O documento discute a inclusão educacional e a diversidade. Aborda a exclusão social e como as necessidades de todos os alunos devem ser consideradas na educação. Também examina a história da integração de alunos com necessidades educacionais especiais e a importância da educação inclusiva para promover a participação de todos.
O documento discute a inclusão educacional e a diversidade. Aborda a exclusão social e como as necessidades de todos os alunos devem ser consideradas na educação. Também examina a história da integração de alunos com necessidades educacionais especiais e a importância da educação inclusiva para promover a participação de todos.
O documento discute a inclusão educacional e a diversidade. Aborda a exclusão social e como as necessidades de todos os alunos devem ser consideradas na educação. Também examina a história da integração de alunos com necessidades educacionais especiais e a importância da educação inclusiva para promover a participação de todos.
* Possui licenciatura em Letras Português/Inglês e respectivas Literaturas, especialização em
Marketing e Desenvolvimento Gerencial e mestrado em Educação. Atualmente, ministra aulas nos cursos de graduação em Letras, Pedagogia e Administração da FAE Centro Universitário, coordena e ministra aulas no curso de Pós-Graduação em Leitura e Produção de Textos, na mesma instituição, e atua como orientadora e avaliadora de monografias nos cursos de pós-graduação da Fael. Tem experiência na área de educação em diferentes níveis e contextos, atuando, principalmente, nos seguintes temas: metodologia do ensino da língua portuguesa e da literatura, linguística, educação inclusiva e políticas educacionais de inclusão. “Excluídas são todas as pessoas que não participam dos mercados de bens materiais ou culturais” (XIBERRAS, M. apud SAWAIA, 2001). Em termos dialéticos, é um processo complexo e multifacetado (polissêmico), dotado de contornos materiais, políticos, relacionais e subjetivos. De acordo com Silva (1987), quando se trata de assuntos referentes à exclusão social, há um sentimento velado de rejeição contra tudo o que é diferente, que é “defeituoso” e que causa mal-estar. As Nações Unidas desenvolveram um programa mundial de ação relativo às pessoas deficientes, defendendo que o princípio da igualdade de direitos entre deficientes e não deficientes implica que as necessidades de cada indivíduo tenham igual importância, que essas necessidades deverão constituir a base do planejamento das sociedades e que todos os recursos devem ser empregados de modo a garantir a todo indivíduo igual oportunidade de participação. As políticas para o deficiente deveriam garantir o seu acesso a todos os serviços comunitários (programa Mundial de Ação para as Pessoas Deficientes, 2013). Historicamente, a integração escolar das crianças e jovens com NEE pode ser vista tendo em conta dois momentos: a intervenção centrada no aluno e a intervenção centrada na escola. As primeiras experiências de integração desses alunos em classes regulares corresponderam à intervenção centrada no aluno. O apoio decorria em salas próprias para o efeito, após um diagnóstico do foro médico ou psicológico. Era equacionado de modo a não provocar qualquer perturbação na turma do ensino regular, nomeadamente porque a permanência desses alunos na escola não acarretava mudanças no currículo, nem nas estratégias pedagógicas utilizadas. A intervenção estava a cargo de professores especialistas, de psicólogos e de terapeutas. A educação inclusiva parte do pressuposto de que todos os alunos estão na escola para aprender e, por isso, participam e interagem uns com os outros, independentemente das dificuldades mais ou menos complexas que alguns possam evidenciar e às quais cabe à escola adaptar-se, nomeadamentes porque essa atitude constitui um desafio que cria novas situações de aprendizagem. Para Marques (2000), a escola inclusiva é um conceito “que designa um programa educativo escolar em que o planejamento é realizado tendo em consideração o sucesso de todas as crianças, independentemente dos seus estilos cognitivos, dificuldades de aprendizagem, etnia ou classe social”. Segundo Correia (2005, p. 19), “A educação especial e a inclusão constituem-se […] como duas faces da mesma moeda, ambas caminhando lado a lado para não só assegurar os direitos fundamentais dos alunos com NEE, mas também para lhes facilitar as aprendizagens que um dia os conduzirão a uma inserção social, harmoniosa, produtiva e independente”. Referências CORREIA, L. (2005). Educação especial e inclusão: quem disser que uma sobrevive sem a outra não está no seu perfeito juízo. Porto: Porto Editora, [s. d.]. MARQUES, M. O. Formação do profissional da educação. Ijuí: Unijuí, 2000. Referências PROGRAMA de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes – 1982. Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/ Direito-dos-Portadores-de-Defici%C3%AAncia/programa-de-acao- mundial-para-as-pessoas-deficientes.html>. Acesso em: 7 mar. 2013. SAWAIA, B. B. As artimanhas da exclusão. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. SILVA, O. M. A epopeia ignorada – a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: Cedas, 1986.