Este documento discute como os professores devem abordar os novos desafios da educação, como o ensino remoto durante a pandemia e a implementação do Novo Ensino Médio. Ele analisa os modelos pedagógicos antigos versus os modelos desejáveis e defende que os professores devem ser vozes dissonantes contra sistemas opressores e formar cidadãos por meio de interações sociais e tecnologia.
Este documento discute como os professores devem abordar os novos desafios da educação, como o ensino remoto durante a pandemia e a implementação do Novo Ensino Médio. Ele analisa os modelos pedagógicos antigos versus os modelos desejáveis e defende que os professores devem ser vozes dissonantes contra sistemas opressores e formar cidadãos por meio de interações sociais e tecnologia.
Este documento discute como os professores devem abordar os novos desafios da educação, como o ensino remoto durante a pandemia e a implementação do Novo Ensino Médio. Ele analisa os modelos pedagógicos antigos versus os modelos desejáveis e defende que os professores devem ser vozes dissonantes contra sistemas opressores e formar cidadãos por meio de interações sociais e tecnologia.
RGM: 24357791 Polo: Monte Carmelo Tutora: Andrea Charquesi
Como deve ser a prática docente frente aos novos desafios da educação?
Aquele que escolhe a docência como projeto de vida, está condenado e
agraciado a ser um semeador de sonhos, transformador de realidades e anunciador da verdadeira esperança, aquela que, transmuta a realidade social de uma criança pobre, transformando-a em solo fértil, para construção de uma sociedade humana, fraterna e justa. Paulo Freire, patrono da educação brasileira, foi a primeira voz dissonante, no Brasil e, posteriormente, em diversos países, a indagar o real papel do professor na construção do aprendizado e, também, a função da escola, tanto na vida do aluno, quanto na formação da sociedade (FREIRE, 1987). Por bastante tempo, até mesmo antes da Revolução Industrial (1760– 1840), o modelo pedagógico de ensino global, de forma geral, era baseado na centralidade do ensino na figura do professor e na tecnicidade do ensino, voltado parar a prática de decorar e repetir. (ALPARONE; MORALES, 2017) A esse respeito, conforme pede à atividade, em observância ao material de apoio e o vídeo sugerido: (Pink Floyd -The Wall), nota-se, perfeitamente, a estrutura de opressão, que é o foco basilar da obra de Paulo Freire, em A Pedagogia do Oprimido. Sucintamente, é possível analisar às nuances entre o antigo modelo pedagógico, a música The Wall e, conforme pede a atividade, a forma que docentes deverão se portarem, tanto no cenário de pandemia, quanto da implantação do Novo Ensino Médio, com a proposta da interdisciplinaridade e aplicação da transversalidade do ensino, que traz como foco, o aluno. (BRASIL, 2017)
Na música The Wall, o muro significa o sistema que, padroniza e transforma
em produto vendável, tanto aluno como professor. Nota-se, pela observância da música que, tanto professor, quanto aluno, vivem em uma sociedade oprimida. Percebe-se, claramente, mesmo que de forma lúdica, o que Freire trabalha em sua obra: o professor sofre opressão e, também, oprime seu aluno. E no final, tem-se a crítica que, mesmo sem perceber, o professor também é tijolo, que compõem o muro, ou seja, o sistema. (FREIRE, 1987) Feita à analise sugerida pela atividade, parte-se agora, para a definição de como deve ser a prática do docente frente aos novos desafios da educação? Pessoalmente, na figura de aluno e futuro professor de Ciências Biológicas, responder de forma honesta e sincera é um exercício doloroso, em especial, de consciência. Pois, em meu íntimo, comungo a quase certeza que, o mesmo sistema de opressão descrito por Freire e bem retratado pela Banda Pink Floyd, é mais presente hoje, do que na época que tais obras foram escritas. No entanto, afastada a convicção pessoal, carregada de valores e vivências próprias. Buscando um olhar com maior rigor científico e porquê não, esperançoso, como deve ser o olhar de um professor. Em outro cenário, a prática do docente, em especial, nos tempos de pandemia e de implantação do Novo Ensino Médio, deverá ser como a descrita por Medeiros et al. (2015) e Perrenoud(1999): proativa, onipresente, multitarefas, comunicativa, administrativa, trabalho em equipe, domínio das tecnologias. Todavia, se não conseguirmos a participação de toda coletividade social e, em especial, ressignificar o papel do ser humano na sociedade, que hoje, não é mais a sociedade industrial, e sim, a informacional (informação/dados), seremos replicadores “polidos” do mesmo modelo opressor de ensino, descrito na música. Portanto, o problema da educação, não é exclusivamente formal, ou seja, o modo que o professor transmite o conhecimento ao aluno. O problema maior é: sistêmico, tanto nos moldes pedagógicos, quanto aos fins que a formação educacional é perpetuada. Assim, como futuro professor, tenho como compromisso pessoal, ser como Freire, quando for necessário, ser uma voz dissonante para quebra do círculo de opressão. E para isso, aplicar às melhores práticas para humanizar o processo pedagógico e formar alunos cidadãos, por meio da utilização das interações sociais e também, das boas experiências da tecnologia, meio que se mostrou tão eficaz em tempos de distanciamento. . REFERÊNCIAS
ALPARONE, Rafaella Barbosa; MORALES, Livia Fernanda. DA REFORMA DO
ENSINO MÉDIO ÀS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO POPULAR. (UNILA)- Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Paraná, p. 25. 2017.
BRASIL. LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017. Planalto, 2017.