Você está na página 1de 49

oj b i^ i

Sección ierceidi del capitulo tercero

D i H l'i M i \ K )S D I I K >./1 A I- S P H [ l Al [ \ \
1 Y k v i \ l t K Í k i \ c \ ¡ s l l Xe i \ ¡ ) L 1\ 5 t R S i PRi VIO

p e s a r d e t s t a n e c e s i d a d u r 0 e n t e que- t i e n e la t a z ó n , de
p i e s a p o n e i a lg o q u e p u t d a se iv ir d e f u n d a m e n to c o m p le to
al e n t e n d i m i e n t o p a i a l a e l c t e i m m a t i o n o m n í m o d a d e los
c o n c e p t o s d e el e l l a a d v i e n e e l c a r a c t e r ¡ d e a l } m e i á m e n t e
f i e t i c i o d e e s a p i e a u p o s i c i o n d e m a s i a d o l a c i l m e n t e p a i a qu e
vava a p e is u ad n se s o l o p o i e s o , d t [ \ 5 8 - t ] [ B b l i ] r o m a i de
in m e d ia to a u n a m e u t c ria tu ra d e su p r o p i o p e n s a m i e n t o
p o i u n e n te e fe c tiv a m e n te teal, [} n o lo h a n a j si n o f u e i a
a p r e m i a d a p o i a l g ú n o t r o n m ti v o a b u s c a i s u i c p o s o e n alg ú n
i u g u i e n el sML· ele lo c o n c h e l o n a d o , q u e e s t a d a d o a lo
i n c o a d l e í o i i a d o ejue e i e i t a i i i e n t e n o e s t a d a d o t o m o efec
t i ' á m e n t e l e a l e n si ni s c 0 u n s u m e i o c o n c e p t o , p e i o q u e
v.s lo u m e o q u e p u e d e c o m p l e t a r la s e n e d e la s c o n d i c i o n e s
i t m n i d a s a sus f u n d a m e n to s E s t a es la m a i c h a n a t u i a l qu e
t o m a t o d a u u e m h u m a n a , a u n la m a s v u l g a i a u n q u e n o to d a s
p t i s e v c í a n e n t lia [í a r a z o n j n o c o m i e n z a p o r lo s c o n c e p to s ,
s i n o p u i la e \ p e i í e n c i a \ u l g a i , v p o n e , p u e s , p u i f u n d a m e n t o
a lg o t x is tc iin P e l o e s c s a c i o se h u i u l e , si n o e s t a a s e n t a d o
e n la m e t i n a m o v i b l e d e lo a b s o l u t a m e n t e n e c e s a r i o Esta,
a su v e / rlota s in a p u \ o si t o d a v í a q u e d a , b a j o t i l a \ ítiera
d e tila un e sp a tio vJeio v si e l l a n o lu l l e n a t o d o s i n d ejai
n m ^ i u i iu_,ai p ú a el p o i qitL e s d t c n si n o e s i n f i n i t a e n su
le a h d a d
b i a l D. , lo q u e q i u t i a que se a , e x i s t e , e n t o n c e s se d e b e ad
m i t u t a m b i é n qu e a l g o e x is t e ¡iL L isan d in enU P u e s leí c o n ti n g e n t e
e x i s t e s o l o b a j o la t o n d i t i c m d e o t i a c o s a q u e es c a u s a s u \ a ,
v d e e s t a c a le t a m b i é n la i n l e i e n c i a h a s t a [l l t g a i a] u n a cau sa
cjue n o es c o n t i n g e n t e v q u e p r e c i s a m e n t e p o r e s o e x i s te sin
c o n d i c i ó n > n e t e s a n a m e n t e E s te e s el a i g u m c n t o e n el q u e la
n i z o n b a s a sn p i o g i e s o h a c i a el e n t e o n g m a n o
R ilic - , L l . L- R ZO l RJ
637

[ Y ) 8 íJ [ B t i U j -Vhoi a b i e n , la u i z o n se p o n e e n b u ^ c a d e l
c o n c e p to d e u n e n t e q u e s e a a p t o p a i a s e m e j a n t e e x c e l e n c i a
de la e x is t e n c i a c o m o e s la n e c e s i d a d m c o n c h c i o n a d a [lo h a ce j
no t a n t o p a i a m f e m a p n u n a p a r t i r d e l c o n c e p t o d e el su
e x is te n c ia ' p u e s si se a t i e w e i a a e s o , s o l o t e n d r í a q u e b u s c a r
entre n i e i o s c o n c e p t o s v n o t e n d í ta n e c e s i d a d d e p o n e r p o i
fu n d a m e n to u n a e x is te n c ia d id a , sin o so lo p a i a e n c o n t ra i
entie t o d o s los c o n c e p t o s d e c o s a s p o s i b l e s , a q u e l q u e n o t e n g a
en si n a d a q u e se a i n c o m p a t i b l e c o n la n e c e s i d a d a b s o l u t a P u es
que alg o d e b 0 e x i s t o d e m a n e i a a b s o l u t a m e n t e n e c e s a n a es
algo q u e e lla d a p o i e s t a b l e c i d o \ a d e a c u e r d o c o n la p r i m e i a
u i feie n c ia bi e l la p u e d e e l i m m a i t o d o lo q u e 110 e s c o m p a t i b l e
con es a n e c e s i d a d , e x i e p t o u l a s o l a [c o sa j, e n t o n c e s e st a es el
ente a b s o l u t a m e n t e n e c e s a r i o ) a se c o m p i e n d a la n e c e s i d a d
de el <es d e c i r , s e la p u e d a d e d u c i r d e su s o l o c o n c e p t o ) 1 o
no [se ia c o m p i e i d a j
A h o ia b ien , aq uello c u \ o c o n ce p to p a r a t o d o cp o i que?‘
c o nti en e e n si e l porque, 1 q u e 110 n e n e d e f e c t o a l g u n o e n n i n
gil 11 u s p e c to , q u e es, e n t o d o s u f i c i e n t e c o m o c o n d i u o n , 1p a
íece poi e s o m i s m o set 1 1 e n t e a p t o p a i a la n e c e s i d a d a b s o l u t a ,
p o i q u t p o s e v e n d o el m i s m o t o d a s las c o n d i c i o n e s p a i a t o d o lo
posible, n o p i e n s a el m i s m o c o n d i c i o n a l g u n a , \ n i s i q u i e i a es
capaz d e a d m i t i d a , \ e n c o n s e c u e n c i a s a tis fa c e al m e n o s e n 1111
aspecto, el c o n c e p t o d e la n e c e s i d a d m c o n d i c i o n a d a , e n lo q u e
110 p u e d e i g u a l a i s e l e n i n g ú n u ü o c o n c e p t o [ A 3 8 o [ [B(>14] q u e ,

115! Los p a i e n t e s i s e n l a l i a s e es d e c n [ | su solo c o n c e p f j son


i i gi eg t d u d e e s t a u a d u c u o n
Ih 2 C o m o si d i j e r a « c o n t i e n e e n si 1 1 l e s p u e s t a p a i a t o d a p i c g u n l a
por el fi n d a u i t n t > 1 ts t x p i c s i u n e s i p o i q u e J \ p o i j u e es tán
destacadas t o n u . n i b m l . i s eit t oii_,i. ti, sin b a s l a id il l 1 \ sin si0 n o s
de i m e n o 0 a cio n
lls3 l a c h a s e s q u e n o t i e n e cl ef t cLo a l g u n o e n n i n g ú n r e s p e c t o que
es, e u t u d ü s u f i c i e n t e i o n i o c o n d i u o n p u e d e n i t i i h u n s e l a n t o al s u j e t o
de la u i a c i ü i i p i m c i p a l a q u e l l o c u \ o c o n c e p t o > c o m o a la l e s p u e s t a
aludo Lpui q u e ^ i n d i c a d a e n el t e x t e c o m u e l uuique»
6 3 8
IMMAN't E L K A N T

po r ser defectuoso y necesitar co m p lem e n to s, no muestre en sí


esa característica de la in d e p e n d e n c ia de todas las condiciones
ulteriores. Es v erdad que de aquí no se pu ede inferir todavía con
seg urid ad qu e lo qu e n o co n tien e en sí la condición suprema y
co m p leta en to d o respecto , p o r eso m is m o d e b a ser condicio-
n a d o en lo qu e con cierne a su existencia; p ero no lle\ a en sí la
ú nica característica de la existencia in co n d icio n ad a, de la que
p u ed e valerse la razón p ara con oc er, m e d ian te un concepto a
p n o n , algún ente co m o ínc on d icio nad o .
El con cep to de un ente [dotado] d e la s u m a realidad sería,
p o r consiguiente, entre todos los con ceptos de cosas posibles,
el q ue m ejo r se p restaría p a t a ser el con cep to de un ente in-
co n d ic io n ad a m en te necesario, \ si ta m p o co lo satisface a éste
c o m p l e t a m e n te , 1 1 ’4 no tenernos opción, sino q ue nos vemos
obligados a ate n e m o s a él, p o rq u e no p o d e m o s desechar por
c om p leto la existencia de un ente necesario; p ero si la admiti-
mos, no p o d e m o s en co ntrar, en to d o el c a m p o de la posibili-
dad, n a d a que p u d ie r a p rete n d er, co n m a y o r fundam ento, tal
prerro ga tiva en la existencia.
Tal es, pues, la m a rch a natural de la razón h um an a. Esta
se c o m ence p r im e ro de la existencia de algún ente necesario.
E n éste co n o ce u n a existencia in con dicio nada. L uego busca el
co nc ep to de aquello q ue es in d e pe n d ie n te de to d a condición,
y lo en cu en tra [A587] [Bíil.íj en aquello qu e es, ello mismo,
la co n d ición suficiente de todo lo d em ás, es decir, en aquello
que contiene to da realidad. Pero el to do sin limitaciones es
u n id a d absoluta, y lleva a p a reja d o el co n c ep to de un ente
único, a saber, del ser su p ie m o ; y así, ella11” co ncluv e que el
ser su p rem o , co m o f un d a m e n to originario de todas las cosas,
existe de m a n e r a a bs o lutam en te necesaria.

1154. Ha\ que entender. «\ si aquel concepto de un ente realísimo


tampoco satisficiera completamente a este concepto de un ente incon-
dicionadamente necesario».
1155. Es decir, la razón.
C R IT IC A DE LA RAZO N P l RA
639

No se le p ue d e negar a este co ncepto cierta solidez, si se trata


de decisiones a saber, si se ha adm itid o \ a la ex istencia de un
ente necesario cualquiera, y h a\ ac u erd o en q ue se d e b e to m a r
pattido a cerca de d ó n d e hay que situarlo; p ues enton ces no se
puede elegii mejor, o m ás bien, no se tiene op ció n alguna, sino
que uno está obligado a otorgar su voto a la u n id a d absoluta de
1 a realidad com pleta, co m o fuente orig inaria de la posib ilidad.
Pero si n a d a nos e m pu ja a decidirnos, \ preferim os d ejar estar
todo el asunto hasta que nos 1. eam o s forzados a o to rg a r n u es-
tra aproba ción p o r el peso total de los arg um en to s, es decir,
cuando se trata m e ra m e n t e d e dictaminar cu á nto sab em os de
este p roblem a. \ cuá nto es lo que sólo al ard ea m o s de saber,
entonces la inferencia ant erio r no aparece, ni con mu cho, en
una figura tan favorable, } necesita b e n e \ olencia p ara subsanar
la carencia de legitim idad de sus pretensiones.
Pues si d am o s p o r b u e n o todo tal co m o aqu í está an te
nosotros, a saber: que, prim e ro, a p artir d e cualq u ier [A0 8 8 ]
[Bfilh] existencia d a d a (aunque sea, al m enos, fa partir] de la
mía propia) se infiere le gítim am ente la existencia d e un ente
incondicionadam ente necesario; segundo, que d eb o co nsiderar
como absolutam ente incond icion ado un ente que contiene toda
realidad, y p o r tanto, t a m b ié n tod a con dició n; v en c o n s e c u e n -
cia, que p or este m ed io se ha hallado el con cep to d e la cosa que
es apta p a ra la neces ida d absoluta; de [todo] esto, e m p e ro , n o
se p u ede conc luir qu e el c o n c epto de un ente lim itado, q ue no
posee la s u m a realidad, sea, p o r eso, con tradictorio co n la n e -
cesidad absoluta. Pues a u n q u e no en c u en tre \ o en su con c ep to
lo in co ndicio nado que la totalidad de las co ndiciones l le \a \ a
im plicado , ' 1 ’11 de ello no se p u e d e conc luir de n in g u n a m a n er a
que su existencia d e b a ser, p o r eso, c o n d icio n a d a; tal com o ,
en un silogismo hipotético, no p u e d o decir· si no está cierta

1156. También podiía entendeise: «que implica la totalidad de las


condiciones». No se puede decidn, poi la sola foima gi amafien), cuál
es el sujeto \ cuál es el objeto de esta 01 ación íelativn
iM Ir- -.1 Ll I

tondic ion a saber, aquí, la cié ia m te g u d a d segnn con cep tos


tam po co esta lo con d icionado Antes bien, según em os teniendo
la posibilidad de to n s i d e ia i ta m b ién co m o m c o n th t lonacia
nicnlc n tc c s a n o s tocios los restantes entes limitados au n q u e no
p o d a m o s conclm i la neces idad de t i l o s a p a i tu d tl c o n ie p to
u m vetsal que d t ellos te nem o s De esta m a n e ta , e m p e io , este
a i g u m tn t o n o nos h a s u n u n is tiadu ni el m as m ín im o tone epto
tic" las p io p ie d a d e s de un ente n e ce s aa o , \ en gene ial no ha
lo glad o n ada
b m e m b a ig o este a i g u m t n t u c o u s eiv a cieita ím poitancia,
v mi prestigio que no p u e d e seile [ \">8 M] [B(>1/| s ustuud o en
seguida poi r n o u \ o d t esta insuficiencia objetiv a Pues suponed
que h n b ie ia obligaciones q u e tu e ia n e n t eia m e n te legitimas
en la idea de la tazó n , p t i o que no tu vieran n in g u n a realidad
0 1 I·, ap licación a n o so tio s mismos, es d te it, q u e no tuvieran
m otoies, si no se p te su p u sie ta un set s u p ie m o qu e puchera
d alles electo s ap rem io a las le>es p ia c t u a s , de esta m a neia,
te n d u a m o s ta m b ié n la obligación d e p te star seg u im ien to a
co ncep to s qu e au n q u e 1 1 0 fueran objetiv ám en te suficientes, son
e m p e io s t g u n la m e d id a de n ues tra razón, p te p o n d era n te s, >
en co n ip aia cio n con los cuales n o c o n o c em o s n ad a mejoi 111
mas c o m in t e n te Ll deb ei cleelegn s a t a n a aquí del eq u ih b n o
a la m tie tisio n de la especulación, p o r m ed io de u n a adición
p iactica, t incluso la m zon, co m o el mas e s u u p u lo s o de los
jueces, no e n c o n t i a n a en si m is m a n in g u n a justihcac ion, si
estando bajo la influencia de m óviles a p ie u u a n te s no hubieia
obed ecid o aun con defectuosa com p ien sio n, a esos íim dam en
tos d e su juicio que son tales, que no co n o cem o s, al menos,
n in gu n o mejoi q u e ellos
\ u n q u e este a ig u n icn to es electiva m ente transcendental,
p o iq u e se basa en la insuficiencia ín tn n s ec a de lo contingente
e s c m p e i o tan simple v n a u u a l que t s api o p iad o au n p aia ti
st nticlo co m ú n humane) mas l o n i t i H e tan p i o n t o t o m o se lo
eondtic e a este hasta el U n u \ e q ue las cosas s u h e n m udan/as,
n a c tn v p e i e c e n . pin consiguie nte, d e b e n tenei una tau sa, o
^ h i í H r \ 4^ l ~i R A Z O \ f L

poi lu m enos el e s t a j o de ¿lias deb e tc n eila Peí o esto m is m o


se p u e d e pregunta! ck m u vo acerca d t cada causa que sea
dada til la e x p e n e n c ia ¡A >90) [B()18] A h m a bien cdo n d e
hemos de situar la causalidad suprema t o n m avoi legitim idad
que allí tlon d t esta ta m bié n la mas alta causalidad, es decir,
en aquel ente qiii c o n ü e n t en s m is m o, 0 1 italian am en te, la
suficiencia para todo 1 e f t t i o posible, [ente] c u n o t o i u e p t o
llega a consiituiise tam b ié n m u ) fácilmente poi m edio del
iasgo umeo de u na p e i í e c u o n q le lo ab a ic a t o d o 1 ' V esta
causalidad, la mas alta, la te nem os luego poi absoluta m ente
necesaua, p o iq u e en com ia rnos que· es absolu tam ente necesario
dscendei hasta ella, y no e n c o m ia m o s fu nd am e n to alguno p a,a
según ¡ascendiendo) todavía m as alia de ella Poi eso vem o s
que en todos los pu eblos se tum slucen, a üav es del m as ciego
polittismo, algunos vishimbies de m on oteísm o , al cual no ¡os
ha conducido la tellevion m la especulación p iolu nd a, sino solo
una m a ich a natía al del en tendim iento com ún, 1 [marcha] que
ha llegado a sei, p oco a poco, co m pien s ib le

Sólo son posibles tres maneras de demostrar


la existencia de Dios poi la razón especulativa
ToJos los cam inos que co n este pio p osito p u e d a n tomarse
comienzan, o b ien poi la e x p e n d i d a detoum m ada \ la paiticu
lai constitución de nuesiic) m u n d o sensible, [constitucion| que
conocemos po i m edio de aquella [expenencia], \ ascienden
a partir de ella, siguiendo las l o e s d e la causalidad, hasta la
causa mas alta, que esta fueia del m u n d o , o bien p o n e n em piri
cainente poi fund am ento solo una e x p e n e n u a m d t tei m inada,

IIÍ7 En el ougmal «pa>ael> Seguimos a td -Vcad


í í d 8 Los signos dt míenogac ion, en la fiase n i u n d i heniih de [ ]
que lo abdica lodo’ son agiegajo ele isla uadiuuoü
lh 9 Como si dneia «una ma m a natm al di 1 s u i t i i k i o n i a
642 i NA T KA NT

es decir, u n a existencia cu alq uiera, o bien, finalmente hacen


abstracción de to d a e x p e n e n c ia e infieren en teram en te a p n o n ,
a partir d e m eio s conceptos, la existencia de u n a causa que es la
mas alta [A5')l] [B(>19] I a p u n i e r a p ru eb a es la finco teologm
la segunda, la cosmologica la teicera, es la p ru eb a ontologua No
hav m as [pruebas] q ue estas, \ no p u e d e tam p o c o haberlas
D em os trare que la r a / o n n o logra nada, m p o r u n o de estos
cam ino s (el em pírico) m ta m p o co p o r el otro (el transcenden
tal), \ que despliega inútilm en te sus alas p ara rem ontarse fuera
del m u n d o sensible mechante t 1 m ero p o d er de la especulación
Peí o en lo q ue le sp ecta al 0 1 d en en que estos tipos de pnieba
d e b e n ser presentado« p a ra su ex a m e n sera precisam ente el
inmerso de aquel q ue sigue la razón que se en san cha mas v mas,
q ue es el o rd e n en que p ri m e to los h em o s dispuesto Pues se
\ era que, au n q u e la ex p eriencia es la que d a la prim e ra ocasion
p a i a ello, es sin e m b a r g o el m e ro concepto transcendental el que
c o n d u c e a la razón en este in tento de ella, \ el que en todos
esos ensavos establece la m eta que ella se ha p ropu esto Por
eso co m e n z a re p o r el ex a m e n de la p r u e b a transcendental, \
vere despues q u e p u e d e hacei la adición de lo q ue es empírico
p ara au m e n ta r la fuerza d em o strativ a d e ella

[A >92] [B620]

S ecc ió n cuarta del cap ítu lo tercero

D f i \ IMI’OSIBIUD \D DF UN \ PRUEB \ ONIOLOGICV


DE I \ t \ ] s r L \ C l \ DF DlOS

Por todo lo a n t e n o r se ve fácilmente que el co nc ep to de un


ente ab so lu tam en te n ec es an o es un con cepto p u ro de la razón
es decir, u n a m e ia idea, t i n a l e a h d a d objetiva dista mucho
de estai d e m o sti a d a p o r q u e la raz ón tenga necesid ad de ella,
[es u n a idea] que, adema*,, solo indica cierta in teg ridad que es,
CRÍTIC A DF LA R A 7 0 \ PL RA
643

empero, inalcanzable \ [es u n a idea que] p ro p i a m e n te sirve


mas para limitar al en ten dim ie n to que p a i a ext en d e rlo so bie
nuevos objetos Aquí se e nc uentra algo e x tra ñ o \ a bs u td o qut
la inferencia que va de una existencia dada en geneial a alguna
existencia a b s o lu ta m en te necesaria, jjaiece [una mfeiencia]
im penosa v c o n e c t a , v sm e m b ar g o t e nem os e n te ra m e n t e
contra nosotro s todas las condiciones que el en te n d im ien t o
debe satisface! p a i a foim a rse un c on c ep t o de tal neces id ad
En todos los tiem pos se ha h ablado del ente abw !u/a m < nfc
necesario sm q ue se hava h ec ho tanto esfuerzo poi entend er
si acaso se p u ed e , siquiera, pensai u n a cosa de esa especie \
como se p u e d e pensai la co m o [el esfuerzo que se ha hecho]
mas bien poi d em o s tia i su existencia A h ora bien p o r cierto
que u na definición n om inal de ese conc ep to es m m fácil a
saber, q ue es algo cuvo no ser es rm posible, p e ro con esto no se
gana nada en la [A7> ?] [B(>¿1] c om pre n s ió n de las condiciones
que hacen im p o s ib le 11 co ns iderar el n o sei de una cosa c o m o
absolutam ente im p e n sa ble. \ que son p iu p ia m e n te lo que se
desea saber, es decir, si m e d ian t e ese con c ep to p ens am os , en
general, algo, o no [pensamos nada] Pires el eliminar medrante
la p a l ab ia mcnndiaonado, todas las c ondicione s que el entendí
miento siem p re req uie re para considerar algo r o m o necesario
es algo que esta todav 1 a m m lejos de hac erm e e n ten d er si ac aso
entonces, m e d ia n te un concepto de lo m c o n d ic io n a d a m e n te
necesario pienso to dav ía algo, o quiza no pien so nada
¡Nías au n se ha creído exphcai p or m e d io de u n a m ultitud
de ejemplos este con cepto av entu rado m era m e n t e al azar v que
al final se h a vuelto e n t era m e n te c o m e n t e de m o d o q ue todas
las ulterrores p reg unta s p o r su mte hgibrlidad h an pare cid o del
todo in necesarias Ioda proposicion de la geom etría p ej que
un triangulo tiene tres ángulos es abs oluta m en te necesaria v
del m ism o m o d o se hablo de un objeto que esta en t era m en te

1160 V ha sugerido leei aquí «neces \nn fti !ut>at de mpo^iblf»


sugerencia de Noue ie< ogida por Schnrd t
644 v‘ A l c u í r M

hit id de la estera de nuestro en te n dim ien t o co m o si se enteii


diera n u n bien lo que se q u e n a d e u i con el co nc ep to de el
lodos los ejem p los aduc id os están tom ados, sm excepción,
solo de ¡utcius, p t i o no d e iu mh \ de la existencia de ellas Peio
la neces id ad incendie lonada de los j u h ios no es una necesidad
abs oluta de las cosas Pues la neces idad absoluta del juicio es
solo una necesidad con dicionada de la cosa, o del [ -VtO-í] [Bb2¿\
pie clicado del juicio 1 1 pro posición p re c ed en te 1 1 0 decía que
ties ángulos son a b s o luta m e nte necesario s, sino q ue ba|o la
co nd i cio n de q ue exista qu e este dado^ un tn a n g u lo existen
tam b ié n en el n ec es an a rn t nte ties ángulos Sm e m b aigo , esta
necesidad lógica ha d em o s trad o [tenei] u n p o d er de ilusión tan
g la n d e que al hac e is e uno un conc ept o a p n o n de u n a cosa,
que estaba dispuesto de tal m o d o que en la o p im o n de uno
|m ism oj en su c om p ieiisio n a b dic ab a ta m b ié n la existtncia,
un o cicia poclei mlerii co n s e g u n d a d que, p uesto que al objeto
de este con c epto le c o n e s p o n d e n ec es a ila m e nte la existencia,
es de c n , bajo la condicion de que y o po n g a esa cosa co m o dada
(existente/ tam b ién su existencia es p uesta neces ariam ente
vsegtm la regla d t la ide n tida d \ que por eso ese ente es, el
m ism o, ab so lu ta m en te necesario, p o i q u e su existencia es pen
sacia en un con ccp to stiptiesio a ca p u c h o , \ bajo 1 a condieion
de que \ o p o n g a el objeto de el
Si en u n juicio idéntico s u p u m o el piedicacio y c o n s t r u í
el sujeto, su ig e u na contradicc ión, ) poi eso dn,o aquel le
c o n e s p o n d e a este n ec es ariam ente Peio si s u p n m o el sujeto
junto con el ¡Medicado entonces no surge contiachccion algu
na, pues no hay ya nada c o n lo qu e p u ed a h a b e r contr adrecion
Poner un triangulo \ s u p n m n , e m p e ro, los tres ángulos de el,
es contradictorio, pe ro s u p u n n i el tria ngulo ju n io con sus tres
ángulos no es m ngiuui co n tiad icc ion E xa c tam ente lo mismo
ocu rre con el con c ept o de u n ente abs o lu ta m en te necesario
j \ j1) -)] 5i s u p n n n s la exrstencia de el, su p nrm s la cosa
m ism a c on todos sus ¡i n d ic a d o s , ede d o n d e habría de \erni
en to n ce s la conüadice ion 1 Ln lo e x te rn o n o ha> natía con lo
e í Ill ~ Jt L R-i'iJ \ [ \ „u í s-

que puchera habet contiaehcc k n, pues la i u ^ u i o Lieiu qnt set


necesaiia e \ f e ri o i m e n t e , t i l k interno tai tpoco [ h n j n ida
pues con la stipiesion de la cosa m ism a habéis supumielo a
la \e z todo lo interno Dios e" o m n ip o te n te, este es un p r i o
necesario I u o n im p o tein la 1 1 0 pu ede mi stipi un id a s i p o n t is
una di\ u u dad es de en, un e nte infinito (puesl aquel es identk o
al concepto de este P u u si decís Dios no is c n to n t >.s a i esta
dada ni la o m n ip o ten c ia ni n ingú n u n o ele- los p ie d ica d o s de
el pues han sido supiinndeís todos ju n to co n el siijero v til
ese p ens am ien to 1 1 0 ap aie ce ni la mas m ín im a co n u a d ic c io n
Habéis Mato, pues q u t si s u p n m o el p i e d i t a d o de un jiu u o
juntamente con el sujeto nu nca p u ed e sari,u una eo n tiad ic
cion interna, sea cual fue it el piedicaclo X o os q n t d a ah oui
otia esca p ato n a que decii 11 - h a \ sujetos q ue n o p u e d e n sei
suprimidos \ que poi tanto d e b e n subsistn Peí o eso se n a
Lumu decn q ue h a\ sujetos ab s o lu ta m en te neces aiio s, que es
una piesiiposicion c u \ a Icgitmiielad p ie cis am en te he puesto en
duda \ e u \ a posibilidad (|iteiiuis rno s traim e Pues nu pueelo
hacerme m el m as m ín im o coiu epto de una cosa que si fueia
supam ida [jtmtoj con todos sus p i td ic a d o s , [ \ ’il-!c>] [B oi 1-J
dejara tras si una co ntrad icció n , ) sm la co n tia d ic ció n 1 1 0
tengo, p o r m e d io de m eros concep tos p uro s a p n o ii n in gun a
característica de la im posibilidad
C o ntra todos estos i a e i o u m o s u n i v e r s a l e s (a los cuales
ningún sei h u m a n o p u e d e negarse] m e desafiais vosotios con
un caso que p io p o n e ís t o m o u n a p i u e b a poi el h ec h o [decís]
que h a \ un concepto, } p iecis am en te solo este u t u t o , ' til
el cual el 1 1 0 s ti , o la su p iesio n de su objeto, es en si m ism a
contiadictona, v este es el co nc ep to del ente reah sim o Este

116/ F l o t a b l e m e n t e h a \ a q u e t n t t n d e i aquí «el c o n c e p t o d e D i o s


es i d é n t i c o al c o n c e p t o d e u n i n t e minuto»
1162 L n el o i i g i n a l « n o o s que d a a l i e n a o l í a e s e a p u o i í a q u e [ a q u e l l a
begun la c ua l ] d e b é i s d e c n »
U bi Resaltado con m ajusea lu \ sin basiaidilla en el ongmal
«Einen»
646 ÍM M 'M E L KANT

posee, decís, to d a realidad, \ estáis autorizados a suponer como


posible u n ente tal (lo q ue \ o p o r a h o r a concedo, aunque el
co n ce p to qu e n o se c o ntra dice a si m is m o dista m ucho todavía
d e d e m o s tra r la posibilida d del objeto) 1114 A h o ra bien, en la
totalidad de la realidad esta co m p re n d id a tam b ién la existencia
p o r consiguiente, la existencia esta [contenida] en el concepto
de u n a cosa posible [A597] [B62 5] Si esa cosa se suprime,
en tonce s se su prim e la pos ibilidad in te rn a d e la cosa, lo que
es contradictorio
R e s p o n d o h a b é is i n c u rr i d o va en u n a contradicción
cu a n d o , en el c o n c e p to de u na cosa q ue pretend íais pensar
sola m ente en lo concernie nte a su posibilidad, mti edujisteis va
disim ulad o bajo algún n o m b r e cualquiera, el concepto de la
existencia de ella Si se os a dm ite esto, entonces, en apariencia,
habé is g an a d o el jue go , p e r o en v e r d a d n o habéis dicho nada,
pu es habéis in currid o en u na m e ra tautología O s pregunto la
p ro posicio n esta o aquella cosa (que os c o n c ed o que es posible,
cualquiera que ella sea) existe esta p ro po sicion , digo, ¿es una
p ropo sicion analítica o sintética 9 Si es lo p rim ero , entonces
co n la existencia de la cosa n o añadís n a d a a vuestro pensa
m iento de la cosa, p e r o en tonces es necesario, o bien que el
p e n s a m ien to que esta en vosotros sea la cosa m isma, o bien
q ue hav ais p resupue sto u n a existencia co m o si formara parte
de la posibilidad, y luego h a ) ais inferido la existencia, según
lo qu e se pre ten día , a partir de la po sibilidad interna, lo que

7 764 El co nce pto es s ie m p re posible si no se con tra dic e Esa es laca


ractenstica lógica de la posibilid ad v poi e l h el objeto de el se distingue
del nihdnegatíúum Pero el p u e d e sin e m b a í g o ser un concepto vacio
si no se d e m u e s t i a en paiticulai la realidad objetiva de la síntesis por
la cual el conc epto es en g en d r a d o , lo cual se b a sa siempte, empero
tal co m o se m o stro m a s a n iba en principios d é l a exp eriencia posible
v n o en el principio del a nih s is t p n n c ip io de con tia d iccio n' Esta es
u n a a d v eit e n cia p a ra que a pa rtn de la posibilidad de los conceptos
(lógica) no se infiera i n m e d i atam en te la posibilidad de las cosas {ie \l
[No ta de Kant]
1765 Litetalm ente <en el r c n c e p k i de un po sible >
C R ÍT IC A D E L A R A 7 0 N P I R A Q/fy

no es mas que u n a m iserable tauto logía I a p alab ra realid id


que en el c o n c ep to de la cosa su en a diferente qu e [la palabra)
existencia en el c o n c ep t o del p re d ic ad o no l e s u e h e esto 1
Pues si llamais re alid ad ta m b ién a tod o po n e i [dejando] m
deteim in ado q u e es lo que ponéis) hab éis p u es to \ a la to s a
con todos sus p red ic a d o s en el co n c ep to del sujeto, \ la habéis
tomado p o r efectn ám en te real, \ en el piechcado [ \ í 0 8 | [Bh2(i]
solo la lepetis Si, p o r el contrario, adm itís, co m o d eb e hacei lo
en justicia, tod o sei racional, que toda p ro p o sicio n existencial
es sintética, ( co m o quereis afirmar, entonces, que el pi edicado
de la existencia n o se p u e d e s u p n m i r sin c o n tra d ic c ió n ’’ Pues
esa pre rro g a tiv a solo les c o r r e s p o n d e a las [proposicio nes]
analíticas, c u \ a ca iacte nstica p re c is am en te se b asa en eso
Esperaría am qu ilai sin to d e o s esta aigucia sutil, p o r m ed io
de una de te rm in a c ió n exacta del co n cep to de existencia, si no
hubiera e n c o n tra d o qu e la ilusión [que consiste] en la confusion
de un p red ic ad o logico con u n o real (es dec 1 1 , [con] la d e term i
nación de u n a cosa) rech aza casi to d a e n m ien d a Io d o lo que
uno quiera p u e d e serx ir de predicado logun, hasta el sujeto puede
ser p red ic ad o de si m ism o , p u es la lógica hace abstracció n de
todo co n ten id o Pero la determinación es u n piechcad o q ue se
añade al co nc ep to del sujeto, y lo a u m e n ta Por consiguiente
no debe estar y a c o n t e n id a en el
Ser n o es, e v i d e n t e m e n t e u n p ie d ic a d o real, es decir, un
concepto d e algo qu e p u d i e r a aña d irse al c o n c ep to de u n a
cosa Es m e ra p osic io n d e u n a cosa, o d e ciertas d e t e rm in a
ciones e n si m is m a s En el uso logico es so la m e n te la co p u la
de un ju ic io L a p r o p o s ic io n Dios es omnipotente, co n tie n e
dos co n c ep to s q u e tie n en sus objetos Dios y o m n ip o t e n c ia ,
la pal ab ra es n o es o t io p r e d i c a d o mas, [A5C)()] [B627] smo
solam ente aq ue llo que p o n e al p re d i c a d o en relación con el

1166 La frase «no r e s u e h e esto» es d e difícil m terpi elación P i o b i b le


m ente q u ieia decir «no resuelve el p i o b l e n n > o «no a \ u d a a dt cidn m
se trata de u n a u otra de las op c io nes p lan t ead as en la oí a ción p te c e
dente» Pero el v e ib o que tia d u c im os poi « le s o h e i » es p o h se m ic o
i t u v , 1

sujeto Vhoia bie n 1 1 t u m o al sujeto ^Diosj junto co n todos


sus p ie d cado s t u t u los q u t ts t a ta m b i é n Id o m n ip o t e n c ia
\ digo Dio·) m t h t mi Dios e n t o n t e s n o le p o n 0 o n m g u u
pi< d ic ad o m i t ' o al u m c e p l o de Dios sin o qu e [pongo] so
LuuLiitt al sujeto cu si m is m o c on todos sus p i e d i c a d o s es
dfccn [pulido] t i obje/u t n i elac ió n con mi lo na p lo Ambos
d e b e n c o n u n u e x a c t a m e n te lo m is m o \ p o r eso al con
t t p l o Oii·3 ^ x p ie s a s o h m t i i t t la p os ib ilid ad n o p u e d e serle
i idid o ic d i [-ol p u iq u i o pitnsc sil )b jtto c o m o d ad o
ibsoluLam entt jj i i n echo d e la c x p i e s o n el t ^ \ asi lo
ef e ctn d u ie níe real no co n tie n e n a d a mas que io n ie i a m e n te
posible L ie n lalt ios t l e c t n a m e n t é le a les n o c o n t i en e n n ad a
m as q u e [lo q u e eontieneii] c i t n [taleros] posibles Pues, co m o
t stos signifit tn t i co n c ep to ím e n tia s que aquellos [significan]
1 1 o b j e t o v la posició n de el en si m is m o en t a s o de q u e este
o i u u w t s e m as qu e aqu el ini c o n c e p t o n o e x p r e s a n a todo
1 1 o b | t to v entone es no s e n a ta m p o c o el co n c e p to a d e cu a d o
de ej Peí o en mi p a t m n o n i o h a \ m as t o n los cien taleros
t f e e t n a m e n t é le ales que co n el m e io c o n c e p to de ellos les
ckcn i o n la posibilidad de ellosy Pues el objeto, e n la realidad
e t t e ü v a no esta solo c o n te n id o e n m i c o n c ep to analítica
m t i u t sino que se a n a d t s in té tic am en te a mi c o n c e p t o (que
t uu i d e í t u n n k K i ü i i d e mi estado) sin q u e p o r m e d io de
esU j ¿i t x t t n o i a mi c o n t e p t o esos cien ta leios pen s ad os
a u m e n te n ellos m is m o s en lo m a s m ín i m o
[ \bO()] [B()2 S] Poi tanto si p ien so u n a cosa pon m e d io de
los pieche idos que \ u q u ie ia \ p o i c u a n to s p re d ic a d o s \ o
q u ie ia u itl u s o en la d t t e i m m a c i o n o m n ím o d a ) n o se añ ade
m lo m as m ín i m o a la cosa co n q u e vo a ñ a d a esa cosa es
Pues d t no spí asi lo q u e t \ i s U n a n o s e n a p re c is a m e n te Jo
m is ino que \ u hab ía p e n s a d o en el co n cep t o , sino m as [que
f-HíJ \ \ >no p o d u a e L u i que existe p i t u s a m e n t e el objeto

/ \pie i a ■sti <. si i u l t i i i il i \ s n b a s t i r


1 1 i t. ti n_,]i) il
c R iT IC ^ Dt ^ i~ UN Dl
à49

de mi c o n c ep to A dem as si en a ía cusa c o n cib o tod a íeah


dad eNcepto una en to n ce s co n que \ o di¿,a qu e esa cosa
defectuosa existe no se le a ñ a d e la realid ad de la q u e carecía
sino que existe con la m is m a caí en cía co n q u e \ o la hab ía
pensado p u es de otro m o d o lo que e-aste serta o tia cosa
que lo qu e \ o h a b ía p e n s a d o \ h o i a b ien si co n c ib o un ente
como [si el fuera] la su m a le a h d a d sin ca ren ci s ento nces
subsistt to d avía s ie m p ie la cuestión de si [ese ente] existe o
no Pues a u n q u e a n n cono t peo n ida le falte del p osible con
tenido real de u n a cosa e n g en eral falta e m p e i o to d av ía algo
en la relación con mi o n te u te ta d o de p e n s a r a sab er, qu e el
conocim iento de ese o bjeto s ta posible tam b ién aposU /iun
Y aquí se m u es tr a ta m b ié n la cau sa de la dificultad qu e en
esto im p e ra Si se n a t a i a de un ob jeto de los sentido s vo no
podría confundí! la exisienci \ de la cosa c on el m e i o concepto
de la cosa P u t s p o r m e d io del co n c e p to el o b jeto es p en s a d o
solo co m o c o n c o i d a n t e con las c on d ic io n e s un iv ersale s de
un co n o c im ie n to e m p m t o posible en g en e ral n n e n ti a s que
poi m ed io d e la ex isten cia es p e n s a d o c o m o co n te n i d o en el
contexto de la e n t e i a e x p e rie n c ia , [AbOl] [Bb2()] asi p ues
por m e d io de la c o n c x io n con el c o n te n id o de la e n te ia ex
penencia el c o n c e p t o del o b jeto no es a u m e n t a d o en lo m as
mínimo p ero nuesti o pt n s am ie n to recibe poi in te rm e d io de
el, una posible peícejjcion m i s Si po i el co n trario q u ere m o s
pensai la existencia solo poi mecho de la categoría p u ia , 1 1 0 es
maravilla q u e no p o d a m o s aduc .11 c a ia c te n s tic a a lg u n a p ar a
distinguirla de la m e ia p osib ilid ad

1168 Conio si dijei a tod ts L» t aiid ides excepto un 1


1169 H emuoeth explic 1 I o ]ue [ \ fa lla pai i l i existenu 1 no es
una nalila s sino 1 1 ìe lau on con mi tst ido total del pensai Fu aids
comò del m ando fenomenico cso sigillili 1 posible e om piob lu o n a
posteriori, se0n n el p u n a p io moa <1 de 11 leahdad efectiv t Hennsoeht
TransluuLritaL D u h l l i L p Ibi i c m m a B 272
7/70 No es el 110 el s i g i l l i l e ido de L expiesion que tiaducimos poi
asi puts ila demi
I M M A V 'F t KANT

C o n t e n g a n u es tro c o n c ep to de un objeto, pues, lo que


quiera, y tanto co m o quiera, d e b e m o s salir de él, sin embargo,
p ara otorgarle a éste la existencia. En [el caso de) los objetos de
los sentidos esto acontece p o r m e d io d e la interconexión con
alguna de mis p ercepcion es, según leyes em píricas; pero para
objetos del p e n s a r p u ro no h a y m e d io alguno de reconocer
la existencia de ellos, p o rq u e d e b e ser co n oc id a enteramente
a pnori, p ero nu estra conc ie ncia de toda existencia (ya sea
in m ed ia tam e nte , p o r p ercepció n, o p o r m edio de inferencias
que co n ectan algo con la p ercep ción) p erte n ec e toda entera
a la un ida d de la ex p e rie n c ia , 11' 1 y si bien n o p u e d e decirse
que u n a existencia fuera de este c a m p o sea absolutamente
im posib le, ella es, em p ero , u n a presup osició n que n o podemos
justificar con nada.
El con cep to d e un ente su p re m o es u n a idea m u y útil en
m u ch os respectos; p e ro p rec isam en te p o iq u e es m e ra idea,
ella es e n t e r a m e n t e inep ta p ara en s a n c h a r, p o r m e d i o de
ella sola, nu estro con ocim ien to, c o n respecto a lo que existe.
[A602J [B630] Ni siquiera p u ed e in form arn os algo m ás sobre la
p o sib ilid ad .u,¿ La característica analítica de la posibilidad, [ca-
racterística] que consiste en qu e m eras posiciones (realidades)
no g en e ra n contradicción alguna, no p u e d e serle denegada a
é l ; 1171 pero co m o la c o ne x ión de todas las p r o p ied a d es reales
en u n a cosa es u n a síntesis, ac e ica de cuya posibilidad no po-
d e m o s ju z g a r a pnori, p o rq u e las realidades n o nos son dadas
específicamente, y a u n q u e esto ocurriera, n o tend ría lugar en
ello juicio alguno, p o r q u e la característica de la posibilidad
de con oc im ie nto s sintéticos d e b e buscarse siem p re sólo en la
ex periencia, a la cual no p u e d e p erte n e c e r el objeto de una

77/7. C o m o si dijera: «toda nu e st ia conciencia de toda existencia [...[


tiene su lugai ú n i ca m e n te en la u n id ad d e la ex periencia».
7172. Q u i zá p u e d a e n t e n d e n e tam bién «Ni siquiera p u e d e infoimar-
nos sob re la posibilid ad de algo más».
1173. P i o b a b l e m e n t e h a \ a q u e e n te n d ei aquí: «no p u e d e serle d en e-
g a d a al ente su piem o » .
CRIT IC A DE LA RAZÓ<\ PU RA

idea, resulta qu e el célebre Leibniz estuvo lejos de alcan zar lo


que é! prete ndía h a b e r logrado, a saber, [es tm o lejos d e j su
pretensión de c o m p r e n d e r a p n o n la posib ilidad de un ente
ideal tan elevado.
Por consiguiente, son perdidos todo el esfuerzo y el ti abajo
dedicados a la tan célebre p ru e b a ontológica ¡cartesiana) de la
existencia de un ente s u prem o, n partir de co nceptos; \ un ser
hu m ano ganaría, con las m eras ideas, tan po co en co no cim ien
tos, com o [lo que] un co m e rcian te [ganaría] en capital, si, para
mejorar su situación, agregase algunos ceros a su arq ue o

[, v ;<h | [ i w u j

Sección quinta del capítulo tercero

D £ LA IMPOSIBILIDAD DF UN V PRUEBA C OSMOLOOIC \


DE LA rXISTFVCIA DE D l O S

Fue algo e n t era m e n te innatural, y una m era n o v e d a d del


ingenio escolástico, el p re te n d er obten er de u na idea concebida
de m a n era e nt er a m e n te caprichosa, la existencia del objeto
mism o que le corresp on día. En verd a d, n u n ca se lo habría
in tenta do p o r esta vía, sí n o hu biera p r ec ed id o la necesidad
subjetiva de nues tra razón, de suponer, para la existencia, algo
necesario en general (en lo que uno p u d ie r a d eten ers e en el
ascenso), y si la razón, p uesto que esa necesidad d eb ía sei
inco ndicion ada, y cierta a p n o n , n o se hubie ra visto forzada a
buscar u n con cep to que, en lo posible, satisficiera tal exigencia,
y diera a conocer, e n ter am e nte apnm% u n a existencia Se cre\ ó
en con trarlo a éste en la idea de un ente lealísim o, > ésta sola
fue em plea da, así, para el c on o c im iento ' 1'·1 más determ in a do r í e

117-1. T a m b ié n p o d a n en tendel se- ésta fue e m p le ad a , asi. sólo pa>a


el conocim ie nto».
6,5 2 v¡ , hi \r

aquello ac crea de lo i ual va se estaba c o m eneldo, o persuadido


pui o lio lado de que d eb ía existir, a sabes, del ente necesaao
P elo e n ton ces s,_ oculto esa m a rc h a natu ral de la razón, v en
lugat de t e m a n n til i nC i o n c eó lo se intento com enzar por
el p a i a d i e l u t u dt el la nee esiclad ele la e a s t t n c i a [necesidad]
que el estaua d es tinado solo a su p la [ -\b04J [Bfi32j De aquí
•-tugio la ¡u doc i ie¡a p iu e b a outologica, que n o con tiene nada
que put d a sati^facei m al e n t en d im ie n t o sano v n atuial, ni
al e x a m e n c in tu íu u i las exigencias a cad ém icas
1 i /jiin o a asH'uto^iid q u e v a m o s a e x a m i n a r a h o i a c o n s e r v a
I h u h t u n d e l i lee e siduel a b s o l u t a c o a la s u m a i c a l i d a d pfcio
t u l u g a i eic c o i c ’wu c o m o la p i c c e d e a t e , d e la s u m a i c a l i d a d
a la n t v t s u l a d de l i e x i s te i i c i a c o a c l u ) e m a s b i e n , d e la n e c e
s i t ia d í n t u i i d u le n a d a p i e v i a m e a t e d a d a , d e a l g \ m e n t e a la
l e a h e l a d i l i m i t a d a d e e s t e , ) al h a c e r e s o , al m e a o s e n c a m i n a
tw do t u 1,. v u< d e n a m o d o d e l a z o n a i q u e n o se si s e i a rae lo nal
o jofisüco pete) qui__í m e n o s es natuial, y que trae aparejada
la nid) oí p eí''ilusión no so la m en te p a i a el en ten d im ien to
co m ú n , salo k a n l i c n p a ia el especulativo, asi co m o también
liaza v isiblem en te las p iim e ia s lineas fu n d am en tales de tudas
las p in c h a s di la teología n atuial, [lineas] q ue s iem p re se han
seguido \ que se según an, poi m u c h o qu e se las escon da )
a d o r n e c o a tanta b a n d o s i d a d y tan tos a n e q i m e s co m o se
q u iera Fsea p rueba , q u e L eib m z llam o ta m b ié n la {prueba]
a contiri^ntid nwndi es la q ue a h o ra p o n d r e m o s a la \is ta )
s o m c te iea io s a e x a m e n
Dice, pues Ni algo existe d eb e existir ta m b ié n u n ente
absolutam ente nct esan o \ h o i a bien, al m eaos, \ o m ism o e\is
t u , p o r cunsigtut ate, txiM e un en te a b s olu ta m en te n ecesan o
l a p ie m is a m e a o i co n tien e u n a ]AüU5] ]Bb 3 J] e x p en eac ia,
la p ie m i s a m a \ o i |coatiene] la co nclusión, a p a itir de una

/ / > 1 uuLn.il podría enUndeise «que e¡ estaba destín ido solo a


t ompk Uu
1 /7 0 C ej nu si dije i a ni pai a el sano v natuial sentido común
i C R Ii iC D t l A R ZO\ n R i fo-j

expeneni iCl en gen eial, a la existencia de lo necesario Foi


consiguiente, la pj oeba toni i pc,i plinto d e p iit id a p r o p ia m tn
te, la experien cia \ poi camo no se desarrolla en te iá m e n te a
prwn, u ontologic nnentc \ co m o el objeto de toda e x p e n e n
cía posible se llama m u n d o ento nces ella se llama p o r e^o
l la p i u e b a to sw u lu ¿ u i C o m o t lia a d e m a s h a c e a b s t r a c c i ó n d e
tudt. p t o p i e d a d p a i t i c u l n d e lo s o b j e t o s d e la e . \ p e n e n c i a o o t
la c ual e ste m u n d o p o d n a d i s t i n g u i r s e d e t o d o [ o t r o m u n d o !
p o sible e n t o n c e s ella , v a e n sil d e n o m i n a c i ó n se d i s t i n g u e d e
la p i u e b a h s i c o t t o l o g i e a q u e i c q u i c i e , p a i i s u s a r g u m e n t a d o
nes, o b s e r v a c i o n e s d e la p t c u l m c o n s t i t u c i ó n d e e s t e m u n d o
sensib le n u e s t r o
f P e r o la p i u e b a c o n t i n u a su m l e i e i R i a el ente n e c e s a i i o p u e
de ser d e t e t m i n a d o s o l o d e u n a ú n i c a m a n e i r . , es d e c i r [ p u e d e
sel d e te t m i n a d o ] c o n t e s p e d o i t o d o s lo s p o s i b l e s p r e d i c a d o s
o p u e s t o s s o l o p o i m e d i o d e u n o d e e ll o s , e i, c o n s e c u e n c i a ,
d e b e se r d e t e i m n i a c í o L o m jtííu m ¡tic p o r su re a c e p t o I fi c u a
b ien s o l o es p o s i b l e u n ú n i c o c o n c e p t o q u e [ s. e n d o ] c o n c e p t o
de u n a cus» , la d e t e m u n c a e s t a a />/¡oh c o m p l e t a m e n t e a s a b e ,
el [ c o n c e p to ] d e l t/itis n a l t a i m i , p o i c o n s i g u i e n t e el c o iic .e p lo
del e n t e l e a l i s u n o es el [ YbÜb] [Bb3l·] m u c o p o i m e ¡10 d el
cual p u e d e s e r p e n s a d o u n e n t e n e c e s a n o , es d e c i r ex iste
n e cesariam ente u n e n te s u p i e m o
Fii e st e a i g u m e n í o e o s m o t o g n o s e j u n t a n t i m o s p i m u p i o s
sofísticos, q u e la l a z o n e s p e c u l i t n a p a f e c e h a b e r a p e l a d o
aquí a t o d a s u h a b i l i d a d d n d e e t t e a p a r a p i o d u e n la m a \ o i
apariencia í lu s o n a t r a n s c e n d e n ta l p o s ib le P e ro \ a m o s a d ejai
de l a d o p o r el m o m e n t o , el e x i m e n d e e llo s , p a r a j i o n e r d e

11/7 Esta mfeiencid es deni m ado conocida ¡j ua que sea necesaiio


exponeila aquí laicamente Se basa rii la p its u m a le\ iidtuidi tians
ceudeiitdl de la causalidad q tt todc lo i^h tu i¿ iiik tiene su causd la
cual, si ella es a su \cz cuhüii-, )tc dt be ic-nei igualmente un i causa
lusld que la s t n t de las causas subendiaujds unas a olías teinune
foizosamente en un i can-.a al m Una n e m e necesana, sin la cu il ella
[ la sene)] no estaña c om pl e n [Nota de kant)
&54 IM V 'AN l E L KAN T

manifiesto sólo u n o de los ardides de eila,ll7h con ei cual ella


foim ula co m o [un argum ento] n ue v o u n viejo argumento en
figura disfrazada, y apela a la con c o rd a n c ia d e dos testigos, a
sabei, de un testigo p or [pai (e de] la razón pura, v de otro cmo
testim onio es em pírico, c u a n d o e n ver dad sólo está el piimero,
que [siendo] único, cam bia solo el ti aje v la v oz, p a r a ser tenido
p o r u n s e gun do [testigo] P ara establecer con en tera seguridad
su fun d am e nto , esta p n ie b a se basa en la ex perien cia y toma
así la apa rienc ia de ser difeiente de la p iu e b a ontológica, que
p o n e toda su confia nza en m e ros conc ep tos pui os ap n m i. Pero
la p ru e b a cosm oló gica se \ ale de esta experien cia sólo para
d a r un único paso, a saber, [el que cond uce] a la existencia de
u n ente necesario en general Q u é a tiibu tos tiene éste, [es algo
que] el a rg u m e n to em p írico no p u e d e en s eñ a r; antes bien, en
este p u n t o la razón se aparta en t eia m e n te d e é lH/q y busca entre
m e ros c o n c e p t o s :lls" [busca], a saber, qu é atributos debería
tener, en general, u n ente ab so luta m en te necesario; [Afi07]
[B635j es decir, cuál, entre todas las cosas posibles, contiene
en sí las co nd iciones qu e se le q u iere n (requisita) p a ra una ne
cesídad absoluta. E nto nc es cree en c o n trar sola y únicamente
en el c o n cep to de u n ente rea hsim o esos requisitos, y c o n d u je
en seguida: ése es el ente ab s o lutam en te necesario . Pero está
claro qu e aquí se p re s u p o n e qu e el con c ep to de u n ente de la
su m a realid ad satisface en te ram e nte al co nc ep to d e la absoluta
neces id ad en la existencia, es decir, que a partii d e aquélla se
p u e d e d e d u c irla a ésta; una proposición qu e el argumento
ontológico afirm aba, [aigum ento] que, p o r consiguiente, se
su p one y se p o n e p o r fu nd a m e n to en la p i u e b a cosmológica,
en la q u e se h ab ía querid o, sm em bargo, evitarlo. Pues la ne-

1178 P i o b a b l e m en t e h a \ a oue e n te nd ei aquí «uno de los ai dides de


la la z ó n e s p e c u la !n a »
1179 Es d e c i r «se a p arta e r t e i a m en té del a ig u m e n t o em pírico»
1180 Lit eia lm e n te «busca en pos de m eros c oncepto s" Ses^iimos una
su gerenci a de C id m a n n « L ts m te p en Ld Acad 111. p 381
C R n iC A D E L a R A ZO N H RA

cesidad absoluta es u n a existencia p o r mei os conceptos Ahora


bien, si digo' el co n ce p to del enlis icahssmn es u n con cepto
tal, \ es, p recisam ente, el único que convien e a la existencia
necesaria y q ue es a d e cu a d o a ella, e n to n t e s d e b o ad m itir
también q u e esta ultima se p u e d e inlerit de el Asi, pues, es
p ropiam ente sólo la p ru e b a o ntologica p o r m e io s con ceptos
la que contiene to d a la fuerza p ro b ato ria en la que se llama
[pmeba] cosmologica; y la p resu n ta experienc ia está e n te ra-
mente ociosa [y está] q uizá solo p a ra c o n d u c im o s al co n cep to
de la neces id ad absoluta, p e ro n o p ara d e m o r a r [que] ésta
[reside] en alg u na cosa d e t erm in a d a Pues tan p ro n to ( orno
tenemos esta intención, d e b e m o s a b a n d o n a r in m e d ia ta m e n te
toda ex p eriencia, y b u scar entre conceptos pin o s, [paia ver]
cuál de ellos [Af>08] [R(i3í)] p u d ie ta co n te n e r las co nd icion es
de la posibilidad de u n ente ab s o lu ta m en te necesario Peí o si
de esta m a n e r a se c o m p re n d e [aun] tan sólo la posibilidad de
un ente tal, en to nces q u e d a d e m o s trad a ta m bién la existencia
de él; p u e s esto es lo m is m o q ue decir: en tre todo lo posible
hay nno,m q ue lle\ a aparejarla la nec esid ad absoluta, es d e u t ,
ese ente existe de m a n e r a ab s o lu ta m e n te necesaria
Todas las falacias en los ra zo n am ie n to s se descu bren mas
fácilmente, si se las p re s e n ta d e m a n e r a escolástica He aq m
una exp osición tal.
Si es co rrecta la prop osición: to d o ente ab s olu ta m ente n e -
cesario es a la vez el ente realísim o (lo qu e es el nercvsprobandi
de la p ru eb a cosmológica), entonces ella, co m o todos los )uicios
afirmativos, d e b e p o d e r ser c o m e i t i d a , al m e n o s p o acadots,
entonces' alg unos entes re a lis m o s son a la \ e z entes a b s o lu ta-
mente necesarios. A h o ra bien, u n ens rcahssmmm 1 1 0 se distingue
en n a d a de otro, y p o r consiguiente, lo q u e vale p ara algunos de
los que están co n ten id o s bajo ese con cep to , vale tam b ié n paia
todos Por tanto, p o d r é (en este caso) conv ertir tam bién absoluta-

1181 C o m o si dijeia- «e ntie lodos los sei es posibles h a \ uno » «Uno»


destacado co n m avús cula v sin bastaidilla en el o nginal
I I h 4 L L tv H \ r

h il h U, es c i t e n t o d o t u t e i t a l i a i m o es u n e n t e n e c e s a r i o C o m o
e s t a p i o p o s i c i o n e s t a de t e n n m a d a a p n u n m e i a m e n t e p u r sus
concep tos ¡ex ulta t ju t d i i i t i o c o n c e p t o d eJ e n t e l e a l i s i m u
d e b e l l e v a r a p a i e j a d a t a m b i é n la n e c e s i d a d a b s o l u t a d e este,
q u e t í a p i t i í s a t i i c n l c lo q u e a t n m a b a la p r u e b a o n t o l o g i c a
} l o q u e la c o s a i o ] o _ , i t a n o [A(>Ol)j [B 63 7J q u e n a l e c o n o c e r ,
p u o q u e s i n e m b a í d o p o m a , a u n q u e s u b i t p ü c i a n i e n t e , e n el
f u n d a m e n t o d e sus l a u u c i m o s
Vsi, el s e g u n d o c a m i n o q u e t o m a la i a z o n e s p e c u l a t i v a
p a r a d e m o s tu u la e x iste n c ia d e l e n te s u p r e m o n o solam ente
e s t a n e n g a ñ o s o c o m o el p n t n e i o , s i n o q u e t i e n e a d e m a s en
si e s t o d e l e p i o b a b l e q u e c o m e t e u n a ignoiaíio ¿linda, p u t s
n o s p i o m e t e r e c o r r e r u n a s e n d a n u e v a , p e i o tras u n p e q u eñ o
l o d c o n o s c o n d u c e d e v u e l t a a la v ie j a , q u e p o i el h a b í a m o s
abandonado
H e d i c h o h a c e p o c o q u e e n e s t e a i g u m e n t o c o s m o l o g i c u se
oc u i t a b a t o d o u n n i d o d e p i e t t n o i o n e s d iafec tic as, q u e la critica
tia n s c e n d e n ta l p u e d e fá c ilm e n te d e s c u b in ) d e s tiu n A h o ia
v o ) a p i t s e n t a r i a s v d e j a i e q u e el l e c t o r ) a av e z a d o p r o s i g a la
i n v e s t i g a c i ó n d e los p n n t i p i o s e n g a ñ o s o s , } l o s s u p i m u
\ l h , pues, se enc uen tia, p tí) , 1 ; el p n n c i p io tianscendental
de íiifeui, de lo contingente u n a causa, [pnncipio] que tiene
significado solo en el in u n d o sensible peí o qu e fuera de este
n o tit ile ni siquiera s e ntido Pues el c o n c ep t o m era m e nte
intelectual de lo c ontingente no p u ed e p i o d u c u n in g u n a pío
p o s iu o n sintética co m o la de la causalidad, ) el p u n u p i o de
esta ultim a no ue n e ning ún significado m c u t e n o alguno de su
uso excepto solo e n el m u n d o se n sib lt, p e i o aqu í st lo hace
sei \ u p ie cis am e nte p a ia í e m o n ta i se lueta del m u n d o sensible
1 f I | \ () 1 0 j [BOJhj p n n cip io de que, de 1 a imposibilidad de
una s trie m inu ta de causas dadas u nas po i en c im a ele otias en
el i n u n d o sensible se c o n c lu s a u n a p r im e i a causa los p u n a

¡182 In d o n -a n d 1 < m U i e n c í a tle que» beiuunos una (un ec ci on


dt i d U id
C R i i i C A D t L -a RAZON P L R A
657

píos del uso de la razón 1 1 0 nos facultan p a i a ello 111 siquiera


en la expe riencia m ism a, } a u n m en o s p u e d e n ex ten d e i este
principio poi en c im a de esta liast 1 allí d o n d e esa c a d e n a no
puede sei p ro lo n g ad a de n in g u n a m a n e ia ' ^ La falsa satis
facción que la razón se da a si m ism a en lo to n t enríen te a la
consumación d e esa sen e, [faka satisfacción] que se p io d u c e
poique finalm en te se elim ina toda co n d ic io n —sin la cual,
empero, no p u ed e te n er lugai n ing u n c o n c ep to d e u n a necesi
d a d - l|s \ corno en to n ce s u n o n o j u e d e c o m p re n d e r \ <t n ada
ulterior, tiene eso p o r u n a co n su m ac ió n de su co n cep t o í-y l a
tonfusion d e la posibilidad lógica de un con cep to d e toda la
realidad reunida ísm con tiad iccio n interna', con la [posibilidad]
transcendental, que requiere un p itiu ip iu m ck la factibilidad de
esa síntesis, el cual, a su \ ez solo p u e d e dirigiise al c a m p o de
las expenencias posibles, etc
F1 artificio de la p i u t b a co sm alógica solo a p u n t a a elu
du la d em o stració n , a p n o n v p o r m e ro s co n c e p to s de la
existencia de u n en te n e c e s a n o [clemosliacion] q u e d eb ería
lle\arse a cabo o n to lo g ic a in e m e p a ia lo cual, e m p e r o nos
sentimos e n te ia m e n te in c a p a ces C o n ese prop o sito , a p aitir
de lina existencia e l ec tiv a m e n te leal (de u n a expe u ^ n c ia en
general' p u e s t i poi f u n d a m e n te , m f e m n o s , c o m o m e jo r
podemos alg u na c o n d i cio n a b s o lu ta m e n te n e c e s a n a de ella
Entonces 1 1 0 te n e m o s n ec es id ad de explicat la p o s ib ilid ad de
esta l l '’4 Pues, si [ \.(>11] [Bí> W) esta d em o s tr a d o que ella existe
es enteramente su pe iflu a la p ie g u n t a p o r la p osib ilida d de
ella Si ahora q u e i e m o s d e t c im in a i m as p re c ís a m e n te a este
ente necesaiio en lo q ue se refiere a su natu raleza, en ton ces
no buscamos aq u ello que es m í m e n t e p a n c o m p i e n d e i , a
paiur del co n c ep to de el la nece s id ad de la ex istencia pues
si pudiéramos [h icei] eso ¡¡o nec esitaría m o s n in g u n a pre

1183 Los guiones en h fiase «-sin la c íal [ j de una necesidad- son


agregado de esta ti aducción
1184 Hj\ que ent ndei «la posibih 1 d de esta condicion»
658 IM MAN'I C L K A N !

su posición em p iiic a ; no; b u s c am o s so la m e n te la condición


n ega tiva (coruhtw sine qua non) sin la cual un ente no sena
ab s o l u ta m e n t e neces ario A h o r a b ie n , esto p o d rí a ser así en }
t o d a o tra especie de inferencias [que,] a p a rti r de u n a con- j
se cu enc ia dada , [llegara] al fu n d a m e n to de ésta; p er o aquí, j
p o r desgracia, oc u rre que la co n d ic ió n q u e se exige para la
n ec es ida d ab s oluta sólo p u e d e e n c o n tra rs e en u n único ente, ;
el q u e p o r eso d ebe r ía con tene i en su c o n c e p t o to d o 1 o que es ;
exigible p a r a la nece sid ad abs oluta, y p o r consiguiente, hace
po sible u n a inferencia a prion de [la q ue resultaría] ésta; es ¡
decir, yo deberífi podei m fern tam bié n in versa m en te: aquella j
cosa a la q u e co n v ie ne e^te c o n c e p to (de la su m a realidad) es I
ab s o lu tam ente necesaria; y si n o p u e d o inferir así (lo que debo |
adm itii, si q uie ro evitar la p r u e b a on tológica) he fracasado j
ta m b ié n en mi n u e vo cam in o , \ m e e n c u e n tro o tra vez en el !
p u n to de p artida. El co n c ep to de u n ente s u p re m o satisface
a p n o n tod as las p regun ta s que p u e d a n form u larse acerca
de las d ete rm i n a c io n e s intern as de u n a cosa, y p o r eso es un
ideal sin [Af>12] [Bf>40] igual, p o i q u e el co n c e p to universal j
lo distingue a la vez, entre to da s las cosas posib les, com o un \
ind ividu o. Pero no satisface en m o d o alg u n o la p reg u n ta por í
su p r o p ia existencia, que era la ú n ic a [cuestión] de la que (
se tra ta b a aquí; v a la p i e g u n ta de algu ien q u e supusiera la j
existe ncia de u n en te n e c e s a n o y sólo quisiera sab er cuál, 1
de todas las cosas, d ebí a cons id erarse c o m o tal, n o se podría
re s p o n d e r: Este aquí es el en te necesario. 1
P uede m u y bien estar p erm itido svponn la existencia de un
ente de la m á x im a suficiencia c o m o causa de todos los efectos !
posibles, p a ra facilitar a la razón la un id ad , que ella busca,
de los fu ndam e n tos de exp licación.,1S ’ Pero atieverse a tanto,
q ue u n o llegue a decir: un ente tal existe necesariamente, eso va

1185 También puede entenderse' «paia facihtai a la lazón la unidad


de los fundamentos de explicación que ella busca» [como si lo buscado
poi la razón fueran estos fundamentos. v no la unidad de ellos'
CRITICA DE LA RA70\' PURA
6.59

no es la ex piesió n m o d e l a d a d e u n a hipótesis p erm itida, smo


la osada p retens ió n d e u n a certeza apodíctica; pues el c o n o -
cimiento de aquello qu e se p rete n d e con o c er co m o si fuera
absolu tamente necesario, deb e lle \ai aparejad a, el tamb ién ,
necesidad absoluta.
Todo el p io b l e m a del ideal tran scen den ta l consiste en e n -
contrar, bien un co n cep to para la n ecesid ad absoluta, o bien,
para el co n cep to de una cosa cualquiera, la n ecesid ad absoluta
de ella . 1 Isl' Si se p u e d e lo uno, se d e b e p o d er ta m b ién lo otio;
pues la razón rec o n o ce co m o ab so lu ta m en te necesario sólo
aquello que es necesario a partir de su co n cep to Pero [Af>13]
[B641] lo u n o \ lo otro sobrepagan e n te ram e n te todos los mas
extiem ados esfuerzos p o r satisfacer a n ues tio en ten d im ien to
acerca de este pu nto ; \ tam bién todos los intentos de consolai lo
de esa in cap acidad sm a
La necesidad inco n d icio n ada , que tan i n d is p en sa b lem en -
te precisam os co m o soporte últim o de todas las cosas, es un
verdadero ab ism o p a ra la razón h u m a n a Ni aun la eternidad
misma, poi m u \ es tre m e ce d o ra m en te sublime qu e p u e d a p in -
tarla un H a lle if1" llega a hacer una im p resión tan vertiginosa
en la m ente; p ues ella sólo mide la d uración de las cosas, no las
soporta No se p u ed e evitar, peí o ta m p o c o se p u ed e soportar,
el pensam iento de que u n ser que nos rep resentam o s, adem as,
como el m ás alto de todos los [entesj posibles, se diga, d e algún
modo, a sí m ism o : Yo soy de etern id ad en etern id ad ; no bav
nada ad em á s de mí, excepto aquello qu e sólo p o r mi \ oluntad
es algo, pero cde donde tengo yo f / í c r A q u í to do se h u n d e bajo

1186 Es decn, la necesidad absoluta de la cosa, peio también puede


entendeise «la necesidad absoluta de el», es decn, del concepto Según
Heimsoeth Tran$zrn(¡entale D ialektik, p 499, esta fiase se lefieie al ai
guniento ontologico, que procuia demostrai, «a paitn de uno de todos
los conceptos posibles, la existencia de lo pensado como necesana»
1187 Albiech von Hallei «U m ollkommene Ocle ubei die Euigkeit»
,Oda inconclusa sobte la eternidad). 1730 Según Heimsoeth· Trartszcn-
dm tak D m leklik p ffil. nota
I i í. Cl. in . F

n o s o t i o s , \ id n í a a m a p c i i t c e i c n i it,u al q u e la m í n i m a solo
se c i e r n e n s i n s u s t e n t o a n t e Id t a z ó n e s p e c u l a t i v a , a la que
n a d a le . a t e s t a h a c c i d e s a p a i < rc e i a la u n a u i r a o a la o t i a , sin
ti niciioi im p e d im e n to
A l u d í a s i u c s / a s d e la n a t u i a l c z a q u t r e s c l a n su e x i s t e n c i a
p u l a u d i o d e c i e i l o a c lee to s pe i m a n e e 1 11 m e s e i u t a b l e s p a ia
n uso tios p u e s n ú p o d e m o s , c o n la o b s t i v a c i o n , s e i ,i iu 3a
i n d a g a c i ó n cl^ t i l a s s u l i c i e i i t e m c n i e l e j o s £1 o b j e t o t u m s e e n
d e n ta l q u e su ve d e n m d u i t i e n i o d e los l e n o i m i i o s y ju n to
t i n el, el f u n d m i e n t o p o i el d i a l n u t s l i a s e n s t b i l i d id j \ í j 11 ]
[Bí> 1i ] l i e u t t s t a s e o n d i c i o i u s s u p i u n a s m a s b le n q u e o lías ,
s o n i n e s c r u t a b l e - . p a i a n o s o t i o s , y lo s i g u e n s u n d o , a u n q u e
1 t t o s a m i s m a , p o i o l í a p a i t e , e s t e d a d a , v s o l o n o s t a l l e en
tc n d tila l ' e i o u n i d c - 1 d e la i d / o l í p i n a 110 p u e d e l la m a i s e
H it'id u tu b L p o i q u e n o t i c i n q u e p i e s e n l a i m n fcu n a o l í a c u t í
h c a ^ i o a eit s u r e a l i d a d , m a s q u t la n u t i l d a d s u b j e t i v a de
la ia ¿ .o n , d e l l c v a i a la c o n s u m a c i ó n , p 01 m e d i o ele el to da
u n id a d sintética i ’o i c o n s i g u i e n t e si 110 e s d a e l o ¡11 s i q u i e r a
c o n i u objs. to p e n s a b l e n u es t a m p o c o u i e s c i u t a b l e c o m o tal,
a n te s b ie n , c o m o m e i a id ea, d e b e t n c o n t i a i s u s e tie , v su
s o l u c i ó n , e n la u a t m a l e z a d e la t a z ó n , ) p o i t a n t o d e b e p o d e i
j t i u n c s t i^ a e l o , p u e s la l a z o i l c o n s i s t e p i e c i s a i m n t e e n que
p o d e m o s d a i c u e n t a ele t o d o s n u c s t i o s c ü i H t p l o s , o p i n i o n e s
\ a f n m a c i o n e s , \ a p o i m e d i o d e i u n d a i n e n t ü s o b j e ü v Os, y a, si
s o n u n a m e t a a p a r ie n c i a ilu so ria , p o i m e d i o d t tu n d a n ic n tu s
su b jttlS os

llbb I ü iib i e ii ]X jd . 1 1 e iit i u J c i s e .p u lq u e no t ie n e p a ia p ie s e iu a i


t i ill o t t i tllle c'i le 11 ele su I c a lid a d 11 4ti 1 Iild b l|Ue
II ,) td - íjc iu ele este . ^ i b o d eb e e- d u d o s o , p o l il la s e l la m o el
íc k til u m u c l o b je to \ ! e m e iu le i ij iu t s el íd t a l s e g u im o s la
l e t í m a d t t d At.ad q u e a s a i ez si_ji¡<_ a i! i e 01 ¡t e c io n J i I I u k lis ie n !
leí u^lcL1 p al 'X lu llldl
C R n i C -a D t R ^ _ 0 n P l k· 6bi

D t i s CLBRI MIE \ I O \ tAPLR U U ) \ D t I V I P I R U Ni. U J I l SO


RIA D m i C I I L \ L \ lO D L A'' F R l i i B \ b i R \ Nb C h \ D I \ 1 \ L 1 ^
Dt i FX lsiL X cIV Di l \ I M L \K L s\R lO

Las dos p iu e b as d e s a u o lla d a s hasta ah o i a se ín te n taio n de


nianeid tianscendeiual, es d e u i , c o n in d e p e n d e n c ia de p n n ci
píos em p íneo s Pues si b ie n a ia [piueba] cosmológica le s i n e
de fundam ento u n a ex p e n e n c ia t u geneial, [esa pn ieba[ 1 1 0
se desartolla a paitit de al gu n a paitieulai constituc ion de esta,
sino a p a ita de p tm u p i o s p in o s de la ra /o n , con lefeiencia
a una existencia d ada poi m e d io de u n a co nc ie ncia e m p m c a
en general, [Afiló] [B(>4 i] ) hasta llega a ab a n d o n ar esta guia
para a p o \ a i s e en m eros co n cep to s p u io s Aiioia bien, <cual
es, en estas piu e b as ü an s ce n dentales , la causa de la a p a n e n c ia
ílusona dialéctica, pero n atm al, q ue conecta los conceptos de la
necesidad \ de la s um a íe a h d a d \ que torna real aquello cjue
no puede ser sino idea, v hai e la nipostasis 11 de ello’ ¿Cual
es la causa de q ue sea u i e u t ible su p onei, en tie las cosas e u s
tentes, algo n ec es a n o en si, \ [de que sea m e \ itable[ a la \ ez
retrucedei en ip e io te m b la n d o ante la existencia d e tal ente,
como si se estm íera ante un a b i s m o 3 1 Y co m o se p u e d e logi ai
que la lazon se en tien d a a si m is m a a eica de tsto s asuntos, \
quepaitiendo del estade) vacilante d t u na a p ro b ació n tin ad a '
siempie ic\ o ca d a de nu e\ o l'i guc a la se ien a c o m p ie n s io n '
Es algo m u ) notable que, si se p ie su p o n e que algo existe,
no se p u ed a elu d a la cons ec uencia de que tam b ién algo existe
necesariamente L n esta m í e l e n u a e n t eiá m e n te n atu ial uiun
que 110 poi ello >a seguía, se besaba el aig u m en to cosinologico
Por el co n tiau o , si sup ong o 1111 co ncep to , eu alq uieia que sea,
de una cosa, enc u entro que la existencia de ella n u n c a p u ed e
set representada poi mi co m o ab so lu ta m en te n e c es au a, > que,
sea lo que (uere lo que exista, n a d a m e im pid e pensai el 1 1 0 ser

1190 1 ítci al mente. \ que ieMli¿dt 1 ipostasid aquello q ue no p u ed e


sei sino ¡dea» h e n ie s a \ g u e s v Pacai d in te i p ie i an «iealisc. ei ^ubs
uiuilit» tidcl cit p 437
662 IMMANl'FL KANT

de ello; ) q u e p o r tanto, si bien d e b o s u p o n e r algo necesario,


en general, p ara lo existente, no p u e d o p e n s ar ninguna rosa
singular co m o si ella mism a fuera necesaria en sí. Esto [Afilfij
[B644] significa: nu nca p u e d o completar el retroceso a las con
diciones d e lo existente, si» s u po n e r un en te necesario; pero
n u n c a p u e d o comenzar p o r éste.
Si d e b o pensar, en general, algo necesario co n respecto
a las cosas ex istentes, p e ro n o estoy au toi izad o a pensar
n in g u n a cosa co m o necesaria en sí m is m a , 11" 1 de allí resulta
in evita b lem en te que la necesidad y la con tin g en cia no deben
referirse a las cosas mism as, ni d e b e n con c ern irles a ellas,
p o rq u e en caso contrario ocurriría un a con tradicció n; [v que]
p or consiguiente ning u n o de estos dos p rin cipio s es objetivo,
sino que sólo p u e d e n ser, a lo sumo, p rin cip ios subjetivos de
la razón, a saber, p o r una paite, [el p rincipio de] buscar, para
todo lo qu e es d a d o co m o existente, algo que sea necesario,
es decir, n u n c a d eten e rse si 1 1 0 es en u n a ex plicación que
h a y a alcanzad o a p n o n la co n s um ació n; pero, p o r otra parte,
tam b ié n [el prin cipio de] no es pe rar n u n c a esa consumación,
es decir, [de] no adm itir co m o in c on d icio n a d o n a d a empírico,
ex im ién dose así de u n a ulterior derivación. En tal significación,
a m b o s principios pu ed e n m u y bien subsistir u n o ju n to al otro
c o m o [principios] m e ra m e n te heurísticos y regulativos que no
p ro cu ran n a d a más q ue el interés form al d e la razón. Pues uno
de ellos dice: debéis filosofar acerca de la naturaleza como Jipara
to do lo que p erte n ec e a la existencia h u b ie ra un fundam ento
p rim ero necesario; [debeis hacerlo así] con el solo propósito de
intro d uc ir un idad sistemática en vuestro conocim ien to, [lo que
haréis] al ir en busca de una idea tal, a saber, de u n fundamento
sup rem o imaginario; pero el otro os co n m ina a no to m a r p o r tal
fu nd a m e n to su p rem o , es decir, a n o t o m a r p o r abso lutam ente
necesaria, a n in g u n a [Aí>f7] [Bh Í.5] d eterm in ación singular que

1191. También podría entenderse- «ninguna cosa en sí misma como


necesaria».
CRITICA DE LA R V O N Pl RA 663
concierna a la existencia d e las cosas; sino a m a n t e n e r siem p ie
abieito el ca m i no p ara u n a u lterior deriv ación , y a tratada
siempre.1"" p o r eso, co m o a ú n co n d icio n ad a Pero si to do lo
que es percibido en las cosas d e b e ser co n siderado p o r nosottos
como c o ndiciona lm e nte neces ario,1'''* ento nces ta m p o co cosa
alguna (que sea d a d a e m píricam en te) p u e d e ser co ns id erad a
como abs olu tam en te necesaria.
De aquí se sigue, e m p ero , q u e d eb éis s u p o n e r lo ab so lu ta-
mente necesario fuera del mundo-, pues sólo tiene que s e n i l de
principio de la m á x im a un id ad p osible d e ¡os fenómenos, com o
fundamento s u prem o de ellos;,,‘,J y nun ca podéis lleg ara ello en
el mundo, p o rq u e la segunda regla os m a n d a considerar siem pre
como derivadas todas las causas em píricas de la un id ad
Los filósofos de la A n ti g ü e d a d c o n s id e ra n c o n tin g e n te
toda form a de la naturaleza, p e r o [consideran] la m ateria,
de ac uerdo co n el juicio d e la razón \u l g a r , co m o originaria
y necesaria. Pero si h u bie ran con s id er ad o la materia, n o de
m anera relativa, co m o substrato d e los fen óm en os, sino en w
misma, según la existencia de ella, entonces habría desaparecido
in m e d iatam ente la idea d e la necesid ad absoluta. Pues n o hav
nada que ate a la razón de m a n e r a ab s oluta a esa existencia,
sino que ella p u ed e siem pre, y sin conflicto, su prim irla en el
p en s am i e n to ; 11,1 ’ p ero ta m b ién la n eces id ad absolu ta residía
ún icam ente en el pens am ien to . [A 6 I 8 ] [Btí 16] Por con s ig uien -

1192 Es decir: «os c o nm in a a con sidera r siempre , poi eso, co m o aún


c ondicionad a cualquier de term in ac ió n singular».
1193. Tam bi én p odrí a en te nderse: «debe ser c on sid erado p o r nosotios
necesaria m ente c o m o con dicionado».
119Í. Es decir, r o m o fu n dam e n to su p re m o de los fe nó m en os; pero
tam bién po dría e n te n d e rs e « r o m o f u n d a m e n to su p t e m o de ella», es
decir, de la un id ad ante s m enc io n ada .
1195. H a y que e n te n d e r' «sino que la razón p u e d e siempre, \ sin
conflicto, su p rim ir esa existencia en el pe nsam iento » No es g ra m a -
ticalmente posible q u e «ella» se refiera aquí a la «existencia» antes
m encion ada.
664 MM \ \ l ni [\AN ¡

te, u e i t o p u n c i p io í e g u l a m o d e b ía de s e i \ n de fu ndam en to
de aquella con vicció n 1,1 E n efecto, tam b ié n la extensión )
la im p e n e tra b ilid a d (que ju n tas co ustituven el con c ep t o de
maternal ¡>0 11 el p n n a p iu m e n i p in c o s u p i e m ü de la u nidad de
los fen o m en o s, \ tienen en si, en la m e d id a en q u e [este] es [un
p t t n u p i o ] e m p iiic a m e n te m co nd icio n ad u , u na p r o p ie d a d de
pi mcipiu legulatn o b m em b aígo , com o toda determ inación de
la m ateria que constituye lo le al de ella —) poi tanto, también
la u n p e n e tta b ilid a d — 111 es un efecto (acción) que d eb e tener
su causa, \ poi eso, s ie m p ie signe sien do d o m a d a , lesulta que
la m a te n a no es apta p a ra [sei] la idea de u n ente necesario
¡entendido] co m o p n n c ip io de to d a u n id a d d e u v a d a , porque
cada un a de las p ro p ied a d es le ales d e ella, p o i sei derivada, es
solo cond icionalm ente neceaaiia, y puede, poi consiguiente, sei
s u ju im id a en si, peí o co n ello se s u p i i m m a toda la existencia
d e la m a te n a , p e i o si esto n o o c u m e i a lia b n a m o s alcanzado,
em p írica m en te, el f u n d am e n to s u p re m o de la u n id ad, lo cual
esta p ro h ib id o por el princip io ¡egulativo seg u n d o, d e m o do
q ue lesulta qu e la m a te n a , y e n general, lo q u e p erten ece al
m u n d o no es apto p a r a la id ea d e un ente o n g in a n o necesario
[entendid o] co m o un m e i o principio de la m a x im a unidad
cm p itica, sino que [ese ente] d e b e aei situado fueia del m un do ,
) asi, pues, p o d e m o s según d e n v a n d o c o n fia d am en te los feno
m en os del m u n d o , } su existencia, de otros [fenómenos], corno
ii no h u b i u a n ing ú n ente n e c e s a n o , \ sin e m b a ig o po dem os
p tu i u i a i in cesan tem ente la íntegudacl de la d e m ación, [A619]
[Bb 1 /] l o m u ai un ¡cnle n eces an o ] uü fu eia p iesu p u es to como
u n f u n d am e n to s u p ie m o
b egu n catas considciaciones, el ideal del ente s u p iem o no es
natía mas qu t un p iu u ip tu u ¿ulatiio de 1 a íazon, [principio que

11‘>!) C o m lene cjitende i <l u n d a n i u n o de aquella co nvicción de Io í


l i l o s o l t a d t la Antigüedad»
/ / 9 7 Lo·· gu io nes t u la fiase <-v por tanto [ [ ím p e n e ü a b i h d a d - »
son a j , .t 3 idu d t tata u a d u c c ió n
CRITICA DE LA RAZON PURA 665

manda] co ns id erar tod o enlace en el m u n d o como si p r o c e d ie ia


de una causa om m su ficien te y necesaria, con el fin de fundai
allí la regla de u n a u n id a d d e la ex plicación de el,11"' [unidadj
sistemática y n e c e s a n a según leyes universales, y [el susodicho
ideal] no es u n a afin n a cio n de u n a existencia neces aria en si
Pero a la vez es inevitable le p ies en ta rs e este prin cip io formal,
por m edio de u n a s u b ie p c i o n transcend en tal, corno [si fuera]
constitutivo, y co n c eb ir esa u n id a d de m a n e r a hipostatica Pues
asi como el espacio, p o rq u e hace posibles o n g m a n a m e n te todas
las figuras, q u e son s o la m en te diversas lim itaciones de el, es
tenido p o r algo a b s o lu ta m en te necesario > subsistente p o r sí,
y por u n objeto d a d o en si m ism o a prion, a pesai de qu e es
solo un p rina piu m de la sensibilidad, asi tam bién , p uesto que
la un idad sistemática de la n a tm al e za n o p u e d e ser erigida
de nin g una m a n e i a en principio del uso em p írico de nuestra
razón, salvo en la m e d id a en q ue p o n g a m o s poi fu n d a m en to
la idea de un ente realisim o, [entendido] co m o causa su prem a ,
ocurre de m a n e r a e n t er a m e n te natural q ue p o r eso esa idea
sea r ep res en tad a c o m o un ob jeto efectivam en te real, ) que
este, a su vez, p o r ser la co nd icio n s up rem a, sea rep res e n tad o
como n ec e s an o , y p o r consiguie nte, [ocurte que] u n [A620]
[B648] p n n u p i o regulativo se tia n sm u te en u n o constitutivo, [lo
cual es] una su b ro g ació n q ue se p o n e d e manifiesto en q u e si
considero co m o cosa e n si a ese ente su p r em o qu e eia, con
respecto al m u n d o , a b s o lu ta m e n te (m co n d i c io n a d a m e n te )
necesario, esa necesid ad no es capaz de c o n c ep to alguno,*"q
) por consiguiente d e b e h ab eis e e n c o n trad o en mi laz ó n solo
como co nd ición fo rmal del pensar, p e ro n o co m o co ndicion
material, e hipostatica, d e la existencia

1198 H d ) q ue e n ten d ei «de la explicació n de ese enlace», o b ien «de


la explicación del m u n d o »
1199 Q u iza h a y a qu e e n ten d ei aq 11 «no es capa/, de dai lugar a
concepto alguno», es decii, no p o d e m o s fo rm arn o s c o n c e p to alg uno
de ella
666 IMMANUEL KANT

S ecció n se x ta del cap ítu lo tercero

D e l a i m p o s i b i l i d a d d f i a p r u e b a f í s i c o - 'i e o l o g i c a

Si, pues, ni el concepto de cosas en general, ni la experiencia de


alguna existencia en general pu ede n cumplir lo que se exige, queda
todavía un medio [, a sabei ] · ensay ar si una experiencia determinada,
y por tanto, la [experiencia] de las cosas del m u nd o presente, de su
naturaleza y de la disposición de ellas, no suministi a u n argumento
que p u ed a ayudam os, con seguridad, a adquirii la convicción de
la existencia de u n ser supremo. A tal p ru eba la llamaríamos la
físico-teológica. Si ésta también fuere imposible, entonces no será
posible en general ninguna prueba satisfactoria, [obtenida] por la
razón m eram en te especulativa, de la existencia de un ente que
corresponda a nuestra idea transcendental.
[A621] [Bfi49] D espués de todas las o b seivac io nes prece-
dentes se en tend erá bien pro nto que la respuesta a esta pregunta
p u ed e es p erarse q u e sea muy fácil y ro tu n d a. Pues ¿cómo
p o d ría darse j a m á s u n a ex p eiien cia que fuese ad ecu ad a a una
idea? En eso consiste p rec isa m en te lo peculiar de la última:
q ue n in g u n a e x p e rie n c ia p u e d e ser n u n c a co ng ru en te con
ella. L a idea trans cen d en ta l de u n ente originario necesario [y]
ommsuficiente es tan d es m ed id a m e n te g rande, tan elevada por
sobre to do lo em pírico - q u e siem pre es co n dic io n a d o - 1200 que,
p o r u n a p arte, n u n c a se p u e d e reunir, en la experiencia, ma-
teria suficiente p ara rellen ar u n co n cep to tal; y p o r otra parte,
u n o siem p re a n d a a tientas en tre lo co n d icio n ad o , y siempre
buscará inú tilm en te lo inco nd icio nad o, de lo cual nin g una ley
de algu n a síntesis em p írica nos da ejem plo [alguno] ni la más
m ín im a in dicación s o b ie ello
Si el ente su p re m o estm iera en esa ca d en a d e condiciones,
sería él m is m o un m ie m b r o d e la serie de ellas, y tal com o los

1200. Los guiones en la fiase «-que siempre es condicionado-» son


agiegado de esta ti aducción
CRIT IC A DE U\ RA ZO N P l'R A 667

miem bros inferiores, a los cuales está antepue sto, requeriría


la investigación ulterior de un f u n d a m e n t o suvo, aún mas
alto Peí o si, p o r el contrario, se lo quiere sep arar de esa ca
dena, v, p o r ser un ente m e ra m e n t e inteligible, n o se q m eie
co m prenderlo en la serie de las causas naturales, ¿qué pu ente
podrá te n d er en ton ces la razón, p a ra llegar a é P Pues todas
las leyes del tránsito de efectos a causas, e incluso toda síntesis
y ens an cham iento d e nuestro c on ocim ien to , en general, están
refendos na da m ás que a la expe rien c ia posible, \ poi tanto,
m eram ente a [A622j [B650] objetos de¡ m u n d o sensible, v sólo
con respecto a ellos p u ed e n t e n e r 121’1 algu na significación
El m u n d o p re se nte nos ofrece u n teatro tan in m e ns o de
variedad, o rde n, con venie ncia y belleza, y a se los bu sq u e en
la infinitud del espacio, o en la división ilimitada de él, que
incluso de a c u e rd o con los co nocim i en to s qu e nuestro débil
entendim ien to ha p o d id o o b te n e r ac erca de él. ante tantas
y tan inm ensa s m aravillas todo lenguaje p ie rd e su vigor, los
números p ie rd e n su ca paci da d d e m edir, e incluso nuestros
pensam ientos p ie rd e n tod a lim itación, de m a n e ra qu e nuestro
juicio sobre el conju n to d e b e diluirse en u n as o m b ro m u d o,
pero p o r ello m is m o más elocue nte Por todas p artes vem os
una c a den a d e efectos y causas, de fines y m edios, regularidad
en el na c e r o en el perecer, y puesto qu e n a d a h a in gresado
por sí m is m o en el es tado en q u e se encu entra, éste señala
siempre m á s allá, a otra cosa, co m o causa de él, [causa] que
hace necesaria p rec is a m e n te esa m ism a d e m a n d a o tra vez, de
modo que, de esa m a n er a , el u niverso e ntero se hu ndiría en
el abism o de la n ad a si n o se supusiera algo que, subsistiendo
por sí m ism o o riginaria m en te e i n d e p e n d ie n te m e n te , ) siendo
exterior a esta infinita contingencia, la sostuviera v. co m o causa

1201. T am bién p o d n a ente nd eise · «v solo con i es pecto a el (es decir,


al m u n d o sensible) p u e d e n tenei».
1202 Es decir, el estado señala Ed. A ra d corrige «ello señala» (es
decir, la cosa que se e n c u e n tr a en un estad o señala'
668 ¡M M A N lt L K AN 'T

de su nacim iento, as e gurara a la vez su p e í d u i ac ió n . ¿C uán


g ra n d e d e b e m o s p e n s a r [que es] esta causa s u p ie m a ? ([supre-
ma] co n respecto a todas las cosas del inundo). No co n o c em o s
el m u n d o en todo su [A623] [Bb51] co n ten id o , y aú n m en os
p o d e m o s aprecia! su c a n t i d a d 1-1” p o r c o m p a r a c ió n co n Lodo
lo qu e es posible. P eio pues to qu e en aten c ió n a la causalidad
precisam os un ente e x t re m o y su prem o, ¿qué nos im p id e que
lo p o n g a m o s a la vez, con iespe cto al g rad o d e perfección,
por encima de todo otro [ente]posible? Esto p o d e m o s efectuarlo
fácilmente, a u n q u e solo poi m e d io del frágil c o n t o rn o de un
con c ept o abstracto, si n os r epre s e nta m o s r eu n id a e a el, com o
en u na substancia única, tod a la perfección posible. C o n c ep to
este oue es favorable a la exigencia de nu estra raz ó p de eco-
n om izar en los principios; qu e no está en sí m ism o sometido
a n in g u n a c on tiadicc ión; y qu e incluso es beneficioso p ara el
e n s an c h a m ie n to del uso de la ta z ó n d e n tro d e la experiencia,
en v iitud de la orientación que un a idea tal p io p o i c i o n a hacia
el o rd e n y 1a co nven ien cia; y que n unca, em p e ro , es contrario,
de m a n e r a decisiva, a u n a experiencia.
Esta p r u e b a sie m p re m e re c e q ue se la m e n c io n e co n respe-
to. Es la m á s antigua, la más clara y la m ás a d e c u a d a a la razón
h u m a n a com ún. D a vida al estudio de la naturaleza, así como
tiene de él su existencia, y de el iecíbe sie m p ie n u ev a fuerza.
In trod uc e fines e intencio nes allí d o n d e n u es tra o bservación
no los h ubie ra des cubie ito p o r sí m ism a, y e n s an ch a nuestro
cono cim iento de la naturaleza p o r m ed io del hilo co n d u c to r de
u n a paiticular u n id a d cuyo principio está fuera de la naturaleza.
Pero estos conoc im ie n tos tienen u n efecto retroactiv o sobre su
pro pia causa, a saber, ¡sobre] la [A624] [B652] idea que fue
ocasión de ellos, y a u m e n t a n la fe en un crea d o r supremo,
hasta [tornarla] u n a convicción iiresistible.
Por eso, no sólo sería d escon solador, sino ta m b ié n ente-
ram e nte inútil, p i e t e n d e i dism inuir en algo el piestigio de

/203. f i a ) que e n te n d e r: la cantidad, o m agn itu d , del m un do .


CRITICA DE LA RA/Oí\ FURA 66y

esta p ru eba. La razón, qu e se eleva sin cesar p o r m ed io de


tan p o d e r o s o s a r g u m e n to s que, a u n q 'i e em p írico s, crecen
constantem en te bajo sus m ano s, no p u ed e dejarse abatir po r
las dudas d e la es peculación si'til y abstracta hasta tal punto,
que una m ira d a q u e ella eche a las m aravillas de la naturaleza
y de la m ajestad de la fábrica del m u n d o n o la a rran q u e de
cualquier in decisión cavilosa, c o m o [si la arrancara] de un
sueño, p a r a [hacerla] elevarse de g r an d e za en gran de za, hasta
la m á xim a [grandeza], [y] de lo c o nd icio n a d o a la condición,
hasta el s u p re m o e in c o n d iciu n ad o creador.
Pero a u n q u e no ten g am o s n a d a q u e o b jetar a la racio-
nalidad ni a la utilidad d e este p to c ed im ie n to , sino que
bien ten gam o s q u e en carecerlo y que estimularlo, no p o r ello
podemos, sin em b arg o , justificar las p rete nsio n es d e este ai-
gumento, c u a n d o él q uiere arrog arse certeza ap o dictica y una
aprobació n que no precisa n in g ún favor ni a p o y o ajeno; y no
se p uede pe rju d icar a la b u e n a causa de n in g u n a m a n era, si
se rebaja el lenguaje dog m ático de un r a z o n a d o r altaneio , al
tono de m o d era ció n y m o destia de una creen cia suficiente para
tianquilizar, au n q u e no p a ra m a n d a r su misión incondicionada.
[A625] [B653] E n consecuencia, af u m o que la p ru e b a íísico-
teológica n u n ca p ued e, p o r si sola, d e m o s tu u la existencia de
un ente s u p rem o ; sino que d eb e d ejar s ie m p re que la [prueba]
ontológica (a la cual [la físico teologica] sólo le sirve de in tro -
ducción) su bsan e esa carencia, y p o r tanto, a q u é lla 12" 1 sigue
siendo sie m p re la que co ntiene el anuo aigumento posible (en la
medida en q u e haya, en general, u n a p ru e b a especulativ a)‘-'r
que n in g u n a razó n h u m a n a p u ed e p asar p o r alto.
Los m o m e n to s piincipales de la m e n cio n a d a p ru e b a físico-
teológica son los siguientes: 1 ) E n el m u n d o se en cuen tra n, po r

1204. Es decir: «) poi tanto, la p iu e b a o n t o ló g k a » .


1205. T am b ién p o d ría ente n ders e: «(en la m e d i d a en q u e se trate sólo
de una p r u e b a especulativa)»; corno si quisiera d ejar lugar p ara una
piueba no sólo especulativa, sino piáetica.
6 /0 'M M A V 'EL KANT

todas partes, signos evidentes de una o rd e n a c ió n qu e sigue 1111


prop ósito de term in a do , llevada a ca b o con g ra n sabiduría y
en un todo de indescriptible m ultiplicidad de contenido, así
co m o de ilimitada m a g n itu d de extensión. 2) Esta ordenación
c on form e a fines es e n t e ra m e n te ajen a a las cosas del mundo,
v está ligada a ellas sólo de m a n er a co ntingen te; es decir, la
natu raleza d e d h ersas cosas no p u do, p o r sí m isma, a través de
medios que se c o m b in an d e tan diversas m an eras ,1“’1"’ concordar
para d eterm in adas intenciones ultimas, si ellos n o hubieran sido
elegidos y dispuesto s co n toda p ro p ie d a d para ello por un
principio racional o rd en ad o r, de acu erdo con ideas puestas por
fu n d am en to . 3) Existe, p o r consiguiente, u n a causa sublime y
sabia (o varias), q ue d eb e ser la causa del m u n d o no solamente
poi fecundidad', co m o una n atuialeza o m n ip o te n te q u e operara
ciegam ente, sino [que d e b e ser la causa del m und o] p o r libertad,
co m o u n a inteligencia. 4) La u n id ad de ella se p u ed e inferir
con certeza, en aquello a lo q u e alcan za nuestra observación,
a partir de la un id ad de la referen cia rec íp ro ca de las partes
del m u n d o , [consideradas] c o m o m ie m b ro s d e [A626] [B654]
u n a fábrica artificial; y [se p u e d e inferir] con probabilidad, más
allá [de lo q ue alcanza n u es tra observación], de acu erdo con
todos los principios de la analogía.
Sin disp utar aq uí co n la la z ó n natural ac erca de aquella
inferencia suya, en la cual ella, a partir de la analog ía de algu-
nos p ro d u cto s d e la n atu ra leza co n aquello qu e p ro d u ce el arte
h u m a n a cu and o hace violencia a la naturaleza y la obliga a dejar
de p r o ce d e r de ac u erd o co n los fines d e ella, y a adecuarse a
los nuestros, ([a partir] de la sem ejanza de ellos 12" 8 co n casas,

1206. T a m b ién p o d i ía e n te n d e rs e «a través de tantos y tan \ariados


m e d io s com binad os».
1207. Es d e c u , si los m e d io s no h n b ier a n sido elegidos y dispuestos,
peí o ta m b ién p o d rí a e n te n d er s e ' «si ellas [es decir, las intenciones
determ i n ad as ] no h u b ie ran sido elegidas y dispuestas».
1208 Pro b ablem en t e haya qu e en ten dei aquí' «a partu de la semejanza
de los p r od u c to s de la n a turale za antes m encio n ad o s» .
C R IT IC A D E LA R AZ O N P U R A
67 »

barcos, relojes) infiere que precisam ente esa causalidad , a saber,


entendim iento y volun tad, le sirve a ella'2"" de fu n d am en to ,
cuando ella,1”" a la posibilidad in tern a d e la n aturaleza que
actúa librem ente (que hace posible tod o arte, } quizá incluso
[haga posible tam bién], an te todo, a la razón), la hace d e n v a r
todavía de otra arte, quizá s o b re h u m a n a ; in ferencia qu e quiza
no pueda resistir la crítica transcenden tal m ás incisiva, se d ebe
conceder, sin e m b a r g o ,1 ' 11 que si h e m o s d e in d ic ar u n a causa,
no p o dem o s p r o c e d e r aquí de m a n er a m ás segura q ue según
la analogía con sem ejante s p rod u c to s c o n fo rm es a fines, que
son los únicos [productos] cuvas causas y cuyos efectos nos
son e n te ra m e n te con o cid os La razón n o p o d r ía asum ir, ante
sí misma, la re spons a b ilid ad de a b a n d o n a r la causalidad, que
ella conoce, p a r a ir a fu n dam e n tos explicativos oscuro s e i n -
demostrables, que ella n o con oce
De acu e rd o co n este raz on am ie n to , la c o n fo rm id a d a fines
y lo atinado de tantas disposiciones de la natu raleza debe ría
demostrar tan sólo la [A627] [B655] contingencia de la fo rm a en
e¡ m undo, p e ro no [la conting encia) de la materia, es decir, [no
la contingencia] de la substancia [en él]; p u es p a ra esto ú ltim o
se precisaría, ade m á s, q u e se p u d ie ra d e m o st r ar q u e las cosas
del m u n d o serían en sí m ism as ine ptas p ar a s e m eja nte o rd en
y co n cord ancia según leyes universales, si n o fueran, incluso
en la substancia de ellas, el p r od ucto de u n a sab iduría s u p rem a,
pero p a r a esto se precisarían arg um e n to s m u y diferentes de
los de la ana log ía con el arte h u m a n a La p r u e b a p o dría, pues,
dem ostrar a lo s um o [la existencia de] u n arquitecto del mundo,
que estaría siem pre m uy limitado por la idon eidad de la materia

1209 P i o b a b le m e n t e hava que e nto nd ei aquí' « m i v p de fu nd a m e n to


de la natm ^Jeza».
1210 P r o b a b l e m e n t e h a v a q u e e n t e n d e i a qu í « c u an d o la ra zón
natm al»
1211 La e st ru ctura de esta oración es· «Sin d isp utar a q uí r o n la razón
natural a ce rca d e aquella infeiencía suvn (en la cual ella [ ] infiere [ ]
critica tran s ce n d en ta l m ás incisiva' se d e b e c o n c e d e i, sin e m ba rg o »
672 X iM A X l'E L KA N T

q u e él elabo rara; p e i o 1 1 0 [podría d e m o str a r la existencia de]


un ueadur del mundo a cuya idea tod o estuviera so m etid o ; lo
cual está m u y lejos de ser suficiente p ara el gran p ro p ó sito en
el q ue se tiene puesta la m iiad a, a saber, [para] la dem ostrac ió n
de un ente original 1 0 om nisuficiente. Si q uisiéram os d em ostrar
la co n tin gen cia de la m a teria m ism a, d eb e ría m o s recu rrir a un
arg u m e n to transcendental, lo cual precisam en te, em p e ro , ha
tenido q ue es iia isc aquí.
Por consiguiente, la in feien cía p ro c e d e a p artir del orden
y d e la funcionalidad que tan u niv ersalm en te se o b s e rv a n en
el m u n d o , [entendidos] co m o u n a disposición en te ram e n te
co ntingente, y con cluy e la existen cia de u n a causa proporcional
a ellos. P ero el co n cep to de esa cau sa d e b e d ar n o s a conocer
de ella algo c o m p let a m e n te determinado, y p o r eso n o puede
ser otro que el [concepto] de u n en te que, co m o ente omni-
suficiente, posee todo el p o d er, to da la sabiduría, etc., en una
palab ra, to d a perfección. [A628] [B656] Pues los predicados
[que le atribuyen] un p o d e r y u n a excelencia muy grandes, asom-
brosos, inm en sos, 1 1 0 su m inistran u n co n c ep to d eterm in a d o , y
no dicen, p ro p ia m ente , lo qu e es la cosa en sí m is m a, sino que
son sólo representaciones relativas de la m ag nitud del objeto, al
q ue el o b s e rv a d o r (del m und o) c o m p a r a consigo m ism o y con
su p ro p ia capacidad de co m pien s ió n, y q ue resultan igualmente
laudatorias si se e n g ra n d ec e el objeto, o si se em pequ eñec e,
co n respecto a el, el sujeto q ue o bserva. C u a n d o se trata de
la ca n tid ad (de la perfección) de u n a cosa e n general, n o hay
otro co nc e p to cletei m in a d o q u e aquel que c o m p re n d e toda la
p eife c ció n posible, y solam en te la totalidad (omnitudo) de la
realid ad está co m p le ta m e n te d e te rm in a d a en el concepto.
A h o i a bien, no esperaré q u e nadie se arrogu e la potestad
d e e n t e n d e r la relación d e la m agn itu d, p o r él observada, del
m u n d o (tanto en lo que co n ciern e a la ex ten sión co m o en lo
que lespecta id contenido), con la om n ip otencia; [ni la relación]
del u i d e n del m u n d o con la sa b id uría sup rem a; [ni la relación]
d e la u n id a d del m u n d o co n la u n id a d abso luta del creador,
C R il K A U E L A R \2 0.\ PL RA 6 /3

etc. Por consiguiente, la físico-teología no p u ed e suministrar


ningún conc ep to d e t e im in a d o de la causa s u p rem a del m u n -
do, y p o r eso no p u e d e ser suficiente c o m o prin cip io de una
teología, la cual tiene que constituir,1-'1-' a su vez, el fun d am en to
de la religión.
El paso a la totalidad absoluta es e n t e r a m e n t e im p os ible a
través del c a m ino em pírico Y sin em b arg o , se lo efectúa en la
prueba físico-teológica. [A<>29] [B(i57| r.De q u é m e d io se vale
uno, pues, para pasar s obre u na sim a tan ancha?
U na vez que se ha llegado a a d m ir a r la g ra n d e z a de la
sabiduría, del p od er, etc., del cre ad o r del in undo , co m o no se
puede llegar más lejos, se a b a n d o n a d e p u m t o este ai güiliento
desarrollado p o r m e d io de pru e b a s em píricas, y se pasa a la
contingencia del m u n d o , ) a d e d u c id a al co m ie n zo a partir del
orden y de la fun cionalidad de él. De esta co n tin g en cia sota se
pasa entonces, solam ente m ediante conceptos transcendentales,
a la existencia de algo abs olutam ente necesario; \ del co n cep to
de la necesid ad ab s o luta de la causa p rim e ta, [se pasaj al c o n -
cepto co m pl et am e nte d ete rm in a do , o d e term in ante, de el,:-‘' a
saber, [al concepto] de un a rea lidad om nia ba rca d o ra. Así, pues,
la prueba físico-teológica q u edó atascad a en su e m p re sa , y en
ese aprieto pasó de un salto, s úbitam en te, a la p r u e b a c o s m o -
lógica, y co m o ésta es sólo una p r u e b a o n tológica disim ulada,
realizó su propósito, e n verdad, sólo m ed ian te la razó n pura,
aunque al com ien zo h a b ía n e g a do todo paren tesco co n ésta y
había exp ue sto to d o b as án d os e en p r u e b a s e videntes a p artir
de la experiencia.
Los físico-teólogos no tienen, pues, m otivo p a r a m ostrarse
tan despectivos ante el m o d o tia n s c e n d m ta l de argumentación,
ni pata m ira ilo con desdé n, c on la arro gan cia de c l a n \ H entes

/2/2. Ed. Acad. 1 o m ^ e « pn nc ip iu de u na teología, el cual [principio]


tiene que constituii».
/2/j. Hd\ que e n te n d e i. «ai co nce p to im e g u n n e m e d e term in ad o , o
deieiaunante, de aquello abs o l utam en te necesano».
6/4 IM M A N I E L K A N T

co n oc edo res de la naturaleza, c o m o [quien mira] la telaraña de


oscuros caviladores. Pues con sólo que quis ieran examinarse
a sí m ism os, e nc o ntra ría n q u e des pu és de h a b e r avanzado
u n b u e n trecho en el [A630] JBb,58] suelo d e la naturaleza v
de la experiencia, y al verse sin em b a rg o siem pre a la misma
distancia del objeto que pa re ce estar frente a la razón de ellos,
de r e p e n te a b a n d o n a n ese suelo y se trasladan al reino de las
m eras posibilidades, d o n d e espe ran acercarse, en alas de las
ideas, a aquello que se hab ía sustraído a toda su busqueda
em pírica. Finalm ente, c u a n d o t i e e n q ue m ed ia n te un salto tan
g ra n d e han hecho pie [en suelo] firme, e x p a n d e n el concepto,
ah o ra de term ina do , (en cuya p ose sión h an llegado a estar, sin
sa b er cómo), sobre todo el c a m p o de la creación, y explican i
m e d ian te la ex periencia 'a u n q u e d e un m o d o bastante pobre,
y muy p o r debajo de la m ajestad de su o b jeto ) 1' 14 el ideal, que
era solam ente un p ro du c to de la razón pura, sin q u e rer admitir ;
qu e h an llegado a ese co n ocim iento, o a esa presuposición, por j
un ca m in o m uy diferente del de la experien cia. j
Así, según esto, a la p r u e b a físico-teológica le sirve de fun- I
d a m e n to la cosmológica, y a ésta [le sirve de fund am ento] la j
p r u e b a ontològica de la existencia de un unico ente originario, ¡
co m o ser s u p rem o; y c o m o fuera de estas tres vías n o le queda i
abierta n i ng u na o tia a la razón especulativa, resulta que la
p ru e b a ontològica, que p r o c e d e a partir de m ero s conceptos
p uros de la razón, es la única posible, si es que en general es j
posible u n a p ru e b a de u na p ro posición elev ada tan p o r encima ¡
de todo uso em pírico del en t endim ien to . ’

1214, Los pa réntesis en Ja fiase «(aunque de un m o d o [...] majestad 1


de su objeto)» son a grega d o de esta traduc ción 1
i
CRITICA DE LA RAZON PURA

[AMI] [Bòi.·;;

S e cc ió n sép tim a del cap ítu lo tercero

C r í I U ' A D E T O D V T E O L O G I A [ ( ¿ L T P R O C E D A ] A PVR TI R
D E P R I N C I P I O S E S P E C U L A ! I \ O S D E LA R \ 7 0 \

Si e ntiend o p o r teología el co n ocim iento del ente origina


no, ella es [una teología que piocede], o bien p o r m e ia razón
(theologia lationahs), o bien p o r revelación ([theologia] i enlata) La
primera concibe su objeto, ya p or m era razón pura, a través de
puros concep to s transcendentales (ais ouginartum, rcaltmmum,
ens entumí,) y se llama teología t r a n s c e n d e n t a l , y a p o r medio
de un con cepto que ella tom a de la naturaleza (de nuestra alma)
[y concibe ento nces a su objeto] co m o la s u p ie m a inteligencia,
\ debería llamarse teología n a t u r a l . Aquel que sólo adm ite una
teología transcendental se d en o m in a deísta; aquel que acepta
además u n a teología natural, [se denom ina] teísta. El prim e io
concede que p o r m edio de la m era razón p o d em o s co nocer, a
lo sumo, la existencia de un ente originario, nuestro concepto
del cual, e m p er o , m ’ es m e ra m en te transcendental, a saber, sólo
[podemos conocerla] co m o [la existencia] de un ente que tiene
toda realidad, [existencia] que, em p ero , no se p u e d e determi
nar con m ás precisión. El segun do afirma que la razón está en
condiciones d e d et erm in ar más p recisam ente el objeto spgun la
amJogía con la naturaleza, a saber, co m o u n ente que, p o r [su]
entendim iento y p o r [su] \ oluntad, contiene en sí el fun dam ento
originario de todas las dem ás cosas. Por consiguiente, aquel se lo
repiesenta [(al en¡^ originario'!] sólo co m o un a causa de!mundo (\
queda sin decidir si es [eausa del mu nd o] p o r la [A(>32] [B660]
necesidad de su pro p ia naturaleza, o p o r libertad); éste, [se lo
representa] co m o u n creador del mundo

1215 En la p n m e i a ed ic ión esta fiase q u e dice «nuestio c o n ce p to del


cual, e m pe ro .» e ra lige ram en te d ifeiente, \ decía- «-peto que nuestro
concepto de él».
6 / 6 KAN T

l a teología tianscencienta es, o bien aquella que se pro


p o n e d e m a r la e x ig en c ia del 'nte original 1 0 a p aitir de una
e x p e u e n c ia en general ^ 1 1 1 de t eim m a i nada mas preciso acerca
del m u n d o al cual ella p e i t e n e c e ) , 1 1 y se llama [entonces]
losmutcolu^ia o c ree conocer la existencia ck el p o r m eros
concep tos, sin el auxilio de la m e n o r experiencia, y se llama
outotio!uaid
I a teología n a tu ia lmfieie las propiedades, ) la existencia de
un c iea d ui del m u n d o , a partir d e 1 a constitución, del orden
} cíe la u n id a d q u e se en c u e n tra n en ese m u n d o , en el cual se
clebt n su p one i dos especies de causalidad con sus respectivas
reglas a saber, natu raleza \ hb e i ta d Por eso, ella, desde ese
m u n d o , se e l e \ a a la sum a inteligencia, ya sea [entendida]
co m o p n n u p i o ck toda peifeccion ) o rd e n naturales, ya [como
p n n c i p io de toda peí lección y orden] m ótale s E n el primer
caso se llam a finco teología, en el ultimo, teología m oral 1
Puesto q ue con el concep to de Dios no se suele entend er
tan solo una naturalez a eterna que actúa ciegam ente, como
u n a raíz de las cosas, smo un ente s u p re m o que tiene q ue ser el
c iea d o r de las cosas po¡ m edio de e nten dim iento [Af>33] [BMil]
' libertad, \ co m o solo ese conc epto nos m teiesa, se po d ua,
en i ígoi negai al deísta toda le en Dios, y dejarle solam ente la
a h i m a c io n de u n enie originario, o de un a causa s u p ie m a Sin
e m b a r g o co m o nadie, por no a m m a i s e a a f u m a r algo, puede
sei inculpado de ne ga ilo es m as m o d e ra d o y m as ju sto decir
el chista cree en un Dios, pero el te tu [ctee] en un dios vioo ([en
una] i¡iDimam inltlligtntiani' A h o ia irem os a buscai las posibles
fuentes de todos esios ensayos de la razón

I 2 I C f'io b i b l t n u m t L i\ t q u i en ten d ei aquí <aceica del m u n d o al


n i ii n á t \ u u i e i u a pt i e ii e te >
k/ No tnoi ü teuU)_iL i ¡jUl'j esta co ntiene leyes m ó ta le s que pre
¡u¡ nn.n >a tx iM ínc id d t un su pre m o lectoi del m u n d o m ie ntias que
la teología m oidl ¡j o i el t o i u i a n o es u n a c o m i c c i o n de la existencid
de un ente s u p re m o [ l o i i \ i t u o n ] que se basa en leyes m o rales [Ñuta
dt ¡Vdlltj
CRÍTICA D t i R^ZO X P l R i 6 77

Me co ntento aquí co n definir el co nocim ien to teorico co m o


uno p o r el cual co no zco lo qu e existe, \ el p ractico [como un
conocim iento ] p o r t i cual m e rep res en to lo que debe exutir
Segun esto el uso teorico de la raz ón es aquel m ed i an te el
cual co nozco a p n o n (com o n ec es a n o j qu e algo es, v el prac
ticf), [aquel] p o r el cual s t co n o ce a p nuri lo q ue d eb e o currir
Ahora bien, si el que algo sea o [el qu e algo] d e b a o c u rrn , es
[algo] in d u d a b le m e n te cierto, peí o sin em b a rg o es [algo] solo
con dicionado, en to n ce s cierta d e te r m in a d a c o n d icio n p ara
ello, o bien p u e d e ser ab so lu ta m en te necesaria, o p u e d e ser
piesupuesta solo co m o a r b i t i a m \ contingente 1 s E n el p rim er
caso la co ndicion es p o stu lada xpei thesin), en el segundo, es
supuesta (peí hypothain} C orno hay leyes piacticas que son ab
solutamente n e ces aa a s moiales,, resulta que [Ar>34] [Bíibi]
si ellas p r e s u p o n e n ne c es ariam e n te un a existencia cu alq uiera
como co ndicion de po sib ilid ad d e la fueiza constnctua de ellas,
esa existencia d e b e ser postulada, p o r q u e lo co n d icio na d o , de
lo cual p arte la inferencia que v a a d a r a esa co ndicion deter
minada, es rec o no c id o a p n o n co m o ab s o lu tam e n te necesario
Mas adelante m o stiarem o s , co n respecto a las leyes m oiales,
que ellas no solam e n te p r es u p o n e n la existencia de un ente
supremo, sino que a d e m a s puesto que d es d e otro p u n to de
u sta ellas son ab s o lu ta m en te necesarias, 1' lo po stu lan justifi
cadamente, a u n q u e en v er d a d solo en lo practico , p o r ahora
dejemos ap a ite este m o d o de razo nam ien to
Puesto qu e c u a n d o se trata solam ente de lo q u e existe (no
de lo que d eb e ser), lo c o n d icio n a d o que nos es d a d o en la

1218 T am bién p o d u a entei uleis e ' entonces, cieita d e te r m i n a d a con


dicioo o b ien p u e d e sei abs o lu tam en te n e c e sa n a p a i a ello, o p u e d e
sei piesiipuesta solo co m o a i b i l a n i > conti ngente » Segu im os la que
p u t e e sei la m te rp ie laci ó n de He m soeth I r u n ^ n u k n L a lt D ia ltltik ,
p 536
1279 Se h a s u g t n d o modifica i esta liase de m a n e r a que q u ed e «pues
to que el ente s u p i e m o , d e s d t o t u p u n to de vista, es ab so lu tam en te
necesario» (sugeiencía de W il lt recogida p o r Sc hm idt'
678 IM M A N I * E L K A N T

exp erien cia es p en sa d o sie m pre tam b ié n co m o contingente,


la co nd ició n que le c o rres p o n d e no p u e d e , p o r ello, ser cono-
cida c o m o a b s o lu ta m en te necesaria, sino qu e sólo sirve como
u n a p r e s u po s i ció n del co n o c im i e n to rac io n al d e lo condi-
cionado, q u e es necesaria relativ am ente, o m ás bien, que es
imprescindible, p ero qu e en sí m ism a, y a p no ri, es caprichosa
Por consiguiente, si la n eces id ad abs o lu ta d e u n a cosa tiene
que ser co n o c id a en el con o c im ien to teórico, esto sólo podría
ocurrir a partir de conc eptos a p n o ri}m p ero n u n c a como [la
necesidad] de u n a causa ' 21 en relació n co n u n a existencia
d a d a p o r experiencia.
U n co n o cim ien to teórico p« especulativo r u a n d o se refiere a
un objeto, o a co nc ep tos d e un objeto, a los q u e n o se puede
llegar en n in g u n a experien cia [A635] [Bí>63] Se o p o n e al co-
nocimiento natural q u e n o se refiere a otros objetos, ni [a otros]
p redica d o s de éstos, q u e los qu e p u e d e n ser d ad o s en una
ex p e rien c ia posible.
El p rin c ipio d e q u e a p artir de lo q u e ac o n te c e ([a partir]
d e lo e m p ír ic a m e n t e co ntin gen te), [entend id o ] co m o efecto,
se infiera u n a causa, es u n prin cipio del c o n o c im ien to natural,
p e ro n o del esp ec ulativo . Pues si se h ac e ab s trac c ió n de él,
c o m o p rin cipio qu e co ntien e la co n d i c ió n d e u n a experiencia
po sib le en gen eral, y si, e lim in a n d o to d o lo em p írico , se pre-
te n d e en un cia rlo [como si tuviera validez] p ar a lo contingente
en g en e ral, e n to n c es no q u e d a ni la m e n o r justificación de
tal p rin ci p o sintético, q u e p e r m i t a e n t e n d e r , a p artir de él , 1222
c ó m o es que p u e d a yo pasar, de algo existente, a algo (llamado
causa) e n t e r a m e n te diferente de ello; es más: en tal uso mera
m e n te es p ecu lativo el c o n c e p to de ca u sa p ie rd e tam bién , así

1220. T am b ién p o d r ía e n te n d e rs e «esto solo p o d r ía ocurt 11 a p n o n a


pa rta de c oncepto s»
1221. O u iz á p u e d a e n te n d e is e también- « peio n u n c a r o m o [el cono-
cimiento] de u n a causa».
1222. T am b ién p o d ría ente ndeise- «no q u e d a ni la m e n o i justificación
de tal pto p o sició n sintética q ue p e rm i ta e n te n d er, a p aitir de ella,».
C R IT IC A D E l a RAZO N P l RA
67 9

como el de lo co n tin g e n t e, to d a significación c u j a rea lid ad


objetiva p u e d a hacerse c o m p re n s ib le m concreto
A hora bien, si a partir de la existencia de las rawt [que están]
p ii el m u n d o se infiere una causa de ellas, esto no c o m p ete al
uso natural de la razón, sino al uso especulativo de ella; p o rq ue
aquél no refiere las cosas m is m as (substancias) a algun a causa,
sino [que refiere a u n a causa] sólo aquello que acontece, \ pot
tanto, [refiere a una causa] los estados de ellas, [consideiados]
como em p íricam ente contingentes; el que la substancia misma
(la materia) sea co ntingente en lo que respecta a su existencia,
debería ser u n con oc im ien to racional m e ra m e n te es p ecu lati-
vo [A63fi] [B6 6 1] Pero a u n q u e se tratara sólo de la fo rm a del
mundo, del m o d o de su enlace y del cam bio de él, si yo quisiera
inferir de ello u n a causa qu e fuera e n teram e n te diferente del
mundo, esto sería, tam bién, u n juicio de la razón m e ra m e n te
especulativa, ya que el objeto, aquí, n o es un objeto de u n a
experiencia posible. Pero ento nces el principio de la causalidad,
que tiene validez sólo d en tro del c a m p o de las experiencias,
y fuera de éste n o tiene ni e m pleo ni aun significación alguna,
se desviaría c o m p le tam e n te de su destinación.
A h o ra bien, afirmo qu e todos los ensayos d e un uso m era
mente especulativo d e la razón, en lo que respecta a la teología,
son en te ra m e n te estériles, y son nulos y vanos p o r lo q u e toca
a la constitución inte rna de ellos ; 12 ' 1 que los principios de! uso
natural de ella n o c o n d u c e n en m o d o alguno a u n a teología;
y que en consecuencia, si no se p o n e n p o r fu n d a m e n to les es
morales, o no se las e m p le a co m o hilo c ond uctor, n o p od ría
haber n in g u n a teología de la razón. Pues todos los principios
sintéticos del e n t end im iento son de uso in m a n e n te; p e ro para
el con c im iento de un ente su p re m o se requiere [hacer] u n uso
trascendente de ellos, para el cual nuestro e m e n d i m ie n t o no

1223. T am b ién p od rí a ente nders e" «por lo qup toca a Ja constitución


interna d e ella» (es decir, d e la teología). Seguim o s a H Heimsoefh"
TranszendevtakD m hktil, p 541.
68 c 1MMANLEL KA.NT

está p rep arad o. Si la ley e m p ín cd m e n te válida de la causalidad


lia de co nd u c ir h asta el ente origin ario, éste d eb e ría formar
parte d e la c a d e n a de los objetos d e la exp erien cia; pero e n to n -
ces él mismo, co m o to do s los fenó m en os, sería cond icio n ad o
a su vez. Si, em p ero , se p e i m iti eia [A(>37] [Bí)f>5] d a r el salto
pot en cim a d e los límites d e la ex periencia, pot m ed io de la
ley d in ám ica de la refeiencia de los efectos a sus causas, este
p ro ce d im ie n to ¿qu é co n c ep to p u e d e sum in istrarn os? Lejos
estara de d arn o s un co nc e pto del ente s u p rem o , p o rq u e la
ex p eriencia n u n ca nos sum inistra el m á x im o efecto posible
U)ue sería el q ue te n d íía que d a r testimonio de su causa). Si,
sólo p a i a no dejar n in g ú n vacío en n uestra razón, nos fuera
p erm itid o su b san ar esta falta d e d e term in a ció n co m p le ta por
m e d io de u n a m e i a id ea de la s u m a perfecció n y de la ne-
cesidad original id, esto p o d ü a , ciertam ente, c o n ced e rs e por
gracia, pero no p od rid ser exigido co m o un d ere c h o [fundado
enj una p ru e b a iiresistible. La p ru e b a físico-teológica podría,
pues, d ar ap o y o quiza a otras p ru eb a s (si las hubiere), pues une
la especulació n co n la intuición; p ero p o r sí m is m a m ás bien
p r e p a ra al e n te n d im ie n to p ara el c o n o c im iento teológico, y le
d a u n a d ile cció n recta y n atu ral p ara este, antes q ue ser capaz
de realizar ella, por si sola, la tarea.
C o n esto se ve bie n q ue las p reg u n ta s transcendentales
sólo ad m ite n respuestas tianscen dentales, es decir, [respuestas]
consistentes en m e io s con cep to s a pn ori sin la m ás mínima
m ezcla de lo em píiico . La cuestión es aquí manifiestamente
sintética y exige u n en s a n c h am ien to de n uestro conocimiento
más allá de todos los límites de la exp eriencia, a saber, hasta I
¡legai a la existencia de nn eule qu e tiene qu e co iresp o n dei
a nu es tia m e ta idea, [A638] |Bü(>0 ] a la cual no p u e d e igua-
larse ja m ás ex p erien cia alguna. A h o ra bien, segú n nuestras
d em o stracio n es p rec ed en tes, todo c o n o c im ien to sintético a
p n o n es posible sólo p o iq u e ex p re sa las co n d icion es fonnales
de una ex jie n en cia posible, y todos los principios tienen, por
consiguiente, una validez sólo in m a ne nte, es decir, se refieren >
C K fllC A Dfc LA R A Z O \ P L R A

solamente a objetos del co n o cim ien to em pírico, [es decir) a


fenómenos. Por consígnente, ta m p o c o con un p ro ce d im ie nto
u anscendental se logia n a d a t o n sespeco a la teología de tina
razón m e ra m e n t e especulativa.
Pero si u n o prefiriera p o n e r en d u d a todas las d e m o s tr a-
ciones prec ed en tes d e la Analítica, antes que a b a n d o n a r la
convicción del peso de atgxuiunUos ian laig ainente empleados,
aun así uno no pu ede , sin em b arg o , n eg arse a cum plii mi inti-
mación, si exijo al m en o s una justificación acerca d e cóm o, \
mediante que iktrninac ion, se atrev e a lev an tar vuelo, m ediante
el p odei de m eras ideas, poi e n c a n a de to d a ex p e rien c ia p o si-
ble. Rogaría que se m e hiciese gracia d e nu ev as prueb as, o de
elaboraciones p erfec cio nad as de p ru eb a s viejas. Pues au n qu e
no h aya m u c h o p a ra elegir aquí, ya q u e todas las p ru eb a s
m eram ente especulativas se r e d u c e n a u n a sola, a saber, a la
(Mitológica, \ p o r consiguiente no ten ga yo que te m e r qu e me
abrume la fertilidad d e los d efenso res do g m ático s de aquella
razón d esp o jada de sentidos; y a u n q u e ad e m á s -s in que m e
parezca p o r esto que soy m u y c o m b ativ o - uii no qu iero rehu ir
el desafío [A()39j [Ü667] de poner a la vista la falacia presente
en todo intento de esa especie, y de anu lar así sus pretensiones;
sin em bargo, la esp eranza de m ejor fo rtu n a n o q u ed a rá ja m ás
enteramente suprim ida en aquellos que están ya acostum brados
a la persuasión do gm ática; y poi eso m e aten go a la exigencia
única y justa, de qu e se otiezc a una justificación universal,
basada en la n aturaleza del e n te n d im ie n t o h u m a n o y también,
juntamente, en la [naturaleza! de todas las restante s fuentes de
conocimiento; [una justificación] de có m o se p r e te n d e hacer
para e n s a n ch a r entecam ente a pnori el co n o cim ien to que se
posee, y p ara ex ten d eilo hasta allí a d o n d e n o llega n in g u na
experiencia posible, y poi tanto [a d o n d e no llega) ningún
medio d e aseg uratle su le a h d a d objetiva a con c ep to alguno

1224. Lus g uiones en la liase « - u n qu e m e p a rezca (...) d em asiado


combativ o-» son ag ie g ad o de esta ti aducción.
682 IM M A M E I K A N T

conceb ido p o r nosotros mism os C o m o q u iera que haya llegado


el en ten d im ien to a ese co ncepto , la existencia del objeto de él
no p u e d e en con trars e analíticam en te en él, p o rqu e el cono
cim iento de la existencia del objeto consiste precisamente en
q ue éste está p uesto e n si m is m o , fuera del pensamiento Pero es
e n t er a m e n te im posible qu e u n o se salga p o r sí mismo de un
co nce p to y que. sin seguii la c o n e xió n em p írica (por medio de
la cual, e m p e ro , son d ado s siem p re sólo fenóm enos) llegue al
d es cu b rim ien to d e n u evos objetos v de entes transcendentes
P ero au n q u e la ra z ó r, en su uso m e ra m e n t e especulativo,
diste m u c h o d e ser suficiente p a ra este p ro p ó sito tan grande,
a saber, p a ra alcanzar la existencia d e un en te supremo, ella
tiene sin e m b a r g o un a u tilidad m u y g r a n d e en él, [A640]
[Bbb 8 ] [utilidad que consiste en] corregir el co nocim iento de
él,'22j en caso de qu e se p u d iera o b t e n e rl o '22,1 p o r algún otro
lado; h acerlo c on c ord a nte consigo m ism o y con todo propósito
inteligible; y purificarlo de lodo lo que pu d iera ser contrario
al c o n ce p to de un ente originario, y d e tod a m ezcla con limi-
taciones empíricas.
Por eso, la teología transcendental, a p e s ar de to d a su insufi-
ciencia, con serva sin e m b a rg o u n uso negativo im portante, y es
u n a con stan te cen s ura de nu estra razón, c u a n d o ésta se ocupa
s olam e n te de ideas p uras q u e p o r ello m ism o n o ad m ite n otra
n o r m a q u e la transc en d ental Pues si a lgu n a vez, desde otro
p u n to de \ ista, - q u i z á [desde un p un to de vista] p r á c t i c o - 1-2' la
presuposición d e u n ente s u p r em o y omnisuficiente, co m o suma
inteligencia, afirmase sin réplica su validez, en to n ce s sería de
la m a y o r im p o rta n c ia d e te r m in a r ex a c ta m e n te ese concepto,

7225 Pr o b a b le m e n t e h a y a que en te n d er: «el co n o cim ie n to del ente


suprem o » ; pe í o t am b i én p o d ría en tendel se' «el co n o cim ien to de ella»,
es decir, d e la existe ncia antes m e n c i o n a d a
1226 H a y que e n te n d er: «en caso d e que se p u d i e ra o b t en e r ese
cono cim iento ».
1227. Los g u io n es en la frase «-q uizá [desde u n p u n t o d e vista] prác-
tico-» son a g ie g a d o d e esta ti ad ucció n.
CRITICA DE LA RAZO N P t'R A

por su Indo transcendental, c o m o el c o n c ep to de un ente n e -


cesario y realísimo, y elim in ar [de el] lo que fueia con trario a
la suma íe ah d a d , fv] lo q ue p e rte n ec e al m e t o fen ó m e n o (ai
antropomorfismo en sentido lato); \ a la vez elim in ar todas
las afirmaciones opuestas, ya p ro v en g a n del ateísmo. >n del
deísmo o del antropomorfismo; i--s lo cual es muv fácil p a r a tal
tiatamiento crítico, ya que los m is m o s f u n d am e n to s m e d ian te
los que se p o n e a Ja vista la in c a p a c id a d de la razón h u m a n a
para a f imarla. existencia d e un fAfj ( I j (BM)Pj ente tal, necesa
riamente son suficientes ta m b ién para dem ostrar la ineptitud de
toda afirmación opuesta. Pues r'de d ó n d e p r e te n d e r ía alguien
obtener, por p u ra esp ec ulac ión de la razón, el co n o cim i en to
de que no hay n in g ú n ser s u p re m o q ue sea el f u n d a m e n to
originario del todo; o de qu e a él n o le con vien e n in g u n a de
las p ro pieda de s que nosotros nos rep rese n ta m o s, según sus
consecuencias, c o m o a n á lo g a s a las re a l id a d e s d in á m ic a s
de un ente p e ns an te ; o d e q u e ellas, en este último ca so , 12- 1
debían estai som etida s ta m b ié n a todas las lim itaciones que
la sensibilidad im p o n e ine v ita b le m e n te a las inteligencias que
por exp erien cia c o n o c e m o s ? .1' ' 1’
Para el uso m e ra m e n te especulativo d e la razón, el en te
supremo q ueda, pues, c o m o un m e ro ideal, a u n q u e [como]
un ideal lih e de tacha-, [queda com o] un co n c ep t o qu e consu
ma y c o ro n a to do el co n o c im ien to h u m a n o , [concepto] cu ya
realidad objetiva no p u e d e ser d e m o s trad a p o r esta vía, pero
tam poco p u e d e ser refutada; y si h u b ie re u n a teología m o rai
que p u die ra su bs a n ar esa carencia, en to n ces la teología trans
cendental, q ue an tes fu era sólo p r o b le m á tica , d e m o s tr ai ía
su carácter im pres cindible, p o r m e d io de la d e te rm in a c ió n

1228. Literalmente: «va sean ateístas, va deístas, va antropomorfistas»


1229 «En este ultimo caso», es decir, en el caso de que esas propie-
dades le conviniesen.
7230. Los signos de interrogación, en la fiase «ede dónde [ ] por
expenencia conocemos3», son agiegado de esta tiaduccion.
684 IM M W u t L fv A M

del c o n cep to de ella, 1 ) p o r 1a incesante c e n s u ta aplicada a


u n a raz ón bastantes \ e c e s e n g añ ad a poi la sensibilidad y no
s iem p ie c o n c u id a n te con sus p to p ia s ideas La necesidad, la
infinitud, la u n id a d la existencia fu eta del m u n d o (no como
alm a del m undo), la etern id ad sin c ondicio nes de tiempo, la
o m m p ie s e n c ia sm con dicio n es [A 6 1 2 ] [B670j del espacio, la
om nip oten c ia, etc , son m e io s p ie d ic a d o s tia n s c c n d e n t a le s ,)
p o r eso el c o n cep t o de ellus, d e p u i a d o [concepto] que toda
teología tanto necesita, solo p u ed e sei e x tu u d o d e la [teologiaj
tianscenclental

APJTNDICt \ LA D u LEC r i c \ r í C \ \ b C I \ D E M \L

DLL l S U KLGLI \ 1 1 \ 0 DL i Aí> IDE \S De L \ RAZUX PERA

L 1 tesiiUado de todos los ensay os dialécticos de la razón


pui a no solam en te con firm a lo q ue ) a h e m o s d cm osti ado en la
Ynalitica tianscendental, a sabei, que todos nucstios iaciocimos
c|ue p ie tciid eii lies a m o s mas alia del c a m p o de la e \p e n e n c ia
p osible son en ga ño so s ) carece n d e f u n d am e n to , sino que
nos enseña, a la vez, esto e n p a m c u la i que la u tz on humana,
en este asunto tiene un a p to p e n s io n n atu ia l a tiaspasai ese
limite, qu e las ideas tran scend entales son p a i a ella tan natuia
les co m o lo son las ca te g o n as p a i a el en ten d im ien to , aunque
con la chfciencía de que asi co m o las ultimas c o n d u c e n a la
\ e t d a d , es decir, a la ad e cu a ció n d e nu estio s co n cep to s con
el objeto, las p n m e i a s p io d u c e n u n a m e ta apai len cia ílusoua,
que es uresistible, \ c u \ o en g añ o a pen as si p u e d e contenerse
m e d ian te la m as u g u i o s a cntica
Todo lo que esta fu n d ad o en la natu raleza de nuestias la
cultades d e b e sei funcional, y c o n c o rd an te con el uso con e cto

123/ Ls d ecu d t teim in a cio n del co n ce p to que la teología tianscen


d en tal p o see ) que c o n s t u u \e su tem a

Você também pode gostar