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Aplicação mais prática

Agora vamos falar um pouco sobre a aplicação prática da ACT no contexto da terapia, no
contexto da clínica. Só retomando um pouco o que é a ACT, ela é um tipo de psicoterapia
contextual que vai trazer essa ideia de aceitar os sentimentos, aceitar os pensamentos e se
comprometer com a mudança e se comprometer com a ação naquilo que é possível. A ACT trás
essa ideia de contextualismo funcional, ou seja, não existe comportamento essencialmente
ruim, não existe sentimento essencialmente ruim, a gente vai ensinar isso aos pacientes, a
aceitar os sentimentos e pensamentos e se conectar com os seus valores, outra coisa que a ACT
trás de maneira bastante relevante. esse são alguns conceitos fundamentais.

A ACT tem por objetivo quebrar o controle do paciente em relação a pensamentos e


sentimentos, essa tentativa de controlar isso, então a ACT vem para quebrar com essa ideia,
abrindo a possibilidade de contato com as fontes alternativas, com pensamentos alternativos
justamente com essa flexibilidade cognitiva que é tão importante e fundamental pra ACT na
melhora desse quadro do paciente.

No contexto terapêutico a ACT provê então contingências diretas e processos verbais para
promover a experimentação e o estabelecimento da flexibilidade psicológica. Então a ACT é
essencialmente uma terapia aonde o paciente vai experenciar essas sensações, essas emoções,
esses pensamentos e essa aceitação.

Então o conceito de flexibilidade psicológica na ACT prevê o contato com o momento atual o
aqui e agora, o momento presente, a desfusão dos pensamentos e emoções para que o
paciente como exemplo que eu dei na aula passada do toque não é porque eu penso não é
porque eu sinto que isso é verdade porque eu preciso me comportar dessa maneira eu posso
pensar e refletir sobre esse meu pensamento e não necessariamente seguir a minha ação e
fazer o meu comportamento de acordo com isso, aceitar né então a gente trabalha muito com
a questão da aceitação, aceitar os sentimentos aceitar os pensamentos, a consciência desse
contexto ou seja do contextualismo que é essencial para ACT não existe nenhum pensamento
ruim não existe nenhum sentimento ruim, tudo vai depender desse contexto,

os valores - o paciente precisa se conectar com os seus valores genuínos com aquilo que de fato
faz sentido para ele e o compromisso com a ação,

e para o Steven Hayes, uma parcela significativa do sofrimento humano é originada justamente
da inflexibilidade ou da rigidez psicológica de seguir ali uma regra e acreditar que aquilo é a
verdade e ficar preso naquilo,

então a proposta do Hayes com a ACT é justamente flexibilizar isso e dizer para o paciente olha
existem muitas formas de você chegar ao mesmo resultado, e tentar demonstrar essas várias
formas para o paciente através da experiência através da tentativa que o paciente experimente
isso na prática na ação para ver o que melhor funciona para ele.
E aí o modelo de tratamento da ACT, pressupõem um Hexágono, ou seja, pressupõe em um
modelo de 6 pilares, que são a base do modelo de tratamento da terapia de aceitação e
compromisso. São eles:
1. Contato com o momento atual
2. Os valores do paciente,
3. O compromisso com a ação,
4. O eu em contexto, ou seja, tudo vai depender de como eu me coloco do contexto que
eu estou inserido.
5. Desfusão
6. Aceitação

Então é muito importante que você entenda esses valores o contato com o momento atual
que é o primeiro pilar do modelo de tratamento da ACT, Hells foi buscar no Mindfulness, e
em uma técnica de atenção plena, de contato com o momento atual de estar ali presente
no momento fazendo efetivamente e consciente efetivamente do que está sendo feito.

O Mindfulness é considerado hoje à meditação do mundo moderno, a proposta do é que o


paciente se conecte com aquilo que ele está fazendo a atividade mesmo dele porque a
gente tem uma tendência hoje assim desconectado no momento presente eu estou
almoçando mas eu estou respondendo e-mails eu estou brincando com meu filho mas eu
estou assistindo televisão eu estou preparando a comida mas eu estou assistindo os stories
do Instagram por exemplo então a gente nunca passa 100% no momento presente a gente
está sempre de alguma maneira se desconectando e claro que o mundo atual favorece
muito isso porque é uma série de estímulos que somos submetidos todos os dias.

Então estar psicologicamente presente, que é o conceito de Mindfulness de atenção plena


uma conexão e o envolvimento com o que está acontecendo naquele momento para você
estar alí plenamente estava almoçando está jantando está comendo fazendo uma refeição
se conecte com a comida se conecte com aquele momento olhe para o seu prato está
brincando com seu filho que eu esqueci o celular desligue a televisão e fique ali plenamente
naquela brincadeira ficamos perdidos em nossos pensamentos fantasias e perdemos o
contato com o momento atual muitas vezes até a gente não está nem fazendo outra coisa
mas está ali almoçando e pensando na reunião de mais tarde e pensando no que vai falar
para aquela pessoa bom dia seguinte e pensando enfim outras coisas ali não está é muitas
vezes a gente termina na hora do da refeição acho que isso é muito comum a gente termina
uma refeição e diz assim nossa já acabou nem percebi já comi caramba ai a gente só vai se
dar conta depois do quão rápido a gente comeu ou do quão é é rápido a gente nem sentiu o
sabor direito daquele alimento ficamos absorvidos em pensamentos sobre o passado e
sobre o futuro operamos com o piloto automático que é justamente isso, está ali fazendo
alguma coisa mente se ele está fazendo ali alguma coisa está tomando banho está comendo
e está pensando em outras coisas vai no piloto automático.

É com a flexibilidade de permanecer consciente no mundo físico ao nosso redor ou do


mundo psicológico, dentro de nós, então temos uma grande dificuldade em estar presente.
Uma das técnicas mais conhecidas e formosas do Mindfulness, que é muito útil e fácil e
simples da gente fazer com o paciente para mostrar essa questão de estar conectado com o
momento presente o quanto isso é importante é a famosa e conhecida técnica da uva
passa. Essa técnica consiste em pegar uma uva passa e colocar na mão do seu paciente, e
você vai dirigir a ação e a atenção dele para aquela uva passa então ele vai ficar com a uva
passa na mão e você vai pedir para que ele sinta as nervuras da uva passa perceba o
formato da uva passa né aí depois de um tempo observando a uva passa você vai pedir que
ele coloque a uva na boca sem mastigar né que ele sinta na língua as nervuras da uva passa
que ele tocou na mão e aí depois você vai pedir Pra Ele dar uma pequena mordida para
sentir aquela aquele azedinho da uva passa é espalhando pela boca então aí você vai
conduzindo o paciente nessa atenção plena no exercício da uva passa é um exemplo aí que
a gente tem de técnicas tá.

O outro pilar do tratamento da ACT, é a desfusão, aprender a dar um passo para trás e
separar os pensamentos, as imagens e memórias. Não ficamos emaranhados em nossos
pensamentos né com o tratamento da ACT a gente aprende a dar esse passo para trás e não
ficar ali fundido não ficar ali o tempo todo emaranhado nos pensamentos, disperso, sem
nem saber muitas vezes o que está pensando.

Olhamos e deixamos o pensamento ir e vir, os pensamentos são como bolas de sabão, elas
voam e vem para perto de você e depois elas focam com o vento ou o próprio vento leva e
assim são os nossos pensamentos.

Pensamentos são apenas palavras ou imagens né então se eu é é falar uma palavra para
você automaticamente você vai pensar em alguma coisa que remete a essa palavra como
árvore como Lago que é o exemplo que o estiver e extrai seus livros né como elefante rosa,
enfim, qualquer palavra vem carregada de uma imagem vem carregada de outros
sentimentos vem carregada de um contexto aí que ela está inserida. é

Não nos agarramos a esses pensamentos fortemente depois de passar por um processo da
ACT, a ideia é que se eu tenho um pensamento agora por exemplo aconteceu alguma coisa
com a minha filha a minha filha pode estar machucada agora se eu me agarro a esse
pensamento e tomo ele como verdade eu não consigo nem finalizar essa aula eu vou ter
que parar interromper a aula no meio e ligar para alguém verificar procurar saber onde é
que está minha filha para saber se ela está bem mas esse é só um pensamento eu não
tenho nenhuma evidência de que minha filha está ferida está machucada o que aconteceu
alguma coisa com ela a princípio está tudo bem então eu não preciso tomar esse
pensamento como verdadeiro foi só uma ideia que me ocorreu foi só um pensamento que
veio e assim como uma bola de sabão ele vem e daqui a pouco ele vai.

O terceiro pilar da ACT, que é a aceitação. Então nesse processo de aceitação o paciente vai
aprender a permanecer em contato com os seus sentimentos indesejados sem fugir deles
sem tentar alterá-los diretamente enquanto emite comportamentos adequados públicos
que levaram os indivíduos a seus objetivos.
Então, não é porque eu tenho um sentimento de tristeza ou de raiva ou de ansiedade que
eu preciso parar a vida ou que eu preciso tentar expulsar esse sentimento

mesmo com um grau de ansiedade aceitável eu consigo fazer algumas coisas eu consigo
realizar atividades eu consigo trabalhar ou mesmo com algum nível de tristeza a maioria das
pessoas consegue fazer suas atividades, o problema não está no sentimento em si para a
ACT, o problema está no tempo que a gente gasta para expulsar aquele sentimento que a
gente considera negativo.

Então 80% do tempo a gente está bem a gente está tranquilo só que o problema são os 20%
que a gente não está bem que a gente se dá conta de uma tristeza se dar conta de uma
ansiedade, e aí a gente gasta os outros 80% para expulsar aqueles 20% que a gente não está
bem. Se a gente apenas aceitar esses momentos esses 20% aí do dia que a gente não fica
bem nos outros 80% a gente vai conseguir ser produtivo, então essa é a proposta da ACT, é
nos 20% que você não está bem você aceitar, esperar passar e, nos outros 80%, ser
produtivo e fazer o que precisa ser feito. O problema é que as pessoas tem esses 20% de
sentimentos ruins e de emoções negativas e nos outros 80% do tempo elas ficam tentando
expulsar esse 20%.

A proposta da ACT é aceitar esses 20%, e nos 80% restante você produz, trabalha e conecta
com seus valores, com aquilo que é importante para você e faz sua vida andar e produzir,
esse é um ponto muito importante dentro da ACT.

Outro pilar fundamental da ACT é a consciência do contexto. A mente possui 2 elementos, o


eu que pensa e o eu que observa. Conhecemos bem o eu que pensa, que está ligado aos
pensamentos, às crenças, memórias, aos julgamentos, as fantasias, aos planos, e
conhecemos pouco o eu que observa, que é estar consciente do que estamos pensando e
sentindo em um dado momento.

Então a consciência do contexto vem dessa alternância entre o eu em contexto e o eu


observador. O ‘’eu’’ em contexto é a parte de nós que pensa, sente, imagina, lembra,
planeja... o eu observador é a parte da nossa mente que só observa, é a consciência, a
atenção, o foco. Então Hells faz para compreender essa alternância a metáfora do palco. Em
uma hora você é o ator principal na peça, você está ali encenando, planejando, partindo
para ação, mas, em outras horas, o ator principal vai pro fundo e ou vai para coche aí você
observa né outros atores observa outras situações que acontecem tão essa alternância
entre o eu em contexto e o eu observador.

Há um outro pilar fundamental da ACT, os valores. É o que desejamos em nossa vida do


fundo do nosso se,r é o que realmente vale a pena. Os valores são qualidades desejadas nas
ações que estão acontecendo, são a bússola, o norte através do qual escolhemos nosso
caminho.
Valores claros são essenciais para uma vida com sentido, uma vida que faça sentido para o
paciente e que ele realmente sinta que está no mundo com um propósito, para servir,
trabalhar, para ajudar os outros enfim, qualquer que seja o objetivo e o valor desse
paciente ele deve sentir que está ali atuando naquele contexto, naquele mundo e
conseguindo desempenhar esse papel então por que direção ir né pra gente pensar em
algumas questões relacionadas a valores como quer crescer e se desenvolver que apetite 2
ou qualidades quer cultivar como quer se comportar que relacionamentos querem
estabelecer como quer se cuidar sobre o que quer lutar na vida que ideais quer defender
quando quer enfrentar crises ou situações difíceis que áreas da sua vida são mais
importantes os alvos congruentes com seus valores então essas são aí

questões que a gente pode ajudar o paciente a questioná-lo para que ele pense um pouco
melhor nos seus valores, pense no que ele tem feito da vida dele e se conecte com o que
realmente é importante, com o que realmente faz sentido para ele está e aí o

outro ponto fundamental da ACT é o compromisso com a ação, então como o próprio nome
diz terapia de aceitação ou seja, aceitar seus sentimentos e pensamentos, entender que
eles vão e vem e também se comprometer com a ação, com a mudança, e então tomará
decisões e agirá baseado nesses valores.

As ações devem ser congruentes com os valores para tornarem a vida rica e plena e com
sentido,

fazer o que é necessário para Viver A Vida de acordo com os seus valores mesmo que isso
traga uma certa um certo desconforto inicial mas suportar esse desconforto a conseguir
vencer esse um aumento inicial para viver uma vida plena para viver uma vida que de fato
faça sentido e esteja conectada com os valores do paciente à ia e a flexibilidade psicológica
que é o outro ponto aí o outro pilar é do tratamento da arte não é é a habilidade de estar
num momento atual com consciência plena com atenção plena e aberto para as
experiências agir guiado de acordo com os próprios valores entendendo que existem várias
formas de fazer uma mesma coisa a forma como eu faço que tem funcionado para mim mas
se essa forma como eu faço está me causando dor desconforto sofrimento eu posso
flexibilizar essa minha forma de pensar e tentar fazer de outro modo

então a flexibilidade cognitiva é um dos principais objetivos da arte da terapia de aceitação


e compromisso a arte é

considerada uma psicoterapia otimista uma psicoterapia que vê o ser humano não como
doente não como problemático não como adoecido mas SIM 1 indivíduo que vai
desenvolver o seu potencial ainda que esse potencial não esteja plenamente gente
desenvolvido mas eles potencial ele vai ser alcançado a partir da conexão do paciente com
os seus valores e a partir da cidade cognitiva da possibilidade desse paciente aceitar
pensamentos sentimentos flexibilizar para o seu comportamento em algumas lanchas e se
comprometer com a ação com a mudança para agir de acordo com os seus valores então
basicamente esses são a os pontos ai fundamentais aí que a arte traz como é a atuação na
prática clínica com esse modelo ex agonal de tratamento e aí falando um pouco das
técnicas que a arte usa na praça conte para a gente tem o Maicon mas que eu já dei até um
exemplo da técnica dá é uva passa a gente tem as metáforas que eu vou falar agora um
pouco sobre elas é que as metáforas são muito utilizadas pelatti a tem as tarefas também
algumas estratégias que a arte utiliza e depois a gente vai ter um role play aqui no curso
para demonstrar essas estratégias e essas técnicas que há gatinha utiliza na prática tá então
são alguns exemplos para de metáforas que o próprio 100 reis trás e aí eu fiz uma tradução
livre aqui.
Então, é eu sugiro que você compre os níveis do Steve Reich se você tem facilidade para ler
inglês é lembrando que a é a capinha da aceitação e compromisso a arte é uma terapia
extremamente otimista e que não vê o paciente como doente como a um quadro de sintomas e
isso é muito útil para a gente dar TCC porque a TCC tinha talvez um lapso não é 11 dificuldade
com aqueles pacientes que não têm um diagnóstico definido falei isso na primeira aula vou
reforçar aqui at é muito útil é muito boa para você trabalhar com aqueles pacientes que
chegam e não tem um diagnóstico não tem um quadro de ansiedade não tem um quadro de
depressão não tem um quadro de toque enfim mas vamos para terapia porque consideram que
é um lugar para expressar as emoções querem trabalhar algumas questões então a arte pode
ser uma boa é terapia para esses pacientes sem diagnóstico psiquiátrico bom e aí uma das
metáforas que eu estive beijo utiliza é nenhum dos livros dele que eu fiz uma tradução livre é a
metáfora do buraco imagine que você está em um campo usando um a venda nos olhos e lhe é
dada uma pequena maleta de ferramentas sua tarefa é correr em volta desse campo e viver a
sua vida então você começa a correr e mais cedo ou mais tarde óbvio você cai num grande
buraco provavelmente você tentaria descobrir como caiu no buraco em certo sentido pode ser
verdade que você está no buraco porque caminhou exatamente nessa direção porém sabem
disso não é solução para sair do buraco e essa metáfora é muito interessante porque muitas
vezes os pacientes que que chegam para terapia eles querem entender porque que eles têm
determinado comportamento por exemplo pacientes que procuram terapia para emagrecer eu
queria saber porque eu como tanto eu queria saber porque que eu me propunha fazer uma
dieta aí no final do dia eu como um pedaço de toca OK pode ser até interessante você descobrir
por que que você está dentro do buraco usando essa metáfora do reis é o que é confortante
não é você saber a eu vim por esse caminho e cair no buraco mas se eu viesse pelo outro eu
poderia não cair tudo bem mas isso não muda a sua condição você está dentro do buraco o que
importa agora é sair do buraco e não entender porque você caiu nele entender porque caiu
dele não nele não te tira dele o mais importante é saber como sair é além do mais se você fez
isso né saber da solução para sair do buraco não não vai te tirar do buraco além do mais se
você não fez isso mas fez alguma outra coisa nessa metáfora você poderia de qualquer maneira
tem caído em outro buraco uma vez que você está com os olhos vem você não sabe quantos
buracos tem ali naquele campo que você está caminhando porque uma coisa que você não
sabe é que nesse campo há incontáveis buracos bem espaçados e bem profundos de qualquer
maneira agora você está no buraco com então é eu queria fazer uma pausa aqui nessa parte da
metáfora para você entender o quanto isso é útil porque essa é uma demanda de muitos
pacientes que vem para TCC eu quero entender porque isso aconteceu na minha vida eu quero
entender porque eu tenho esse problema esse transtorno essa dificuldade esse
comportamento não importa o que seja OK você quer entender interessante mas isso não vai
te tirar do buraco então vamos seguir aqui na metáfora do reis provavelmente o que você faria
nesse caso é pegar a bolsa de ferramentas que lhe foi dada e tentar sair no buraco suponha
agora que a ferramenta que lhe foi dada é uma pá então você começa a trabalhar arduamente
ei você percebe que não está fora do buraco por isso você tenta agora cavar mais rapidamente
ou tirar mais Terra cada vez mais com a papa mas cavar não é a maneira de sair do buraco
cavar só faz o buraco aumentar você sabe que tudo isso não tem funcionado o que eu estou
dizendo é que você não pode sair do buraco cavando não há Esperança pelo menos utilizando
as ferramentas que lhe deram isso não é não há maneira de sair do buraco mas dentro do
sistema pelo qual você está trabalhando não há saída e não importa a motivação que você
tenha não importa que você seja a pessoa mais empenhada em cavar não há saída porque não
se sai do buraco cavando isso não é um truque não é imaginação sabe aquela sensação que
você tem de estar paralisado você veio aqui para ter ajuda e solucionar isso bem você está
paralisado porque o sistema que você está trabalhando não tem saída então vou fazer uma
pausa aqui de novo para a gente entendeu que que o reis quer dizer com isso ele quer dizer
que muitas vezes o seu paciente era empenhado ele até se esforça mas a forma como ele está
fazendo não tira ele do buraco ninguém sai de um buraco cavando é impossível a um paciente
por exemplo que repete comportamentos ele quer fazer dieta ele tenta fazer sei lá uma dieta
restritiva durante todo dia e chega de noite em casa ele come uma pizza inteira e mais 3
pedaços de bolo e aí no dia seguinte ele volta de novo para dieta restritiva durante o dia
passando fome tomando sopa tomando Shake e aí quando chega em casa de noite novamente
ele come um prato imenso macarronada e uma panela de brigadeiro ele está tentando sair do
buraco cavando fez consegui entender como é linda essa metáfora aí por mais que ele esteja
empenhado um sair do buraco não é falta de motivação falta de força de vontade não é nada
disso é só que ele está usando o método errado para sair do buraco e aí a gente precisa
flexibilizar isso para o paciente precisa dizer para ele olha essa forma que você faz está errada
para sair do buraco vamos tentar outra coisa seguindo ainda na metáfora do buraco as coisas
que você foi ensinado a fazer as ferramentas não servem aqui apesar de poderem funcionar
perfeitamente bem em outro lugar o problema não está nas ferramentas mas na situação em
que você está usando uma pata é muito útil para muitas ações mas não para sair do buraco
uma roupa de mergulho é muito útil mas ela não serve para nada se você vai ao cinema então a
ideia dar-te a justamente trazer isso as coisas são úteis os sentimentos são úteis são úteis das
ferramentas são úteis uma roupa de mergulho é útil desde que você vai mergulhar se você vai
ao cinema você não precisa de uma roupa de mergulho é inadequado e com uma roupa de
mergulho não faz sentido você está querendo que eu lhe forneça uma papa folheada ouro
impulsionada a vapor bem eu não vou dar essa para você se você pudesse também não daria
porque não é isso que vai resolver o seu problema e aí o rei ele faz a comparação de quando o
paciente vem com explicações mirabolantes verá porque isso na minha infância com a minha
mãe um abuso sexual k uma explicação rebuscada interessante para o que está sim é uma
patrulhada ou bem bonita revestida aí de uma pseudociência bacana aqui também não vai me
tirar do buraco você continua lá empresa não é sua seu trabalho não é tentar descobrir como
sair do buraco isso é o que você tem feito enquanto estava sozinho.

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