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Introdução a Engenharia Elétrica - Energia

Leonardo Willer de Oliveira

Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Introdução a Engenharia Elétrica


Energia
Leonardo Willer de Oliveira
leonardo.willer@ufjf.edu.br

11/06/2013
Introdução a Engenharia Elétrica - Energia
Leonardo Willer de Oliveira

Apresentação
Formação Acadêmica

 Graduação em Engenharia Elétrica (1997-2002)

 Mestrado em Engenharia Elétrica (2003-2005)

 Doutorado em Engenharia Elétrica (2006-2009)

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Apresentação
Linhas de Pesquisa
 Planejamento de Sistemas Elétricos de Potência
 Otimização de Sistemas de Potência
 Proteção de Sistemas de Potência
 Planejamento Energético

Grupos de Pesquisa
 Núcleo de Pesquisa em Sistemas de Potência (NUPESP)
 Otimização Heurística e Bioinspirada (líder)
 Grupo de Planejamento Energético (PLANERG) 3
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Apresentação
Experiência Profissional
 2007-2009: Professor Substituto
Curso: Engenharia Elétrica - Departamento de Energia Elétrica

 2010: Professor Efetivo


Curso: Engenharia Mecatrônica

 2010-2013: Professor Efetivo


Curso: Engenharia Elétrica - Departamento de Energia Elétrica
2012 – Vice-coordenador do Curso de Eng. Elétrica – Energia
Membro do NDE do Curso de Eng. Elétrica - Energia
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Habilitação Energia
Perfil do Profissional
Profissional capacitado a discutir e propor soluções aos desafios
contemporâneos na área de conversão, transporte e uso final de
energia,, em suas mais diversas formas de manifestação.
Tal profissional compreende seu papel crítico e atuante na sociedade
e no desenvolvimento do país, reconhecendo as implicações
políticas, econômicas, sociais e ambientais de suas intervenções
profissionais.
Além disso, este profissional desenvolve competências ao longo do
curso que o habilita ao exercício pleno das funções de Engenheiro
Eletricista 5
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Habilitação Energia
Habilidades e Competências
 Propor soluções relacionadas ao setor energético
 Projetar, planejar e analisar os sistemas energéticos
 Desenvolver tecnologias para racionalização do uso de energia
em processos industriais
 Desenvolver e identificar técnicas para manutenção de sistemas
energéticos
 Fazer a avaliação econômica de projetos energéticos
 Realizar a gestão de sistemas energéticos

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Habilitação Energia
Conhecimentos Essenciais
 Formação básica
(Matemática, Física, Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos, Controle e Eletrônica)

 Termodinâmica
 Máquinas Térmicas
 Fontes Primárias de Energia
 Eficiência Energética
 Transporte de Energia
 Planejamento Energético
 Mercado Energético
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Habilitação Energia
Conhecimentos Complementares
 Sistemas de Potência
 Instalações Elétricas Industriais
 Otimização

Ênfases da Habilitação
 Fontes Alternativas
 Planejamento Energético
 Co-geração de Energia
 Mercados de Energia Elétrica
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Habilitação Energia
Atividades de Laboratório
 Laboratório de Programação
 Laboratório de Física I
 Laboratório de Química
 Laboratório de Eletrotécnica
 Laboratório de Ciências
 Laboratório de Circuitos Elétricos
 Laboratório de Eletrônica
 Laboratório de Conversão
 Laboratório de Controle
 Laboratório de Energia Solar 9
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Estrutura do Sistema
Elétrico de Potência (SEP)

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Estrutura do SEP
 Segmentos
Geração Transmissão Distribuição Consumo

 Composição Básica
 Geradores – Transformadores – Linhas de Transmissão
 Motores (cargas dinâmicas)
 Cargas Estáticas
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 Dispositivos de comando e proteção
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Característica do Sistema
Elétrico-Energético Brasileiro (SEB)

CARACTERÍSTICAS DO SEB:

 Sistema hidrotérmico de grande porte

 Predominância de usinas hidraúlicas

 Único em âmbito mundial


(tamanho e características)

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Evolução do Consumo de
Energia Elétrica no Brasil

70 62 64
59
56
60
50 53
44 46 48
50 41
38 40 42
GWano

40

30
Crescimento anual ≈ 5% Projeção
20

10

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Fonte: ONS 13
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Integração Eletroenergética

Fonte: ONS 14
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Potencial Hidráulico
Brasileiro Total e Explorado

300 60,0
258,41

Potencial Explorado (%)


250 50,0 47,8
Potencial (GW)

41,0 40,4
200 40,0

150 30,0 28,2


111,396
100 78,716 20,0
42,03 8,9
50 26,268 10,0

0 0,0
Brasil Sudeste Sul Nordeste Norte Brasil Sudeste Sul Nordeste Norte

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Diagrama Esquemático das UHEs


Bacia do Paranaíba

Rio Araguari
Rio Paranaíba
Rio Corumbá
Nova Ponte
Emborcação 1

4
Corumbá I
Miranda
3
2

Itumbiara
5
Montante de C. Dourada

Cachoeira
Dourada
6

São Simão
7 Jusante de C. Dourada

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Representação de Uma
UHE Com Reservatório

Vertedouro UHE Tucuruí

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Tipos de Turbinas de UHEs

Turbina Francis Turbina Pelton

Turbina Kaplan
Bulbo 19
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Sistema Interligado Nacional (SIN)

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A Evolução da Expansão da
Transmissão
Modelo Anterior Modelo Vigente Através das Leis nº 9648/98 e 10848/04

Taxa Média Taxa Média


0,96% a.a. 3,7% a.a.

Taxa Média
6,9% a.a.

xxx = Extensão total ao fim do ano


xxx = Aumento anual Cerca de 35.584 km em 12 anos ONS 21
xxx = Previsão até 2014
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Evolução da Carga do SIN


As previsões de carga para o SIN utilizadas no PAR apresentam taxas médias de
crescimento da ordem de 5,9 % a.a. no período 2010 a 2015. Para os subsistemas
existentes, as taxas médias de crescimento das previsões de carga para o mesmo
período são as seguintes:
•Norte*: 11,4 % a.a.

•Nordeste: 5,7 % a.a.

•SECO**: 5,4 % a.a.

•Sul: 5,5 % a.a.


* inclui Tucuruí-Manaus-Macapá

**Inclui AC, RO e MS

ONS
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Principais Obras Propostas Associadas à Integração do Rio Madeira
2º Circuito
Porto Velho – Rio
Branco
3º Circuito
Jauru - Porto Velho

Conversoras Back-to-Back, 2X400 MW

FBTB

Bipolos CC, ±600 kV, 2x3150 MW

LT ±600 kV CC, 2375 km


RACRO
RACRO - Recebimento Acre-Rondônia pelo SIN
Bipolos CC, ±600 kV, 2x2934 MW
600/600/270 MW à partir de 2013

FBTB - Importação do Acre-Rondônia pelo back – to back

600/600/450 MW à partir de 2013

ONS 23
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Observações Sobre o SIN

 Atende 98% do mercado de energia brasileiro

 Devido à forte interligação, o nível de investimento em geração pode ser


diminuído

 Complementaridade entre as bacias hidrográficas

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Observações Sobre o SIN


© CCEE

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Correlação de Regimes Hidrológicos


200 - SUDESTE / CO/ N / NE
160 -
150 -
140 -
120 -
100 - MLT
80 -
60 -
40 - SUL
20 -
- | | | | | | | | | | | |
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
período úmido período seco
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Tensões de Fornecimento
de Energia Elétrica

Geração

6.9kV – 30kV

Transmissão (Rede Básica)

230kV – 750kV
Subtransmissão

69kV – 138kV

Distribuição em Alta Tensão

13.8 kV-23.1kV-34.5kV
Distribuição em Baixa Tensão

50V-1000V
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Eletricidade Básica

Tensão Contínua
x
Tensão Alternada

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Tensão Elétrica Contínua


V(V)

I (A)

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Tensão Elétrica Alternada

Tensão Senoidal

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Conversão Eletromecânica
de Energia

Energia Elétrica Campo Magnético Energia Mecânica

Quatro princípios básicos do eletromagnetismo:


1. Lei de Ampère
2. Lei de Faraday
3. Ação Motora
4. Ação Geradora
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Conversão Eletromecânica
de Energia
1. Lei de Ampère

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Conversão Eletromecânica
de Energia
Necessidade de uma Base de Cálculo

l → → → →

A r →
H
∫ H ⋅ dl = ∫ J ⋅ dA
l A
→ →
i ∫ H ⋅ dl = i
l
→ →
B = µ⋅H
i: corrente
H: intensidade de campo magnético
B: densidade de fluxo magnético
µ: permeabilidade magnética 33
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Conversão Eletromecânica
de Energia
2. Lei de Faraday

→ →
φ = ∫ B⋅ dA = B ⋅ A ⋅ cos θ
B
A
θ

A
n
dφ d ( B ⋅ A ⋅ cos θ )
eind =− =−
dt dt

θ = 0º → φ = B ⋅ A θ = 90º → φ = 0
B B

A n
A 34
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Conversão Eletromecânica
de Energia
 Possibilidades de Indução

 Variação do módulo de B

d ( B ⋅ A ⋅ cos θ )
eind =−
dt

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Conversão Eletromecânica
de Energia
 Princípio de Funcionamento do Transformador

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Conversão Eletromecânica
de Energia
 Princípio de Funcionamento do Transformador

d ( B ⋅ A ⋅ cos θ )
eind =−
dt
37
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Conversão Eletromecânica
de Energia
 Possibilidades de Indução

 Variação do Ângulo (θ)

d ( B ⋅ A ⋅ cos θ )
eind =−
dt

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Conversão Eletromecânica
de Energia
 Gerador de Tensão

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Planejamento de Sistemas
Hidrotérmicos de Geração

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Planejamento da Operação

NEWAVE
médio prazo horizonte: 5 anos
etapas: mensais

DECOMP
horizonte: 1 a 12 meses
curto prazo
etapas: semanais

DESSEM
programação diária horizonte: 1 semana
etapas: ½ hora

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Mercados de Energia

Vendedores
Geradores de Serviço Público, Produtores Independentes, Comercializadores
e Autoprodutores

Ambiente de Contratação Ambiente de


Regulada Contratação Livre
(ACR) (ACL)
Distribuidores Consumidores Livres,
(Consumidores Cativos) Comercializadores

Contratos resultantes de Contratos livremente © CCEE


leilões negociados
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Ambiente de Contratação Livre


Decreto nº 5.163, de julho de 2004

 Operações de compra e venda de energia elétrica, no ACL, envolvem:

• Agentes de Geração
• Comercializadores
• Importadores
• Exportadores
• Consumidores Livres (CL)

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Critérios para se Tornar CL

 Consumidores com demanda mínima de 500 kW, atendidos por qualquer tensão
de fornecimento, pode adquirir energia de qualquer fornecedor, desde que a
energia adquirida seja proveniente de PCHs ou de fontes alternativas
 Consumidores especiais: reunião de diversas cargas para totalizar os 500kW e
devem comprar energia exclusivamente de usinas incentivadas (desconto de 50%
na TUST e TUSD)
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Evolução dos Consumidores Livres

© CCEE

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Contratação de Energia

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Problemas em Mercados de Energia


 Estatística: previsão de mercado, preços

 Otimização (PO/PM): cálculo dos preços, escolha do portfólio ótimo

 Economia: Regulação econômica, Tarifação

 Engenharia: Geração, Distribuição, Transmissão,


Regulação técnica

 Oferece problemas em constante transformação


(Regras mudam o tempo todo)

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Fontes Alternativas de Energia

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Fontes Alternativas de Energia


Fontes de Produção de Energia
BRASIL 2010 MUNDO 2008
RENOVÁVEIS = 87,2% RENOVÁVEIS = 18,7%

Hidráulica (1)
81,2% Nuclear Hidráulica
13,5% 1,9%
Gás Natural Outras (4)
21,3% 2,8%

Biomassa (3) Carvão e


5,6% Derivados de Derivados
Eólica Petróleo
Carvão e 41,0%
0,4% 5,5%
Gás Natural Derivados (2)

Nuclear 5,8% Derivados de 1.3% 4 Inclui geotermal, solar, eólica, combustíveis renováveis, rejeitos e lenha
2,6% Petróleo
3,1%
1 Inclui importação Fontes: EPE [BEN 2011 – Resultados Preliminares]
2 Inclui gás de coqueria e IEA [Key World Energy Statistics - 2010]
3 Inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras recuperações 49
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Energia Eólica POTENCIAL ESTIMADO


143,5 GW ou 272,2 TWh/ano
(equivalente a 53% do mercado
atual de energia elétrica)

Este potencial é
certamente maior!
(medição acima de 100 m)

> 300 GW

Fonte: Atlas do Potencial Eólico Brasileiro [ CEPEL 2001 ] CEPEL 50


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Energia Eólica

 Vantagens e Desvantagens

Vantagens:
• Renovável;
• Não-Poluente;
• Abundante;
• Barata.

Desvantagens:
• Natureza Probabilística da Velocidade dos Ventos
 Intermitência;
 Variabilidade.
• Geradores Assíncronos
 Requisitos de Suporte de Potência Reativa
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Pesquisa Correlata

Support Requirements for Reactive Power and Transmission


Reinforcement for Wind Power Plants Operation

 Objetivo: Determinar os requisitos de suporte de potência reativa e de


reforços na rede de transmissão para:

 Assegurar uma operação viável do sistema;

 Minimizar os custos operacionais;

 Minimizar os custos de investimento. 52


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Eficiência Energética
Programas Nacionais

Ministério de
Minas e Energia

DDE

ELETROBRÁS PETROBRÁS ANEEL

PROCEL CONPET PEE


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Programas de Eficiência Energética

 PBE – Lançado em 1984

 Aplicado a fabricantes e fornecedores

 PROCEL – Lançado em 1985

 CONPET – Lançado em 1991

 PEE da ANEEL – Lançado em 2000

 Aplicado às distribuidoras de energia

 Lei 10.295 (Lei da Eficiência Energética) – Outorgada em 2001


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Lei da Eficiência Energética -
Resultados

Equipamentos Regulamentados (2002 a 2010)


 Motores Elétricos de Indução Trifásicos – Decreto nº 4.508/2002
Programa de Metas – Portaria Interministerial nº553/2008
 Lâmpadas Fluorescentes Compactas – Portaria Interministerial n° 132/2006
Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 1008/2010
 Refrigeradores e Congeladores - Portaria Interministerial n° 362/2007
Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 326/2011
 Fogões e Fornos a Gás - Portaria Interministerial n° 363/2007
Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 325/2011

 Condicionadores de Ar - Portaria Interministerial n° 364/2007


Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 323/2011

 Aquecedores de Água e Gás - Portaria Interministerial n° 298/2008


Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 324/2011

 Reatores Eletromagnéticos para LVSAP e VM – Portaria Interministerial nº 959/2010

 Lâmpadas Incandescentes – Portaria Interministerial nº 1007/2010

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Resultados do PROCEL

Resultados - 1986 a 2010


2007 2008 2009 2010 Acumulado

INVESTIMENTOS (R$ MILHÕES) 13,6 5,5 9,0 13,91 383,2

RGR (R$ MILHÕES) 39,2 25,8 56,0 45,3 768,1

GEF (R$ MILHÕES) - - - - 37,5

TOTAL (R$ MILHÕES) 52,8 31,3 65,0 68,2 1.188,7


ENERGIA ECONOMIZADA (MILHÕES DE
KWH)
3.930 4.374 5.473 6.164 44.122

REDUÇÃO DE DEMANDA NA PONTA (MW) 1.357 1.569 2.098 2.425 13.839

USINA EQUIVALENTE (MW) 942 1.049 1.312 1.478 10.483

TCO2E (MIL) 115 212 135 316 712

INVESTIMENTOS POSTERGADOS (R$


MILHÕES)
2.757 2.888 3.918 4.114 30.839

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Técnicas de Otimização com
Aplicação na Área de Energia

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Redes Neurais Artificiais

1943 - Warren Mc Culloch (psiquiatra e neuroanatomista) e


Walter Pitts (matemático): primeiro neurônio artificial.

Têm como propósito tentar imitar a capacidade do cérebro


humano para reconhecer, generalizar e associar padrões.

Aplicações:
Reconhecimento de Padrões
Generalização
Aproximação de Funções
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Redes Neurais Artificiais


Cérebro Computador Convencional
ms
ns
Mais lento para operações
seqüenciais Mais rápido (106) para
Processamento paralelo processamento seqüencial
Redundância
10 bilhões de neurônios
Cada neurônio 1.000 a 10.000
conexões
100.000 conexões para cada
segundo de experiência (65 anos:
2.000.000.000 de segundos) 59
Aplicações de RNA

Reconhecimento de Padrões
Generalização
z1
x1

Aproximação de Funções
w1
w2 y1
z2 w3
x2

Previsão de Séries Temporais x3


z3
y2

y1 = w1.z1 + w2.z2 + w3.z3

Suporte à Decisão
Extração de Informações
Mercados de Energia
Proteção Adaptativa

60
Proteção Adaptativa
Shunt Série
Abaixador f Abaixador f

Y ∆ ∆ Y ∆ ∆
Y Zf Y Y Y

Shunt e Série Shunt e Série


Cabo do lado da geração Cabo do lado da carga
Abaixador f Abaixador f

Y ∆ ∆ Y ∆ ∆
Y Zf Y Y Zf Y

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Aplicação de Otimização na
Distribuição
Redução de Perdas Técnicas
Perdas no Brasil (2008)
Concessionária Perdas (%) Elevam a quantidade de energia
AES SUL 9,60 comprada pelas concessionárias
AMPLA 19,57
Impacto nas tarifárias (US$/kWh)
CELPE 15,92
Decreto 4.562 (2002), §1º
CEMIG-D 12,10
art. 1º
COELBA 16,47
ELETROPAULO 12,59 Questões ambientais
ENERSUL 21,39
LIGHT 20,62 Perdas técnicas
62
Perdas comerciais
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Aplicação de Otimização na
Distribuição
 Alternativa 1: Reconfiguração
subestação

5 3
4
FECHADO ABERTO

7 6

63
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Aplicação de Otimização na
Distribuição
 Alternativa 2: Alocação de Bancos de Capacitores
ALIM 1 ALIM 2 ALIM 3

SE SE SE
S5 S10
S1 6 11
S7 S11
2 S6
8 S15 12
S2
S8 S9
7 S12
S3
3 S14 9 10

4 13
S4 5 S16 14 S13

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Aplicação de Otimização na
Distribuição
 Alternativa 3: Alocação de Geração Distribuída
subestação

5 3
4

7 6

Impactos na operação e proteção


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Referências

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE


www.ccee.org.br

Operador Nacional do Sistema - ONS


www.ons.com.br

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL


www.aneel.gov.br

Empresa de Pesquisa Energética - EPE


www.epe.gov.br

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