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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências de Tecnologia – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Disciplina: Física Experimental II - Turma: 01
Professor (a): Wilson Fadlo Curi

Aluno: Caio Cesar Ramos Nelo, Matricula: 119210478.

Experimento de Foco de espelho esférico côncavo

Relatório Apresentado à Disciplina de


Física Experimental II da Unidade
Acadêmica de Física do CCT da UFCG
como requisito para obtenção de parte
da nota na citada disciplina.

Campina Grande – PB, 06 de dezembro de 2021


SUMÁRIO

1. Introdução

1.1 Objetivo

1.2 Material utilizado

1.3 Montagem

2. Procedimentos e analises

2.1 Procedimentos

2.2 Tabelas e Dados coletados

3 Conclusão
1. Introdução
A reflexão da luz é um fenômeno óptico que consiste no fato de a luz voltar a se
propagar no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície, ou seja, a luz
incide sobre uma superfície e retorna ao seu meio de origem. Os espelhos são os principais
instrumentos utilizados com base nesse fenômeno.
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície
polida, da seguinte forma:

AB = raio de luz incidente


BC = raio de luz refletido
N = reta normal à superfície no ponto B
T = reta tangente à superfície no ponto B
i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal.
r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal.
De acordo com a superfície de incidência da luz, a reflexão pode ser classificada de
duas formas:
- Reflexão difusa: ocorre quando os raios de luz incidem em uma superfície irregular ou
rugosa e são refletidos em direções distintas.

- Reflexão regular ou especular: Quando os raios de luz incidem sobre uma superfície
lisa, ou regular, e são refletidos na mesma direção, paralelos uns aos outros. Nesse tipo
de reflexão, os raios de luz refletidos são paralelos e propagam-se em uma mesma direção,
como mostra a figura a seguir:

Um exemplo da reflexão regular é a que acontece nos espelhos planos, em que a


imagem formada é bastante nítida. Os fenômenos em que acontecem reflexão, tanto
regular quanto difusa e seletiva, obedecem a duas leis fundamentais que são:
1ª lei da reflexão
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à
superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares.
2ª Lei da reflexão
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência. Com o objetivo
de pôr em prática as leis da reflexão, bem como verificar se as mesmas são verdadeiras,
foram realizados alguns experimentos e feitas análises no laboratório de óptica,
eletricidade e magnetismo.
1.1 Objetivo
Verificar na prática as leis de reflexão da luz e realizar observações acerca dos
experimentos realizados e resultados obtidos, e assim, estudar formação de imagem num
espelho plano-côncavo.

1.2 Material Utilizado

Fonte de luz branca, superfície refletora conjugada, lente de vidro, diafragma com
5 fendas, lente de vidro, suporte para disco giratório, disco giratório Ø23cm com escala
angular, suporte magnético, espelho convexo-côncavo.
1.3 Montagem
2. Procedimentos e Análises
2.1 Procedimentos

Montou-se o equipamento conforme a apostila e foram realizados os ajustes


necessários para o início do experimento, tais como: os ajustes do filamento da lâmpada
para que esta ficasse no foco da lente e a localização dos raios luminosos paralelos ao
eixo principal do espelho côncavo. Assim, foi feito o desenho dos raios incidentes e
refletidos em uma folha de papel ofício (Anexo 1: Raios incididos sobre um espelho
côncavo e seus feixes refletidos) que segue em anexo e feito a medição do centro do
espelho ao ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal do espelho
côncavo.

2.2 Dados Coletados

A partir da realização dos procedimentos experimentais, identificou-se os


elementos principais do espelho côncavo, ilustrando-os por meio de um esboço que está
em Anexo.
Além disso, pode-se verificar que o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo
principal do espelho côncavo é denominado de foco principal. Desse modo, o foco em
um espelho côncavo é real, pois é definido pelo cruzamento efetivo dos raios luminosos
refletidos.
Logo, a partir da observação no experimento, algumas propriedades do raio luminoso do
espelho côncavo podem ser enunciadas:
 Um raio de luz que é incidido paralelamente ao eixo principal, reflete numa
direção que passa pelo foco principal F;
 Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco principal F reflete
paralelamente ao eixo principal;
 Um raio de luz que é incidido na direção do centro de curvatura de um espelho
esférico, reflete-se na mesma direção.

3. Conclusão

Além disso, com o experimento de espelhos côncavo foi possível comprovar que
o foco de um espelho côncavo é real visto que é possível visualizar o cruzamento dos
raios no plano real, bem como, foi possível verificar as propriedades do raio luminoso de
um espelho côncavo.

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