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UNIVERSIDADE FEDERAL DE

ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ENSINO

Silmayko Gomes da Silva

Eletrostática
Experimento 1

Maceió
2021
Silmayko Gomes da Silva

Trabalho apresentado à Matéria


de Física experimental II
ministrada pelo Prof. Carlos
Jacinto, para fins avaliativos.

Maceió
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO 6

BALANÇA ELETROSTÁTICA 7

LINHAS DE CAMPO ELÉTRICO 8

ROMPIMENTO DA RIGIDEZ DIELÉTRICA DO AR 9

ROMPIMENTO DA RIGIDEZ DIELÉTRICA EM PLACAS PARALELAS 10

VENTO ELÉTRICO 10

COPO DE FARADAY 11

GERADOR DE VAN DE GRAAFF 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO

A eletrostática é a parte da física responsável pelo estudo dos elétrons,


prótons e nêutrons em seu estado de repouso, dando especial ênfase aos elétrons e
sua carga elétrica. Analisando desde as cargas elétricas, até os fenômenos
eletrostáticos. Sendo assim os experimentos observados apresentam tais
fenômenos do ramo eletrostático.

1.1 Fundamentação teórica

1.1.1 Cargas Elétricas

As cargas elétricas estão por trás de todos os fenômenos elétricos. Além


disso, no sistema internacional de unidades (SI), elas são medidas
em Coulombs (C) e podem ser tanto positivas quanto negativas.
No interior dos átomos, temos partículas de cargas elétricas positivas,
negativas e neutras:
- Os nêutrons possuem carga elétrica nula, ou seja, não possuem carga
elétrica.
- Os prótons e os elétrons possuem um mesmo valor de carga elétrica.

1.1.2 Força Elétrica

Todos os corpos não neutros, ou seja, que possuem um excesso de


cargas, interagem através de uma força elétrica.
Ao propósito, no caso de corpos com cargas de mesmo sinal, o sentido da
força é sempre de repulsão.
Ao passo que entre corpos com cargas de sinais opostos, o sentido da
força elétrica é sempre de atração.

1.1.3 Processos de Eletrização

Os elétrons podem se movimentar não apenas dentro dos corpos, mas


também entre corpos distintos. Sendo assim, é possível carregar um corpo
inicialmente neutro. Esse tipo de processo é chamado de eletrização e pode
ocorrer de três formas diferentes: por contato, por atrito ou por indução.
Vale lembrar que independentemente do processo, a quantidade total de
cargas sempre se conserva, ou seja, cargas não são criadas nem destruídas,
apenas transferidas entre corpos.

1.1.4 Eletrização por Contato

A eletrização por contato ocorre quando dois corpos condutores entram em


contato e como resultado os dois corpos ficam com o mesmo sinal de
cargas. Essa eletrização acontece porque no contato entre dois corpos
condutores as cargas elétricas presentes neles passam a se dividir para que o
potencial elétrico entre eles se iguale. 
Para que esse processo ocorra é preciso que pelo menos um dos corpos
condutores esteja eletricamente carregado. 

1.1.5 Eletrização por Indução

A eletrização por indução ocorre quando um corpo carregado eletricamente


se aproxima de um corpo condutor. 
Nesse tipo de eletrização, o corpo que carregado eletricamente é chamado
de “indutor” e o corpo condutor é chamado de corpo induzido. Já a aproximação
entre corpos ocorre a “polarização”, que  acontece no momento de separação das
cargas do corpo induzido em razão da presença do corpo indutor no processo. 

1.1.6 Eletrização por atrito

A eletrização por atrito é dada pela geração de energia manifestada no


atrito entre dois corpos. Nessa geração de energia os elétrons saem de um corpo
e são retidos pelo outro corpo. 

1.1.7 Campo Elétrico

A influência que as cargas elétricas executam nos seus arredores é


chamada de campo elétrico. O processo do campo elétrico está ligado à atividade
das cargas elétricas. 
Esse processo é medido através da seguinte fórmula: 
(1)
O elemento “E” corresponde ao campo elétrico, o “F” a força elétrica e o“q”
corresponde a carga elétrica da equação. 
1.1.8 Linhas de Campo

Os campos elétricos são vetoriais, ou seja, eles possuem módulo, direção e


sentido em cada ponto do espaço.
Para representar a direção e sentido de um campo, em todos os pontos do
espaço, utilizamos as chamadas linhas de campo. O vetor campo elétrico, em
cada ponto do espaço, é sempre tangente a essas linhas e aponta no mesmo
sentido delas.
Por convenção, essas linhas sempre apontam “para fora” de cargas
positivas e “para dentro” de carga negativa (Figura 01). Sendo assim, as linhas de
campo sempre parecem estar saindo das cargas positivas e chegando nas cargas
negativas (Figura 02).

Figura 01 – Linhas de Campo Figura 02 – Linhas de Campo

Fonte: Biologia total (2019) Fonte: Biologia total (2019)

Observando as linhas de campo, podemos inferir que o campo elétrico é


mais intenso: a densidade de linhas é maior onde o campo elétrico é mais intenso,
ou seja, em um diagrama de campo elétrico, o campo é mais intenso onde as
linhas estiverem mais próximas umas das outras.
Outro conceito importante é o de um campo elétrico uniforme. Esse tipo de
campo possui, em todas as regiões do espaço, o mesmo módulo, direção e
sentido. Dessa forma, as linhas de campo para um campo elétrico uniforme são
sempre paralelas e com espaçamento uniforme entre si.

2. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

2.1 Objetivo
Realizar a eletrização do canudo por atrito ao papel.

2.2 Material utilizado

Material Quantidade
Canudo plástico 1
Folha de papel 1

2.3 Procedimento Experimental


I. Com o canudo e papel em mãos causar atrito entres os dois.
II. Friccionando o papel no canudo por inteiro
III. Colocar o canudo na parede.

2.1 Resultados e Discussões


O canudo após atrito com o papel fixa a parede após ação.

2.1 Conclusão
Pode-se observar que o canudo após entrar em contato com o papel torna-se
negativamente carregado; tendo em vista que é feito de material isolante elétrico, os
elétrons ficam fixos a sua superfície. Assim o papel se tornou um elemento
positivamente carregado.
3. BALANÇA ELETROSTÁTICA

3.1 Objetivo
Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas quando
atritadas com papel.

3.2 Material utilizado

Material Quantidade
Haste de polipropileno (cinza) 2
Haste acrílica (transparente) 1
Folha de papel 1

3.3 Procedimento Experimental


I. Fixar o bastão de Polipropileno.
II. Com outro bastão de Polipropileno, aproxime o fixado.
III. Realizar o mesmo procedimento com o bastão de acrílica.
IV. Gerar atrito com o bastão de polipropileno que não está fixado ao papel, logo
após aproxime ao fixo.
V. Realizar o mesmo procedimento com o bastão de acrílica.
VI. Gerar atrito com o bastão de polipropileno que está fixado ao papel.
VII. Aproxime o bastão de Polipropileno que não está fixo.
VIII. Aproxime o bastão de acrílica.

3.1 Resultados e Discussões


Após o atrito do bastão de polipropileno com o papel, o que ficou negativamente
carregado ao aproximar do bastão fixo houve uma atração. O mesmo procedimento
feito com o bastão de acrílica obteve como resultado a atração.
Já no segundo momento do experimento, com o atrito do bastão fixo com papel o
bastão de polipropileno há uma repulsão porém com o bastão de acrílico ainda há uma
atração.
3.1 Conclusão
Pode-se observar que após o atrito do bastão de polipropileno, o mesmo
torna-se carregado negativamente assim quando encostado ao bastão do mesmo
material que está estável há uma atração. O mesmo é observado com o acrílico.
Na segunda etapa onde o bastão de polipropileno fixo torna-se carregado
negativamente, quando encosta o bastão de mesmo material há a repulsão, pois
ambos tem a mesma quantidade de cargas negativas. Já o bastão de acrílica quando
encostado nessa segunda etapa, ainda há a atração já que são de materiais diferentes
e o bastão tem mais carga que o polipropileno.

4. LINHAS DE CAMPO ELÉTRICO

4.1 Objetivo
Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das
descargas elétricas.

4.2 Material utilizado

Material Quantidade
Esfera condutora 2
Fio de Algodão 1

4.3 Procedimento Experimental


I. Com as esfera condutoras ligadas aproxime o fio de algodão a uma delas.
II. Com as duas esferas, deixe um espaço entre elas e aproxime o fio de algodão no
espaço entre elas.

4.4 Resultados e Discussões


Quando aproxima o fio de algodão a uma das esferas, observa-se que o fio é
atraído. Já ao colocar no espaço entre as duas esferas, o fio também é atraído por
ambas formando um zigzag.
4.5 Conclusão
Pode-se observar as linhas de campo elétrico que existem entre as duas
esferas, isso é representado pela formação do zigzag do fio de algodão. Mapeando
assim os vetores.

5. ROMPIMENTO DA RIGIDEZ DIELÉTRICA DO AR

5.1 Objetivo
Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das
descargas elétricas.

5.2 Material utilizado

Material Quantidade
Esfera condutora 2
Alfinete 2

5.3 Procedimento Experimental


I. Coloque as duas esferas próximas deixando um espaço entre elas.
II. Com as duas esferas já próximas coloque um alfinete em cada uma delas,
preservando o espaço entre as pontas dos alfinetes.

5.4 Resultados e Discussões


Após ligar as duas esferas com dois pólos diferentes, ao aproximar observa-se
uma descarga elétrica no espaço entre elas, o mesmo ocorre quando colocado os
alfinetes havendo a descarga nas pontas dos alfinetes. Sendo assim o rompimento da
rigidez dielétrica.

5.5 Conclusão
Com a diferença de potencial entre as esferas, uma positiva e a outra negativa;
pode-se observar que há uma descarga elétrica quando muito próximas.
6. ROMPIMENTO DA RIGIDEZ DIELÉTRICA EM PLACAS PARALELAS

6.1 Objetivo
Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das
descargas elétricas.

6.2 Material utilizado

Material Quantidade
Placa condutora 2

6.3 Procedimento Experimental


I. Coloque as duas próximas deixando um espaço entre elas.

6.4 Resultados e Discussões


Após ligar as duas placas com dois polos diferentes, ao aproximar observa-se
uma descarga elétrica no espaço entre elas.

6.5 Conclusão
Com a diferença de potencial entre as placas, uma positiva e a outra negativa;
pode-se observar que há uma descarga elétrica quando muito próximas. Sendo assim
o rompimento da rigidez dielétrica,

7. VENTO ELÉTRICO

7.1 Objetivo
Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das
descargas elétricas.
7.2 Material utilizado

Material Quantidade
Esfera condutora 2
Alfinete 2

7.3 Procedimento Experimental


I. Coloque as duas esferas próximas com um alfinete em cada uma delas,
preservando o espaço entre as pontas dos alfinetes.
II. Aproxime uma vela com a chama ligada no espaço entre as pontas dos
alfinetes.

7.4 Resultados e Discussões


Após ligar as duas placas com dois pólos diferentes, ao aproximar a chama da
vela, observa-se uma descarga elétrica no espaço entre elas.

7.5 Conclusão
Com a diferença de potencial entre as placas, uma positiva e a outra negativa;
pode-se observar que quando a chama ioniza o ar que está entre as pontas dos
alfinetes há uma descarga elétrica, algo semelhante ao que ocorre com a parte visual
de um relâmpago. Sendo assim o rompimento da rigidez dielétrica.

8. COPO DE FARADAY

8.1 Objetivo
Verificar a distribuição de cargas.

8.2 Material utilizado


Material Quantidade
Copo de alumínio 1
Fonte 1
Fio de Algodão 2
Fita adesiva 1

8.3 Procedimento Experimental


I. Conecte o copo de alumínio na fonte.
II. Em seu diâmetro de abertura coloque a fita adesiva.
III. No centro da fita cole um fio de algodão no sentido vertical.
IV. Com outro fio de algodão aproxime ao copo.

8.4 Resultados e Discussões


Após a aproximação do fio ao copo é possível observar uma atração do mesmo,
onde a ponta solta do fio ficou de forma “reta” sendo atraída pelo copo.

8.5 Conclusão
Pode-se observar que a cargas ficaram igualmente distribuídas no copo de
alumínio, onde o fio que foi aproximado mapeou de forma uniforme o campo elétrico ao
redor de todo o copo.

9. GERADOR DE VAN DE GRAAFF

9.1 Objetivo
Observa o efeito do gerador de Van de Graaff.

9.2 Material utilizado

Material Quantidade
Gerador de Van de Graaff. 1
9.3 Procedimento Experimental
I. Ligar o gerador de Van de Graaff.
II. Entrar em contato com o gerador com os pés isolados da superfície da terra.

9.4 Resultados e Discussões


Após o contato com o gerador há o arrepio do capelo da voluntária.

9.5 Conclusão
Pode-se observar que o gerador de Van de Graaff produz uma energia
eletrostática através da mecânica. Com o excesso de carga ele repassa para a
voluntária com o seu contato onde os seus cabelos são arrepiados mapeando assim as
linhas de campo elétrico.
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Roteiro Experimento I – 01 Eletrostática. Disponível em:


https://classroom.google.com/u/0/c/NDE5ODk4NTk5Mzgy/m/NDE5OTAyOTY0NzU3/details.
Acesso em 01 de Novembro de 2021 às 11:00 h

Eletrostática: um resumo da teoria à aplicação. Disponível em:


https://blog.aprovatotal.com.br/eletrostatica-resumo/. Acesso em 02 de Novembro de
2021 às 09:00 h

Raios. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/raios.htm. Acesso em 02 de


Novembro de 2021 às 09:40 h

Gerador de Van de Graaff. Disponível em:


https://parquecientec.usp.br/passeio-virtual/brinquedos-de-fisica/gerador-de-van-de-gra
aff.htm. Acesso em 02 de Novembro de 2021 às 10:00 h

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