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TEMA:

“Caminhos para reduzir o acesso, principalmente das


crianças e adolescentes, aos produtos de tabaco”
As Melhores Coisas do Mundo – ficha técnica – é um
filme brasileiro dirigido por Laís Bodanzky baseado na
série de livros Mano, dos escritores Gilberto
Dimenstein e Heloisa Prieto. O gênero drama,
compreendido na trama, utiliza uma abordagem sutil e
muitas vezes cômica para tratar de uma temática séria.

O filme ambienta-se em um colégio de classe média


em São Paulo e apresenta uma realidade muito
comum no atual meio juvenil: a descoberta da
sexualidade, a disseminação de atitudes, vícios e
valores preconceituosos e o estabelecimento de
conturbadas relações interpessoais.
 “Nesse momento em que os ideais se
quebram, o sujeito é levado a construir
suas próprias referências, o que fará,
sobretudo, a partir da introjeção dos pais
da infância. Assim, o trabalho da
adolescência implica verificar que, por
mais que haja o desamparo fundamental, é
possível vir a fazer alguma coisa,
modificando algo na realidade para seus
próprios fins, levando em conta os limites,
o que exige uma postura ética.” (Alberti,
2004)
Ideal de juventude
para a poeta
Prevenção é o conjunto de ações que visam a assegurar melhor qualidade de vida para a
população. O tabagismo é maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo.
Apostando que a informação contribui para a emancipação dos sujeitos, o Programa Nacional
de Controle do Tabagismo desenvolve uma série de ações que englobam estratégias de
comunicação, produção de materiais, capacitações presenciais ou a distância com ênfase nos
fatores de proteção, entre outros para sensibilizar toda a população para o controle do
tabagismo. As diretrizes para implementação do artigo 12 da Convenção-Quadro que trata de
uma das medidas para redução da demanda por tabaco (educação, comunicação,
treinamento e conscientização do público) afirma que educação, comunicação e formação
são os meios de sensibilizar a opinião pública e alcançar uma mudança social sobre o uso de
produtos derivados do tabaco e a exposição à fumaça do tabaco. No Brasil, existe uma vasta
legislação que objetiva reduzir o acesso principalmente das crianças, adolescentes e
jovens aos produtos de tabaco, por exemplo, proibição da venda desses produtos a
menores de idade; da venda de brinquedos e alimentos que imitem produtos de tabaco;
do uso de descritores light, suave, leve; de propaganda em veículos de comunicação e
em pontos de venda; de patrocínio em eventos culturais e esportivos; inserção de
imagens e frases de advertências nas embalagens; política de preços mínimos, entre
outras.
 O terreno propício para a iniciação é favorecido,
além da influência genética, pelas facilidades
socioambientais e familiares. A experiência da
iniciação é impulsionada, em casa ou na escola, pela
convivência em grupos, cujos líderes, professores, ídolos
ou ícones da juventude fumam.(1)
Embora a propaganda de cigarros esteja proibida nos
meios de comunicação, ela grassa nas mídias, jogos
eletrônicos, telenovelas, seriados e filmes. Segundo
um estudo, o número de inserções de cenas com atores
fumando tem aumentado nas últimas décadas, e os
adolescentes que as assistem têm maior probabilidade
de se tornarem fumantes. A indústria do tabaco tem
investido amplamente no financiamento dos estúdios
cinematográficos e de seus principais atores.
 É preciso considerar que a extensa e diversificada rede de pontos de venda - muitos
situados estrategicamente junto às escolas, academias e clubes - aumenta a visibilidade e
a oferta. Apesar da proibição da venda de cigarros e bebidas alcoólicas a menores de
idade, a maioria dos estabelecimentos vende os dois tipos de produtos. Esses
estabelecimentos são usuais sócios no processo de atração do jovem para o mundo de
"Marlboro" ou do jeito de ser "Free". Outro fator que contribui para a experimentação é a
venda indiscriminada de cigarros "a varejo" e de maços de cigarros contrabandeados.
A experimentação dos primeiros cigarros - inicialmente desagradável - é seguida pela
adaptação ao sabor e às sensações de prazer, assim como pelas associações
comportamentais vivenciadas pelo jovem debutante na dependência tabágica. Os
cigarros consumidos nos intervalos ou na saída das escolas passam a ser usados em
baladas, incluindo as festas "rave", onde tudo pode rolar. A indústria tem se revelado
ardilosa para fisgar os jovens; suas táticas incluem a oferta de brindes e amostras, assim
como a venda de cigarros a preços módicos nesses ambientes.
 (https://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=1106)
Teoria do Habitus/ BOURDIEU
A relação de interdependência entre o conceito
de habitus e campo é condição para seu pleno
entendimento (Bourdieu, 1992, p. 102). Ou seja, a teoria
praxiológica, ao fugir dos determinismos das práticas,
pressupõe uma relação dialética entre sujeito e
sociedade, uma relação de mão dupla
entre habitus individual e a estrutura de um campo,
socialmente determinado. Segundo esse ponto de
vista, as ações, comportamentos, escolhas ou
aspirações individuais não derivam de cálculos ou
planejamentos, são antes produtos da relação entre
um habitus e as pressões e estímulos de uma
conjuntura.
Ano 2000
Presidente aprova lei que proíbe propaganda de
cigarro

O presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a lei


que restringe a propaganda de cigarro. A publicidade
de derivados do fumo somente pode ser feita por
pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos
locais de venda. A lei também atinge setores de bebidas
alcoólicas, medicamentos e defensivos agrícolas, que
precisarão ter critérios mais rigorosos para a publicidade
de seus produtos. Está proibido o uso de cigarro, bebidas
e medicamentos em aviões e demais veículos de
transporte coletivo. A publicidade do fumo não poderá
estar associada a práticas esportivas, nem sugerir seu
consumo em situações perigosas ou ilegais. As crianças e
adolescentes estão impedidas de participar das
campanhas publicitárias dos produtos citados na lei.
(https://www.conjur.com.br/2000-dez-
28/fhc_sanciona_lei_proibe_propaganda_cigarro)
A regulamentação da Lei
Antifumo (Lei 12.546 de 2011) é
um dos principais temas
abordados pelos especialistas.
Sancionada em dezembro de
2011, a lei proíbe a propaganda
em pontos de venda de cigarros,
como padarias e lanchonetes, e
também proíbe o fumo em
ambientes fechados. No entanto,
de acordo com Ruggeiro, por não
ter regulamentação, a lei ainda
não é cumprida em todo o Brasil.
 Brasília - Um em cada três brasileiros deixou de fumar
depois que medidas que restringiram a propaganda de
cigarros na TV e em veículos de comunicação de massa
entraram em vigor. É o que mostra pesquisa da
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no
lançamento da campanha “Tabaco: proíba publicidade,
promoção e propaganda”, em atenção ao Dia Mundial
sem Tabaco, comemorado 31 de maio.
 A pesquisa, feita entre 1989 e 2010, foi divulgada hoje
(28) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e é baseada em levantamento com 1,8 mil
pessoas em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A
pesquisa mostrou que a maioria da população é a favor
de medidas ainda mais rigorosas contra o fumo.
 https://memoria.ebc.com.br/noticias/saude/2013/05/restricao-de-propaganda-de-cigarro-levou-33-dos-
brasileiros-a-deixarem-de
 A Constituição Federal de 1988 buscou dar
realce à figura da família brasileira, dando-
lhe o status de entidade fundamental da
sociedade e que deve ter proteção especial
por parte do Estado (artigo 226, caput).
Seus integrantes são vistos como essenciais
para a harmonia social e a manutenção do
equilíbrio familiar se faz imprescindível
para que haja sustentação desse grupo,
garantindo-se a paz não apenas daquela
célula, mas do todo comunitário.
 O tratamento dado pela Constituição
Federal ao tema relativo à família se
refletiu na edição do Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei nº
8069/90). Para garantir a proteção
integral de infantes e jovens, mister
se faz que haja a estruturação de
suas famílias, de modo que essa
tutela se torne uma realidade.
 O grande desafio na atualidade é
com relação às drogas, lícitas ou
não. A embriaguez e a
dependência de drogas ilícitas
(como „maconha‟, cocaína,
ópio, haxixe, „ecstasy‟ e afins)
são grandes fatores que
contribuem para a
desagregação familiar e a
formação de enormes conflitos
sociais, com prejuízos imensos
para toda a comunidade.
 Causas para a drogadição são variadas.
Em uma determinada família, podem
ocorrer na frustração com a relação
afetiva, insatisfação com o(a)
parceiro(a), fuga de problemas de
ordem financeira, sentimental e afins.
Os reflexos vão atingir também os
filhos, que recebem o mau exemplo
(fuga da realidade pelo consumo de
drogas, desestimulando a busca de
soluções para o enfrentamento dos
problemas) e são afetados pelo
comportamento negativo do usuário de
drogas (ora agressivo, ora indolente).
A criança e o
adolescente,
altamente suscetíveis
às influências
comportamentais por
parte dos pais e
subordinados a uma
cultura de repetição,
também passam a ser
presas fáceis de
vendedores de
drogas, lícitas ou não.
 Em se tratando de pais ou
responsáveis que estejam a
consumir drogas, a questão,
uma vez levada ao conhecimento do juiz de
direito da Infância e da Juventude, fará com
que o magistrado aplique a eles a medida de
inclusão em programa oficial ou comunitário
de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos, tal como previsto no
artigo 129, inciso II, da Lei nº 8069/9
 (https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista
-58/o-direito-da-crianca-e-do-adolescente-ao-
tratamento-contra-a-drogadicao/)
OMS/ Ministério da Saúde : Investimentos
financeiros em prevenção

 Mídia Aberta e Digitais/Ongs: campanhas educativas


em prol da qualidade de vida e por uma sociedade sadia e consciente
 Mec e conselho tutelar: Programas educacional
sobre vícios –grade curricular/ simpósios e palestras
com médicos & atendimentos psicológicos para
amparar os jovens em seus anseios.

 Ministério da Justiça e CONSELHO


TUTELAR : Efetivar leis e fiscalizar cumprimento em
estabelecimentos que vendam cigarros

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