembu 9.681 7 5 7 2
Panorama 14.545 20 18 20 15
Parapuã 8.984 8 6 8 3
Paulicéia 5.842 31 28 31 26
Piacatu 5.058 24 21 24 19
Pompéia 19.293 27 24 27 22
Queiroz 2.672 8 5 8 3
Quintana 5.759 13 10 13 8
Rinópolis 8.805 15 13 15 10
Salmourão 4.579 19 16 19 14
Santa Mercedes 2.518 17 15 17 12
Santópolis do Aguapeí 4.358 15 12 15 10
São João do Pau d'Alho 1.711 SD SD SD SD
Tupã 60.580 19 17 19 14
Tupi Paulista 11.594 10 7 10 5
Vera Cruz 9.409 21 18 21 16
Total/ Média ponderada 332.285 22 19 22 17
Fonte: SABESP e coleta de dados primários nos municípios, 2015 e previsões.
356
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura ilustrativa
Figura 237. Projeção do índice de perdas no abastecimento urbano na UGRHI 20.
Quadro 174. Indicadores propostos para avaliação da perda de água – UGRHI 21.
Perda de água (%)
População Cenário Cenário Cenário
Município
Urbana 2015 Tendencial Recessivo Acelerado
2015 2027 2027 2027
Adamantina 32.398 24 21 24 19
Alfredo Marcondes 3.429 21 18 21 16
Álvares Machado 21.412 17 15 17 12
Bastos 17.725 11 8 11 6
Borá 629 23 20 23 18
Caiabu 3.420 14 12 14 9
Emilianópolis 2.609 15 12 15 10
Flora Rica 1.396 28 25 28 23
Flórida Paulista 9.821 19 16 19 14
Indiana 4.173 15 13 15 10
Inúbia Paulista 3.362 21 19 21 16
Irapuru 5.333 63 60 63 58
Junqueirópolis 16.241 SD SD SD SD
Lutécia 2.176 20 17 20 15
Mariápolis 3.281 5 2 5 0
357
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Figura ilustrativa
Figura 238. Projeção do índice de perdas no abastecimento urbano na UGRHI 21.
358
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Plano de Bacia
A projeção das fontes alternativas para abastecimento de água foi realizada a partir
dos dados de cadastro de outorgas do DAEE. Os usuários considerados foram uso rural,
condomínio, urbano, soluções alternativas, aquicultor, irrigante, uso comunitário e loteador,
entretanto só foram quantificados que constavam como finalidade sanitária, portanto trata-se
da população que não é atendida pela rede de abastecimento dos municípios.
A vazão total outorgada é de 5.760m³/h (1,6 m³/s) para a UGRHIs 20 e 1.980 m³/h
(0,55 m³/s) para a 21. Desta forma a projeção foi realizada com base neste dado de vazão e
a projeção de crescimento da população não atendida no cenário tendencial pelo
abastecimento de água convencional. Os dados do Quadro 175 apresenta a projeção das
fontes alternativas para a UGRHIs 20 e 21.
359
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Plano de Bacia
Quadro 175. Projeção das fontes alternativas para a UGRHIs 20 e 21 – Cenário tendencial.
2019 2023 2027
UGRHI
360
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361
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362
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363
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Plano de Bacia
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Tratamento
364
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Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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Geração de esgoto
368
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Figura ilustrativa
Figura 245. Projeção da proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica nos
municípios da UGRHI 20.
369
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 246. Projeção da proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica nos
municípios da UGRHI 21.
370
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Quadro 180. Indicadores da geração de esgoto e eficiência do tratamento para 2027– UGRHI 20.
Cenário tendencial Cenário recessivo Cenário acelerado
Proporção Proporção Proporção
Projeção DBO DBO Projeção DBO DBO Projeção DBO DBO
Município de redução de redução de redução
população potencial Projeção rema- população potencial Projeção rema- população potencial Projeção rema-
de carga de carga de carga
urbana tratada Eficiência nescente urbana tratada Eficiência nescente urbana tratada Eficiência nescente
poluidora poluidora poluidora
atendida (kg/dia) (kg/dia) atendida (kg/dia) (kg/dia) atendida (kg/dia) (kg/dia)
doméstica doméstica doméstica
Álvaro de Carvalho 2.303 124 98 64,52 2 2.180 118 96 60,48 5 2.835 153 100 68,20 0
Arco-Íris 603 33 85 49,40 5 638 34 83 45,88 6 688 37 88 53,04 5
Clementina 9.022 487 83 80,88 84 7.964 430 80 76,43 85 11.576 625 85 85,46 93
Dracena 40.932 2.210 90 84,90 232 38.929 2.102 87 80,36 273 44.488 2.402 92 89,57 192
Gabriel Monteiro 2.192 118 88 82,97 15 2.218 120 85 78,47 18 2.474 134 90 87,59 13
Garça 36.300 1.960 96 89,94 73 36.331 1.962 94 85,26 122 38.647 2.087 99 94,74 25
Getulina 8.663 468 95 95,42 21 8.858 478 93 92,92 34 9.431 509 98 97,92 11
Guaimbê 4.880 264 80 78,18 53 4.816 260 77 73,80 59 5.453 294 82 82,69 52
Herculândia 7.132 385 95 75,38 19 6.753 365 93 71,09 27 8.290 448 98 79,80 11
Iacri 4.339 234 89 75,93 27 4.434 239 86 71,64 33 4.865 263 91 80,35 23
Júlio Mesquita 4.483 242 85 83,41 37 4.267 230 82 78,89 41 4.814 260 87 87,18 33
Lucélia 16.950 915 86 76,06 129 15.964 862 83 71,76 143 18.878 1.019 88 80,48 118
Luiziânia 5.355 289 95 85,79 13 4.867 263 93 81,21 19 6.754 365 98 90,48 8
Monte Castelo 2.601 140 80 64,86 29 2.629 142 77 60,89 33 2.851 154 82 68,94 28
N. Guataporanga 1.816 98 97 90,43 3 1.791 97 95 85,74 5 1.987 107 100 95,25 0
N. Independência 3.015 163 63 51,56 61 2.650 143 60 48,00 57 4.341 234 65 55,25 82
Pacaembu 8.215 444 70 59,97 135 8.034 434 67 56,14 143 8.341 450 72 63,92 125
Panorama 15.091 815 76 75,05 194 14.406 778 74 70,75 205 16.297 880 79 78,64 188
Parapuã 7.727 417 97 86,35 15 7.865 425 94 81,76 25 8.264 446 99 91,06 4
Paulicéia 3.277 177 46 22,10 96 2.988 161 43 19,81 91 4.412 238 48 24,52 123
Piacatu 5.644 305 87 84,38 41 5.254 284 84 79,84 45 7.021 379 89 89,04 41
Pompéia 20.912 1.129 83 82,64 196 20.158 1.089 80 80,14 216 22.804 1.231 85 85,14 183
Queiroz 3.243 175 68 67,50 57 2.964 160 65 63,48 56 4.243 229 70 70,00 69
Quintana 6.324 342 84 83,42 55 5.893 318 81 78,90 59 7.083 383 86 86,42 52
Rinópolis 6.411 346 73 55,03 92 6.484 350 71 51,38 102 7.056 381 76 58,80 92
Salmourão 4.277 231 95 82,30 12 4.121 223 92 77,83 17 5.101 275 97 86,91 8
371
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Plano de Bacia
Quadro 181. Indicadores da geração de esgoto e eficiência do tratamento para 2027– UGRHI 21.
Cenário tendencial Cenário recessivo Cenário acelerado
Proporção Proporção Proporção
Projeção DBO DBO Projeção DBO DBO Projeção DBO DBO
Município de redução de redução de redução
população potencial Projeção rema- população potencial Projeção rema- população potencial Projeção rema-
de carga de carga de carga
urbana tratada Eficiência nescente urbana tratada Eficiência nescente urbana tratada Eficiência nescente
poluidora poluidora poluidora
atendida (kg/dia) (kg/dia) atendida (kg/dia) (kg/dia) atendida (kg/dia) (kg/dia)
doméstica doméstica doméstica
Adamantina 32.544 1.757 96 96,49 62 32.189 1.738 94 92,13 104 33.743 1.822 99 98,99 18
Alfredo Marcondes 3.166 171 90 81,54 18 3.191 172 87 77,09 22 3.715 201 92 86,12 16
Álvares Machado 21.466 1.159 95 93,90 61 20.955 1.132 92 89,11 88 22.218 1.200 97 97,24 33
Bastos 15.610 843 90 80,96 80 15.551 840 88 76,52 101 16.659 900 93 85,52 63
Borá 635 34 99 98,93 0 632 34 96 96,43 1 637 34 100 100,00 0
Caiabu 2.562 138 92 68,08 11 2.524 136 89 63,99 15 2.865 155 94 72,29 9
Emilianópolis 2.430 131 94 85,56 8 2.408 130 92 81,00 11 2.770 150 97 90,25 5
Flora Rica 968 52 99 78,25 0 1.044 56 97 73,86 2 1.055 57 100 81,50 0
Flórida Paulista 6.879 371 93 69,90 26 6.897 372 90 65,76 36 6.876 371 95 74,17 17
Indiana 4.020 217 76 74,02 52 4.003 216 73 69,75 57 4.296 232 78 78,42 50
Inúbia Paulista 3.131 169 91 77,19 16 2.960 160 88 72,86 19 3.548 192 93 81,65 13
Irapuru 3.620 195 86 62,93 27 3.630 196 84 59,02 32 3.615 195 89 66,98 22
Junqueirópolis 14.993 810 45 38,50 442 14.179 766 43 35,31 437 16.901 913 48 41,81 475
Lutécia 1.816 98 100 87,23 0 1.857 100 97 82,61 3 1.981 107 100 89,90 0
Mariápolis 2.772 150 90 74,88 14 2.757 149 88 70,61 18 3.195 173 93 79,27 12
Marília 232.137 12.535 8 7,46 11.595 216.828 11.709 5 4,85 11.123 242.507 13.095 10 10,00 11.786
372
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Plano de Bacia
373
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
375
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Plano de Bacia
Quadro 182. Índices estimativos de geração per capita de resíduos sólidos urbanos, em função
da população urbana.
População (hab) Produção (kg/hab.dia)
< 25.000 0,7
De 25.001 a 100.000 0,8
De 100.001 a 500.000 0,9
Maior que 500.000 1,1
Fonte: CETESB, 2015.
Quadro 183. Projeção de índices de geração diária de resíduos sólidos urbanos em 2027 -
UGRHI-20 .
Cenário Cenário Cenário
2015
tendencial recessivo acelerado
Municípios
Lixo Projeção Lixo Projeção Lixo Projeção Lixo
(t/dia) (t/dia) (t/dia) (t/dia)
Álvaro de Carvalho 2,2 3,7 3,6 3,9
Arco-Íris 0,8 1,2 1,3 1,2
Clementina 5,3 6,7 6,0 7,4
Dracena 33,9 37,3 36,3 38,2
Gabriel Monteiro 1,6 1,9 1,9 1,9
Garça 32,4 33,6 33,9 33,3
Getulina 6,1 7,6 7,6 7,7
Guaimbê 3,5 3,9 3,9 3,9
Herculândia 5,9 6,8 6,5 7,0
Iacri 3,6 4,3 4,4 4,3
Júlio Mesquita 3,1 3,3 3,3 3,4
Lucélia 12,9 15,4 14,9 15,9
Luiziânia 3,5 4,5 4,1 4,8
Monte Castelo 2,3 2,7 2,8 2,7
Nova Guataporanga 1,4 1,5 1,5 1,6
Nova Independência 2,0 3,1 2,7 3,5
Pacaembu 7,2 9,1 9,1 9,0
376
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Plano de Bacia
Quadro 184. Projeção de índices de geração diária de resíduos sólidos urbanos em 2027 -
UGRHI-21 .
Cenário Cenário Cenário
2015
tendencial recessivo acelerado
Municípios
Lixo Projeção Lixo Projeção Lixo Projeção
(t/dia) (t/dia) (t/dia) Lixo (t/dia)
Adamantina 26,5 27,2 27,2 27,3
Alfredo Marcondes 2,4 2,8 2,8 2,8
Álvares Machado 15,55 16,7 16,6 16,8
Bastos 12,7 14,0 14,1 13,8
Borá 0,46 0,6 0,6 0,6
Caiabu 2,4 2,9 2,9 2,9
Emilianópolis 1,84 2,2 2,2 2,2
Flora Rica 0,93 1,0 1,1 1,0
Flórida Paulista 7,73 8,1 8,4 7,8
Indiana 2,96 3,3 3,3 3,3
Inúbia Paulista 2,38 2,9 2,8 3,0
Irapuru 4,05 4,9 5,1 4,7
Junqueirópolis 11,55 14,8 14,2 15,4
Lutécia 1,52 1,8 1,8 1,7
Mariápolis 2,28 2,8 2,8 2,8
Marília 199,4 219,9 210,7 228,5
Martinópolis 15,17 21,5 20,7 22,2
Oriente 4,2 4,5 4,4 4,5
Oscar Bressane 1,51 1,7 1,8 1,7
377
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Plano de Bacia
Quadro 185. Projeção de índices de coleta de resíduos sólidos urbanos para 2027 – UGRHI 20.
Índice de coleta de resíduos sólidos (%)
Municípios Cenário Cenário Cenário
2015
tendencial recessivo acelerado
Álvaro de Carvalho 97,02 99,52 97,02 97,02
Arco-Íris 88,73 91,23 88,73 90,00
Clementina 95,32 97,82 95,32 95,32
Dracena 100,00 100,00 100,00 100,00
Gabriel Monteiro 83,33 85,83 83,33 90,00
Garça 100,00 100,00 100,00 100,00
Getulina 77,42 79,92 77,42 90,00
Guaimbê 83,22 85,72 83,22 90,00
Herculândia 100,00 100,00 100,00 100,00
Iacri 100,00 100,00 100,00 100,00
Júlio Mesquita - - - -
Lucélia 100,00 100,00 100,00 100,00
Luiziânia 91,67 94,17 91,67 91,67
Monte Castelo 79,04 81,54 79,04 90,00
Nova Guataporanga 100,00 100,00 100,00 100,00
Nova Independência 79,74 82,24 79,74 90,00
Pacaembu 94,20 96,70 94,20 94,20
Panorama 100,00 100,00 100,00 100,00
Parapuã 100,00 100,00 100,00 100,00
Paulicéia 83,14 85,64 83,14 90,00
Piacatu 92,35 94,85 92,35 92,35
Pompéia 100,00 100,00 100,00 100,00
378
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Plano de Bacia
Quadro 186. Projeção de índices de coleta de resíduos sólidos urbanos para 2027 – UGRHI 21.
Índice de coleta de resíduos sólidos (%)
Municípios Cenário Cenário Cenário
2015
tendencial recessivo acelerado
Adamantina 91,28 93,78 91,28 91,28
Alfredo Marcondes 100,00 100,00 100,00 100,00
Álvares Machado 89,79 92,29 89,79 90,00
Bastos 86,13 88,63 86,13 90,00
Borá - - - -
Caiabu - - - -
Emilianópolis - - - -
Flora Rica - - - -
Flórida Paulista 100,00 100,00 100,00 100,00
Indiana - - - -
Inúbia Paulista 87,53 90,03 87,53 90,00
Irapuru 70,70 73,20 70,70 90,00
Junqueirópolis 79,98 82,48 79,98 90,00
Lutécia 79,52 82,02 79,52 90,00
Mariápolis 100,00 100,00 100,00 100,00
Marília 95,51 98,01 95,51 95,51
Martinópolis 83,99 86,49 83,99 90,00
Oriente 100,00 100,00 100,00 100,00
Oscar Bressane - - - -
Osvaldo Cruz 89,86 92,36 89,86 90,00
Ouro Verde - - - -
Piquerobi - - - -
Pracinha 100,00 100,00 100,00 100,00
Ribeirão dos Índios 84,59 87,09 84,59 90,00
Sagres 100,00 100,00 100,00 100,00
Santo Expedito 100,00 100,00 100,00 100,00
Total UGRHI-21 87% 89% 87% 88%
379
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 249. Projeção do índice de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI 20.
380
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
Figura 250. Projeção do índice de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI 21.
381
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Plano de Bacia
A vida útil de um aterro sanitário é o tempo estimado que o aterro funcione até que
sua capacidade de armazenamento total seja alcançada. Para se calcular essa capacidade,
é necessário conhecer a área do aterro e a quantidade de resíduos recebidos diariamente
no aterro.
No caso dos municípios das UGRHI-20 e 21, os resíduos são enviados para
diferentes centros de tratamento e disposição de resíduos, sendo a maioria localizada nos
próprios municípios. Atualmente, 78% dos municípios da UGRHI-20 e 65% da UGRHI-21
possui aterro sanitário e/ou controlado em seu próprio território.
382
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Plano de Bacia
Início de Tipo de Vida útil: Vida útil: Vida útil: Vida útil:
Município Tipo de unidade
operação Licença até 2014 até 2019 até 2023 até 2027
Luiziânia Aterro sanitário 2010 LO 4 9 13 17
Monte Castelo Aterro sanitário 2009 LO 5 10 14 18
Nova Guataporanga Aterro sanitário 2012 LO 2 7 11 15
Nova Independência Aterro sanitário 2014 LO 0 5 9 13
Pacaembu Aterro controlado 2014 LO 0 5 9 13
Panorama Aterro sanitário 2002 LO 12 17 21 25
Parapuã Aterro controlado 2014 LO 0 5 9 13
Paulicéia Aterro controlado 2014 LO 0 5 9 13
Piacatu Aterro sanitário 2001 LO 13 18 22 26
Pompéia Aterro sanitário 2010 LO 4 9 13 17
Quintana Aterro sanitário 2014 LO 0 5 9 13
Salmourão Aterro sanitário 2002 LO 12 17 21 25
Santa Mercedes Aterro controlado 1999 LO 15 20 24 28
Santópolis do Aguapeí Aterro sanitário 2010 LO 4 9 13 17
São João do Pau d'Alho Aterro sanitário 1998 LO 16 21 25 29
Tupi Paulista Aterro controlado 2014 LO 0 5 9 13
NA - dados não disponibilizados NE - não existe LO - licença de operação
Fonte: SNIS (Diagnóstico do manejo de resíduos sólidos urbanos - Cadastro nacional de unidades de
processamento de resíduos sólidos urbanos) – 2015
383
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Plano de Bacia
Como se pode observar nos municípios das UGRHIs 20 e 21 deverá haver ações
relacionadas a estudos de alternativas de disposição de resíduos sólidos, uma vez que,
algumas licenças foram concedidas a mais de 20 anos e o aterro possui mais de 20 anos de
operação. Em termos práticos, em 2019, serão 07 aterros com mais de 20 anos de
operação; em 2023 serão 13 e ,em 2027, serão 15 aterros nesta condição. Estes aterros,
com vida útil próxima do fim demandarão investimento por parte das prefeituras municipais
para seu correto encerramento, evitando que eles possam se tornar um foco de
contaminação das águas superficiais e subterrâneas.
384
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Plano de Bacia
385
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Este tipo de projeto deve deixar de ser o carro chefe dos projetos financiados com
recursos do FEHIDRO no decorrer dos próximos anos, sendo as ações pautadas mais no
treinamento dos agentes municipais, através dos projetos previstos no PDC 8.
387
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Plano de Bacia
Estes planos visam elaborar diretrizes que possam solucionar problemas ligados a
enchentes e inundações urbanas, além de possibilitar a análise do sistema de drenagem
natural, macrodrenagem e microdrenagem, apontando os problemas existentes.
388
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Plano de Bacia
389
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Plano de Bacia
Assuntos como o reenquadramento dos corpos d’água, cobrança pelo uso da água,
monitoramento, outorga e fiscalização, planejamento, erosão, uso e ocupação, entre outros,
foram tratados de forma a subsidiar os entes da bacia em ações futuras, sempre buscando a
melhora da qualidade das águas superficiais e subterrânea, bem como o aumento de suas
disponibilidades.
390
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Plano de Bacia
usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando
não houver deliberação diferente por parte do CNRH ou um critério diferente
expresso no plano da bacia hidrográfica em questão.
A partir de julho de 2017, as Portarias DAEE nº 717, 2.292, 2.850, 054, 2.069 e
2.434 foram revogadas, e atualmente esta em vigor as Portarias DAEE nº 1.630, 1.631,
1.632, 1.633, 1.634 e 1.635. As Portarias são complementadas com atualizações das
Instruções Técnicas DPO (IT-DPO) com instruções nº 08 a 13, revogando as Instruções
Técnicas DPO nºs 001 a 007. Estas instruções estabelecem as condições administrativas e
técnicas mínimas que auxiliam na obtenção de outorga de obras hidráulicas e serviços
novos ou a regularização dos usos e das obras existentes.
391
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Plano de Bacia
Ao considerar que outorga é apenas um direito de uso da água, sendo esta um bem
público, a Portaria DAEE nº 1.630/17 estabelece inúmeras obrigações ao outorgado, entre
elas: executar ou operar as obras hidráulicas segundo as condições determinadas pelo
DAEE, conservar em perfeitas condições de operacionalidade, estabilidade e segurança, as
obras e os serviços, responder em próprio nome pelos danos causados ao meio ambiente e
a terceiros em decorrência da implantação, manutenção, operação ou funcionamento de tais
obras ou serviços, bem como pelos que advenham do uso inadequado da outorga, manter a
operação das estruturas hidráulicas de modo que garanta a continuidade do fluxo d’água
mínimo fixado no ato da outorga, a fim de que possam ser atendidos os usuários à jusante
da obra ou serviço, preservar as características físicas e químicas das águas subterrâneas,
abstendo-se de alterações que possam prejudicar as condições naturais dos aquíferos ou a
gestão dessas águas. Além disso, de acordo com o artigo 28 desta Portaria, o ato de
outorga poderá ser suspenso ou readequado conforme há aumento da demanda ou
insuficiência natural de recursos hídricos para atendimento aos usuários, sem direito a
qualquer tipo de indenização ao outorgado.
Quadro 189. Classificação dos usos dos recursos hídricos, segundo a Instrução Técnica DAEE
DPO nº09, de 30/05/2017.
Tipo Discriminação
Uso em empreendimentos industriais, nos seus sistemas de processos,
Industrial
refrigeração, uso sanitário, combate a incêndios e outros.
Toda água captada que vise, predominantemente, ao consumo humano em
Urbana
núcleos urbanos (sede, distritos, bairros, vilas, loteamentos, condomínios, etc.)
Irrigação Uso em irrigação de culturas agrícolas.
Uso em atividade rural, como aquicultura e dessedentação de animais, incluindo
Rural
CAPTAÇÃO
392
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Tipo Discriminação
Doméstico Uso exclusivamente sanitário em residências, urbano ou rural.
393
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UGRHI-20 UGRHI-21
Categoria de Uso
Demanda (m³/s) (%) Demanda (m³/s) (%)
Rural 1,73 37,6 0,74 17,7
Outros 0,05 1,1 0,00 0,0
Urbano 0,95 20,8 2,45 58,6
Industrial 1,86 40,5 0,99 23,7
Total 4,60 100,0 4,19 100,0
Fonte: CRH, 2015.
Deve ser destacado que há algumas incertezas em relação aos dados, devido às
informações do sistema de outorga, consequentes de dificuldades operacionais dos órgãos
gestores dos recursos hídricos (muitos usuários não possuem outorga, limitando o cálculo
da demanda sobre as outorgas existentes no banco de dados do DAEE).
394
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Figura 255. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano – UGRHI-20.
Fonte: CRH, 2016.
395
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Plano de Bacia
Figura 256. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano – UGRHI-21.
Fonte: CRH, 2016.
Na UGRHI 20, a demanda por água ainda encontra-se acima da demanda indicada
pelas outorgas emitidas pelo DAEE. Além disso, esta diferença se deve também ao
vencimento de algumas outorga, o que não significa que estas deixaram de existir, apenas
não estão legalizadas. Entretanto, a partir do ano de 2013 na UGRHI 21, a demanda
indicada pelas outorgas passou a ser superior a demanda estimada, é possível que este fato
se justifique pelo aumento no número de outorgas realizado na bacia, além de evidenciar o
uso excessivo dos recursos hídricos.
396
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397
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Plano de Bacia
Parágrafo único: Para efeito de aplicação deste artigo, entende-se como fontes
móveis todos os veículos automotores, embarcações e assemelhados, como
fontes estacionárias, todas as demais.
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401
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402
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A cobrança pelo uso das águas é um dos instrumentos de gestão dos recursos
hídricos previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos e foi instituída pela Lei Federal
n. 9.433 de 08 de janeiro de 1997, e na Política Estadual de Recursos Hídricos de São
Paulo, instituída pela Lei Estadual n. 7.663 de 30 de dezembro de 1991, e regulamentada
pela Lei Estadual n. 12.183, de 29 de janeiro de 1999, e pelos Decretos n. 50.667 de 30 de
março de 2006 e n. 51.449 de 29 de dezembro de 2006.
A cobrança pelo uso dos recursos hídricos representa o valor a ser pago pela
utilização de um bem público, que é a água, visando à garantia dos padrões de qualidade,
403
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Plano de Bacia
quantidade e regime estabelecidos para corpos d’água das bacias. Tem por objetivos
principais:
Reconhecer a água como bem público de valor econômico e dar ao usuário uma
indicação de seu real valor;
Para que a cobrança pelo uso da água seja um instrumento de gestão que
possibilite mudanças de comportamento, a melhoria da situação ambiental das bacias
hidrográficas e rios além de garantir a disponibilidade de água para população e os demais
usos, como produção de alimentos, lazer, transporte e geração de energia, entre outros, é
fundamental que o controle sobre esse instrumento (a cobrança) se dê de forma
descentralizada e com ampla participação da sociedade, através dos Comitês de Bacias.
404
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405
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Quadro 194. Usos preponderantes das águas a partir das classes previstas pelo
enquadramento
Class Usos preponderantes
e
Abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado
Proteção das comunidades aquáticas
Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
1 conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000
Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam
rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película
Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas
Abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional
Proteção das comunidades aquáticas
Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
2
conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000
Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte
e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto
406
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Quadro 195. Enquadramento dos corpos d’água da UGRHI 20, segundo o Decreto
Estadual nº. 10.755/77 (São Paulo, 1977)
Classificações
Corpos d’água segundo a correlação
entre as classes
Todos os cursos d´água cujas nascentes situam-se dentro de
áreas destinadas a Reservas Florestais do Estado, nos 1
trechos de seus cursos, nelas compreendidos;
Todos, exceto os alhures classificados; 2
Córrego da Figueira até a confluência com o Córrego do 3
Fundão;
Córrego Ipiranga até a confluência com o Córrego 3
407
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Classificações
Corpos d’água segundo a correlação
entre as classes
Ipiranguinha;
Córrego Lajeado ou Aguapeí Mirim desde sua confluência,
com o Córrego Boa Esperança até sua confluência com o Rio 3
Aguapeí;
Córrego Pacaembu até a confluência com o Ribeirão da 3
Iracema;
Ribeirão Claro até a confluência com o Córrego da Saudade; 3
Ribeirão Iacri desde a confluência com o Córrego Afonso XIII 3
até a confluência com o Rio Aguapeí;
Ribeirão Tibiriça desde a confluência com o Ribeirão 3
Cincinatina até a confluência com Ribeirão Pádua Sales;
Ribeirão Tibiriça até a confluência com o Ribeirão Ipiranga; 3
Córrego Afonso XIII, afluente do Ribeirão Iacri; 4
Córrego Boa Esperança, afluente do Córrego Lajeado ou 4
Aguapeí Mirim;
Córrego Palmital, afluente do Ribeirão Cincinatinia; 4
Ribeirão Cincinatina, afluente do Ribeirão Tibiriçá a partir de 4
sua confluência com o Córrego Palmital.
Vale ressaltar, no entanto, que existem vários rios que estão em desconformidade
com esta classificação, tais como os rios de pequena vazão que recebem esgotos “in
natura”. A intenção do CBH-AP é dar início às discussões com vistas a proposição do
reenquadramento dos corpos d`água das Bacias Hidrográficas.
408
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Quadro 197. Extensão dos corpos d’água por UPH de acordo com o enquadramento.
Extensão dos cursos d'água (km)
Classe UGRHI 20 UGRHI 21
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto
Aguapeí Aguapeí Aguapeí Peixe Peixe Peixe
1 1 6
2 3.170 6.977 5.709 1.264 4.737 9.688
3 11 38 50 4 11
4 45 19 54 43 27
Total 3.182 7.060 5.779 1.318 4.784 9.733
Nas UPHs Baixo Aguapeí e Alto Aguapeí, a Classe 3 é a segunda mais presente,
abrangendo 11 e 50km de corpos d’água em cada sub-bacia, respectivamente. Essa classe
ainda permite o uso para abastecimento urbano, mas pode requerer um tratamento mais
avançado. Na agricultura pode ser utilizada para irrigação de grupos específicos de plantas
e dessedentação de animais, sendo este o setor que apresenta a maior demanda da UPH.
409
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Figura ilustrativa
410
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enquadramento dos cursos d’água. Diante disso, foram propostas ações específicas para a
melhoria na rede de monitoramento.
A rede pluviométrica no Estado de São Paulo é operada pelo DAEE/ CTH. Na área
da UGRHI-20 encontram-se 20 postos e na UGRHI 21, 26 postos, conforme já apresentados
no item Postos Pluviométricos, contido no diagnóstico. Os principais objetivos destes é
monitorar a quantidade de água precipitada durante os meses secos (abril a setembro).
411
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Dar subsídio técnico para a excução dos planos de bacias hidrográficas e do relatório
de situação dos recursos hídricos das bacias, para a cobrança pelo uso da agua e
para o estudo de fundamentação da proposta de atualização do enquadramento dos
corpos d’água.
412
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UGRHI 21
C8-002 Flórida Paulista Baixo Peixe
C8-004 Adamantina Baixo Peixe
C8-009 Santo Anastácio Baixo Peixe
C8-014 Alfredo Marcondes Baixo Peixe
C8-018 Lucélia Baixo Peixe
C8-026 Emilianópolis Baixo Peixe
C8-042 Irapuru Baixo Peixe
C8-054 Martinópolis Baixo Peixe
C8-055 Ouro Verde Baixo Peixe
C8-059 Flora Rica Baixo Peixe
D6-080 Marília Alto Peixe
D6-092 Garça Alto Peixe
D7-001 Quatá Médio Peixe
D7-048 Marília Alto Peixe
D7-073 Rancharia Médio Peixe
D7-074 Marília Médio Peixe
D8-003 Presid. Prudente Baixo Peixe
D8-047 Indiana Baixo Peixe
D8-057 Caiabu Baixo Peixe
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Figura ilustrativa
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no uso das águas subterrâneas. Em relação à qualidade das águas superficiais, para ambas
as UGRHIs, somente 1 (um) apresentou qualidade “regular”, as demais foram “boas”.
416
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necessário, poderá promover convênios com outras instituições para que possam
disponibilizar seus dados para uso do CBH-AP.
418
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Desta forma, a sociedade deve estar apta a avaliar o desempenho dos projetos,
programas, entre outros desenvolvidos através do Comitê de Bacias, e isso depende do
acesso à informação disponibilizada. Além disso, instrumentos previstos em lei, como
audiências e consultas públicas, iniciativa popular e participação em grupos de trabalho,
serão utilizados como mecanismos de participação e controle da sociedade em questões
relativas às UGRHIs – 20 e 21.
419
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5.4.1 Delimitação das áreas críticas para gestão dos recursos hídricos
420
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Índice de abastecimento
Uso racional
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
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Além disso, outro grande problema encontrado nas UGRHIs é o saneamento básico
em áreas rurais, uma vez que não possuem nenhum tipo de coleta e tratamento de esgoto,
porém alguns municípios apresentam fossas sépticas em áreas rurais. Este item será objeto
de plano de ação no presente projeto, sendo uma das alternativas o incentivo na construção
de sistemas de fossas sépticas, além de alternativas a serem estudadas.
427
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Figura ilustrativa
Erosão
428
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
Figura 266. Mapa de suscetibilidade à erosão nos municipios das UGRHIS 20 e 21.
Fonte: IPT, 2012.
430
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Implicações das criticidades identificadas sobre o uso múltiplo dos recursos hídricos,
incluindo o equacionamento dos interesses internos e externos à bacia;
431
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432
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Figura 268. Convite para participação das discussões do Plano de Bacias - AP.
433
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5.5 Proposta de intervenção para gestão dos recursos hídricos das UGRHIs 20 e 21
434
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• Implementar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos como forma de fomento ao
uso racional e sustentável;
435
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• Ampliação da rede coletora de esgotos nos municípios que possuem índice de coleta
abaixo de 90%;
436
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6. PLANO DE AÇÕES
6.1 Definição das metas e ações para Gestão dos Recursos Hídricos nas UGRHIs
20 e 21
9
Art. 2 da Lei Estadual nº 7.663 de 30/12/91
437
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Portanto, podemos sintetizar as METAS, que visam tanto a melhoria das águas
através da implementação de diversos programas de intervenção, como procuram viabilizar
a instalação de uma infraestrutura gerencial capaz de administrar o Sistema de Gestão dos
Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe.
Dentro das metas, as ações foram enquadradas dentro dos PDCs e dos SubPDCs,
para que houvesse maior facilidade quanto ao seu cumprimento e execução, pois o
financiamento do FEHIDRO destina recursos por PDCs.
438
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Quadro 207. Divisão dos PDCs e SubPDCs conforme a Deliberação CRH “ad referendum”
n.190, de Dezembro 2016”.
PDC SubPDC
1.1 - Base de dados e sistemas de informação
1.2 - Apoio ao planejamento e gestão de recursos hídricos
1.3 - Enquadramento dos corpos d’água em classes, segundo os
PDC 01 – Bases técnicas usos preponderantes de água
em recursos hídricos - BRH 1.4 - Redes de monitoramento
1.5 - Disponibilidade Hídrica
1.6 - Legislação
1.7 - Fontes de poluição das águas
2.1 - Planos de Recursos hídricos e relatórios de situação
2.2 - Outorga de direito de uso dos recursos hídricos
PDC 02 – Gerenciamento 2.3 - Cobrança pelo uso dos recursos hídricos
dos Recursos Hídricos - 2.4 - Implementação do enquadramento dos corpos de água em
GRH classes, segundo os usos da água
2.5 - Articulação e cooperação para a gestão integrada dos recursos
hídricos
3.1 Sistema de esgotamento sanitário
PDC 03 – Melhoria e 3.2 Sistema de resíduos sólidos
Recuperação da qualidade 3.3 Sistema de drenagem de águas pluviais
das águas - MRQ 3.4 Prevenção e controle de processos erosivos
3.5 Intervenções em corpos d´água
PDC 04 – Proteção dos 4.1 Proteção e conservação de mananciais
corpos d’água - PCA 4.2 Recomposição da vegetação ciliar e da cobertura vegetal
5.1 Controle de perdas em sistemas de abastecimento de água
PDC 05 – Gestão da
5.2 Racionalização do uso da água
demanda de água - GDA
5.3 Reuso da água
PDC 06 – Aproveitamento 6.1 Aproveitamento múltiplo e controle dos recursos hídricos
dos Recursos hídricos - 6.2 Segurança hídrica das populações e dessedentação animal
ARH 6.3 Aproveitamento de recursos hídricos de interesse regional
7.1 Monitoramento de eventos extremos e sistemas de suporte a
PDC 07 – Eventos decisão
Hidrológicos extremos - 7.2 Ações estruturais para mitigação de inundações e alagamentos
EHE
7.3 Ações estruturais para mitigação de estiagem
8.1 Capacitação técnica relacionada ao planejamento e gestão de
recursos hídricos
PDC 08 – Capacitação e 8.2 Educação ambiental vinculada às ações dos planos de recursos
comunicação social - CCS hídricos
8.3 Comunicação social e difusão de informações relacionadas à
gestão de recursos hídricos
439
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Plano de Bacia
Quadro 208. Roteiro das atividades realizadas para a montagem do Plano de Ações e do
Programa de Investimento de Curto Prazo do Comitê do AP.
Atividades exercidas para a elaboração do Plano
RESULTADOS OBTIDOS
de metas e ações
Para a organização dos temas foram realizadas oficinas e reuniões, onde foram
discutidas exclusivamente as metas e ações a serem implantadas nas UGRHIs 20 e 21.
Após isso foram realizadas oficinas nos municípios de Dracena, Osvaldo Cruz e
Garça e Marília, juntamente aos seus representantes e pessoas interessadas, onde foram
ouvidas as necessidades específicas de cada um deles e compiladas no plano. Tais
reuniões foram de extrema importância, uma vez que propiciou a elaboração de um plano
de metas que atenda as principais necessidades da bacia de forma realista e objetiva. O
relatório detalhado dessas oficinas são apresentadas no Anexo 28.1037/17.
440
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Plano de Bacia
441
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Plano de Bacia
Quadro 210. Resumo das metas e ações para atendimento das propostas de recuperação de áreas críticas.
442
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M.11 - Atingir até 2023 eficiência mínima de A.3.1.1 Obras de implantação e ampliação de sistemas de
80% das ETES nos municípios das UGRHIs tratamento de esgotos urbanos e de melhorias da eficiência dos
3.1. Sistema de 20 e 21 sistemas
Esgotamento Sanitário M.12 - Implantar soluções de saneamento
A.3.1.2 Obras de implantação de sistemas de tratamento de
rural em 10 bairros rurais dos municípios das
esgotos de comunidades rurais isoladas
UGRHIs 20 e 21 até 2027
PDC-3-Melhoria M.13 - Implantar até 2020 junto aos técnicos
A.3.2.1 Auxílio técnico aos municípios para a elaboração de
e Recuperação da CETESB 3 cursos para treinamento de
projetos de encerramento de aterros sanitários
da Qualidade 3.2. Sistema de resíduos projetos de encerramento de aterro sanitário
das águas sólidos A.3.2.2 Obras de sistemas de disposição de resíduos sólidos
M.14 - Implantar até 2027 seis projetos de
que comprovadamente comprometam a qualidade dos recursos
encerramento de aterro sanitário
hídricos
PDC 4- Proteção M.16 - Melhorar o índice de cobertura vegetal A.4.1.1. Elaboração de projetos e implantação de projetos de
4.1 Proteção e conservação
dos corpos na UGRHI 20 e 21 priorizando as áreas de recurepação de mananciais de abastecimento público (atuais ou
de mananciais
d'água - PCA mananciais de abastecimento futuros)
443
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444
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Plano de Bacia
Essa meta prevê o cadastro da localização das interferências existentes nos cursos
d’água, e cadastro de todas as captações superficiais e lançamentos, tomando
conhecimento dos valores efetivos de vazão para os trechos determinados, nas bacias Alto
Aguapeí e Baixo Peixe, onde, num cenário futuro acelerado, apresentam problemas de
disponibilidade hídrica.
A ação tem como objetivo elaborar estudos e projetos com a finalidade de conhecer
melhor os recursos hídricos da UGRHI-20-21, além de organizar todos os dados em um
sistema de informação, para apoio ao planejamento futuro da gestão dos recursos hídricos.
445
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6.1.2 M.2 - Elaborar Planos de controle de erosão urbana e rural para os municípios
da UGRHI-20 e 21
Essa meta tem como objetivo a realização do Plano Diretor de Erosão Rural e
Erosão Urbana em todos os municípios da UGRHI-20 e 21, uma vez que, este problema
abrange grande parte da bacia do Alto Paranapanema.
446
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447
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Fonte de financiamento -
449
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6.1.7 M.7 – Solicitar aos órgãos do Estado o aumento de fiscalização nas UGRHIs 20
e 21 (DAEE, CETESB, Polícia Ambiental, Defesa agropecuária, entre outros)
A falta de controle das outorgas prejudica toda a rede hídrica da UGRHI, pois as
quantidades consumidas não constam no cálculo da demanda hídrica. Assim, a fiscalização
contribui na reversão desta situação. Essa ação tem por objetivo apoiar os órgãos
fiscalizadores a identificar e regularizar os usos e usuários com vistas a promover o controle
das condições quali-quantitativos dos recursos hídricos.
Fonte de financiamento -
6.1.8 M.8 – Implantar a cobrança pelo uso da água para início em 2019
A cobrança pelo uso da água é um instrumento de gestão que deve ser implantado
nas UGRHIs 20 e 21 visando atender parte da demanda por recursos financeiros
necessários para executar as ações preconizadas pelo Plano de Bacia.
450
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Plano de Bacia
Fonte de financiamento -
Essa meta tem como objetivo disponibilizar informações sobre fontes alternativas
de recursos, diminuindo a dependência do FEHIDRO e possibilitando a execução de mais
projetos por meio desses recursos.
451
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Plano de Bacia
Fonte de financiamento -
6.1.11 M.11 – Atingir até 2023 eficiência mínima de 80% das ETES nos municípios das
UGRHIs 20 e 21
452
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Plano de Bacia
Incentivar o uso de fossas sépticas biodigestoras nas áreas rurais, pois permite o
tratamento de esgotos das residências alocadas nessas regiões. O sistema tem como
vantagem tratar o esgoto sanitário com baixo custo e pode ser implantado em todos os
municípios com área rural nas UGRHIs 20 e 21.
453
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6.1.13 M.13 – Implantar até 2020 junto aos técnicos da CETESB 3 cursos para
treinamento de projetos de encerramento de aterro sanitário
Essa ação deve cumprir a meta acima descrita, de modo que os técnicos dos
municípios e operadores de aterros sanitários fiquem aptos a promover o encerramento de
aterros sanitários de forma adequada, controlando os possíveis vetores de poluição e
habilitando o local para futuras finalidades.
Fonte de financiamento -
6.1.14 M.14 – Implantar até 2027 seis projetos de encerramento de aterro sanitário
454
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Essa meta tem como objetivo financiar projetos e obras de combate à erosão
urbana e rural por meio da implantação das ações previstas nos planos municipais de
macrodrenagem urbana assim como nos planos de saneamento básico dos municípios e
planos de controle de erosão rural.
Essa ação prevê a implantação de projetos e obras para melhoria dos sistemas
urbanos de drenagem de águas pluviais e ações capazes de promover a contenção da
erosão urbana, diminuindo a poluição difusa e o assoreamento dos corpos d’água.
455
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Dessa forma, essa meta propõe ações para identificar, qualificar e recuperar áreas
de preservação permanente dentro da área da UGRHI-20/21 com o objetivo de priorizar
mananciais de abastecimento público.
456
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Esta ação está baseada nos resultados do Plano Diretor de recuperação florestal a
ser realizado conforme A.4.2.1. A ação tem como objetivo executar os projetos de
recuperação florestal de acordo com as prioridades elencadas no Plano. O Projeto de
recuperação de nascentes deverá ser realizado levando em consideração o novo Código
Florestal (Lei nº 12.651/2012).
6.1.17 M.17 – Atingir até 2027 o índice de perda máxima de 25% em todos os
municípios
Nesse tema está sendo prioritário efetuar ações de intervenção visando à redução
de perdas no sistema de abastecimento de água dos municípios das UGRHIs 20 e 21.
457
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Essa ação tem por objetivo implantar projetos, obras e serviços para o controle de
perdas nos sistemas de abastecimento dos diferentes setores usuários de água, com ênfase
nas redes públicas de abastecimento. Dentre as ações de combate às perdas de água,
estão:
458
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Fonte de financiamento -
459
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Essa meta tem como objetivo a capacitação de técnicos das prefeituras para
elaborar projetos voltados a conservação e recuperação de recursos hídricos, visando a
busca de recursos tanto no Comitê, quanto em outros Órgãos Estaduais e Federais.
6.1.20.1 Promoção de cursos e seminários para capacitação social dos membros das
CT's, prefeituras e demais interessados (A.8.2.2)
Capacitação técnica dos envolvidos com a gestão de recursos hídricos nos
municípios integrantes das UGRHIS 20 e 21, técnicos de Prefeituras, integrantes de ONGs e
integrantes das Câmaras Técnicas, deixando livre a participação dos demais interessados.
460
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461
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Figura 269. Histórico de recursos disponibilizados pelo FEHIDRO nas UGRHIs 20 e 21.
Fonte: COFEHIDRO, 2005 a 2017.
O valor médio anual de recurso financeiro recebido do FEHIDRO pelo Comitê das
Bacias hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe, entre 2016 e 2019, foi de R$ 2.994.369,05
(dois milhões novecentos e noventa e quatro mil, trezentos e sessenta e nove reais e
noventa e cinco centavos). Esse valor, descontando o valor previsto da cobrança em 2018 e
2019.
462
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Quadro 211. Recursos a serem arrecadados pela Cobrança pelo uso da água nas UGRHIs 20 e
21.
Previsão de recurso a ser Previsão de recurso a ser
Ano
arrecadado (%) arrecadado (R$)
2016 0% R$ 0,00
2017 0% R$ 0,00
2018 0% R$ 0,00
2019 50% R$ 1.133.000,00
2020 75% R$ 3.625.000,00
2021 100 % R$ 4.532.000,00
2022 100 % R$ 4.532.000,00
2023 100 % R$ 4.532.000,00
2024 100 % R$ 4.532.000,00
2025 100 % R$ 4.532.000,00
2026 100 % R$ 4.532.000,00
2027 100 % R$ 4.532.000,00
Total - R$ 36.482.000,00
Fonte: Deliberação COFEHIDRO nº 171 de 05 de Dezembro de 2016.
d) Recursos orçamentários dos municípios, como contrapartida aos projetos e ações que
estão propostos no Plano de Bacia, em geral através de cessão de máquinas, terreno,
pessoal, combustível, escritórios e infraestrutura de apoio, subcontratações, etc.;
463
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f) Recurso que poderão ser gerados da cobrança estadual pelo uso de recursos hídricos;
464
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465
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Quadro 213. Programa de Investimento do Comitê do AP, para execução 2017 a 2029.
(%) Receita / investimento
PDC SubPDC Curto Médio Longo
prazo prazo prazo
1.1 - Bases de dados e sistemas de informações em
6,59% 4,62 % 2,56%
recursos hídricos
BASES TÉCNICAS 1.2 Apoio ao planejamento e gestão de recursos
12,38% 8,20 % 4,25%
hídricos
1 EM RECURSOS
HÍDRICOS - MRH 1.4 - Redes de Monitoramento 2,31% 6,42 % 12,04%
466
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- Para o ano 2016 e 2017, foram considerados os valores já deliberados pelo Comitê,
de acordo com a Deliberação CBH-AP 199/2016 e Deliberação CBH-AP 207/2017.
467
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Quadro 214. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2017 a 2019.
Valor por ano (R$)
SubP
PDC
Receita
DC
468
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Receita
DC
469
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Receita
DC
470
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Quadro 215. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2020 a 2023.
Valor por ano (R$)
SubPDC
PDC
Receita
Metas Ação 2020 2021 2022 2023
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A1.1.1 Elaboração de
estudos e projetos para
detalhamentos dos possíveis
0,68% R$
conflitos pelo uso da água - - - - - - -
M.1 Elaborar um 200.000,00
nas áreas críticas em termos
diagrama unifilar de balanço hídrico nas sub-
1.1 atualizado nas UPHs bacias das UGRHIs 20 e 21
Alto Aguapeí e Baixo
Peixe
A1.1.2 Demais Estudos para
aprimoramento do R$ R$ R$
3,94% - - - - -
conhecimento dos recursos 350.000,00 400.000,00 400.000,00
hídricos
1
M.2 Elaborar Planos de
A1.2.1 Elaboração de Planos
controle de erosão
municipais de controle de R$ R$ R$ R$
1.2 urbana e rural para os 8,20% - - - -
erosão rural, planos de 598.874,00 598.874,00 598.874,00 598.874,00
municípios da UGRHI-
controle de erosão urbana.
20 e 21
471
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Receita
Metas Ação 2020 2021 2022 2023
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
472
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Receita
Metas Ação 2020 2021 2022 2023
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
Câmaras Técnicas do
CBH-AP
M.10 Incentivar as
Secretarias do Estado a
divulgar no CBH-AP os
A.2.5.2. Interlocução com
programas existentes
organismos estatais e
voltados à conservação
privados para auxiliar os
dos recursos hídricos, - - - - - - - - -
municípios na busca por
visando obter outras
recursos financeiros para
fontes de financiamento
desenvolvimento de projetos
e reduzir a dependência
dos recursos do
FEHIDRO.
A.3.1.1 Obras de
M.11 Atingir até 2023
implantação e ampliação de
eficiência mínima de R$ R$ R$
sistemas de tratamento de R$
3 80% das ETES nos 15,25% - - 1.200.000,0 - 1.200.000,0 - 1.200.000,0
esgotos urbanos e de 853.750,00
municípios das UGRHIs 0 0 0
melhorias da eficiência dos
20 e 21
sistemas
3.1
M.12 Implantar
soluções de A.3.1.2 Obras de
saneamento rural em 10 implantação de sistemas de R$ R$ R$ R$
8,90% - - - -
bairros rurais dos tratamento de esgotos de 650.000,00 650.000,00 650.000,00 650.000,00
municípios das UGRHIs comunidades rurais isoladas
20 e 21 até 2027
3
M.13 Implantar até 2020
A.3.2.1 Auxílio técnico aos
junto aos técnicos da
municípios para a
CETESB 3 cursos para
3.2 elaboração de projetos de - - - - - - - - -
treinamento de projetos
encerramento de aterros
de encerramento de
sanitários
aterro sanitário
473
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Receita
Metas Ação 2020 2021 2022 2023
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A.4.1.1. Elaboração de
projetos e implantação de
projetos de recurepação de R$ R$
4.1 2,05% - - - - - 2,05%
mananciais de 250.000,00 350.000,00
abastecimento público
M.16 Melhorar o índice
(atuais ou futuros)
de cobertura vegetal na
UGRHI 20 e 21 A.4.2.1. Elaboração de
4 PDRF - Plano Diretor de R$
priorizando as áreas de 1,92% - - - - - - 1,92%
mananciais de Recomposição Florestal nas 560.000,00
UGRHIs 20 e 21
4.2 abastecimento
. A.4.2.2. Implantação de
projetos de reflorestamento
- - - - - - - - -
com base nas diretrizes do
PDRF
M.17 Atingir até 2027 o
A.5.1.1 Ações de controle de
índice de perda máxima R$ R$ R$
5 5.1 perdas nos sistemas de 8,90% - - - - 8,90%
de 25% em todos os 650.000,00 650.000,00 650.000,00
abastecimento de água.
municípios
474
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Receita
Metas Ação 2020 2021 2022 2023
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A.5.2.1. Promover
M.18 Incentivar
campanhas de incentivo a
campanhas publicitárias - - - - - - - - -
eficiencia no uso da água na
junto a Faesp e Fiesp
indústrias
5.2 para racionalização do
uso da água na A.5.2.2. Promover
agricultura e na campanhas de incentivo a
- - - - - - - - -
indústria eficiencia no uso da água na
agricultura
A.8.2.1. Apoiar
M.19 Melhorar a financeiramente a
Educação ambiental na elaboração de Programas de
R$ R$ R$ R$
UGRHI 20/21 através Educação Ambiental 2,05% - - - 2,05%
150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00
de cursos, treinamentos voltados para a recuperação
e workshop dos Recursos Hídricos
superficiais e subterrâneos .
8.2
M.20 Capacitar 50
A.8.2.2. Promoção de cursos
técnicos das Prefeituras
e seminários para
Municipais em
8 capacitação social dos R$ R$ R$ R$
elaboração de projetos 2,77% - - - 2,77%
membros das CT's, 150.000,00 220.000,00 220.000,00 220.000,00
voltados a conservação
prefeituras e demais
e recuperação de
interessados
recursos hídricos
M.21 Criar sistema de
A.8.3.1. Implementação de
divulgação e de
ações de comunicação
acompanhamento de R$ R$ R$
8.3 social visando difundir as 2,67% - - - - 2,67%
projetos em 195.000,00 195.000,00 195.000,00
informações e atividades
desenvolvimento para
desenvolvidas pelo CBH-AP
os membros do Comitê.
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Total dos investimentos 100%
2.994.369 3.625.000 2.994.369 4.532.000 2.994.369 4.532.000 2.994.369 4.532.000
475
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Plano de Bacia
Quadro 216. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2024 a 2027.
Valor por ano (R$)
SubPDC
PDC
Receita
Metas Ação 2024 2025 2026 2027
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A1.1.1 Elaboração de
estudos e projetos para
detalhamentos dos
possíveis conflitos pelo - - - - - - - - -
M.1 Elaborar um diagrama
uso da água nas áreas
unifilar atualizado nas
1.1 críticas em termos de
UPHs Alto Aguapeí e
balanço hídrico
Baixo Peixe
A1.1.2 Demais Estudos
R$ R$
para aprimoramento do R$
2,56% - - 170.000,0 - 250.000,0 - 170.000
conhecimento dos 180.000,00
0 0
recursos hídricos
A1.2.1 Elaboração de
M.2 Elaborar Planos de
Planos municipais de
controle de erosão urbana R$ R$ R$ R$
1.2 controle de erosão rural, 4,25% - - - -
e rural para os municípios 320.000,00 320.000,00 320.000,00 320.000,00
planos de controle de
da UGRHI-20 e 21
1 erosão urbana.
A.1.4.1 Implementar
ações de melhoria do
M.3 Ampliar a rede de monitoramento quali-
R$ R$
monitoramento qualitativa quantitativo na UGRHI R$ R$
1.4 12,04% - - 906.400,0 - 906.400,0 -
e quantitativa dos 20/21, incluindo água 906.400,00 906.400,00
0 0
recursos hídricos subterrânea
(contaminação por
agrotóxicos)
M.4 Elaboração de A.1.5.1 Elaboração de
estudos para aumentar o estudos visando melhorar
conhecimento sobre o conhecimento sobre as R$
R$
1.5 quantidade e qualidade águas subterrâneas nas 1,56% - - - - 150.000,0 - -
320.000,00
dos recursos hídricos UGRHIs 20 e 21, tanto em 0
subterrâneos para termos de produção
utilização futura quanto de qualidade
476
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Plano de Bacia
Receita
Metas Ação 2024 2025 2026 2027
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
M.9 Incentivar a
participação dos A.2.5.1 Promover ações
representantes dos para integração entre os
2.5 poderes legislativo e poderes públicos - - - - - - - - -
executivo junto as (executivo e legislativo) e
Câmaras Técnicas do o CBH-AP
CBH-AP
477
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Plano de Bacia
Receita
Metas Ação 2024 2025 2026 2027
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
M.10 Incentivar as
Secretarias do Estado a
A.2.5.2 Interlocução com
divulgar no CBH-AP os
organismos estatais e
programas existentes
privados para auxiliar os
voltados à conservação
municípios na busca por - - - - - - - - -
dos recursos hídricos,
recursos financeiros para
visando obter outras
desenvolvimento de
fontes de financiamento e
projetos
reduzir a dependência dos
recursos do FEHIDRO.
A.3.1.1 Obras de
M.11 Atingir até 2023 implantação e ampliação
eficiência mínima de 80% de sistemas de tratamento
9,93% - 602.400 - 932.400 - 702.400 - 752.400
das ETES nos municípios de esgotos urbanos e de
das UGRHIs 20 e 21 melhorias da eficiência
dos sistemas
3 3.1
M.12 Implantar soluções A.3.1.2 Obras de
de saneamento rural em implantação de sistemas
10 bairros rurais dos de tratamento de esgotos 6,02% - 453.200 - 453.200 - 453.200 - 453.200
municípios das UGRHIs de comunidades rurais
20 e 21 até 2027 isoladas
478
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Receita
Metas Ação 2024 2025 2026 2027
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A.4.1.1 Elaboração de
projetos e implantação de
projetos de recuperação
4.1 - - - - - - - - -
de mananciais de
abastecimento público
4 M.16 Melhorar o índice de (atuais ou futuros)
cobertura vegetal na
UGRHI 20 e 21 A.4.2.1 Elaboração de
4.2 priorizando as áreas de PDRF - Plano Diretor de
- - - - - - - - -
. mananciais de Recomposição Florestal
abastecimento nas UGRHIs 20 e 21
A.4.2.2 Implantação de
R$ R$
projetos de R$ R$
4 4.2 9,30% - - 700.000,0 - 700.000,0 -
reflorestamento com base 700.000,00 700.000,00
0 0
nas diretrizes do PDRF
479
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Receita
Metas Ação 2024 2025 2026 2027
(%)
FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança FEHIDRO Cobrança
A.5.2.1 Promover
campanhas de incentivo a
M.18 Incentivar - - - - - - - - -
eficiência no uso da água
campanhas publicitárias
nas indústrias
junto a Faesp e Fiesp para
5.2
racionalização do uso da
A.5.2.2 Promover
água na agricultura e na
campanhas de incentivo a
indústria - - - - - - - - -
eficiência no uso da água
na agricultura
A.8.2.1 Apoiar
financeiramente a
M.19 Melhorar a elaboração de Programas
Educação ambiental na de Educação Ambiental
R$ R$ R$ R$
UGRHI 20/21 através de voltados para a 1,99% - - - -
150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00
cursos, treinamentos e recuperação dos
workshop Recursos Hídricos
superficiais e
8.2
subterrâneos
M.20 Capacitar 50
8 A.8.2.2 Promoção de
técnicos das Prefeituras
cursos e seminários para
Municipais em elaboração R$ R$
capacitação social dos R$ R$
de projetos voltados a 3,59% - - 270.000,0 - 270.000,0 -
membros das CT's, 270.000,00 270.000,00
conservação e 0 0
prefeituras e demais
recuperação de recursos
interessados
hídricos
M.21 Criar sistema de A.8.3.1 Implementação de
divulgação e de ações de comunicação
acompanhamento de social visando difundir as R$ R$ R$ R$
8.3 2,39% - - - -
projetos em informações e atividades 180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00
desenvolvimento para os desenvolvidas pelo CBH-
membros do Comitê. AP
Total dos investimentos 100% 2.994.369 4.532.000 2.994.369 4.532.000 2.994.369 4.532.000 2.994.369 4.532.000
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CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Quadro 217. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos.
Custo (R$)
Metas Curto prazo Médio prazo Longo prazo Período total
(2016 – 2019) (2020 – 2023) (2024 – 2027) (2016 – 2027)
M1 R$ 427.760,00 R$ 1.350.000,00 R$ 770.000,00 R$ 2.547.760,00
M2 R$ 1.855.953,70 R$ 2.395.496,00 R$ 1.280.000,00 R$ 5.531.449,70
M3 R$ 150.000,00 R$ 1.874.200,00 R$ 3.625.600,00 R$ 5.649.800,00
M4 R$ - R$ 420.000,00 R$ 470.000,00 R$ 890.000,00
M5 R$ 120.000,00 R$ 180.000,00 R$ 180.000,00 R$ 480.000,00
M6 R$ - R$ - R$ - R$ -
M7 R$ - R$ - R$ - R$ -
M8 R$ - R$ - R$ - R$ -
M9 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.10 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.11 R$ 394.000,00 R$ 4.453.750,00 R$ 2.989.600,00 R$ 7.837.350,00
M.12 R$ 255.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 1.812.800,00 R$ 4.667.800,00
M.13 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.14 R$ - R$ 861.050,00 R$ 1.280.000,00 R$ 2.141.050,00
M.15 R$ 6.914.411,28 R$ 9.113.980,00 R$ 10.097.476,20 R$ 26.125.867,48
M.16 R$ - R$ 1.160.000,00 R$ 2.800.000,00 R$ 3.960.000,00
M.17 R$ 1.306.118,75 R$ 2.600.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 6.306.118,75
M.18 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.19 R$ 224.400,00 R$ 600.000,00 R$ 600.000,00 R$ 1.424.400,00
M.20 R$ 224.950,00 R$ 810.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 2.114.950,00
M.21 R$ 227.500,00 R$ 780.000,00 R$ 720.000,00 R$ 1.727.500,00
Total geral
R$ R$ R$ R$
dos
12.100.093,73 29.198.476,00 30.105.476,20 71.404.045,93
investimentos
FEHIDRO R$10.967.093,73 R$ 11.977.476,00 R$ 11.977.476,20 R$ 34.922.045,93
Cobrança R$ 1.133.000,00 R$17.221.000,00 R$18.128.000,00 R$36.482.000,00
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Plano de Bacia
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CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
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CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
Fonte
PDC
Sub
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
PDC
R$ (em mil) R$ (em mil) R$ (em mil)
F - - 179 - - - - - - - - -
1.1
C - - - 249 350 - 400 600 180 170 250 170
F 383 670 383 421 599 599 599 599 320 320 320 320
1.2
C - - - - - - - -
1 F - - - 150 - - - -
1.4
C - - - - 375 486 506 506 906 906 906 906
F - - - - - - - - - - - -
1.5 C - - - - - 420 - - - - - -
O - - - - - - - - 320 - 150 -
Total PDC 1 383 670 561 820 1.324 1.505 1.505 1.705 1.726 1.396 1.626 1.396
F - - - 120 - - - -
2.1
C - - - - - - - 180 180
F - - - - - - - -
2.2
C - - - - - - - - - - - -
2
F - - - - - - - - - - - -
2.3
C - - - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - - - -
2.5
C - - - - - - - - - - - -
Total PDC 2 0 0 0 120 0 0 0 180 0 0 0 180
F - - 255 - 650 650 650 650
e3.1
C - - - 394 854 1.200 1.200 1.200 1.056 1.386 1.156 1.206
F - - - - - - - - 320 320 320 320
3 3.2
C - - - - 181 227 227 227
F 1.354 2.775 1.096 1.692 1.445 1.375 1.375 1.375 1.874 1.874 1.874 1.874
3.4
C - - - - 770 794 1.004 974 650 650 650 650
Total PDC 3 1.354 2.775 1.351 2.086 3.900 4.246 4.456 4.426 3.900 4.230 4.000 4.050
F - - - - - - - -
4.1
C - - - - 250 - 350 -
4
F - - - - - - - -
4.2
C - - - - - 560 - - 700 700 700 700
Total PDC 4 0 0 0 0 250 560 350 0 700 700 700 700
F 300 134 383 - - - - - 150 150 150 150
5.1
C - - - 490 650 650 650 650 450 450 450 450
5
F - - - - - - - -
5.2
C - - - - - - - - - - - -
Total PDC 5 300 134 383 490 650 650 650 650 600 600 600 600
F - - 28 422 300 370 370 370 150 150 150 150
8.2
C - - - - - - - - 270 270 270 270
8
F - - 228 - - - - - 180 180 180 180
8.3
C - - - - 195 195 195 191
Total PDC 8 0 0 255 422 495 565 565 561 600 600 600 600
Total PBH 2.037 3.578 2.550 3.938 6.619 7.526 7.526 7.526 7.526 7.526 7.526 7.526
A priorização das ações foi realizada a partir das necessidades previstas para a
bacia de acordo com diagnóstico e prognóstico realizado além de estar acordado com
levantamentos realizados nas oficinas públicas e participação social, assim como o grau de
484
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Plano de Bacia
dependência e relacionamento de cada uma destas. Pois, para atingir uma meta algumas
ações precisam ser realizadas e estas muitas vezes possuem uma relação de dependência,
tendo que realizar uma ação e posteriormente a outra. Todas as ações foram priorizadas de
acordo com os prazos de realização de cada uma delas, tendo em vista os recursos
disponíveis.
485
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Plano de Bacia
A distribuição dos recursos para investimentos nas ações previstas nas UGRHIs 20
e 21 foi feita de acordo com a previsão dos recursos a serem disponibilizados pelo
FEHIDRO anualmente, descritos no PPA 2016-2019, distribuindo-o conforme o Quadro 219.
486
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Plano de Bacia
Figura 276. Distribuição dos investimentos nas UGRHIs 20 e 21 conforme PDCs prioritários.
c) Avaliação anual dos resultados dos projetos e ações do Comitê, com ajustes no
plano, se necessário;
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Plano de Bacia
b) Grande divulgação, por parte da Secretaria Executiva, nos recursos existentes para
a alocação em projetos voltados as metas do Plano de Bacia;
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Instituições Responsabilidades
A FIESP tem papel fundamental em ações relacionadas a
FIESP – Federação das promover o reuso de água, eficiência de uso de água e
Indústrias do Estado de São energia, gestão da água, consumo sustentável,
Paulo reciclagem, entre outras atividades que visam conservar os
recursos hídricos.
O IG é um ator responsável principalmente nas ações de
IG – Instituto Geológico
qualidade de água subterrânea.
APTA – Agência Paulista de A APTA é um ator responsável por desenvolvimento de
Tecnologia dos pesquisas e também pode fornecer áreas pilotos para
Agronegócios implantação de projetos conservação de água e solo.
Os Sindicatos rurais são atores responsáveis por
Sindicatos rurais
divulgação das Políticas dos Comitês e das Secretarias
participantes do CBH-AP
junto aos produtores rurais.
CODASP - Companhia de A CODASP é um ator responsável principalmente por
Desenvolvimento Agrícola ações relacionadas a controle de erosão e conservação
de São Paulo das estradas rurais.
As associações e ONGs participantes do CBH-AP são
atores responsáveis na promoção e participação de outras
Associações e ONGs
organizações como tomadoras de recursos, e grandes
participantes do CBH-AP
atuantes em ações relacionadas principalmente a
Educação Ambiental.
As Instituições de ensino que participam do CBH-AP são
atores importantes na execução de todas as ações, e
Estabelecimentos de ensino
também no fornecimento de infraestrutura para realização
participantes do CBH-AP
de capacitações, cursos, eventos de divulgação do Plano
de Bacias, entre outros.
490
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Plano de Bacia
491
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Plano de Bacia
(DPSIR), cuja filosofia geral é dirigida para analisar problemas ambientais, considera que a
Força-Motriz, isto é, as atividades humanas, produzem Pressões no meio ambiente que
podem afetar seu Estado, o qual, por sua vez, poderá acarretar Impactos na saúde humana
e nos ecossistemas, levando à sociedade (Poder Público, população em geral,
organizações, etc) emitir Respostas por meio de medidas, as quais podem ser direcionadas
a qualquer compartimento do sistema, isto é, a resposta pode ser direcionada para a Força
Motriz, para a Pressão, para o Estado ou para os Impactos.
Este Sistema de Indicadores tem sido utilizado nos Relatórios Anuais de Situação e
a sugestão é que deve ser adotados além desses, um novo grupo de indicadores,
denominados “indicadores de resultado”, os quais sejam incorporados ao Plano de Bacia
com a finalidade de avaliar o grau de cumprimento das metas pactuadas.
492
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, L.M.; França, A.B.; Potter, P.E. 1995. Aquífero Gigante do Mercosul no Brasil,
Argentina, Paraguai, e Uruguai: mapas hidrogeológicos das formações Botucatu, Pirambóia,
Rosário do Sul, Buena Vista, Misiones e Tacuarembó. Universidade Federal do Paraná
(UFPR) e Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobrás), 16p. e anexos.
BONACIN SILVA, A.L.; ALBUQUERQUE FILHO, J.L.; BREVIGLIERI, F.C.; SOARES, L.;
FILIPOV, M. 1998. Water table oscillation due to civil works: the case of hydroelectric dam
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8, Vancouver, Canada, pp. 2367-2372.
BRASIL. Lei n.º 9.433 de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos
Hídricos, cria o sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o
inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei n.º 8.001, de 13 de
março de 1990, que modificou a Lei n.º 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
494
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Plano de Bacia
FOSTER, S.S.D. & HIRATA, R.C.A. Groundwater pollution risk evaluation: the methodology
using available data. Lima: CEPIS/PAHO/WHO. 78p. 1988.
495
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Plano de Bacia
São Paulo. Instituto Geológico (IG). Projeto ambiental estratégico aquíferos : síntese das
atividades período 2007 – 2010 / Mara Akie Iritani, Luciana Martin Rodrigues Ferreira,
Amélia João Fernandes, Sibele Ezaki (orgs). São Paulo : Instituto Geológico, 2011.
496
CBH-AP Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe
Plano de Bacia
497
400.000 500.000 600.000
Andradina
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Murutinga do Sul
ac u PROJEÇÃO UTM ZONA 22 SUL
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Datum Horizontal SIRGAS 2000
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Datum Vertical: Maregrafo de Imbituba - SC
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400.000 520.000 640.000
LOCALIZAÇÃO DAS UGRHIs 20 e 21 NO ESTADO DE SÃO PAULO MUNICÍPIOS COM ÁREA NAS UGRHIs 20 E 21 DIVISÃO DAS SUBBACIAS DAS UGRHIs 20 e 21
7.720.000
7.720.000
7.640.000
7 Braúna 40 Parapuã 73 Paraguaçu Paulista Baixo Aguapei
4 Pardo 8 Cafelândia 41 Paulicéia 74 Penápolis 18 Limite das subbacias Rios secundários Bauru
19 30
9 Castilho 42 Piacatu 75 Sagres 3
5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 34 25
10 Clementina 43 Pirajuí 76 Santo Expedito 41 57 Limite de município Corpos d'água
6 Alto Tietê 4 11 Dracena 44 Pompéia 77 Vera Cruz 54
7.640.000
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7.600.000
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7.560.000
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23 Irapuru 56 Tupi Paulista 89 Presidente Epitácio 86 67
15 Turvo/Grande 6 24 Júlio Mesquita 57 Valparaíso 90 Presidente Prudente 94
48 35 45
Unidades Aquíferas Aflorantes. DAEE/UNESP, 2013
CIVAP - Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema
83 91 90 29
16 Tietê/Batalha 14 3 25 Lavínia 58 Adamantina 91 Presidente Venceslau 75 15 e CPRM, 2005. Escala 1:1.000.000
3 92
80 61 Caracterização física da rede fluvial de drenagem
7 26 Lins 59 Alfredo Marcondes 92 Quatá 71 70 14 Médio Peixe Rede de drenagem do Estado de São Paulo, obtida por processo
17 Médio Paranapanema 82
27 Lucélia 60 Andradina 93 Rancharia Legenda automático a partir da base do Projeto GISAT (cartas topográficas UGRHI 20 - Aguapei e UGRHI 21 - Peixe
7.300.000
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