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A morte do autor da Vida

05/12/21

E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os


mortos, do que nós somos testemunhas.

Atos 3:15

Introdução .

Hoje é um culto de ceia, uma excelente oportunidade para relembrar o


maior acontecimento da história da humanidade, o dia em que o próprio
Deus se fez carne, habitou entre nós, morreu a morte de cruz, mas
ressuscitou ao terceiro dia. Todo o resto da história da humanidade é
supérflua diante deste assombroso fato.

Houve um dia onde o maior antagonismo da história de se manifestou, a


morte do autor da vida. O criador da vida morre em prol de uma
humanidade que não O queria. O maior ato de amor. Jesus morreu, por
isso estamos aqui, por isso que temos uma igreja, por isto que não
somos escravos do inimigo.

Mas quais os benefícios da morte de Cristo?

1- Sacrifício Completo.

Hb 9:19-26: "porque, havendo Moisés proclamado todos os


mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos
bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e
aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo,
dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós
outros. Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos
os utensílios do serviço sagrado. Com efeito, quase todas as coisas,
segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de
sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras das
coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas
as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque
Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por
nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas
vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos
com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse
sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao
se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para
aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado."

Jesus não só foi um sacrifício, mas sim sacrifício perfeito. O sacerdote


para expiação do pecado deveria sacrificar um animal, porém por mais
perfeito que fosse este animal ele jamais poderia limpar o homem, havia
o perdão, mas com prazo de validade.
O sacerdote quando avaliava um animal precisa ser criterioso quanto
aos seus defeitos, mas creio que mesmo assim podia haver algo que
passou despercebido. Algum animal pode ter sido sacrificado mesmo
que não estivesse em condições. Mas Jesus não entrou no tabernáculo
humano, ele não podia ser avaliado pelo sumo sacerdote. O padrão era
mais elevado. Ele deveria ser avaliado no céu. E Deus Pai jamais
deixaria que qualquer defeito passasse despercebido. A justiça deveria
ser completa. Não poderia haver meio termo. Porém Ele foi perfeito.
Por isto tem a justificação completa

Hb 4:15-16: "Porque não temos sumo sacerdote que não possa


compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em
todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim
de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião
oportuna."

Se temos acesso ao trono de Deus isto está baseado no fato que um


dia Jesus foi achado perfeito diante de Deus. Podemos entrar
confiadamente, o Rei foi achado justo.

2- Substituição.
Jesus Cristo morreu em nosso lugar quando foi crucificado. Nós
merecíamos ser pendurados na cruz para morrer, pois somos nós que
vivemos vidas de pecado. No entanto, em nosso lugar, Cristo tomou
sobre Si a punição.

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que
nele fôssemos feitos justiça de Deus” (II Coríntios 5:21).

Ele tomou nosso lugar como substituto pelo que nós, por justiça,
merecíamos. Merecíamos a Cruz, porém ele não nos deixou na cruz,
resolveu ele mesmo enfrentar por nós. Não conseguiríamos pagar o
preço do pecado nós mesmos. Entretanto, Cristo tomou a iniciativa de
vir à terra na forma do Filho de Deus, Jesus Cristo, para pagar o preço
por nossos pecados. Por causa do que Ele fez por nós, agora podemos
ter a oportunidade não apenas de termos nossos pecados perdoados,
mas de passarmos a eternidade com Ele. Para isto, devemos colocar
nossa fé no que Cristo fez na cruz. Não podemos salvar a nós mesmos;
precisamos de um substituto que tome o nosso lugar. A morte de Jesus
Cristo é a expiação substitutiva.

1Pe 2:24: "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro,


os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. "

3- Paz com Deus.

O pecado não só nos distanciou de Deus, ele nos fez inimigos.


Deus jamais poderia compactuar com as decisões de Adão. A única
merecida punição seria a morte, como Deus ele não pode ignorar o
peso de sua justiça. Mas ele preferiu morrer por nós do que viver sem
nós.
E sua morte nos reconciliou, hoje estamos dentro de casa. Vivemos em
completa unidade com Ele, antes inimigos, agora filhos amados

Cl 1:21-22: "E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e


inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora,
porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua
morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e
irrepreensíveis,"

Rm 5:1: "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo;"

Não há um Deus com “olhares estranhos”. Ele está completamente


satisfeito.

4- Libertos do pecado e sua condenação.

Rm 6:14: "Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não
estais debaixo da lei, e sim da graça."

O pecado é como um droga altamente viciante e prejudicial, prazer


momentâneo com consequências eternas. Escravizou o homem desde
o Éden. E agora por mais que juntássemos toda boa vontade do mundo
jamais poderíamos sermos libertos. Cristo venceu por nós. Ele não
pecou, venceu o diabo e nos fez Santos diante de Deus.
Completamente justificados. E onde o pecado é vencido não pode haver
espaço para condenação. O diabo não pode mais apontar o dedo para
você.

Rm 8:1: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que


estão em Cristo Jesus."

O que faço diante disto?

1- Ativo minha mente para a verdade.


2- Jamais aceito ser acusado pelo inimigo.
3- Permaneço na vitória que me foi concedida

Cl 2:13-14: "E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas


transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida
juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo
cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava
de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o
inteiramente, encravando-o na cruz;"

5- A Vergonha do nosso adversário.

Cl 2:15: "e, despojando os principados e as potestades,


publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz."

Assim como Jó foi acusado diante Deus, acredito que todos nós
éramos. A Bíblia diz que ele nos acusa de dia e de noite.

Ap 12:10: "Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora,


veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do
seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o
mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus."

Mas como calar o acusador em sua razão? Ele tinha autoridade para
isto. Porém através da Cruz, nossa vergonha foi retirada. Agora, o
acusador é o envergonhado. E esta Cruz transcende os tempos, uma
vitória que será completada na volta de Jesus, porém hoje já temos
autoridade de subjugar as obras de satanás.

“O Diabo está aqui para passar vergonha”

Jesus esmagou a cabeça serpente, mas não só a venceu como hoje


nos faz também especialistas em humilhá-la. Através de Cristo o diabo
não tem autoridade sobre sua vida.

Conclusão
Hoje é dia de ceia, lembramos o maior feito da humanidade. O sangue
de Jesus foi derramado por nós. E este é o momento de celebrarmos
isto.

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