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Introdução ao e-learning
Entidades Promotoras e Apoios: Companhia Própria – Formação e Consultoria Lda e Programa Operacional
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo
Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
Ministério da Segurança Social e do Trabalho.
Todas as marcas ou nomes de empresa referidos neste manual servem única e exclusivamente propósitos pedagógicos e nunca devem ser
Índice
ÍNDICE 2
ENQUADRAMENTO 4
1 O MARKETING E O MIX 8
1.8 O MARKETING-MIX 21
2 O MARKETING DE SERVIÇOS 26
3 ESTRATÉGIAS DE SUCESSO 40
4 CRM 51
5 CASE STUDY 58
8 BIBLIOGRAFIA 74
Enquadramento
Formando
ÁREA PROFISSIONAL
PRÉ-REQUISITOS
Para frequentar uma acção auxiliada por este manual, deve ser colocado
como pré-requisito alguma familiaridade ou experiência com empresas de
serviços, bem como noções de informática na óptica do utilizador.
COMPONENTE DE FORMAÇÃO
Marketing de Serviços
Marketing de Turismo
NÍVEL DE FORMAÇÃO/QUALIFICAÇÃO
OBJECTIVOS GLOBAIS
Definir Marketing de S
Serviços;
Definir CRM;
CONTEÚDOS TEMÁTICOS
Marketing Mix
As empresas de serviços;
conceito de Marketing;
O Marketing-Mix.
Marketing de Serviços
Estratégias de Sucesso
Estratégias de Marketing.
CRM e Serviços
Marketing e Turismo;
1
O Marketing e o Mix
Conceitos Operacionais
O Que é o Marketing?
O que é o marketing? Os estudiosos desta disciplina tendem a definir o
marketing como a preocupação de satisfazer as suas exigências
intelectuais, utilizando termos incompreensíveis para a maioria dos leitores.
A maior parte das definições começa pelo que o marketing não é (vendas,
distribuição e comércio) para depois descrever de uma forma longa e subtil
o que deveria ser. Não vamos cair nesse erro.
Ambiente
Empresa
(marketer)
Intermediários Mercado
de de
Fornecedores marketing utilizadores
finais
Concorrentes
A Diversificação do Conceito
Ponto de
partida Foco Meios Fins
Vendas Lucro através
Fábrica Produtos e do volume
promoção de vendas
Vigiar a concorrência
Ser constante
A maioria das empresas não adopta o conceito de marketing até que seja
levada a ele por circunstâncias especiais. Qualquer dos seguintes
desenvolvimentos pode provocá-las:
Finanças
Produção
Produção Finanças
Recursos
humanos
Marketing Recursos
humanos Marketing
Produção o
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Fi
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na
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P
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Marketing Consumidor
Reuma
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Produção
Marketing
Consumidor
Reuma
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Fi
O Comportamento do Consumidor
Para agir, o indivíduo deve gastar uma certa energia numa determinada
direcção. A causa da acção reside nas necessidades e nas carências físicas e
psíquicas do indivíduo. A intensidade dessa energia depende da intensidade
das carências. Diversos investigadores tentaram definir as principais
necessidades e características do indivíduo e fazer uma lista delas. A lista
de Maslow é uma das mais conhecidas. Ela distingue cinco grandes
categorias de necessidades (Figura 8):
R e a liz a ç ã o
E s tim a
P e rte n ç a
S e g u ra n ç a
F is io ló g ic a s
34% 34%
2.5% 13.5% Maioria
Inovadores Adoptantes inicial Maioria 16%
iniciais tardia Retardatários
Os inovadores
Têm um rendimentos superior, são mais jovens, pertecem a uma categoria
sócio-profissional elevada, têm um nível de educação elevado, têm uma
maior mobilidade social e recebem mais informações do ambiente exterior.
Os adoptantes iniciais
São líderes de opinião, adoptam as novas ideias na hora certa, pertencem a
um estrato social elevado, também têm um nível de instrução elevado.
A maioria inicial
Fazem uma compra mais reflectida e gostam de inovações mas preferem
que haja outros que a adoptem primeiro.
A maioria tardia
Pouco receptiva à inovação e têm que estar “convencidos” pelo peso da
opinião pública.
Os retardatários
Estão agarrados à tradição e desconfiam de todas as mudanças.
1.8 O Marketing-Mix
Decisões
Decisões Decisões
Decisões
de
de de
de
Produto
Produto Preço
Preço
Marketing
Marketing
Mix
Mix
Decisões
Decisões Decisões
Decisões
de
de de
de
Distribuição
Distribuição Comunicação
Comunicação
Produto (Product)
A política de produto é geralmente a componente principal de uma
estratégia de marketing. Isto por duas razões: é muito difícil fazer bom
marketing com um mau produto; a política de produto é aquela em que os
erros são mais caros e difíceis de corrigir.
Preço (Price)
O preço distingue-se das restantes variáveis do marketing-mix porque é
uma variável abstracta, pode ser mudada de modo instantâneo, e as
vantagens de preço não são protegidas, isto é, a cada momento a empresa
pode ser imitada pela concorrência.
Nas empresas existe o hábito de repartir os custos por produtos, para fixar
o preço de venda. O marketing introduziu uma nova visão: é preciso partir
da procura para saber a que preço o consumidor está disposto a comprar, e
em que quantidades. A partir desse preço psicológico (ou de aceitação)
calcula-se a margem de lucro para a empresa em função do preço de custo.
Se esta margem é negativa renuncia-se à comercialização do produto. As
duas abordagens, a partir do custo e da procura, não são antagónicas, mas,
sim, complementares. Devem ter também em consideração as políticas de
preços da concorrência.
Distribuição (Place)
Há uma nova filosofia de negócios que está a auxiliar este esforço: o ECR
(resposta eficiente ao consumidor). Visa centrar a atenção no consumidor, e
não na relação de compra e venda entre produtores e consumidores.
Comunicação (Promotion)
Não chega criar um bom produto, há que o dar a conhecer e valorizar. Esse
é o objectivo do sistema de comunicação, que inclui o conjunto de sinais
emitidos pela empresa em direcção ao mercado. Entre os vários meios da
política de comunicação destacam-se: publicidade; relações públicas;
vendas pessoais; merchandising; promoções de venda; marketing directo;
patrocínio e mecenato.
2
O Marketing de Serviços
Enfoque e Desenvolvimento
Definição de Serviço
Intangibilidade
Uma agência que pretenda impor a ideia de que o seu serviço é rápido e
eficiente deverá tornar este posicionamento tangível em todos os aspectos
de contacto com o cliente. Assim, a definição do espaço físico da agência
deve sugerir um serviço eficiente e rápido. Para tal o seu interior e exterior
deverá ter linhas simples, os fluxos dentro da loja deverão ser planeados
cuidadosamente e as filas de espera deverão parecer pequenas. As pessoas
deverão parecer muito ocupadas e os equipamentos deverão parecer
modernos. Os seus anúncios e restante material de comunicação terão um
design simples e claro, com palavras e imagens que comuniquem o
posicionamento. A agência deveria ainda escolher um nome e um símbolo
que sugerisse velocidade e movimento. Porque a intangibilidade faz crescer
o risco, os clientes tenderão a ser mais influenciados pelo boca a boca.
Logo, no sentido de dar mais credibilidade ao serviço, o boca a boca deverá
ser estimulado pelo targeting de líderes de opinião, que possam estar
motivados a utilizar o serviço, e de clientes satisfeitos que possam ser
Inseparabilidade
A inseparabilidade dos serviços significa que não podem ser separados dos
seus prestadores. Os serviços são vendidos e só depois produzidos e
consumidos simultaneamente e no mesmo local e se uma pessoa presta um
serviço então ela é parte do serviço. Porque o consumidor também está
presente quando o serviço é produzido a interacção prestador-consumidor é
uma característica especial do marketing de serviços. Ambos, prestador e
cliente, influenciam o resultado, logo será importante que o pessoal de
contacto seja treinado a interagir com o cliente.
Variabilidade
Perecibilidade
Clientes Marketing
Pontos de Relacional e
Venda Transaccional
Pessoal de contacto
Back-office
Direcção
Marketing Interno
EMPRESA A EMPRESA B
Indústrias não
competitivas Indústrias muito
Baixa Satisfação competitivas
Elevada Retenção Elevada Satisfação
• marcas fortes Elevada
Baixa Retenção
• monopólios ou • comomoditisation ou
poucos substitutos Utilities baixa diferenciação
• elevados custos de • Indiferença do consumidor
RETENÇÃO
Retalho
Reduzida
Completamente Insatisfeitos SATISFAÇÃO Completamente Satisfeitos
PREÇO
Preço elevado
Subida do preço
Preço injusto
Decepção no preço
INCONVENIÊNCIA
Localização/horas
Tempo de espera
FALHA NA RESPOSTA
PROCURA DE NOVO
Resposta negativa SERVIÇO
Não resposta
Resposta relutante Boca-a-boca
Comunicação de marketing
CONCORRÊNCIA
Encontra melhor serviço
PROBLEMAS ÉTICOS
Venda agressiva
Insegurança
Conflito de interesses
Seriedade
MUDANÇA INVOLUNTÁRIA
Mudança do consumidor
Encerramento do prestador
Serviço esperado
G ap 5
Serviço percebido
G ap 3 consumidores
Transformação das percepções
em especificações dos serviços
G ap 2
Percepções da empresa sobre
as expectativas do consumidor
GAP 1 - A gestão não sabe, ou sabe mal, o que os clientes de facto querem.
Tem origem nas dificuldades associadas ao conhecimento das expectativas
e necessidades dos clientes que por sua vez provocam uma diferença entre
o que os clientes esperam do serviço e as percepções que a gestão tem do
que esperam os clientes. Resultam deste GAP alguns erros como seja a
construção de instalações erradas, a deficiente contratação de pessoal e a
prestação de serviços que o cliente não deseja e não prestação de serviços
que o cliente efectivamente deseja.
Para ser útil, o diagnóstico baseado no modelo do GAP descrito deve estar
integrado num processo de qualidade que envolva toda a empresa. Na base
de qualquer sistema de qualidade do serviço e no sentido de melhorar a
qualidade do serviço prestado a empresa deve:
3
Estratégias de Sucesso
No Marketing de Serviços
Organização, implementação
e controlo do esforço de marketing
Adaptado de: COHEN, William A., The Marketing Plan, Second Edition, Wiley, NY, 1998.
SEGMENTO DE
CONCEITO DE
MERCADO
CLARAMENTE BENEFÍCIO CLARO
DEFINIDO
SISTEMA DE
SERVUCÇÃO
ADAPTADO
IMAGEM DO SERVIÇO
CLARA
Est á t i c o M óvel
Est á t i c o
A B
M óvel C D
Competem pela geografia mas longe dos consumidores que são móveis.
Exige a capacidade para atrair e lidar com grupos distintos.
CONCORRÊNCIA
PELA QUOTA DE
MERCADO
CONCORRÊNCIA
PELA LEALDADE
DO CLIENTE
Avaliação de Estratégias
4
CRM
Customer Relationship Management
A saber:
Além do líder do projecto, deverá existir uma equipa cuja função é levar a
empresa a mudar no sentido da adopção de um sistema de CRM. Estas
pessoas são decisivas para fazer passar a mensagem dentro da
organização.
Devem:
Compreender a tecnologia
Avançar gradualmente
Permitir a evolução
A dimensão da empresa
O número de clientes
Do sector de actividade
Da envolvente
Da concorrência
etc.
Uma vez decididas as grandes linhas a adoptar, é preciso, como para cada
projecto em qualquer organização, atribuir responsabilidades, escolhendo
um líder do projecto e uma equipa que deve estudar as várias fases de
As potencialidade do sistema
Etc.
A saber:
Catálogos;
Call centers;
Comércio electrónico;
etc.
Instalação do software;
Carregamento de dados;
Definição de acessos;
Durante todo este processo, o líder do projecto assim como a sua equipa,
têm uma função de esclarecimento e de motivação essencial para que o
sistema seja usado da melhor forma por todos os colaboradores. Por isso, a
sua disponibilidade deve ser total para explicar as várias fases do processo,
insistindo sempre na exemplificação das vantagens que a implementação de
5
Case Study
A Actividade Turística e o Marketing
O sector do turismo tem sido alvo, nos últimos tempos, de uma forte
explosão. Por outro lado, manifesta-se, cada vez mais, a tendência da
globalização dos mercados o que faz alertar os governos para a importância
deste sector que pode, simultaneamente e enquanto actividade económica,
reequilibrar anteriores reestruturações de outros sectores industriais,
complementar rendimentos em áreas mais depauperadas ou recessivas em
termos demográficos, assim como oferecer outra possível orientação a
determinadas regiões ou países na procura de uma especialização e até na
obtenção de melhores rendibilidades do que aquelas que lhe eram
oferecidas até à altura por outros sectores da economia. Deste conjunto de
factores resulta que e no final do milénio, o turismo adopta um papel quase
universal, tornando-se o centro do interesse tanto dos governos como das
pessoas e ao possibilitar diversas oportunidades de negócio. A empresa
sobre o mercado;
3. Análise das estratégias possíveis,
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Ed., Butterworth/Heinemann.
Longman.
INSKEEP, Edward (1991), Tourism Planning – an Integrated and
Sustainable Development Approach, Van Nostrand Reinhold, New
York.
McGrawHill.
Prentice Hall.
Ed. , Butterworth/Heinemann.
6
Enunciado dos Exercícios
EXERCÍCIO 1.1
A – Realização
B – Pertença
C – Estima
D – Segurança
EXERCÍCIO 1.2
EXERCÍCIO 2.1
EXERCÍCIO 3.1
EXERCÍCIO 3.2
A – Sistema de Satisfação
B – Sistema de Recuperação
C – Sistema de Retenção
D – Sistema de Decisão
EXERCÍCIO 4.1
B - As potencialidade do sistema
7
Resolução dos Exercícios
EXERCÍCIO 1.1
A resposta à pergunta é:
EXERCÍCIO 1.2
EXERCÍCIO 2.1
A ordem correcta é:
EXERCÍCIO 3.1
EXERCÍCIO 3.2
EXERCÍCIO 4.1
8
Bibliografia
CRUZ ROCHE, Fundamentos de Marketing, Barcelona, Ariel, 1990.
Prentice-Hall, 1998.