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Passeador de

cães
DogWalker
Os cães precisam se exercitar. Mas, na maioria
das vezes, os donos não levam seu cachorro
para realizar a quantidade necessária de
passeios de que necessitam.
Em cidades grandes, com pessoas sempre
ocupadas, os cachorros já não podem mais
depender de seus donos para aquele passeio
diário.
Por isso, o passeador surgiu para satisfazer as
necessidades básicas do cão, enquanto auxilia o
dono no cuidado com seu bichinho.
Este curso vai dar-lhe as noções que necessita
para exercer esta atividade, e é uma excelente
opção para quem quer abrir um negócio.
A profissão de “Passeador de
cães”
"DogWalker" termo em inglês para uma
profissão que surgiu na Inglaterra e em
metrópoles dos Estados Unidos no início
dos anos 1990.
• No Brasil a profissão de DogWalker está
em pleno crescimento, isso acontece
devido ao aumento de cães em
apartamentos e condomínios de casas.
• Os donos, principalmente pelo motivo da
falta de tempo para passear, exercitar e
interagir com seus cães diariamente vê a
necessidade de recorrer ao serviço do
DogWalker ou passeador de cães.
• Com os passeios regulares evitam-se
possíveis problemas de saúde devido ao
sedentarismo e também de
comportamento, sendo os principais a
destruição de objetos, agressividade e
latidos frequentes que incomodam a
vizinhança.
• Para obter sucesso neste negócio é
preciso requisitos indispensáveis além de
gostar de cães; conhecer o mercado,
entender de cães, ser confiável, assíduo e
extremamente responsável, resumindo
estar capacitado para executar esta
atividade com qualidade.
• Ser um dogwalker é muito mais do que
apenas puxar uma coleira e começar a
fazer exercícios junto com o cachorro.
• Você precisa ser um amante de cães ao
menos, para estar em sintonia com os
diferentes tipos de animais e fazer
funcionar o seu negócio.
• Parece um pouco difícil se você ainda não
começou a atuar na área, mas pode ser
um trabalho gratificante para uma pessoa
dedicada e bem organizada, profissional e
humana.
Vídeo: “Conheça a profissão
Dogwalker”

• Acesse ao vídeo, clique AQUI!


Vantagens do DogWalker
Vantagens do Dog Walker para o cão:
• Passear o seu cão diariamente
proporciona saúde física e mental;

• O exercício melhora a condição física e


ajuda no equilíbrio do peso;
• A prática de exercícios com o Dog
Walker ajuda na recuperação de cirurgias e
no fortalecimento dos ossos;

• Praticar o Dog Walker sob sol ameno


beneficia o sistema imunitário do cão;
• Correr e brincar cansa o seu cão e
funciona como anti-stress;

• O Dog Walker é uma socialização


fundamental promovendo o contacto com
outros cães e pessoas, deixando o cão apto
para a sociedade;
• Visitas em horários distintos ajudam
cachorros a terem uma maior quantidade de
estímulos, crescendo assim de maneira
saudável;
• Cães que vivem com poucos passeios
tendem a ficar hiperativos e pouco
sociáveis, tornando-se destrutivos e
agressivos em casa;
• O Dog Walker nunca será um substituto ao
adestramento positivo, porém ajuda na
repetição e memorização de comandos
como senta, deita, junto…
Vantagens do Dog Walker para o dono:
• O Dog Walker é de grande utilidade
quando tiver um dia cheio e indisponível
para passear o seu cão;
• Os cães que passeiam frequentemente
com o Dog Walker possuem um grande
nível de assimilação devido à estimulação
diária;
• Contribui para o bom relacionamento do
seu cão com os outros animais;
• Após o Dog Walker, pode desfrutar do seu
cão, que estará grato e feliz com a atividade
do dia, enquanto o dono esteve ocupado;
• O dono poderá estar 100% tranquilo,
sendo que o seu cão estará a ser tratado
com todo o cuidado e carinho.
Como iniciar um negócio de
DogWalker
• A grande vantagem de atuar como dog
walker é que você não precisa de nada
mais que um celular.
• Seu escritório é sua casa e seus contatos
não precisam visitar seu espaço, pois seu
campo de trabalho é a rua.
• Não é preciso investimento em roupas,
apenas em um bom tênis para tantos
passeios para não ter problemas de
coluna.
• Um cartão de visita é bem vindo para
expandir seus contatos para os demais
donos de cães amigos dos seus clientes.
• Você provavelmente vai precisar começar
pequeno, e permita-se tempo para
crescer.
• Você quer que seja uma carreira de tempo
parcial ou de tempo integral? Quanto
tempo você pode dedicar em sua rotina
diária a passear com cães?
• Se você é jovem e quer ganhar dinheiro
como um dogwalker, fazer panfletos e
oferecer o serviço em seu bairro já é um
bom começo.
• Ou você pode colocar avisos em quadros
de avisos ou em vitrines de lojas pedindo
permissão aos donos.
Defina o Valor Que Você Deseja Cobrar
• O preço de seus serviços irá depender da
qualidade do seu serviço e do período de
tempo do passeio com os cães.
• O preço varia de cidade para cidade e é
pago por cachorro. Se um dono possui
dois cachorros, deve pagar pelos dois
animais, pois o trabalho é em dobro.
Procure se informar sobre uma média do
mercado.
• Mesmo que seu serviço seja muito
superior, você precisa estar na média para
impulsionar o seu negócio.
• Antes de estipular o preço, faça uma
pesquisa de campo sobre valores, carga
de trabalho e como os profissionais da
sua área atuam.
• Alguns podem oferecer mimos como um
banho e tosa semanal, ou domesticar o
animal com pequenos truques e isso irá
aumentar o custo da caminhada.
• Em casos de animais de grande porte, o
preço deve ser mais caro pelo alto risco
do dogwalker.
• Você pode caminhar pelas ruas ou apenas
no parque local. Isso depende da cidade
ou de qual abrangência seu serviço irá
oferecer e não muda bastante no preço.
Faça Um Site Ou Blog
• A internet está se tornando cada vez mais
uma porta de encontro de serviços e
produtos.
• Escolha um nome para seu site e coloque
seus serviços, anexando os dados ao
cartão de visitas. Use palavras relevantes
para chamar a atenção do Google nas
buscas e não se esqueça de informar qual
a sua cidade, pois a Internet é mundial.
Seja Uma Pessoa Informada Sobre Cães
• Leia matérias sobre cães, doenças e
cuidados sobre raças diversas. Donos de
cães novos também estão interessados
em aprender sobre a saúde do cão,
parques locais, e hospitais e bons
médicos.
• Você será um profissional diferenciado se
puder fornecer tais informações a seus
clientes em potencial e será bem indicado
para outros donos.
Entenda Seus Clientes Humanos
• Perceba que seus clientes humanos terão
todos os tipos de expectativas, com base
em suas próprias crenças em cuidado
com animais e muitas vezes com uma
dose de culpa que eles não podem poupar
o tempo para fazer o que você está
fazendo para eles.
• Seja generoso para com as suas
preocupações dos donos e tolerante com
os pedidos mais difíceis. Persuasão e
negociação, muitas vezes, o cliente se
sente mais a vontade e acaba pagando
mais.
Estudo do cão
1 - História dos Cães
• As evidências arqueológicas sugerem que
os cães foram domesticados por volta de
10.000 aC. Provas arqueológicas foram
encontradas na Dinamarca e na
Alemanha.
• Uma das descobertas mais marcantes
deste período estava em Israel, onde um
jovem filhote foi encontrado em uma vala
ao longo do corpo do seu proprietário.
• A manutenção de cães como animais de
estimação parece ter se desenvolvido
rapidamente no mundo inteiro. Os cães
eram encontrados na América do Norte
cerca de 5000 aC, tendo sido introduzidos
pelos primeiros colonizadores da Ásia.
• Primeiramente, os cães domésticos
parecem ter sido bastante iguais na
aparência e não tinham os traços
exagerados, associados com as várias
raças contemporâneas.
• Quando as civilizações foram se
desenvolvendo, os cães começaram a
evoluir para desempenhar funções nas
comunidades. Alguns foram usados para
trabalhar com animais, enquanto outros
serviram como guardas.
• Foi então que a criação seletiva de cães
começou desenvolver um tipo particular
físico, considerado ideal para cada raça
em questão, uma tendência recente. Tudo
começou há aproximadamente 150 anos.
• Hoje existem pelo menos 300 raças
diferentes no mundo inteiro, alguns são
mantidos para fins específicos e
permanecem localizadas em sua
distribuição.
• Como a evolução do cão avançou,
algumas raças como o Cão Ban
desapareceram e novas raças com
certeza aparecerão.
• Todas as raças de hoje são descendentes
do lobo, que anteriormente tinha uma
distribuição muito mais ampla do que hoje.
• Estudos têm revelado uma grande
semelhança entre a estrutura do
esqueleto dos lobos menores e dos cães
domesticados atualmente.
• Comparativas detalhadas de estudos
comportamentais mostraram uma
correlação muito estreita entre estes dois
grupos de canídeos. As diferenças
ocorrem apenas nas rotinas de caça, em
que os cães domésticos normalmente não
são envolvidos.
• Alguns sugerem que os cães poderiam
ser descendente do Chacal. Estes são os
Chacais catadores que conhecemos de
documentários e reportagens americanas.
• Estes animais muitas vezes vivem
próximos aos assentamentos humanos e
são relativamente pequenos em tamanho.
Também foi proposto que canídeos
selvagens agora extintos, podem ter sido
os antepassados diretos dos cães
domésticos.
• Não há nenhuma evidência firme
disponível para apoiar este ponto de vista,
e agora parece certo que as raças
menores de lobos deram origem à grande
diversidade de cães domésticos que são
vistas hoje.
• Características comportamentais e traços
instintivos, típicos de nossos cães
domésticos, podem ser rastreados para
embalar a hierarquia dos lobos.
• O lobo norte- americano é considerado o
ancestral dos cães Eskimos, Husks,
Malamutes de hoje, e estes cães ainda
parecem muito com os lobos norte-
americanos.
• O lobo chinês é considerado o ancestral
do ChowChow, Toy Spaniels e a raça
pequinês. O lobo indiano foi
provavelmente o ancestral de um grande
grupo que inclui galgos e Salukis e o lobo
europeu deu provável origem a Pastores,
Terriers e raças afins.
• No passado, muitos cães podem ter sido
similares na aparência geral, mas eles
não foram classificados em raças
específicas. A mudança mais significativa
a este respeito ocorreu muito
recentemente na história canina.
• Sabe-se que o cão se tornou moda no
final do século 19, surgiu a necessidade
de estabelecer critérios específicos, os
quais os cães poderiam de forma
individual, serem comparados e julgados.
• Entusiastas da Grã-Bretanha se uniram
em 1873 para formar o que ficou
conhecido como o Kennel Club.
• Isto levou diretamente para a criação de
livros genealógicos e normas
estabelecidas para determinadas raças
dos cães. Estabeleceram ainda regras
básicas para as mostras.
• Organizações similares foram surgindo
em outros países: o American Kennel Club
foi formado em 1884 e é homólogo
canadiano, em 1888.
• Hoje em dia, algumas raças, como o
Pastor Alemão, tornaram-se populares em
todo o mundo. Outros, no entanto, como o
Coonhounds americano, permanecem
muito mais localizados, talvez até mesmo
restrito a uma região específica de um
único país.
• Apesar de muitas raças serem
especificamente funcionais como animais
de companhia, independentemente das
suas origens, a maioria foi usado pela
primeira vez para realizar tarefas
específicas, tais como pastoreio, caça e
guarda.
• Seu temperamento, compleição física e
comportamento têm desenvolvido em
conformidade.
• No American Kennel Club, o grupo
Sporting, são os cães que foram criados
para trabalhar em estreita colaboração
com as pessoas. Elas são caracterizadas
pela sua natureza sensível e de alta
inteligência. A categoria inclui Spaniels,
Setters, Retrievers, e Ponteiros.
• Os cães de trabalho são os cães que
foram treinados para uma grande
variedade de tarefas específicas, incluindo
puxar trenós de neve e gelo.
• Em muitos países, elas são empregadas
para proteger a propriedade e animais e
pecuária e em outros eles são pouco mais
que isso, têm sido tradicionalmente
utilizados para fornecer alimentos e peles
(algumas regiões da China).
• Cães de pastoreio, consistem de cães que
têm sido empregados para controlar o
movimento do gado durante séculos. Eles
são mais comumente usados para
pastorear ovelhas e gado, mas também
foram treinados para controlar, veados e
até galinhas.
• Um cão pastor bom possui um olhar que
corrige as ovelhas, persuadindo-as a se
mover com o mínimo de perturbação, são
ágeis e conseguem impor sua vontade
sobre o rebanho.
• O desenvolvimento de cães de pastoreio
tendeu a se espalhar por todo mundo, o
que reflete na diversidade de raças, hoje.
Eles são ativos, cães inteligentes, como
Border Collies e Australian Catle dog,
conhecido como Blue ou Red Hiller.
• Hounds são possivelmente a categoria
mais antiga de cães, que foram criados
para o jogo e para caça. Ele inclui o mais
rápido membro da família dos cães: os
cães de vista (caçam através da visão),
elegante como o Greyhound que corre
rápido em competições existentes até os
dias atuais.
• Mas outros cães, como o Bloodhound,
foram criados para a resistência, e na
maior parte destas raças de pêlo curto
trilha sua presa pelo olfato. São utilizados
hoje como excelentes cães farejadores e
utilizados até mesmo pela polícia mundial.
• Terriers contém os cães que foram
desenvolvidos principalmente na Grã-
Bretanha nos últimos 100 anos. Estes
cães são pequenos, mas espertos.
• Eles são caçadores natos de roedores, e
seu pequeno tamanho lhes permite entrar
em tocas atrás até mesmo de animais
maiores como raposas. Eles são
companheiros amigáveis e gostam de
explorar seus arredores.
2 - Linguagem Canina
• As mensagens que os cachorros nos
enviam com sua linguagem corporal
podem ser sutis, mas com muita atenção,
a maioria das pessoas pode aprender a
reconhecer e interpretar os significados
mais importantes da linguagem corporal
canina.
• É fundamental saber quando o seu
cachorro está feliz, quando está
brincalhão, quando ele está preocupado
ou com medo, quando ele está se
sentindo hesitante ou inseguro sobre
alguma coisa.
• A partir do momento que você possa
reconhecer essas mensagens, você
poderá interagir com ele de forma muito
mais segura, e você também poderá
protegê-lo de situações desnecessárias,
tornando a vida de seu peludo muito mais
estável e feliz.
• A melhor maneira de começar é olhando
para o ancestral do cão: o lobo. Lobos
vivem em bando e cães fazem o mesmo
com outros animais da casa e com
humanos.
• Deve haver um líder do bando e esse líder
deve ser você. E para ser um líder canino
eficiente, você precisa saber o que seu
cão está tentando dizer a você.
• Cães se comunicam de muitas formas
entre eles, usando pistas verbais,
linguagem corporal e expressões faciais.
• Eles também tentam se comunicar com
humanos usando esses métodos.
Humanos, é claro, se comunicam com os
cães usando comandos e frases. Cães
podem aprender centenas de sons
humanos, mas não conseguem combiná-
los.
• Por isso, a necessidade de comandos
curtos como “Senta!” e “Vem!” Muitas das
nossas ferramentas de comunicação se
perdem com os cães, como o sarcasmo
(para indicar frustração) ou linguagem
corporal sutil (para indicar que está
desconfortável) ou uma expressão de
surpresa.
• Assim, para aumentar nossa comunicação
com nossos cães, precisamos aprender a
voltar ao básico e falar “canino”.
• Linguagem Corporal Canina /
“Expressões” Faciais
Confiante e Relaxado
• Postura – ereta
• Rabo – abanando lentamente
• Orelhas – atentas, mas com aparência
relaxada
• Olhos – pupilas pequenas
• Boca – fechada ou lábios ligeiramente
separados
Assustado ou Ansioso
• Postura – abaixado
• Rabo – encolhido
• Orelhas – para baixo
• Olhos – olhar arregalado com partes
brancas a mostra
• Boca – ofegante
Agressivo
• Postura – rígida
• Rabo – para cima ou para trás, muito
rígido
• Orelhas – atentas
• Olhos – intensos, focados
• Boca – lábios puxados para trás e alguns
dentes a mostra
• Arrepios – há uma linha de pêlos que
começa na base do pescoço e vai até os
ombros. Ela aumenta se o cão estiver
agressivo e diminui se ele está relaxado.
Medo-Agressivo
• Postura – o cão fica recolhido para si
mesmo
• Rabo – completamente encolhido
• Orelhas – para baixo
• Olhos – olhos arregalados e com perda de
foco
• Boca – lábios ligeiramente para trás ou
bem ofegante
Relaxado
• Postura – deitado ou de pé sem nenhuma
vigilância
• Rabo – para cima abanando ou solto
naturalmente
Orelhas – em seu estado normal,
dependendo da raça (as orelhas de um
Terrier estariam para cima, mas relaxadas,
as de Hound estariam para baixo)
• Olhos – dilatação normal da pupila,
focada, mas não olhando fixamente
• Boca – aberta e levemente ofegante
Linguagem verbal dos cães
Por que um cachorro uiva?
Essa é uma tentativa de localizar alguém,
talvez você ou o cachorro da rua. Quando
você sai pra trabalhar, é possível que o cão
uive na tentativa de fazer você voltar.
Quando um cão começa a uivar na
vizinhança, normalmente outros se juntam a
ele – é um tipo de “conference call”.
Por que um cachorro rosna ou
“resmunga”?
Isso significa “se afaste”. Você verá um cão
rosnar quando outro cão se interessa por
sua comida. Seu cão pode rosnar para um
estranho que ele não goste ou para você,
quando tenta tirar seu brinquedo.
Esse é de fato um jeito muito eficiente de se
comunicar e indica que você pode negociar
o brinquedo com ele. Uma postura
agressiva e silenciosa é a mais perigosa de
todas.
O grunhido ou murmúrio
Isso costuma indicar que seu cão quer
alguma coisa. Esse é um som interessante
porque é quase manipulador – o cão sabe
que se latir vai se dar mal, mas com um sutil
“grunhido” pode conseguir o que ele quer.
Esse som também é ouvido quando cães
cumprimentam outros cães ou humanos.
O choramingo
Cães choramingam quando estão ansiosos
ou com dor. Às vezes eles descobrem que
ganham atenção quando choramingam e
usam isso em benefício próprio.
Por que o cachorro geme?
Isso indica frustração. Eles querem
“reclamar” de alguma coisa.
Por que o cachorro late?
Há diferentes tipos de latidos. Um latido
estridente indica empolgação e felicidade.
Um latido baixo indica agressão e
provavelmente é uma ameaça.
Cães latem para chamar a atenção, para
responder a outros cães, indicar que estão
felizes e para alertar humanos sobre um
problema.
Raças de cães
Introdução
• Atualmente, a FCI – Fédération
Cynologique Internationale, situada na
Bélgica, é a organização internacional
responsável pela criação dos cães de raça
pura em todo o mundo.
• A grande maioria dos países, incluindo
Portugal e Brasil seguem os padrões
oficiais desta entidade. A classificação das
raças de cachorros é dividida em 10
grupos principais, de acordo com suas
características físicas e funções originais.
• Aqui no Brasil, a entidade responsável
pela divulgação dos padrões oficiais em
língua portuguesa é a CBKC –
Confederação Brasileira de Cinofilia.
• Há ainda um décimo primeiro grupo na
classificação canina, que diz respeito às
raças que podem obter registro no Brasil,
mas ainda não obtiveram o
reconhecimento internacional.
• Confira os 11 grupos na classificação
canina que são oficialmente reconhecidos
no Brasil.
2 – Grupo 1
Cães Pastores e Boiadeiros - Não é difícil
imaginar que, ainda em tempos remotos os
pastores sentiram a necessidade de
proteger os seus rebanhos, tanto dos
ataques de animais selvagens, quanto do
próprio homem.
Pensaram em solucionar estes problemas
recorrendo aos cães, que provavelmente já
eram utilizados na caça e proteção de
propriedades.
• Era necessário, porém, que estes cães
pastores apresentassem um tipo físico
específico.
• Deveriam ser fortes e velozes,
particularmente resistentes às intempéries
e longas caminhadas, e que tivessem uma
pelagem clara, para que pudessem ser
facilmente identificados em meio ao
rebanho, mesmo à noite.
• A seleção natural e a domesticação
produziram esses cães ainda em tempos
antigos, com origem provável no
continente asiático, e é plausível afirmar
que os primeiros exemplares tenham
chegado a Europa acompanhando os
mercadores fenícios, que usavam esses
cães como objeto de troca.
• Outras hipóteses propostas são que esses
cães teriam seguido às legiões romanas
que voltavam das expedições ao Oriente,
ou ainda migrado à Europa com os
Cumanos, povo de origem tártara, que no
século XI, vencidos pelos Mongóis,
retirou-se da região da Moldávia até a
Hungria.
• Graças à excepcional inteligência, vigor
físico e notável resistência, os cães
pastores e boiadeiros de hoje exercem
ainda inúmeras outras funções além de
suas tarefas tradicionais.
3- Grupo 2
Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade -
Apesar de haver um grande número de
raças que pertencem a este grupo canino,
pode até mesmo parecer um número
pequeno se levarmos em conta que não
existe cão que, por instinto, não vigie a casa
ou que não reaja ao ver o dono sob alguma
ameaça.
• Na verdade, neste segundo grupo das
raças caninas, a Cinofilia procurou reunir
sobretudo aquelas que cumprem
tradicionalmente as funções de cão de
guarda e defesa desde tempos distantes,
e também as chamadas raças de
utilidade, isto é, os cães trabalhadores.
• Entre os cães de guarda e de defesa
encontramos os cães de montanha e os
mastins, descendentes dos antigos
molossos, entre eles os cães de
montanha dos Pirineus, os São
Bernardos, os Berneses, os Terranovas
entre tantos outros.
• Também fazem parte do grupo dos cães
de guarda e trabalho, as raças
germânicas altamente especializadas
como o Rottweiler, o Boxer e o
Dobermann.
4 – Grupo 3
Cães Terriers - O termo terrier provém da
palavra latina "terra" que define os cães
destinados a caçar em terra, ou seja, na
toca.
• Embora muito debatida, há muito tempo
acreditava-se na teoria de que todos os
terriers tiveram origem na Grã-Bretanha.
• Hoje, especialistas inclinam-se a acreditar,
que os antepassados da maioria dos
terriers foram levados às ilhas inglesas em
épocas anteriores à nossa era e, embora
cães idênticos permanecessem na Europa
continental e em outras partes do mundo,
distintas circunstâncias favoreceram a
evolução das variedades estabelecidas na
Grã-Bretanha.
• Por serem pequenos, resistentes e,
portanto, fáceis de se manter, além de
serem úteis nas diversas atividades de
caça de toca, os cães terriers eram, em
tempos não tão distantes, criados
principalmente por pessoas de poucos
recursos.
• Os Terriers modernos são às vezes muito
diferentes dos seus rústicos
antepassados.
• A popularidade que obteve uma ou outra
raça, muitas vezes não dava tanta
importância às suas habilidades como
caçadores do que à beleza da pelagem e
demais caprichos da moda, como cor,
posição das orelhas e da cauda, etc.
• Mas apesar destes caprichos humanos,
um verdadeiro cão terrier, de qualquer
raça que seja, possui as mesmas
qualidades físicas e psíquicas que os
tornaram populares há quase 2 mil anos.
5 – Grupo 4
Cães Dachshunds - O quarto grupo das
classificações das raças de cachorros reune
os três tipos de bassets alemães,
conhecidos como "Dachshund" ou "Teckel".
Embora sejam considerados raças
independentes, possuem um único padrão
oficial.
• Originalmente os Dachshunds são
conhecidos como cães de toca por
natureza. Devido ao apurado olfato e seus
dotes físicos, desempenham as funções
de caça de toca com extrema aptidão.
• Apesar de conhecermos os Dachshunds
como afetuosos e inteligentes cães de
companhia, na Alemanha e na Inglaterra,
ainda hoje, são utilizados para caçar
animais de toca.
• A característica física mais marcante dos
dachshunds, é a visível desproporção
entre o corpo alongado e os membros
curtos, típicos dos bassets alemães.
• Destacam-se ainda pelo apuradíssimo
olfato, que lhes permitem seguir a mais
tênue das pistas.
6 – Grupo 5
Spitz e Cães do Tipo Primitivo - O Spitz e
outras raças do grupo 5, conhecidos
também como cães nórdicos ou de cães de
tipo primitivo, apresentam mais coisas em
comum do que a região de origem.
• A vasta pelagem dupla, as orelhas de
forma triangular e o rabo pontudo,
geralmente dobrado acima do dorso são
apenas algumas das similaridades destas
raças de cães, que compartilham ainda a
aparência e o comportamento
semelhantes aos dos lobos.
• Em geral são raças de cães muito
resistentes ao frio e a longas caminhadas,
e também muito fortes, como por exemplo
o Akita, o Husky Siberiano e o Malamute
do Alaska, capazes de executarem
trabalhos de tração, pastoreio e até
guarda e rebanhos.
• Estes cães adaptam-se melhor em climas
frios, amam a baixa temperatura e são
aptos a se locomoverem com facilidade na
neve.
• Os cães do quinto grupo das
classificações das raças são em geral
muito dóceis, sociáveis e não gostam de
viver sozinhos, preferindo sempre a vida
em matilha.
• Apesar de inteligentes, são cães
considerados independentes e por vezes
um pouco teimosos, mais indicados para
proprietários experientes.
7 – Grupo 6
Cães Sabujos e Farejadores - O sexto
grupo das classificações das raças caninas
reúne os sabujos e os cães farejadores.
Estes cães apresentam excepcional
resistência física, além de inigualável olfato
e capacidade de perseguição.
• Mais do que qualquer outro cão, os
sabujos conservaram o instinto para o
trabalho coletivo, isto é, em matilha, típico,
ainda hoje de muitos canídeos selvagens.
• Enquanto outras raças acenturam a
individualidade, muitas vezes em prezuizo
de seus instintos gregários, os sabujos e
farejadores manifestaram específicas
condições psíquicas que lhes tornam mais
fácil a convivência entre os seus
semelhantes.
• Embora estes cães farejadores sejam
considerados ainda hoje especializados
nas funções de caça, muitas das raças
deste grupo tornaram-se ao longo do
tempo capazes de desempenhar outras
funções.
• O Bloodhound por exemplo é utilizado
com sucesso como cão policial, enquanto
outras raças deste grupo como o Beagle e
o Basset Hound são considerados
maravilhosos cães de companhia.
8 – Grupo 7
Cães Apontadores - Os cães de mostra, ou
cães apontadores foram desenvolvidos com
o a intenção de se criar um cão apto a
auxiliar o caçador na chamada caça
moderna, ou seja, a atividade de caça com
a presença de armas de fogo.
• O cão apontador pode ser definido como
aquele que é capaz de mostrar ao
caçador quando adverte a presença da
presa, isto depois de haver explorado
atentamente o terreno, seja muito extenso
ou pouco vasto.
• Percebendo a presença da presa, este
tipo de cão permanece imóvel como uma
estátua, tensionando cada músculo do
corpo, demonstrando sua total atenção,
com a cauda vibrante e apontando com o
focinho em direção a presa.
• Dentre as raças mais conhecidas no
grupo dos cães apontadores estão os
setters e os pointers, raças pertencentes a
seção dos pointers e setters britânicos e
irlandeses.
• Também bastante difundidas na Europa,
estão a raças de cães como os bracos e
os perdigueiros, que fazem parte da seção
das raças de apontadores do tipo
continental.
9 – Grupo 8
Retrievers, Levantadores e Cães D'água -
Algumas das raças deste grupo, o oitavo
das classificações caninas, figuram entre as
mais populares em todo o mundo.
• Originalmente, os retrievers, ou
recuperadores de caça, são os cães
responsáveis em buscar a presa abatida e
trazê-la ao caçador. Os levantadores de
caça são aqueles cães que também
desempenham a função de espantar a
presa para que possa ser avistada à
distância.
• Algumas destas raças enfrentam
facilmente qualquer tipo de terreno, como
por exemplo a maioria dos spaniels.
Outras tornaram-se especialmente aptas a
realizarem trabalhos na água, como o Cão
D'água Português, o Barbet, entre outras.
• Criadas para desempenhar diversas
funções nos trabalhos de caça, ao longo
do tempo estes cães também tornaram-se
conhecidos por serem capazes de
trabalhar em outras atividades com
maestria.
• Devido à notável facilidade de
adestramento e ao excelente faro,
algumas destas raças de cães retrievers,
levantadores e cães d'água, como o
Golden Retriever, o Labrador, entre
outras, são utilizadas nos dias de hoje em
importantes funções, como cães guia,
farejadores e cães de salvamento.
10 – Grupo 9

• Estas são as raças de cães pertencentes


ao Grupo 9 - cães de companhia .
11 – Grupo 10
Cães Lebréis (galgos) - O nome Lebrél
deriva de "lebre", e foi atribuído a este tipo
de cão, talvez por serem grandes velocistas,
assim como o pequeno animal silvestre, ou
talvez porque a caça à lebre tenha sido uma
das funções que no passado eram
confiadas a muitos cães deste tipo.
• As raças deste grupo sempre
representaram a aristocracia das raças
caninas. Durante séculos, os cães
Lebréis, também chamados de Galgos,
foram companheiros de príncipes e
soberanos.
• Como costuma acontecer, as origens
deste grupo canino são remotas e muitas
as teorias propostas. Seja como for,
descendam de uma origem comum e
única ou de origens diversas, todos os
lebréis apresentam as mesmas
características físicas.
• Com aparência elegante, focinho
comprido e afilado, patas longas, peito
estreito e profundo, músculos fortes, além
de excepcional visão, os lebréis são
verdadeiras máquinas de corrida.
• Os lebréis são apreciados hoje em dia
principalmente como cães de companhia
e de luxo, embora algumas raças deste
grupo continuem sendo utilizadas para
funções de caça, corrida e ainda outras
atividades esportivas.
12- Grupo 11
Raças de Cães Não Reconhecidas pela FCI
- Veja as raças de cachorros pertencentes
ao Grupo 11 da CBKC (Confederação
Brasileira de Cinofilia).
Estas são as raças de cães que não são
reconhecidas internacionalmente (sistema
FCI), mas podem obter o registro no Brasil.
3 - Relação Homem-Cão
• As evidências mais antigas da amizade
entre o homem e os cães datam de 12 mil
anos antes de Cristo, em que ossos de
homens e cães aparecem na mesma
tumba.
• A interação homem-animal tem sido
abordada pela sociologia, psicologia,
antropologia, medicina veterinária e outras
ciências.
• Para Fuchs (apud Bellinghini, 2003:C5),
tudo pode ter começado com um lobinho
mais manso que os demais e com a
percepção de que eles podiam dar sinais
de alarme e, principalmente, ajudar nas
caçadas:
• Os filhotes de lobos e cães são criados
em família, com a mãe e os irmãos.
Quando tirados de perto deles, vão
procurar esse calor e aconchego com
seres humanos, que passam a ser sua
nova figura de apego.
• Mas também pode ter começado por
outras duas razões: frio e fome. Para se
livrar do frio, o homem das cavernas
dormia com o cão e, como retribuição,
dava-lhe restos de comida.
• Com isso, livrava-se também do lixo. Na
mitologia grega, acredita-se que a alma do
cão acompanha seu dono até a
eternidade. Isso talvez justifique a crença
popular de que “cada cachorro espelha a
personalidade de seu dono”.
• Segundo Berzins (2000:55), estudos
apontam para a relação homem-animal na
pré-história. Foram encontrados sítios
arqueológicos dessa época em que o
animal doméstico era enterrado em
posição de destaque ao lado do seu
provável dono.
• Mas a grande mudança deu-se a partir
dos tempos modernos, com a criação de
cães para a função principal de guarda da
propriedade, de tração de carroças e
trenós, ou utilidade para acompanhar
tropeiros, agricultores, além da condição
de estimação.
• Havia uma distinção social entre os cães
imposta pelos homens e, no século XVIII,
o cão já era conhecido como “o mais
inteligente de todos os quadrúpedes
conhecidos” e louvado como “o servo
mais fidedigno e a companhia mais
humilde do homem”.
• Vantagens resultantes do convívio com
animal de estimação:

- alívio para situação tensa;


- disponibilidade ininterrupta de afeto;
- faz a pessoa rir;
- representa companhia constante;
- dá amizade incondicional;
- proporciona contato físico;
- dá proteção e segurança;
- a presença do animal faz a pessoa ter o
que fazer.
• Ressalta-se, contudo, que a relação
homem-animal não deve substituir a
relação homem-homem. O cão não pode
substituir um filho ou marido, mas pode
ensinar como agir em nossos
relacionamentos.
Adestramento de Cães
• É importante o DogWalker conhecer o
básico do adestramento de cães.
• Veja asseguir um passo a passo dos
principais comandos para adestrar um
cachirro.
• Para obter sucesso só é imprescindível ter
muita amizade com o cão que vai ser
adestrado.
QUANDO COMEÇAR?
Idade mínima de 4 meses.
Acima de 2 anos: embora seja possível, o
adestramento torna-se mais difícil e
demorado.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Guia
Guia de longa 10m
Colares.: Para cães de pequeno e médio
porte, deve ser leve, porém resistente.
NÃO usar peitoral, colar couro e nem de
metal.
RECOMENDAÇÕES.
Evite adestrar sob sol forte.
NUNCA adestre logo após as refeições.
Faça-o antes ou espere o tempo
recomendado pelo seu veterinário.
O cão deve estar saudável.
Encare o adestramento do seu cão como
passatempo. Tenha calma, paciência e
perseverança.
Obedeça estritamente a sequência
dos exercícios.
Adestre sempre no mesmo local, como um
parque, praça ou rua calma - o mais
próximo possível e até mesmo dentro da
sua casa.
Fique a sós com seu cão no inicio do
adestramento. Evite a presença de outros
animais e pessoas - principalmente as que
ele conhece - para não desconcentrá-lo.
Faça todo o comando visual com a mão
direita.
Elogie TODA vez que ele executar
corretamente um exercício.
COLOCANDO O COLAR.
Se o animal nunca usou o colar e a
guia, poderá estranhar e não querer andar.
Neste caso, não a retirer. Brinque com o cão
até que ele se acostume.
Utilize de petiscos e brinquedos para que
ele te acompanhe e acostume. Depois,
poderá sair com o cão preso a guia.
Nunca o obrigue a andar antes que
acostume com o colar e a guia.
A FORMA CORRETA DE ELOGIAR OU
CORRIGIR.
Elogio: "Isso, muito bem". Com voz
pausada, suave e meiga. Utilize também de
petiscos específicos para cães.
Correção: "Não''. Com voz áspera e rígida,
em tom nervoso, mas sem gritar. Ao mesmo
tempo tencione a guia.
A entonação da voz e a força empregada na
tensão da guia dependerão do cão: se ele
for muito sensível e ficar amedrontado, fale
com mais suavidade e não tencione, se ficar
indiferente mantenha a entonação áspera
e tencione mais forte.
Procure usar muito mais estímulo positivo
nas aulas de adestramento para que o cão
faça os exercícios com alegria. Utilize de
petiscos e brinquedos algumas vezes.
• Assim que colocar o colar e a guia, dê o
comando “passear” e elogie. Repita este
comando várias vezes, até chegar ao local
predeterminado para o adestramento.
Deixe a guia frouxa.
• O cão deverá ficar à vontade. Se ele
quiser cheirar algo, espere, pois pode
estar precisando urinar ou defecar. Caso
ele queira ir a uma direção não desejada,
puxe-o apenas.
• Se o cão for grande, muito forte e quiser
correr, segure a guia com as duas mãos e
tencione em sua direção, porém sem
repreensão verbal.
• Nunca o deixe brigar com outros cães,
caso perceba que isso vai ocorrer
repreenda-o de imediato.
1 º Exercício - "JUNTO''
• O cão deve estar sempre à sua esquerda,
com o ombro encostado em sua perna.
Sem se adiantar, atrasar ou desviar pela
lateral.
• Com o cão parado do seu lado esquerdo,
ajuste o colar. Coloque-o na junção entre
pescoço e cabeça. Segure a guia com as
duas mãos (em cães de porte grande, a
mão esquerda deverá estar bem próxima
do colar).
• Dê o comando "Junto" e comece a andar
em linha reta, em velocidade normal.
• Se o cão quiser se adiantar, atrasar,
afastar pela lateral ou cheirar o chão,
corrija com um "Não" e tencione a guia
trazendo-o aos poucos na posição correta
sem parar de andar.
• Repita o comando "Junto". Assim que
estiver na posição correta, elogie: "Isso,
muito bem!" e de carinho com as mãos.
• Nas correções, a direção da tensão a ser
dada na guia varia de acordo com as
falhas.
• Para adiantamento, tencione para trás.
Afastamento pela lateral para a sua
direita. Atraso, para frente. Cheirar o chão,
para cima.
• Nos elogios, tire a mão esquerda da guia
e acaricie o cão abaixo da orelha
esquerda.
• Para cães de pequeno e médio porte,
abaixe-se e, sem parar de andar, faça um
rápido carinho, levantando em seguida.
Para cães grandes, se sua mão alcançar
a cabeça do cão sem precisar curvar o
corpo, permaneça assim o maior tempo o
possível.
• Se precisar corrigir novamente, faça-o
com as duas mãos na guia. Quando o cão
se atrasar, assim que tencionar a guia na
sua direção, bata na perna esquerda.
Ordene "Junto", sem parar de andar até
que esteja correto. Elogie-o a seguir.
• Ande em linha reta por, no máximo 40
passos. Gire pela esquerda e volte para o
ponto onde iniciou. Repita
sucessivamente.
• Nos intervalos da aula, ainda no comando
"Junto", Saia da linha reta e vá para uma
lateral. Pare, afrouxe a guia e comande
"Passear".
• Para voltar à aula, leve o cão passeando
até o local de início. Ajuste o Colar e
reinicie.
• Procure afrouxar a guia cada vez mais.
Com as correções e elogios bastarão para
que o animal entenda o que você espera
dele.
• No fim da aula, volte para casa no
comando "Passear".
• Nas próximas sessões, quando ele já
estiver andando junto, com a guia frouxa,
deixe-o passear somente nas
proximidades do local do adestramento.
• Faça o percurso casa – local de
adestramento – casa sob comando
“junto”. Quando o cão estiver andando
perfeitamente “junto”, em linha reta, passe
a treiná-lo fazendo ziguezagues,
conversões e círculos à direita e
esquerda.
• Por último, varie a velocidade (passo
normal – trote – passo lento), somente em
linha reta.
Detalhe: nas conversões à direita e
mudanças de velocidade, dê o comando
“junto”.
2 º Exercício - "SENTA''
• Dê o comando “senta”. Segure a guia com
a mão direita perto do colar. Faça pressão
para cima.
• Ao mesmo tempo, com os dedos
indicadores e polegar da mão esquerda,
pressione a garupa do cão
suavemente para baixo até que ele se
sente. Elogie-o. Comande “junto” e dê
apenas quatro passos.
• Depois, pare e faça o cão sentar-se do
seu lado esquerdo corretamente.
Não se esqueça de comandar “junto” toda
vez que for andar. Dê poucos passos, pois
terá de enfatizar o exercício de sentar.
• Quando conseguir que o cão se sente
sem muita dificuldade, passe a dar
apenas um leve toque na guia para cima.
Deixe de fazer pressão com a mão
esquerda na sua garupa.
• Posteriormente, não ajude com a guia. Se
não sentar, repita o comando com
entonação de voz mais forte e um leve
toque na guia.
• Se o cão sentar desalinhado, sobre uma
das patas, corrija delicadamente com o pé
(sem chutar ou pisar na pata) e pressione
de leve com a guia para frente. Se ele
tentar deitar, não deixe com um toque na
guia para cima.
• O exercício só estará concluído quando
conseguir que o cão se sente sem
comando ou ajuda. Uma vez aprendido o
exercício, antes de iniciar o adestramento
ou comandá-lo para passear, o cão deve
sentar-se.
3 º Exercício - "FICA''
• Com o cão sentado, segure a guia com a
mão esquerda. Dê o comando “fica”. Ao
mesmo tempo, com o braço direito
estendido, mão espalmada com dedos
unidos, direcionada para seu focinho,
afaste-se bem lentamente até a frente do
cão.
• Se o seu cão for grande, mantenha a mão
bem perto do focinho. Deixe a guia
sempre frouxa. Se puxá-la, ele sairá do
lugar.
• Corrija-o tencionando a guia para cima se
ele sair do lugar ou se levantar. Faça-o
sentar-se e comande “fica” com
entonação de voz forte, aproximando a
mão em seu focinho. Depois de 1 minuto,
retorne até ele pela esquerda. Em
seguida, elogie.
• Dê ênfase ao “fica”. Ande “junto” apenas
quatro passos. Assim que sentar,
comande-o para ficar.
Por vezes, volte a ele. Elogie com um leve
carinho na cabeça. Retorne à sua frente
devagar, sempre repetindo o comando
“fica”.
• Aumente a distância e a duração do
exercício aos poucos, até conseguir
controlá-lo, segurando a ponta da guia.
Faça movimentos à sua frente, para
direita e para esquerda.
• Dê voltas ao seu redor, sempre pela sua
direita. Conseguindo isto, faça o mesmo
quando for retornar e iniciar novo
exercício.
4º Exercício - “DEITA”
• Com o cão sentado à sua esquerda,
segure a guia com as duas mãos (a
esquerda perto do colar). Pressione para
baixo. Diga “deita”.
• Quando o fizer, elogie.
Se, mesmo pressionando a guia para
baixo, o cão não quiser deitar, mantenha a
pressão com a mão esquerda. Com a
direita puxe suas patas dianteira para a
frente até ele deitar. Bater a mão no chão
e estalar o dedo também ajuda.
• Permaneça agachado junto dele por
alguns segundo, elogiando e acariciando.
Depois, levante bem devagar, dando o
comando “fica”. Fique em pé do seu lado
por alguns segundos. Segure a guia
frouxa com a mão direita.
• Comande para sentar, dando um leve
toque na guia para cima. Bata com a mão
esquerda na perna. Assim que ele se
sente, elogie-o muito. Se o fizer antes de
seu comando repreenda-o imediatamente.
Faça-o deitar e ficar de novo.
• Caso ele se levante quando estiver
fazendo-o deitar, corrija, faça sentar de
novo e recomece.
Dê ênfase ao comando “deita”. Deitando
com facilidade ao seu lado, ensine-o a
deitar e sentar à sua frente. Comande
com sentar e ficar.
• Afaste-se à sua frente. Estenda o braço
com a mão espalmada para baixo na
altura do focinho, comande “deita” e faça
um movimento rápido com a mão para
baixo.
• Caso não deite, com a mão esquerda
perto do colar, de um toque na guia para
baixo. Repita o gesto e o comando com
entonação de voz mais forte.
• Uma vez deitado, comande “fica”. Dê
voltas ao seu redor. Pare à sua frente,
estenda o braço com a mão espalmada
agora para cima, direcionada para suas
patas.
• Comande “senta” com um leve toque para
cima e, ao mesmo tempo, faça um
movimento rápido com a mão para o alto.
Assim que sentar, comande “fica”. Retorne
até ele e acaricie. Enfatize os comandos
pela frente.
5º Exercício - “AQUI”
• Comande para sentar e ficar. Vá à sua
frente, afastando-se o máximo possível.
Segure na ponta da guia, estenda o braço
direito apontando só o indicador na
direção da cabeça do cão.
• Comande “aqui”. Aponte para baixo e, ao
mesmo tempo, dê um leve toque na guia
em sua direção. Assim que estiver vindo,
bata com a mão direita na perna até que
ele chegue, fazendo-o sentar-se à sua
frente. Elogie muito.
• Fique parado por alguns segundos. Passe
a guia para a mão direita e, em seguida,
comande “junto”, dando um leve toque na
guia para trás e à sua direita.
• Assim que ele estiver atrás de você, volte
a guia para a mão esquerda, fazendo-o
sentar-se ao seu lado. Reforce o
exercício.
• Uma vez que o cão faça o exercício com
facilidade, passe a treinar o “aqui” quando
ele estiver passeando. Sem a
necessidade do comando “senta”, chame-
o “aqui”.
• O exercício estará completo quando o
cão, passeando distraído, obedecer
prontamente ao comando “aqui” (sem
tencionar).
Depois de ter aprendido todos os
exercícios
• Use a guia longa ou cordinha de náilon
para comandá-lo de uma DISTÂNCIA
MAIOR.
• Mude a sequência dos exercícios para o
cão não automatizá-los.
• NUNCA deixe que o cão faça um exercício
sem o seu comando.
• Faça a MANUTENÇÃO do adestramento
semanalmente e, se possível, em locais
diferentes.
Como resolver problemas
comportamentais dos cães
• Na maioria dos casos, os problemas
comportamentais são, na verdade,
problemas de comunicação.
• Quando você pára para pensar nisso é
impressionante constatar que homens e
cães possam viver juntos.
• Além de sermos animais totalmente
diferentes, também ouvimos, cheiramos,
experimentamos e sentimos o mundo de
maneira bem distinta, processando tudo
isso com um cérebro muito diferente.
• Voltando a quando os cães eram
selvagens, ações como mastigar, marcar
território e latir não eram um problema.
• Agora que os cães fazem parte das
famílias das pessoas, essas ações
instintivas podem virar problemas de
comportamento.
• Isso significa que temos que moldar o
comportamento natural do cão para que
se encaixe nos padrões de educação da
sociedade, ou seja, ensinar um cachorro a
ter boas maneiras.
Como lidar com cães agressivos
• A agressividade é provavelmente a razão
mais comum pela qual um cão saudável é
sacrificado.
• Às vezes, nos esquecemos de que os
cães são predadores e podem causar
ferimentos sérios e até mesmo fatais. Um
cachorro agressivo é assustador.
• Você precisa entender se o seu cão está
realmente mostrando agressividade. A
palavra agressão tem um significado
específico no campo do comportamento
animal. Tudo é muito relativo: o que é
agressivo para nós pode ser
perfeitamente normal para um cachorro.
• Um bom exemplo é a brincadeira. Uma
criança que corre atrás de outra em um
campo para morder as suas costas e
derrubá-la no chão em uma luta intensa
seria extremamente agressiva.
• Entretanto, para uma dupla de cães, essa
seria a descrição perfeita de diversão. A
brincadeira é vista como uma prática das
habilidades do dia a dia. Por isso, é muito
comum ver um cão absolutamente normal
brincando de espreitar, seguir, caçar e até
matar.
• Então, como podemos saber?
Normalmente pela aparência e pelo som.
O cachorro está com cara de brincadeira,
olhos abertos e boca aberta de maneira
relaxada, como em um grande sorriso?
• O comportamento é acompanhado de
rosnados furiosos e latidos? Ou os
rosnados e latidos parecem uma
brincadeira?
• Um sinal infalível é a troca de papéis: se
um cachorro está perseguindo o outro, de
repente muda de direção e o perseguidor
começa a ser perseguido, pode apostar
que é brincadeira.
• Há várias razões pelas quais seu cachorro
pode mostrar um comportamento
agressivo.

Aqui estão alguns tipos de agressão.


Defensiva. Aqui está um cenário típico de
agressão defensiva. O cachorro faz alguma
coisa errada. O dono o encontra e dá uma
bronca, fazendo o cachorro se esconder em
baixo da cama. O dono, então, entra em
baixo da cama para puxá-lo e leva uma
mordida.
Qualquer cachorro morde ao se sentir
ameaçado. Neste caso, o cão recuou e se
fez de "invisível", o que numa sociedade
canina significa submissão.
A única razão que o cachorro pode pensar
para explicar que o dono ainda queira
persegui-lo após ele ter se mostrado
submisso e aceitado sua dominância é que
quer feri-lo.
O cachorro só está tentando se proteger. A
melhor coisa a fazer quando seu cachorro
se esconde após uma bronca é deixá-lo
sozinho.
Territorial. A agressão territorial é uma das
razões pelas quais gostamos de viver com
cachorros. Eles defendem seu território, o
que pode incluir a sua casa, pertences,
comida e os donos. Fazem isso contra
qualquer invasor. Sem a agressão territorial,
não haveria cães de guarda.
No entanto, a agressão territorial pode
perder o controle. Ela pode aparecer em
coisas pequenas como pular, em coisas
frustrantes como marcar território ou em
coisas graves como morder.
Mais uma vez uma boa relação de
dominância com seu cão é essencial. Se
você fizer o papel de cão dominante, ele vai
se sentir seguro quando você estiver
seguro.
Assim, não vai defender o território contra
as visitas, leitores de luz e carteiros. Ele só
defenderá sua casa quando surgir a
necessidade.
Agonístico (relacionado a dor). Um cão
doente ou ferido sabe que é vulnerável. O
mesmo é verdadeiro para um cão idoso,
com os sentidos mais fracos, reações mais
lentas e mobilidade prejudicada.
Até mesmo situações extraordinárias podem
fazer um animal vulnerável sentir que deve
atacar e fazer sua própria defesa.

Algumas vezes a dor é visível e você pode


esperar pela possível agressão.
Em outras, entretanto, não é tão fácil notar
antes que seja tarde demais. Se você está
agradando ou brincando com seu cachorro
como sempre faz, por exemplo, e ele rosna
e tenta morder você de repente, suspeite de
alguma dor e chame o veterinário
imediatamente.
A artrite é uma causa comum para este tipo
de comportamento.
Reprodutivo. Este tipo de agressividade
provavelmente não precisa de explicação.
Se houver uma cadela no cio em qualquer
lugar do universo, os cachorros não
castrados saberão onde e tentarão chegar
até ela de qualquer maneira, inclusive
brigando uns com os outros.
O instinto de reprodução pode ser o estopim
de brigas entre cães e até mesmo de
ataques fora do normal aos membros da
família.
Como lidar com cachorros que mordem
• De uma maneira geral, em uma população
canina, os machos que não castrados são
os que mais mordem.
• Em outras palavras, manter um chow-
chow não castrado em uma casa com
quatro crianças pequenas pode ser a
garantia de pelo menos uma ida à
emergência do hospital por causa de uma
mordida.
• Isso não quer dizer que você não possa
ter cães de raça com tendência a morder
ou que deva esperar até que as crianças
estejam na faculdade para comprar um
cachorro.
• Isso significa que você precisa entender
melhor por que e quando um cachorro
pode morder e tomar atitudes com relação
ao cachorro e à família para evitar estes
acidentes.
• Em pelo menos metade dos casos de
mordida relatados, o acidente foi
provocado pela vítima, mesmo que não
intencionalmente. Os cães normalmente
dão sinais claros de que vão morder.
• São visíveis para os outros cães e para
pessoas que entendem seu
comportamento. O cenário mais comum
de mordidas de cachorros envolvem uma
pessoa ou criança que ignora os sinais do
animal e passa dos seus limites.
• Outra causa comum é uma falha na
comunicação. Talvez o exemplo mais
conhecido seja o encontro entre um
cachorro de rua e uma criança.
• Assustada pelo encontro com um
cachorro grande e desconhecido, a
criança grita e sai correndo. Isso ativa o
reflexo de perseguição no cachorro ou é
interpretado como uma brincadeira. De
qualquer maneira, a única maneira do
cachorro pegar a criança é com a boca.
• A linguagem corporal canina clássica que
sinaliza que está pronto para morder inclui
encarar, mostrar os dentes, rosnar, ficar
com as pernas esticadas (parecendo
na ponta dos pés), pêlos dos ombros,
costas e posterior eriçados e a cauda
esticada balançando em movimentos
rápidos.
• Normalmente seu aviso final é um olhar
mais intenso e um rosnado mais furioso.
• Quando a cabeça do cachorro abaixar e
as orelhas ficarem juntas ao corpo, pode
esperar que o próximo som que você vai
ouvir serão os dentes dele se fechando
aonde ele conseguir alcançar você.
Como evitar mordidas
• Se você estiver frente a frente com um
cachorro que mostra um comportamento
ameaçador, a sua reação pode ser a
• diferença entre ser mordido ou não.
Qualquer cachorro pode morder, portanto,
não assuma que se o cachorro que está
rosnando o conhece, não vai mordê-lo.
• Da mesma maneira, um cachorro
desconhecido que não mostra um
comportamento agressivo não pode ser
classificado como amigável.
• Como as crianças correm maior risco de
serem mordidas, ensine aos mais novos
da família estas técnicas básicas e
pratique-as também.
• A regra mais importante a ser lembrada é:
nunca aborde um cão estranho. Se o
cachorro abordar você, não corra. Fique
completamente parado, ensine as
crianças a ficarem paradas como uma
árvore, com as mãos fechadas em baixo
do queixo e os cotovelos perto do corpo.
• Mantenha suas pernas juntas e olhe para
frente, nunca para o cachorro. Lembre-se
de que encarar é uma ameaça.
• Se o cachorro se aproximar quando você
estiver no chão, role sobre a barriga com
as pernas juntas, mãos fechadas atrás do
pescoço e antebraços cobrindo as
orelhas, fale para as crianças agirem
como uma tora. Fique imóvel até o
cachorro ir embora.
Como fazer um cachorro parar de correr
atrás dos carros
• Correr atrás dos carros é um grande
problema para alguns cachorros. Alguns
perseguidores só estão respondendo ao
instinto de caça: qualquer coisa que se
mova serve como presa.
• Outros podem atuar segundo seus
instintos territorialistas, expulsando os
intrusos motorizados de seu terreno.
Outros, normalmente raças de pastoreio
ou vira-latas com instinto de pastorear,
estão tentando trazer os carros rebeldes
de volta ao rebanho.
• Basicamente, qualquer cachorro fica
tentado a correr atrás de um objeto móvel,
seja uma bola ou graveto, seja um gato ou
esquilo.
• A dica é ensiná-los quando é legal
perseguir: ir buscar um graveto e pegar
uma bola é bom, ir atrás do gato do
vizinho e de um carro que está passando,
não é.
• Em primeiro lugar, tente descobrir porque
seu cachorro corre atrás dos carros. No
campo, onde as coisas ficam mais
espaçadas e os vizinhos moram longe uns
dos outros, os carteiros entregam as
cartas em pequenos carros.
• Um cachorro perseguidor de carros pode
entender a chegada diária desse veículo
como uma invasão de território. Assim que
o motivo do cachorro é entendido, a
solução pode ser tão simples quanto
apresentar o cachorro ao inimigo.
• Após alguns encontros amigáveis, talvez
com uma brincadeira ou petisco, a
ameaça desaparece e, com ela, o instinto
perseguidor.
• A perseguição predatória pode ser quase
sempre corrigida usando uma corrente ou
uma distração (como um barulho
desagradável) para interromper o começo
da perseguição.
• Quando o cachorro desviar a atenção,
reforce seu comportamento com elogios e,
às vezes, com um petisco. É claro que o
único método infalível para evitar que um
cachorro persiga os carros é mantê-lo
preso com uma cerca ou corrente.
• Tente dar a um cachorro que vê os carros
como ovelhas desgarradas algo mais
construtivo para fazer com seus instintos
de pastoreio.
• Muito exercício físico, incluindo longas
caminhadas ou corridas todos os dias ou
jogos de correr e pular como com um
frisbee.
• Estes cães são bons candidatos a
esportes organizados como o flyball, uma
espécie de corrida onde dois times de
quatro cães competem em duas pistas
separadas, e agility, esporte canino
baseado em provas hípicas de obstáculos,
em que o cão e o condutor competem
juntos.
• Se você tem um cão de pastoreio (como
um collie ou sheltie), a melhor coisa a
fazer é treiná-lo para competições de
pastoreio. Afinal, eles nasceram para isso!
• Aliás, isso é uma coisa que você deve
levar em consideração ao adotar um cão
de pastoreio. É preciso muito empenho
para manter um cachorro desses
ocupado, mas você e ele ficarão felizes se
fizer esse investimento.
Como fazer um cachorro parar de comer
fezes
• Os cachorros comem absolutamente
qualquer coisa, incluindo suas próprias
fezes e de outros animais.
• Por mais que pareça nojento, isso é
comum o suficiente para ter um nome
médico: coprofagia, do grego kopros
(estrume) e fagos (aquele que come).
• Sim, é um tópico desagradável, mas você
tem que saber que a coprofagia às vezes
é natural e normal. Filhotes recém-
nascidos ainda não sabem evacuar
sozinhos, então a mãe os lambe para
estimular e eliminação de urina e fezes e
para fazer a higiene.
• Em outras circunstâncias, a natureza vai
tentar evitar que todo esse lixo seja
desperdiçado. Os gatos precisam de uma
dieta muito mais rica em gordura do que
os cães.
• Isso significa muito mais gordura em suas
fezes. Qualquer um que tenha cães e
gatos juntos sabe que o cachorro adora
fuçar a caixa dos gatos à procura dessa
sobra de nutrientes em suas fezes.
• Quando cães adultos comem suas
próprias fezes a história é diferente.
Geralmente é um sinal de solidão ou
tédio, apesar de que por erros de
adestramento, às vezes eles associam a
presença de fezes com a punição e
comem-nas para evitar broncas.
• Na verdade, a coprofagia não representa
nenhum risco para o cachorro, a não ser
no caso da presença de ovos de
parasitas.
• Você pode quebrar o hábito reduzindo a
solidão e o tédio do cachorro, dando a ele
mais atenção e exercícios, alternando
seus brinquedos. Outra dica é dar comida
mais de uma vez ao dia, de maneira que
ele tenha pelo que esperar.
• A prevenção é a única cura. Recolha as
fezes imediatamente ou use uma
focinheira em cães coprofágicos ao andar
em locais públicos. Coloque a caixa dos
gatos em locais onde ele não consiga
enfiar o focinho.
• Você também pode procurar mantê-la
limpa, recolhendo as fezes dos gatos
várias vezes ao dia, especialmente antes
e após as refeições felinas.
Como fazer um cachorro parar de cavar
excessivamente
• Cavar é mais um comportamento natural
dos cães. Eles fazem isso por várias
razões. Os terriers, por exemplo, cavam
porque simplesmente foram criados para
isso por várias gerações.
• Descobrir tocas e procurar animais
daninhos como ratos e texugos era parte
de sua função original. Outros cães cavam
para fazer um ninho, para esconder
comida, para se esconder ou
simplesmente para acabar com o tédio.
Outros fazem isso por pura diversão.
• Se seu cachorro começou uma escavação
no quintal ou cavou buracos no sofá, tente
descobrir o motivo. Ele está entediado
tentando passar as horas reformando a
paisagem do jardim? Ele está com calor,
tentando se refrescar na terra fria?
• Ele é um macho tentando cavar uma
saída por baixo da cerca para poder
encontrar a fêmea no cio na outra quadra?
Talvez ele esteja enterrando ossos e
petiscos para saborear mais tarde?
• Assim que você descobrir por que seu cão
cava, vai poder seguir alguns passos para
mudar seu comportamento.
• Agora, se seu cachorro é um daqueles
que foi criado para cavar, você tem um
"osso duro de roer". Na verdade, você
nunca vai conseguir fazê-lo parar. Então,
o ideal é achar um lugar onde ele possa
cavar sem problemas.
• Tente disponibilizar um pedaço de terra ou
caixa de areia (menos marcas de lama na
calçada) para ele cavar. Encoraje o
cachorro a cavar lá e faça festa quando
ele assim o fizer.
• Mantenha a área atraente, com vários
brinquedos e petiscos. Se ele cava
tentando encontrar um local mais fresco
para deitar, providencie mais sombra
nessa área ou coloque-o em um local
onde possa ficar mais confortável, em
baixo de uma árvore, por exemplo.
• Um cachorro tentando escapar pode ser
mais difícil de controlar. Algumas pessoas
chegam a colocar concreto ou arames em
baixo do muro para evitar que o cachorro
fuja.
• A castração dos machos e das fêmeas
acaba com o maior motivo para a fuga.
Outros cães ficam ansiosos ou
assustados se mantidos em local aberto
por longos períodos.
• Apenas fornecer um abrigo, como um
acesso a garagem, é o suficiente para
acabar com as fugas.
• Mais uma vez use técnicas de distração
ao pegar seu cachorro cavando onde não
deve. Assim que ele parar faça uma festa,
elogie, brinque com ele, jogue seu
brinquedo preferido ou leve ele para a
área onde pode cavar.
• Nunca corrija um cachorro por cavar
depois do fato ter acontecido. Isso só
serve para confundi-lo. Assim, ele fica
mais ansioso e começa a cavar.
Como fazer um cachorro parar de brigar
• Os cães se metem em brigas com outros
para mostrar quem domina quem na
sociedade canina, para defender seu
território (incluindo direito a copular), por
medo, para proteger sua comida e, às
vezes, como um ataque defensivo ao
encontrar um cachorro que o atacou no
passado.
• Um cachorro castrado, que passou sua
fase de desenvolvimento com a sua mãe
e irmãos de ninhada e que foi bem
socializado com outros cachorros e com
humanos também, tem as melhores
chances de não entrar em brigas.
• É claro que tudo isso pode mudar se você
tem um cachorro adulto que é briguento.
Você pode até ter um cachorro briguento,
mas precisa seguir alguns passos para
mantê-lo sob controle.
• A sua reação vai determinar qual será a
do seu cachorro ao encontrar outros
cachorros. Se você antecipa os problemas
ao ver outros cães vindo em sua direção,
seu cachorro sente o seu desconforto e
imediatamente assume que o outro é uma
ameaça.
• Deixe a guia solta, continue andando e
não pare de conversar. Seu cachorro
precisa aprender a ver a aproximação de
outro cachorro como normal, não como
algo negativo.
• Todos os cães, especialmente os que têm
tendência a brigar, devem receber
adestramento de obediência. Quando
outro cachorro chega perto, faça o
seu seguir uma rotina de obediência ou
faça outras atividades para tirar a atenção
do outro cachorro.
• Se ele começar a rosnar e latir, você pode
agora corrigi-lo por ter falhado ao
responder os comandos, não por causa
da chegada de um outro cão.
• A reprodução é uma grande motivação
das brigas territoriais e agressivas. A
castração de um macho é absolutamente
necessária para controlar e corrigir essas
brigas.
• As fêmeas podem ser agressivas também,
portanto, a castração é muito importante.
Na verdade, ela traz benefícios
comportamentais e de saúde bastante
abrangentes para todos os cães, sejam
machos ou fêmeas.
Como fazer um cachorro parar de puxar
a guia
• Tente este experimento simples: com
o cachorro calmamente parado a sua
frente, gentilmente empurre-o para trás
pelo peito ou pela frente de seu pescoço.
• O que acontece? A maioria dos cães vai
se inclinar sob pressão. Esta resposta
natural se tornou uma ciência em cães de
trenó como o husky siberiano e em raças
que também eram usadas como animais
de carga, como o Terra Nova.
• Você não tem a menor chance de
controlar um desses cães nascidos para
puxar.
• Todos já vimos até mesmo cães
minúsculos esticando a ponta de uma
guia, corpo perto do chão, língua
estendida, respiração alta e ofegante. É o
mesmo instinto em ação.
• O truque é ensinar seu cachorro a andar
direito na guia desde muito cedo. Não
espere que ande com perfeição, mas ele
deve pelo menos conseguir ficar sem
puxar e parar, andar e mudar de direção
acompanhando você
• . Se você usa um enforcador (não pense
nele como uma coleira de sufocação, não
é assim que ele deve ser usado), toda vez
que o cachorro começar a puxar dê um
tapinha nele, afrouxe o enforcador e diga
"Calma" ou "Devagar" (escolha uma
palavra e só use essa).
Quando ele parar de puxar, mostre como
você está satisfeito.

Outra alternativa é usar uma coleira de


cabeça, que parece um cabresto de
cavalos. A coleira dá uma volta no focinho e
atrás das orelhas, com a guia presa
embaixo do queixo.
Como você controla a cabeça com essa
coleira, o resto do corpo não tem escolha
senão obedecer.
Ao invés de bater na ponta da guia,
sentindo a pressão no pescoço e
instintivamente puxando cada vez mais
forte, o cachorro com uma coleira de cabeça
acaba com o nariz virado para cima,
apontando para você, diminuindo a
velocidade imediatamente.
Uma guia retrátil também pode ajudar a
controlar esse instinto, pois ela aumenta e
diminui de acordo com os movimentos do
cachorro, de maneira que ele não tem
contra o que puxar. O freio permite que você
controle por onde o cachorro anda.
Se o seu cachorro é um puxador de trenó
ou um cão de carga, não adianta lutar
contra seus instintos.
• Ao invés disso, coloque um arreio e faça-o
trabalhar para você. Ele pode puxar você
em um skate ou ski ou ensine-o a puxar
um trenó ou uma pequena carroça. O
cachorro entrará em forma, poderá puxar
a vontade e você ainda encontra uma
nova maneira de rebocar as coisas.
Funções do Dogwalker
• Além de ajudar pessoas sem tempo a
manter seus pets saudáveis – por meio de
atividades físicas e atenção – os dog
walkers também devem atender à uma
série de requisitos especiais para
poderem exercer a função da maneira
mais segura.
• O passeador deve conhecer todas as
raças com que passeia para que possa
saber como agir em casos de
emergência – evitando brigas dos cães
na rua ou comportamentos inapropriados
por parte do pet.
• O dog walker deve seguir atentamente às
instruções dos donos de cada cão que
atende, evitando todo tipo de ação
indicado pelo seu contratante (como a
ingestão de comidas da rua, o contato
com outros animais ou o contato com
muitas pessoas).
• Os passeadores devem recolher as
necessidades do cão, caso ele as faça
durante o trajeto planejado.
• O dog walker jamais deve usar qualquer
tipo de violência para tentar controlar um
cachorro – e o conhecimento de
adestramento podem ser bom para ajudá-
lo a ter um comando melhor e mais
respeitado pelos pets.
Passo a a passo para passear
cães
1 - Escolha o tipo de coleira
ideal
• A escolha certa da coleira é o primeiro
passo para o passeio, pois uma coleira
que machuca prejudicará o animal.
• Não tem como querer que o cachorro
fique à vontade se ele não estiver com a
coleira ideal. O peso, o porte, a raça, o
tipo de pele e muitas outras
características podem influenciar nessa
decisão e são o começo de um bom
passeio com o cão.
• Principais tipos de coleira e seus usos
recomendado.
1. Coleira Tradicional
• É aconselhável para a maioria dos
animais e junto com a guia certa pode
tornar o passeio muito agradável.
• Feitas de inúmeros materiais, as coleiras
podem ser de tecido, nylon, couro ou
tantas variações que encontramos no
mercado.
• Alguns especialistas aconselham o uso de
coleira 24 horas por dia para que o cão
acostume a usá-la e por precaução caso
seu animal fuja: tendo uma coleira quem o
encontrar saberá que tem dono, além da
possibilidade de gravar informações de
contato nesse acessório.
• Por outro lado, caso você opte por deixá-
lo com a coleira, deve ficar atento a
possíveis locais onde ela pode enganchar,
especialmente no caso de cães muito
ativos.
• Recomenda-se somente colocar a coleira
apenas no momento do passeio e usar
outras alternativas para identificação dos
cães, em especial o microchip.
• Cuidado ao colocar uma coleira no seu
cachorro: ela deve ter uma folga de
espaço onde caiba a sua mão. Mas nada
de deixá-la frouxa também.
• Esses cuidados garantem que você
consiga segurar o cachorro sem agredi-lo
fisicamente e que tenham um passeio
tranquilo.
• Esse modelo é o preferido para passeios,
pois basta uma coleira de nylon com uma
guia e o cão consegue se movimentar
tranquilamente pelas ruas.
2 - Enforcador
• Antes muito utilizada, não é mais
recomendada pelos profissionais, pois
inadequadamente enforca o animal.
• Esse modelo recebeu tal nome pela
sensação de sufocamento que provoca
quando um cachorro puxa a corrente.
• Não recomendado por muitos
especialistas, o enforcador exige grande
cuidado ao manusear, pois o uso
impróprio pode machucar o seu cão.
• Geralmente, é usado em cães que
possuem um porte de médio a grande e
tendem a não ficar quietos, pois o
enforcador pode inibi-los, mas não são
recomendados para quem não possui
experiência, já que pode machucar o seu
pet.
• Assim como a coleira, o enforcador deve
ter uma folga para não enforcar realmente
o cão e evitar acidentes, então tome muito
cuidado se optar por comprá-lo para
escolher o tamanho de acordo com seu
cachorro. Ao usá-lo, forme um “P” com o
enforcador e encaixe-o no pescoço do
animal.
• Existem algumas variações, como os que
possuem garras, também chamados de
carranas. São ainda mais
desaconselháveis, pois as garras podem
perfurar o pescoço do animal.
• Ainda existem os ajustáveis, que são os
mais indicados para quem opta por um
enforcador, pois é possível regular a
largura de acordo com o tamanho do
pescoço do animal.
• O ideal mesmo é treinar seu cachorro a
passear com uma coleira, o que
certamente fará o passeio mais prazeroso
para todos.
3. Coleira peitoral
• É uma excelente alternativa e evita
enforcar o cachorro. Pode ser usada por
todas as raças, em especial aquelas com
dificuldade de respiração e focinho
achatado.
• Evite as coleiras peitorais que prendam a
guia nas costas, que acabam sendo um
estímulo para que seu cachorro te puxe
até que sinta firmeza do outro lado.
• Alguns modelos podem restringir os
movimentos do animal, por isso, olhe com
atenção. Em geral, as que prendem antes
e depois da pata, como as da foto ao lado,
dão maior conforto.
• Se o seu cachorro tem pelo mais longo,
observe os materiais e evite aqueles muito
largos e com muitas peças de metal para
não enganchar.
• Enfim, lembre-se que a coleira deve ser
somente uma "guia" e que com o
treinamento adequado nem você nem seu
cachorro deveriam precisar da coleira
(Atenção: mas nunca deixe de usar
quando for passear em local aberto!).
• A coleira peitoral evita que o controle do
cachorro aconteça pela pressão ou por
enforcamento, além de eliminar o risco de
o cachorro se soltar, como ocorre com as
coleiras tradicionais.
4 - Headcollar
• Fica em volta do pescoço e focinho do
animal e é indicada para cachorros fortes
e durante o treinamento.
• É o modelo de coleira indicado para cães
de comportamento instável ou raças
fortes, pois consegue ficar no focinho do
animal, facilitando quando for necessário
puxá-lo e chamar sua atenção.
• Mesmo estando no focinho do animal, não
funciona como a tradicional focinheira,
que é obrigatória em algumas raças de
cães (no Estado de São Paulo, o Pit Bull,
o Mastim Napolitano, o Rottweiller e o
American Stafforshire Terrier devem usá-
la), pois ela permite que o animal faça
suas refeições ou beba água
tranquilamente.
• Lembra bastante um cabresto e é feita de
nylon para não machucar a pele do
cachorro.
• Especialistas recomendam focinheira para
cães fortes, os quais é mais difícil segurar
pela coleira, ou para os de pessoas com
dificuldade de liderança, pois não há
necessidade de usar a força, já que uma
simples puxadinha já passará a
mensagem ao animal.
• Também por esses motivos, essa coleira é
indicada durante o adestramento do
cachorro, pois facilita o processo de
orientar seu foco, por exemplo, quando
chama sua atenção.
• Para usá-la no cão, coloque antes a parte
do focinho e depois passe em volta do
pescoço. Mais uma vez, o cuidado para
que não fique nem apertada e nem larga
deve ser seguido.
2 - Escolhendo a guia certa
para o seu cão
• Assim como as coleiras apresentam
diversos modelos no mercado, as guias
também lançam novidades a cada dia, e a
importância de sua escolha na hora do
passeio também é essencial para o bem-
estar seu e do seu pet.
• Os modelos mais conhecidos no mercado
são listados a seguir.
1. Guia de nylon
• Há em diversas cores, mas pode
machucar as mãos.
• São oferecidas em uma infinidade de
cores e quem gosta de variar sempre tem
uma coleção, porém para quem usa a
guia todos os dias ou durante horas (por
exemplo, em treinamentos) não é
aconselhável, já que pode machucar as
mãos.
2. Guia de couro
• São mais aconselháveis, pois duram
mais do que as outras e não machucam
as mãos.
• São necessários alguns cuidados
especiais, como o fato de não poder
guardá-la molhada, mas compensa
porque proporciona uma sensação melhor
para quem precisa segurar uma guia
todos os dias.
• Quando comprar, procure por guias de
couro que não tenham costuras e sim
arremates com tranças, elas duram por
muito mais tempo.
• Evite guias que possuam amortecedores
ou sejam elásticas, da mesma forma, fuja
de materiais grossos, pesados e com
acessórios que possam machucar o
animal.
• Escolha uma guia de largura média ou
grossa, que fique adequada em sua mão,
pois guias muito finas podem machucar.
• Quanto ao tamanho, independente do
material, o recomendado é usar guias de
1,80 m para treinamentos, pois dão
flexibilidade para exercícios, ou 1,50 m
para passeios.
3 - Local ideal para o passeio
• Opte por lugares mais calmos e pouco
movimentados até que o cachorro se
adapte.
• Não adianta querer passear com o seu
cão em um local movimentado onde
diversas coisas, pessoas e animais
poderão chamar a atenção dele a
qualquer momento.
• Isso só fará com que ele queira mudar de
caminho e fique puxando a coleira para
ver tudo a sua volta.
• Nos primeiros passeios, prefira lugares
bem calmos e praticamente desertos,
como parques tranquilos na cidade.
Depois, vá alternando para ambientes
mais movimentados até que o animal já
esteja acostumado com os passeios.
4 – condução de passeios e
eventuais problemas
Elogie o cachorro se ele se comportar
• Faça elogios, dê petiscos e cafuné se ele
se comportar durante o passeio a fim de
incentivá-lo.
• Enquanto o animal estiver andando
calmamente ao seu lado e sem puxar a
coleira, merece ouvir elogios, ganhar
cafunés e até petiscos. Dê a ele alguma
recompensa pelo bom comportamento.
• Da mesma forma, quando ele começar a
desobedecer, repreenda-o, mas sem fazer
escândalo na rua. Apenas puxe a coleira
(sem enforcá-lo) e diga com tom áspero
que ele está errado.
Nunca vá para o lado que ele puxar
• Vá sempre ao lado oposto que ele quiser,
pois verá que você é quem manda.
• Se o cachorro puxar a coleira para a
esquerda, vá para a direita e vice-versa.
Repita estes movimentos quantas vezes
achar necessário até que ele entenda que
não é o dono da situação e quem decide o
caminho é você.
• Uma hora ele irá se cansar, pois verá que
não tem o controle da situação.
• Treine ele a andar do seu lado
• Não o deixe a sua frente e muito menos
atrás. Ele deve andar do seu lado.
• Existe um exercício simples para que ele
ande do seu lado, que está relacionado ao
fato de nunca ir para o lado que ele quer.
Assim, comece sempre andando ao lado
do cachorro, nunca atrás ou na frente.
Você verá que a coleira sempre fica frouxa
e isso é sinal de que ele está andando de
maneira correta.
• Escolha um dos lados e caminhe até a
corrente esticar. Digamos que esteja indo
para a direita e você sinta-o puxando,
então você deve dar meia-volta e ir para a
esquerda.
• Quando ele estiver atrás de você, ande
devagar para ficar ao lado dele, pois é
sempre importante mostrar a posição
correta para andar. Ele vai querer apertar
o passo e puxar a corrente, então vire à
direita e comece tudo novamente até o
final do passeio.
Não deixe que ele determine a velocidade
do passeio
• Não deixe que ele corra ou ande depressa
demais e breque-o quando fizer isso, pois
a velocidade do passeio é você que
decide.
• É comum que os cachorros fiquem
eufóricos e queiram apressar mais os
passos a fim de andar mais e aproveitar o
tempo, mas isso não pode acontecer, já
que você deve determinar o ritmo em que
andam e uma caminhada deve ser calma.
• Toda vez que ele começar a puxar a
coleira porque está andando mais rápido,
dê uma parada, de maneira que ele sinta
o "tranco" e veja que não é para fazer
isso.
• Lógico que será necessário parar diversas
vezes, mas, com o tempo, ele associará a
atitude com o movimento e aprenderá a
andar sempre no seu ritmo.
Vídeo “Adestrador ensina cão
andar junto”

• Assista clicando AQUI!


Primeiros Socorros
Ter noções de primeiros socorros são muito
importantes para o DogWalker.
• As seguintes informações ajudarão no
executar os primeiros socorros no cão em
um caso de uma emergência.
Acidentes
Afaste seu cão do local do acidente para
evitar que se machuque mais. Mantenha o
cão o mais quieto e confortável possível.
• Se necessário mantenha-o preso. Se
houver ferimentos óbvios, sangramento,
faça pressão nestes pontos com uma
atadura ou pano limpo. Chame o
veterinário o mais rápido possível.
Corte na pata
Pode ocorrer um sangramento repentino
devido a um caco de vidro ou outro objeto
pontiagudo quando andando na praia ou
fora de casa.
• Se houver muito sangramento, enrole a
pata em gaze ou em um pano limpo e faça
pressão com esparadrapo. Leve seu cão
ao veterinário para que receba tratamento
apropriado.
• Nunca use elástico ou torniquete nos
membros, especialmente por períodos
prolongados (acima de 15 minutos).
Olho ferido
Procure cuidadosamente por qualquer corpo
estranho, como uma semente de grama. O
veterinário deve remover qualquer corpo
estranho perfurante cuidadosamente sob
anestesia geral, pois podem facilmente
penetrar mais.
• Evite que o cão coce o olho afetado com
as patas ou esfregue nos móveis e leve-o
ao veterinário para ser examinado e
tratado. Se o olho estiver seriamente
machucado, cubra-o com gaze umedecida
e leve o cão ao veterinário imediatamente.
Vômito
Você não deve se preocupar caso seu cão
vomite ocasionalmente, isso é normal. O
fato dele vomitar muitas vezes em um perí-
odo curto de tempo é razão para
preocupação ou se parecer não estar se
sentindo bem.
• Se parecer bem, você pode tentar tratá-lo
em casa. Não dê alimento por 12 horas e
apenas ofereça pequenas quantidades de
água.
• Depois de descansar o estômago, você
deve oferecer refeições pequenas e leves
por um dia e depois ir gradualmente
retornando a dieta normal.
• Se seu cão não melhorar, continuar
vomitando ou parecer não estar bem,
você deve entrar em contato com o
veterinário. Anote como e o que ele
vomitou para poder descrever para o
veterinário.
• Colete um pouco do vômito em uma
vasilha para que o veterinário possa
examiná-lo. Não alimente seu animal de
estimação e peça conselhos ao
veterinário.
Diarréia
A diarréia pode conter sangue e/ou muco.
As vezes, é acompanhada de vômito. Se
tirando estes sintomas seu cão parecer
bem, você pode tentar tratá-lo em casa.
• Não dê alimento por 12 horas e ofereça
pouca água com um pouco de glicose ou
caldo de carne fraco. Depois de
descansar o estômago, você deve
oferecer refeições pequenas e leves a ele
por um dia e depois ir gradualmente
retornando a dieta normal.
• Se seu cão não melhorar ou estiver fraco,
letárgico ou depressivo, leve-o ao
veterinário imediatamente. Se ele parecer
bem, leve-o para uma consulta no próximo
momento disponível. Primeiro, ligue para
o veterinário e anote cuidadosamente os
conselhos dados.
Picadas de inseto e cobra
Picadas de insetos podem ser identificadas
por dor aguda repentina acompanhada de
inchaço e às vezes descoloração da pele.
• Se um cão foi picado na garganta, pode
ter dificuldade para respirar. Se um
membro do corpo foi picado por uma
cobra, uma bandagem deve ser colocada
ao redor dele com pressão firme.
• Mantenha seu cão fresco e evite qualquer
exercício. Se o inchaço persistir por mais
de uma hora, ou se a picada for próxima
do rosto ou pescoço, leve o cão ao
veterinário.
• Mantenha a língua dele para fora e a
passagem de ar o mais livre possível. Se
suspeitar que uma cobra picou seu cão,
deve tentar identificá-la e, se possível,
levar seu cão ao veterinário
imediatamente.
• Se um membro foi afetado você deve
colocar uma bandagem de pressão ao do
membro e sobre o ferimento.
Convulsões
Caso seu cão comece a fazer movimentos
espasmódicos, normalmente
acompanhados de travamento da mandí-
bula, salivação, urinação e defecação, então
ele está tendo uma convulsão.
Ele pode cair no chão. A primeira coisa a
fazer é tirar a coleira e afastá-lo de qualquer
perigo (ex.: lareiras, escadas, mesas).
Garanta que ele possa respirar segurando
sua cabeça e, se possível, com o pescoço
esticado.
Não coloque os dedos dentro da boca do
cão. Mantenha o ambiente o mais escuro e
quieto possível, evite barulhos repentinos
como campainhas e portas batendo. A maior
parte dos ataques acabam rápido (embora
pareçam durar uma eternidade!)
• Anote exatamente os sintomas de seu cão
antes, durante e depois da convulsão, e
ligue para o veterinário assim que possí-
vel.
Dor de ouvido
Seu cão coçará o ouvido e pode ficar com a
cabeça pendendo para o lado. Ele pode
esfregar a orelha no chão, balançar a
cabeça, uivar e não querer deixar ninguém
tocar seu ouvido.
• Se isso acontecer de repente, pode ser
que uma semente de grama ou outro
objeto tenha entrado no ouvido.
• Não coloque absolutamente nada dentro
do ouvido dele e ligue para o veterinário.
Cuide prontamente de problemas
auriculares; negligenciá-los ou tentar curá-
los pode fazer com que a cura seja mais
difícil.
Envenenamento
Ligue imediatamente para o veterinário.
Procure aconselhamento veterinário o mais
rápido possível e leve o restante do agente
envenenador e/ou a embalagem para ser
avaliada pelo veterinário.
Engasgar
• Seu cão pode estar tentando vomitar ou
coçando a boca freneticamente com as
patas. Tente abrir sua boca e remover o
objeto que está obstruindo - esteja ciente
de que há chance de ser mordido fazendo
isso.
• Olhe o céu da boca, pois às vezes algo
gruda lá, ou um osso pode ficar preso
transversalmente.

• Se você não puder ver o objeto, procure


imediatamente ajuda veterinária.
• Em alguns casos, pode ser necessário
uma anestesia geral para a remoção
segura de um objeto na boca.
Desmaio
Procure aconselhamento veterinário
imediatamente. Coloque seu cão dentro de
uma cesta e mantenha a passagem de ar
livre esticando o pescoço e segurando a lí-
ngua fora do caminho.
Torção gástrica
Se seu cão parece desconfortável ou
irritado e a barriga parece distendida e cheia
de gases, ligue para o veterinário e leve o
cão para uma consulta imediatamente.
• Transportando seu cão até o veterinário
em uma emergência
É normalmente preferível levar seu cão
até o consultório do que trazer o
veterinário.
• Na clínica há equipamentos especiais e
uma equipe treinada. Não dê nada para
seu cão comer ou beber, pois ele pode
precisar de anestesia geral. Coloque seu
cão gentilmente em cima de um cobertor
velho ou casaco no chão.
• Duas pessoas podem pegar as pontas do
cobertor como se fosse uma maca macia
para transportá-lo até o assento traseiro
do carro. A pessoa que estiver andando
de costas deve trazê-lo direto para dentro
do carro, colocando-o gentilmente sobre o
banco.
• Alguém deve ficar na parte traseira com
ele a caminho da clínica. Se houver perigo
dele morder, amarre o focinho
temporariamente. Não o deixe amarrado
por um período prolongado pois isso pode
comprometer sua respiração.
• Finalmente, informe à clínica veterinária
que está a caminho para que possam se
preparar para a chegada.
Anexo: Declaração Universal
dos direitos dos animais
• 1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
• 2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção
do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver
livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro
não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que
lhe causem dor.
• 7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um
crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são
considerados crimes contra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para
observar, respeitar e compreender os animais.
• Preâmbulo:
• Considerando que todo o animal possui direitos;
• Considerando que o desconhecimento e o desprezo
desses direitos têm levado e continuam a levar o
homem a cometer crimes contra os animais e contra a
natureza;
• Considerando que o reconhecimento pela espécie
humana do direito à existência das outras espécies
animais constitui o fundamento da coexistência das
outras espécies no mundo;
• Considerando que os genocídios são perpetrados pelo
homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
• Considerando que o respeito dos homens pelos animais
está ligado ao respeito dos homens pelo seu
semelhante;
• Considerando que a educação deve ensinar desde a
infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar
os animais,
• Proclama-se o seguinte
• Artigo 1º
• Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os
mesmos direitos à existência.
• Artigo 2º
• 1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
• 2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar
os outros animais ou explorá-los violando esse direito;
tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço
dos animais
• 3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e
à proteção do homem.
• Artigo 3º
• 1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos
nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal,
ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de
modo a não provocar-lhe angústia.
• Artigo 4º
• 1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem
tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente
natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se
reproduzir.
• 2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins
educativos, é contrária a este direito.
• Artigo 5º
• 1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva
tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o
direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de
vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
• 2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições
que forem impostas pelo homem com fins mercantis é
contrária a este direito.
• Artigo 6º
• 1.Todo o animal que o homem escolheu para seu
companheiro tem direito a uma duração de vida
conforme a sua longevidade natural.
• 2.O abandono de um animal é um ato cruel e
degradante.
• Artigo 7º
• Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação
razoável de duração e de intensidade de trabalho, a
uma alimentação reparadora e ao repouso.
• Artigo 8º
• 1.A experimentação animal que implique sofrimento
físico ou psicológico é incompatível com os direitos do
animal, quer se trate de uma experiência médica,
científica, comercial ou qualquer que seja a forma de
experimentação.
• 2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e
desenvolvidas.
• Artigo 9º
• Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de
ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que
disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
• Artigo 10º
• 1.Nenhum animal deve de ser explorado para
divertimento do homem.
• 2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem
animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
• Artigo 11º
• Todo o ato que implique a morte de um animal sem
necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a
vida.
• Artigo 12º
• 1.Todo o ato que implique a morte de grande um
número de animais selvagens é um genocídio, isto é,
um crime contra a espécie.
• 2.A poluição e a destruição do ambiente natural
• conduzem ao genocídio.
• Artigo 13º
• 1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.
• 2.As cenas de violência de que os animais são vítimas
devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo
se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos
direitos do animal.
• Artigo 14º
• 1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos
animais devem estar representados a nível
governamental.
• 2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei
como os direitos do homem.

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