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PAULA EMANOELA LOPES RODRIGUES

VALQUIRIA VENÂNCIO DOS SANTOS

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

CASSIO DOHNSONS DOS SANTOS SILVA


DIOGO AUGUSTO SILVA
EDIQUEL JOSÉ DA SILVA
ELVIS CLEMENTE DA SILVA
JOÃO MARCOS DOS SANTOS
MÁRCIA JORDANA DE SOUZA

A prática de Handebol para pessoas com e sem deficiência.

As Manifestações culturais e artísticas na Educação Infantil

Toritama
2021
PAULA EMANOELA LOPES RODRIGUES
VALQUIRIA VENÂNCIO DOS SANTOS

A prática de Handebol para pessoas com e sem deficiência.


Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo
(PTG) apresentado à Universidade Pitágoras - UNOPAR,
para a obtenção de média bimestral no Curso Superior
de Educação Física.

Toritama
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

CONCLUSÃO...............................................................................................................7

REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

Todas as pessoas necessitam de atividades para o desenvolvimento. Mas, na fase


da infância, é quase essencial praticar exercícios. Os esportes podem ajudar na
coordenação, evitar lesões e ainda colaborar no aspecto social durante esta fase.
Assim como os esportes, a dança é considerada como uma habilidade motora
especializada, por isso as habilidades motoras rudimentares e fundamentais devem ser
dominadas antes dela. Entre as diversas modalidades de dança, encontra-se o balé
clássico que, além de ser considerado uma atividade expressiva, contribui para a
aquisição de padrões motores.
Seguindo o roteiro proposto, lemos as orientações deste portfólio bem como os
textos de apoio, produzimos um trabalho que versava sobre a importância do
desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais no processo de ensino-
aprendizagem das habilidades motoras especializadas da dança e dos esportes.
Em seguida, resolvemos também a situação problema apresentada nas
orientações do portfólio, produzindo um pequeno texto que versava sobre a importância
do esporte na infância, bem como suas contribuições nos mais diversos campos de
desenvolvimento da criança em idade escolar.
O objetivo deste trabalho é analisar a dança e o prática do esporte como
perspectiva atividade motora que é influência no desenvolvimento das capacidades
motoras (motricidade global, equilíbrio, organização temporal, entre outras), não
esquecendo os aspectos culturais, sociais e criativos que confirmam a sua identidade
como forma de arte.
Este trabalho vai além dos anseios acadêmicos, buscamos elaborar um trabalho
que sirva como instrumento de pesquisa para outros profissionais da área de educação
física, pedagogos e educadores em geral.
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2 DESENVOLVIMENTO

Lendo as leituras obrigatórias para a composição deste trabalho, nós deparamos


com as contribuições advindas do artigo que fala sobre os efeitos de um programa de
educação pelo esporte no domínio das habilidades motoras fundamentais e especiais em
ênfase em dança. Realizando esta leitura, podemos observar que se utilizarmos
estratégias motivacionais como ambientes de ensino que enfatizam o interesse
do aluno, promovendo aprendizagem significativa, oportunidade de prática para todos,
atividades diversificadas e de progressiva dificuldade, teve um impacto positivo,
acarretando mudanças positivas no desempenho motor de crianças que se
encontravam com diferentes níveis de habilidades.
Nesse contexto, a infância é entendida como um período de grande importância
para o desenvolvimento motor, sobretudo porque é nesta fase que ocorrem o
desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais que servem de base para o
desenvolvimento das habilidades motoras especializadas que o indivíduo utilizará nas
suas atividades cotidianas, de lazer ou esportivas (GALLAHUE, 2005).
Nos últimos anos, a quantidade de crianças que praticam alguma atividade
esportiva tem crescido em grande proporção, seja nas escolas, clubes ou nas escolas de
esporte. Assim, a iniciação esportiva, compreendida como um período no qual a criança
inicia a prática regular, orientada e planejada de uma ou mais modalidades esportivas,
tem recebido muita atenção da área científica, principalmente, no que concerne à faixa
etária ideal para o ingresso de uma criança em uma escola de esportes e suas
consequências na formação da mesma.
A prática esportiva deve aliar as experiências dos alunos com um projeto
pedagógico, no qual os conteúdos do ensino das habilidades e desenvolvimento das
capacidades motoras aconteçam de forma diversificada e motivadora e que oportunize a
participação e aprendizagem do maior número possível de crianças (PAES e BALBINO,
2009).
Além dos aspectos motores, a iniciação esportiva pode ensinar valores éticos,
sociais e morais por meio das várias possibilidades que a concepção de esporte envolve,
auxiliando na formação de um indivíduo preparado para as diferentes situações do
cotidiano e permitindo que a criança viva bem, indiferente da modalidade esportiva
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escolhida no futuro (SCAGLIA, 1996).


Desse modo, tanto na Educação Física escolar quanto nas escolas de iniciação
esportiva, é imprescindível que os alunos vivenciem jogos, brincadeiras, danças e outras
manifestações corporais, pois, a integração destas experiências contribuirá para as
aprendizagens posteriores (GRECO e BENDA, 2006).
A dança não é uma sequência de passos e saltos num determinado ritmo, vai muito
além da técnica. É a arte que liga o corpo à alma, é uma forma de integrar corpo,
movimento, expressão, pensamento e percepção, da comunicação, das transformações
do indivíduo e de suas relações com tudo que o envolve (SOARES,1998).
Na escola, o ensino da dança visa ao processo criativo, devendo estar professor e
aluno sempre motivados para as aulas. É de fundamental importância que haja um
planejamento profundo e consciente dos objetivos a serem alcançados bem como a
utilização de estratégias pluridimensionais que estabeleçam relações entre as demais
disciplinas e que permitam ao aluno desenvolver sua personalidade através de seus
conhecimentos, de suas habilidades, de seus comportamentos e da própria consciência
corporal sobre as individualidades e limitações.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s organizaram os conteúdos de
Educação Física em três blocos, dentre eles está o bloco de Atividades Rítmicas e
Expressiva. A prática da dança proporciona ao aluno uma ampla consciência corporal em
relação ao mundo e às coisas que evoluem com a prática da dança, desenvolvendo a
criatividade, a liderança e a exteriorização dos seus sentimentos.
Por meio das danças os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento
expressivo como leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, fluido/interrompido, intensidade,
duração, direção, sendo capaz de analisá-los a partir das experiências do movimento;
conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes
de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e
apreciação dessas manifestações expressivas.
Após ler todas os textos de apoios e desenvolver nosso desenvolvimento, é
chegada a hora de dar importância a Situação Problema proposta no portfólio. Na SP, nos
é apresentado Adriano, profissional de Educação Física, que ao acompanhar sua esposa
em uma festa de casamento, acaba por conhecer Fernando, editor de um jornal de
grande circulação na cidade.
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Em conversa informal, Fernando fala de sua necessidade de alguém para escrever


um texto curto a importância do esporte na infância. Adriano, profissional de Educação
Física se oferece para escrever o texto. O texto escrito foi o seguinte:
“Praticar exercícios físicos na infância e na adolescência é muito benéfico para
a saúde do corpo e da mente. É nessa fase que crianças e adolescentes guardam
estes conceitos na memória muscular e cerebral. A prática de exercícios físicos com
qualidade para crianças em idade escolar, em benefício não só da saúde, mas
também do aperfeiçoamento cognitivo. Segundo os especialistas, crianças mais ativas
apresentam um melhor desenvolvimento em aspectos ligados à fase de crescimento:
melhora da capacidade intelectual; maior comprometimento; maior motivação;
melhora da sensação de bem-estar; melhor facilidade de inclusão social; e melhora da
autoestima.
No esporte é preciso se esforçar, se dedicar ao máximo, esperar o melhor, mas
também se preparar para o pior. É um campo rico de aprendizados e oportunidades
para a educação. É por isso que o Impulsiona Educação Esportiva te ajuda a ampliar
o cardápio de esportes na escola .”
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CONCLUSÃO

 O ensino das habilidades especializadas deve respeitar a sequencia de


desenvolvimento das crianças, não devemos transformar o esporte ou a prática de uma
simples atividade física numa experiência frustrante e nunca é demais lembrar que a
criança não é um adulto pequeno. As ambições da criança quando praticam esporte são
jogar, brincar e se divertir, não tendo muitas vezes noções de equipe, coordenação
motora e capacidade para interagir com os outros colegas em busca de um objetivo
comum, como vencer ou entender uma estratégia.
A prática de atividades desportivas com crianças exige a compreensão dos
profissionais que as orientam para a compreensão de que começar cedo no esporte não é
o mesmo que começar precocemente o treinamento e a competição. Praticar esportes na
infância se constitui num pressuposto imprescindível não apenas para o desenvolvimento
ideal como também para a criação de condições ótimas para o rendimento de alto nível e
mesmo para uma vida ativa e saudável.
A Dança é arte e movimento; aprender arte envolve, além do desenvolvimento das
atividades artísticas e estéticas, situar-se a produção artísticosocial de diversas culturas.
Mas a prática da dança não é apenas beleza, plasticidade, arte e cultura, na sua ação
pedagógica ela pode oferecer grandes contribuições no desenvolvimento motor,
especialmente em crianças com idade entre 7 e 8 anos, onde as habilidades mais
importantes estão sendo consolidadas.
A criança tem como característica principal a intensidade de movimentos e, sobre
ela, pode-se compreender como é importante tratar das especificidades do campo do
conhecimento da Educação Física desde a infância. Para isso, enfatizaram que é preciso
trabalhar os aspectos cognitivos, sociais, afetivos e motores de forma integrada na busca
de desenvolver o olhar crítico da criança para as relações sociais da sociedade em que
está inserida, partindo da compreensão do seu mundo vivido.
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REFERÊNCIAS

COSTA, C. L. A. et al. Efeito do nível de desenvolvimento em habilidades motoras


fundamentais no desempenho de uma habilidade especializada. Motricidade, v. 14,
2018. Disponível em: <
https://www.researchgate.net/profile/Cicero_Luciano_Costa/publication/328253251_Efeito
_do_nivel_de_desenvolvimento_em_habilidades_motoras_fundamentais_no_desempenh
o_de_uma_habilidade_especializada/links/5bc0fbff92851c88fd65cf16/Efeito-do-nivel-de-
desenvolvimento-em-habilidades-motoras-fundamentais-no-desempenho-de-uma-
habilidade-especializada.pdf>
Acesso em: 03 de maio de 2021.

DE OLIVEIRA, J. A. M. Especialização precoce ao movimento e sua influência no


desenvolvimento motor. Revista Redfoco, v. 4, n. 1, 2017. Disponível em: <
http://periodicos.uern.br/index.php/redfoco/article/view/2274/1211>
Acesso em: 28 de abril de 2021.

DE SOUZA, Michele Caroline; BERLEZE, Adriana; VALENTINI, Nadia Cristina. Efeitos de


um programa de educação pelo esporte no domínio das habilidades motoras
fundamentais e especializadas: ênfase na dança. Journal of Physical Education, v. 19,
n. 4, p. 509-519, 2008. Disponível em: <
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/5254/3782>
Acesso em: 27 de abril de 2021

GALLAHUE, D. L. Conceitos para maximizar o desenvolvimento da habilidade de


movimento especializado. Revista de Educação Física da UEM. Maringá, v. 16, n.2,
p.197-202, 2. sem. 2005.

GRECO, P. J.; BENDA, R.N. Iniciação aos esportes coletivos: uma escola da bola
para crianças e adolescentes. In: ROSE JR, D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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PAES, R. R.; BALBINO, H. F. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: ROSE


JR, D. et al. (Org). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma
abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.

SCAGLIA, A. J. Escolinha de futebol: uma questão pedagógica. Revista Motriz. Rio


Claro, v.2, n.1, p.36-43, jun. 1996.

SOARES, Carmem Lúcia. Imagens da Educação no corpo: estudo a partir da


ginástica francesa no século XIX. Campinas: Autores Associados, 1998.

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