Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Demonios Familiares - S V Milton-1
Demonios Familiares - S V Milton-1
1
DEMÔNIOS FAMILIARES
2
INTRODUÇÃO
3
DEMÔNIOS FAMILIARES
4
A H ERANÇA E SPIRITUAL
5
DEMÔNIOS FAMILIARES
6
A HERANÇA ESPIRITUAL
prio Deus, que normatizou a posse e o seu uso através das gera-
ções, deixando instruções escritas a respeito de como poderiam
dispor dela enquanto fossem responsáveis pelo seu cultivo.
Conclui-se que o povo hebreu acreditava que a herança era
uma bênção do mundo invisível para o visível, uma dádiva
celestial exclusiva, daí a importância que davam à questão da
herança, fundamental para a própria existência futura da
nação. Eles sabiam que só com a posse da terra poderiam ter
esperanças e essa convicção veio se fortalecendo através dos
séculos, ligando a herança à vontade de Deus de que a terra
fosse realmente deles e não deveriam abrir mão dela em
nenhuma hipótese.
Os apóstolos passaram esse mesmo sentimento em relação
a herança para o Novo Testamento, transferindo-o do plano
material para o espiritual. O que o cristão herdou não foi a terra
e os bens que ela possa produzir, mas as bênçãos espirituais e
seus frutos, a salvação através de Cristo e o conhecimento de
Deus pela ação do Espírito Santo. Os cristãos se tornaram o
novo Israel, que luta agora para conquistar a pátria celestial e
não os bens terrenos. Os judeus que se convertiam ao cristia-
nismo, conhecendo o valor da herança material, entendiam o
significado dessa herança espiritual e a sua importância para a
sobrevivência e fortalecimento da fé, que deveria ser muito mais
profunda do que a de Abrão porque ele viu as maravilhas de
Deus e ouviu a sua voz. No cristianismo, a aproximação do
homem a Deus teria que ser em espírito e a herança terrena era
sombra da herança celestial. Os inimigos não seriam mais os
povos dispostos a tomarem a terra de Israel, mas o “inimigo”
pronto para roubar as almas.
7
DEMÔNIOS FAMILIARES
8
A HERANÇA ESPIRITUAL
9
DEMÔNIOS FAMILIARES
Jesus iria mostrar através dele (cego), as obras que Deus dese-
java fazer na terra, uma libertação de todas as antigas crenças.
Essa libertação se fazia necessário porque a nova era religiosa
não estaria mais sob o tacão da lei de Moisés, conforme precei-
tua o capítulo 20, verso 5 do livro de Êxodo “Não te encurvarás a
elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso,
que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e Quarta
geração daqueles que me aborrecem”. Aborrecer a Deus é pecar
e o maior pecado entre os hebreus era a idolatria, seguir os deu-
ses pagãos dos povos cananeus. É como se os discípulos tivessem
perguntado a Jesus: “quem foi idólatra, o cego ou os pais
dele?” Com a vinda de Jesus, essa herança maldita foi suprimida
e o ajuste de contas pelas más heranças deixadas pelos pais só
acontecerá no juízo, mas as consequências delas poderão ser
sentidas, aqui mesmo, na própria pele. Você entendeu que os
hebreus acreditavam que os pecados (comandados pela idola-
tria), alijavam-nos da herança material dada por Deus, sinal de
rejeição, por isso – eles achavam - as pessoas (gerações futuras),
nasciam com defeitos físicos e eram rejeitados pela sociedade,
que não queria comunhão com pessoas desgraçadas, abandona-
das pelo próprio Deus.
Você estará tremendamente equivocado se pensar que
Jesus veio abolir a lei de Moisés e que agora pode pecar. O que a
lei antiga ensinava continua sendo válido, com a diferença de
que hoje, os cristãos têm um advogado para defendê-los no tri-
bunal de Deus e as penalidades variam conforme os pecados,
podendo até o réu ser inocentado. No Antigo Testamento não
havia advogado para defender espiritualmente os hebreus, era
olho por olho, dente por dente. Os erros tinham que ser pagos
sem chance de defesa e sem misericórdia. Isso é fácil de compre-
ender através do ensino de João em sua primeira carta, capítulo
10
A HERANÇA ESPIRITUAL
2: “Meus filhinhos , estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e,
se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o
justo”. Jesus Cristo é um advogado justo, ele vai dar a cada um
segundo o seu merecimento. Portanto, abstenha-se do pecado e
procure a justiça de Deus para ser digno da melhor herança.
Vamos considerar três aspectos da herança espiritual em o
Novo Testamento. A primeira está em Efésios 1.11 e diz “Nele,
digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predesti-
nados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo
o conselho da sua vontade”. Os cristãos são herança deixada por
Deus a Cristo, um desejo do seu coração. Como herança de
Jesus, os cristãos não podem andar segundo os conselhos dos
ímpios, porque a herança é algo que deve ser preservada.
A Segunda consideração está em Colossenses 1.12 e afirma o
seguinte: “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar
da herança dos santos na luz”. Essa revelação de Paulo é extraor-
dinária, principalmente para se compreender o tamanho do
sacrifício de Jesus na cruz e o resultado dele após a ressurreição.
Ele tornou os seguidores de Cristo (os verdadeiros), aptos a
entrarem no reino da luz e essa aptidão é a herança que foi
outorgada aos que compreendem a magnitude do amor de
Deus. Em última consideração, essa herança é dada direta-
mente por Deus e é um galardão, ou seja, um prêmio pessoal e
intransferível. “Sabendo que receberei do Senhor o galardão da
herança, porque a Cristo , o Senhor, servis”. (Cl 3:24)
Deixar herança espiritual é dever dos pais para que seus
filhos não se tornem cegos espirituais e passem a ser mendigos
da Palavra de Deus. Deus vai pedir contas da educação que
cada pai deu a seus filhos. Um fato, acontecido há dez anos, ilus-
tra bem as consequências da má herança espiritual. Conheci
11
DEMÔNIOS FAMILIARES
12
A HERANÇA ESPIRITUAL
15
DEMÔNIOS FAMILIARES
16