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Tubarão
2020
IANCA CESCA CORREA
Tubarão
2020
IANCA CESCA CORREA
______________________________________________________
Professora e orientadora Beatriz Anselmo Pereira, Esp.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Professora Lucimara Aparecida Schambeck Andrade, Ms
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Professor Rennan Medeiros da Silva, Ms
Universidade do Sul de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente aos meus pais e à minha irmã, que sempre
estiveram ao meu lado durante todo o ciclo da minha faculdade. Mesmo nos momentos mais
difíceis, eles me deram todo o apoio, carinho e conversas que me agregaram demais. Também
quero agradecer a minha orientadora, Beatriz, que me ajudou a buscar sempre o meu melhor
em cada detalhe desse trabalho, com suas dicas, correções e sempre melhorando e agregando
mais ao estudo realizado. E por fim, quero agradecer a Deus, que sempre esteve ao meu lado
em toda a minha trajetória, e no que estará por vir ainda.
RESUMO
The need to search for new methods that would meet the demand and alternative in civil
construction led to the emergence of new forms of work and with different materials. Based on
this principle, the work aims to compare the conventional system with the monolithic panel
system, thus, based on the literature review and through a budget comparison made, a
comparative table between the methods was elaborated, which brings the analysis of each
system for the following characteristics: cost, fire resistance, acoustic and thermal insulation,
working time, waste of materials, how the labor market works and, finally, sustainability.
Therefore, with the studies carried out, it was possible to surpass that the system of monolithic
panels presents the best results in matters of economy, sustainability, agility, logistics and
customer comfort, becoming, therefore, the best system in comparison to the conventional
system.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 15
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 16
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 16
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 16
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 16
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................ 17
2.1 SISTEMA MONOLÍTICO .............................................................................................. 17
2.1.1 Materiais ...................................................................................................................... 18
2.1.1.1 Poliestireno expandido (EPS) ..................................................................................... 18
2.1.1.2 Tela soldada de aço e conectores................................................................................ 19
2.1.2 Sistema Construtivo Painéis Monolíticos .................................................................. 19
2.1.2.1 Gerenciamento de projeto........................................................................................... 19
2.1.2.2 Fundação..................................................................................................................... 20
2.1.2.3 Estrutura ..................................................................................................................... 21
2.1.2.3.1 Malhas de reforço...................................................................................................... 23
2.1.2.4 Instalações .................................................................................................................. 24
2.1.2.5 Revestimento e acabamento ....................................................................................... 26
2.1.3 Sustentabilidade .......................................................................................................... 27
2.2 SISTEMA CONVENCIONAL ........................................................................................ 28
2.2.1 Materiais ...................................................................................................................... 28
2.2.1.1 Bloco Cerâmico .......................................................................................................... 28
2.2.1.2 Argamassa de assentamento ....................................................................................... 29
2.3 SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL .......................................................... 30
2.3.1 Fundação ...................................................................................................................... 30
2.3.2 Estrutura ...................................................................................................................... 32
2.3.3 Alvenaria ...................................................................................................................... 33
2.3.4 Instalações Complementares ...................................................................................... 34
2.3.5 Revestimento e Acabamento ...................................................................................... 35
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 37
3.1 ETAPA 1 .......................................................................................................................... 37
3.2 ETAPA 2 .......................................................................................................................... 38
3.3 ETAPA 3 .......................................................................................................................... 39
3.4 ETAPA 4 .......................................................................................................................... 39
4 RESULTADOS ................................................................................................................. 40
4.1 RESULTADO DE PESQUISA ....................................................................................... 40
4.2 RESIDÊNCIA ESTUDADA ........................................................................................... 43
4.2.1 Orçamento.................................................................................................................... 44
4.3 COMPARATIVO DOS SISTEMAS ............................................................................... 46
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 51
15
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Conforme visto, houve um crescimento industrial que fez com que a construção
civil também tivesse um crescimento acelerado, e fosse em busca de inovações para seu setor.
Isto aliado ao fato de que o Brasil é considerado um país atrasado em relação a este setor e suas
inovações, possibilitou este estudo.
Conforme Facco (2014), industrializar a construção civil irá possibilitar aumentar
tanto a produção quanto a qualidade das obras. Uma vez que estes sistemas industrializados
fornecem praticidade e rapidez para a construção, o que hoje em dia, tem sido muito valorizado,
já que o tempo é um recurso escasso.
Com isso, esse trabalho buscou mostrar a diferença entre o método construtivo
monolítico e o sistema convencional, destacando suas características e as melhorias que tem
para a construção civil e também para a preservação do planeta. Assim, elege-se a seguinte
questão de pesquisa: O sistema construtivo com painéis monolíticos é mais vantajoso, em
relação ao custo e benefícios, do que o sistema convencional de construção?
1.2 OBJETIVOS
Esta pesquisa tem como objetivo fazer uma análise comparativa dos painéis
monolíticos em EPS e da vedação vertical com o sistema construtivo convencional.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1.1 Materiais
Após a infiltração nos moldes, é realizado a etapa de finalização, onde as peças são
novamente expostas ao vapor, fundindo-se o material e dessa forma moldando, atendendo ao
produto desejado (Mundo do Isopor, 2020).
Este sistema construtivo utiliza em seus painéis telas metálicas. Este componente é
produzido com aço de alta resistência, podendo ser de diferentes tipos, conforme necessidade.
Assim, podem ser do tipo comum, zincado, galvanizado a quente ou inoxidável. Ainda, o autor
estabelece que a “[...] tensão última superiores a 600 MPa, com limite de 20 escoamento, fyk >
600 N/mm2 e limite de ruptura, ftk > 680 N/mm2” (BERTOLDI, 2007, p. 19).
Segundo Trevejo (2018), o projeto possibilita a fabricação exata dos produtos utilizados,
aumento da produtividade e uma maior racionalização e planejamento da aplicação do sistema.
“O sistema monolítico para painéis em EPS permite bastante flexibilidade de
projeto e atende todos os requisitos arquitetônicos e de instalações como nos métodos
convencionais de construção” (DUARTE; CARNEIRO, 2015, p. 10). Ainda de acordo com o
autor, em painéis com função estrutural segue uma limitação de no máximo três pavimentos,
para a produção de mais andares é realizado a troca de painéis simples por painéis duplos, e
dessa forma, diminuindo a abertura da malha e aumentando o diâmetro do aço, seguindo o
dimensionamento de um engenheiro (DUARTE; CARNEIRO, 2015).
2.1.2.2 Fundação
De acordo com Bertoldi (2007), os arranques são indispensáveis para esse sistema
construtivo, já que são os responsáveis pela continuidade estrutural entre parede e fundação.
2.1.2.3 Estrutura
Nesse estágio da obra são instalados os painéis em EPS, de forma vertical e podendo
ser realizado apenas por uma pessoa, de maneira simples e rápida, conforme a figura 4. Os
painéis podem desempenhar função autoportante, ou seja, atuam como estrutura da edificação,
recebendo as cargas e distribuindo de forma uniforme para a fundação (DUARTE;
CARNEIRO, 2015).
Figura 4 - Montagem dos painéis em EPS
De acordo com Bertoldi (2007) a montagem dos painéis em EPS não tem
necessidade de mão de obra especializada ou o uso de gruas e guinchos para disposição dos
painéis na obra. Conforme ilustrado na figura 5a e 5b observa-se a facilidade de manuseio e
execução na montagem de escadas e lajes, assim como os painéis nas verticais.
22
Segundo Bertoldi (2007), após a devida montagem dos painéis e das escoras, é
fundamental colocar telas de aço da mesma malha dos painéis em pontos específicos, como
23
cantos e encontros com cantoneiras para garantir o devido reforço necessário, e dessa forma,
tornando a estrutura metálica contínua.
O tipo liso tem função de reforçar cantos de portas e janelas quando há muitos
esforços naquela região (Figura 10a e 10b).
Figura 10 - (a) Reforço tipo "liso" e (b) Armadura de reforço tipo "liso"
Esse reforço tipo liso evita o surgimento de fissuras e trincas, e também é usado em
passagens de tubulações para o fim de fechamento de recortes (DUARTE; CARNEIRO, 2015).
2.1.2.4 Instalações
Figura 13 - Instalação de dutos elétricos em painéis de EPS com duas camadas de revestimento
2.1.3 Sustentabilidade
O setor da construção civil possui uma forte atuação nos objetivos globais de
desenvolvimento sustentável. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2020a) a
construção é um grande consumidor de recursos naturais, energia, poluição e geração de
resíduos, sendo esses sólidos, líquidos e gasosos. Estima-se que cerca de 35% dos recursos
naturais totais são destinados à construção civil, e que 50% de resíduos sólidos são provenientes
da mesma. Dessa forma, os pontos analisados sintetizam uma união da construção com o meio
ambiente.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2020a), a busca por
empreendimentos sustentáveis cresce gradativamente. Com finalidade de minimizar os efeitos
causados pela construção, nasce o paradigma de construções sustentáveis e algumas propostas
para a melhoria das construções, como:
Partindo dos projetos, uma ótima mudança seria torná-los mais adaptáveis
e fáceis para que a menor quantidade possível de resíduos em uma futura
modificação seja desperdiçada;
Utilização de materiais sustentáveis;
Incentivar o interesse e a procura por energias renováveis.
Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, mais conhecida como ECO-92, criou um programa abrangendo 179 países
com foco no desenvolvimento sustentável da construção (BRASIL, 2020b). O documento
lançado ficou conhecido como Agenda 21. O termo usado teve o propósito de enfatizar uma
mudança na construção e no meio ambiente para o século XXI, sendo uma ferramenta criada
para planejamento, projeto e execução de construção de empreendimentos sustentáveis
(CONTO, OLIVEIRA, RUPPENTHAL, 2012).
Segundo a Tecnocell (2008), as esferas são compostas de até 98% de ar e 2% de
poliestireno. Por essa razão, o EPS se torna um material inodoro, que não contamina o solo, a
água e o ar. Dessa forma, atendendo às regulamentações governamentais de segurança e saúde.
Ademais, o poliestireno expandido é um material 100% reaproveitável, fácil de reciclar e
28
2.2.1 Materiais
A história dos blocos cerâmicos vem desde a época de Cristo, quando se viu a
necessidade de mudar o método construtivo que era por meio da utilização de pedras. Segundo
Kato (2002), duas circunstâncias levaram a escolha desse material: a facilidade em conseguir o
produto e a sua alta demanda.
29
Para chegar ao seu estado final, conforme a figuras 15a e 15b, os blocos cerâmicos
passam por um processo de transformação, onde a temperatura pode variar de 900°C a 1100°C,
possuindo como matéria prima a argila (ALMEIDA,2012).
Figura 15 - (a) Bloco cerâmico com furos na horizontal e (b) Bloco cerâmico com furos na
vertical
2.3.1 Fundação
Dessa forma, impedindo que a umidade do solo chegue até os pilares, lajes e
paredes, através do processo de capilaridade (TREVEJO,2018).
2.3.2 Estrutura
A estrutura de uma edificação é composta por três elementos: vigas, pilares e lajes
e tem como responsabilidade resistir às cargas impostas sobre eles, conforme a figura 19
(GARCIA, 2009).
Cada viga é dimensionada para sustentar as cargas recebidas das lajes e então,
distribuir para os pilares até chegar à fundação, com isso, é necessário um engenheiro
capacitado para o desenvolvimento do projeto e cálculo de dimensionamento. Ainda conforme
o autor, normalmente os pilares são posicionados no encontro das paredes, ou no meio quando
o vão for superior a 4 metros, possuindo na maioria das vezes a mesma largura da parede sem
o revestimento, portanto, dessa maneira, não fica aparente na finalização da edificação
(PRACONSTRUIR, 2020).
Figura 19 - Esquema geral de distribuição de cargas nas estruturas
2.3.3 Alvenaria
Essa fase de instalações é a que mais possui desperdício de resíduos, pois para a
instalação elétrica e hidráulica é necessário quebrar algumas regiões das paredes já
confeccionadas, dessa forma, sendo preciso o preenchimento com argamassa posteriormente,
as ilustrações a seguir (figura 23a e 23b), mostram esse processo (TREVEJO,2018).
35
Figura 23 - (a) Rasgo para instalação hidráulica e (b) Rasgo para instalação elétrica
variam de acordo com o ambiente, sendo assim, em ambientes internos a espessura pode variar
entre 5 mm ≤ e ≤ 20 mm, em ambientes externos: 20 mm ≤ e ≤ 30 mm, já em tetos internos e
externos deve-se seguir a recomendação de espessura ≤ 20 mm (ESCOLA ENGENHARIA,
2020).
37
3 METODOLOGIA
Com base em seus objetivos este trabalho se caracteriza como uma pesquisa
exploratória descritiva. Logo, pode-se dizer que é exploratória pois o levantamento
bibliográfico traz maior familiaridade sobre o assunto abordado. Ainda, é uma pesquisa
descritiva pois tem como objetivo descrever as características principais do método construtivo
em alvenaria convencional e do sistema construtivo com painéis monolíticos (GIL, 2010).
No seguinte trabalho foi analisado e desenvolvido um comparativo entre dois
métodos construtivos que foram divididos em algumas etapas para melhor entendimento do
assunto abordado.
Figura 25 - Etapas para o desenvolvimento do estudo
3.1 ETAPA 1
Na primeira etapa foi desenvolvido um questionário fornecido por e-mail aos alunos
do curso de graduação de Engenharia Civil na Universidade do Sul de Santa Catarina –
UNISUL, campus Tubarão/SC. Esta pesquisa foi realizada com o intuito de entender como o
sistema de painéis monolíticos é visto pelos futuros engenheiros. Ou seja, foi possível entender
se estes estudantes possuem conhecimento sobre o assunto, e se utilizariam ou indicariam o
uso. O questionário aplicado com os alunos está apresentado no Quadro 1, a seguir:
38
7) E no sistema de painéis monolíticos, quanto você imagina que possa custar a vedação?
( ) 75,00/m² ( ) 90,00/m² ( ) 150,00/m²
8) Com base no seu conhecimento e no que foi descrito anteriormente, você utilizaria e/ou
indicaria este sistema construtivo?
( ) SIM ( ) NÃO
Fonte: Autora (2020)
Com o resultado das respostas foi possível entender quanto os painéis monolíticos
estão disseminados neste grupo, e como este trabalho poderá ajudar estes futuros engenheiros
a entenderem melhor o processo construtivo.
3.2 ETAPA 2
3.3 ETAPA 3
Para realizar a terceira etapa desta pesquisa, foi considerado o projeto da residência
analisada na etapa 2, conforme item 3.2. Assim, no sistema construtivo com painéis monolíticos
foi contatado uma empresa que proporcionou os orçamentos da mesma edificação, porém, como
se fosse realizada por esse método.
Com os resultados obtidos nas etapas 2 e 3 foi possível chegar aos orçamentos mais
próximos e corretos possível, o que viabilizou uma justa comparação de ambos os processos
construtivos, podendo comparar além dos valores também as vantagens e desvantagens, com
base no que foi explicado no capítulo 2 deste trabalho.
3.4 ETAPA 4
Na etapa de análise dos resultados foi feita a verificação de tudo que foi realizado
nas etapas anteriores a fim de entender os orçamentos e poder analisá-los e compará-los.
Conforme visto no segundo capítulo deste trabalho, o sistema convencional possui alguns
passos a mais que no sistema monolítico, como por exemplo, a execução de pilares e vigas, e
que levam um pouco mais de mão de obra e uso de materiais que no sistema em EPS, com essas
informações e os orçamentos foi possível determinar os diferenciais de cada método.
Além dessa comparação de orçamentos, foram confrontadas as vantagens e
desvantagens de cada sistema construtivo, possibilitando facilitar uma tomada de decisão mais
acertada, e indo além apenas dos valores.
Ainda, foi considerada a pesquisa realizada na etapa 1 que possui o objetivo de
compreender o conhecimento dos estudantes do curso de Engenharia Civil da Unisul acerca dos
Painéis Monolíticos, conforme já definido no item 3.1.
40
4 RESULTADOS
80%
65,67%
60%
40% 34,33%
20%
6,15% 5,97%
0%
0%
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Você tem interesse Você conhece o Se não, teria Você
por novos métodos sistema de painéis interesse em utilizaria/indicaria
construtivos? monolíticos? conhecer? esse sistema?
Fonte: Autora (2020)
80% 73,91%
69,57%
60%
39,13%
40%
20%
4,35%
0%
Construção Sustentável Econômico Custos Elevados Materiais Leves
Rápida
Se sim, quais características você acha que melhor descreveria esse método?
Fonte: Autora (2020)
Nas questões sobre custos (Figura 28) em relação ao método convencional, 61,19%
tem conhecimento e sabem quanto custa o m² de vedação. No método dos painéis monolíticos
49,25% dos entrevistados assinalaram em um valor aproximado, porém este foi inferior ao valor
real da vedação pronta do painel monolítico, sendo que apenas 34,33% acertaram o valor de R$
90,00/m².
Figura 28 - Questionário aos alunos sobre custos do sistema monolítico
100%
80%
61,19%
60%
49,25%
40% 34,33%
23,88%
20% 14,93% 16,42%
0%
75,00/m² 110,00/m² 150,00/m² 75,00/m² 90,00/m² 150,00/m²
Você sabe quando custa o m² da vedação E no sistema de painéis monolíticos,
do sistema convencional? quando você imagina que custa a
vedação?
Fonte: Autora (2020)
4.2.1 Orçamento
5 CONCLUSÃO
construção que suportasse os abalos sísmicos, e que tivesse um bom isolamento acústico e
térmico para suportar os invernos rigorosos, assim, surgiu a inovação dos painéis monolíticos.
Diante disso, e com base nas informações apresentadas, percebesse que o mercado
está atento às mudanças e se preparando para incorporar esse e tantos outros métodos que sejam
mais rápidos e mais sustentáveis para a construção civil.
Com este estudo, conclui-se que o sistema de painéis monolíticos se torna mais
econômico, sustentável, com menor quantidade de resíduos na obra, melhor isolamento
acústico e térmico, e o principal, mais rápido que o sistema convencional. Esse método mostrou
que é possível sim realizar uma obra em poucos dias e de uma forma mais econômica que o
convencional.
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REFERÊNCIAS
ALVES, JoÃo Paulo de Oliveira. Sistema Construtivo em Painéis de EPS. 2015. 63 f. TCC
(Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.
CONTO, Vanessa de; OLIVEIRA, Marcos Lucas de; RUPPENTHAL, Janis Elisa.
Certificações ambientais: contribuição à sustentabilidade na construção civil no Brasil.
Gepros: Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, p. 100-127, 23 abr. 2020.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2010.
MATHIAS, Amanda. Esquema Geral de Distribuição das Cargas nas Estruturas. 2020.
Disponível em: https://www.picuki.com/media/2132282879898577965. Acesso em: 10 jun.
2020.