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USO DO HIDROGÊNIO EM MOTORES DE

COMBUSTÃO INTERNA

Camila Soares
João Alves
Layane Alves
Natalia Milhomem
Introdução

Hidrogênio como combustível



Excelente adaptação nos motores de ignição por centelha
(combustão interna);

Combustão facilmente iniciada mesmo em misturas pobres;

Figura 1: Considerado a fonte de energia do futuro, o


combustível de hidrogênio emite vapor de água e,
portanto, é amigável ao meio ambiente, ao contrário das
emissões geradas pelos tradicionais combustíveis
fósseis.
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Introdução


Motores de combustão interna / Ciclo Otto

Os motores de combustão
interna que possuem como
modelo de funcionamento o
Ciclo Otto, podem
apresentar quatro tempos,
que são divididos em:
admissão, compressão,
expansão e escape
(MACHADO, 2014).
Figura 2: : Estrutura de um motor de combustão
interna de 4 tempos.
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Dispositivos de hidrogênio

Geradores de Hidrogênio
“O objetivo principal de um gerador de hidrogênio é produzir de modo mais
eficiente a quantidade de gás HHO desejada utilizando a menor quantidade de
eletricidade possível.” (BARRETIRI e HAUS, 2013, p. 366).

Figura 2: Processo do funcionamento


do gerador de hidrogênio no motor de
um veículo.

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Dispositivos de hidrogênio

Geradores de Hidrogênio - Funcionamento

Acelera
a queima
Gás gerado Eletrólise Sistema de admissão do motor Altas temp. de
combustível

Economia
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Dispositivos de hidrogênio

Células de hidrogênio

Gerador de corrente elétrica.

Princípio de funcionamento: utiliza a energia gerada pela reação de
hidrogênio com oxigênio, tendo água como produto.

Figura 4: Célula de
combustível utilizada na
NASA.
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Dispositivos de hidrogênio

Principal diferença:

Gerador de hidrogênio - utiliza a
eletricidade que provem do alternador
do veículo, para realizar a quebra da
molécula de água em hidrogênio e
oxigênio através do processo da
eletrólise.

Célula de hidrogênio - realiza o
processo ao contrário, a mesma
necessita do hidrogênio para produzir
a própria eletricidade

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UTILIZAÇÃO DO HIDROGÊNIO
Estudos de casos

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Velocidade de chama (Resultados):



Aumento significativo na
velocidade aparente da chama.

Razão de equivalência 0,66
(próxima à do limite de consumo
da gasolina).

Velocidade aparente da chama foi
de 61% (mais rápida com o
hidrogênio).

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Atraso na ignição (Resultados):


Redução considerável no tempo de atraso da ignição;

Diminuição de perda térmica do núcleo da chama em
desenvolvimento;

Aceleração da taxa de liberação de energia.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Velocidade da chama e balanço de energia (Resultados):


Equivalência abaixo de 0,80: menos energia de
entrada;

Equivalência acima de 0,80: aumento na energia
necessária;

Este aumento é novamente devido às maiores


velocidades de chama da gasolina-hidrogênio produzindo
temperaturas de combustão mais altas e maiores perdas
para o sistema de refrigeração.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Consumo total de energia (Resultados)

O consumo total de energia foi significativamente, menor


nas relações de equivalência abaixo de 0,70 para ambas as
misturas hidrogênio-gasolina ao mesmo quociente de vazão.
Adições modestas de hidrogênio aumentam a velocidade
da chama o suficiente para permitir uma operação enxuta
suave e eficiente.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Eficiência térmica indicada (Resultados)



Melhoria na eficiência térmica indicada;

Redução da perda de gases de escape à medida que a
velocidade da chama aumenta;

Equivalência superiores a 0,85, foi observado que todos os
combustíveis aumentaram a velocidade da chama que causou
mais energia a ser absorvida pelo sistema de refrigeração.

Diminuição geral na eficiência térmica com o aumento da taxa
de equivalência.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Emissões (Resultados)


Hidrocarbonetos: níveis pouco mais altos que níveis de
gasolina quando a comparação é feita no equivalente ao
consumo mínimo de energia proporções.


Monóxidos de carbono: níveis foram semelhantes aos níveis
de gasolina.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
1. Análise realizada com a mistura de gasolina e hidrogênio

Desempenho do reformador de metanol (Resultados)


Recupera 10% da energia perdida para os gases de
escape.

Um sistema que utiliza metanol reformado a 100% pode
ser um sistema de combustível complementar ou
alternativo a se observar.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
2. Análise realizada com o gerador de hidrogênio

Resultados observados após a injeção do hidrogênio


como aditivo na gasolina:


NO (ppm) - redução de 18%.

NO2 (ppm) - aumento de 32%.

NOx (ppm) - redução de 7,016%, este gás é resultado da combinação
entre o NO e NO2.

C02 (ppm) - redução significativa de 17,38% quando comparado à
gasolina.

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Centro de pesquisa Lewis (NASA)
2. Análise realizada com o gerador de hidrogênio

Resultados observados após a injeção do hidrogênio


como aditivo na gasolina:
Autonomia do motor:

Consumo médio com gasolina – 9.550km/100ml de gasolina.

Consumo médio com gasolina mais hidrogênio –
10.810km/100ml de gasolina.

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Conclusões

Adição de pequenas quantidades de hidrogênio à gasolina


produziu uma operação enxuta eficiente aumentando a
velocidade aparente da chama e reduzindo o atraso da ignição.
A reforma a vapor do metanol (maneira eficiente de produzir
hidrogênio) é potencialmente uma maneira de economizar
energia produzir hidrogênio a bordo.
É necessário um sistema de controle de malha fechada para
manter o motor estabilidade do reformador e para otimizar o
desempenho e a eficiência totais dos sistemas de motor-
reformador.

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Referências


CASSIDY, Johz F.. Emissons and Total Energy Conssumption of a Multicylinder Piston
Engine running on Gasoline and a Hygrogen-Gasoline Mixture. Disponível em :
https://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/19770016170.pdf

MACHADO, Deisi Oliveira. Análise de desempenho de um motor ciclo Otto com biogás.
2014. Dissertação de Mestrado. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo

LELUDAK, Frederico Thomas; HAUS, Tiago Luis. Célula de hidrogênio: estudo
econstrução de uma célula eletrolítica para produção de hidrogênio gasoso.
CadernoPAIC, v. 14, n. 1, p. 383-397, 2013.

WENDT, Hartmut , GOTZ, Michael. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.
Cidade Universitária - Rua R, 400 - 05422-970 - São Paulo – SP. Disponível em :
https://www.researchgate.net/publication/26352202_Tecnologia_de_celulas_a_comb
ustivel/fulltext/0e605326f0c46d4f0aafd4d4/Tecnologia-de-celulas-a-combustivel.pdf

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