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PROPOSTAS

DE RESOLUÇÃO
EXERCÍCIOS DE EXAME
h h
• sen(p + q) = –senq = – i– 1 i = 1 , pelo que a
Tema I – Trigonometria e Funções opção correta é a (B);
j 3j 3
Trigonométricas • sen i p – qi = cosq e cosq ≠ 1 porque
h h
j2 j 3
Itens de seleção h 1 h2 h 1 h2
i i + i– i ≠ 1, o que exclui a opção (C);
Páginas 3 e 4 j3 j j 3j
hp h 1
1. Na figura estão representados o círculo trigono- • sen i + qi = cosq e cosq ≠ , o que exclui a
j2 j 3
métrico, os lados extremidade dos ângulos cujo opção (D).
cosseno é 0,9 e, a ponteado, os lados extremida-
Assim, a opção correta é a (B).
de dos ângulos que têm – p , p e 3p radianos
4 4 4
de amplitude. h
5. Tem-se sen a = e, portanto, h = 2sen a.
y 2
1 h
Por outro lado, sen30o = e, portanto,
B–C
1
h = sen30o ¥ B–C, ou seja, h = B–C.
2
Logo, 2sena = 1 B–C.
O 0,9 1 x 2

Portanto, BC = 4sena.
Assim, a opção correta é a (A).

È È
6. No intervalo Í 5p , 4p Í , o cosseno toma todos os
Como se pode observar: Î 6 3 Î
È È È 1È
• no intervalo Í– p , p Í , a equação cosx = 0,9 tem valores do intervalo Í–1, – Í .
Î 2Î
Î 2 2Î
duas soluções; y

• no intervalo [0, p], a equação cosx = 0,9 tem


uma solução;
È È
• no intervalo Í p , 3p Í , a equação cosx = 0,9 não
Î4 4 Î
–1 O
tem solução; –1 x
2
È È
• no intervalo Í– p , p Í , a equação cosx = 0,9 tem
Î 4 4Î
duas soluções.
Assim, a opção correta é a (C).
Portanto, as equações apresentadas nas opções

Como a + b = p , tem-se b = p – a e, como


(A) e (C) têm solução.
2.
2 2 È 5p 4p È
a + q = 2p, tem-se q = 2p – a. No intervalo Í , Í , o seno toma todos os
Î 6 3 Î
Logo: È È
valores do intervalo Í– √∫3 , 1 Í .
Î 2 2Î
sena + senb + senq = sena + sen i p – ai +
h h
j2 j y
+ sen(2p – a) =
= sena + cos a –sena =
= cos a 1
2
Assim, a opção correta é a (D).
O x

3. Sabemos que O–E = senq, E–A = cos q e O–A = 1.


Logo, o perímetro da região sombreada é dado por: – √∫3
2
2(senq + cos q + 1)
Assim, a opção correta é a (C).
Tem-se – √∫3 ≈ –0,87.
2
4. Sabe-se que senq = – 1 . Portanto: Portanto, só a equação apresentada na opção
3
(D) não tem solução.
• sen(p – q) = senq = – 1 , o que exclui a opção (A); Assim, a opção correta é a (D).
3

2 Expoente11 • Exercícios de Exame


È È
7. Seja x ∈Í p, 3p Í. Tem-se senx < 0, cos x < 0 e 11.
Î 2 Î 1
tgx > 0. 11.1. D C

Então, senx + cosx < 0, cos x < 0, tgx – senx > 0, α


tgx
e senx ¥ tgx < 0.
Assim, a opção correta é a (C). 1 1

8. A equação senx = 0,3 tem duas soluções no in- π–α


È pÈ A E B
tervalo [0, 2p[: uma no intervalo Í 0, Í e outra 1
Î 2Î
Èp È
no intervalo Í , p Í. P(a) = A–B + B–C + C–D + A–D =
Î2 Î
Como a função seno é periódica, de período 2p, a = 3 + A–E + A–D
equação senx = 0,3 tem também duas soluções D–E 1 1
sen(p – a) = ⇔ sena = ⇔ A–D =
em qualquer um dos 20 intervalos [–20p, –18p[, A–D A–D sena
[–18p , –16p [, …, [–2p , 0[, [0, 2p [, [2p , 4p [, …, D–E 1 1
[18p, 20p[. tg(p – a) = ⇔ –tga = ⇔ A–E = –

AE A–E tga
Portanto, a equação dada tem 20 ¥ 2 = 40 solu- Assim:
ções no intervalo [–20p, 20p[. 1 1 cosa 1
Assim, a opção correta é a (B). P(a) = 3 – + =3– + =
tga sena sena sena
B–C B–C 1 – cosa
9. tga = ⇔ tga = ⇔ tga = B–C =3+
1 sena
O–B
Logo: 1 ⇔ 8 + 1 = 1 ⇔ cos2q = 1
11.2. tg2q + 1 =
O–B ¥ B–C 1 ¥ tga tga cos2q cos2q 9
A[OBC] = = =
2 2 2
⇔ cosq = ± 1
Assim, a área do ˚[OBC] é dada por: 3
O–B ¥ B–C 1 ¥ tga tga 1
= = Como q ∈2.o Q, cosq = – Æ senq = tgq ¥ cosq =
2 2 2 3
A área da zona sombreada pode ser calculada h 1h √∫8
= √∫8 ¥ i– i = – .
como a diferença entre as áreas do ˚[OBC] e o j 3j 3
setor circular de centro O e arco AB, pelo que a 1 4
1+
área pedida é: 3 3 2
Portanto, P(q) = 3 + =3+ =3+ =
tga – a = tga – a √∫8 2√∫2 √∫2
2 2 2 3 3
Assim, a opção correta é a (B). 2√∫2
=3+ = 3 + √∫2.
2
Itens de construção
12.
Páginas 5 e 6 12.1. A área do trapézio [OPQR] é dada por
h h – + OR
– ¥ Q–R.
10. cos i 3p – ai = – 4 ⇔ –sena = – 4 ⇔ sena = 4 PQ
j 2 j 5 5 5 2
Usando a Fórmula Fundamental da Trigonome- As coordenadas do ponto P são (cosa , sena).
È È
tria, tem-se que: Como a ∈Í p , p Í, tem-se cos a < 0 e sen a > 0.
Î2 Î
h 4 h2
i i + cos2a = 1 ⇔ cos2a = 1 – 16 ⇔ cos2a = 9 Portanto:
j5 j 25 25
È pÈ 3 • O–R = –cosa
Como a ∈Í 0, Í, tem-se cosa = . • P–Q = –2cosa
Î 2Î 5
4 • Q–R = sena
Portanto, tg a = sena = 5 = 4 . Logo, a área do trapézio [OPQR] é dada por
cos a 3 3
5 –2cosa + (–cosa) ¥ sena = –3cosa ¥ sen a, ou
2 2
Logo:
seja, – 3 sena cosa.
3– 1 =3– 1 =3– 3 = 9 2
tga 4 4 4
3

Expoente11 • Exercícios de Exame 3


12.2. Afirmar que a reta OP interseta a reta de equação Dado que sen2x + cos2x = 1 e que senx = 3 ,
5
tem-se:
x = 1 num ponto de ordenada – 7 é equivalente
24 h 3 h2 9 + cos2x = 1
i i + cos2x = 1 ⇔
a afirmar que tga = – 7 . j5j 25
24
16
1 ⇔ cos2x =
Como tg2a + 1 = , tem-se: 25
cos2a
È pÈ 4
h
i–
7 h 2 + 1 = 1 ⇔ 49 + 1 = 1
i
Como x ∈Í 0, Í, então cosx = .
j 24 j cos2a 576 cos2a Î 4Î 5
3
⇔ 625 = 12 ⇔ cos2a = 576 senx 5 3
576 cos a 625 Dado que tgx = , tem-se tgx = = .
cosx 4 4
È È
Atendendo a que a ∈Í p , p Í, tem-se cosa = – 24 . 5
Î2 Î 25
Tendo em conta que a área da região sombreada
Como tga = sena , tem-se sena = tga ¥ cosa =
cos a
é dada por 2 – tgx + senx , concluímos que a
h h 2 2
= – 7 ¥ i– 24 i = 7 .
24 j 25 j 25 3 3
Portanto, a área pedida é – 3 sena cos a = área pedida é 2 – 4 + 5 =2– 3 + 3 =
2 2 2 8 10
3 7 h 24 h 252
=– ¥ ¥ i– i = . = 80 – 15 + 12 = 77 .
2 25 j 25 j 625 40 40

13. 14. De acordo com a sugestão, seja b a amplitude


13.1. A área do polígono [BCDQP] é igual à soma da do ângulo FSP.
área do triângulo [ODQ] com a área do pentágo- Seja M o ponto médio de [PS].
no [ODCBP]. F
O–D ¥ Q–R
A área do triângulo [ODQ] é dada por .
2
Q–R Q–R
Tem-se senx = ⇔ senx = ⇔ QR– = senx.
O–Q 1 4
Portanto, a área do triângulo [ODQ] é dada por
1 ¥ senx senx
, ou seja, . β
2 2
A área do pentágono [ODCBP] é igual à diferen- P M S
ça entre a área do retângulo [ABCD] e a área do Tem-se:
triângulo [OAP]. F–M F–M
senb = = , pelo que F–M = 4senb.
A área do retângulo [ABCD] é igual a 2. F–S 4
A–O ¥ A–P
A área do triângulo [OAP] é dada por . M–S MS –
2 cosb = = , pelo que M–S = 4cosb.
F–S 4
A–P A–P
Tem-se tgx = ⇔ tgx = ⇔ AP– = tgx. Portanto, a área do triângulo [PSF] é dada por:
A–O 1
Portanto, a área do triângulo [OAP] é dada por P–S ¥ F–M 2 ¥ 4cos b ¥ 4senb
= =
2 2
1 ¥ tgx , ou seja, tgx .
2 2 = 16senb cosb =
Assim, a área do pentágono [ODCBP] é dada por = 8 ¥ 2sen b cosb =
= 8sen(2b)
2 – tgx .
2
Logo, a área do polígono [BCDQP] é dada por
2 – tgx + senx .
2 2
β α
h h
13.2. Tem-se cos i 3p – xi = –sen x. π
j 2 j β
2
h h
Então, cos i 3p – xi = – 3 ⇔ –senx = – 3
j 2 j 5 5
⇔ senx = 3 .
5

4 Expoente11 • Exercícios de Exame


De acordo com a figura anterior, tem-se 3. O vetor ≤u (1, −1, –2), normal a a, e o vetor diretor
b + a + b + p = 2p, pelo que 2b = 2p – p – a = da reta têm de ser colineares. Assim, as outras
2 2 opções ficam descartadas (a reta de (A) apresen-
3p
= – a. ta o vetor (1, 0, 1), a reta de (C) apresenta o vetor
2
h h
Tem-se, então, 8sen(2b) = 8sen i 3p – ai = (2, 0, 3) e a de (D) apresenta o vetor (1, −1, 1)).
j 2 j
= –8cosa. Observação: o ponto A(2, 0, 3) pertence a r, pois

Portanto, a área lateral da pirâmide é igual a –2 + 5 = 0 + 3 = 3 + 3 .


2
4 ¥ (–8cosa), ou seja, – 32cosa.
Assim, a opção correta é a (B).

15. R
4. A ordenada na origem da reta AB é negativa e,
4 como [AB] é um dos lados de um triângulo equi-
látero, o declive é tg60o = √∫3.
Assim, a opção correta é a (D).
α
Q P
5. y
Área do quadrilátero [PQRS] = 2 ¥ Área do
r
P–Q ¥ R–Q
˚[PQR] = 2 ¥ = P–Q ¥ R–Q. C
2 1

R–Q –
PQ O A
Ora, sena = ⇔ R–Q = 4sena e cos a = x

PR P–R
⇔ P–Q = 4cos a.
Portanto, A(a) = 4sena ¥ 4cosa = 16sen a cosa. Seja a a abcissa de A. Então:

tg(q) = 2√∫2 ⇔ (2√∫2)2 + 1 = 1 ⇔9= 1 a2 + (0 – 1)2 = 2 ⇔ a2 = 1 Æ a = 1 Æ A(1, 0)


cos2q cos2q
As retas AC e r são perpendiculares, logo
⇔ cos2q = 1
9 1 .
mr = –
Como 16sena cos a = 16tga cos2a, tem-se: mAC
1 32√∫2 Ora, A≥C = (–1, 1), pelo que mAC = –1, logo mr = 1.
A(q) = 16 ¥ 2√∫2 ¥ =
9 9 Atendendo a que a A pertence a r, tem-se:
y – 0 = 1(x – 1) ⇔ y = x – 1
Assim, a opção correta é a (B).
Tema II – Geometria Analítica
6. B 2 C
Itens de seleção 120 o
2
Páginas 7 e 8
A
1. Se a reta r é perpendicular ao plano a, então um
vetor diretor de r é colinear ao vetor normal de
a, ou seja, (4, 0, −1).
Assim, uma equação vetorial de r é: B≥A . B≥C = 2 ¥ 2 ¥ cos120o = –2
(x, y, z) = (a1, a2, a3) + k(4, 0, –1), k ∈R Assim, a opção correta é a (B).
Assim, a opção correta é a (D).

Itens de construção
2. Um vetor normal a a é ≤u(3, 2, 0), pelo que as
alternativas (A) e (D) ficam descartadas (já que Páginas 9 a 12
os vetores normais a esses planos são colinea- 7.
res a ≤u ). 7.1. Dois planos paralelos admitem o mesmo vetor
Um vetor perpendicular a ≤u é (2, −3, 0) (vetor normal. Portanto, uma equação cartesiana do
normal aos planos de (B) e de (C) mas o ponto A plano pedido é da forma x + y + 2z = d.
pertence ao plano de (B) (2 ¥ 1 – 0 – 3 + 1 = 0) e Como o plano passa no ponto D(1, 2, 3), tem-se
não pertence ao plano de (C) (2 ¥ 1 – 0 + 3 = 5 ≠ 0)). 1 + 2 + 2 ¥ 3 = d.
Assim, a opção correta é a (B). Logo, d = 9.

Expoente11 • Exercícios de Exame 5


Assim, uma equação cartesiana do plano que 8.2. O ponto B tem coordenadas (12, 6, 0) e o ponto V
passa no ponto D e é paralelo ao plano ABC é tem coordenadas (6, 6, 8).
x + y + 2z = 9. Portanto, o ponto M é o ponto de coordenadas
h 12 + 6 6 + 6 0 + 8 h
i , , i = (9, 6, 4).
7.2. Como os pontos A, B e C pertencem ao plano j 2 2 2 j
ABC, as suas coordenadas satisfazem a equação O ponto C tem coordenadas (6, 12, 0).
x + y + 2z = 12. Tem-se, então:
Determinemos as coordenadas dos pontos A, B C≥M = M – C = (9, 6, 4) – (6, 12, 0) = (3, –6, 4)
e C: Portanto, uma equação vetorial da reta MB é:

• como o ponto A tem ordenada zero e cota zero, (x, y, z) = (6, 12, 0) + k(3, –6, 4), k ∈R
tem-se x + 0 + 2 ¥ 0 = 12, pelo que x = 12; por-
tanto, o ponto A tem coordenadas (12, 0, 0); 8.3. O vetor DV
≥ é normal ao plano.
O ponto D tem coordenadas (0, 6, 0).
• como o ponto B tem abcissa zero e cota zero, Tem-se, então:
tem-se 0 + y + 2 ¥ 0 = 12, pelo que y = 12; por-
D≥V = V – D = (6, 6, 8) – (0, 6, 0) = (6, 0, 8)
tanto, o ponto B tem coordenadas (0, 12, 0);
Assim, qualquer plano perpendicular à aresta
• como o ponto C tem abcissa zero e ordenada [DV] tem uma equação da forma 6x + 8z = d.
zero, tem-se 0 + 0 + 2z = 12, pelo que z = 6; Como se pretende que o plano passe no ponto
portanto, o ponto C tem coordenadas (0, 0, 6). P(6, 6, 0), tem-se 6 ¥ 6 + 8 ¥ 0 = d, ou seja, d = 36.
h
O ponto M é o ponto de coordenadas i 12 + 0 , 0, Portanto, uma equação cartesiana do plano que
j 2 passa no ponto P e que é perpendicular à aresta
0 + 6 h = (6, 0, 3).
i
2 j [DV] é 6x + 8z = 36.
Tem-se, então: ≥ . HC

≥ ˆ HC HA
9. cosa = cos(HA ≥ )=
M≥B = B – M = (0, 12, 0) – (6, 0, 3) = (–6, 12, –3) ||HA|| ¥ ||HC
≥ ≥ ||
Portanto, uma equação vetorial da reta MB é: ≥ = (3, 0, 0) – (3, –2, 3) = (0, 2, –3)
HA
(x, y, z) = (0, 12, 0) + k(–6, 12, –3), k ∈R HC≥ = (0, –3, 0) – (3, –2, 3) = (–3, –1, –3)
0–2+9 7
Portanto, cosa = = ⇒
7.3. Como a reta r passa no ponto O, origem do refe- √∫4∫ ∫+∫ ∫9 ¥ √∫9∫ ∫+∫ ∫1∫ ∫+∫ ∫9 √∫2∫4∫7
rencial, e tem a direção do vetor de coordenadas 49
⇒ cos2a = .
(1, 1, 2), uma equação vetorial desta reta é 247
Como sen2a + cos2a = 1, tem-se que sen2a =
(x, y, z) = k(1, 1, 2), k ∈R.
Tem-se: = 1 – 49 = 198 .
247 247
(x, y, z) = k(1, 1, 2) ⇔ x = k ∧ y = k ∧ z = 2k
Portanto, qualquer ponto da reta r tem coorde- AB≥ . AD≥ ≥ || ¥ ||AD
||AB ≥ || ¥ cosa
10. = = 1 ¥ cos a, em
nadas da forma (k, k, 2k), sendo k um número ||AD≥ || ≥
||AD||
real.
que a = DÂB.
O ponto P é o ponto desta reta cujas coordena-
das satisfazem a equação x + y + 2z = 12. D

De k + k + 2 ¥ 2k = 12, conclui-se que k = 2.


Portanto, o ponto P é o ponto de coordenadas
E C
(2, 2, 4).
Assim, o raio da esfera é:
O
O–P = ||O≥P|| = √∫22∫ ∫ ∫+∫ ∫22∫ ∫ ∫+∫ ∫42∫ = √∫2∫4
Portanto, o volume da esfera é 4 ¥ p ¥ (√∫2∫4) .
3
3 α
A B
8.
8.1. O ponto P tem ordenada igual à do ponto V, pelo Sendo O o centro da circunferência (circunscrita
que o ponto P tem ordenada 6. ao pentágono regular), sabe-se que a amplitude
Portanto, A–P = 6. de um ângulo ao centro é igual à amplitude do
Tem-se AV– 2 = AP
– 2 + PV
– 2, pelo que 102 = 62 + PV
– 2, seu arco correspondente.
donde P–V = 8. Assim, DÔC = 2p ⇒ DÔB = 2 ¥ 2p = 4p .
5 5 5
Portanto, o vértice V tem cota igual a 8.

6 Expoente11 • Exercícios de Exame


Ora, qualquer ângulo inscrito numa circunferên- 12.2. 1.o processo
cia tem metade da amplitude de um ângulo ao Seja P(x, y, z) um ponto qualquer da superfície
centro com o mesmo arco. esférica. Como [AB] é o diâmetro dessa superfí-
4p ≥ Y BP
cie, então AP ≥ , isto é:
Portanto, DÂB = 5 = 2p = a. Logo: ≥ . BP
AP ≥ =0
2 5
⇔ (x – 0, y – 0, z – 2) . (x – 4, y – 0, z – 0) = 0
≥ . AD
= cos i 2p i = cos i2 ¥ p i =
AB ≥ h h h h
⇔ x(x – 4) + y2 + (z – 2)z = 0
||AD≥ || j 5 j j 5 j
⇔ x2 – 4x + y2 + z2 – 2z = 0
= cos2 i p i – sen2 i p i =
h h h h ⇔ x2 + y2 + z2 – 4x – 2z = 0
j5j j5j

2.o processo
= 1 – sen2 i p i – sen2 i p i =
h h h h
j5j j5j Sendo [AB] o diâmetro, o centro da superfície
esférica é o ponto médio M de [AB] e o raio é
= 1 – 2 sen2 i p i
h h
j5j metade do diâmetro.
h h
Assim, M i 0 + 4 , 0 + 0 , 2 + 0 i , isto é, M(2, 0, 1).
j 2 2 2 j
11. A(3, 0, 0) (ponto dado da reta) e D(0, 0, z), sendo
AB– 2 2 2
que D pertence à reta AD, logo: Raio = = √∫(∫0∫ ∫–∫ ∫4∫)∫ ∫ ∫+∫ ∫0∫ ∫ ∫+∫ ∫(∫2∫ ∫–∫ ∫0∫) = √∫2∫0 =
2 2 2
(0, 0, z) = (3, 0, 0) + k(3, 0, –5)
⇔ 0 = 3 + 3k ∧ z = –5k = 2√∫5 = √∫5
2
⇔ k = –1 ∧ z = 5 Æ D(0, 0, 5)
Portanto, a equação pedida é:
Como A e B têm a mesma abcissa, tem-se 2
B(3, −3, 0). (x – 2)2 + (y – 0)2 + (z – 1)2 = (√∫5) , ou seja:
C(0, −y, 0), y > 0, em que y2 + 52 = (√∫4∫1 )2 ⇔ (x – 2)2 + y2 + (z – 1)2 = 5
⇔ y2 = 16 Æ y = 4, logo tem-se C(0, −4, 0).
Sendo (a, b, c) um vetor normal ao plano BCD, 12.3. P(4, y, 0), y > 0
≥ . AP
cos i p i = cos(AB
esse vetor tem de ser perpendicular a dois veto- h h AB ≥
≥ ˆ AP ≥ )⇔ 1 =
res colineares desse plano, por exemplo: j3j 2 ||AB ≥ || ¥ ||AP≥ ||
≥ = (4, 0, –2)
AB
≥ = B – C = (3, 1, 0)
CB
AP≥ = (4, y, –2)
CD≥ = D – C = (0, 4, 5)
Portanto:
Assim:
1 = 4¥4+0+4
123

123

(a, b, c) Y CB
≥ (a, b, c) . (3, 1, 0) = 0 2 √∫42∫ ∫ ∫+∫ ∫02∫ ∫ ∫+∫ ∫22∫ ¥ √∫42∫ ∫ ∫+∫ ∫y2∫ ∫ ∫+∫ ∫22∫

(a, b, c) Y CD
≥ (a, b, c) . (0, 4, 5) = 0 ⇔ √∫2∫0∫(∫2∫0∫ ∫+∫ ∫y2∫ ) = 40
1442443 123
>0 >0
14243

a=–
b ⇔ 20(20 + y2)
= 402
123

3a + b = 0 3 ⇔ 20y2 = 1200 ⇔ y = ± √∫6∫0


⇔ ⇔
4b + 5c = 0 4b Como y > 0, o valor pedido é:
c=–
5
√∫6∫0 = √∫22∫ ∫ ∫¥∫ ∫1∫5 = 2√∫1∫5
b 4b h h
Portanto, (a, b, c) = i–, b, – i , b ≠ 0. Consi-
3 5 j j 13.
derando b = 15, um vetor normal ao plano BCD é 13.1. V(1, 1, z) e V pertence ao plano PQV, pelo que se
(−5, 15, −12). tem:
6 ¥ 1 + z – 12 = 0 ⇔ z = 6
12. Portanto, as coordenadas pedidas são (1, 1, 6).
12.1. Se o plano que pretendemos é paralelo a a,
então o seu vetor normal é colinear ao de a, pelo 13.2. Um ponto desse plano é P(2, 0, 0) e um vetor
que uma sua equação é do tipo x – 2y + z + d = 0. normal é OR≥ = R – O = (2, 2, 2).
Como A(0, 0, 2) pertence a esse novo plano, Portanto, a equação pedida é:
tem-se: 2(x – 2) + 2(y – 0) + 2(z – 0) = 0
0 – 2 ¥ 0 + 2 + d = 0 ⇔ d = –2 ⇔ 2x – 4 + 2y + 2z = 0
Portanto, a equação pedida é x – 2y + z – 2 = 0. ⇔x+y+z–2=0

Expoente11 • Exercícios de Exame 7


13.3. A(x, 2, x3), OA
≥ = (x, 2, x3) e TQ
≥ = (2, 2, 0) – (0, 0, 2) = 2. As sucessões ((–1)n) e ((–1)n . n) não são monó-
= (2, 2, –2) tonas e a sucessão (1 + n2) não é limitada.
≥ Y TQ
OA ≥ ⇔ (x, 2, x3) . (2, 2, –2) = 0 Assim, a opção correta é a (C).
⇔ 2x + 4 – 2x3 = 0, sendo esta a equa-
1442443
f(x) ção a resolver. 3. Se (an) é uma progressão geométrica, então:
Tendo em conta o gráfico abaixo, tem-se: a6 = a3 ¥ r3 ⇔ 2 = 1 ¥ r3 ⇔ r = 2
4
f(x) = 0 ⇔ x ≈ 1,52 y Logo, a20 = a6 ¥ r14 = 2 ¥ 214 = 32 768.
f
Assim, a opção correta é a (C).

O 1,5213 x Itens de construção


Páginas 14 a 16
14. 4. Para n = 1, a1 ≥ b1 ⇔ 21 ≥ 1 + 1, que é uma pro-
14.1. Se OP é perpendicular a b, então OP ≥ = (–2, 1, 3a)
posição verdadeira.
é colinear a (2, −1, 1) (vetor normal a b). Hipótese de indução: 2n ≥ n + 1
Assim, 3a = –1 ⇔ a = – 1 . Tese de indução: 2n + 1 ≥ n + 2
3
2n + 1 = 2n ¥ 2 ≥ (n + 1) ¥ 2 = 2n + 2 ≥ n + 2, logo
h h está provada a tese de indução.
AB≥ . AC≥
14.2. BÂC = cos–1 i i Portanto, ∀n ∈N, an ≥ bn.
≥ || ¥ ||AC
j ||AB ≥ || j
B(x, 0, 0) e B ∈b Æ 2x – 0 + 0 – 4 = 0 2 ⇔ 16 = 18 – 2 , que é
5. Para n = 1, u1 = 2 –
⇔ x = 2 Æ B(2, 0, 0) e C(–2, 0, 0). 31 + 1 9 9
≥ = (1, –2, –3) ⇒ ||AB
Assim, AB ≥ || = √∫1∫4 e uma proposição verdadeira.
Hipótese de indução: un = 2 – n2+ 1
≥ = (–3, –2, –3) ⇒ ||AC
AC ≥ || = √∫2∫2. 3
h –3 + 4 + 9 h ≈ 55o. 2
Portanto, BÂC = cos–1 i i Tese de indução: un + 1 = 2 – n + 2
j √∫1∫4∫ ∫¥∫ ∫2∫2 j 3
2
4 + 2 – n+1
4 + un 3
14.3. O vetor (2, −1, 1) é normal a b, logo existe uma un + 1 = = = 6 – n + 21 =
3 3 3 3 ¥3
reta r, perpendicular a b, que passa no ponto O
2 , logo está provada a tese de indução.
de equação (x, y, z) = k(2, –1, 1), k ∈R. Assim, =2–
3n + 2
qualquer ponto dessa reta é da forma (2k, −k, k), Portanto, ∀n ∈N, un = 2 – n2+ 1 .
e ela interseta o plano b num ponto T, logo: 3

2 ¥ 2k – (–k) + k – 4 = 0 ⇔ 6k = 4 ⇔ k = 2 6. 1.o processo


3
Portanto,
h4 2 2h h h2 h 2 h2 h h2 1 – 2(n + 1) 1 – 2n
Ti
j3
,– , i Æ O–T =
3 3j √∫ 43 +∫
i
j
i
j
i i
j3j ∫ + 32
i
j
i
j
= un + 1 – un =
n+1+3

n+3
=

= √∫ 249 = √∫ 83 , pelo que a equação da superfície =


–2n – 1 1 – 2n
n+4

n+3
=

esférica é:
(–2n – 1)(n + 3) – (1 – 2n)(n + 4)
8 ⇔ x2 + y2 + z2 = 8 = =
(x – 0)2 + (y – 0)2 + (z – 0)2 = (n + 4)(n + 3)
3 3
–2n2 – 6n – n – 3 – (n + 4 – 2n2 – 8n)
= =
(n + 4)(n + 3)
Tema III – Sucessões –2n2 – 7n – 3 + 2n2 + 7n – 4
= =
Itens de seleção (n + 4)(n + 3)

Página 13 –7
= (n + 4)(n + 3) que designa um número negativo
1. Tem-se u2 = 3 + 2 ¥ 2 = 7. ∀n ∈N.
Portanto, wn = u2 ⇔ 5n – 13 = 7 ⇔ n = 4 Portanto, a sucessão (un) é uma sucessão de-
Assim, a opção correta é a (B). crescente.

8 Expoente11 • Exercícios de Exame


2.o processo p61 ≈ 573,74 e p62 ≈ 575,05, logo, para que a pro-
7 . fundidade do poço ultrapasse 575 metros, são
Tem-se que un = –2 +
n+3 necessários 62 dias de trabalho.
A sucessão de termo geral n + 3 é uma sucessão
crescente de termos positivos. Logo, a sucessão 9.
de termo geral 7 é uma sucessão decrescente. 9.1. Considerando n o número de meses que passou
n+3 depois do início da poupança:
Portanto, a sucessão (un) é uma sucessão de- Na primeira hipótese:
crescente.
Número de meses 0 1 2 3 … n
Coloca no mealheiro 2 3 4 5 … n+2
7.
Poupança 2 5 9 14 …
7.1. Raio da primeira circunferência:
Como 25p = pr2, então o raio é 5. Assim, o raio Para n ≥ 1, a garantia que o Dinis coloca no mea-
da segunda circunferência é 10, da terceira é 15, lheiro está em progressão aritmética com pri-
etc. meiro termo 3 e razão 1. Ao fim de n meses, a
Assim, tem-se A1 = 25p, A2 = 102p – 25p = 75p = poupança é 2 + Sn, em que Sn é a soma dos n
= 50p ¥ 2 – 25p, A3 = 152p – 100p = 125p = primeiros termos dessa progressão aritmética:
= 50p ¥ 3 – 25p e assim sucessivamente, ou 3+n+2 5n + n2
Sn = ¥ n ⇔ Sn =
seja, An = 50pn – 25p. 2 2
Então, ao fim n meses a poupança é de:
7.2. An + 1 – An = 50pn + 50p – 25p – 50pn + 25p = 50p 5n + n2
2+
Logo, (An) é uma progressão aritmética de razão 2
Assim:
50p.
5n + n2
2+ = 500 ⇔ n2 + 5n – 996 = 0
2
7.3. Para calcular a área a preto relativa ao conjunto ⇔ n ≈ –34,58 ∨ n ≈ 29,158
I, basta calcular A2 + A4 + … + A20. Portanto, serão precisos 30 meses para juntar
Como se trata da soma de 10 termos de uma mais de 500 euros (na 1.a hipótese).
progressão aritmética de razão 100p e Na 2.a hipótese, o Dinis precisaria de 500 =
15
A20 = 50p ¥ 20 – 25p = 975p, tem-se
= 33,(3) meses, pelo que a melhor hipótese para
75p + 975p ¥ 10 = 5250p cm2
A2 + A4 + … + A20 = ele é a primeira.
2
Se A1 = 25p e se gasta 1 cl de tinta, então o total
9.2. Seja x o capital inicial. Assim:
gasto será:
5250p ¥ 1 = 210 cl = 2,1 l • ao fim de 1 ano, o capital seria x ¥ (100% +
25p + 1,5%) = x ¥ 1,015;
Finalmente, a quantidade total de tinta preta
• ao fim de 2 anos, o capital seria x ¥ 1,015 ¥
gasta na pintura dessas regiões é 2 ¥ 210 cl =
1,015 = x ¥ 1,0152;
= 420 cl = 4,2 l.
• ao fim de 6 anos, o capital seria x ¥ 1,0156.

8. Portanto, x ¥ 1,0156 = 1530,82 ⇔ x ≈ 1400, isto


8.1. Em cada dia, a profundidade acrescentada ao é, o Dinis recebeu dos pais e dos avós a quantia
poço, em metros, foi 95% da profundidade acres- de 1400 euros quando completou o Ensino
centada no dia anterior, isto é, pn + 1 = 0,95 ¥ pn. Secundário.
Portanto, (pn) é uma progressão geométrica de
primeiro termo 30 e razão 0,95, pelo que 10.
p10 = 30 ¥ 0,959 ≈ 18,9, ou seja, no 10.o dia foram 10.1. Os raios das circunferências estão em progres-
acrescentados 18,9 metros à profundidade do são aritmética de razão 0,3 e primeiro termo 6,9.
poço. Assim, o raio da segunda circunferência é então
6,9 + 0,3 = 7,2 metros, pelo que o perímetro da
8.2. É necessário resolver a seguinte condição: circunferência menor é p1 = 2p ¥ 6,9 = 13,8p e o da
1 – 0,95n > 575 circunferência seguinte será p2 = 2p ¥ 7,2 = 14,4p.
p1 + p2 + … + pn > 575 ⇔ 30 ¥
1 – 0,95 Como os perímetros estão em progressão arit-
Como a sucessão (p n) é decrescente, tem-se mética, a razão é dada por p2 − p1 = 0,6p metros.

Expoente11 • Exercícios de Exame 9


10.2. p27 = 13,8p + 26 ¥ 0,6p = 29,4p, logo a soma dos Como o gráfico de f é obtido a partir do de g apli-
27 perímetros pintados é: cando uma translação de vetor (3, 0), então existe
13,8p + 29,4p ¥ 27 ≈ 1832 m um maximizante de abcissa −1 + 3 = 2 (e f ’(2) = 0).
2 Assim, a opção correta é a (A).

5. Como lim f(x) = 1, exclui-se a opção (C).


Tema IV – Funções Reais de Variável x Æ +∞

Sabe-se que lim [f(x) + 2x] = 2


Real x Æ –∞

⇔ lim [f(x) – (–2x + 2)] = 0, pelo que a reta de


x Æ –∞
Itens de seleção equação y = –2x + 2 é uma assíntota ao gráfico
Páginas 17 a 19 em −∞. Assim, exclui-se a opção (D) e, como o
1. As assíntotas ao gráfico da função f são as retas seu declive é −2 ≠ −1, exclui-se também a opção
de equações x = –1 e y = 0. (B).
Como as assíntotas ao gráfico de g são as retas Assim, a opção correta é a (A).
de equações x = –2 e y = 2, o gráfico de g obtém-
-se do gráfico de f por meio da translação asso-
6. O conjunto-solução da condição f(x) ≤ 0 é o con-
ciada ao vetor de coordenadas (–1, 2).
junto das abcissas dos pontos do gráfico de f
Portanto, a = 1 e k = 2.
que têm ordenada menor ou igual a 0.
Assim, a opção correta é a (B).
Na figura abaixo estão representados a cheio os
2. Sabe-se que os gráficos das funções f e g se pontos da hipérbole com ordenada menor ou
intersetam no ponto de coordenadas (3, 0), ou igual a 0 e a traço mais grosso as respetivas
seja, sabe-se que f(3) = g(3) = 0. abcissas.
Portanto, 3 é um zero comum às duas funções. y
A função f tem outro zero, que vamos designar
por a.
–1 1
Dado que as duas funções têm domínio R, tem- O x
se que:
–2
f
• (f ¥ g)(x) = 0 ⇔ f(x) = 0 ∨ g(x) = 0
⇔ (x = a ∨ x = 3) ∨ x = 3
⇔x=a ∨ x=3 Assim, a opção correta é a (D).
hfh
• i i (x) = 0 ⇔ f(x) = 0 ∧ g(x) ≠ 0
jgj
⇔ (x = a ∨ x = 3) ∧ x ≠ 3 7. A função f é definida por f(x) = 3x + 6 e, portanto,
⇔x=a f(x) = 0 ⇔ x = –2.
Então: Como a função g é par e g(2) = 0, também se
tem g(–2) = 0.
• a função f ¥ g tem dois zeros: a e 3
Portanto, os zeros da função g são –2 e 2.
f
• a função tem um zero: a Dado que as duas funções têm domínio R, tem-se:
g
Assim, a opção correta é a (A). • (f ¥ g)(x) = 0 ⇔ f(x) = 0 ∨ g(x) = 0
⇔ x = –2 ∨ x = 2
3. A sucessão (un) tende para 2, por valores maio- hfh
• i i (x) = 0 ⇔ f(x) = 0 ∧ g(x) ≠ 0
res do que 2. jgj
⇔ x = –2 ∧ (x ≠ –2 ∧ x ≠ 2)
Só na opção C se tem lim f(x) = +∞. 14444442444443
x Æ 2+
Condição impossível em R
Assim, a opção correta é a (C). Então:

4. g(x) = ax3 + bx2 + cx + d com, a > 0. • a função f ¥ g tem dois zeros: –2 e 2


Portanto, g’(x) = 3ax2 + 2bx + c, com 3a > 0 e o f
• a função não tem zeros.
g
seu gráfico tem a concavidade voltada para cima
(pelo que não podem ser as opções (C) e (D)). Assim, a opção correta é a (C).

10 Expoente11 • Exercícios de Exame


8. A reta de equação y = 2x – 5 é uma assíntota ao y
y=x
f(x)
gráfico em +∞, logo lim = 2.
x Æ +∞ x
–1,63 O
6x – 1
1,53 x
6x – 1 x 6
Portanto, lim = lim = lim = 3. fog
x Æ +∞ f(x) x Æ +∞ f(x) x Æ +∞ 2
x
Assim, a opção correta é a (C).

1 1 Na figura estão representados:


9. lim f(x) – f(2) = lim f(x) – f(2) ¥ lim = 6 ¥ = 3
xÆ2 2
x – 2x x Æ 2 x–2 x Æ 2 x 2
14442443
• o gráfico da função f o g, definida pela expressão
f ’(2) 6 – x3
;
Assim, a opção correta é a (A). x3 – 2
• a reta de equação y = x;

Itens de construção • os pontos de interseção das duas linhas, cujas


abcissas são as soluções da equação (f o g)(x) = x.
Página 20
Portanto, as soluções da equação (f o g)(x) = x,
10. arredondadas às centésimas, são –1,63 e 1,53.
10.1.
10.1.1. O contradomínio da função f é R\{–1}, pelo que a 1 – [g(x)]2
11. lim h(x) = lim =
x Æ +∞ x Æ +∞ x2
equação f(x) = k é impossível se e só se k = –1.
1 [g(x)]2
= lim x2 – lim =
x Æ +∞ x Æ +∞ x2
10.1.2. Dado que a reta de equação y = –1 é uma assín-
È h g(x) h 2È
tota horizontal ao gráfico da função f, o limite = 1 – lim Í i i Í=
de f(x) quando x tende para +∞ é igual a –1. +∞ x Æ +∞ Î j x j Î
h g(x) hi 2
=0– i lim = –4
10.2. j x Æ +∞x j
14243
4–x 6–x 4–x 2
10.2.1. f(x) ≤ ⇔ ≤
x+2 x–2 x+2 Logo, o gráfico de h tem uma assíntota horizontal
6–x 4–x de equação y = −4.
⇔ – ≤0
x–2 x+2
12.
(6 – x)(x + 2) – (4 – x)(x – 2) 12.1. No intervalo ]1, +∞[, tem-se:
⇔ ≤0
(x – 2)(x + 2)
1 2x – 3 1
f(x) < ⇔ <
6x + 12 – x2 – 2x – 4x + 8 + x2 – 2x x–2 1–x x–2
⇔ ≤0
x2 – 4 2x – 3 1
⇔ – <0
1–x x–2
–2x + 20
⇔ ≤0
x2 – 4 (2x – 3)(x – 2) – (1 – x)
⇔ <0
(1 – x)(x – 2)
x –∞ –2 2 10 +∞
2x2 – 6x + 5
⇔ <0
Numerador + + + + + 0 – (1 – x)(x – 2)
Denominador + 0 – 0 + + + Em R, o numerador não tem zeros, e os núme-
Fração + n.d. – n.d. + 0 – ros 1 e 2 são os zeros do denominador.
No intervalo [1, +∞[, tem-se o seguinte quadro
n.d. – não definida.
de sinais:
Conjunto-solução: ]–2, 2[ ∪ [10, +∞[
x 1 2 +∞

10.2.2. (f o g)(x) = x ⇔ f(g(x)) = x Numerador n.d. + + +


Denominador n.d. + 0 –
⇔ f(x3) = x
Fração n.d. + n.d. –
3
⇔ 63– x = x n.d. – não definida.
x –2
Conjunto-solução: ]2, +∞[

Expoente11 • Exercícios de Exame 11


12.2. Tem-se (g o f)(–3) = g(f(–3)). chamadas efetuadas a partir de telefones da
rede fixa tem tendência a diminuir a cada ano
f(–3) = 2 ¥ (–3)3 + 3 ¥ (–3)2 – 13 = –4
3 que passa. Assim, a correlação entre as variá-
Portanto: veis apresentadas no diagrama de dispersão da
(g o f)(–3) = 6 ⇔ g(f(–3)) = 6 figura 1 é negativa.
⇔ g(–4) = 6 A afirmação (B) é verdadeira, uma vez que o
⇔ k ¥ (–4) + 2 = 6 valor do quadrado do coeficiente de correlação
⇔ k = –1 entre as variáveis ano e número de chamadas
efetuadas a partir de telefones da rede fixa está
12.3. Na figura está representada num referencial mais próximo de 1 do que o valor do quadrado
xOy, parte do gráfico da função f. do coeficiente de correlação entre as variáveis
y ano e número de mensagens escritas enviadas.
f
A afirmação (C) é verdadeira, porque o número
–3 O 1
de chamadas efetuadas a partir de telefones da
P –2 x
–4 rede fixa durante o ano de 2012, estimado de
28
– acordo com o modelo de regressão linear apre-
3
sentado, é dado por y = –0,1502 ¥ 2012 + 304,22 =
Nesse referencial, estão também representados: = 2,0176; logo, é superior a dois milhares de
milhões.
• o ponto de abcissa 1 e a respetiva ordenada;
• a assíntota horizontal do gráfico da função f 3.
definida pela equação y = –2; 3.1.
Média anual das temperaturas

• a assíntota vertical do gráfico da função f defi- 24


nida pela equação x = 1; 20
máximas (oC)

• o ponto P(–3, –4), cuja ordenada é o máximo 16


relativo da função f. 12

O contradomínio da função é o conjunto das 8

ordenadas dos pontos do seu gráfico. 4


Portanto, o contradomínio da função f é 0
0 200 400 600 800 1000
]–∞, –4] ∪ ]–2, +∞[.
Altitude (m)

Tema V – Estatística 3.2. –x = 690 + 481 + 190 + 443 + 1019 + 35 + 386 + 73 + 597 + 35 + 309 + 246 + 8
13

Itens de seleção ≈ 347,1


–y = 17,9 + 18,6 + 20 + 19,6 + 14,7 + 21,2 + 21 + 22,3 + 19,5 + 21,8 + 20,7 + 22,5 + 22
Página 21 13
1. A média é igual a: ≈ 20,1
3 ¥ 0 + 7 ¥ 1 + 10 ¥ 2 + 3 ¥ 3 + 1 ¥ 4 + 1 ¥ 5 =
3 + 7 + 10 + 2 + 1 + 1 3.3. Usando a calculadora gráfica, tem-se a ≈ −0,00658.

= 45 =
25 3.4. y = −0,00658x + 22,423
= 1,8
3.5. y = −0,00658 ¥ 1000 + 22,423 ≈ 15,8 oC
Assim, a opção correta é a (A).
3.6. r ≈ −0,912
Itens de construção Este valor indica que, quando aumenta a altitu-
de, a média anual das temperaturas, tende a
Páginas 22 e 23 diminuir.
2. A afirmação (A) é falsa, pois o declive da reta de
regressão, representada no diagrama de disper- 4. Sejam p0, p1, p2 e p3 os valores das precipitações
são da figura 1, é negativo. Logo, o número de em 2010, 2011, 2012 e 2013, respetivamente.

12 Expoente11 • Exercícios de Exame


De acordo com a informação dada, p2 é o menor
dos valores e p3 é o maior, pelo que a mediana é
dada por
p0 + p1
= 1314,35, ou seja, p0 + p1 = 2628,7.
2
Por outro lado, a média é 1270,35, logo:
p0 + p1 + p2 + p3
= 1270,35
4
2628,7 + p2 + p3
⇔ = 1270,35
4
⇔ p2 + p3 = 4 ¥ 1270,35 – 2628,7
⇔ p2 + p3 = 2451,8
Portanto, a média da precipitação total anual
dos anos de 2012 e 2013 é dada, em mm, por:
p2 + p3 2451,8
= = 1225,9
2 2

Expoente11 • Exercícios de Exame 13

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