Você está na página 1de 27

E.E.M.

Campinas II
Língua Portuguesa/ Elizana Nogueira
Aluno(a)______________________________________________________ Turma: _____________ Data: _______

→ Habilidades – EF35LP27 – Textos poéticos/versos/estrofes e rimas

CONHECENDO O GÊNERO POEMA

→Qual diferença entre poesia e poema?


Poesia, segundo o Miniaurélio Século XXI, é a “arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de
uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”. Já o poema é definido como “obra em
verso ou não em que há poesia”.
Então essa é a diferença: quando falamos em poema, estamos tratando da obra, do próprio texto; e,
quando falamos em poesia, tratamos da arte, da habilidade de tornar algo poético. Uma pintura, uma
música, uma cena de um filme também pode ser poéticas.
É difícil definir as características próprias de um poema. Um texto escrito em versos rimados é um poema,
mas outro sem rima também pode ser. Um texto cujas palavras se organizam na folha de papel lembrando
a forma de um girassol também pode ser um poema. Poemas tem várias formas e falam de diferentes
temas.
Ao tomarmos como exemplo poemas consagrados da Língua portuguesa, como “infância”, de Carlos
Drummond de Andrade; “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias; “A onda”, de Manuel Bandeira; ou
“Emigração e as consequências”, de Patativa do Assaré, observamos que revelam sentimentos como
tristeza e angústia, cantam saudades e belezas da terra natal, contam uma história, ou denunciam
injustiças e desigualdades sociais, ou seja, versam sobre diferentes temas.

Vamos ouvir alguns poemas consagrados da literatura brasileira, observando o ritmo e a musicalidade.
Acompanhe.

Canção do exílio – Gonçalves Dias


Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
Minha terra tem primores,
As aves, que aqui gorjeiam,
Que tais não encontro eu cá;
Não gorjeiam como lá.
Em cismar –sozinho, à noite–
Nosso céu tem mais estrelas, Mais prazer eu encontro lá;
Nossas várzeas têm mais flores, Minha terra tem palmeiras,
Nossos bosques têm mais vida, Onde canta o Sabiá.
Nossa vida mais amores.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Em cismar, sozinho, à noite,
Que não encontro por cá;
Mais prazer eu encontro lá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Onde canta o Sabiá.
Infância – Carlos Drummond de Andrade
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Minha mãe ficava sentada cosendo
Meu irmão pequeno dormia.
olhando para mim:
Eu sozinho menino entre mangueiras
- Psiu... Não acorde o menino.
lia a história de Robinson Crusoé,
Para o berço onde pousou um mosquito.
comprida história que não acaba mais.
E dava um suspiro... que fundo!

No meio-dia branco de luz uma voz que


Lá longe meu pai campeava
aprendeu
no mato sem fim da fazenda.
a ninar nos longes da senzala - e nunca se
esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha E eu não sabia que minha história
café gostoso era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
café bom.

Os poetas escrevem para emocionar, divertir, convencer, fazer pensar o mundo de um jeito novo. Eles
usam diferentes recursos, como rimas, repetições, metáforas e até formas diferentes de colocar as
palavras no papel. Tudo para transmitir ideias, experiências e emoções ao leitor.
O poeta pode jogar com a sonoridade, rimando as palavras, repetindo sons parecidos nos versos, fazendo
que eles ecoem ao longo do texto.
Poetas também usam como recursos a comparação. Podem ir além e transmitir a impressão que algo lhes
causou, criando imagens. Quando fazem isso, criam metáforas. Assim, dão às palavras um sentido mais
rico, como se elas quisessem dizer algo mais.

Meus oito anos – Casimiro de Abreu


Oh! que saudades que tenho O céu — um manto azulado,
Da aurora da minha vida, O mundo — um sonho dourado,
Da minha infância querida A vida — um hino d'amor!
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Que aurora, que sol, que vida,
Naquelas tardes fagueiras
Que noites de melodia
À sombra das bananeiras,
Naquela doce alegria,
Debaixo dos laranjais!
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
Como são belos os dias
As ondas beijando a areia
Do despontar da existência!
E a lua beijando o mar!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
Oh! dias da minha infância! Ia colher as pitangas,
Oh! meu céu de primavera! Trepava a tirar as mangas,
Que doce a vida não era Brincava à beira do mar;
Nessa risonha manhã! Rezava às Ave-Marias,
Em vez das mágoas de agora, Achava o céu sempre lindo.
Eu tinha nessas delícias Adormecia sorrindo
De minha mãe as carícias E despertava a cantar!
E beijos de minha irmã!

................................
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito, Oh! que saudades que tenho
— Pés descalços, braços nus — Da aurora da minha vida,
Correndo pelas campinas Da minha infância querida
A roda das cachoeiras, Que os anos não trazem mais!
Atrás das asas ligeiras — Que amor, que sonhos, que flores,
Das borboletas azuis! Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Naqueles tempos ditosos

Apesar de tantas possibilidades, podemos identificar dois aspectos comuns a todos os textos. O primeiro é
a maneira original de os poetas verem as coisas, que encanta e emociona o leitor. O segundo, o uso das
palavras de forma especial, de modo diferente do habitual.
ELEMENTOS DO POEMA

1 - Poema: conjunto de versos.

2 - Verso: Linha de uma composição poética, dotada de um ritmo e cadência determinados.


3 - Estrofe: Grupo de versos que formam geralmente sentido completo num poema. As estrofes do mesmo
poema são separadas uma das outras por um espaço em branco.
4 - Ritmo: O ritmo do poema é a sucessão de sons fortes (sílabas tônicas) e sons fracos (sílabas átonas),
repetidas com intervalos regulares ou variados que dão musicalidade (melodia) ao poema.
No poema, as pausas existem não necessariamente através de sinais de pontuação, mas as palavras
provocam a melodia e, o ritmo é determinado por elas e pela sequência de sons.
A distribuição das sílabas átonas e tônicas e o tamanho do verso determinam o seu ritmo. E para medi-lo é
necessário observar a quantidade e a intensidade das sílabas.
5 - Rima: é recurso usado nos poemas para dar sonoridade. Consiste em colocar palavras com sons iguais a
partir da última vogal tônica no meio (rima interna) ou no fim (rima final) do verso. Aqui vamos deter-nos
nas classificações que mais interessam para a composição de poemas.

Quanto à disposição, as rimas classificam-se em:

Emparelhadas ou paralelas (1º com 2º, 3º com 4º - esquema: AABB):


No rio caudaloso que a solidão retalha,
na funda correnteza na límpida toalha,
deslizam mansamente as garças alvejantes;
nos trêmulos cipós de orvalho gotejantes...
(Fagundes Varela)

Alternadas ou cruzadas (1º com 3 º, 2º com 4º - esquema: ABAB):


Amor, essência da vida,
é uma expressão de Deus.
Alma, não fique perdida!
Ele luz os dias seus.
(Josete - http://www.escrevo.net/index.php)

Opostas (1º com 4º, 2º com 3º - esquema: ABBA):


Mais de mil anos-luz já separado,
Naquela hora, do meu pensamento.
O filme de uma vida, ínfimo momento,
O derradeiro instante havia impregnado.
(Ferraz - http://www.escrevo.net/index.php)

Encadeadas ou internas (a palavra final do verso rima com uma palavra do meio do verso seguinte):
"Quando alta noite n'amplidão flutua
Pálida a lua com fatal palor,
Não sabes, virgem, que eu te suspiro
E que deliro a suspirar de amor."
(Castro Alves)

Misturadas (não possuem posição regular):


De uma, eu sei, entretanto,
Que cheguei a estimar
Por ser tão desgraçada!
Tive-a hospedada a um canto
Do pequeno jardim;
Era toda riscada
De um traço cor de mar
E um traço carmesim.
(Alberto de Oliveira)

A partir do início do séc. XX, os poetas, numa rebeldia, porque não queriam mais a poesia com esta forma
rígida, criaram os versos sem rima, que são chamados brancos.

Quanto à natureza, as rimas classificam-se em:

Rimas pobres: quando as palavras que rimam pertencem à mesma classe gramatical (substantivo com
substantivo, por exemplo).

Rimas ricas: quando as palavras que rimam pertencem a classes gramaticais diferentes (um substantivo e
um adjetivo, por exemplo).

Examinemos o quarteto abaixo:


Um mestre, embora muito sonhador,
Precisava esconder sua afeição...
Na Idade Média, uma imortal paixão
uniu uma aluna e um professor.
(Mardilê Friedrich Fabre)

A palavra paixão, que é um substantivo, rima com afeição, que também é um substantivo. Temos rima
pobre.

A palavra professor, que é um substantivo, rima com sonhador, que é um adjetivo. Temos rima rica.

Rimas preciosas: quando as palavras que rimam apresentam estruturas gramaticais diferentes.
Por exemplo: estrela com vê-la.

Quanto à fonética, as rimas classificam-se em:

Perfeitas: quando todos os fonemas (sons das letras), a partir das últimas vogais tônicas dos versos são
iguais. Exemplo: vida e perdida.

Imperfeitas: quando os fonemas são semelhantes a partir das últimas vogais tônicas dos versos. Exemplo:
Deus e céus.

Toantes: quando somente as últimas vogais tônicas dos versos são iguais. Exemplo: hora e bola
Atividade 1
1 - Leia o poema:
Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz
(Otávio Roth)
Passarinho na janela Papagaio que conversa,
Pijama de flanela, Pisar em tapete persa,
Brigadeiro na panela. Eu te amo e vice-versa.

Gato andando no telhado, Vaga-lume aceso na mão,


Cheirinho de mato molhado, Dias quentes de verão,
Disco antigo sem chiado. Descer pelo corrimão.

Pão quentinho de manhã, Almoço de domingo,


Drops de hortelã, Revoada de flamingo,
Grito do Tarzan. Herói que fuma cachimbo.

Tirar a sorte no osso, Anãozinho de jardim,


Jogar pedrinha no poço, Lacinho de cetim
Um cachecol no pescoço. Terminar o livro assim.

2- Agora responda:

a- Do que trata o poema apresentado?_______________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

b- Como sabe que é poema? _______________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
c- Por que os poema é diferente de uma notícia de um jornal, de um verbete de dicionário ou de um
conto?_________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

d- Como ele se organiza no papel?___________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

e- Há sons que se repetem? Comente. ________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

f- Há palavras ou expressões que, mesmo distanciadas dentro do texto, podem ser associadas, por terem
semelhanças sonoras?_____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Atividade 2

→Sons e quadras
As quadras são estrofes compostas por quatro versos. Elas nasceram com o povo português na era
medieval. Quadra é uma forma antiga e popular de organizar os versos e é usada até hoje no Brasil. As
crianças conhecem muitas quadras populares, algumas como cantigas de roda:

O cravo brigou com a rosa,


Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.

→ Outras quadras:

Não sei se vá ou se fique


Não sei se fique ou se vá
Ficando aqui não vou lá
E ainda perco o meu pique
(Sílvio Romero. Cantos populares do Brasil. São Paulo, José Olympio, 1954.)

Ô seu moço inteligente


Faça o favor de dizer
Em cima daquele morro
Quanto capim pode ter?
(Ricardo de Azevedo. Armazém do folclore. São Paulo, Ática, 2000.)

Você já aprendeu que os versos podem rimar de diferentes formas.


1 - Agora, complete os versos nas quadrinhas abaixo com palavras que rimam.

Ô seu moço inteligente


Faça o favor de dizer
Em cima daquele morro
Quanto capim pode ___________?

Lá no fundo do quintal
Tem um tacho de melado
Quem não sabe cantar verso
É melhor ficar _________________

Meu amor falai baixinho Vale a pena ser discreto?


Que as paredes têm ____________; Não sei bem se vale a __________
Segredo mais encoberto O melhor é estar quieto
É sempre o mais conhecido E ter a cara serena.

PRODUÇÃO ESCRITA

2 - Você vai escrever uma quadrinha sobre o tema que preferir. Use a sua imaginação para criar um texto
criativo e estimulante, pois os seus colegas terão a oportunidade de conhecer o seu poema, que será
recitado em sala de aula. Para produzir a quadrinha, siga as orientações a seguir.

a- Releia, se desejar, as quadrinhas da atividade 2.


b- Pense em alguns temas como: amizade, escola, amor, paz, viagem, brincadeiras, sentimentos, família,
animais.
c- Pense em palavras relacionadas ao tema escolhido e que rimem.
d- Escolhido o tema, faça uma lista de palavras que se relacionem a ele.
e- Defina a posição que as rimas ocuparão no poema.
f- Produza a quadrinha em uma folha de rascunho. Depois, revise-a e verifique se você seguiu todas as
orientações. Faça as alterações necessárias e passe a quadra a limpo. Treine a recitação para que sua
apresentação seja um sucesso.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

Atividade 3
Poema em forma de acróstico

1 - Leia e observe este poema:

Posso dizer que cantei


Aquilo que observei
Tenho certeza que dei
Aprovada a relação
Tudo é tristeza e amargura
Indigência e desventura
Veja, leitor, quanto é dura
A seca no meu sertão.
(Patativa do Assaré)

Nesse poema, Patativa do Assaré ordenou as letras iniciais dos versos para formar uma palavra. Nesse
caso, o próprio nome do autor: Patativa. Esse recurso é chamado “acróstico”.
Nessa atividade, cada um vai criar um acróstico com o seu próprio nome.
Para compor os versos, fale de suas características, do seu jeito de ser, das coisas que gostam.

2 - Para te auxiliar nessa produção, complete estas frases.

Eu sou _________________________________________________________________________________
Eu gosto muito quando____________________________________________________________________
Fico triste quando________________________________________________________________________
Meus amigos dizem que___________________________________________________________________
Fico desanimado quando___________________________________________________________________
Minha maior qualidade é___________________________________________________________________
Às vezes eu _____________________________________________________________________________
Sonho com______________________________________________________________________________
Observe este feito pela Paula.

Pequena
Alegre
Um dia eu fui...
Livre, leve
Agora eu sou.

2 - Agora faça o seu.


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

Atividade 4

1 - Leia alguns poemas:


Timidez ( Cecília Meireles)
Basta-me um pequeno gesto, Para que tu me adivinhes,
feito de longe e de leve, entre os ventos taciturnos,
para que venhas comigo apago meus pensamentos,
e eu para sempre te leve... ponho vestidos noturnos,
- mas só esse eu não farei. - que amargamente inventei.

Uma palavra caída E, enquanto não me descobres,


das montanhas dos instantes os mundos vão navegando
desmancha todos os mares nos ares certos do tempo
e une as terras distantes... até não se sabe quando...
- palavras que não direi. - e um dia me acabarei.

para a festa das suas frutas maduras, nos reinos


da minha cidade.
Coisas do reino da minha cidade
................................................................................
(Cora coralina
Estas coisas nos reinos de Goiás.
(nome literário de Ana Lins dos Guimarães
Peixoto Bretas))
Olho e vejo por cima dos telhados patinados pelo
tempo
copadas mangueiras de quintais vizinhos.
Altaneiras, enfolhadas, encharcados seu caules,
Na minha terra
Troncos e raízes das longas chuvas do verão
(Álvares de Azevedo)
passado
Paramentadas em verde, celebram a liturgia da
próxima florada. Amo o vento da noite sussurrante
A tremer nos pinheiros
Antecipam a primavera no revestimento da
E a cantiga do pobre caminhante
brotação bronzeada,
No rancho dos tropeiros;
onde esvoaçam borboletas amarelas.
E os monótonos sons de uma viola
As mangueiras estão convidando todos os
No tardio verão,
turistas,
E a estrada que além se desenrola
No véu da escuridão;
A restinga d'areia onde rebenta .....................................................
O oceano a bramir,
Onde a lua na praia macilenta
Vem pálida luzir;

E a névoa e flores e o doce ar cheiroso


Do amanhecer na serra,
E o céu azul e o manto nebuloso
Do céu de minha terra; Atividade 5

Agora chegou a hora de você escrever um belo poema, decida quais recursos poéticos você vai usar.
Comece a compor o poema sobre qualquer coisa: amizade, escola, amor, paz, viagem, brincadeiras,
sentimentos, família, animais, etc.. Siga as mesmas orientações da atividade 2 (PRODUÇÃO ESCRITA)..
Use a sua imaginação para criar um texto criativo e estimulante, pois os seus colegas terão a
oportunidade de conhecer o seu poema, que será recitado em sala de aula.

Atenção!
Para compor poemas, mesmo os poetas consagrados ficam muito tempo melhorando seus versos,
arrumando, organizando, mexendo nas palavras. É preciso tempo, não só pra fazer correções, mas para
aprimorar o texto. É assim que os poetas deixam de lado o lugar-comum, rompem com os clichês e
conseguem encantar o leitor com um texto original e criativo.
( Blog do Professor Gidélcio Alves - Postado por Unknown às 16:20

Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest )

Bom Trabalho!
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Gabriel de Paula Almada - Turma: 601
Poema: Já cheguei a pensar…
Texto 1

Já cheguei a pensar…

Já cheguei a pensar …
Que o sol brilhasse todo o tempo
E que ao chegar a noite …
A lua fosse esclarecendo!

Já cheguei a pensar…
Que as pessoas me olhavam
Com carinho e bondade…
Nunca imaginei tanta falsidade!

Já cheguei a pensar …
Que todo mundo era legal
Sempre descartei a possibilidade
Do sentimento mau!

Já cheguei a pensar…
Que a vida é uma poesia
E os dias, uma bela melodia
Que nunca iria passar!

Já cheguei a pensar…
Que o fim nunca iria chegar,
Que nunca iria terminar!

Finalmente, já cheguei a pensar…

Já cheguei a pensar…
Que o tempo de primavera era eterno…
Mas quando menos esperei,
Me deparei com o inverno!
E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Rafael Paqui Veiga - Turma: 601
Poema: Amizade
Texto 2

Amizade

Na vastidão do tempo e do espaço


Floresce uma força que não tem preço,
Amizade, laço que une corações,
Inspirando sorrisos e emoções.

Como um sol radiante no horizonte,


Ilumina nossa jornada, desafia afronte!
Na amizade encontramos abrigo
Compartilhando alegrias com os amigos!

Como um ombro abrigo, sempre presente,


Capaz de entender cada sentimento florescente…
Nos momentos de alegria ou tormento,
A amizade é um talento!

Nos abraços apertados e nas risadas soltas


Nos segredos guardados e nas lágrimas revoltas…
A amizade é um tesouro genuíno
Que não se compra!
Porém, se constrói no caminho!

E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Rafael Paqui Veiga - Turma: 601
Poema: Vicent Van Gogh
Texto 3

Vicente Van Gogh

Van Gogh foi um grande artista

Ele já pintou vários quadros famosos,

Como os lírios… Com bela vista!

Em toda sua vida ele vendeu apenas um quadro…

E, por vezes, ele tinha delírios!

Van Gogh é um pintor espetacular!

Ele não era reconhecido,

Mas adorava pintar!

Ele pintava por amor…

Também, pintava autorretrato!

Ele é bem reconhecido agora…

Porém, antes não era nem um pouco!


Ele pintava toda hora…

E ficou conhecido como louco!

Ele chegou arrancar uma de suas orelhas!

Van Gogh desenhava desde criança.

Ele trabalhava como vendedor de artes,

E nunca perdeu a esperança!


E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Rafael Paqui Veiga - Turma: 601
Poema: Futebol
Texto 4

Futebol

O futebol, como não amar

Times, jogadores e estádio estão a jogar

Nos times, ótimos jogadores

Na arquibancada, ótimos torcedores.

No futebol, há bons times

Real Madri, PSGE, o meu Fogão

Que se deus quiser vai ser campeão

Do gigante Brasileirão!

Alguns times têm muitos títulos, outros, nenhum…

Copa, Champions e libertadores

Tentam ganhar times e torcedores!


Alguns jogadores, gosto muito

Cristiano e Tiquinho

Com eles, sempre tem um golzinho!

Também têm alguns goleiros

Que gosto de ver jogar…

Como Gatito, Perri e Goat!

Alguns estádios são muito bons!

Nilton Santos e Bernabeu!

Que revelaram jogadores

Que talvez, você não conheceu!


E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Maria Eduarda de Almeida da Silveira - Turma: 601
Poema: Superando problemas
Texto 5

Superando Problemas

Tantas coisas difíceis nessa vida

Como superar?

Não dá nem para explicar…

Tantas coisas, tantas pessoas

Que vêm para nos magoar!

Muitas das vezes, pensamos sozinhos está,

Os problemas vêm, as lutas vêm

Pensamos em desistir…

São tantos problemas a nos redimir!

Porém, sempre devemos lembrar e acreditar…

Acreditar que tudo vai passar…

Acreditar que em meio à escuridão

Há sempre uma luz a brilhar!


E quando dizem que você não vai chegar…

Que você nunca vai alcançar…

Deus lá de cima: eu nunca vou deixar os problemas te desanimar!

Ele te ama e me ama

Você tem que confiar

Todos os problemas podemos superar!

Então, nunca desista e nem pense em parar!

Porque em algum momento,

A vitória chegará!
E.E. M. Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Amanda Carreiro - Turma: 701
Poema: Meu Mundo
Texto 6

Meu mundo

O meu mundo não é mágico

E nem cheio de cores

O meu mundo preciso mudar.

Eu quero flores!

As pessoas precisam mudar!

No meu mundo há muita maldade,

Não é isso que eu desejo para o meu mundo…

Preconceito, racismo… infelicidade!

O que desejo para o meu mundo?

É que haja mais alegrias e menos tristezas

Menos preconceito e mais certezas!

Eu quero que tudo mude…


Que haja mais risadas e não choro!

É isto o que eu quero… mais felicidade

E mais coro!

Eu peço por favor, para que o meu mundo mude!

Não quero mais guerra, eu quero paz!

Eu gostaria de ser ouvida…

Que o meu mundo fosse como papel, borracha e lápis.

Mas, não é assim que acontece…

Os erros que cometemos

Não podem ser apagados

Como se fossem feitos a mão… com lápis, papel e giz!


Escola Estadual Municipalizada Campinas II
Festival Literário 2023/ Língua Portuguesa - Professora: Elizana Fernandes Nogueira
Autor(a): Ana Clara - Turma: 701
Poema: Felicidade
Texto 7 - Felicidade

O que é felicidade?

O prazer da simplicidade

Uma pura e singela

Como o beijo daquela!

Acho também que felicidade

Pode ser as companhias

Ver algumas pessoas e coisas

Que nos fazem bem de verdade!

Acredito que o calor do abraço

A delicadeza do cuidado

O sorriso de um emocionado

O aconchego dos braços.

Tudo isso e muito mais


São sinônimos de felicidade

Das melhores amizades

E até da doída saudade!

Escola Estadual Municipalizada Campinas II


7º ano
Aluno: Josué Vieira Neves
Interprete: Anna Lívia Resende Angotte

Controle

Quando eu nasci, eu perdi o controle

Roubaram – me o controle!

Fui guiado pelo controle de outro

Deixei – me ser levado por ele!

Eu confie nos meus guias...

Eles me fizeram sangrar...

Me fizeram chorar ...noites e dias!

E eu, mais chorava porque não tinha o controle de mim mesmo!

Eu pedi para o meu anjo da guarda:

___ Dê – me o controle!

O controle de tudo a minha volta!

Eu te suplico!

Enfim... tive o controle da minha vida!

E tudo foi tão incrível...!

Eu podia fazer as minhas escolhas!

Até que chegou o dia em que me apaixonei!


Controle maldito!

Eu ficava cego em busca de suas pegadas...

Controle maldito de tudo!

Eu não pude sentir o cheiro do seu perfume,

Do seu amor...

E isso me enlouquecia!

A única coisa que eu conseguia...

Para me sentir feliz...

Era fugir e deixá-lo ir...

Todos os meus amores foram assim!

Todos os meus amores foram ao náufrago!

E hoje, ao ouvir isso ...

Eu sinto que deixei o meu controle de tudo ser levado!

Agora... ando apenas com a minha escolha ...

E sem controle... Espero amá-lo!

Você também pode gostar