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COMO PODEMOS SER PACÍFICOS NUM MUNDO CHEIO DE ÓDIO

A Bíblia Sagrada tem um relato que tem intrigado muitas pessoas ao longo do tempo.

Esse relato está aqui em Gênesis 4:8.

Depois, Caim disse a Abel, seu irmão: “Vamos ao campo.” Enquanto estavam no campo,
Caim atacou Abel, seu irmão, e o matou.

Relato chocante esse de um irmão matar outro.

Era este um registro de uma barbárie típica dos tempos antigos? Não, longe disso.

Hoje ao lermos as notícias, ao assistirmos um telejornal, encontramos notícias parecidas com


essa eu até piores.

Vejam duas delas.

Uma multidão enfurecida espancou três policiais acusados de sequestrar dois menores.
Os agressores jogaram gasolina nos dois policiais e atearam fogo matando-os. O terceiro
conseguiu escapar.

Um telefonema anônimo levou a uma descoberta terrível. Os copos de quatro homens


que estavam de férias na região foram desenterrados de um terreno. Eles haviam sido
vendados e tiveram as mãos amarradas. A autópsia revelou que foram enterrados vivos.

Chocante, não é verdade?

Mas interessante nessas notícias que nós mencionamos incluindo o relato bíblico e muitas
outras que nos deparamos no dia-a-dia é que elas têm uma coisa em comum. O que é?

O ódio.

Por causa do ódio a violência e o derramamento de sangue tem manchado a história humana
e as pessoas ficam chocadas com aquilo que veem no seu dia a dia.

Mas para nós que estudamos a Bíblia, esses relatos não deveriam nos surpreender. Por que
não?

Porque a Bíblia Sagrada há muito tempo, já predizia que nos últimos dias o mundo estaria
cheio de egoísmo e de ódio e logicamente de violência.

O que é que acontece então?

Visto que o mundo está cheio de ódio e violência muitas pessoas quando são vítimas tentam
revidar aquilo que sofreram.

E qual é o resultado?

Mais violência e ódio criando aquilo que chamamos de um ciclo interminável de ódio,
violência e vingança, um ciclo constante que domina as pessoas.

Um aspecto interessante que deveríamos pensar é: nós também poderemos em certo dia
sermos vítimas de preconceito, da violência ou de injustiça. A grande questão que nos
confrontamos agora é o que podemos fazer para que o ódio não nos domine, nos levando a
tentar buscar vingança daquilo que nós sofremos?
Duas coisas são importantes e são essenciais a fim de mantemos a nossa posição leal perante
nosso criador.

A primeira delas e muito importante é entender como é que o criador Jeová Deus vê tudo isso.

Muito interessante que a Bíblia Sagrada menciona para nós que Jeová Deus não concorda
nem se compactua com a violência e a maldade existentes no mundo hoje em dia.

Na realidade a Bíblia diz que Jeová Deus odeia toda injustiça toda maldade e se propôs acabar
com ela definitivamente,

É muito interessante ver isso aqui na Bíblia Sagrada.

Por favor, abra a Bíblia no Salmo 37:10, 11.

Vamos encontrar um aspecto muito interessante que o próprio criador Jeová pediu que fosse
colocado na sua palavra Bíblia.

Veja que promessa excelente e maravilhosa encontramos aqui.

Apenas mais um pouco, e os maus deixarão de existir; Você olhará para onde estavam, E
eles não estarão lá. 11 Mas os mansos possuirão a terra E terão grande alegria na
abundância de paz.

Que promessa maravilhosa é essa não é verdade?

O próprio criador odeia a maldade e se propôs acabar com ela, eliminar os maus e toda
maldade como nós lemos nesses versículos.

Para fazer isso Jeová Deus não vai usar governos humanos nem vai usar simples humanos,
mas vai usar o seu filho Cristo Jesus, o rei do Reino de Deus.

É muito interessante ver que Jeová Deus tem até um dia marcado para fazer isso.

De fato, a Bíblia até dá um nome para esse dia de ajuste de contas da parte de Jeová.

Sofonias no Capítulo 2, versículo 2, diz que esse dia se chama de “dia da ira de Jeová”.

Dia da ira?

Sim, dia da ira, mas ao contrário da ira do homem, a ira de Jeová Deus sempre é justificada,
sempre visa um bem e nunca é para prejuízo das pessoas.

Jeová Deus usa sua ira para consertar coisas e produzir um bem à frente, um bem no futuro e
nunca é descontrolada, muito diferente da ira do homem que é descontrolada, gera violência e
na maior parte das vezes quem sofre são as pessoas inocentes.

Esse é um aspecto muito importante do que Deus vai fazer.

Só depois então disso que lemos aqui, esse dia de ajuste de contas, é que a terra vai usufruir
isso que o versículo 11 trouxe à nossa atenção, abundância de paz.

Então esse é o primeiro aspecto importante que nós precisamos entender para que não
sejamos sobrepujados pelo ódio, caso sejamos vítimas de preconceito, violência ou ódio.

Para que ele não nos domine essa é a primeira coisa que pode nos ajudar.
Vamos ser a segunda ajuda que temos; é acatar um conselho inspirado que encontramos na
Bíblia Sagrada.

Qual é esse conselho?

Por favor, abra sua Bíblia em Romanos, capítulo 12. Vamos ver a partir do versículo 18 até o
versículo 21 e, por favor, deixe a sua Bíblia marcada ai por que vamos voltar várias vezes
nesses versículos para analisar o seu significado.

É um relato muito interessante que vale a pena lermos na íntegra, como faremos agora.

Romanos 12:18-21.

Se possível, no que depender de vocês, sejam pacíficos com todos. 19 Não se vinguem,
amados, mas deem lugar à ira; pois está escrito: “‘A vingança é minha; eu retribuirei’, diz
Jeová.” 20 Mas, “se o seu inimigo estiver com fome, dê-lhe algo para comer; se ele estiver
com sede, dê-lhe algo para beber; pois, fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre
a cabeça dele”. 21 Não se deixe vencer pelo mal, mas continue vencendo o mal com o bem.

Interessante essas palavras.

Algumas coisas mencionadas aqui até parecem estranhas, diferentes da maneira de pensar do
mundo atual.

Mas vamos entender o significado de cada um dos aspectos mencionados pelo apóstolo Paulo
nesse relato bíblico.

Vamos voltar a nossa atenção ao versículo 18.

“Se possível, no que depender de vocês, sejam pacíficos com todos”.

O que essas palavras significam?

Podemos aprender várias lições desse versículo.

Por exemplo, uma lição que podemos aprender é que devemos ser pessoas pacíficas, na
realidade, não apenas pacíficos, mas precisamos ser pacificadores.

O que uma pessoa pacificadora faz?

Um pacificador cria paz onde ela não existe.

Digamos que estejamos numa situação difícil, complicada, que provoca a nossa ira, uma
situação onde não existe paz.

Nesse caso, o pacificador procura criar paz onde ela não existe.

Ele trabalha em prol da paz, que é um aspecto muito importante.

Então precisamos ser pacíficos e pacificadores também.

Ao fazermos assim indicamos que confiamos em Jeová, aquele que promete consertar toda
situação complexa, difícil e até desafiadora que envolve a nossa pessoa.

O que que pode ser de ajuda para aplicarmos esse versículo 18?

Duas coisas são importantes. A primeira delas é cuidarmos de nossas amizades.


Não escolhemos como amigos pessoas dadas à ira, pessoas que tentam revidar aquilo que
recebem; pessoas que perdem a cabeça facilmente diante de um desafio, diante de um
problema ou diante de uma injustiça que talvez sofra.

Então, cuidar das nossas amizades, de quem são os nossos amigos é muito importante, por
que isso poderia fazer com que venhamos a ser como eles, aprender a maneira deles agir e
isso seria prejudicial para nossa a pessoa.

O segundo aspecto envolve cuidar do nosso entretenimento, da nossa diversão.

Cuidamos, por exemplo, para ao escolhermos coisas para nos divertir evitar aquelas que são
violentas, como videogames violentos e assim por diante.

Por quê?

Porque aos poucos podemos passar a entender que é assim que devemos agir; ser justiceiros,
que quer dizer, fazer justiça com as próprias mãos. Isso poderia ser perigoso e nos levar a agir
assim como muitos agem hoje em dia.

Vamos agora ler o versículo 19, que destaca outro aspecto.

“Não se vinguem, amados, mas deem lugar à ira; pois está escrito: ‘ “A vingança
é minha; eu retribuirei”, diz Jeová’”.

A questão importante aqui é: se pensamos em vingança o que ganhamos com isso?

Se vingar não ganhamos nada com isso; na realidade isso pode até mesmo nos prejudicar.

Como mencionamos no início vingar poderia contribuir para manter o ciclo vicioso de ódio,
violência e vingança, que é interminável e que pode nos prejudicar.

Ao invés de vingar, o importante seria fortalecer a nossa fé em Jeová Deus, confiando sempre
que ele é quem vai resolver a situação ou problema que estamos enfrentando.

O que pode nos ajudar nesse sentido?

Uma boa coisa que pode nos ajudar é imitar nosso senhor Jesus Cristo.

Esse sim tinha poder para mudar as coisas, até mudar a história humana.

Mas como ele sofreu não é verdade?

Ele sofreu injustiça, um julgamento injusto. Sofreu maus-tratos e violência.

Ele poderia mudar tudo isso.

Tinha poder para mudar um julgamento. Ele poderia mudar aquelas atrocidades que recebeu,
mas não fez isso.

Ele confiou em Jeová Deus e deixou que Jeová atuasse no tempo devido contra aqueles que
causaram injustiça e sofrimento.

Aprendemos, então, que hoje também se sofrermos algum tipo de injustiça ou de maldade,
devemos esperar em Jeová e não procurar vingança com nossas próprias mãos.

Agora vamos considerar o versículo 20.


“Mas, ‘se o seu inimigo estiver com fome, dê-lhe algo para comer; se ele estiver
com sede, dê-lhe algo para beber ’”.

Esse relato parece um contrassenso. Parece que vai na contramão das atitudes atuais, quando
as pessoas procuram vingança.

Aqui Jeová inspirou o apóstolo Paulo a indicar uma maneira totalmente diferente de agir.

Interessante aqui é que por atrás dessas palavras está uma mensagem muito importante que
Jeová nos ensina.

Qual é essa mensagem por trás dessas palavras?

A mensagem é: Interrompa o círculo vicioso de ódio, vingança e violência.

Como podemos fazer isso?

O relato bíblico nos dá uma indicação. Diz ali que devemos fazer o bem para com aquela
pessoa que atuou contra a nós.

Se pessoalmente soubermos que essa pessoa ou um de seus familiares passa por uma
necessidade ou um problema sério, devemos pensar em maneiras de ajudá-los na sua
necessidade.

A melhor maneira em que podemos realmente ser de ajuda é quando nós incluímos essas
pessoas também na nossa pregação, quando falamos com ela sobre a esperança da Bíblia, de
que um dia vamos ficar livre de toda maldade e toda injustiça.

Incluir essa pessoa entre aquelas que merecem ouvir a mensagem de esperança contida na
Palavra de Deus.

Na sequência lemos o versículo 21.

“Não se deixe vencer pelo mal, mas continue vencendo o mal com o bem”.

Esse aqui é um versículo maravilhoso, que fecha muito bem essa questão que o apóstolo
Paulo, inspirado por Jeová Deus, expõe diante de nós.

Seria interessante dividirmos esse versículo em duas partes, pelas lições que podem nos
ensinar.

Logo de início o apóstolo Paulo diz “não se deixe vencer pelo mal”.

O apóstolo quer dizer que não devemos permitir que o mal nos vença, que o mal tome conta de
nós, tirando a razão e bom senso.

Esse é um aspecto muito importante porque muitas vezes quando nos deparamos, por
exemplo, com uma situação difícil, estressante, aquela que nos provoca e ficamos cheios de
ira, muitas vezes quando voltamos para casa, descontamos em pessoas que nem merecem
isso. Descontamos e extravasamos nossa ira nosso cônjuge, nos nossos filhos ou em amigos
que encontramos pelo caminho.

Isso não seria apropriado, não seria prudente e nem honesto. Na verdade estaríamos
permitindo que o mal nos vença.

O que pode nos ajudar a aplicar essa parte do versículo que acabamos de ler?
Uma coisa muito importante e que sempre dá certo é orar a Jeová. Abrir o nosso coração
diante dele.

Pedir a Jeová que abrande o nosso coração, que nos ajude a raciocinar de maneira correta,
agir de maneira sábia, quando encontramos outras pessoas e não tentar extravasar nossa ira,
a nossa frustração, diante de pessoas que não merecem isso.

Então a oração é muito importante.

Na sequência o versículo 21 diz: “mas continue vencendo o mal com o bem.”

Estas palavras já indicam que é um processo continuo; continue vencendo o mal com o bem.

Como é que se consegue isso?

Duas coisas são importantes para aplicarmos esse conselho.

A primeira delas encontramos aqui em Efésios 4:31, 32.

Por favor, abra sua Bíblia em Efésios 4:31, 32.

“Abandonem todo tipo de ressentimento, ira, raiva, gritaria e palavras


ofensivas, junto com toda a maldade. 32 Mas sejam bondosos uns com os outros,
ternamente compassivos, perdoando liberalmente uns aos outros, assim como
Deus os perdoou liberalmente por Cristo”.

Que conselho sábio de Jeová esse não é verdade irmãos?

Que lição podemos extrair desses dois versículos?

Uma lição que podemos tirar é que para podermos vencer o mal com o bem devemos estar
disposto a perdoar.

Esse é o primeiro aspecto importante e que nós detectamos na leitura desse texto de Efésios:
estar disposto a perdoar.

Tem que ver com a nossa atitude, a nossa disposição pessoal com relação a isso.

Em outras palavras não devemos ficar guardando mágoa, remoendo aquilo que fizeram contra
nós, o que isso poderia gerar ódio e logicamente exigiria vingança. Portanto, como está a nossa
disposição e a nossa atitude nesse sentido?

Nesse ponto, vale a pena pensarmos em imitar a maneira como Jeová age conosco, como
pessoa, como é que ele nos perdoa, como é que ele age nesse sentido.

É muito interessante neste aspecto um artigo da revista A Sentinela de 2013. A revista de 15


de junho de 2013, página 20 destaca o perdão de Jeová entre outras coisas. O artigo diz:
“quando Jeová perdoa ele esquece nossos pecados”. Isso não é questão de que Jeová sofre de
amnésia ou um lapso de memória e assim esquece nossos erros. O artigo diz: ”ele esquece
nossos pecados no sentido de não permitir que eles o influenciem com relação a nós no futuro”.

Uma vez o assunto seja resolvido significa que Jeová nos perdoou. Por isso ele deixa de lado e
não vai trazer isso a tona novamente no futuro. Muito diferente da nossa maneira de agir não
é verdade?

Porque muitas vezes nós dizemos que perdoamos e logo depois quando essa pessoa faz algo
novamente contra nós, dizemos: olha essa é a segunda vez ou é a terceira vez.
Será que ficamos contando quantas vezes a pessoa errou contra nós?

Mas o artigo dá um tom de equilíbrio nesse assunto que é muito interessante.

O artigo diz que ser perdoador não significa tolerar ofensas ou permitir que o outro se
aproveite indevidamente de nós.

Não somos ingênuos e certas coisas precisam ser tratadas, precisam ser resolvidas.

O artigo conclui dizendo então que a questão de ser perdoador significa basicamente que
decidimos não guardar ressentimentos.

Irmãos e amigos presentes, certas coisas que são cometidas contra nós não vamos esquecer
nesse sistema de coisas.

Certas injustiças que foram feitas contra nós não vamos esquecer assim simplesmente por
decidir deixar de lado. Algumas injustiças e maldades que sofremos só serão solucionadas no
novo mundo, pois ali não haverá recordação das coisas anteriores.

Além disso, o artigo quer trazer a nossa atenção que não vamos ficar remoendo essas coisas e
exigir uma retribuição ou pagamento, uma vingança que poderia piorar ou causar um
problema ainda maior.

Outro ponto a considerar é que devemos aceitar ajuda do espírito de Jeová Deus. O espírito
santo de Jeová pode nos ajudar a parar de sentir ódio.

Notem, por exemplo, o raciocínio do apóstolo Paulo aqui em Filipenses 4:13.

Vamos ler Filipenses 4:13 diz:

“Para todas as coisas tenho forças graças àquele que me dá poder”.

A expressão “para todas as coisas” inclui aqui a questão de não pagar o mal com o mal e a
questão de não tentar revidar, por mais difícil que possa ser.

O que devemos fazer é permitir que o espírito de Jeová molde a nossa maneira de pensar,
mude o nosso coração para que a nossa atuação sempre esteja em harmonia com a vontade
de Jeová.

O primeiro aspecto que aprendemos aqui envolve a questão de ver como é que Jeová encara a
questão. Entendemos isso e vimos que ele vai acabar em breve com toda maldade e segundo,
envolve aplicar em nossa vida o excelente conselho que encontramos em Romanos 12:18-21.

Qual o resultado de agirmos dessa maneira, aplicando esses princípios que analisamos?

Muitas pessoas que se esforçaram para ser pacíficas foram abençoadas por Deus.

Muitas delas conseguiram se libertar da sua personalidade violenta, mudaram para melhor e
são pessoas melhores. Hoje são maridos melhores, pais melhores, filhos melhores, pessoas
que foram moldadas pela palavra de Deus.

Tem uma saúde melhor agora e também se sentem muito mais felizes

Conseguiram se libertar daquele ciclo constante que só prejudica a pessoa.

Por exemplo, será que um terrorista pode mudar a sua maneira de agir?
Um relato muito interessante foi publicado na revista Despertai! de junho de 2011, páginas 6
e 7. Trata-se da experiência de um ex-terrorista da Espanha.

Esse homem se chama Joseba.

Joseba era o líder de um pequeno grupo de comando que fazia parte de um grupo terrorista.
Ele liderava um pequeno grupo de comando que planejava explodir uma delegacia.

Joseba explicou que antes de conseguir executar o atentado foi pego e passou dois anos na
cadeia.

Algum tempo depois sua esposa começou a estudar a bíblia com as Testemunhas de Jeová.

Daí, depois de algum tempo, Joseba passou a participar desse estudo. Conforme foi
aprendendo mais sobre Jesus ele se tornou seu exemplo de vida.

Uma das coisas que chamou a atenção de Joseba foram as palavras de Jesus em Mateus
26:52 onde Jesus disse todos que tomarem a espada perecerão pela espada. Joseba sabia que
isso era verdade. Daí ele admitiu que assassinando alguém só se provoca ódio e um desejo de
vingança dos parentes. A violência resulta apenas em dor não num mundo melhor.

Com o tempo ele começou a mudar o seu modo de vida.

Joseba descobriu por experiência própria que os ensinamentos da Bíblia podem ter uma
influência muito forte na vida de uma pessoa.

Isso mudou a vida de Joseba que hoje é um feliz servo de Jeová trabalhando em prol da paz,
sendo um pacificador, uma pessoa excelente.

Conforme podemos ver, as pessoas que sofrem injustiças que pode ser conosco mesmos, não
podem mudar o passado, mas pode esperar um futuro maravilhoso à frente que é a promessa
de Jeová.

Por favor, abra sua Bíblia novamente no Salmo 37 para vermos um aspecto muito
interessante que Jeová colocou na sua palavra.

No Salmo 37, já lemos os versículos 10 e 11, mas tem um conselho final para cada um de nós
e uma esperança também. Vejam comigo os versículos 8 e 9:

“Deixe a ira e abandone o furor; Não se aborreça e não se volte para fazer o mal.
9 Pois os maus serão eliminados, Mas os que esperam em Jeová possuirão a

terra”.

Que promessa excelente em que meditar. Na verdade é uma promessa positiva com relação ao
futuro. A Palavra de Deus, a Bíblia, nos exorta: “Procura a paz e empenha-te por ela.”

Sendo pacíficos, mostramos a Jeová que tipo de pessoas queremos ser. Podemos provar a
Deus desde já que estaremos à altura de viver no seu prometido pacífico novo mundo. Quando
Jeová destruir os iníquos e permitir, como Jesus disse, que os de temperamento brando
‘herdem a terra’, poderemos ver isso pessoalmente. Que bênção!

É fácil ver o valor prático das palavras de Jesus “felizes os pacíficos”. Podemos ter um coração
calmo, bons relacionamentos e uma esperança sólida para o futuro. Podemos ter essas
bênçãos se fizermos nosso melhor em ser “pacíficos para com todos”.

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