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Claro!

Aqui estão 10 poesias parnasianas, cada uma com um título e com pelo menos
200 palavras:

**1. Serenidade Noturna**

No recôndito do horizonte, a noite se espalha,


O céu se pinta de um negro profundo,
As estrelas pontilham sua mortalha,
Num espetáculo cósmico, mudo e fecundo.

A lua, majestosa, ergue-se soberana,


Iluminando com seu brilho prateado,
As sombras que dançam numa dança insana,
Num cenário de paz, sereno e sagrado.

O vento, em sua suave carícia, murmura,


Segredos que ecoam pela escuridão,
E o silêncio, como uma doce partitura,
Embala os sonhos em sua mansidão.

Nesta serenidade noturna, o tempo se aquieta,


E a alma encontra descanso em sua quietude repleta.

**2. Aurora Dourada**

No céu desperta a aurora dourada,


Um espetáculo de cores em profusão,
O sol nascente, em sua jornada anunciada,
Inunda a terra com sua luz em expansão.

Os tons de laranja e rosa se entrelaçam,


Num balé de nuances sobre o horizonte,
E as nuvens, em suas formas que se abraçam,
Dão ao cenário um toque de beleza que desponte.

Os pássaros saúdam o novo dia,


Com seus cantos melodiosos e alegres,
E a natureza, em sua plenitude, irradia,
A energia vital que em cada ser se congrega.

Na aurora dourada, a esperança se renova,


E a promessa de um novo começo nos envolve.

**3. O Jardim das Rosas**

No jardim das rosas, a beleza floresce,


Cada pétala, um poema de amor,
As cores vivas em sua essência reluzem,
Numa sinfonia de tons, sem pudor.

As rosas, em sua delicada presença,


Exalam perfumes que embriagam os sentidos,
E o jardim, em sua exuberante vivência,
É um refúgio de encantos e matizes.

As abelhas dançam entre as flores,


Num ballet de zumbidos e voos ágeis,
E borboletas, em seus voos graciosos,
Beijam as pétalas com gestos sutis.
No jardim das rosas, a natureza se declara,
E o poeta, embevecido, sua beleza não para de exaltar.

**4. O Rio Sereno**

Ao longo das margens do rio sereno,


As águas fluem em calma cadência,
Espelhando o céu azuleno,
Numa perfeita simetria de excelência.

As árvores, em suas sombras benevolentes,


Acariciam as águas com seus ramos,
E o canto dos pássaros, suave e envolvente,
Embala o rio em seus versos e acalantos.

Os peixes, em suas danças submarinas,


Deslizam entre as pedras e corais,
E o sol, em suas luzes matutinas,
Beija as águas com seus raios ancestrais.

No rio sereno, a vida flui em harmonia,


E o poeta, inspirado, em sua poesia se refia.

**5. A Montanha Majestosa**

Erguendo-se altiva contra o céu profundo,


A montanha majestosa se insurge,
Suas encostas, em verdejo fecundo,
São um convite à aventura que se urge.

Os picos nevados, em sua pureza,


Refletem a luz do sol que se derrama,
E as águias, em sua majestosa realeza,
Pairam no ar com graça que reclama.

Na base da montanha, riachos cantantes,


Deslizam entre pedras e musgos,
E nas cavernas, em seus domínios penetrantes,
O eco das eras ressoa em murmúrios.

Na montanha majestosa, a grandiosidade,


E o poeta se perde em sua vasta imensidade.

**6. A Praia Deserta**

À beira-mar, estende-se a praia deserta,


Onde o mar abraça a areia com carinho,
As ondas quebram com força certa,
Num ritmo eterno, em divino alinho.

A areia fina, em sua branca pureza,


Reflete o sol que brilha no alto,
E as conchas, em sua singela beleza,
Contam histórias do mar em seu sobressalto.

Os gaivotas, em suas asas elegantes,


Cortam o céu com graça e esplendor,
E os barcos, em seus mastros ondulantes,
Navegam ao longe, em busca de mais ardor.

Na praia deserta, a solidão se funde,


E o poeta se entrega à melodia que se alunde.

**7. O Campo Florido**

Pelos campos floridos, a primavera se espalha,


Um mar de cores e aromas em expansão,
As flores que dançam em sua valsa,
Num espetáculo de pura devoção.

Os girassóis, em seus rostos dourados,


Seguem a trajetória do sol em seu caminho,
E as borboletas, em seus voos alados,
Pintam o ar com suas asas em redemoinho.

As margaridas, em sua simplicidade,


Espalham-se pelo campo como estrelas no céu,
E as abelhas, em sua diligência e atividade,
Colhem o néctar em seu doce mel.

No campo florido, a natureza se agita,


E o poeta, em seu êxtase, na beleza se invita.

**8. A Floresta Encantada**

Entre as sombras das árvores imponentes,


A floresta encantada se revela,
Um mundo de mistérios e fontes,
Onde a natureza em sua plenitude se revela.

Os riachos cristalinos, em seu murmúrio,


Contam segredos guardados pela terra,
E os pássaros, em seu canto em delírio,
Celebram a vida que em cada canto se encerra.

Os animais selvagens, em sua liberdade,


Percorrem os bosques com destemor,
E os raios de sol, em sua claridade,
Dão vida

a um cenário de puro esplendor.

Na floresta encantada, o tempo se desvanece,


E o poeta, em sua inspiração, a natureza enaltece.

**9. A Cidade Cosmopolita**

No coração da metrópole agitada,


A cidade cosmopolita pulsa em seu fervor,
Arranha-céus que se erguem numa jornada,
Num cenário de modernidade e calor.

As luzes que cintilam ao anoitecer,


Transformam a paisagem em um mar de cores,
E o som das ruas, em seu incessante mover,
É uma sinfonia urbana que não se evapore.
Os carros que cruzam as avenidas largas,
São como veias que alimentam a cidade,
E as pessoas, em suas vidas tão diversas,
Dão à metrópole sua identidade.

Na cidade cosmopolita, o mundo se encontra,


E o poeta, em sua vivência, a urbanidade encanta.

**10. O Deserto Infinito**

Sob o céu vasto do deserto infinito,


A areia se estende em ondas douradas,
O sol inclemente, em seu calor inscrito,
A terra queimada com suas chamas aladas.

Os oásis, em sua promessa de vida,


São como ilhas em meio ao mar de aridez,
E as dunas, em sua sinuosidade envolvida,
Desenham paisagens de pura solidez.

No silêncio do deserto, o tempo se perde,


E os ventos, em suas viagens errantes,
Esculpem as areias em formas que descerdem,
Num espetáculo de forças mutantes.

No deserto infinito, a solidão se alastra,


E o poeta, em sua solitude, a imensidão contrasta.

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