Estudos Eu Decido

COMUNIDADE CRISTÃ VIDEIRA
Estudo de GC – Série Eu decido
SUMÁRIO
• Introdução
• PARTE 1 – Eu Decido ser íntimo de Deus
• PARTE 2 – Eu Decido ser obediente a Deus
• PARTE 3 – Eu Decido ser usado por Deus
IMPORTANTE: Esse conteúdo é de autoria da Comunidade Cristã Videira, podendo ser impresso para compartilhamento da Palavra de Deus, no entanto, é
estritamente proibida a sua alteração ou veiculação sem indicação da fonte.
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INTRODUÇÃO
Na série “Eu decido”, trataremos de resoluções importantes para o nosso novo ano.
Nossas decisões, não nossas intenções, definem o caminho que trilhamos e, por fim, o destino
que alcançaremos.
A vontade de Deus para nós não se concretiza a despeito de nossas decisões, e sim através de
nossas decisões.
Talvez por isso que a Bíblia Sagrada afirma que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável,
mas muitos vivem suas vidas sem parecerem com esses adjetivos. A explicação disso é que suas
escolhas os empurram em uma direção contrária ao querer de Deus.
Se desejamos viver um ano no qual desfrutamos de tudo que Deus tem para nós, cabe a cada um
tomar decisões sábias, bíblicas, sadias, equilibradas e geradoras de vida. Decisões alinhadas com
a vontade divina.
“Eu decido” é uma declaração, uma convicção, uma resolução de fé. Significa negar-se a viver
um ano medíocre, determinado pelas circunstâncias, mas um ano no qual seremos
aperfeiçoados, firmados, fortalecidos e fundamentados em Cristo Jesus (1 Pedro 5:10).

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EU DECIDO SER ÍNTIMO DE DEUS (PARTE 1)
A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua
aliança. (Salmo 25:14)
O versículo mais famoso das Escrituras nos fala que “Deus amou o mundo de tal maneira...” e
assim assevera o fato inquestionável de que Deus ama a todos. Porém não fique chocado com a
seguinte afirmação: Deus ama a todos, mas não é íntimo de todos!
Antes de saltar da cadeira e com arrepios contestar essa afirmação, permita-me esclarecer essa
questão. Amar é diferente de ter intimidade. Amar é querer o bem, é se disponibilizar para
estender a mão em solidariedade e socorro sempre que preciso. Quem ama faz o bem ao outro,
mas ter intimidade é uma questão que demanda reciprocidade.
Não existe intimidade unilateral. Toda relação de intimidade pede por uma dedicação de ambas
as partes. Deus deseja intimidade com todos, mas nem todos se dedicam para serem íntimos de
Deus. Seguindo este raciocínio, o apóstolo Tiago nos disse “Chegai-vos a Deus e ele se achegará
a vós...” (Tiago 4:8).
Penso que no nosso mundo pós-moderno, extremamente pragmático, obcecado pela pergunta:
“Isso funciona?”. A grande maioria das pessoas quer um Deus que “funcione” para elas. Elas
querem um Deus que torne a vida melhor, mais confortável, mais segura, menos vulnerável às
contingências desse mundo, em outras palavras, desejam um Deus que lhes seja útil. Aos poucos,
a busca por intimidade com Deus vai sendo relegada a um segundo plano, uma vez que estamos
engajados em encontrar a fórmula mágica para transformar Deus no gênio da lâmpada.
Essa mentalidade subverte a essência do que deveria ocupar nossa relação com Deus. Nossa
maior busca em relação ao Senhor deveria ser por intimidade com Ele.
Jesus fez questão de afirmar para Seus discípulos:
Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas
tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito
conhecer. (João 15:15)
Que ironia! Jesus quer fazer de nós amigos de Deus e, muitas vezes, nos contentamos em ser
clientes de Deus!
Como mencionamos anteriormente, toda relação de intimidade é bilateral, exige a atitude das
duas partes. Se você decidir nesse ano buscar ser íntimo de Deus, então, vejamos alguns
ingredientes para a intimidade com Deus.

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"E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar
orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu
lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. 6 Mas quando você
orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então
seu Pai, que vê no secreto, o recompensará. 7 E quando orarem, não fiquem sempre
repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito
falarem serão ouvidos. 8 Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês
precisam, antes mesmo de o pedirem. (Mateus 6:5-8)
1. Humildade
Jesus disse que ao buscarmos intimidade com Deus não devemos ser como “os hipócritas” (v.
5) nem como “os pagãos” (v. 7).
Segundo Jesus, os hipócritas são aqueles que, em vez de orar, adorar e meditar nas Escrituras
para conhecer mais a Deus, o fazem para se promover diante dos outros. Uma espécie de
“marketing espiritual”. O versículo 5 mostra que eles gostam de “ficar orando... a fim de serem
vistos...”. Já os pagãos são aqueles que acham que podem manipular Deus através do seu muito
falar. Não buscam intimidade, e sim retorno. Se apresentam a Deus com uma agenda pré-
definida, uma lista de desejos clara e esperam que Deus se curve aos seus caprichos.
Tanto os hipócritas quanto os pagãos erram pela prepotência e soberba pela forma que
abordam Deus. Se você deseja intimidade com Deus, saiba que a virtude básica e imprescindível
para isso é a humildade.
Ser humilde é reconhecer-se como húmus, como pó, filho da terra, do efêmero. Nós nada
somos, na verdade, não somos, apenas Deus É e nos permite existir no universo dele por favor
e bondade. Façamos como o pecador da parábola contada por Jesus, que orava dizendo “Ó
Deus tem misericórdia de mim, pois sou pecador” (Lucas 18:7-19).
Essa parábola deixa claro que um pecador humilde tem mais chance de ter intimidade com
Deus que um religioso prepotente. A humildade que estamos mencionando é o que o salmista
chama de coração quebrantado e contrito! Esse coração que o salmista diz é aquele que Deus
não desprezará (Salmo 51:17).
2. Exclusividade
Jesus também fala que “quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai,
que está no secreto” (v. 6).

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A intimidade requer atenção exclusiva. Que coisa terrível é querer ter uma conversa profunda
com alguém que fica a todo o tempo mexendo no celular. A mensagem que esse alguém está
enviando é “você é importante, mas não o suficiente para que eu interrompa minhas atividades
e conceda a você a atenção exclusiva”. Assim é com Deus. Há pessoas que querem intimidade
com Deus dando a Deus o tempo que lhe resta no seu dia, batendo um papo dentro do carro,
na fila do banco ou no metrô.
É fato que devemos desfrutar de Deus a todo tempo e em todo lugar, mas há uma dimensão
da intimidade com Deus que só pode ser construída quando “fechamos a porta”. Fechar a porta
é sinônimo de remover as distrações e dedicar um tempo de atenção exclusiva para Deus.
Então a pergunta é: você está disposto a resgatar em 2021 um tempo diário na Palavra, na
oração e na adoração?
3. Sinceridade
Jesus nos diz também que o “Pai, que vê no secreto, o recompensará” (v. 6). O pai não só escuta,
Ele vê! Isso significa que não adiantam palavras bonitas, discursos bem arranjados, leituras e
anotações profundas. Deus nos vê! Ele está atrás do nosso coração, do estado da nossa alma.
Então, para quem deseja intimidade com Deus, a palavra é: seja SIN-CERO, sem cera!
Despoje-se das suas máscaras e esteja disposto a ser franco com Deus e a ser conduzido
também a um encontro real consigo mesmo!
PARA COMPARTILHAR:
• Fazendo uma avaliação de 2020 – você cresceu ao longo do ano em intimidade com Deus?
Se sim, como isso se deu?
• Alguém do grupo compartilhe uma ou mais de uma coisa que ajudaram a construir
intimidade com Deus na sua jornada.
• O que mais ocupa o seu tempo? O que impede você de dedicar um tempo de atenção
exclusiva para Deus?
• Jesus falou que o ao buscarmos intimidade com Deus o Pai nos recompensaríamos (v. 6).
Quais recompensas você acredita que existem para aqueles que são íntimos de Deus?
• Fale da importância de um coração quebrantado para ser íntimo de Deus?
• Dos três pontos mencionados – humildade, exclusividade e sinceridade – qual o mais
desafiador para você?
• Junto com o seu GC proponha um desafio: um plano anual de leitura bíblica. Incentive todos
a participarem e a terem o seu SMD (seu momento com Deus). Veja a maneira mais dinâmica
de despertar isso no grupo ciente de que para alguns isso é uma novidade; já para outros,
um hábito de anos.

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EU DECIDO SER OBEDIENTE A DEUS (PARTE 2)
Uma das mais belas histórias do Antigo Testamento é a de Abraão. Ele teve que tomar uma
decisão muito relevante quando ouviu a voz e o desafio de Deus.
A história de todos nós está dentro de um contexto maior. Para entender a história de Abraão,
temos que entender o contexto que esse patriarca viveu. Sendo ele descendente de Noé́, trazia
em seu DNA uma vocação de homem de Deus. Mas, ao mesmo tempo, Abraão (pai exaltado),
que depois teria seu nome mudado por Deus para Abraão (pai de muitas nações), também era
descendente bem próximo da geração do grande evento “Torre de Babel” (Gênesis 11). Ele
morava com a sua parentela na terra de Ur dos Caldeus. Seu clã̃ adorava outros deuses.
Abraão era de uma época em que as pessoas nada conheciam sobre o Senhor Deus, o único Deus
de verdade e criador de todo o universo. Isso tornou mais complicada a decisão que Abraão teria
que tomar. Decisão que mudaria e marcaria a história da humanidade até os dias de hoje. Deus
assim falou com ele: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá́ para
a terra que eu lhe mostrarei” (Gênesis 12:1).
A partir dessa revelação de Deus, a vida de Abraão nunca mais seria a mesma. Era uma decisão
difícil a ser tomada, afinal ele deveria deixar tudo para trás e caminhar para um lugar que Deus
ainda não havia dito qual seria. No entanto, nós que temos acesso à revelação de Deus, sabemos
que ele estava sendo chamado para ser um agente da graça divina. Graça essa que o mundo
ainda não conhecia. Aliás, nem mesmo Abraão conhecia.
A relevância da decisão de Abraão está na obediência às promessas registradas em Gênesis 12:3

- “Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você̂
todos os povos da terra serão abençoados”. Deus prometeu fazer dele pai de uma grande nação,
prometeu abençoá-lo e engradecer o seu nome. Alguns detalhes seguem nesse contexto: Abrão
tinha 75 anos e a sua esposa, Sara, era estéril. Mesmo sem ter ainda a noção da repercussão que
haveria em sua decisão, ele obedeceu. Pense nisso.
Saber que sua decisão pode trazer benefícios para muita gente é muito motivador para quem crê̂
na providência amorosa de Deus, o Pai. Pensando nisso, será́ que este grupo pode enumerar
algumas das bênçãos resultantes da decisão daquele que a Bíblia diz ser o “pai da fé́”?
O sim de Abraão (“sai e vai”) representa sair da zona de conforto e obedecer a Deus. Ele fez uma
jornada de aproximadamente 2400 km. Ele ouviu, compreendeu e se rendeu ao chamado de
Deus. Ele agiu. Ele confiou na promessa. Veja o que o Novo Testamento destaca:
Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde
receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. Pela fé́

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peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em

tendas, bem como Isaque e Jacó́, coerdeiros da mesma promessa. Pois ele esperava
a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. (Hebreus 11:8-10)
Por que temos tanta dificuldade em agir e confiar quando somos desafiados a mudar
principalmente porque hoje temos a revelação completa da parte de Deus – as Escrituras? Será́
que o desafio de Deus em Gênesis 12 daria a nós a confiança para agirmos como Abraão?
A decisão de Abraão foi relevante. Ele abençoou muitas famílias da terra, inclusive a nossa
(Romanos 4:11-12,16; Gálatas 3:1-14). Da sua decisão nasceu uma nação. Dessa nação nasceu o
Salvador, cujo pai por descendência é Abraão. Da sua decisão nasceram as Boas Novas para todos
os povos, o Evangelho. Você nunca sabe onde sua obediência a Deus pode levá-lo.
O processo de obedecer a Deus envolve três passos – 3 D’s:
1. Discernir
É preciso discernir a voz de Deus. O que Ele deseja e o que quer de nós. Nós contamos com
algo que Abraão não possuía: o Espírito Santo e a Palavra de Deus.
A Palavra é lâmpada para nossos pés (Salmo 119:105). Nela encontramos a vontade moral de
Deus para nossas vidas. O Espírito Santo nos auxilia nesse processo, segundo Jesus, Ele nos guia
a toda verdade.
Se você sabe de uma decisão que Deus deseja que você tome, se já há discernimento sobre o
assunto, o que lhe falta então?
2. Decidir
Uma vez que Abraão discerniu o chamado divino, ele precisou tomar uma decisão.
Na vida da maioria dos cristãos o que falta não é clareza, e sim coragem! Talvez por isso Jesus
tenha sido tão enfático com Seus discípulos – “aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda esse é o que me ama” (João 14:21). Sem rodeios e sem romantismo piegas, Jesus deixa
claro que sem obediência não há discipulado. Como disse Dietrich Bonhoffer, teólogo luterano
alemão: “Só o obediente é que crê”.
3. Desfrutar
É impossível semear em obediência a Jesus e não colher uma vida de significado. Seguir a
vontade de Deus inevitavelmente é um caminho de benção, pelo simples fato de que a voz de

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Deus sempre nos convida para as trilhas de vida. Quem se apega a lei do Senhor é chamado
“bem-aventurado” (cf. Salmo 1).
PARA COMPARTILHAR:
• Fale de uma experiência sua de escutar a voz de Deus e segui-la.

• Em sua opinião, qual foi o maior desfaio de Abraão em obedecer a Deus: o medo da
desaprovação das pessoas? A incerteza do amanhã? A falta de garantias? O apego à sua
terra? Com qual delas você se identifica?
• Quais são os maiores inimigos da nossa obediência a Jesus?
• Em qual área da sua vida você precisa dizer “eu decido ser obediente a Deus”?
• Ore por pessoas no grupo que precisam tomar decisões que apesar de serem divinamente
inspiradas são desafiadoras, pois requerem que saiam da zona de conforto.

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EU DECIDO SER USADO POR DEUS (PARTE 3)
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. (Isaías 6:8)
Não há privilégio maior do que este de ser usado por Deus. Alguém já disse em certo lugar que o
povo de Deus é “as vestes que Deus usa”. Isso significa que quando Deus decide atuar no mundo,
Ele se utiliza de pessoas. Há um professor de uma escola ministerial que costuma dizer people
are God’s method (pessoas são o método de Deus).
Jesus disse:
Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não
servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a
luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
(Mateus 5:13-14).
Deus está procurando pessoas do tipo sal da terra. Pessoas dispostas a viver de maneira
diferente. Pessoas dispostas a ser uma luz para os outros. Há pessoas sofrendo, perdidas,
quebradas e amarradas. Deus enviou a igreja em uma missão de resgate para alcançar essas
pessoas. Nós seremos espectador ou seremos participante? Jesus pede por mais pessoas que
estejam dispostas a dizer sim!
Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante
dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhes disse: "A
colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da
colheita que mande trabalhadores para a sua colheita. (Lucas 10:1-2)
Reflitamos juntos: Por que igreja é um movimento que costuma ser construído por poucos, mas
desfrutado por muitos? Você quer apenas provar o resultado final ou ser integrante do processo
de fazê-la acontecer?
Infelizmente nem sempre atendemos ao chamado de Deus como deveríamos. Apresentaremos

a seguir três personagens bíblicos que receberam um chamado de Deus e que reagiram ao
chamado de maneiras distintas.
Lembre-se que os personagens na Bíblia Sagrada são arquetípicas, de modo que, ao mesmo
tempo em que retratam pessoas reais e históricas que existiram, também são um retrato de
quem nós somos em muitos momentos.

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1. Jonas – o arquétipo do rebelde (“aqui estou, não vou”)
Jonas recebeu de Deus um chamado para Nínive, mas decidiu fugir para Társis.
Nínive era a capital dos assírios, o povo que havia invadido, dominado, executado e explorado o
povo de Jonas (observação: Deus deseja usar você também para pessoas que não são gente
boa!). Era natural que Jonas tivesse raiva do povo de Nínive e não quisesse pregar ali. Ele escolheu
viajar para Társis, um porto exótico que no imaginário da época era uma espécie de “Maldivas”
de hoje em dia.
Ele trocou seu propósito por umas férias. Jonas é o símbolo de quem deseja ser usado por Deus
apenas se for de acordo com os seus próprios termos – para quem ele deseja, onde ele deseja,
da forma que deseja.
Não é confortável chegar duas horas antes na igreja para servir em uma equipe e somente depois
participar de um culto. Não é confortável levar cestas básicas nas instituições assistidas pelo
trabalho social da igreja. Não é confortável abrir sua casa e receber um GC, depois de um dia de
trabalho e esperar o último ir embora para, então, limpar a bagunça. Mas aqueles que fazem isso
são pessoas que trocaram conveniências por compromissos.
Deus chama você para ser usado em seu ambiente de trabalho, com amigos e familiares. Será
que à semelhança de Jonas você tem fugido, dizendo “aqui estou, não vou”?
2. Moisés – o arquétipo do inseguro (“aqui estou, não consigo”)
Moisés ao receber o chamado de Deus na sarça ardente mostrou-se com um grande

impedimento: insegurança! Ele demonstrou essa segurança com as sucessivas desculpas que
deu:
• Eu não sou capaz: “Moisés perguntou: Quem sou eu?” (Êxodo 3:11);
• Eu não tenho conhecimento: “Quem é você?” (Êxodo 3:13);
• O povo é duro de coração: “E se eles não me ouvirem?” (Êxodo 4:1);
• Eu não quero ir: “Manda outro em meu lugar” (Êxodo 4:13).
Apesar de tudo o que Deus fez e lhe prometeu, Moisés continuava com desculpas esfarrapadas,
pois, no fundo, ele não queria ir. Travava-se ali de uma luta entre a vontade de Deus e a vontade
de Moisés.
Você não precisa ser o mais forte, o mais inteligente, o mais cheio de recurso. O que você já tem
é suficiente para fazer a diferença!

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3. Isaías – o arquétipo do disponível (“aqui estou, envia-me a mim”)
Isaías simboliza aqueles que, a despeito de todos os empecilhos, respondem com disponibilidade
ao convite para serem usados por Deus.
Isaías poderia ter retrocedido. Aquele não era um bom momento para ele. O texto começa
dizendo que seu chamado se deu no “ano da morte do Rei Uzias” (Isaías 6:1). O tempo era de
luto, mas para Isaías era tempo de ser usado por Deus.
Além disso, vale destacar que Isaías não era perfeito. No capítulo seis do livro de Isaías, vemos
que ele, ao contemplar a glória de Deus, disse “ai de mim que sou um homem impuro e habito
no meio de um povo de impuros lábios”.
O tempo não era propício, ele era imperfeito, mas sobre todos esses obstáculos havia uma
virtude que superava tudo isso – disponibilidade.
Em resumo:
ARQUÉTIPO CARACTERÍSTICA FRASE

JONAS rebeldia “estou aqui, mas não vou”
MOISÉS insegurança “estou aqui, mas não consigo”
ISAÍAS disponibilidade “estou aqui, envia-me a mim”
PERGUNTAS PARA COMPARTILHAR:
• Compartilhe com o grupo um momento em que você foi Jonas, um momento em que foi
Moisés e um momento em que foi Isaías.
• De quais maneiras, nós seguidores de Jesus, podemos ser usados por Deus? Leiam Mateus
25:31-41. Cite exemplos dentro da igreja e fora de suas quatro paredes.
• Você recorda de um momento em que ouviu explicitamente uma direção de Deus e mesmo
assim não seguiu. E uma vez em que você seguiu, como foi ser usado por Deus?
• Você já deixou de falar de Jesus para alguém por insegurança?
• Quais desculpas frequentemente damos que nos impedem de sermos usados por Deus?
• Ore com o seu grupo e juntos se comprometam esse ano com Deus em se revestir de
disponibilidade! (uma sugestão para esse momento é a música “Sonda-me” de Aline Barros).

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• PARTE 1 – Eu Decido ser íntimo de Deus

• PARTE 2 – Eu Decido ser obediente a Deus

• PARTE 3 – Eu Decido ser usado por Deus

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EU DECIDO SER ÍNTIMO DE DEUS (PARTE 1)

Jesus fez questão de afirmar para Seus discípulos:

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EU DECIDO SER OBEDIENTE A DEUS (PARTE 2)

A relevância da decisão de Abraão está na obediência às promessas registradas em Gênesis 12:3

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peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em

O processo de obedecer a Deus envolve três passos – 3 D’s:

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• Fale de uma experiência sua de escutar a voz de Deus e segui-la.

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EU DECIDO SER USADO POR DEUS (PARTE 3)

Infelizmente nem sempre atendemos ao chamado de Deus como deveríamos. Apresentaremos

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1. Jonas – o arquétipo do rebelde (“aqui estou, não vou”)

2. Moisés – o arquétipo do inseguro (“aqui estou, não consigo”)

Moisés ao receber o chamado de Deus na sarça ardente mostrou-se com um grande

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3. Isaías – o arquétipo do disponível (“aqui estou, envia-me a mim”)

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