ISSN: 1812-5379 (Impresso)

ISSN: 1812-5417 (Online)

http://ansijournals.com/ja

JOURNAL OF

AGRONOMY

ANSl tm@zl
Asian Network for Scientific Information
308 Lasani Town, Sargodha Road, Faisalabad - Pakistan
 Journal of Agronomy 8 (1): 21-26, 2009
ISSN 1812-5379
© 2009 Asian Network for Scientific Information

Os Efeitos dos Parâmetros de Design de uma Enxada para Cultivador na Força de

Tração e Desprendimento de Solo numa Caixa de Solo

T. Marakoglu e K. Çarman
Departamento de Máquinas Agrícola, Faculdade de Agricultura,
Universidade de Selçuk, 42031 Kanya, Turquia.

Resumo: Esse estudo experimental foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos dos parâmetros de design
de uma enxada para cultivador na força de tração e desprendimento de solo numa caixa de solo. As variáveis da
ferramenta de teste incluíam ângulo de inclinação com a horizontal de 12,5; 17,5 e 22,5°, profundidades de
trabalho de 70, 110 e 150 mm e velocidades de avanço de 1,08; 1,55 e 2,08 m seg-1. Foram feitas medições da
força de tração e área de solo perturbado pela enxada para cultivador. A força de tração resultante aumentou com
a elevação do ângulo de inclinação, velocidades de avanço e profundidade de trabalho. Os testes neutros de força
de tração variaram de 42 a 202,5 daN. A área de solo perturbado foi maior quando o ângulo de inclinação, a
velocidade de avanço e a profundidade de trabalho da ferramenta aumentaram. A maior área perturbada ocorreu
no ângulo de inclinação de 22,5°, velocidade de avanço de 2,08 m seg-1 e profundidade de 150 mm. O
desprendimento de solo aumentou com a elevação do ângulo de inclinação e velocidade de avanço, mas diminuiu
com a elevação da profundidade de trabalho. O desprendimento de solo variou de 21,07 a 40,45%.

Palavras-chave: Enxada para cultivador, desprendimento de solo, área de solo perturbado, eficiência de tração.

INTRODUÇÃO entre dois sulcos. Fazendo jus a sua grande área de

O preparo do solo tem como objetivo o controle de
ervas daninhas, a incorporação de matéria orgânica no
solo e a melhoria da estrutura do solo. O preparo de solo
em condições ideais de trabalho e geometria de
ferramentas também minimizará a quantidade de
operações de preparo necessárias, portanto, a entrada
total de energia para um determinado sistema de preparo
de solo será menor. Para a redução de operações de
preparo de solo, é importante conhecer os requerimentos
de tração para diferentes geometrias de ferramenta.
A manipulação primária e secundária do solo é a
operação básica exigida para o cultivo de qualquer tipo
de plantio. As ferramentas de manipulação de solo
devem suportar condições de campo adversas, como a
presença de um duripã, formações de pedregulhos, tocos
e palhada, durante o engajamento do solo sem falhas.
Ferramentas de trabalho no solo, como arados de aiveca,
grades aradoras e sulcadores já foram aceitos há muito
tempo e utilizados com sucesso por produtores, sob
condições habituais de campo. A enxada para cultivador
é outro tipo de ferramenta de engajamento de solo
popular entre produtores para operações de campo
secundárias, em função da sua grande largura de asa, o
que causa uma melhor cobertura da manipulação do solo
_____________________________
Autor Correspondente: Tamer Marakoglu, Departamento de Máquinas Agrícolas, Faculdade de Agricultura, Universidade de
Selçuk, 42031 Konya, Turquia Tel: +90 332 2232833 Fax: + 90 332 2410108
engajamento de solo e extremidades de corte longas, as
enxadas são, geralmente, submetidas a grandes forças de
preparo de solo. Elas também são expostas a enormes
desgastes e corrosão enquanto manipulam solos arenosos,
ácidos e alcalinos (Gupta et al., 2004).
A preparação da sementeira contribui muito para o
custo geral das operações de plantio, sugerindo que
economias significantes são possíveis através do
design e desenvolvimento otimizados do maquinário
agrícola. Ferramentas agrícolas têm sido, por muito
tempo, projetadas a partir de testes e embasamento,
enquanto que as interações solo-ferramenta envolvidas
não foram bem definidas e quantificadas. Maiores
pesquisas precisam ser conduzidas para o
entendimento claro da mecânica do solo sob a
influência de ferramentas agrícolas de preparo de solo
(Makanga el al., 1997).
Owen (1989) estudou o efeito da velocidade do
subsolador nas forças e perturbação de solo em solos
franco argilosos e franco arenosos. A velocidade da
ferramenta apresentou efeitos lineares altamente
significantes na força vertical e efeitos quadráticos
altamente significantes na força horizontal, força total,
momento e resistência específica.
O efeito da força nos sulcadores com diferentes
ângulos de inclinação foi estudado por Dransfield et
al. (1964), Siemens et al. (1965), Abernathy e
Porterfield (1969), Gebresenbet e Johnson (1992),
Mathur e Pandey (1992) e Damora e Pandey (1995).
A maneira utilizada para representar o ângulo de
inclinação variou; entretanto, se o ângulo de
inclinação significar o ângulo que o sulcador faz com
a horizontal na direção de condução, então a
conclusão geral é que as forças horizontal e vertical
aumentam com ângulos de inclinação elevados.
Siemens et al. (1965) concluíram analiticamente, bem
como a partir de resultados de experimentos, que o
ângulo de inclinação de 25° promoveu a menor tração.
O ângulo de inclinação do sulcador, o qual promoveu
tração específica mínima, foi relatado por Mathur e
Pandey (1992), como 28° para argila arenosa laterítica.
A maior parte dos estudos sobre avaliações de
desempenho de preparo de solo secundário foram
realizados em condições de campo. Pouca pesquisa foi
realizada sobre a geometria de enxada para cultivador em
caixas de solo. Portanto, o objetivo primário deste estudo
foi examinar os efeitos do ângulo de inclinação,
profundidade de trabalho e velocidade de avanço na
força de tração, área de solo perturbado, desprendimento
de solo e eficiência de tração, numa caixa de solo.
pelas enxadas para cultivador. A tração foi medida por
um dinamômetro horizontal que conectava o
amplificador analógico e o registrador de dados digitais.
Em cada velocidade, cem leituras de tração foram feitas
em intervalos regulares e fez-se uma média desses
resultados pelo registrador de dados. Imediatamente após
cada velocidade, três réplicas do perfil transversal de
solo perturbado foram fotografadas. Em seguida, para
cada corte transversal, a área de corte de solo original
(Ao) e a área total resultante de solo perturbado (Af)
foram estimadas através do traçado das coordenadas
medidas das áreas de cortes transversais, utilizando o
programa informático Sigma Scan Pro5. Os valores de
desprendimento de solo (%) foram encontrados com a
fórmula (McKeys e Maswaure, 1997):
Desprendimento de solo =

MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo foi conduzido sob condições

controladas, numa caixa de solo no Departamento de
Fig. 1: Detalhes da configuração experimental, 1: Motor
Máquinas Agrícolas, Faculdade de Agricultura,
elétrico, 2: Caixa de velocidade, 3: Redutor, 4:
Universidade de Selçuk, na Turquia, em 2007. A caixa Trilho, 5: Rolador, 6: Enxada para cultivador, 7:
de solo utilizada nesses testes media 20 x 2,25 x 1 m. As Engrenagem de corrente, 8: Dinamômetro, 9:
instalações da caixa de solo, construídas para o teste de Mecanismo de profundidade ajustável.
implementos agrícolas, foi descrita em detalhes por
Çarman e Dogan (2000). A máquina de teste se move em
trilhos através de uma engrenagem de corrente com um
motor elétrico. A enxada para cultivador foi conectada,
sem arranjo ajustável nos planos verticais, à frente da
máquina de teste (Fig. 1).
Os detalhes de construção das enxadas para
cultivador são demonstrados (Fig. 2). A largura (W) e o
ângulo de corte (y) das enxadas para cultivador foram
constantes, de 280 mm e 36°, respectivamente. As
variáveis de teste das enxadas para cultivador incluíram
ângulos de inclinação (α) com a horizontal de 12,5; 17,5
e 22,5°; profundidades de trabalho (d) de 70, 110 e 150
mm, e velocidades de avanço (V) de 1,08; 1,55 e 2,08 m
seg-1. As enxadas para cultivador foram testadas na caixa
de solo utilizando uma unidade fatorial de experimentos
inteiramente casualizada (3x3x3) em três réplicas.
Foram feitas medições de tração, perfis transversais
de solo perturbado e da área inicia de solo perturbado Fig. 2: Propriedades técnicas da enxada para cultivador.
 O efeito dos ângulos de inclinação, profundidades profundidade da ferramenta são demonstradas na Fig. 3. A
de trabalho e velocidades de trabalho nas variáveis força de tração aumentou com a elevação do ângulo de
dependentes foi investigado. Nas análises estatísticas, inclinação, velocidade de avanço e profundidade. A força
três fatores de design da ANOVA foram testados de tração em diferentes testes variou de 42 a 202,5 daN.
(Larsen e Marx, 1981). Os efeitos do ângulo de inclinação, velocidade de
A caixa de solo foi preenchida com uma camada avanço e profundidade da ferramenta na força de tração
grossa de 0,5 m de solo franco argiloso. As propriedades foram significantes (p<0,01). Conforme esperado, a maior
físicas e mecânicas do solo são demonstradas (Tabela 1). força de tração foi observada no ângulo de inclinação de
A superfície do solo foi nivelada com uma pá alisadora 22,5°, na velocidade de avanço de 2,08 m seg -1 e na
que havia sido conectada à traseira da máquina de teste profundidade de 150 mm. Para um aumento de
antes de cada teste e, em seguida, o solo compactado por aproximadamente 80% no ângulo de inclinação, a força de
um rolo compressor pesado e liso, foi carregado a 0,52 tração aumentou cerca de 46%.
daN por área unitária (cm2). A velocidade de avanço na qual o implemento de
preparo de solo é puxado geralmente exerce uma
Tabela 1: Propriedades iniciais do solo franco argiloso utilizado influência relativamente pequena na tração dentro da
no estudo da caixa de solo.
variação prática das velocidades de trabalho no campo
Parâmetros _______________Valor médio_____ (Stafford, 1979; Collins e Fowler, 1996). A velocidade
Distribuição por tamanho de partícula elevada produziu um aumento pequeno, mas relevante, na
Areia 380 g kg-1
Silte 270 g kg -1 tração no presente estudo.
Argila 350 g kg -1 A maior variação na força de tração ocorreu na
Teor de umidade 142 g kg-1
Gravidade específica 2,63 Mg m-3 dependência da profundidade de trabalho.
Densidade aparente 1,51 Mg m -3 Dobrar a profundidade de operação resultou num
Coesão 7,5 kPa
Ângulo de fricção interna 31,85° aumento de força de tração de, aproximadamente, 75%.
Resistência à penetração_________________________1500 kPa_____

Um penetrômetro de solo, com um ângulo de cone de

30° e diâmetro de cone de 12,83 mm, foi utilizado para
determinar a resistência inicial à penetração do solo. Ele
foi empurrado manualmente para dentro do solo numa
profundidade de 200 mm e a resistência do penetrômetro
para cada intervalo de 1 cm de profundidade foi anotada.
Os valores obtidos ao longo da variação da profundidade
de 200 mm foram utilizados como uma média de
resistência à penetração (Çarman, 1997).
Para que fosse determinada a densidade aparente
inicial do solo, blocos de solo foram coletados por aros de
aço inoxidável com uma extremidade de corte (40 mm de
diâmetro, 40 mm de comprimento), numa variação de
profundidade de 0-100 e 10-200 mm. Cada bloco foi seco,
a um peso constante, a 105°C e a densidade aparente foi
calculada pela razão da massa de solo seco em forno para
o volume do aro (50 cm3). Os valores obtidos nas duas
variações de profundidade diferentes foram utilizados
como uma média da densidade aparente (Black, 1965).
Para determinar a coesão e o ângulo de fricção interna
do solo, a caixa de corte foi utilizada, a qual era composta
de dois aros de metal com abertura circular (McKyes,
1985).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fig 3: O efeito do ângulo de inclinação na força de tração,
Força de tração: As medidas médias de tração, para cada (a) V: 2,08 m seg-1, (b) V: 1,55 m seg-1 e (c) V: 1,08
ângulo de inclinação, velocidade de avanço e m seg-1.
Polinômios forneceram a melhor descrição desse
relacionamento para as profundidades de preparo de solo
que variam de 80 a 300 mm (Kiss e Bellow, 1981; Payne,
1956). Entretanto, equações lineares (Y = 29,89 + 0,71
d; R2 = 0,92) forneceram bons correspondentes para as
profundidades de solo de 70 a 150 mm consideradas no
presente estudo.
Área perturbada de solo: Demonstra a área perturbada
de solo num corte transversal em relação ao ângulo de
inclinação, velocidade de avanço e profundidade de
trabalho (Fig. 4). A área perturbada de solo variou de
319,18 a 970,74 cm2. Conforme esperado, a área de solo
perturbado foi maior quando o ângulo de inclinação, a
velocidade de avanço e a profundidade da ferramenta
aumentaram. A variação de menor percentual em solo
perturbado foi obtida em dependência dos ângulos de
inclinação e os valores médios da área não diferiram em
mais de 8% para os três ângulos de inclinação.
Fig. 4. O efeito do ângulo de inclinação na área perturbada
de solo, (a) V: 2,08 m seg-1, (b) V: 1,55 m seg-1 e (c)
V: 1,08 m seg-1.
Aproximadamente, o dobro da profundidade de
trabalho resultou num aumento de área perturbada de
97%. Os resultados dos testes confirmaram que a
variação na área perturbada para a velocidade de avanço
foi maior que a área perturbada causada pelo ângulo de
inclinação. Os efeitos dos tratamentos na área perturbada
de solo foram significantes (p<0,01). A maior área
perturbada ocorreu com ângulo de inclinação de 22,5°,
velocidade de avanço de 2,08 m seg-1 e profundidade de
150 mm.
Desprendimento de solo: O desprendimento de solo
aumentou com a elevação do ângulo de inclinação e da
velocidade de avanço, mas diminuiu com a elevação da
profundidade de trabalho (Fig. 5). O efeito do ângulo de
inclinação e condições de trabalho diversas no
desprendimento de solo foi significante (p<0,01). O
desprendimento de solo variou de 21,07 a 40,45%. A
mudança relativa na densidade do solo foi, geralmente, a
menor no ângulo de inclinação de 12,5° e maior em 17,5°
e 22,5°. Aproximadamente, um aumento de 80% no
ângulo de inclinação causou um aumento de 6% no
desprendimento de solo.
Fig. 5. O efeito do ângulo de inclinação no
desprendimento de solo, (a) V: 2,08 m seg-1,
(b) V: 1,55 m seg-1 e (c) V: 1,08 m seg-1.
 O grau de desprendimento foi geralmente maior
para velocidade de avanço mais alta. O percentual de
desprendimento de solo tendeu a ser maior em
profundidades de trabalho menores, a média máxima de
desprendimento ocorreu na profundidade de 70 mm.
Eficiência de tração: Definindo eficiência de tração
como a área inicial de solo cortado pela força de tração,
os valores médios calculados dessa quantidade são
demonstrados na Fig. 6, para cada combinação de
fatores. A eficiência de tração variou de 3,70 a 9,03 cm2
daN-1. Embora a área perturbada de solo não tenha
mudado consideravelmente com o ângulo de inclinação
da ferramenta, a tração apresentou um nítido aumento e
isso causou uma diminuição significante na eficiência de
corte do solo com o maior ângulo. A eficiência não foi
significantemente afetada pela profundidade de trabalho
e pela velocidade de avanço. Conforme demonstrado por
McKeys e Maswaure (1997), descobriu-se que a
eficiência de corte do solo diminuiu com o aumento do
ângulo de inclinação.
Fig. 6: O efeito do ângulo de inclinação na eficiência de tração,
(a) V: 2,08 m seg-1, (b) V: 1,55 m seg-1 e
(c) V: 1,08 m seg-1.
CONCLUSÃO
As seguintes conclusões podem ser feitas a partir dos
experimentos de caixa de solo projetados para o estudo
da inter-relação entre o ângulo de inclinação, velocidade
de avanço e profundidade de trabalho, e da força de tração
resultante, área perturbada, eficiência de tração e
desprendimento de solo.
 A força de tração aumentou com a elevação do
ângulo de inclinação, velocidade de avanço e
profundidade de trabalho. Os testes neutros de força
de tração variaram de 42 a 20,2 daN.
 O desprendimento de solo aumentou com o ângulo
de inclinação e velocidade de avanço, mas diminuiu
com a elevação da profundidade de trabalho. O
desprendimento de solo variou de 21,07 a 40,45%.
 A área perturbada de solo foi maior quando o ângulo
de inclinação, a velocidade de avanço e a
profundidade de trabalho aumentaram. A maior área
perturbada ocorreu no ângulo de inclinação de 22,5°,
velocidade de avanço de 2,08 m seg-1 e profundidade
de 150 mm.
 O ângulo de inclinação da ferramenta foi o fator de
maior contribuição na eficiência de tração em
comparação com a velocidade de avanço e a
profundidade de trabalho.
REFERÊNCIAS
Abernathy, G.H and J.G. Porterfield, 1969. Effect of
planter openers shape on furrow characteristics.
Trans. ASAE., 12: 16-19.
Black, C.A, 1965. Methods of Soil Amlysis. 1st Edn.,
Part 2 American Society Agronomy, Madison .
Çarman, K, 1997. Effect of different tillage systems on
soil properties and wheat yield in Middle Anatolia.
Soil Tillage Res., 40: 201-207.
Çarman, K and H Dogan, 2000. The determination of
performance draught force for different tillage tools.
Proceeding of the National Congress on Agricultural
Mechanization, 2000, Erzurum, Turkey, pp: 102-108.
Collins, BA and D.B. Fowler, 1996. Effect of soil
characteristics, seeding depth, operating speed and
opener design on draft force during direct seeding.
Soil Tillage Res., 39: 199-211.
Damara, D. and K.P. Pandey, 1995. Evaluation of
performance of furrow openers of combined seed and
fertilizer drills. Soil Tillage Res., 34: 127-139.
Dransfield, P., S.T. Willatt and AH Willis, 1964. Soil to
implement reaction experienced with simple tines at
various angles of attack. J. Agric. Eng. Res., 9: 220-
224.
Gebresenbet, G. and H. Johnson, 1992. Performance of
seed drill coulters in relation to speed, depth and rake
angles. J. Agric. Eng. Res., 52: 121-145.
Gupta, AK., D.M. Jesudas, P.K. Das and K. Basu, 2004.
Performance evaluation of different types of steel for
duck foot sweep application. Biosyst Eng., 88: 63-74.
Kiss, G.C. and D. G. Bellow, 1981. An analysis of forces
on cultivator sweeps. Can. Agric. Eng., 23: 77-83.
Larsen, R J. and M.L. Marx, 1981. An Introduction to
Mathematical Statistics and its Applications. Prentice-
Hall, Englewood Cliffs, NJ.
Makanga, J.T., V.M. Salokhe and D. Gee-Clough, 1997.
Effects of tine rake angle and aspect ratio on soil
reactions in dry loam soil. J. Terra., 34: 235-250.
Mathur, S.M. and K.P. Pandey, 1992. Influence of
system parameters on performance of reversible hoe
type furrow opener for animal drawn seed and
fertilizer drills. Proceedings of the International
Agricultural Engineering Conference, 1992, Asian
Institute of Technology, Bangkok, Thailand, pp: 143-
150.
McKeys, E., 1985. Soil Cutting and Tillage. Elsevier,
Amsterdam, Netherlands.
McKeys, E. and J. Maswaure, 1997. Effect of design
parameters of flat tillage tools on loosening of a clay
soil. Soil Tillage Res., 43: 195-204.
Owen, G.T., 1989. Subsoiling forces and tool speed in
compact soils. Can. Agric. Eng., 31: 15-20.
Payne, P.C.J., 1956. The relationship between the
mechanical properties of soil and performance of
simple cultivation implements. J. Agric. Eng. Res.,
1: 23-50.
Siemens, J.C., JA Weber and T.H Thomburn, 1965.
Mechanics of soil as influenced by tillage tools.
Trans. ASAE., 8: 1-7.
Stafford, J.V., 1979. The performance of a grid tine in
relation to soil properties and speed. J. Agric. Eng.
Res., 24: 41-56.