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APRESENTAÇÃO
Oscar Gozzi
Presidente do CBH-MP
CBH-MP Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema
Plano de Bacia
Estado
Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos - SSRH - Adilce Ap. de Melo Fabrão
Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP - José Ronaldo Piotto
Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE - Emílio Carlos Prandi
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI - Paulo Henrique Interliche
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB - Alcides Arroyo Filho
Instituto Florestal - IF - Osmar Vilas Boas
Municípios
Ocauçu – Arnaldo Augusto Saraiva Júnior
Botucatu – Marcio Piedade Vieira
Pardinho – Nivaldo José Cruz
São Pedro do Turvo – Luiz Felipe de Castro Tavares
Ourinhos – Rodrigo Andrey Ramos Lemes
Duartina – Claudio Sampaio
Tarumã – Presidente do CBH-MP – Oscar Gozzi
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Plano de Bacia
SEGMENTO ESTADO
SEGMENTO MUNICÍPIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
2. ESCOPO GERAL DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA ........................................ 2
3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA ................ 4
3.1 Estrutura do CBH-MP............................................................................................... 4
3.1.1 Composição do CBH-MP ......................................................................................... 8
3.1.2 Principais atividades desenvolvidas pelo CBH-MP................................................. 12
3.1.3 Criação do Comitê de Integração do Rio Paranapanema....................................... 13
3.1.4 Perfil da equipe de coordenação para elaboração e implementação do PBH. ....... 16
3.2 Mobilização social e articulação institucional.......................................................... 16
3.2.1 Reunião de acompanhamento técnico e facilitação de acordos ............................. 17
3.2.2 Encontros ampliados .............................................................................................. 19
3.2.3 Oficinas Setoriais ................................................................................................... 21
4. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................ 23
4.1 Caracterização geral da UGRHI-17 ........................................................................ 23
4.1.1 Dinâmica demográfica e social............................................................................... 28
4.1.2 Dinâmica econômica .............................................................................................. 52
4.1.3 Saúde pública e ecossistemas – doenças de veiculação hídrica ............................ 69
4.2 Caracterização física da UGRHI-17 ....................................................................... 71
4.2.1 Recursos Hídricos Superficiais............................................................................... 71
4.2.2 Recursos Hídricos Subterrâneos............................................................................ 75
4.3 Disponibilidade de recursos hídricos ...................................................................... 79
4.3.1 Disponibilidade hídrica superficial .......................................................................... 80
4.3.2 Disponibilidade hídrica subterrânea ....................................................................... 82
4.3.3 Disponibilidade hídrica total ................................................................................... 85
4.3.4 Postos pluviométricos ............................................................................................ 86
4.4 Demanda por recursos hídricos ............................................................................. 89
4.4.1 Captação de água superficial e de água subterrânea ............................................ 89
4.4.2 Demandas consuntivas .......................................................................................... 92
4.4.3 Demanda de água.................................................................................................. 93
4.4.4 Demanda da água por tipo de uso ......................................................................... 94
4.4.5 Demandas não-consuntivas ................................................................................. 100
4.4.6 Interferências em cursos d’água .......................................................................... 101
4.5 Balanço: demanda x disponibilidade .................................................................... 103
4.5.1 Demanda total em relação ao Q7,10 ...................................................................... 104
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6. PLANO DE AÇÃO PARA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA UGRHI-17 ... 368
6.1 Definição das metas e ações para gestão dos recursos hídricos na UGRHI-17 ... 369
6.2 Descrição das metas e ações a serem desenvolvidas ......................................... 375
6.2.1 META 1 – Elaborar estudos para aprimoramento do conhecimento dos recursos
hídricos da UGRHI-17........................................................................................................ 375
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6.2.2 META 2: Elaborar planos de controle de erosão rural e urbana para os municípios
da UGRHI-17 que ainda não possuem .............................................................................. 376
6.2.3 META 3: Ampliar a rede de monitoramento qualitativo e quantitativo da UGRHI 17377
6.2.4 META 4: Elaboração de estudos para aumentar o conhecimento sobre quantidade e
qualidade dos recursos hídricos subterrâneos para utilização futura ................................. 378
6.2.5 META 5: Revisar o Programa de investimento do Plano de Bacia da UGRHI 17
conforme legislações vigentes ........................................................................................... 378
6.2.6 META 6: Fortalecer os instrumentos de gestão na UGRHI-17 ............................. 379
6.2.7 META 7: Incentivar a participação dos representantes dos poderes legislativo e
executivo junto as Câmaras técnicas do CBH-MP ............................................................. 381
6.2.8 META 8: Incentivar as Secretarias do Estado a divulgar no CBH-MP os programas
existentes voltados à conservação dos recursos hídricos, visando obter outras fontes de
financiamento e reduzir a dependência dos recursos do FEHIDRO................................... 382
6.2.9 META 9: Atingir até 2023 eficiência mínima de 80% das ETES nos municípios das
UGRHI-17 e implantar soluções de saneamento rural em bairros rurais dos municípios da
UGRHI 17 383
6.2.10 META 10: Implantar até 2020 junto aos técnicos da CETESB 3 cursos para
treinamento de projetos de encerramento de aterro sanitário ............................................ 384
6.2.11 META 11: Financiar projetos e obras de controle de erosão rural e urbana conforme
descrito nos Planos municipais. ......................................................................................... 385
6.2.12 META 12: Melhorar o índice de cobertura vegetal na UGRHI-17 priorizando as
áreas de mananciais de abastecimento ............................................................................. 386
6.2.13 META 13 - Atingir até 2027 o índice de perda máxima de 25% em todos os
municípios 388
6.2.14 META 14 - Incentivar campanhas publicitárias junto a FAESP e FIESP para
racionalização do uso da água na agricultura e na indústria .............................................. 389
6.2.15 META 15: Melhorar a Educação ambiental na UGRHI-17 através de cursos,
treinamentos e workshops ................................................................................................. 390
6.2.16 META 16: Capacitar 50 técnicos das Prefeituras Municipais em elaboração de
projetos voltados a conservação e recuperação de recursos hídricos ............................... 390
6.2.17 META 17: Criar sistema de divulgação e de acompanhamento de projetos em
desenvolvimento para os membros do Comitê. ................................................................. 391
6.3 Montagem do programa de investimentos na UGRHI-17 ..................................... 397
6.3.1 Levantamento de recursos disponíveis ................................................................ 397
6.3.2 Custos envolvidos e cronograma de investimentos .............................................. 402
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LISTA DE QUADROS
Quadro 31. Estimativa da disponibilidade hídrica total nas UPH’s da UGRHI-17. ................ 85
Quadro 32. Postos de monitoramento pluviométrico. ........................................................... 86
Quadro 33. Levantamento da média pluviométrica nos meses secos (abr/set). ................... 87
Quadro 34. Indicadores de captação de água da UGRHI-17. .............................................. 89
Quadro 35. Indicadores de demanda consuntiva de água da UGRHI-17. ............................ 92
Quadro 36. Totais de captação por fonte na UGRHI-17....................................................... 93
Quadro 37. Totais de captação por UPH na UGRHI-17. ...................................................... 94
Quadro 38. Totais de captação por tipo de usuário e UPH na UGRHI-17. ........................... 95
Quadro 39. Indicadores de demanda não consuntiva de água da UGRHI-17. ................... 100
Quadro 40. Resumo das hidrelétricas existentes na UGRHI-17. ........................................ 102
Quadro 41. Indicadores de balanço x disponibilidade de água da UGRHI-17. ................... 104
Quadro 42. Balanço x disponibilidade de água da UGRHI-17: demanda superficial x Q7,10.105
Quadro 43. Classificação da demanda em relação ao Q95%. .............................................. 106
Quadro 44. Balanço x disponibilidade de água da UGRHI-17: demanda total x Q95%......... 106
Quadro 45. Classificação da demanda em relação ao Qmédio.............................................. 107
Quadro 46. Balanço x disponibilidade de água da UGRHI-17: demanda total x Qmédio. ...... 109
Quadro 47. Classificação da demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis. .. 110
Quadro 48. Descrição de pontos de amostragem de qualidade de água. .......................... 113
Quadro 49. Parâmetros aceitáveis para a Classe 2 segundo a Resolução CONAMA nº
357/2005............................................................................................................................ 114
Quadro 50. Resultados dos parâmetros dos pontos de monitoramento da UGRHI-17....... 114
Quadro 51. Descrição de pontos de amostragem de IAP. ................................................. 116
Quadro 52. Descrição de pontos de amostragem de IVA. ................................................. 117
Quadro 53. Classificação IET. ........................................................................................... 119
Quadro 54. Descrição de pontos de monitoramento de IET. .............................................. 119
Quadro 55. Descrição de pontos de monitoramento de água subterrânea da UGRHI-17. . 122
Quadro 56. Desconformidades de qualidade das aguas do aquífero Bauru na UGRHI-17. 124
Quadro 57. Índice de potabilidade das águas subterrâneas da UGRHI-17. ....................... 126
Quadro 58. Indicadores de qualidade de água da UGRHI-17. ........................................... 129
Quadro 59. Concessionárias e tipos de captação nos municípios da UGRHI-17. .............. 131
Quadro 60. Indicadores de abastecimento público de água da UGRHI-17. ....................... 132
Quadro 61. População atendida – abastecimento de água – UGRHI-17............................ 133
Quadro 62. Índice de perdas nos sistemas de abastecimento de água. ............................ 139
Quadro 63. Indicadores de esgotamento sanitário da UGRHI-17....................................... 142
Quadro 64. Carga poluidora nos municípios da UGRHI-17. ............................................... 144
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Quadro 124. Perfil atual e projeção da demanda total de água na UGRHI 1, por setor de
usuário (%) para o cenário tendencial. ............................................................................... 273
Quadro 125. Demandas estimadas futuras para abastecimento público nas Sub-bacias da
UGRHI-17 – cenário tendencial. ........................................................................................ 275
Quadro 126. Demandas estimadas futuras para setor industrial na UGRHI-17 no cenário
tendencial. ......................................................................................................................... 276
Quadro 127. Demandas estimadas futuras para setor rural na UGRHI-17 para o cenário
tendencial. ......................................................................................................................... 277
Quadro 128. Projeção da disponibilidade hídrica per capita para o cenário tendencial. ..... 279
Quadro 129. Classificação da disponibilidade hídrica adotada pelo CRHi adaptado do PERH
2004-07. ............................................................................................................................ 279
Quadro 130. Projeção da disponibilidade hídrica total per capita por UPH. ....................... 280
Quadro 131. Indicadores propostos para avaliação da distribuição e perdas de água –
cenário tendencial. ............................................................................................................. 292
Quadro 132. Indicadores propostos para avaliação da distribuição e perdas de água –
cenário tendencial. ............................................................................................................. 294
Quadro 133. Projeção das fontes alternativas para a UGRHI 17. ...................................... 296
Quadro 134. Indicadores propostos para coleta de Esgotos. ............................................. 297
Quadro 135. Indicadores propostos para tratamento de Esgotos....................................... 299
Quadro 136. Indicadores da geração de esgoto e eficiência do tratamento. ...................... 304
Quadro 137. Índices estimativos de geração “per capita” de resíduos sólidos urbanos, em
função da população urbana no cenário tendencial. .......................................................... 306
Quadro 138. Índices estimativos de geração diária de resíduos sólidos urbanos para os três
cenários estudados. ........................................................................................................... 306
Quadro 139. Índices estimativos de coleta de resíduos sólidos urbanos............................ 308
Quadro 140. Início de operação do aterro de resíduos sólidos – UGRHI-17. ..................... 310
Quadro 141 Legislação associada a recursos hídricos nas esferas federal e estadual. ..... 320
Quadro 142 Leis e planos dos municípios da UGRHI-17. .................................................. 322
Quadro 143. Classificação dos usos dos recursos hídricos, segundo a Instrução Técnica
DAEE DPO nº09, de 30/05/2017. ...................................................................................... 329
Quadro 144. Uso da água – UGRHI-17. ............................................................................ 330
Quadro 145. Licenças concedidas no ano de 2015 para empreendimentos da UGRHI-17. 336
Quadro 146. Advertências e multas no ano de 2015 nos empreendimentos da UGRHI-17.337
Quadro 147 Leis/Decretos que regulamentam a cobrança pelo uso da água. ................... 340
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Quadro 148. Usos preponderantes das águas a partir das classes previstas pelo
enquadramento.................................................................................................................. 342
Quadro 149. Enquadramento dos cursos d’água conforme Decreto Estadual nº 10.755/1977343
Quadro 150. Extensão dos cursos d’água por classe de enquadramento .......................... 343
Quadro 151 Indicadores de monitoramento quali-quantitativo da UGRHI-17. .................... 346
Quadro 152. Postos pluviométricos da UGRHI-17. ............................................................ 347
Quadro 153 Postos fluviométricos da UGRHI-17. .............................................................. 348
Quadro 154. Demandas Estimadas Futuras, cenário tendencial. ....................................... 355
Quadro 155. Priorização de Metas..................................................................................... 365
Quadro 156. Divisão dos PDC’s e SubPDCs conforme a Deliberação CRH “AD
REFERENDUM n.190, de Dezembro 2016”. ..................................................................... 370
Quadro 157. Roteiro das atividades realizadas para a montagem do Plano de Ações e do
Programa de Investimento de Curto Prazo do Comitê do MP. ........................................... 371
Quadro 158. Ações por PDC. ............................................................................................ 372
Quadro 159. Resumo das metas e ações para atendimento das propostas de recuperação
de áreas críticas. ............................................................................................................... 373
Quadro 160. Metas de Gestão e ações para atendimento das propostas de recuperação de
áreas críticas, responsáveis e investimentos previstos. ..................................................... 393
Quadro 161. Recursos a serem arrecadados pela Cobrança pelo uso da água na UGRHI-1.398
Quadro 162. Recursos previstos para investimentos na UGRHI-17 (FEHIDRO +
COBRANÇA). .................................................................................................................... 400
Quadro 163. Programa de Investimento do Comitê do MP, para execução 2017 a 2029. . 403
Quadro 164. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2018 a 2019 (curto prazo). ................................................................................................. 404
Quadro 165. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2020 a 2023 (médio prazo). ............................................................................................... 407
Quadro 166. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução
2024 a 2027 (longo prazo). ................................................................................................ 410
Quadro 167. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos para
este PBH. .......................................................................................................................... 413
Quadro 168. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos para
este PBH. .......................................................................................................................... 416
Quadro 169. Distribuição dos recursos conforme os PDCs................................................ 418
Quadro 170. Atores envolvidos (Instituições) e Responsabilidades. .................................. 421
Quadro 171. Síntese dos indicadores utilizados no Relatório de Situação. ........................ 425
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LISTA DE FIGURAS
Figura 68. Demanda total em relação ao Qmédio na UGRHI-17, por UPH. ........................... 108
Figura 69. Evolução da demanda subterrânea em relação à vazão explotável na UGRHI-17.109
Figura 70. Evolução do número de pontos de monitoramento de qualidade de água. ....... 112
Figura 71. Mapa com pontos de amostragem de qualidade de água. ................................ 113
Figura 72. Evolução dos resultados IQA nos pontos de monitoramento existentes na UGRHI-
17. ..................................................................................................................................... 115
Figura 73. Resultados IAP na UGRHI-17. .......................................................................... 116
Figura 74. Resultados IVA na UGRHI-17. .......................................................................... 118
Figura 75. Resultados IET na UGRHI-17. .......................................................................... 120
Figura 76. Amostras com OD abaixo do VR na UGRHI-17. ............................................... 120
Figura 77. Mapa dos pontos de monitoramento de águas subterrâneas. ........................... 123
Figura 78. Concentração de nitrato e número de pontos analisados na UGRHI-17. .......... 125
Figura 79. Evolução da mortandade de peixes na UGRHI-17. ........................................... 127
Figura 80. Classificação da água subterrânea na UGRHI-17. ............................................ 128
Figura 81. Administração do serviço de água e esgoto nos municípios da UGRHI-17 e
limítrofes. ........................................................................................................................... 130
Figura 82. Classificação de municípios quanto ao tipo de manancial. ................................ 132
Figura 83. Índice de atendimento de água com relação a população total nos municípios da
UGRHI-17. ......................................................................................................................... 135
Figura 84. Índice de atendimento de água nos municípios da UGRHI-17. ......................... 135
Figura 85. Índice de atendimento urbano de água nos municípios da UGRHI-17. ............. 136
Figura 86. Localização dos usos de fontes alternativas nos municípios da UGRHI-17. ..... 138
Figura 87. Índice de perdas de água nos municípios da UGRHI-17. .................................. 140
Figura 88. Índice de perdas na distribuição de água nos municípios da UGRHI-17. .......... 141
Figura 89. Carga orgânica poluidora doméstica dos municípios da UGRHI-17. ................. 145
Figura 90. Relação da carga orgânica reduzida nos municípios da UGRHI-17. ................. 146
Figura 91. Carga orgânica gerada por UPH. ...................................................................... 146
Figura 92. Redução da carga orgânica por UPH................................................................ 147
Figura 93. Índice de atendimento de rede de esgoto nos municípios da UGRHI-17. ......... 149
Figura 94. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-17. ........ 150
Figura 95. Porcentagem de esgoto coletado sobre os esgotos gerados nos municípios da
UGRHI-17. ......................................................................................................................... 152
Figura 96. Porcentagem de esgoto coletado sobre o esgoto gerado na UGRHI-17. .......... 153
Figura 97. Porcentagem de esgoto tratado nos municípios da UGRHI-17. ........................ 155
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Figura 98. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da
UGRHI-17. ......................................................................................................................... 156
Figura 99. Redução da carga orgânica poluidora doméstica nos municípios da UGRHI-17.158
Figura 100. Proporção de redução da carga orgânica doméstica nos municípios da UGRHI-
17. ..................................................................................................................................... 159
Figura 101. Classificação do ICTEM nos municípios da UGRHI-17. .................................. 161
Figura 102. ICTEM dos municípios da UGRHI-17. ............................................................. 162
Figura 103. Pontos de lançamento superficial na UGRHI-17. ............................................ 164
Figura 104. Resíduos sólidos gerados nos municípios na UGRHI-17. ............................... 167
Figura 105. Evolução da geração de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-17. .................. 167
Figura 106. Cobertura do sistema de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI-
17. ..................................................................................................................................... 169
Figura 107. Evolução da coleta de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-17. ..................... 170
Figura 108. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares nos
municípios da UGRHI-17 – nova metodologia. .................................................................. 171
Figura 109. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares (IQR). ..... 173
Figura 112. Municípios com coleta seletiva. ....................................................................... 174
Figura 111. Uso e ocupação do solo na UGRHI-17. .......................................................... 180
Figura 112. Distribuição das classes de uso do solo na UGRHI-17. .................................. 181
Figura 113. Distribuição do uso e ocupação do solo por UPH. .......................................... 183
Figura 114. Área de cana da UGRHI 17 no ano de 2013 ................................................... 184
Figura 115. Espacialização da evolução da área de cana na UGRHI 17 Fonte: Canasat
(INPE, 2016) ...................................................................................................................... 186
Figura 116. Espacialização dos pivôs centrais na UGRHI 17............................................. 188
Figura 117. Zoneamento ecológico econômica da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá –
Perímetro Botucatu. ........................................................................................................... 193
Figura 118. Distribuição dos remanescentes de vegetação na UGRHI-17. ........................ 195
Figura 119. Distribuição dos remanescentes de vegetação na UGRHI-17 ......................... 196
Figura 120. Distribuição dos remanescentes de vegetação por UPH. ................................ 197
Figura 121. Mapa de suscetibilidade a erosão da UGRHI-17............................................. 199
Figura 122. Mapa de processos erosivos do Estado de São Paulo – UGRHI – 17 (Médio
Paranapanema) ................................................................................................................. 202
Figura 123. Classes de criticidade dos municípios em relação aos registros de erosões. .. 203
Figura 124. Ocorrência de enchentes na UGRHI-17. ......................................................... 207
Figura 125. Mapa com áreas contaminadas em UGRHI-17. .............................................. 211
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Figura 157. Projeção dos estabelecimentos no setor industrial nos três cenários na UGRHI-
17. ..................................................................................................................................... 271
Figura 158. Projeção dos estabelecimentos no setor de comercio e serviços na UGRHI-17.272
Figura 159. Projeção dos estabelecimentos no setor de comércio e serviços nos três
cenários na UGRHI-17....................................................................................................... 273
Figura 160. Projeção da demanda urbana nos três cenários na UGRHI-17. ...................... 275
Figura 161. Projeção da demanda industrial nos três cenários na UGRHI-17. ................... 276
Figura 162. Projeção da demanda agrícola nos três cenários na UGRHI-17. .................... 277
Figura 163. Projeção da disponibilidade per capita superficial na UGRHI-17, no cenário
tendencial. ......................................................................................................................... 279
Figura 164. Projeção da disponibilidade per capita nos três cenários na UGRHI-17. ......... 280
Figura 165. Projeção da disponibilidade per capita superficial nas UPHs nos três cenários na
UGRHI-17. ......................................................................................................................... 281
Figura 166. Gráfico demonstrando a projeção da demanda x disponibilidade da UGRHI 17
no cenário tendencial. ........................................................................................................ 282
Figura 167 Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade restante da
UGRHI 17, no cenário tendencial....................................................................................... 282
Figura 168. Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade nas UPHs da
UGRHI-17, no cenário tendencial. ..................................................................................... 283
Figura 169. Gráfico demonstrando a evolução do balanço hídrico nas UPHs da UGRHI-17.284
Figura 170. Gráfico demonstrando o balanço hídrico nas UPHs da UGRHI-17 nos diferentes
cenários. ............................................................................................................................ 285
Figura 171. Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade de água
subterrânea da UGRHI-17. ................................................................................................ 286
Figura 172. Gráfico demonstrando o comparativo de uso x disponibilidade de água
subterrânea UGRHI-17 nos diferentes cenários................................................................. 286
Figura 173. Evolução do Índice de qualidade de água. ...................................................... 287
Figura 174. Evolução do Índice de qualidade de água para proteção da vida aquática. .... 288
Figura 158. Evolução do Índice de estado trófico. .............................................................. 288
Figura 176. Classificação da água subterrânea (nº de amostras por categoria). ................ 289
Figura 177. IPAS – Indicador de Potabilidade das águas subterrâneas. ............................ 290
Figura 178. Concentração de nitrato: nº de amostras em relação ao valor de referência. .. 290
Figura 179. Projeção do abastecimento urbano na UGRHI-17. ......................................... 292
Figura 163. Projeção do índice de perdas no abastecimento urbano na UGRHI-17. ......... 295
Figura 181. Projeção de fontes alternativas de abastecimento na UGRHI 17. ................... 296
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Figura 182. Projeção do índice de coleta de esgotos urbanos na UGRHI-17. .................... 298
Figura 183. Projeção do índice de tratamento de esgotos urbanos na UGRHI-17. ............ 300
Figura 184. Projeção da Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica nos
municípios da UGRHI-17. .................................................................................................. 302
Figura 185. Evolução da classificação do IQR dos municípios na UGRHI-17. ................... 309
Figura 186. Demanda de água superfícial e subterrânea na UGRHI-17 ............................ 331
Figura 187. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano. ................... 331
Figura 188. Figura ilustrativo do enquadramento dos cursos d’água (UGRHI 17) .............. 344
Figura 189. Resultados IQA nos 6 pontos existentes na UGRHI-17. ................................. 345
Figura 190 Estações de monitoramento quali-quantitativo na UGRHI-17........................... 347
Figura 191. Mapa ilustrativo dos postos pluviométricos e de monitoramento na UGRHI-17.349
Figura 192. Disponibilidade per capita. .............................................................................. 354
Figura 193. Áreas críticas referentes à demanda de água. ................................................ 356
Figura 194. Áreas críticas referentes a perdas físicas na rede de distribuição. .................. 357
Figura 195. Áreas críticas referentes a tratamento de esgoto. ........................................... 359
Figura 196. Áreas críticas referentes a processos erosivos. .............................................. 361
Figura 197. Apresentação do Diagnóstico e metodologia das oficinas. .............................. 363
Figura 198. Convite para participação das discussões do Plano de Bacias - MP. .............. 364
Figura 199. Histórico de recursos disponibilizados pelo FEHIDRO na UGRHI 17. ............. 397
Figura 200. Origem dos recursos a serem empregados nas ações do plano. .................... 401
Figura 201. Origem dos recursos a serem empregados no final do plano (2027). ............. 401
Figura 202 Investimentos e horizontes de planejamento. .................................................. 414
Figura 203 Fontes de investimentos para o curto prazo. .................................................... 414
Figura 204 Fontes de investimentos para o médio prazo. .................................................. 414
Figura 205 Fontes de investimentos para o longo prazo. ................................................... 415
Figura 206. Prioridades conforme resultados do Diagnóstico, Prognóstico e oficinas
realizadas. ......................................................................................................................... 418
Figura 207. Distribuição dos investimentos na UGRHI-17 conforme PDCs. ....................... 419
Figura 208. Distribuição dos investimentos na UGRHI-17 conforme PDCs - prioridades. .. 419
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LISTA DE ANEXOS
Anexo 1: Desenho 01.1036/17 - Caracterização física da rede fluvial de drenagem .......... 436
Anexo 2: Desenho 02.1036/17 - Localização das captações superficiais e subterrâneas .. 437
Anexo 3: Desenho 03.1036/17 - Espacialização das demandas consuntivas e não
consuntivas ........................................................................................................................ 438
Anexo 4: Desenho 04.1036/17 - Índice de qualidade de água superficial ......................... 439
Anexo 5: Desenho 05.1036/17 - Índice de qualidade de água subterrânea ....................... 440
Anexo 6: Desenho 06.1036/17 - Localização dos pontos de poluição ............................... 441
Anexo 7: Desenho 07.1036/17 - Sistemas de abastecimento público ............................... 442
Anexo 8: Desenho 08.1036/17 - Pontos de Captação para abastecimento público ......... 443
Anexo 9: Desenho 09.1036/17 - Pontos de lançamento de efluentes ................................ 444
Anexo 10: Desenho 10.1036/17 – Delimitação de áreas suscetíveis à inundação e
enchentes .......................................................................................................................... 445
Anexo 11: Desenho 11.1036/17 - Padrões de uso e ocupação do solo ............................ 446
Anexo 12: Desenho 12.1036/17 – Áreas de Cana ............................................................. 447
Anexo 13: Desenho 13.1036/17 - Delimitação das áreas protegidas (unidades de
conservação) ..................................................................................................................... 448
Anexo 14: Desenho 14.1036/17 - Delimitação dos remanescentes de vegetação ............. 449
Anexo 15: Relação da localização das erosões rurais ....................................................... 450
Anexo 16: Relação da localização das erosões urbanas ................................................... 451
Anexo 17: Desenho 15.1036/17 - Delimitação de áreas suscetíveis a erosão ................... 452
Anexo 18: Desenho 16.1036/17 - Pontos de contaminação ambiental ............................. 453
Anexo 19: Projetos financiados com recursos do FEHIDRO durante o período de vigência do
plano de bacias atual ......................................................................................................... 454
Anexo 20: Desenho 17.1036/17 – Projeção do balanço demanda x disponibilidade .......... 455
Anexo 21: Desenho 18.1036/17 - Vulnerabilidade dos Aquíferos...................................... 456
Anexo 22: Desenho 20.1036/17 - Projeção de Abastecimento de Água .......................... 457
Anexo 23: Desenho 21.1036/17 - Projeção do índice de perdas do sistema de distribuição
de água.............................................................................................................................. 458
Anexo 24: Desenho 22.1036/17 - Projeção dos Índices de Eficiência no Tratamento de
Esgoto ............................................................................................................................... 459
Anexo 25: Desenho 23.1036/17 - Enquadramento dos corpos d’água............................... 460
Anexo 26: Desenho 24.1036/17 - Rede de monitoramento pluviométrico, fluviométrico e
qualidade de águas superficiais. ........................................................................................ 461
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1. INTRODUÇÃO
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Este Plano de Bacia Hidrográfica foi elaborado e redigido conforme esta última
deliberação “Ad Referendum” do CRH – Deliberação 188/16.
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• Segmento Município: Prefeitos dos municípios com sede na UGRHI ou que possuem
área contida, desde que aprovados pelo Plenário do Comitê;
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Titulares Suplentes
CETESB CETESB
Alcides Arroyo Filho Edson Ambrósio
UNESP UNESP
Edson Luiz Piroli Marcelo Dornelis Carvalhal
SABESP SABESP
José Ronaldo Piotto José Roberto Bezson
CODASP CODASP
Mario Sergio Alves de Godoy Francisco de Assis Simões de Oliveira
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Segmento Município
P. M. Ocauçu P. M. Lupércio
Alessandra Colombo Marana Anézio Kemp
P. M. Fernão P. M. Alvinlândia
Adelcio Aparecido Martins Abigail Cateli Dias
P. M. Ourinhos P. M. Garça
Lucas Pocay Alves da Silva João Carlos dos Santos
P. M. Botucatu P. M. Pardinho
Mário Eduardo Pardini Affonseca Benedito da Rocha Camargo Junior
P. M. Tarumã P. M. Palmital
Oscar Gozzi José Roberto Ronqui
P. M. Duartina P. M. Gália
Aderaldo Pereira de Souza Junior Renato Inácio Gonçalves
P. M. Lucianópolis P. M. Ubirajara
Humberto Zaninoto Maldonado José Altair Gonçalves
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Ass. Dos Eng, Arq. E Agro. De Santa Cruz do Associação dos Engenheiros, Arquitetos
Rio Pardo e Agrônomos de Avaré
Luzia Regina Scarpin Demarchi João Caetano Neto
FIESP CIESP
Vandir Pedroso de Almeida Sueli Grossi dos Santos Pessoni
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Além da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, o CBH-MP tem atuado
ativamente na articulação dos demais Comitês de rios afluentes paulistas e paranaenses
existentes na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema após a criação do Comitê
Interestadual na calha principal do Rio Paranapanema. O Rio Paranapanema, por abranger
os estados de São Paulo e do Paraná, trata-se de um rio de domínio da União, cuja gestão
dos recursos hídricos deve apoiar-se na integração e articulação do planejamento nos
diversos âmbitos dos Sistemas de Gerenciamento de Recursos Hídricos Estaduais e
Nacional.
O processo de articulação entre os Estados para a gestão compartilhada da
Bacia do Paranapanema teve início na década de 70 com a publicação da PORTARIA
INTERMINISTERIAL 090 de 29/03/78 que criou o Comitê Especial de Estudos Integrados de
Bacias Hidrográficas - CEEIBH, e, em 06/03/79 com a instalação do Comitê Executivo de
Estudos Integrados da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema - CEEIPEMA.
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Foram previstos para a mobilização social deste PBH-MP vários eventos e instâncias
participativas, para troca de informações, coleta de sugestões, construção de acordos e
validação, assim distribuídos:
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Após a programação realizada, foi dado inicio aos produtos do Plano de Bacia,
onde a participação social aconteceu em todas as etapas da elaboração do Plano, em
diferentes níveis, com diversos atores da bacia, porém foi essencial a participação da
Câmara Técnica de Planejamento, Avaliação e Saneamento (CT-PAS), que consiste em
uma instância para acompanhamento técnico e de facilitação na construção dos acordos a
serem pactuados entre os atores responsáveis pela gestão na bacia.
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A segunda etapa de oficina foi realizada por meio da metodologia GUT (gravidade,
urgência e tendência), permitindo levantar a percepção dos diferentes atores sociais em
relação às prioridades de gestão com a construção e pactuação das ações a serem
executadas ao longo do horizonte de planejamento do Plano de Bacia da UGRHI 17, bem
como suas expectativas para o Plano de ações.
Quadro 7. Oficina setorial – Plano de Ação.
Número de
Local Data
participantes
Assis - Fundação Educacional do município de Assis – FEMA 23/08/2017 20
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4. DIAGNÓSTICO
Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
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total da área dos 55 (cinquenta e cinco) municípios, sendo 42 com sede na UGRHI e
13 com sede fora da UGRHI (25.798,9 km2), com delineamento na cor cinza,
considerando seus limites político-administrativos;
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Figura ilustrativa
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Serra Geral
Área de abrangência: estende-se por toda a região oeste e central do Estado,
é subjacente ao Aquífero Bauru e recobre o Guarani.
Bauru
Aquíferos Abrange totalmente as UGRHIs 15-TG, 18-SJD, 19-BT, 20-Aguapeí, 21-Peixe
e 22-PP e parte das UGRHIs 04-Pardo, 08-SMG, 12-BPG, 13-TJ, 16-TB e
17MP.
Guarani
Área de abrangência: ocorre em 76% do território do Estado de São Paulo,
abrangendo parte da UGRHI 17-MP.
Grande porte:
Rio Pardo (Paranapanema) - 19 municípios
Mananciais de grande porte e
de interesse regional Interesse Regional:
Nascentes do Ribeirão das Antas e do Rio Pardo; Ribeirões Azul e do Bugre e
Córrego Boa Vista.
Disponibilidade hídrica Vazão média (Qmédio) Vazão mínima (Q7,10)) Vazão Q95%
Superficial 3
155 m /s
3
65 m /s 82 m /s
3
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Figura 12. População total em 2015 nos municípios com sede na UGRHI-17.
Fonte: Seade, 2015.
Por outro lado, em 2015, os municípios da UGRHI-17 que possuíam o menor número
de habitantes (menos que 5.000 habitantes) são: Alvinlândia (3.093 hab.), Cabrália Paulista
(4.322 hab.), Campos Novos Paulista (4.677 hab.), Canitar (4.674 hab.), Cruzália (2.186
hab.), Espirito Santo do Turvo (4.519 hab.), Fernão (1.604 hab.), Florínea (2.750 hab.), João
Ramalho (4.267 hab.), Lucianópolis (2.249 hab), Lupércio (4.386 hab.), Ocauçu (4.151 hab.),
Óleo (2.583 hab.), Paulistânia (1.777 hab.), Pedrinhas Paulista (2.977 hab.), Platina (3.347
hab.), Pratânia (4.870 hab.), Ribeirão do Sul (4.389 hab.) e Ubirajara (4.547 hab.). Estes
municípios, juntos, totalizam 10% do total de habitantes da Bacia estudada.
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Figura ilustrativa
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TGCA (%)
Municípios
2000-2010 2001-2011 2002-2012 2003-2013 2004-2014 2005-2015
Óleo -1,11 -1,09 -1,05 -1,00 -0,97 -0,93
Ourinhos 0,95 0,91 0,88 0,85 0,83 0,81
Palmital 0,24 0,23 0,22 0,20 0,19 0,20
Paraguaçu Paulista 0,66 0,61 0,58 0,55 0,53 0,52
Pardinho 1,68 1,63 1,57 1,54 1,53 1,52
Paulistânia 0,01 -0,01 -0,03 -0,06 -0,09 -0,07
Pedrinhas Paulista 0,28 0,21 0,20 0,23 0,24 0,21
Platina 1,07 1,05 1,03 1,02 0,99 0,97
Pratânia 1,54 1,47 1,38 1,35 1,31 1,28
Quatá 0,94 0,94 0,94 0,94 0,94 0,95
Rancharia 0,02 -0,01 -0,02 -0,04 -0,05 -0,06
Ribeirão do Sul -0,09 -0,11 -0,13 -0,15 -0,17 -0,20
Salto Grande 0,40 0,39 0,36 0,32 0,30 0,29
Santa Cruz do Rio Pardo 0,72 0,67 0,64 0,62 0,60 0,57
São Pedro do Turvo 0,44 0,40 0,35 0,32 0,30 0,27
Tarumã 1,83 1,77 1,74 1,72 1,69 1,67
Ubirajara 0,63 0,62 0,62 0,64 0,65 0,63
UGRHI 17 - MP 0,73 0,69 0,66 0,64 0,62 0,60
Fonte: Seade, 2014.
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No ano de 2010, o Estado de São Paulo tinha 1.675.477 pessoas vivendo na área
rural. Desse total 3,5% pertenciam à UGRHI-17 e, em 2015, o Estado registrou 1.863.217
habitantes rurais, sendo que a UGRHI-17 era responsável por 2,92%.
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Quadro 12. População estimada dos assentamentos rurais nos municípios da Bacia do Médio
Paranapanema.
Nº de
Área População
Municípios Assentamentos (2014) lotes /
(ha) Estimada*
famílias
Avaré PA Santa Adelaide 33 701,97 165
PA Antônio Lafaiete de Oliveira 20 345,3 100
Gália
PA Margarida Maria Alves 15 327,9 75
PA Zumbi dos Palmares 426 7767,1 2.130
Iaras
PE Nova Vida 19 299,9 95
PDS Emergencial Boa
João Ramalho 27 54,7
Esperança 135
PA Nova Conquista 104 2.501,7 520
Rancharia
PA São Pedro 72 1.763,5 360
Total UGRHI 17 716 13.762,1 3.580
Notas: (*) População estimada: 1 família constituída por 5 pessoas, conforme orientação do ITESP
Fonte: INCRA, 2015.
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Cabe destacar que o critério para definir se uma área é urbana ou rural é
eminentemente legal, conforme as Leis de Zoneamento de cada município. Assim, o cálculo
das taxas de urbanização só pode se elaborado obedecendo aos limites dessas leis. Além
disso, os desmembramentos municipais e as alterações nos limites das áreas urbanas e das
zonas rurais modificam os valores das taxas de urbanização dos municípios no decorrer dos
anos adotados para esta análise. Após esses esclarecimentos, apresenta-se o Quadro 14
sobre a evolução da taxa de urbanização.
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Verifica-se que, em 2010, a taxa do Estado de São Paulo era de 95,9%, enquanto a
UGRHI-17 registrava 91,2%. Pelo grau de urbanização do Estado verifica-se que, em 2015,
a UGRHI-17 possuía um significativo contingente populacional vivendo na área urbana dos
municípios (92,1%). Isso confirma que o crescimento urbano acompanhou a evolução do
Estado.
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Outro importante aspecto que deve ser abordado com relação a demografia, refere-
se à evolução da densidade demográfica dos quarenta e dois municípios, objeto deste
plano. Cabe destacar que os dados sobre a densidade complementam e enriquecem o
conhecimento sobre o comportamento populacional uma vez que esse índice, normalmente,
é utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
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No outro extremo devem ser ressaltados Ourinhos que apresentou, na mesma data,
densidade demográfica bastante expressiva (361,4 hab/km2) e Assis, que apresentou 213,7
hab/km2, os mais altos comparados ao índice apresentado para o Estado de São Paulo em
seu conjunto, que foi de 173,42 hab/km2 no ano de 2015.
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Conforme se observa no Quadro 15, a UPH Pardo é a que possui a maior densidade
demográfica, apresentando um valor de 62 habitantes por km². Essa Sub-bacia concentra
46% da população da UGRHI, embora outros 30% se concentrem na UPH Capivara que
possui uma área de 4.798,57 km².
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dos indicadores setoriais são distintos daqueles utilizados pelo IDH. Em cada uma das três
dimensões foram criados indicadores sintéticos, que permitem a hierarquização dos
municípios paulistas conforme seus níveis de riqueza, longevidade e escolaridade. Esses
indicadores, expressos em uma escala de 0 a 100, constituem uma combinação linear das
variáveis selecionadas para compor cada dimensão. A estrutura de ponderação foi obtida de
acordo com um modelo de análise fatorial, em que se estuda a estrutura de
interdependência entre diversas variáveis.
Para o Estado de São Paulo, o IPRS mais atualizado refere-se ao ano de 2012, que
foi a base utilizada para os municípios da UGRHI-17.
Quadro 17. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS 2012 – UGRHI-17.
IPRS ano de 2012
Municípios
Riqueza Longevidade Escolaridade Grupo do IPRS
Águas de Santa Bárbara 40 69 56 3
Alvinlândia 30 70 60 3
Assis 36 71 62 3
Avaré 37 69 56 3
Cabrália Paulista 33 52 53 5
Campos Novos Paulista 32 72 56 3
Cândido Mota 37 66 60 4
Canitar 34 56 43 5
Cerqueira César 38 67 53 4
Chavantes 38 66 47 5
Cruzália 38 59 56 4
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Para o ano de análise (2012), as informações do IPRS indicam que nenhum dos
municípios da UGRHI-17 apresentou condições socioeconômicas favoráveis, em que seu
IPRS ficou no grupo 1. No grupo 2, onde predomina a alta renda, variando a longevidade e a
escolaridade, também não foram constatados na UGRHI-17 municípios que se
enquadrassem nesse perfil. No entanto, 22 municípios da UGRHI-17 estão enquadrados no
grupo 3 do IPRS, onde predomina a baixa riqueza, com variações na escolaridade e
longevidade.
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Chavantes, Gália, Ocauçu, Quatá e Salto Grande estão enquadrados no grupo 5, que se
constitui o grupo mais desfavorável do IPRS.
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Figura ilustrativa
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Observa-se que, somente o município de Assis está classificado como muito alto no
IDHM no ano de 2010. Na lista de classificação dos municípios do Estado de São Paulo,
divulgada pelo Atlas de Desenvolvimento humano no Brasil (2013), Assis está na 14ª
posição no ano de 2010.
Os municípios que estão classificados como IDHM médio (0,60-0,699) são: Cabrália
Paulista, Canitar, Espírito Santo do Turvo e Iaras.
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Figura ilustrativa
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Quadro 21. Distribuição (%) da população dos municípios da UGRHI-17 nos grupos do IPVS.
População (%) - 2010
Municípios
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7
Águas de Santa Bárbara - 55,7 21,6 22,7 - - -
Alvinlândia 7,2 - - 92,8 - - -
Assis 2,4 53,7 12,6 25,4 5,9 - -
Avaré 1,5 46,1 18,1 17,8 16,5 - -
Cabrália Paulista - - - 68,6 23,4 - 8,1
Campos Novos Paulista - 9,0 3,5 59,0 18,7 - 9,7
Cândido Mota - 37,9 - 48,8 12,8 - 0,6
Canitar - - 5,3 63,1 31,6 - -
Cerqueira César - 42,4 2,0 29,8 25,9 - -
Chavantes - 29,4 5,5 57,6 5,3 - 2,1
Cruzália - 33,8 - 49,6 - - 16,5
Duartina - 30,3 - 69,7 - - -
Echaporã 2,7 21,0 2,8 70,2 - - 3,3
Espirito Santo do Turvo - 14,5 36,0 41,4 8,1 - -
Fernão - 23,9 21,7 54,4 - - -
Florínea - - - 10 - - - -
Gália - 26,8 8,2 57,8 - - 7,2
Iaras - 11,8 19,7 - 32,6 - 35,9
Ibirarema - 12,4 1- 72,2 - 5,4 -
Itatinga - 15,8 14,1 18,9 49,5 - 1,7
João Ramalho - 8,0 - 58,0 34,0 - -
Lucianópolis 9,1 12,5 - 78,4 - - -
Lupércio - - 6,9 68,8 24,3 - -
Maracaí - 28,1 10,5 56,1 5,4 - -
Ocauçu - 18,2 10,9 55,5 10,6 - 4,8
Óleo - 52,0 - 16,4 31,6 - -
Ourinhos 1,6 38,9 10,7 38,2 10,4 - 0,2
Palmital - 51,0 3,3 41,9 2,9 - 1,0
Paraguaçu Paulista - 33,6 8,2 35,9 20,8 - 1,4
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Adotou-se para esta análise dados sobre o setor primário, secundário e terciário,
disponíveis no Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE, 2015), fornecidos pelo CRHi
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4.1.2.1 Agropecuária
• Agricultura
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• Criação de Animais
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com 2.250.000 animais, Aguas de Santa Bárbara com 1.787.500 aves, seguidos pelos
municípios de Rancharia que contabilizou 1.600.000 animais e Avaré com 1.551.000 aves.
Esses municípios representaram 74,57% do total da UGRHI-17.
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Com relação aos empregos no setor, no ano de 2013 houve um aumento de número
de empregados de 1.300 em relação ao ano anterior (2012) e novamente uma queda no ano
de 2014 para 32.033. A Figura 25 mostra a variação do numero de estabelecimentos e
número de empregados da agropecuária na UGRHI-17 no período analisado.
Torna-se imprescindível aqui afirmar a atenção que deve ser dada a agropecuária,
no que concerne a utilização da água para o desenvolvimento dos diferentes produtos. Além
disso, o uso de defensivos agrícolas (agrotóxicos) deve ser uma preocupação constante,
uma vez que comprometem seriamente os cursos d’água e os mananciais de abastecimento
público.
• Estrutura Fundiária
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Entre 2010 e 2014 foi possível verificar que seis municípios da UGRHI-17 tiveram
uma contração no número de estabelecimentos industriais, sendo eles: São Pedro do Turvo,
Ribeirão do Sul, Ocauçu, João Ramalho, Campos Novos Paulista e Alvinlândia.
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Como pode ser observado no Quadro 23, a maior parte das maiores indústrias na
região está relacionada ao setor agroindustrial, em especial nas indústrias sucroalcooleiras,
e alimentícias.
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Figura ilustrativa
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Através desses dados, pode-se dizer que, o setor de terciário da economia da Bacia
encontra-se em fase de expansão, tanto no que concerne ao número de estabelecimentos
comerciais e serviços quanto no número de empregos oferecidos.
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Figura ilustrativa
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utilizadas para o destino dos resíduos sólidos, ausência de medidas de proteção contra
enchentes, erosão e desproteção dos mananciais, e os níveis de poluição e contaminação
hídrica.
Um fator importante que contribui para a poluição e contaminação dos cursos d’água
e que consequentemente confere risco à saúde humana pela água, diz respeito à ocupação
dos espaços rurais e urbanos que são realizadas sem um adequado planejamento visando o
equilíbrio entre o ambiente e sua utilização.
Em 2015, pode-se concluir em relação aos dados apresentados pela referida fonte,
uma média de 3 casos por 100.000 habitantes/ano, registrados em Ourinhos e Avaré.
70
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Plano de Bacia
A Política Nacional de Recursos Hídricos estabelecida pela Lei Federal nº. 9.433, de
8 de janeiro de 1997 (BRASIL, 1997), definiu que a gestão dos recursos hídricos seria feita
por bacias hidrográficas. A Constituição Federal (BRASIL, 1988) determina que a
dominialidade seja por corpos d’água, ou seja, por rios, lagos e águas subterrâneas. Dessa
forma, têm-se dois níveis de domínio e um impasse a ser negociado. Os níveis de domínio
são:
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Figura ilustrativa
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2
Área na Área fora da Área na UPH (km )
Município
bacia (km²) bacia (Km²) Pardo Capivara Turvo Pari/Novo
Paraguaçu Paulista 998,65 1,11 998,66
Pardinho 73,57 131,24 73,57
Paulistânia 258,92 0 258,93
Pedrinhas Paulista 150,92 0,22 150,93
Piratininga 171,52 224,60 171,53
Platina 325,65 0 325,66
Pratânia 175,38 0 175,38
Quatá 153,16 497,31 153,16
Rancharia 763,25 811,41 763,25
Ribeirão do Sul 200,61 0 0,10 43,50 157,01
Salto Grande 190,12 0,27 76,23 0,90 113
Santa Cruz do Rio Pardo 1118,09 0 503,09 615,00
São Manuel 68,82 586,93 68,82
São Pedro do Turvo 732,90 0 0,89 730,11 1,91
Tarumã 301,51 0 301,51
Ubirajara 281,56 0 281,56
TOTAL 16.750,43 9.072,15 5.050,66 4.798,57 4.214,96 2.686,24
- Pardo: A UPH Pardo compreende toda a bacia hidrográfica do Rio Pardo (com
exceção da Bacia do Rio Turvo, que forma uma UPH própria). A nascente se localiza no
município de Pardinho e os principais afluentes são o Rio Claro (margem direita) e Rio
Novo (margem esquerda), que não possui qualquer relação com a UPH Pari/Novo. O
desague do Rio Pardo no Rio Paranapanema ocorre no município de Salto Grande, após
“cortar” a área urbana de Ourinhos e receber o desague do Rio Turvo. Além disso, a UPH
abrange pequenos tributários diretos do Paranapanema, nos municípios de Chavantes,
Canitar, Ourinhos e Salto Grande.
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Turvo: Esta UPH e delimitada pela bacia de drenagem do Rio Turvo, que nasce
entre os municípios de Agudos e desagua no Rio Pardo no município de Ourinhos. Os
principais afluente são o Rio São João e o Rio Lambari, ambos na margem direita do Rio
Turvo.
O detalhe da rede de drenagem em cada uma das UPH’s pode ser observado no
DESENHO 01.1036/17, em anexo.
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aquíferos que estão sotopostos a ele em toda a UGRHI-17. Existem pequenas ocorrências
de afloramento do aquífero cenozoico na área, porem em superfície menor que 0,5% da
área territorial.
Figura ilustrativa
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Alta 88,93 1,85 20,66 0,49 79,19 1,57 12,91 0,48 201,68 1%
Médio 53,73 1,12 55,20 1,31 124,55 2,47 24,88 0,93 258,36 2%
Baixa 4.655,91 97,03 4.139,10 98,20 4.846,93 95,97 2.648,45 98,59 16.290,39 97%
Total 4.798,57 100,00 4.214,96 100,00 5.050,66 100,00 2.686,24 100,00 16.750,43 100%
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Figura ilustrativa
Como pode ser observado no Quadro 27, a classe de baixa vulnerabilidade ocupa
cerca de 97% do total da UGRHI, indicando desta forma que grande parte dos aquíferos
possui um risco potencial a contaminação baixo. Esta característica decorre principalmente
da profundidade do lençol freático nas áreas mais altas (divisores de água), que ficam em
torno de 20-30 metros.
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5,55%
Fonte: Banco de Indicadores do CRH (2016).
A disponibilidade hídrica foi baseada nos dados apresentados por CRH (2016), a
partir de dados e métodos de regionalização hidrológica do DAEE (1984 1988). Os valores
estimados de Qmédia e Q7,10 são apresentados no Quadro 29 e na Figura 40. Para o cálculo
das vazões, utilizaram-se as áreas totais das UPH’s.
Quadro 29. Valores estimados de Qmédia e Q7,10 para as UPH’s da UGRHI-17 (adaptado de CRH,
2016).
2 Qmédia Q7,10
Sub-Bacia AD (km ) 3 3
(m /s) (m /s)
Turvo 4.214,96 39,00 16,36
Pardo 5.050,66 46,74 19,60
Pari/Novo 2.686,24 24,86 10,42
Capivara 4.798,57 44,40 18,62
Total da UGRHI-17 16.750,43 155,00 65,00
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Figura 40. Estimativa da disponibilidade hídrica superficial (Q 7,10 e Qmédia) das UPH’s
(adaptado de CRH, 2016).
Verifica-se, no Quadro 29, que a Qmédia para a UGRHI é de 155 m3/s e a Q7,10 é de 65
m3/s. As vazões estratificadas por UPH’s são proporcionais a área de drenagem de cada
uma, com destaque para a UPH do Pardo, que possui a maior Qmédia (46,74 m3/s) e a maior
Q7,10 (19,60 m3/s) da UGRHI.
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Figura 42. Disponibilidade hídrica superficial per capita (2015), por sub-bacia.
Fonte: Adaptado de Relatório de Situação, 2015.
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Com base nos valores de disponibilidade hídrica subterrânea (ou reserva explotável),
elaborou-se a análise da disponibilidade per capita de água subterrânea na UGRHI-17,
conforme apresentado na Figura 44.
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Figura 45. Disponibilidade hídrica subterrânea per capita (2013), por sub-bacia.
Fonte: Relatório de Situação, 2015.
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Figura ilustrativa
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Média 2015
Média Histórica
(Abril a
Posto Município UPH (Abril a Setembro)
Setembro)
Mm/mês
Mm/mês
D6-006 Águas de Santa Bárbara Pardo 65,15 68,33
D6-011 Ourinhos Pardo 66,73 98,48
D6-021 Cabrália Paulista Turvo 51,65 56,68
D6-032 Ribierão do Sul Pari/Novo 61,76 94,35
D6-035 Santa Cruz do Rio Pardo Pardo 67,50 65,30
D6-040 Ubirajara Turvo 62,40 81,05
D6-083 Ourinhos Pardo 70,42 91,42
D6-091 Paulistânia Turvo 60,30 84,43
D6-094 Ocauçu Pari/Novo 64,94 85,97
D6-095 São Pedro do Turvo Turvo 65,56 81,83
D6-100 São Pedro do Turvo Turvo 66,29 97,70
D6-102 Santa Cruz do Rio Pardo Turvo 65,01 95,10
D6-103 Agudos Turvo 64,83 63,83
D6-105 Alvinlândia Turvo 62,76 --
D6-106 Campos Novos Paulista Pari/Novo 69,21 83,75
D7-007 Lutécia Capivara 60,61 97,27
D7-020 Assis Capivara 68,66 100,95
D7-031 Palmital Pari/Novo 67,76 76,40
D7-036 Rancharia Capivara 58,22 66,10
D7-043 Paraguaçu Paulista Capivara 65,07 92,65
D7-046 Echaporã Capivara 62,49 94,88
D7-055 Assis Capivara 72,54 83,78
D7-064 Platina Pari/Novo 70,92 90,48
D7-065 Rancharia Capivara 71,16 85,38
D7-066 Lutécia Capivara 68,32 86,98
D7-068 Rancharia Capivara 72,78 101,73
D7-071 Palmital Pari/Novo 72,74 101,88
E5-014 Avaré Pardo 65,49 99,42
E5-060 Pardinho Pardo 60,41 75,22
E5-073 Itatinga Pardo 65,51 116,66
E6-003 Chavantes Pardo 72,79 95,70
E6-030 Cerqueira César Pardo 66,73 91,40
Fonte: DAEE, 2016.
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Imagina-se que estes dados estejam subestimados, uma vez que existem
dificuldades dos órgãos licenciadores (DAEE e CETESB) em atender toda demanda de
fiscalização e assim inibir usos irregulares. Outro problema é a falta de informação da
população, quanto a regularização e licenciamentos dos usos e intervenções em corpos
d’água, aumentando a existência de usos não outorgados e atividades não licenciáveis.
Assim, deve ocorrer maior fiscalização quanto ao uso dos Recursos Hídricos
(captações e lançamentos), controle de poluição. Integração entre os cadastros de
instituições como Defesa Agropecuária, CATI, DAEE, CETESB, entre outras, visando
identificar possíveis usuários de água e atividades poluidoras.
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1
Não considera as captações em rios federais (P01-D).
2
Dado referente a SNIS -2012. Os dados de 2013 ainda não foram disponibilizados.
3
Dado referente a SNIS -2012. Os dados de 2013 ainda não foram disponibilizados.
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A demanda para outros usos de água representa o volume total de água superficial e
subterrânea requeridos pelos usos que não se enquadram como urbano, industrial ou rural,
denominados conjuntamente de “outros usos”. Estes usos são praticamente insignificantes
para a UGRHI, de forma que os valores registrados são abaixo de 0,05 m3/s.
Este item define-se como a relação entre a vazão total outorgada para captações de
águas destinadas a uso urbano (uso regularizado) e o volume de água estimado para
atender o abastecimento urbano (regularizado ou não).
Esse dado permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para uso
urbano através da comparação da vazão outorgada para este fim com a demanda urbana
estimada. A fonte de dados para a estimativa da demanda é o “Índice de atendimento de
água” obtidos do Sistema Nacional de Informações sobre saneamento – SNIS, do
“Coeficiente de retirada urbano per capita, obtidos do Operador Nacional do Sistema Elétrico
– ONS e dados de população obtidos da fundação SEADE.
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regularização dos usos para abastecimento público, com outorgas superiores ao consumo
real. Esta diferença tente a se reduzir com o início da implementação da cobrança pelo uso
da água.
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• Navegabilidade
• Barramentos hidrelétricos
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• Aquicultura
Pelo levantamento elaborado pelo Projeto LUPA (SAA, 2008), nos EDR’s de Assis,
Ourinhos e Avaré (que abrangem a maior parte da UGRHI) abrigam 7.995 açudes e/ou
pequenos reservatórios/represas. Em áreas rurais utiliza-se a construção da barragem de
terra para uma série de finalidades, destacando-se a irrigação, seguida de: abastecimento
da propriedade, piscicultura, recreação, embelezamento, dessedentação de animais, dentre
outras.
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• Barramentos
Número de barramentos
Ressalta-se que nos cálculos apresentados a seguir, não são computadas as vazões
captadas em rios federais, uma vez que estes se situam no extremo da bacia e possuem
uma grande disponibilidade em função dos barramentos construídos. Ressalta-se, também,
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que o balanço hídrico aqui apresentado refere-se as demandas cadastradas, isto é, usos
irregulares, isto é, não cadastrados nos órgãos de controle, não são computados.
15,10 % 8,30 %
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4
Deve ser ressaltado que a determinação da disponibilidade hídrica subterrânea é complexa e com
muita controvérsia no meio técnico e acadêmico, portanto, estes valores tem que ser analisados com
muito critério.
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Para refletir a qualidade das águas para seus múltiplos usos, tem-se, ainda o índice
de Balneabilidade, que avalia as condições da água para fins de recreação de contato
primário. Assim, a avaliação da qualidade das águas é composta pelos Índices: IAP –
qualidade de águas brutas para fins de abastecimento público e IB – índice de
balneabilidade.
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Quadro 49. Parâmetros aceitáveis para a Classe 2 segundo a Resolução CONAMA nº 357/2005
Parâmetro Limite
Turbidez (UNT) 100
Nitrogênio-Nitrato (mg/L N) 10
OD (mg/L O2) >5
DBO 5,20 (mg/l O2) 5
Fósforo total ambientes intermediários (mg/L P) 0,03
Fósforo total ambientes lênticos (mg/l P) 0,05
Escherichia coli 1.000
Clorofila a (μg/L) 30
Fonte: Brasil, 2005.
Fósforo total
DBO (5,20)
Clorofila-a
Turbidez
Nitrato
E. coli
OD
Corpo hídrico Ponto
Ribeirão Capivari PIVI02850 14,0 1,000 7,9 2,0 0,094 384 0,62
Rio da Capivara PIVR02700 38,0 1,000 7,3 2,2 0,047 771 4,70
Rio do Pari PARI02700 39,0 1,000 7,5 2,7 0,094 559 5,00
Rio Novo NOVO02450 15,0 0,280 7,8 2,2 0,034 729 0,40
Rio Paranapanema PARP02500 08,5 0,260 7,7 2,0 0,018 173 0,59
PADO02500 91,0 0,370 8,0 2,1 0,099 529 0,59
Rio Pardo
PADO02600 31,0 0,430 7,9 2,0 0,068 1.800 0,88
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A Figura 72 apresenta a comparação das médias dos valores de IQA para a UGRHI-
17 e publicado no Relatório de Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
(CETESB, 2013).
Figura 72. Evolução dos resultados IQA nos pontos de monitoramento da UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2015.
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A UGRHI 17 possui dois pontos de análise de IAP, os dois localizados no Rio Pardo,
como apresentado no Quadro 51.
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O IVA é utilizado para avaliar a qualidade das águas para a proteção da vida
aquática, para fins de proteção da fauna e flora em geral. O índice leva em consideração a
presença e a concentração de contaminantes tóxicos (cobre, zinco, chumbo, cromo,
mercúrio, níquel, cadmio, surfactantes, fenóis), seu efeito sobre os organismos aquáticos
(toxicidade) e duas das variáveis consideradas essenciais para os organismos aquáticos:
oxigênio dissolvido e pH. O calculo do IVA é priorizado em pontos que estão enquadrados
em classes que preveem a proteção da vida aquática excluindo-se assim, os corpos hídricos
classe 04 (CONAMA 357/05).
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O índice de estado trófico tem por finalidade apontar o grau de trofia do corpo
d’água, ou seja, a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu
consequente efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da
infestação de macrófitas aquáticas. O IET leva em consideração a presença de clorofila-a e
fósforo total. A partir dos parâmetros avaliados, a CETESB adota as seguintes categorias
para classificação dos pontos em relação ao IET:
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Resolução CONAMA nº 357/2005 (valor para água doce- Classe 2: não inferior a 5 mg/L
OD).
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utilizados para abastecimento público. Desses, quatro captam água do aquífero Bauru, três
do aquífero Guarani e nove no aquífero Serra Geral. A Figura 77 e o Quadro 55 apresentam
a localização dos pontos de monitoramento e as características desses pontos.
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Figura ilustrativa
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• Concentração de Nitrato
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aquífero Guarani foi constatada 1 (um) ponto com Bactérias Heterotróficas. No aquífero
Serra Geral 1 (um) ponto foi constatado com Selênio, 1 (um) com Coliformes totais, 1 (um)
com chumbo e 2 (dois) com Bactérias Heterotróficas.
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07 amostras
E.02-B: IPAS – Indicador de
E.02-A: Concentração de nitrato: Potabilidade das águas
E.02 n.º de amostras em relação ao subterrâneas: % de amostras
Qualidade valor de referência (5mg/L) conformes em relação ao
das águas padrão de potabilidade (2015)
subterrâneas
32 amostras 90,6%
129
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Figura ilustrativa
130
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Responsável
Município Tipo de captação
pela operação
Santa Cruz do Rio Pardo SABESP Subterrânea / Superficial
São Pedro do Turvo AUTÔNOMO Subterrânea / Superficial
Tarumã SABESP Subterrânea
Ubirajara SABESP Subterrânea
Figura ilustrativa
Observa-se que a maioria dos municípios (26) utiliza somente água subterrânea para
o abastecimento público (62% dos municípios da UGRHI). Os municípios de Assis, Avaré,
Candido Mota, Canitar, Ibirarema, Ourinhos, Palmital, Salto Grande, Santa Cruz do Rio
Pardo e São Pedro do Turvo, além da captação subterrânea, também possuem captação
superficial para abastecimento da população, e, apenas cinco municípios da UGRHI-17 se
utilizam de água superficial para abastecimento da população. O Quadro 60 apresenta os
indicadores abastecimento público de água na UGRHI-17, que serão discutidos nos itens
posteriores.
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Figura 83. Índice de atendimento de água com relação a população total nos municípios da
UGRHI-17.
Fonte: SNIS, 2015.
Figura ilustrativa
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136
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(92%), Iaras (94%), Itatinga (94,2%) e Pardinho (82,9%). Observa-se que o município de
Iaras, quando analisado o atendimento da população urbana, apresenta o índice acima de
90%.
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Figura ilustrativa
Figura 86. Localização dos usos de fontes alternativas nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: DAEE, 2015.
O problema das fontes alternativas na UGRHI não apresenta uma área mais crítica
em relação a outras, uma vez que se encontra espalhada por toda a área da UGRHI. A
maior concentração dos pontos de captação de solução alternativa, de acordo com a Figura
86 está na área urbana do município de Assis, Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo.
138
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os municípios da UGRHI-17. Segundo o SNIS, dados abaixo de 5% podem ser falhas nas
informações fornecidas, pois é um índice pouco provável para a realidade dos municípios do
país.
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Observa-se na Figura 87 que houve uma alteração nos dados de índices de perdas
na distribuição da água, avaliando os dados desde 2011 nos municípios da UGRHI-17. A
Figura 88 apresenta essa evolução por município. Esses dados serão levantados
novamente para a realização do prognóstico nas visitas a serem realizadas nos municípios.
Figura ilustrativa
141
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142
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96,7 %
R.02-C: Proporção de efluente doméstico tratado em relação
ao efluente doméstico total gerado: % (2015)
Controle da R.02 Coleta e
poluição tratamento de 94,3 %
ambiental efluentes R.02-D: Proporção de redução da carga orgânica poluidora
doméstica:% (2015)
77,7 %
8,2
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144
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Pode-se concluir através desses dados, que, desde 2010 a UGRHI-17 vem
apresentando bons índices de coleta e tratamento de carga poluidora.
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146
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Este item apresenta o percentual estimado de população total atendida por coleta de
efluente sanitário em relação à população total. Os dados são retirados do Sistema Nacional
de Informações de Saneamento – SNIS que corresponde ao “índice de atendimento com
rede de esgotos, dos prestadores de serviços participantes do SNIS, em relação à
população total”.
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Cobertura rede
População
Municípios Atendida coleta de
Total (2015)
esgoto (%)
Duartina 12.116 10.852 89,6
Echaporã 6.262 5.000 79,9
Espírito Santo do Turvo 4.519 3.859 85,4
Fernão 1.604 845 52,7
Florínia 2.750 2.174 79,1
Gália 6.730 4.979 74,0
Iaras 6.624 2.460 37,1
Ibirarema 7.121 6.301 88,5
Itatinga 19.281 16.364 84,9
João Ramalho 4.267 3.643 85,4
Lucianópolis 2.249 1.767 78,6
Lupércio 4.386 3.717 84,7
Maracaí 13.441 11.530 85,8
Ocauçu 4.151 3.210 77,3
Óleo 2.583 1.620 62,7
Ourinhos 106.909 102.376 95,8
Palmital 21.408 19.631 91,7
Paraguaçu Paulista 43.264 39.115 90,4
Pardinho 5.985 3.092 51,7
Paulistânia 1.777 996 56,1
Pedrinhas Paulista 2.977 2.379 79,9
Platina 3.347 2.634 78,7
Pratânia 4.870 3.894 80,0
Quatá 13.379 11.799 88,2
Rancharia 28.799 25.824 89,7
Ribeirão do Sul 4.389 2.744 62,5
Salto Grande 8.930 4.465 50,0
Santa Cruz do Rio Pardo 45.019 40.427 89,8
São Pedro do Turvo 7.268 5.006 68,9
Tarumã 13.878 13.058 94,1
Ubirajara 4.547 3.128 68,8
UGRHI-17 683.874 608.716 89,0
Fonte: SNIS, 2015.
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Figura ilustrativa
Figura 94. Índice de atendimento por rede de esgoto nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: SNIS, 2015.
Este item apresenta o percentual estimado de população urbana atendida por coleta
de efluente sanitário (notar que o índice apresentado no capítulo 4.7.7 refere-se à população
total). O lançamento de esgotos domésticos in natura, ou parcialmente tratados, é uma das
principais causas de poluição das águas superficiais. O aumento da porcentagem da
população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos é fundamental para a
melhoria da qualidade das águas e o desenvolvimento sustentável.
150
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Figura ilustrativa
Figura 95. Porcentagem de esgoto coletado sobre os esgotos gerados nos municípios da
UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2015.
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O índice de tratamento dos efluentes gerados tem se mantido alto, com pequenas
melhoras, por conta de investimentos da SABESP e do Programa Água Limpa do DAEE.
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Figura ilustrativa
Figura 98. Porcentagem de esgoto tratado sobre o esgoto gerado nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2015.
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Proporção de
População (%) redução da
Município Eficiência (%)
Total Tratam. carga orgânica
doméstica (%)
Cândido Mota 29.965 93,2 53,3 57,15
Canitar 4.674 100,0 74,0 74
Cerqueira César 18.391 90,3 51,5 57
Chavantes 12.168 100,0 50,0 50
Cruzália 2.186 98,0 79,7 82
Duartina 12.116 97,0 81,4 84
Echaporã 6.262 97,0 88,2 91
Espírito Santo do Turvo 4.519 97,0 80,3 83
Fernão 1.604 100,0 81,6 81
Florínia 2.750 90,0 82,1 91
Gália 6.730 100,0 88,1 88
Iaras 6.624 91,0 83,8 92
Ibirarema 7.121 98,6 84,8 86
Itatinga 19.281 95,0 78,7 82,91
João Ramalho 4.267 99,0 89,2 90
Lucianópolis 2.249 100,0 88,1 88
Lupércio 4.386 100,0 81,2 81
Maracaí 13.441 96,0 84,4 88
Ocauçu 4.151 93,1 75,1 81
Óleo 2.583 15,1 12,8 80
Ourinhos 106.909 85,3 72,1 84,62
Palmital 21.408 100,0 87,0 87
Paraguaçu Paulista 43.264 100,0 77,0 77
Pardinho 5.985 88,0 82,7 94
Paulistânia 1.777 86,0 69,1 80
Pedrinhas Paulista 2.977 98,0 87,9 90
Platina 3.347 100,0 80,1 80
Pratânia 4.870 95,0 79,5 84
Quatá 13.379 99,0 83,1 84
Rancharia 28.799 93,0 76,3 82,02
Ribeirão do Sul 4.389 93,0 71,6 77
Salto Grande 8.930 67,7 42,0 62
Santa Cruz do Rio Pardo 45.019 95,0 86,4 91
São Pedro do Turvo 7.268 100,0 82,9 83
Tarumã 13.878 98,0 83,2 85
Ubirajara 4.547 92,0 76,2 83
Total - UGRHI 17 683.874 92,9 76,0 81,7
Fonte: CETESB, 2015.
157
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Figura ilustrativa
Figura 99. Redução da carga orgânica poluidora doméstica nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2015.
158
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Figura 100. Proporção de redução da carga orgânica doméstica nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2015.
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160
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Comparando os índices do ano de 2010 com o ano de 2015, houve uma melhora em
grande parte dos municípios. De 20 (vinte) municípios que possuíam o ICTEM classificados
como “bom”, em 2015, aumentou para 36 (trinta e seis). No ano de 2015, apenas 5
municípios são classificados como “regular”, entre eles, Águas de Santa Bárbara (6,2),
Cândido Mota (6,4), Cerqueira César (6,2), Chavantes (6,6) e Salto Grande (5,2).
161
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Figura ilustrativa
Quadro 70. Dados dos pontos de lançamento de esgoto dos municípios SABESP e não
SABESP da UGRHI-17.
Município Curso d'água receptor
162
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Figura ilustrativa
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continuam participando da carga remanescente total, sendo uma das fontes de poluição dos
recursos hídricos. Conforme os dados de outorga de usuários (DAEE, 2015), a vazão
lançada pelo setor industrial é da ordem de 0,595 m³/s.
165
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Quadro 72. Índices de produção per capita de resíduos sólidos urbanos em função da
população urbana.
População Urbana (nº de Produção de Resíduo
hab.) (kg/hab.dia)
Até 25.000 0,7
De 25.001 a 100.000 0,8
De 100.001 a 500.000 0,9
Maior que 500.000 1,1
Fonte: CETESB, 2014.
166
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Observa-se na Figura 104 que a geração de resíduos sólidos entre os anos de 2010
e 2012 não apresentou grandes aumentos ou diminuições nas toneladas diárias. Após esse
período, houve um aumento significativo de 50% na geração de resíduos sólidos urbanos de
entre 2012 e 2015.
Esse aumento ocorreu devido aos índices estimativos de produção “per capita” de
resíduos sólidos urbanos adotados em função da população urbana, que, de 2010 a 2012,
era utilizado para municípios menores do que 100.00 habitantes, um índice de 0,4
kg/hab.dia, e, em 2013, foi utilizado os valores do Quadro 72 (0,7 e 0,8 kg/hab.dia para
municípios de até 25.000 habitantes e de 25.000 até 100.000 habitantes, respectivamente).
6
Figura 105. Evolução da geração de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-17 .
Fonte: CETESB, 2015.
6
A partir do ano de 2013 houve uma mudança na metodologia de cálculo da quantidade de resíduos sólidos.
167
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Figura ilustrativa
Figura 106. Cobertura do sistema de coleta de resíduos sólidos nos municípios da UGRHI-17.
Fonte: SNIS, 2015.
169
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Quadro 74. Enquadramento das condições de tratamento/destinação final dos resíduos sólidos
domiciliares
IQR / IQR-Valas / IQC ENQUADRAMENTO
0,0 a 6,0 Condições Inadequadas (I)
6,1 a 8,0 Condições Controladas (C)
8,1 a 10,0 Condições Adequadas (A)
Fonte: CETESB, 2010.
170
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Em função dos índices IQR Nova Proposta, IQR-Valas Nova proposta e IQC
apurados, as instalações são enquadradas como inadequadas e adequadas, conforme
mostra o Quadro 75.
Quadro 75. Enquadramento das condições das instalações de tratamento e/ou disposição final
de resíduos sólidos domiciliares.
IQR – NP, IQR Valas – NP e IQC Enquadramento
0,0 a 7,0 Condições Inadequadas (I)
7,1 a 10,0 Condições Adequadas (A)
Fonte: CETESB, 2015.
A Figura 108 apresenta a classificação do IQR nos municípios, conforme a nova
metodologia adotada pela CETESB, em 2013, 2014 e 2015.
Figura 108. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares nos municípios
da UGRHI-17 – nova metodologia.
Fonte: CETESB, 2015.
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Figura ilustrativa
Figura 109. Classificação da destinação final dos resíduos sólidos domiciliares (IQR).
Fonte: CETESB, 2015.
173
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Figura ilustrativa
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O caminho percorrido pela água da chuva sobre uma superfície pode ser
topograficamente bem definido, ou não. O comportamento do escoamento superficial direto
sofre alterações substanciais em decorrência do processo de urbanização de uma bacia,
principalmente como consequência da impermeabilização da superfície, o que produz
maiores picos e vazões. Com o desenvolvimento urbano, a impermeabilização do solo
juntamente com o desmatamento da vegetação ciliar diminui a área de infiltração,
aumentando a vazão dos rios e o volume de escoamento. Esse volume, que escoava
lentamente pela superfície do solo e ficava retido pelas plantas, passa a escoar no canal
exigindo maior capacidade de escoamento das seções.
176
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O controle da drenagem urbana é muito importante para a UGRHI, uma vez que ela
ajuda na prevenção dos processos erosivos e consequentemente no assoreamento dos
cursos d’água. Nesta ótica, os planos municipais de drenagem urbana configuram-se como
um importante instrumento de auxilio nesta problemática.
177
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O uso da terra pode ser entendido como a forma que um determinado espaço está
sendo ocupado pelo homem. Esta análise faz-se necessária uma vez que a partir dela pode
se determinar as ações a serem desenvolvidas no local, além de identificar áreas onde o
solo pode estar sendo utilizado de forma inadequada e suas implicações sobre o
escoamento superficial, o aporte de sedimentos no leito dos corpos d’água,
impermeabilização e compactação do solo, capacidade de armazenamento e infiltração de
água no solo, entre outros.
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Corpos d’água: que incluem todas as águas interiores, como os cursos d’água e
canais, corpos d’água naturalmente fechados, sem movimento e reservatórios
artificiais.
Cobertura Arbórea: nesta classe estão incluídas as formações vegetais compostas
predominantemente por elementos arbóreos, incluindo as matas ciliares que
acompanham os cursos d’água, floresta estacional semidecídua, floresta ombrófila
densa e floresta ombrófilas mista, além de área de cerrado, mangue e restinga,
quando estas apresentarem vegetação de maior porte. São incluídas também as
formações arbóreas homogêneas plantadas, como pinus, eucalipto, seringueira e
citrus.
Cobertura Herbácea-arbustiva: caracterizada pela presença de formação herbácea
e/ou arbustiva. Nesta classe o solo está coberto por vegetação de gramíneas ou
leguminosas com altura que varia entre alguns decímetros e alguns metros. Além
disso, incluem também pastos melhorados, culturas temporárias, semi-perenes,
todas as terras cultivadas caracterizadas pelo delineamento de áreas cultivadas,
podendo se constituir em zonas agrícolas heterogêneas ou homogêneas e áreas
remanescentes de cerrado e restinga.
Solo Exposto: áreas de intervenção antrópica que foram terraplenadas ou aradas,
constituindo áreas em transição de uso ou uma fase intermediária do mesmo uso ou
ainda áreas onde processos erosivos expuseram o solo.
Área Construída: constitui áreas de uso intensivo, estruturada por edificações e
sistema viário, onde há o predomínio de superfícies artificiais não agrícolas. Incluem-
se nesta categoria áreas urbanas de uso residenciais, comerciais e de serviços, além
de condomínios residenciais e de lazer, pequenos sítios, localizados distantes da
mancha urbana principal ou ao longo de rodovias e vais de acesso.
179
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Figura ilustrativa
180
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Deve ser feito uma ressalta importante neste tópico: o mapa de uso do solo,
elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado faz grandes agrupamentos de
classes de uso do solo que dificultam as análises voltadas aos recursos hídricos. Como
exemplo, pode-se citar a categoria Cobertura Herbácea Arbustiva, que abrange todas as áreas de
pastagens e agricultura, usos estes que impactam de maneira distinta os recursos hídricos. Sendo
assim, houve a necessidade de se buscar dados adicionais para subsidiar a análise.
181
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Mesmo utilizando classes de uso do solo diferentes foi possível agrupa-las conforme
a descrição das classes atuais conforme o Quadro 82.
Quadro 82. Equivalência do uso e ocupação do solo na UGRHI-17 entre 2007 e 2010.
Classe uso do solo 2010 Classes uso do solo 2007
Cobertura Herbácea Arbustiva Áreas de culturas perenes, culturas semi-
perenes, culturas temporárias, pastagens e solo
exposto
Cobertura Arbórea Áreas de reflorestamento e cobertura vegetal
natural
Área construída Áreas urbanas
Área úmida, corpo d’água, Outros usos
Desta forma, foi possível avaliar a evolução das classes de uso do solo na UGRHI
17. O Quadro 83 apresenta a evolução na porcentagem de cada uma das classes de uso do
solo.
Quadro 83. Evolução do uso do solo na UGRHI 17
Classe de uso do solo 2007 2010
Cobertura Herbácea Arbustiva 85,5 81
Cobertura Arbórea 11 17
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Corpo d'água 131,89 2,75 5,55 0,13 28,45 1,06 28,84 0,57 194,74 1,16
Cobertura
469,04 9,77 879,66 20,87 250,54 9,33 1.242,95 24,61 2.842,20 16,97
Arbórea
Cobertura
Herbácea 3.022,36 62,98 2.830,56 67,16 1.352,92 50,36 2.938,25 58,18 10.144,09 60,56
Arbustiva
Solo Exposto 1.112,91 23,19 473,58 11,24 1.018,12 37,90 739,11 14,63 3.343,72 19,96
Área Úmida 1,31 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,31 0,01
Área Construída 61,06 1,27 25,60 0,61 36,20 1,35 101,51 2,01 224,38 1,34
Total 4.798,57 100,00 4.214,96 100,00 2.686,24 100,00 5.050,66 100,00 16.750,43 100,00
183
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
A área total de cana na UGRHI 17 é de 4.285 km². A UPH Capivara se destaca com
a maior porcentagem de cana, com aproximadamente 46% do total de cana da região, o que
representa 41% da área total desta UPRH.
184
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Plano de Bacia
185
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Plano de Bacia
Figuras ilustrativas
,
Figura 115. Espacialização da evolução da área de cana na UGRHI 17 Fonte: Canasat (INPE, 2016)
186
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Plano de Bacia
187
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
188
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Plano de Bacia
Estabelece conforme o Artigo 1.º, que os “parques estaduais são áreas de domínio
público, destinadas à conservação e proteção de paisagens e grutas da flora e da fauna.”
Esta lei foi elaborada antes do Código Florestal de 1965, e já abordava a importância de
elaboração de zoneamento, observando nos artigos 2.º a 6.º, que atividades podem ser
realizadas em áreas definidas através desta lei:
“...serão mantidas zonas em estado primitivo, nas quais ficam proibidas todas as
atividades que importem em qualquer modificação do aspecto primitivo da região, exceto
abertura e manutenção de caminhos para acesso de pedestres.”
189
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Plano de Bacia
delimitação das áreas protegidas pode ser observada em escala adequada no Desenho
13.1036/17.
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Plano de Bacia
Segundo a FAPESP, “Hoje, o bioma detém apenas 0,83% de sua vegetação original,
o que evidencia a importância da preservação. Foram encontradas 113 espécies de aves,
sendo três ameaçadas de extinção, e dez mamíferos, dois em risco.”
A Estação Ecológica situa-se nas terras mais altas de Assis (entre 500 e 588m) e é
onde estão localizadas as cabeceiras dos córregos Pirapitinga, Campestre e Palmitalzinho,
corpos d’água da maior relevância para o abastecimento do município.
A Floresta Estadual Avaré, também conhecida como Horto Florestal, é uma das 13
florestas estaduais do Estado de São Paulo. Com área de 95,3 hectares, localiza-se no
perímetro urbano de Avaré.
191
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Figura ilustrativa
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Entretanto, a UPH Turvo é o maior destaque, uma vez que 10,01% do total de sua
área é ocupado por remanescentes florestais, principalmente Savana Florestada com
25,42% deste total.
196
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Plano de Bacia
197
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Plano de Bacia
O principal impacto dos processos do meio físico nos recursos hídricos da UGRHI-17
está associado à dinâmica superficial (processos de erosão e assoreamento),
comprometendo-os quali-quantitativamente.
O processo de erosão, no que tange ao meio físico tem grande ligação com a
erosividade da chuva. Quanto mais intensa for a chuva, maior será a sua erodibilidade, isto
é, chuvas intensas tem grande potencial para causar erosões, principalmente em solos
desprovidos de vegetação.
Em trabalho recente, realizado pelo IPT (2008) observa-se que as três classes se
distribuem de forma quase igualitária em toda a UGRHI 17, conforme pode ser observado
na Figura 121 e o Quadro 93 apresenta as áreas encontradas para cada classe de erosão.
198
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
A classe muito alta suscetibilidade a erosão por sulcos, ravinas e boçorocas (rochas
sedimentares/básicas) são áreas de grande fragilidade em face dos processos
erosivos lineares e ocorrem onde há o afloramento de arenitos das Formações
Bauru, Pirambóia e Botucatu, com relevo ondulado (colinas médias) à forte ondulado
(morrotes e morros) e predomínio de argissolos de textura arenosa. Os processos
erosivos afetam áreas rurais e urbanas
199
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200
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201
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Figura ilustrativa
Figura 122. Mapa de processos erosivos do Estado de São Paulo – UGRHI – 17 (Médio
Paranapanema)
Fonte: DAEE/IPT (2012)
202
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Figura ilustrativa
Figura 123. Classes de criticidade dos municípios em relação aos registros de erosões.
Fonte: IPT/DAEE, 2012
203
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I. Desastres naturais
204
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Plano de Bacia
Nas áreas urbanas, as inundações são percebíveis com maior intensidade devido à
ocupação das várzeas dos rios, à ausência de galerias pluviais, à redução da infiltração de
água nos solos provocada pelas grandes áreas impermeabilizadas que promovem o
aumento do escoamento superficial e, consequentemente, à quantidade de água pluvial que
chega às calhas dos rios.
De acordo com a Defesa Civil, as águas acumuladas no leito das ruas e nos
perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de
drenagem deficientes são denominadas alagamentos. Nos alagamentos, o extravasamento
das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das
águas acumuladas, do que das precipitações locais. O fenômeno relaciona- se com a
redução da infiltração natural nos solos urbanos, provocada pela compactação e
impermeabilização do solo; pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a
superfície de infiltração; construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o
solo exposto e concentrar o escoamento das águas; desmatamento de encostas e
assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano; acúmulo de detritos em
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207
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Plano de Bacia
A existência de uma área contaminada pode gerar problemas, como danos a saúde,
comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, restrições ao uso do solo e danos ao
patrimônio publico e privado, com a desvalorização das propriedades além de danos ao
meio ambiente.
Desde 2002 a CETESB divulga uma listagem das áreas contaminadas do Estado de
São Paulo. Na relação de áreas contaminadas de 2016, a UGRHI-17 apresenta um total de
24 ocorrências relacionadas à poluição ambiental, em todas elas os contaminantes
atingiram o solo e/ou a água subterrânea. Dentre elas 16 (38,4%) receberam algum tipo de
remediação. O município de Ourinhos foi o que mais sofreu com a contaminação,
registrando 12 ocorrências no ano. O Quadro 102 apresenta a relação dos municípios que
sofreram algum tipo de contaminação, consta também o tipo de contaminante, o meio
impactado e as ações de remediação, quando houve.
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Figura ilustrativa
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212
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Plano de Bacia
Quadro 103 Avaliação do cumprimento das metas e ações do plano de bacia atual.
Valor investido Valor previsto Realização
PDC Categoria VI/VP
(curto + médio) (R$) da meta (%)
Educação Ambiental,
08 capacitação, mobilização e R$ 3.097.941,82 3.101.000,00 1,00 100
acesso à informação
03 Controle de erosão e drenagem R$ 11.965.053,89 28.556.879,87 0,42 42
Áreas de Preservação
Permanente (APPs), Unidades
04 R$ 1.572.600,47 4.155.000,00 0,38 38
de Conservação Ambiental e
Áreas Correlatas
Aproveitamento múltiplo,
06 integrado e racional dos R$ 2.559.896,46 5.208.787,50 0,49 49
recursos hídricos
03 Saneamento R$ 927.224,25 101.436.449,63 0,01 1
01 Estudos e Banco de dados R$ 2.813.702,36 8.210.000,00 0,34 24
Total R$ 22.936.419,25 150.668.117,00 0,15 15
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Plano de Bacia
Essas informações são focadas principalmente nas áreas e temas críticos para
gestão dos recursos hídricos, a partir das análises elaboradas no diagnóstico. As áreas
críticas são classificadas de acordo com os valores de referência disponibilizados no
relatório de situação.
214
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Quadro 104. Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos – Disponibilidade das águas.
Disponibilidade das águas
Parâmetros 2012 2013 2014 2015 2016
Disponibilidade per capita de água
superficial– Qmédio em relação à 7.265,92 7.226,34 7.186,98 7.147,63 7.112,32
3
população total (m /hab.ano)
Disponibilidade per capita de água
796,91 792,57 788,25 783,93 780,06
subterrânea (m³/hab.ano)
Após a análise dos dados sobre disponibilidade per capita, pode-se afirmar que a
UGRHI-17 não possui áreas críticas nessa temática, uma vez que a disponibilidade é alta, e
o crescimento socioeconômico da UGRHI possui uma taxa baixa de 0,5% ao ano.
215
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Quadro 105. Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos – Demanda de água
Demanda de água
Parâmetros 2012 2013 2014 2015 2016
Vazão outorgada total de água (m³/s) 9,36 9,12 9,77 10,18 10,07
Demanda de água superficial (m³/s) 8,57 8,05 8,61 8,91 8,66
Demanda de água subterrânea (m³/s) 0,79 1,07 1,16 1,27 1,41
Demanda urbana de água (m³/s) 1,76 1,75 2,22 2,34 1,89
Demanda industrial de água (m³/s) 2,52 1,94 1,88 1,95 2,02
Demanda rural de água (m³/s) 5,05 5,15 5,35 5,6 5,86
Demanda para outros usos de água (m³/s) 0,04 0,29 0,31 0,3 0,31
Vazão outorgada de água em rios de
0,35 0,34 0,79 1,03 1,00
domínio da União (m³/s)
216
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Plano de Bacia
Quando analisamos a demanda de água nas UPHs, notamos que a UPH Pardo é a
que possui a mais alta demanda de água, seguida pela UPH Turvo. Essa demanda é
principalmente para abastecimento público e demanda de uso rural.
No que tange à demanda hídrica, podem ser consideradas como críticas as áreas
com as maiores demandas de água superficial e subterrânea e as áreas com maior
demanda total de água (superficial + subterrânea). No caso da UGRHI-17, são as UPHs
Pardo e Turvo que possuem a maior demanda hídrica da bacia.
217
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Quadro 106. Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos – Balanço hídrico
Balanço Hídrico
Parâmetros 2012 2013 2014 2015 2016
Vazão outorgada total em relação à vazão
ND 5,9 6,3 6,6 6,5
média (%)
Vazão outorgada total em relação à Q95% ND 11,13 11,9 12,4 12,3
Vazão outorgada superficial em relação à
ND 12,4 13,2 13,7 13,3
vazão mínima superficial (Q7,10) (%)
Vazão outorgada subterrânea em relação às
ND 6,3 6,8 7,5 8,3
reservas explotáveis (%)
218
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219
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4.10.4 Saneamento
220
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
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225
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Quadro 111. Síntese da Situação dos Recursos Hídricos – Qualidade das águas
Saneamento – Esgotamento Sanitário
Parâmetros 2016
IQA – índice de qualidade das águas Figura 137
IAP – Índice de qualidade das águas brutas
Figura 138
para fins de abastecimento público
Figura ilustrativa
226
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Figura ilustrativa
Figura 138. Índice de qualidade de água para fins de abastecimento público (IAP) da
UGRHI-17.
Fonte: CETESB, 2017.
Quadro 112. Síntese da Situação dos Recursos Hídricos – Qualidade das águas
subterrâneas
Saneamento – Esgotamento Sanitário
Parâmetros 2012 2013 2014 2015 2016
IPAS – Indicador de potabilidade das águas
94,4 90 86,7 90,6 nd
subterrâneas
227
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Plano de Bacia
relacionadas ao parâmetro Bário (em Gália), bactérias heterotróficas (em Águas de Santa
Bárbara), selênio, coliformes totais (em Assis) e chumbo e bactérias heterotróficas (Espírito
Santo do Turvo).
228
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Plano de Bacia
Figura ilustrativa
229
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Após a análise dos dados sobre erosão, pode-se afirmar que a UGRHI-17 possui
áreas críticas nessa temática, uma vez que 66% de toda a área da UGRHI se encontra em
áreas de alta suscetibilidade a erosão.
230
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5. PROGNÓSTICO
Figura ilustrativa
231
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232
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Plano de Bacia
233
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incluindo a conservação do solo, plantio das matas ciliares, utilização racional da água e
melhorar a qualidade de vida do produtor rural e da sua família. Desse modo, busca-se
promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado de São Paulo, por meio da
ampliação das oportunidades de ocupação, melhoria dos níveis de renda, maior
produtividade geral das unidades de produção, redução dos custos e uma reorientação
técnico-agronômica. Assim, suas ações pautaram combater a pobreza rural e difundir
medidas e ações visando combater erosões e disseminar manejos sustentáveis dos solos e
águas, por meio da descentralização e incentivo à participação dos agentes locais, via
formação e fortalecimento das associações de produtores rurais (CLEMENTE e
HESPANHOL, 2011).
O programa visa também o aumento do bem-estar das populações rurais, seja pela
implantação de sistemas de produção agropecuária que garantam a sustentabilidade, como
a recuperação das áreas degradadas e as áreas de preservação permanente (APP), bem
como a melhoria na qualidade e a quantidade das águas, com plena participação e
envolvimento dos beneficiários (produtores amparados pelo programa), e da sociedade.
234
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235
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236
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III – propor e analisar mecanismos de mobilização social para fortalecimento do Sistema Integrado de
Gerenciamento de Recursos Hídricos – SIGRH;
237
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VII – propor critérios e normatizações, dentre estes, propor critérios de pontuação para a
hierarquização de Projetos de Educação Ambiental na área de atuação do CBH-MP que visem à
tomada de Recursos do FEHIDRO;
VIII – acompanhar as ações de Educação Ambiental vinculadas a projetos financiados pelo FEHIDRO
na área de atuação do CBH-MP;
XII – criar Grupos de Trabalho, no âmbito de suas atribuições específicas, conforme a natureza e
necessidade dos assuntos em discussão;
XIII – apresentar relatórios, pareceres e propostas decorrentes dos trabalhos para apreciação e
decisão do CBH-MP;
XV – exercer competências que lhe forem especialmente delegadas pela Assembléia do Comitê;
XVI – elaborar, aprovar e alterar, quando couber, seu Regimento Interno e Plano de Trabalho.
238
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Plano de Bacia
Dentro das atividades do CBH-MP, por meio de sua Câmara Técnica de Educação
Ambiental, também está o processo de mobilização para a implantação da Cobrança pelo
uso dos Recursos Hídricos.
239
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240
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Ações Propostas para o município de acordo com o Programa Município Verde Azul:
a) Estabelecimento do Protocolo Verde, de boas práticas ambientais, com 10 diretivas
básicas nas quais os municípios se comprometem em executar, numa gestão compartilhada
com o estado:
241
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g. Gestão das águas – Fortalecer a gestão municipal sobre a qualidade da água para
abastecimento público;
Os parâmetros para avaliação dos Planos de Ação Ambiental, para o ano de 2012,
foram estabelecidos com a publicação da Resolução SMA nº 36/2012.
242
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O Programa Melhor Caminho foi instituído pelo Decreto nº. 41.721 de 17 de abril de
1997, destinado à elaboração de convênios entre a Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo e prefeituras municipais para a execução de obras
de recuperação de estradas rurais de terra. Tem como objetivos a readequação das
estradas rurais de terra, dotar de estruturas que favorecem a infiltração de aguas pluviais e
recarga de lençol freático para evitar ocorrência de processos erosivos e melhorar as
condições de suporte e rolamento das estradas rurais.
Através de todas essas técnicas, os benefícios são: estradas rurais com boas
condições operacionais, segurança e trafegabilidade aos usuários, preservação dos
recursos naturais (água e solo), reduzindo os processos erosivos e assoreamentos de
corpos d’água, redução de custos dos transportes dos insumos e produção agrícola,
redução do custo de conservação e prolongamento da vida útil da estrada; promoção da
melhoria da qualidade de vida da população da região, treinamentos de tecnologias de
conservação de estradas rurais às administrações municipais.
243
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com a superfície, em uma área inferior a 100 km2); regionalização de diretrizes de utilização
e proteção das águas subterrâneas – fase 1 – bacias do Oeste foi iniciado em 2010; roteiro
orientativo para delimitação de área de proteção de poço; plano de ação – enfrentamento da
contaminação por nitrato nas águas subterrâneas do sistema Aquífero Bauru; proposta de
implantação do cadastro estadual das Empresas de perfuração de poços no Estado de São
Paulo; publicação de revistas e cadernos sobre aguas subterrâneas do Estado de São
Paulo; implementação da rede de monitoramento integrada de qualidade e quantidade das
águas subterrâneas (CETESB e DAEE); proposição de normas para áreas de alta
vulnerabilidade de aquíferos à poluição e proposição de diretrizes para o licenciamento de
empreendimentos nas áreas criticas pela Resolução SMA 14/2010; proposição do
anteprojeto de lei específica da área de proteção e recuperação de mananciais – APRM do
Aquífero Guarani, uma vez que a área de afloramento deste aquífero se caracteriza como
manancial de interesse regional; realização de cursos para capacitação de agentes técnicos
envolvidos na gestão de recursos hídricos subterrâneos.
246
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A Secretaria do Meio Ambiente não disponibiliza dados para consulta de como esse
programa está sendo aplicado nos municípios da UGRHI – 17.
9) Programa Nascentes
247
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Figura ilustrativa
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A Lei Estadual 8.510/1993 estabelece que uma percentagem de 0,5% dos recursos
financeiros do ICMS deve ser destinada aos municípios que possuem Unidades de
Conservação e outros 0,5% aos municípios que possuem reservatórios de água destinados
a geração de energia elétrica (ambas as condições encontradas na UGRHI 17).
249
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Figura ilustrativa
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Figura ilustrativa
Por último, todos os municípios fazem a disposição final em Aterro Sanitário, o que
não implica em uma boa avaliação da UGRHI, uma vez que esse dado considera
exclusivamente a maior parte dos RSU, não sua totalidade. Assim, ainda que em menor
quantidade, há muita disposição inadequada de resíduos (lixões, terrenos baldios, margens
de cursos d’água etc).
251
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Figura ilustrativa
Além dos objetivos citados acima, o PMSB deve ser compatível e integrado às
demais políticas, planos e disciplinamentos do município relacionados ao gerenciamento do
espaço urbano e contribuir para o desenvolvimento sustentável do ambiente urbano;
assegurar a efetiva participação da população nos processos de elaboração, implantação,
avaliação e manutenção do PMSB; assegurar que a aplicação dos recursos financeiros
administrados pelo poder público se dê segundo critérios de promoção de salubridade
ambiental, da maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social interno;
estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico;
utilizar indicadores dos serviços de saneamento básico no planejamento, implementação e
avaliação da eficácia das ações em saneamento; promover a organização, o planejamento e
o desenvolvimento do setor de saneamento, com ênfase na capacitação gerencial e na
formação de recursos humanos, considerando as especificidades locais e as demandas da
população; promover o aperfeiçoamento institucional e tecnológico do município, visando
assegurar a adoção de mecanismos adequados ao planejamento, implantação,
monitoramento, operação, recuperação, manutenção preventiva, melhoria e atualização dos
sistemas integrantes dos serviços públicos de saneamento básico.
254
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Plano de Bacia
especialmente nas ações, projetos e obras que tenham relação com o planejamento,
desenvolvimento regional, integrando águas subterrâneas e superficiais, empreendimentos
que apresentam correlação com a disponibilidade, demanda ou qualidade dos recursos
hídricos da UGRHI-17.
• Licença prévia implantação industrial e agrícola da Usina Luis Dirceu Bovi – município de
Ocauçu;
A ampliação da Usina será das áreas de cana em áreas rurais dos municípios de
Paraguaçu Paulista, Assis, Platina, Echaporã, Lutécia, Oscar Bressane e Campos Novos
Paulista.
• Parecer técnico 005/2012 - Licença prévia para implantação industrial e expansão
agrícola da Raízen Paraguaçu Paulista S.A – município de Paraguaçu Paulista;
Expansão da área agrícola nos municípios de Paraguaçu Paulista, Assis, Platina,
Echaporã, Lutécia, Oscar Bressane, Campos Novos Paulista.
• Parecer técnico 004/2012 - Licença prévia para ampliação industrial e agrícola da Usina
COSAN – Unidade Ipaussu – município de Ipaussu;
Expansão das áreas de cana e aumento da área industrial. O Médio Paranapanema
sofrerá influência sobre expansão de áreas de plantio de cana de açúcar.
• Parecer técnico 003/2012 - Licença prévia para ampliação industrial e agrícola da Usina
TGM Indústria e Comercio de Aguardente Ltda. – município de Cerqueira César;
Aumento das áreas de cana e aumento da área industrial. O Médio Paranapanema
sofrerá influência sobre expansão de áreas de plantio de cana de açúcar.
• Parecer técnico 002/2012 – Ampliação industrial e agrícola da Lwarcel Celulose Ltda,
município de Lençois Paulista;
A influência na área da UGRHI-17 será na ampliação da área de silvicultura.
• Parecer técnico 001/2012 - Ampliação industrial e agrícola da Usina Açucareira Furlan
S/A – município de Avaré;
Aumento das áreas de cana e aumento da área industrial, não haverá aumento de
consumo de água nem de geração de efluentes.
• Parecer técnico 002/2011 - Ampliação industrial e agrícola da Usina Rio Pardo S/A –
município de Cerqueira César;
Ampliação da Usina Rio Pardo será das áreas de cana e também de produção industrial,
aumentando a captação de água e a geração de efluentes;
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Plano de Bacia
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Para que todas as projeções adotadas nos cenários tenham validade e sejam
condizentes com a realidade local, elaborou-se um processo de consulta pública, através da
realização de três oficinas setoriais em diferentes municípios da UGRHI (Assis, Ourinhos e
Pardinho). A partir destas consultas e também com o apoio da CT-PAS, definiu-se o padrão
de comportamento para cada índice estudado, sob os diferentes cenários de planejamento.
Os coeficientes estudados são apresentados a seguir:
a) Sócio Economia
b) Demandas de água
Demanda rural: na demanda rural, onde estão inclusos o consumo de irrigação, a previsão
apresenta alguns componentes que dificultam a previsibilidade do tema, uma vez que a
expansão da irrigação depende apenas de fatores econômicos e de mercado. Desta forma,
condicionou-se que no cenário tendencial, o crescimento da demanda seguirá a tendência
dos últimos 5 anos (crescimento lento e gradual), enquanto que no cenário acelerado a
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c) Saneamento
d) Balanço Hídrico
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5.2.2.1 População
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Figura ilustrativa
A Figura 148 apresenta a projeção da população para o ano de 2027 nos três
cenários estudados. Observa-se que não há grandes mudanças na classificação dos
municípios de acordo com o crescimento/redução da população.
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A Figura 154 apresenta a comparação dos três cenários estudados. Onde, no cenário
recessivo, o número de estabelecimentos no setor de agropecuária apresenta um
decréscimo maior, enquanto no cenário acelerado, onde aparentemente há uma “melhora”
na economia, há um aumento de números de estabelecimentos no setor.
Figura 154. Projeção dos estabelecimentos no setor de agropecuária nos três cenários na
UGRHI-17.
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Plano de Bacia
A Figura 157 apresenta a comparação dos três cenários estudados. Onde, no cenário
recessivo, o número de estabelecimentos no setor industrial apresenta um aumento de
aproximadamente 10%, enquanto no cenário acelerado, onde aparentemente há uma
“melhora” na economia, há um aumento de números de estabelecimentos no setor industrial
de 30% comparando o ano de 2027 e 2015.
Figura 157. Projeção dos estabelecimentos no setor industrial nos três cenários na UGRHI-17.
271
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Plano de Bacia
A Figura 159 apresenta a comparação dos três cenários estudados. Onde, no cenário
recessivo, o número de estabelecimentos no setor comércio e serviços apresenta um
aumento de aproximadamente 12%, enquanto no cenário acelerado, onde aparentemente
há uma “melhora” na economia, há um aumento de números de estabelecimentos no setor
de comércio e serviços de 18% comparando o ano de 2015 e 2027.
272
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Plano de Bacia
Figura 159. Projeção dos estabelecimentos no setor de comércio e serviços nos três cenários
na UGRHI-17.
Segundo os dados do diagnóstico específico, que foram utilizados para projeções dos
usos da água na UGRHI 17 estão distribuídos conforme apresentado no Quadro 124.
Quadro 124. Perfil atual e projeção da demanda total de água na UGRHI 1, por setor de usuário
(%) para o cenário tendencial.
Projeção Projeção Projeção
Tipo de Uso 2015 (%)
2019 (%) 2023 (%) 2027 (%)
Rural 51,0 51,5 52,0 52,5
Outros 0,4 0,4 0,5 0,5
Urbano 26,3 25,5 24,8 24,1
Industrial 22,3 22,6 22,8 23,0
Total - MP 100 100 100 100
Deve ser destacado, que os dados utilizados para os cálculos da demanda são
disponibilizados pelo sistema de outorga que são dados existentes no banco de dados do
DAEE.
273
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praticamente o mesmo, uma vez que não há a previsão imediata de instalação de grandes
indústrias que consomem grande quantidade de água.
5°: Irrigação.
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Quadro 125. Demandas estimadas futuras para abastecimento público nas Sub-bacias da
UGRHI-17 – cenário tendencial.
Demanda atual Demanda Demanda Demanda
UPHs
2015 (m³/s) 2019 (m³/s) 2023 (m³/s) 2027 (m³/s)
Turvo 0,230 0,235 0,240 0,246
Pardo 1,860 1,900 1,942 1,986
Pari/Novo 0,340 0,347 0,355 0,363
Capivara 0,520 0,531 0,543 0,555
Total 2,95 3,01 3,08 3,15
Nota-se no Quadro 125 que o crescimento da demanda por água para fins de
abastecimento público em função do crescimento populacional (consumo per capita) na
UGRHI 17 será de 6,3% até o ano de 2027, num cenário tendencial.
5.2.3.2 Indústria
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desta demanda deve ser de 16%, passando de 2,5 m³/s para 2,99 m³/s, num cenário
tendencial.
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5.2.3.3 Agrícola
Lembrando que tais dados são referentes aos dados de cadastro de outorga,
podendo assim conter falhas em relação à real situação devido à falta de renovação de
outorgas vencidas e cadastros de alguns produtores rurais.
Quadro 127. Demandas estimadas futuras para setor rural na UGRHI-17 para o cenário
tendencial.
Demanda atual Demanda Demanda Demanda Demanda
2015 (m³/s) 2016 (m³/s) 2019(m³/s) 2023(m³/s) 2027(m³/s)
UGRHI 17 5,73 5,82 6,08 6,45 6,85
A Figura 162 apresenta a comparação dos três cenários estudados, onde, para esse
plano de bacias, adota-se o crescimento menor no cenário recessivo, e para um cenário
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acelerado, considera-se que a demanda agrícola vai crescer o dobro devido à previsão de
novos investimentos no setor. No cenário recessivo, a demanda agrícola apresenta uma
queda entre 2015 e 2016, mas aumenta gradativamente aproximadamente 11%, enquanto
no cenário acelerado referente à demanda agrícola prevê um crescimento de 58%
comparando o ano de 2015 e 2027.
Entre os anos de 2010 e 2015, houve um aumento nas outorgas de usos não
consuntivos de aproximadamente 46% (sendo uma média de 15% ao ano).
278
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Quadro 128. Projeção da disponibilidade hídrica per capita para o cenário tendencial.
Projeção disponibilidade per capita (m³/hab.ano)
2010 2015 2016 2019 2023 2027
População total da UGRHI 17 665.487 683.874 687.269 698.577 714.113 730.191
Disponibilidade per capita 8.151 7.931 7.892 7.765 7.596 7.428
Disponibilidade subt per capita 806 784 780 767 751 734
Disponibilidade superf per capita 7.345 7.148 7.112 6.997 6.845 6.694
Quadro 129. Classificação da disponibilidade hídrica adotada pelo CRHi adaptado do PERH
2004-07.
279
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Figura 164. Projeção da disponibilidade per capita nos três cenários na UGRHI-17.
Quadro 130. Projeção da disponibilidade hídrica total per capita por UPH.
3
UPH Projeção da disponibilidade per capita (m /hab.ano)
2015 2016 2019 2023 2027
Turvo 21.082 20.981 20.638 20.189 19.745
Pardo 4.706 4.682 4.607 4.507 4.407
Pari/Novo 7.116 7.080 6.967 6.815 6.665
Capivara 6.926 6.893 6.781 6.633 6.487
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Figura 165. Projeção da disponibilidade per capita superficial nas UPHs nos três cenários na
UGRHI-17.
É importante salientar que o presente relatório trata apenas dos dados outorgados
que podem mascarar a real condição da bacia, uma vez que a presença de captações
irregulares podem modificar significativamente os dados. Além disso, se considerarmos o
ano de 2014, ano com um volume de precipitação bastante atípico, com acumulados de
chuva abaixo das médias históricas, o Q7,10 provavelmente sofra alteração, impactando
assim a disponibilidade hídrica.
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Observa-se nos gráficos apresentados na Figura 168 que a UPH que possui a menor
disponibilidade através do balanço hídrico realizado, é a UPH Pardo , com uso em 2015, de
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O valor de referência para a classificação do balanço hídrico foi adaptado pelo CRHi
do PERH 2004-2007 e dos Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São
Paulo (DAEE, 1999), conforme demonstrado a seguir.
Figura 169. Gráfico demonstrando a evolução do balanço hídrico nas UPHs da UGRHI-17.
284
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Figura 170. Gráfico demonstrando o balanço hídrico nas UPHs da UGRHI-17 nos diferentes
cenários.
No caso dos cenários alternativos trabalhados, nota-se que nas UPH’s do Turvo e do
Pardo, um eventual aumento da irrigação pode alterar o grau de comprometimento da
disponibilidade hídrica superficial. Ressalta-se, inclusive, a existência de alguns projetos
embrionários, localizados na Bacia do Pardo que possuem todas as condições para se
expandirem futuramente. Estas mesmas condições são abundantes em toda a UPH do
Parco e do Turvo, bem como em áreas mais próximas ao Rio Paranapanema nas demais
UPH’s.
Sendo assim, antecipando-se a um conflito pelo uso da água, mesmo com a boa
disponibilidade hídrica existente na UGRHI, as UPH’s do Pardo e do Turvo são
estabelecidas como áreas especiais de gestão em relação ao uso da água. Além destas
UPH’s, uma área localizada no município de Assis, bacia do Ribeirão do Cervo, utilizada
como manancial municipal também apresenta pressões sobre a utilização pela água e,
desta forma, também será classificada como uma área especial de gestão em termos de
uso da água.
285
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Pode-se concluir que a UGRHI-17 não possui problemas quanto ao balanço hídrico
subterrâneo, uma vez que os índices projetados apresentam valores abaixo de 30% em
todos os cenários.
286
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O Índice de Qualidade das Águas (IQA) reflete a contaminação dos corpos d´água
principalmente pelo lançamento de efluentes. Este índice foi desenvolvido para avaliar a
qualidade das aguas tendo como determinante principal sua utilização para o abastecimento
público considerando aspectos relativos ao tratamento dessas águas. Na UGRHI-17 é
determinado por sete estações de monitoramento a partir de 2015. Estas, localizadas nos
rios Novo, Pardo, Paranapanema, do Pari, Capivari e da Capivara. Em 2015, ainda que se
tenha aumentado o número de pontos de monitoramento, todos foram avaliados na
categoria “boa”.
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Figura 174. Evolução do Índice de qualidade de água para proteção da vida aquática.
Fonte: CETESB, 2016.
Analisando a Figura 175 é possível observar que desde 2011 havia pontos
classificados como ultraoligotrófico na maioria dos pontos. Se comparados ao ano de 2015,
essa classificação piorou, com três pontos classificados como oligotrófico e mesotrófico e
um ponto classificado como eutrófico. Os novos pontos de monitoramento instalados são
classificados como mesotrófico e eutrófico. O prognóstico para evolução desse índice se dá
através de ações relacionadas ao aumento de tratamento de efluentes domésticos.
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que não são esperadas grandes alterações em temos de produção de carga orgânica
doméstica ou industrial na UGRHI-17.
O saneamento básico está intimamente ligado aos recursos hídricos, uma vez que
todo o abastecimento e afastamento dos esgotos são planejados a partir dos recursos
hídricos.
A partir dos dados identificados no diagnóstico específico e das metas principais
estabelecidas, foi sumarizado um conjunto de indicadores propostos para monitorar a
eficácia das ações a serem implementadas na Bacia.
291
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Figura ilustrativa
Quadro 131. Indicadores propostos para avaliação da distribuição e perdas de água – cenário
tendencial.
Distribuição de água (%)
População Abastecimento Cenário Cenário Cenário
Município
urbana 2015 atual (2015) tendencial recessivo acelerado
Urbano Total 2027 2017 2027
Águas de Sta. Bárbara 4.437 89,9 69,1 90,0 89,9 95,0
Alvinlândia 2.819 100,0 91,1 100,0 100,0 100,0
Assis 94.119 100,0 95,6 100,0 100,0 100,0
Avaré 82.107 100,0 96,2 100,0 100,0 100,0
Cabrália Paulista 3.756 100,0 86,9 100,0 100,0 100,0
Campos Novos Paulista 3.758 98,6 79,2 98,6 98,6 98,6
Cândido Mota 28.374 100,0 94,7 100,0 100,0 100,0
Canitar 4.457 98,5 94,0 98,5 98,5 98,5
Cerqueira César 16.740 100,0 91,0 100,0 100,0 100,0
Chavantes 11.367 100,0 93,4 100,0 100,0 100,0
Cruzália 1.506 100,0 68,9 100,0 100,0 100,0
Duartina 11.037 100,0 91,1 100,0 100,0 100,0
Echaporã 5.089 100,0 81,3 100,0 100,0 100,0
Espirito Santo do Turvo 3.865 99,8 85,3 99,8 99,8 99,8
Fernão 928 100,0 57,9 100,0 100,0 100,0
Florínea 2.485 90,5 81,7 90,5 90,5 95,0
Gália 5.120 100,0 76,1 100,0 100,0 100,0
Iaras 2.947 81,4 36,2 90,0 81,4 95,0
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A Figura 180 apresenta a projeção de índice de perdas nos três cenários estudados.
No cenário recessivo, o índice de perdas continua como está mesmo com o aumento da
população. Enquanto no cenário acelerado, há uma melhora no índice de perdas, baixando
a média da UGRHI-17 para 28,7%. Mesmo com essa melhora, a UGRHI ainda classifica-se
como Regular. No Desenho 21.1036/17 é possível consultar os mapas da UGRHI em
relação ao índice de perdas em mais detalhe.
Figura ilustrativa
Alguns critérios e diretrizes devem ser estabelecidos para maior eficiência dos Planos
municipais e/ou regionais de Saneamento, como:
295
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A projeção das fontes alternativas para abastecimento de água foi realizada a partir
dos dados de cadastro de outorgas do DAEE. Os usuários considerados foram uso rural,
condomínio, urbano, soluções alternativas, aquicultor, irrigante, uso comunitário e loteador,
entretanto só foram quantificados que constavam como finalidade sanitária, portanto trata-se
da população que não é atendida pela rede de abastecimento dos municípios.
A vazão total outorgada é de 0,131 m³/s. Desta forma a projeção foi realizada com
base neste dado de vazão e a projeção de crescimento da população não atendida pelo
abastecimento de água convencional. Os dados do Quadro 133 apresenta a projeção das
fontes alternativas para a UGRHI – 17.
296
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Plano de Bacia
É possível observar que a vazão das fontes alternativas cresce na mesma proporção
que o crescimento da população, considerando-se os índices de abastecimento da
população nos municípios da UGRHI – 17 sejam mantidos. Todavia, com o crescimento das
redes de abastecimento de água potável, este tipo de solução deve ser desencorajada, uma
vez que não se tem controle efetivo sobre a qualidade da água destes usuários.
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Figura ilustrativa
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A Figura 182 apresenta a projeção de índice de coleta de esgoto nos três cenários
estudados. No cenário recessivo, o índice de coleta de esgotos continua como no cenário
tendencial mesmo com o aumento da população. Enquanto no cenário acelerado, há uma
melhora no índice de coleta de esgotos, aumentando para 98,6% a média geral da UGRHI-
17.
5.2.7.4 Tratamento
299
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Figura ilustrativa
300
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301
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Figura ilustrativa
Figura 184. Projeção da Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica nos
municípios da UGRHI-17.
Alguns critérios e diretrizes devem ser estabelecidos para maior eficiência dos
Planos municipais e/ou regionais de Saneamento, visando medidas relativas ao
esgotamento sanitário, como:
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Quadro 138. Índices estimativos de geração diária de resíduos sólidos urbanos para
os três cenários estudados.
Cenário tendencial - Cenário Acelerado -
2015
2027 Cenário recessivo -2027 2027
Municípios
Lixo Projeção Projeção Projeção Projeção Projeção Projeção
(t/dia) População Lixo (t/dia) População Lixo (t/dia) População Lixo (t/dia)
Águas de Santa Bárbara 3,16 6.196 4,34 5.976 4,18 6.402 4,48
Alvinlândia 1,99 3.320 2,32 3.203 2,24 3.431 2,40
Assis 77,73 106.663 96,00 102.385 92,15 110.212 99,19
Avaré 67,69 91.446 73,16 88.306 70,64 94.492 75,59
Cabrália Paulista 2,66 4.234 2,96 4.281 3,00 4.376 3,06
Campos Novos Paulista 2,63 5.031 3,52 4.849 3,39 5.198 3,64
Cândido Mota 23,41 30.141 24,11 30.050 24,04 31.150 24,92
Canitar 3,24 5.507 3,85 5.070 3,55 5.689 3,98
Cerqueira César 11,99 20.631 14,44 19.464 13,62 21.316 14,92
Chavantes 8,04 12.300 8,61 12.233 8,56 12.712 8,90
Cruzália 1,03 1.993 1,39 2.090 1,46 2.060 1,44
Duartina 7,9 11.786 8,25 11.951 8,37 12.181 8,53
Echaporã 3,52 6.130 4,29 6.198 4,34 6.336 4,44
Espirito Santo do Turvo 2,77 5.254 3,68 4.869 3,41 5.428 3,80
Fernão 0,64 1.711 1,20 1.657 1,16 1.768 1,24
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Nota-se que entre os anos de 2011 e 2016, houve uma melhora nos índices de
qualidade dos aterros de resíduos, onde 66% eram classificados como inadequados, e em
2016 esse número passou para 29%, conforme se observa na Figura 185.
A vida útil de um aterro sanitário é o tempo estimado que o aterro funcione até que
sua capacidade de armazenamento total seja alcançada. Para se calcular essa capacidade,
é necessário conhecer a área do aterro e a quantidade de resíduos recebidos diariamente
no aterro.
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Como se pode observar no Quadro 140, deverá haver ações relacionadas a estudos
de alternativas de disposição de resíduos sólidos, uma vez que, algumas licenças foram
concedidas a mais de 20 anos e o aterro possui mais de 20 anos de operação.
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Alguns critérios e diretrizes devem ser estabelecidos para maior eficiência dos Planos
municipais e/ou regionais de Saneamento, como:
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Plano de Bacia
Este tipo de projeto deve deixar de ser o carro chefe dos projetos financiados com
recursos do FEHIDRO no decorrer dos próximos anos, sendo as ações pautadas mais no
treinamento dos agentes municipais, por meio dos projetos previstos no PDC 8. Ressalta-se
que atualmente, o CBH-MP só financia obras de manejo de águas pluviais (implantação de
galerias) quando a finalidade for combate a erosão e somente em áreas mais antigas, uma
vez que os novos loteamentos tem a obrigação de serem dotados de sistemas de
drenagem.
Este item tem por objetivo avaliar o arcabouço legal vigente no que se refere à
gestão dos recursos hídricos, analisando as atribuições e capacidade técnico-institucional
das diversas instituições, públicas e privadas, que nela atuam (CRH, 2012).
316
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Plano de Bacia
Gerenciamento de Recursos Hídricos – SIGRH, e foi criado nos termos da Lei 7.663/1991 e
foi instalado em 30 de dezembro de 1991.
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Plano de Bacia
II. No caso da presidência vir a ser ocupada por um prefeito municipal, ao fim de seu
mandato na prefeitura, o vice-presidente assume a presidência e, no seu
impedimento o Secretário Executivo, até o final do mandato.
III. Ocorrendo vacância por outro motivo que não o referido no parágrafo anterior,
adotar-se-ão os seguintes procedimentos: Se a vacância ocorrer antes de se
completar 01 (um) ano de mandato, o vice-presidente assumirá a presidência e
convocará novas eleições, no prazo máximo de 30 (trinta) dias à contar da vacância,
para a complementação do mandato, se a vacância ocorrer após decorrido 01 (um)
ano de mandato, o vice-presidente assumirá a presidência até o final do mandato.
318
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Plano de Bacia
XVII. Participar, com o CORHI, na elaboração da proposta do Plano das Bacias, assim
como o relatório sobre “A situação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica”,
promovendo as articulações necessárias;
XVIII. Participar, com o CORHI , na promoção da articulação com os Estados vizinhos e a
União, para a gestão dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Médio
Paranapanema.
Os membros do CBH-MP terão mandato de dois anos coincidindo com a diretoria,
cabendo reeleição. Estes membros são divididos em titulares e suplentes, tendo as
seguintes atribuições:
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Assuntos como o reenquadramento dos corpos d’água, cobrança pelo uso da água,
monitoramento, outorga e fiscalização, planejamento, erosão, uso e ocupação, entre outros,
foram tratados de forma a subsidiar os entes da bacia em ações futuras, sempre buscando a
melhora da qualidade das águas superficiais e subterrânea, bem como o aumento de suas
disponibilidades.
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Plano de Bacia
usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando
não houver deliberação diferente por parte do CNRH ou um critério diferente
expresso no plano da bacia hidrográfica em questão.
A partir de julho de 2017 as Portarias DAEE nº 717, 2.292, 2.850, 054, 2.069 e
2.434 foram revogadas para atualmente vigorarem as Portarias DAEE nº 1.630, 1.631,
1.632, 1.633, 1.634 e 1.635. As Portarias são complementadas com atualizações das
Instruções Técnicas DPO (IT-DPO) com instruções nº 08 a 13, revogando as Instruções
Técnicas DPO nºs 001 a 007. Estas instruções estabelecem as condições administrativas e
técnicas mínimas que auxiliam na obtenção de outorga de obras hidráulicas e serviços
novos ou a regularização dos usos e das obras existentes.
Ao considerar que outorga é apenas um direito de uso da água, sendo esta um bem
público, a Portaria DAEE nº 1.630/17 estabelece inúmeras obrigações ao outorgado, entre
elas: executar ou operar as obras hidráulicas segundo as condições determinadas pelo
DAEE, conservar em perfeitas condições de operacionalidade, estabilidade e segurança, as
obras e os serviços, responder em próprio nome pelos danos causados ao meio ambiente e
a terceiros em decorrência da implantação, manutenção, operação ou funcionamento de tais
obras ou serviços, bem como pelos que advenham do uso inadequado da outorga, manter a
operação das estruturas hidráulicas de modo que garanta a continuidade do fluxo d’água
mínimo fixado no ato da outorga, a fim de que possam ser atendidos os usuários à jusante
da obra ou serviço, preservar as características físicas e químicas das águas subterrâneas,
328
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Mineração
ou para lavagem de material minerado, incluindo uso sanitário.
Geração de Toda água utilizada para geração de energia em hidroelétricas, termoelétricas e
energia outras.
Uso em atividades de recreação, tais como esportes náuticos e pescaria; bem
Recreação e
como para composição paisagística de propriedades (lagos, chafarizes, etc.) e
paisagismo
outros.
Uso em empreendimentos comerciais e de prestação de serviços seja para o
Comércio e
desenvolvimento de suas atividades, ou uso sanitário (shopping centers, postos de
Serviços
gasolina, hotéis, clubes, hospitais, etc.).
Doméstico Uso exclusivamente sanitário em residências, urbano ou rural.
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Plano de Bacia
Deve ser destacado que há algumas incertezas em relação aos dados, devido às
informações do sistema de outorga, consequentes de dificuldades operacionais dos órgãos
gestores dos recursos hídricos (muitos usuários não possuem outorga, limitando o cálculo
da demanda sobre as outorgas existentes no banco de dados do DAEE).
Na Figura 186 nota-se um aumento considerável nos últimos anos, tanto da demanda
superficial, quanto subterrânea em relação ao número de outorgas por 1.000 km². No
período analisado, é possível observar que a proporção entre as captações superficiais e
subterrâneas reduziu, tendo a captação subterrânea ultrapassado a superficial. Conforme já
dito anteriormente, o uso rural da água é que possui a maior demanda na UGRHI.
330
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Figura 187. Relação entre demanda estimada e outorgada para uso urbano.
Fonte: CRH, 2015.
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Parágrafo único: Para efeito de aplicação deste artigo, entende-se como fontes
móveis todos os veículos automotores, embarcações e assemelhados, como
fontes estacionárias, todas as demais.
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Total de autuações
Município
Advertências Multas Embargos
Palmital 2 1
Paraguaçu Paulista 7 1
Pardinho 1
Paulistânia 1
Pedrinhas Paulista
Platina
Pratânia 2
Quatá 1 1
Rancharia 12 1
Ribeirão do Sul 1 1
Salto Grande 2
Santa Cruz do Rio
7 2
Pardo
São Pedro do Turvo 1
Tarumã 1
Ubirajara 1
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A cobrança pelo uso das águas é um dos instrumentos de gestão dos recursos
hídricos previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos e foi instituída pela Lei Federal
n. 9.433 de 08 de janeiro de 1997, e na Política Estadual de Recursos Hídricos de São
Paulo, instituída pela Lei Estadual n. 7.663 de 30 de dezembro de 1991, e regulamentada
pela Lei Estadual n. 12.183, de 29 de dezembro de 2005, e pelos Decretos n. 50.667 de 30
de março de 2006 e n. 51.449 de 29 de dezembro de 2006.
A cobrança pelo uso dos recursos hídricos representa o valor a ser pago pela
utilização de um bem público, que é a água, visando à garantia dos padrões de qualidade,
quantidade e regime estabelecidos para corpos d’água das bacias. Tem por objetivos
principais:
Reconhecer a água como bem público de valor econômico e dar ao usuário uma
indicação de seu real valor;
339
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Plano de Bacia
econômico e a adotar a cobrança pelo uso desse bem para sua gestão de forma integrada e
participativa.
Para que a cobrança pelo uso da água seja um instrumento de gestão que possibilite
mudanças de comportamento, a melhoria da situação ambiental das bacias hidrográficas e
rios e que possa garantir a disponibilidade de água para população e os demais usos, como
produção de alimentos, lazer, transporte e geração de energia, entre outros, é fundamental
que o controle sobre esse instrumento (a cobrança) se dê de forma descentralizada e com
ampla participação da sociedade, através dos Comitês de Bacias.
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Quadro 148. Usos preponderantes das águas a partir das classes previstas pelo
enquadramento
Classe Usos preponderantes
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Quadro 149. Enquadramento dos cursos d’água conforme Decreto Estadual nº 10.755/1977
Corpos d’água pertencentes à Classe 1
Todos os cursos d´água cujas nascentes situam-se dentro de áreas destinadas a Reservas
Florestais do Estado, nos trechos de seus cursos, nelas compreendidos.
Corpos d’água pertencentes à Classe 2
Todos os corpos d’água exceto os descritos nas classes 1, 3 e 4.
Corpos d’água pertencentes à Classe 3
Ribeirão Alegre a jusante do ponto de captação de água para abastecimento de Paraguaçu
Paulista até a confluência com o Rio Capivara, no município de Paraguaçu Paulista;
Córrego do Jacu, desde a divisa dos municípios de Assis e Candido Mota até sua foz no Ribeirão
Piratininga, no município de Candido Mota;
Córrego Água da Fortuninha, desde a nascente até 700 (setecentos) metros a jusante da
confluência com o Córrego do Freire, no Município de Assis.
Corpos d’água pertencentes à Classe 4
Ribeirão da Água Branca, afluente do Ribeirão do Lajeado, no Município de Avaré;
Ribeirão do Lajeado, afluente do Rio Novo, no Município de Avaré, desde a ETE de Avaré até a
desembocadura no Rio Novo;
Ribeirão da Fortuna, desde 700 (setecentos) metros a jusante da confluência com o Córrego do
Freire até sua foz no Ribeirão do Cervo, no Município de Assis.
Vale ser ressaltado, no entanto, que existem vários rios que estão em
desconformidade com esta classificação, tais como os rios de pequena vazão que recebem
esgotos “in natura”.
Na UGRHI 17 como um todo e também nas Unidades de Planejamento Hídrico
(UPHs), a maior parte dos cursos d’água se enquadra na Classe 2, sendo esta a classe que
permite o uso para abastecimento público após tratamento convencional (Quadro 150).
343
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Figura ilustrativa
Figura 188. Figura ilustrativa do enquadramento dos cursos d’água (UGRHI 17)
Fonte: CBH-MP, 2012.
344
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desde que feitos os devidos tratamentos, mas os cursos d’água enquadrados como Classe
4 só podem ser utilizados para navegação e harmonia paisagística.
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A rede pluviométrica no Estado de São Paulo é operada pelo DAEE/ CTH. Na área
da UGRHI-17 encontra-se 36 desses postos, conforme já apresentados no item Postos
Pluviométricos, contido no diagnóstico. Os principais objetivos destes é monitorar a
quantidade de água precipitada durante os meses secos (abril a setembro).
346
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Posto Pluviométrico
Cód. do Posto Município UPH
D7-068 Rancharia Capivara
D5-029 Botucatu Pardo
D5-040 Itatinga Pardo
D5-081 Lençóis Paulista Pardo
D6-003 Óleo Pardo
D6-006 Águas de Santa Bárbara Pardo
D6-011 Ourinhos Pardo
D6-035 Santa Cruz do Rio Pardo Pardo
D6-083 Ourinhos Pardo
E5-014 Avaré Pardo
E5-060 Pardinho Pardo
E5-073 Itatinga Pardo
E6-003 Chavantes Pardo
E6-030 Cerqueira César Pardo
D6-032 Ribeirão do Sul Pari/Novo
D6-094 Ocauçu Pari/Novo
D6-106 Campos Novos Paulista Pari/Novo
D7-031 Palmital Pari/Novo
D7-064 Platina Pari/Novo
D7-071 Palmital Pari/Novo
D6-021 Cabrália Paulista Turvo
D6-040 Ubirajara Turvo
D6-091 Paulistânia Turvo
D6-095 São Pedro do Turvo Turvo
D6-100 São Pedro do Turvo Turvo
D6-102 Santa Cruz do Rio Pardo Turvo
D6-103 Agudos Turvo
D6-105 Alvinlândia Turvo
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uma importante ferramenta de apoio à gestão e tomada de decisão, uma vez que permite
sistematizar e organizar dados e informações de forma precisa e consistente.
352
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Desta forma, a sociedade deve estar apta a avaliar o desempenho dos projetos,
programas, entre outros desenvolvidos através do Comitê de Bacias e isso depende do
acesso à informação disponibilizada. Além disso, instrumentos previstos em lei, como
audiências e consultas públicas, iniciativa popular e participação em grupos de trabalho,
serão utilizados como mecanismos de participação e controle da sociedade em questões
relativas à UGRHI-17.
5.4.1 Delimitação das áreas críticas para gestão dos recursos hídricos
353
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354
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A demanda superficial de toda a bacia não apresenta criticidade, nem mesmo quando
analisada separadamente por unidades de planejamento hídrico. A UPRH Pardo concentra
a maior demanda urbana, industrial e grande parte da demanda rural da bacia,
aproximadamente 40% da demanda total da UGRHI.
Quando analisamos os municípios, cabe atenção especial para os que possuem alto
índice de perdas, e que necessitam de investimentos nessa área, que é o caso dos
municípios de Águas de Santa Bárbara, Espirito Santo do Turvo, Ocauçu, Ourinhos e
Rancharia, que possuem mais do que 50% de perdas no sistema de abastecimento.
355
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Figura ilustrativa
a) Índice de abastecimento
b) Uso racional
Para o uso racional da água na UGRHI 17, é muito importante fomentar legislações
municipais que incentivem o uso racional da água, aplicando práticas de reúso de água,
elaborando sistemas de captação de água de chuva e combatendo as perdas.
356
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Figura ilustrativa
Segundo dados do Relatório de Situação de 2016, existe uma grande demanda por
informações quantitativas e qualitativas dos recursos hídricos de toda a bacia, o que exige
que o comitê direcione mais recursos para o desenvolvimento de projetos de monitoramento
na UGRHI em parceria com instituições públicas e de ensino e pesquisa.
357
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Esse aumento de pontos pode ser resolvido com a ampliação da rede de monitoramento da
CETESB.
358
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Figura ilustrativa
a) Erosão
359
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Figura ilustrativa
361
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O diagnóstico atualizado realizado por este Plano de Bacias indicou que os principais
problemas da UGRHI-17 são: baixo índice de pontos de monitoramento de qualidade e
quantidade de água, problemas relacionados à eficiência no tratamento de esgotos,
problemas de erosão rural e alto índice de perdas de água no sistema de abastecimento
urbano de água, gerando maior risco no balanço hídrico das Unidades de Planejamento
hídrico.
362
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363
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Figura 198. Convite para participação das discussões do Plano de Bacias - MP.
364
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Plano de Bacia
A oficina teve por objetivo obter contribuições específicas sobre (1) os principais
problemas hídricos da bacia (2) o papel de cada um dos segmentos na gestão integrada de
recursos hídricos e (3) os desafios e potencialidades frente aos recursos hídricos e o
sistema de gerenciamento na UGRHI 17, utilizando a metodologia SWOT, e levantando a
percepção dos diferentes atores sociais em relação às condições da UGRHI 17 (Médio
Paranapanema), bem como suas expectativas de cenários futuros (Prognóstico).
Os resultados das discussões são apresentados em relatório Anexo 29.
365
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Implementar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos como forma de fomento ao uso
racional e sustentável nos municípios da UGRHI 17;
366
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IV. Proposta de ações para o controle dos índices de carga meta, coleta e
tratamento de esgoto
Implantação das metas dos Planos diretores de controle de erosão urbana e rural
para os municípios que já possuem;
367
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Plano de Bacia
O Conselho Estadual dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo – CRH vem
modificando desde o ano de 2012 sistematicamente as diretrizes gerais e as regras básicas
para elaboração dos Planos de Bacias, notadamente no seu Plano de Ação e o Programa
de Investimentos.
368
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Plano de Bacia
Essas modificações emitidas pelo CRH trazem um grande desgaste para as Câmaras
Técnicas dos Comitês de Bacias, o que provoca um grande descrédito dos participantes no
sistema e na política de recursos hídricos do Estado de São Paulo, uma vez que a
aprovação de uma Deliberação, em uma dada data, acaba não mais valendo, o que obriga a
Secretaria Executiva do CBH a remarcar novamente reuniões e rediscutir os critérios com os
seus membros, para um novo consenso e uma nova aprovação.
6.1 Definição das metas e ações para gestão dos recursos hídricos na UGRHI-17
Portanto, podemos sintetizar as METAS, que visam tanto a melhoria das águas
através da implementação de diversos programas de intervenção, como procuram viabilizar
a instalação de uma infraestrutura gerencial capaz de administrar o Sistema de Gestão dos
Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema.
369
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Plano de Bacia
Dentro das metas, as ações foram enquadradas dentro dos PDCs e dos SubPDCs,
para que houvesse maior facilidade quanto ao seu cumprimento e execução, pois o
financiamento do FEHIDRO destina recursos por PDCs.
Os PDCs são Programas de Duração Continuada, que foram introduzidos pela
Deliberação CRH 181/2015, como instrumento auxiliar no planejamento da gestão dos
Planos de Bacia.
Como forma de otimizar e aumentar a eficiência na aplicação dos recursos
financeiros nas ações de gestão e intervenção dos Planos de Bacia Hidrográfica dos CBHs,
do estado de São Paulo, o CRH, delibera “ad referendum”, em 2016, a revisão dos
Programas de Duração Continuada-PDC, para fins da aplicação dos instrumentos previstos
na política estadual de recursos hídricos.
Os PDCs são programas voltados para a proteção e recuperação dos recursos
hídricos que visam concentrar em 8 (oito) temas principais, todas as ações de curto,
médio e longo prazo, para cumprir as Metas de Gestão e de Intervenção dos Planos de
Bacia. Esses programas foram criados como medidas dos instrumentos de gestão previstos
na política estadual de recursos hídricos.
O Quadro 156 apresenta a divisão dos PDCs e consequentemente os SubPDCs, de
tal forma a facilitar para a equipe de elaboração do Plano de Bacia, e alocação dos
recursos.
Quadro 156. Divisão dos PDC’s e SubPDCs conforme a Deliberação CRH “AD REFERENDUM
n.190, de Dezembro 2016”.
PDC’s Sub PDC
1.1 - Base de dados e sistemas de informação
1.2 - Apoio ao planejamento e gestão de recursos hídricos
1.3 - Enquadramento dos corpos d’água em classes, segundo os usos
PDC 01 – Bases técnicas em preponderantes de água
recursos hídricos - BRH 1.4 - Redes de monitoramento
1.5 - Disponibilidade Hídrica
1.6 - Legislação
1.7 - Fontes de poluição das águas
Gestão
370
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Plano de Bacia
recursos hídricos
3.1 Sistema de esgotamento sanitário
Quadro 157. Roteiro das atividades realizadas para a montagem do Plano de Ações e do
Programa de Investimento de Curto Prazo do Comitê do MP.
Atividades exercidas para a elaboração do Plano
RESULTADOS OBTIDOS
de metas e ações
1) Definição das metas e ações para Gestão
dos Recursos hídricos na UGRHI –
Reuniões entre a secretaria executiva do
Quadro de metas e ações de curto, médio e longo prazo para
CBH-MP, Câmara Técnica de
o equacionamento das questões afetas à gestão e
Planejamento do CBH-MP, Equipe técnica
intervenção em recursos hídricos.
da consultoria. Seguindo as normas da
Deliberação CRH “Ad referendum” 188 de 9
de novembro de 2016,
Os participantes das oficinas avaliaram os temas elencados,
2) Priorização dos temas conforme as oficinas
indicando a importância e a urgência de implantação de cada
realizadas no prognóstico e no plano de ação.
um dos temas.
Para a organização dos temas foram realizadas oficinas e reuniões, onde foram
discutidas exclusivamente as metas e ações a serem implantadas na UGRHI 17.
371
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Plano de Bacia
Após isso foram realizadas oficinas nos municípios de Assis, Ourinhos e Pardinho,
juntamente aos seus representantes e pessoas interessadas, onde foram ouvidas as
necessidades específicas de cada um deles e compiladas no plano. Tais reuniões foram de
extrema importância, uma vez que propiciou a elaboração de um plano de metas que atenda
as principais necessidades da bacia de forma realista e objetiva. O relatório detalhado
dessas oficinas é apresentado no Anexo 29.
As metas e ações definidas a partir das atividades realizadas foram enquadradas nos
PDCs – Programas de duração continuada. No total, foram definidas 24 ações (Quadro
158).
Quadro 158. Ações por PDC.
Quantidade
PDC – Programa de Duração Continuada
de ações
PDC 01 – Bases técnicas em recursos hídricos - BRH 05
PDC 02 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos - GRH 06
PDC 03 – Melhoria e Recuperação da qualidade das águas - MRQ 04
PDC 04 – Proteção dos corpos d’água - PCA 03
PDC 05 – Gestão da demanda de água - GDA 03
PDC 06 – Aproveitamento dos Recursos hídricos - ARH 00
PDC 07 – Eventos Hidrológicos extremos - EHE 00
PDC 08 – Capacitação e comunicação social - CCS 03
O Quadro 159 apresenta um resumo das metas e ações propostas para a UGRHI-17
– Médio Paranapanema. No decorrer do relatório, estas ações são detalhadas, com os
respectivos custos, prazos e formas de implementação.
372
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Plano de Bacia
Quadro 159. Resumo das metas e ações para atendimento das propostas de recuperação de áreas críticas.
373
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Plano de Bacia
M.9 - Atingir até 2023 eficiência mínima de 80% A.3.1.1 Melhorias e aumento da eficiência nos sistemas
3.1. Sistema de Esgotamento das ETES nos municípios das UGRHI-17 e de esgotamento sanitários dos municípios da UGRHI-17
Sanitário Implantar soluções de saneamento rural em A.3.1.2 Implantar soluções coletivas ou individuais para
bairros rurais dos municípios da UGRHI-17 saneamento rural
PDC-3-Melhoria e
Recuperação da M.10 - Implantar até 2020 junto aos técnicos da
A.3.2.1 Auxílio técnico aos municípios para a elaboração
Qualidade das águas 3.2. Sistema de resíduos sólidos CETESB 3 cursos para treinamento de projetos
de projetos de encerramento de aterros sanitários
de encerramento de aterro sanitário
M.11 - Financiar projetos de controle de erosão A.3.4.1 Implantar as ações previstas nos Planos
3.4. Prevenção e controle de
rural e urbana conforme nos Planos de controle municipais de controle de erosão rural e urbana dos
processos erosivos
de erosão municipal – urbana e rural. municípios da UGRHI-17
A.4.1.1. Elaboração de projetos e implantação de
4.1 Proteção e conservação de
projetos de recuperação de mananciais de
mananciais M.12 - Melhorar o índice de cobertura vegetal na
PDC-4 – Proteção dos abastecimento público (atuais ou futuros)
UGRHI-17 priorizando as áreas de mananciais de
Corpos D’água A.4.2.1. Elaboração de PDRF - Plano Diretor de
abastecimento
4.2. Recomposição da vegetação Recomposição Florestal nas UGRHI-17
ciliar e da cobertura vegetal A.4.2.2. Implantação de projetos de reflorestamento com
base nas diretrizes do PDRF
A.5.1.1 Efetuar ações de intervenção visando à redução
5.1 Controle de perdas em sistemas M.13- Atingir até 2027 o índice de perda máxima
de perdas nos sistemas de abastecimento de água nos
de abastecimento de água de 25% em todos os municípios
municípios das UGRHI-17
PDC 5- Gestão e A.5.2.1. Promover campanhas de incentivo a eficiencia
M.14 - Incentivar campanhas publicitárias junto a
Demanda de água - GDA no uso da água na indústrias
Faesp e Fiesp para racionalização do uso da
5.2. Racionalização do uso da água
água na agricultura e na indústria A.5.2.2. Promover campanhas de incentivo a eficiencia
no uso da água na agricultura
A.8.2.1. Apoiar financeiramente a elaboração de
M. 15 - Melhorar a Educação ambiental na UGRHI- Programas de Educação Ambiental voltados para a
8.2 - Educação ambiental vinculada 17 através de cursos, treinamentos e workshop recuperação dos Recursos Hídricos superficiais e
às ações dos planos de recursos subterrâneos .
PDC 8 - Capacitação e hídricos M.16- Capacitar 50 técnicos das Prefeituras A.8.2.2. Promoção de cursos e seminários para
Comunicação Social Municipais em elaboração de projetos voltados a capacitação social dos membros das CT's, prefeituras e
conservação e recuperação de recursos hídricos demais interessados
8.3 - Comunicação social e difusão M. 17 - Criar sistema de divulgação e de A.8.3.1. Implementação de ações de comunicação social
de informações relacionadas à acompanhamento de projetos em visando difundir as informações e atividades
gestão de recursos hídricos desenvolvimento para os membros do Comitê. desenvolvidas pelo CBH-MP
374
CBH-MP Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema
Plano de Bacia
A ação tem como objetivo elaborar estudos e projetos que possam mitigar os
conflitos provenientes pelo uso da água por diferentes usuários, reduzindo a criticidade e
garantindo o abastecimento da bacia de forma global. Essa ação pode ser cumprida por
meio de um cadastro da localização das interferências existentes nos cursos d’água, e
cadastro de todas as captações superficiais e lançamentos, tomando conhecimento dos
valores efetivos de vazão para os trechos determinados, nas bacias do Pardo e Turvo e no
córrego do Cervo no município de Assis, onde, num cenário futuro acelerado, apresentam
problemas de disponibilidade hídrica.
375
CBH-MP Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema
Plano de Bacia
A ação tem como objetivo elaborar estudos e projetos com a finalidade de conhecer
melhor os recursos hídricos da UGRHI-17 e organizar todos os dados em um sistema de
informação para apoio ao planejamento futuro da gestão dos recursos hídricos.
Essa meta tem como objetivo a realização do Plano diretor de erosão rural e erosão
urbana em todos os municípios da UGRHI-17, uma vez que este problema abrange grande
parte da bacia do Médio Paranapanema.
376
CBH-MP Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema
Plano de Bacia
377
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Plano de Bacia
Essa meta prevê que sejam realizados estudos de detalhes sobre a disponibilidade
hídrica das águas superficiais e subterrâneas que permitam a melhor estimativa de balanço
hídrico da UGRHI 17 e deem suporte a uma boa gestão e planejamento dos recursos
hídricos.
378
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Plano de Bacia
379
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Plano de Bacia
Fonte de financiamento -
Área de abrangência UGRHI-17
Atores envolvidos DAEE
A falta de controle das outorgas prejudica toda a rede hídrica da UGRHI, pois as
quantidades consumidas não constam no cálculo da demanda hídrica. Assim, a fiscalização
contribui na reversão dessa situação. Essa ação tem por objetivo apoiar os órgãos
fiscalizadores a identificar e regularizar os usos e usuários com vistas a promover o controle
das condições quali-quantitativos dos recursos hídricos.
380
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Plano de Bacia
A cobrança pelo uso da água é um instrumento de gestão que deve ser implantado na
UGRHI-17 visando atender parte da demanda por recursos financeiros necessários para
executar as ações preconizadas pelo Plano de Bacia.
381
CBH-MP Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema
Plano de Bacia
Essa ação tem como objetivo aproximar o CBH-MP dos poderes públicos, tornando as
atividades empreendidas na bacia mais efetivas e com o embasamento necessário.
Essa meta tem o objetivo de fortalecer órgãos gestores de meio ambiente, recursos
hídricos e Comitê do Médio Paranapanema, por meio de disponibilização de informações
sobre fontes alternativas de recursos, diminuindo a dependência do FEHIDRO e
possibilitando a execução de mais projetos por meio desses recursos. Essa meta prevê o
aumento das fontes alternativas de dinheiro para realização de projetos.
Essa ação tem como objetivo a atuação do Comitê MP na interlocução dos municípios
com os organismos públicos e privados capazes de favorecer a captação de recursos por
diferentes fontes, no sentido de ajudar os municípios a buscar novas fontes de
investimentos, dentro dos programas e projetos existentes dentro das secretarias do estado
e outros órgãos.
382
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Plano de Bacia
6.2.9 META 9: Atingir até 2023 eficiência mínima de 80% das ETES nos municípios
das UGRHI-17 e implantar soluções de saneamento rural em bairros rurais dos
municípios da UGRHI 17
383
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Plano de Bacia
6.2.10 META 10: Implantar até 2020 junto aos técnicos da CETESB 3 cursos para
treinamento de projetos de encerramento de aterro sanitário
Essa meta prevê a realização de cursos juntamente com a CETESB para orientar os
municípios ou operadores de aterros sanitários a realizar projetos de encerramento das
áreas cuja vida útil está próxima de acabar. Além disso, esses treinamentos podem
incentivar algumas práticas que contribuam para melhor destinação dos resíduos sólidos
urbanos.
384
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Plano de Bacia
Essa ação deve cumprir a meta acima descrita, de modo que os técnicos dos
municípios e operadores de aterros sanitários fiquem aptos a promover o encerramento de
aterros sanitários de forma adequada, controlando os possíveis vetores de poluição e
habilitando o local para futuras finalidades.
6.2.11 META 11: Financiar projetos e obras de controle de erosão rural e urbana
conforme descrito nos Planos municipais.
Essa meta tem como objetivo financiar projetos e obras de combate à erosão
urbana e rural por meio da implantação das ações previstas nos planos municipais de
macrodrenagem urbana e nos planos de saneamento básico dos municípios e planos de
controle de erosão rural.
Essa ação prevê a implantação de projetos e obras para melhoria dos sistemas
urbanos de drenagem de águas pluviais e ações capazes de promover a contenção da
erosão urbana, diminuindo a poluição difusa e o assoreamento dos corpos d’água.
385
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Plano de Bacia
Promover a proteção dos corpos d'água, permitindo seu aproveitamento para os usos
múltiplos. Ainda, colocar em prático os instrumentos da lei de proteção e recuperação de
mananciais. Esta ação tem como objetivo a elaboração de estudos que determinem a
conservação e proteção dos mananciais superficiais. A conservação dos mananciais é de
grande importância, uma vez que propicia a produção de água e assim beneficia
principalmente o abastecimento público da bacia.
386
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Plano de Bacia
Esta ação está baseada nos resultados do Plano diretor de recuperação florestal a
ser realizado conforme A.4.2.1. A ação tem como objetivo executar os projetos de
recuperação florestal de acordo com as prioridades elencadas no plano. O Projeto de
recuperação de nascentes deverá ser realizado levando em consideração o novo Código
Florestal (Lei nº 12.651/2012).
387
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Plano de Bacia
6.2.13 META 13 - Atingir até 2027 o índice de perda máxima de 25% em todos os
municípios
Nesse tema está sendo prioritário efetuar ações de intervenção visando à redução de
perdas no sistema de abastecimento de água dos municípios da UGRHI-17. Com esse tipo
de ação haverá um efeito demonstrativo positivo para outros municípios da UGRHI-17,
incentivando-os por conta própria ou com outro tipo de financiamento dar uma maior
eficiência ao tratamento e distribuição da água para o abastecimento público.
388
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Plano de Bacia
Essa meta tem por objetivo incentivar campanhas para racionalização do uso da água
na agricultura e na indústria, resultando na conscientização da população e redução de
consumo e consequentes melhoras no balanço hídrico.
389
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Plano de Bacia
Essa meta tem como objetivo a capacitação de técnicos das prefeituras para elaborar
projetos voltados à conservação e recuperação de recursos hídricos, visando à busca de
recursos tanto no Comitê, quanto em outros órgãos estaduais e federais.
390
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Plano de Bacia
6.2.16.1 Promoção de cursos e seminários para capacitação social dos membros das
CT's, prefeituras e demais interessados (A.8.2.2)
Capacitação técnica dos envolvidos com a gestão de recursos hídricos nos municípios
integrantes da UGRHI-17, técnicos de Prefeituras, integrantes de ONGs e integrantes das
Câmaras Técnicas, deixando livre a participação dos demais interessados.
391
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Plano de Bacia
392
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Plano de Bacia
Quadro 160. Metas de Gestão e ações para atendimento das propostas de recuperação de áreas críticas, responsáveis e investimentos
previstos.
393
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Plano de Bacia
394
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Plano de Bacia
FEHIDRO R$ 300.273,70
A.3.2.1 Auxílio técnico aos
Municípios e Prefeituras
municípios para a elaboração de
com área rural Municipais;
projetos de encerramento de
na UGRHI-17 Sindicato Rural
aterros sanitários
COBRANÇA R$ 3.595.487,48
M.10 - Implantar até 2020 junto aos A.3.2.1 Auxílio técnico aos CBH-MP; FEHIDRO -
técnicos da CETESB 3 cursos para municípios para a elaboração de CETESB;
3.2. UGRHI 17
treinamento de projetos de projetos de encerramento de Prefeituras
encerramento de aterro sanitário aterros sanitários Municipais COBRANÇA
395
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Plano de Bacia
Municípios
pertencentes à FEHIDRO R$ 719.689,30
M.14 - Atingir até 2027 o índice de A.5.1.1 Ações de controle de UGRHI-17 que SABESP;
5.1. perda máxima de 25% em todos os perdas nos sistemas de possuem o Plano Sistema
municípios abastecimento de água de Saneamento Autônomos
e/ou Plano de COBRANÇA R$ 6.038.652,52
Perdas
PDC
5 A.5.2.1. Promover campanhas de FEHIDRO -
incentivo a eficiência no uso da UGRHI 17 Fiesp; CBH-MP
M.15 - Incentivar campanhas COBRANÇA -
água nas indústrias
publicitárias junto a Faesp e Fiesp
5.2.
para racionalização do uso da água A.5.2.2. Promover campanhas de FEHIDRO -
na agricultura e na indústria incentivo a eficiência no uso da UGRHI 17 Faesp; CBH-MP
água na agricultura COBRANÇA -
A.8.2.1. Apoiar financeiramente a
elaboração de Programas de FEHIDRO R$ 1.396.521,53
M. 16 - Melhorar a Educação
Educação Ambiental voltados
ambiental na UGRHI-17 através de UGRHI 17 Comitê; ONGs
para a recuperação dos
cursos, treinamentos e workshop COBRANÇA R$ -
Recursos Hídricos superficiais e
8.2 subterrâneos .
M.17 - Capacitar 50 técnicos das
A.8.2.2. Promoção de cursos e FEHIDRO R$ 321.004,04
PDC Prefeituras Municipais em Universidades;
seminários para capacitação
8 elaboração de projetos voltados a UGRHI 17 Prefeituras
social dos membros das CT's,
conservação e recuperação de Municipais
prefeituras e demais interessados COBRANÇA R$ 100.000,00
recursos hídricos
A.8.3.1. Implementação de ações
M. 18 - Criar sistema de divulgação e FEHIDRO R$ 784.228,07
de comunicação social visando
de acompanhamento de projetos em
8.3 - difundir as informações e UGRHI 17 CBH-MP
desenvolvimento para os membros
atividades desenvolvidas pelo COBRANÇA R$ 1.374.800,00
do Comitê.
CBH-MP
396
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Plano de Bacia
397
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Plano de Bacia
A cobrança pelo uso da água é um instrumento de gestão que está sendo implantada
na UGRHI-17 visando atender parte da demanda por recursos financeiros necessários para
executar as ações preconizadas pelo Plano de Bacia. A cobrança pelo uso da água na
UGRHI-17 já está aprovada pelo Decreto Estadual n. 61.386, de 23 de julho de 2015, que
fixa os valores a serem cobrados e orienta como deverá ser aplicado esse instrumento.
Quadro 161. Recursos a serem arrecadados pela Cobrança pelo uso da água na UGRHI-1.
Previsão de Recurso a ser Previsão de Recurso a ser
Ano
Arrecadado (%) Arrecadado (R$)
2016 0% R$ 0,00
2017 0% R$ 0,00
2018 0% R$ 0,00
2019 50% R$ 716.000,00
2020 75% R$ 2.578.000,00
2021 100 % R$ 3.437.000,00
2022 100 % R$ 3.437.000,00
2023 100 % R$ 3.437.000,00
2024 100 % R$ 3.437.000,00
2025 100 % R$ 3.437.000,00
2026 100 % R$ 3.437.000,00
2027 100 % R$ 3.437.000,00
Total - R$ 27.353.000,00
Fonte: Decreto n. 61.386/2015.
398
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Plano de Bacia
399
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Plano de Bacia
400
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Plano de Bacia
Figura 200. Origem dos recursos a serem empregados nas ações do plano.
Figura 201. Origem dos recursos a serem empregados no final do plano (2027).
401
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Plano de Bacia
Outras ações, que também são importantes para melhoria dos temas críticos na
UGRHI, serão de caráter indicativo, uma vez que não haverá recursos (Fehidro/Cobrança)
direcionados para sua implementação.
Conforme apresentado em seu artigo 2-0 da Deliberação CRH “AD Referendum” 188
de 9 de Novembro de 2016, o Plano de Ação para a Gestão dos Recursos Hídricos e o
Programa de Investimentos para execução a partir de 2017, foram estruturados conforme os
Programas de Duração Continuada – PDC, com as prioridades para investimento estimadas
em porcentagens da estimativa de receitas do Fundo Estadual de Recursos Hídricos –
FEHIDRO referente ao CBH do Médio Paranapanema.
A deliberação CRH “AD Referendum” 188 /2016 em seu artigo 2º estabelece
porcentagens de investimentos:
I. Investimento de no máximo 25% no PDC 1 e PDC 2;
II. Investimento de no mínimo 60% em até 3 (três) PDCs distribuídos em no
máximo 6 (seis) sub-PDCs, a critério do CBH;
402
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Plano de Bacia
Quadro 163. Programa de Investimento do Comitê do MP, para execução 2017 a 2029.
(%) receita / (%) receita / (%) receita /
PDC Sub-PDC investimento investimento investimento
Curto prazo Médio prazo Longo prazo
1.1 - Bases de dados e sistemas de informações
0% 4,30% 6,37%
em recursos hídricos
1 - BASES 1.2 - Demais Estudos para aprimoramento do
13,18% 8,18% 5,63%
TÉCNICAS EM conhecimento dos recursos hídricos
RECURSOS
HÍDRICOS - MRH 1.4 - Redes de Monitoramento 8,70% 7,31% 3,43%
403
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Plano de Bacia
Quadro 164. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2018 a 2019 (curto prazo).
Valor por ano (R$)
SUB % Atores Fonte de
PDC METAS AÇÕES PREVISTAS
PDC Receita envolvidos financiamen 2016 2017 2018 2019
to
A1.1.1 Elaboração de estudos e projetos FEHIDRO - - - -
para detalhamentos dos possíveis CBH-MP;
conflitos pelo uso da água nas áreas
0,00% DAEE; CATI
M.1 - Elaborar de estudos para o críticas em termos de balanço hídrico Cobrança - - - -
1.1 aprimoramento do conhecimento dos
recursos hídricos A.1.1.2 Demais Estudos para FEHIDRO - - - -
CBH-MP;
aprimoramento do conhecimento dos 0,00% DAEE;
recursos hídricos Cobrança - - - -
R$ R$ R$
M. 2 - Elaborar Planos de controle de A1.2.1 Elaboração de Planos municipais FEHIDRO -
Prefeituras 141.130,00 300.000,00 150.360,00
1 1.2 erosão urbana e rural para todos os de controle de erosão rural, planos de 13,2% Municipais
municípios da UGRHI-17 até 2027 controle de erosão urbana. Cobrança - - - -
404
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Plano de Bacia
405
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Plano de Bacia
406
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Plano de Bacia
Quadro 165. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2020 a 2023 (médio prazo).
Valor por ano (R$)
SUB Atores Fonte de
PDC METAS AÇÕES PREVISTAS % Receita
PDC envolvidos financiamen 2020 2021 2022 2023
to
A1.1.1 Elaboração de estudos e
projetos para detalhamentos dos
FEHIDRO - - - -
CBH-MP;
possíveis conflitos pelo uso da água nas 3,2% DAEE; CATI
áreas críticas em termos de balanço R$ R$
M.1 - Elaborar de estudos para o Cobrança - -
hídrico 300.000,00 320.000,00
1.1 aprimoramento do conhecimento
dos recursos hídricos
A1.1.2 Demais Estudos para FEHIDRO - - - -
CBH-MP;
aprimoramento do conhecimento dos 1,1% DAEE; R$
recursos hídricos Cobrança - - -
220.000,00
M. 2 - Elaborar Planos de controle R$ R$ R$ R$
A1.2.1 Elaboração de Planos municipais FEHIDRO
de erosão urbana e rural para todos Prefeituras 399.592,04 399.592,04 399.592,04 399.592,04
1 1.2
os municípios da UGRHI-17 até
de controle de erosão rural, planos de 8,2% Municipais
controle de erosão urbana. Cobrança - - - -
2027
M.3 - Ampliar a rede de A.1.4.1 Implementar ações de melhoria CBH-MP; FEHIDRO - - - -
1.4 monitoramento qualitativa e do monitoramento quali-quantitativo na 7,3% DAEE;
R$ R$ R$ R$
quantitativa dos recursos hídricos UGRHI-17 CETESB Cobrança
318.720,00 412.440,00 284.880,00 412.440,00
M.4 - Elaboração de estudos para A.1.5.1. Elaboração de estudos visando
aumentar o conhecimento sobre melhorar o conhecimento sobre as IG; DAEE; FEHIDRO - - - -
1.5 quantidade e qualidade dos recursos águas subterrâneas nas UGRHI 17, 2,1% UNESP;
hídricos subterrâneos para utilização tanto em termos de produção quanto de CETESB R$
Cobrança - - -
futura qualidade 412.440,00
M.5 - Revisar o Programa de R$
A 2.1.1 Revisão do plano de ação e FEHIDRO - - -
investimento do Plano de Bacia das CBH-MP 120.000,00
2.1 programa de investimentos do PBH das 0,6%
UGRHI-17, conforme legislações
UGRHI-17 Cobrança - - - -
vigentes
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Quadro 166. Distribuição dos recursos para as ações propostas para o PBH, para execução 2024 a 2027 (longo prazo).
Valor por ano (R$)
SUB Atores Fonte de
PDC METAS AÇÕES PREVISTAS % Receita
PDC envolvidos financiament 2024 2025 2026 2027
o
A1.1.1 Elaboração de estudos e
projetos para detalhamentos dos CBH-MP;
FEHIDRO - - - -
possíveis conflitos pelo uso da água nas - DAEE;
M.1 - Elaborar de estudos para o áreas críticas em termos de balanço CATI Cobrança - - - -
1.1 aprimoramento do conhecimento hídrico
dos recursos hídricos R$ R$ R$
A1.1.2 Demais Estudos para FEHIDRO -
CBH-MP; 150.000,00 150.000,00 150.000,00
aprimoramento do conhecimento dos 6,4% DAEE; R$ R$ R$ R$
recursos hídricos Cobrança
400.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00
M. 2 - Elaborar Planos de controle R$ R$ R$ R$
A1.2.1 Elaboração de Planos municipais FEHIDRO
de erosão urbana e rural para todos Prefeituras 399.592,05 249.592,05 249.592,05 249.592,05
1 1.2
os municípios da UGRHI-17 até
de controle de erosão rural, planos de 5,6% Municipais
controle de erosão urbana Cobrança - - - -
2027
410
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Plano de Bacia
411
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
Quadro 167. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos
para este PBH.
Custo no período Custo no período Custo no período Custo Total no
2016-2019 2020-2023 2024-2027 período
METAS
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo 2016-2027
(R$) (R$) (R$) (R$)
M.1 R$ - R$ 840.000,00 R$ 1.300.000,00 R$ 2.140.000,00
M.2 R$ 591.490,00 R$ 1.598.368,18 R$ 1.148.368,20 R$ 3.338.226,37
M.3 R$ 297.150,00 R$ 1.428.480,00 R$ 700.000,00 R$ 2.425.630,00
M.4 R$ - R$ 412.440,00 R$ 700.000,00 R$ 1.112.440,00
M.5 R$ 85.240,00 R$ 120.000,00 R$ 150.000,00 R$ 355.240,00
M.6 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.7 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.8 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.9 R$ 600.273,70 R$ 4.076.270,17 R$ 3.977.687,48 R$ 8.654.231,35
M.10 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.11 R$ 2.918.296,95 R$ 5.893.652,24 R$ 6.393.472,52 R$ 15.205.421,71
M.12 R$ - R$ 412.440,00 R$ 1.500.000,00 R$ 1.912.440,00
M.13 R$ 1.138.539,30 R$ 3.222.250,00 R$ 2.397.552,52 R$ 6.758.341,82
M.14 R$ - R$ - R$ - R$ -
M.15 R$ 84.650,00 R$ 645.884,77 R$ 665.986,76 R$ 1.396.521,53
M.16 R$ 21.310,00 R$ 299.694,04 R$ 100.000,00 R$ 421.004,04
M.17 R$ 148.840,00 R$ 599.388,07 R$ 1.374.800,00 R$ 2.123.028,07
Total geral dos
investimentos
R$ 5.885.789,95 R$ 19.548.867,47 R$ 20.407.867,48 R$ 45.842.524,89
Fehidro R$ 5.169.789,95 R$ 6.659.867,47 R$ 6.659.867,47 R$ 18.489.524,89
Cobrança R$ 716.000,00 R$ 12.889.000,00 R$ 13.748.000,01 R$ 27.353.000,00
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Quadro 168. Valores estimados para atender as demandas nos prazos estabelecidos
para este PBH.
1º Quadriênio 2º Quadriênio 3º Quadriênio
Fonte
Sub
PDC
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
PDC
R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil)
F - - - - - - - - - 150 150 150
1.1
C - - - - 300 - 540 - 400 150 150 150
F - 141 300 150 400 400 400 400 400 250 250 250
1.2
C - - - - - - - - - - - -
1
F - - - - - - - - - - - -
1.4
C - - - 297 319 412 285 412 - 350 - 350
F - - - - - - - - - - - -
1.5
C - - - - - 412 - - 450 - 250 -
Total PDC 1 0 141 300 448 1.018 1.224 1.224 812 1.250 900 800 900
F - - - 85 - - - 120 - - - -
2.1
C - - - - - - - - - - - 150
F - - - - - - - - - - - -
2.2
C - - - - - - - - - - - -
2
F - - - - - - - - - - - -
2.3
C - - - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - - - -
2.5
C - - - - - - - - - - - -
Total PDC 2 0 0 0 85 0 0 0 120 0 0 0 150
F - 150 150 300 499 333 333 333 - - - -
3.1
C - - - - 516 687 687 687 844 1.144 994 994
F - - - - - - - - - - - -
3 3.2
C - - - - - - - - - - - -
F 808 800 557 754 350 516 516 516 1.099 1.099 1.099 1.099
3.4
C - - - - 799 1.065 1.065 1.065 499 499 499 499
Total PDC 3 808 950 707 1.054 2.164 2.602 2.602 2.602 2.442 2.742 2.592 2.592
F - - - - - - - - - - - -
4.1
C - - - - - - - - 300 - 300 -
4
F - - - - - - - - - - - -
4.2
C - - - - - - - 412 - 300 300 300
Total PDC 4 0 0 0 0 0 0 0 412 300 300 600 300
F 314 255 150 - - - - - - - - -
5.1
C - - - 419 645 859 859 859 599 599 599 599
5
F - - - - - - - - - - - -
5.2
C - - - - - - - - - - - -
Total PDC 5 314 255 150 419 645 859 859 859 599 599 599 599
F - - 29 77 266 266 266 146 166 166 166 166
8.2
C - - - - - - - - 50 50
8
F - - 100 49 150 150 150 150
8.3
C - - - - - - - - 344 344 344 344
Total PDC 8 0 0 129 126 416 416 416 296 510 560 510 560
Total PBH 1.122 1.346 1.286 2.131 4.243 5.102 5.102 5.102 5.101 5.101 5.101 5.101
F FEHIDRO
C Cobrança
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Plano de Bacia
A priorização das ações foi realizada a partir das necessidades previstas para a
bacia de acordo com diagnóstico e prognóstico realizado e também de acordo com
levantamentos realizados nas oficinas públicas e participação social e do grau de
dependência e relacionamento de cada uma destas. Para atingir uma meta, algumas ações
precisam ser realizadas e estas muitas vezes possuem uma relação de dependência, tendo
por muitas vezes que realizar uma ação e posteriormente a outra. Todas as ações foram
priorizadas de acordo com os prazos de realização de cada uma delas, tendo em vista os
recursos disponíveis.
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Plano de Bacia
A distribuição dos recursos para investimentos nas ações previstas na UGRHI-17 foi
feita de acordo com a previsão dos recursos a serem disponibilizados pelo FEHIDRO
anualmente, descritos no PPA 2016-2019, distribuindo-o conforme o Quadro 169.
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
c) Avaliação anual dos resultados dos projetos e ações do Comitê com ajustes no
plano, se necessário;
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segmento do Estado e municípios, para que junto com os membros da sociedade civil
auxiliem a Secretaria Executiva na coordenação das ações do Plano.
Instituições Responsabilidades
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Instituições Responsabilidades
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Instituições Responsabilidades
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Plano de Bacia
Este Sistema de Indicadores tem sido utilizado nos Relatórios Anuais de Situação e a
sugestão é que deve ser adotado um novo grupo de indicadores, denominados “indicadores
de resultado”, que podem ser incorporados ao Plano de Bacia com a finalidade de avaliar o
grau de cumprimento das metas pactuadas.
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Plano de Bacia
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para os PDCs 3, 4 e 5, foi sugerida uma parcela de 71% dos recursos totais que
deverão ser aplicados em temas relacionados à conservação e recuperação dos recursos
hídricos, como: sistemas de esgotamento sanitário, redução de índice de perdas, eficiência
no uso da água para fins produtivos, controle de erosão urbana e rural, recuperação de
mananciais de abastecimento, entre outros.
Por fim, ao PDC 8 foi atribuído 8,6% dos recursos e deverá contribuir com
atividades voltadas à educação ambiental e comunicação social na UGRHI-17.
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Plano de Bacia
É importante observar que este Plano de Bacia foi elaborado com a realização de
reuniões e questionamentos para cada município, que permitiu uma aproximação dos
problemas de cada um deles, e que contempla os itens definidos na Deliberação n.º 146, de
11 de dezembro de 2012. O horizonte de planejamento deste plano foi de 12 anos,
considerando metas de curto, médio e longo prazo e considerando a previsão dos
investimentos disponibilizados pelo FEHIDRO para este Comitê.
Considera-se que os avanços nas ações do Plano de Bacia ocorrerão à medida que
se estabeleça o planejamento estratégico e se busque a sua efetiva execução com a
máxima participação possível dos atores e gestores da água, efetuando-se os ajustes
demandados cotidianamente pela prática democrática do gerenciamento colegiado dos
recursos hídricos. Nesse sentido, é de suma importância que os Relatórios de Situação e o
detalhamento das ações previstas representem, efetivamente, avanço nos conhecimentos
acerca dos recursos hídricos da Bacia.
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Plano de Bacia
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.
BRASIL. Lei Federal nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997. Dispõe sobre a Política Nacional de
Recursos Hídricos, que define como o Estado brasileiro fará a apropriação e o
gerenciamento dos recursos hídricos nacionais, em conformidade com regramento previsto
na Constituição Federal de 1988.
BRASIL. Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000 que regulamenta o art. 225, § 1o,
incisos I, II, III e VII da Constituição Federal. Institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências.
BROLLO, Maria José; TOMINAGA, Lídia Keiko. Desastres naturais e riscos geológicos no
Estado de São Paulo: Cenário de Referência. 2012. Boletim nº 1 - Grupo de Articulação de
Ações Executivas (GAAE). 1ª ed. – São Paulo: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil,
2012.
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (coord.). Lixo Municipal - Manual de
Gerenciamento Integrado. São Paulo. 2000. IPT/CEMPRE.
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Plano de Bacia
FOSTER, S.S.D. & HIRATA, R.C.A. Groundwater pollution risk evaluation: the methodology
using available data. Lima: CEPIS/PAHO/WHO. 78p. 1988.
Grath, Johannes. The EU Water Framework Directive: Statistical aspects of the identification
of groundwater pollution trends, and aggregation of monitoring results (WFD-GW). Grant
Agreement Ref. Subv 99/130794. Coordenação: Johannes Grath 1.12.2001 European
Commission and the Austrian Federal Ministry of Agriculture and Forestry, Environment and
Water Management Austria: 2001. 63p. Disponível em: <http://www.wfdgw.net>
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Plano de Bacia
REBOUÇAS, Aldo da Cunha. Sistema Aqüífero Botucatu no Brasil. São Paulo. Instituto de
Geociências - Universidade de São Paulo. 1994.
SÃO PAULO. Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema. 2016. Disponível em:
<http://cbhmp.org/>. Acesso: dezembro de 2016.
SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 50.667 de março de 2006, que regulamenta a Lei
Estadual n° 12.183 de 29 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a cobrança pelo uso dos
recursos hídricos.
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Plano de Bacia
São Paulo. Instituto Geológico (IG). Projeto ambiental estratégico aquíferos : síntese das
atividades período 2007 – 2010 / Mara Akie Iritani, Luciana Martin Rodrigues Ferreira,
Amélia João Fernandes, Sibele Ezaki (orgs). São Paulo : Instituto Geológico, 2011.
SÃO PAULO. Inventário Florestal. Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo
(SMA). Instituto Florestal, 2010.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 6.134 de 02 de junho de 1988, regulamentada pelo Decreto
Estadual n.º 32.955 de 07 de fevereiro de 1991. Dispõe sobre a preservação dos depósitos
naturais de águas subterrâneas do Estado de São Paulo, e dá outras providências.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 6.884 de 29 de junho de 1962. Dispõe sobre os parques e
florestas estaduais, monumentos naturais e dá outras providências.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 7.663 de 30 de dezembro de 1991. Dispõe sobre a Política
Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, bem como ao Sistema Integrado de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 9.034 de 27 de dezembro de 1994. Dispõe sobre o Plano
Estadual de Recursos Hídricos – PERH, a ser implantado no período 1994 e 1995, em
conformidade com a Lei n.º 7.663, de 30 de dezembro de 1991, que instituiu normas de
orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 9.866 de 28 de novembro de 1997. Dispõe sobre diretrizes e
normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de
interesse regional do Estado de São Paulo e dá outras providências.
SÃO PAULO. Mapa de Cobertura da Terra do Estado de São Paulo. Secretaria de Meio
Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). Coordenadoria de Planejamento Ambiental, 2013.
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Plano de Bacia
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Plano de Bacia
TUCCI, C. E. M. Água no Meio Urbano. In: REBOUÇAS et al. Águas Doces no Brasil. São
Paulo: Escrituras Editora, 2006, p. 399 a 405.
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