O poema descreve com nostalgia os dias de infância do autor, quando era livre para brincar na natureza e desfrutar da inocência e alegria da vida. Ele sente saudades da época em que corria pelas campinas, brincava às margens do rio e colhia frutas, longe das mágoas da idade adulta.
O poema descreve com nostalgia os dias de infância do autor, quando era livre para brincar na natureza e desfrutar da inocência e alegria da vida. Ele sente saudades da época em que corria pelas campinas, brincava às margens do rio e colhia frutas, longe das mágoas da idade adulta.
O poema descreve com nostalgia os dias de infância do autor, quando era livre para brincar na natureza e desfrutar da inocência e alegria da vida. Ele sente saudades da época em que corria pelas campinas, brincava às margens do rio e colhia frutas, longe das mágoas da idade adulta.
Oh! que saudades que tenho Atrás das asas ligeiras Da aurora da minha vida, Das borboletas azuis! Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naqueles tempos ditosos Naquelas tardes fagueiras Ia colher as pitangas, À sombra das bananeiras, Trepava a tirar as mangas, Debaixo dos laranjais! Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo. Como são belos os dias Adormecia sorrindo Do despontar da existência! E despertava a cantar! — Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é — lago sereno, ................................ O céu — um manto azulado, O mundo — um sonho dourado, A vida — um hino d'amor! Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que aurora, que sol, que vida, Que os anos não trazem mais! Que noites de melodia — Que amor, que sonhos, que flores, Naquela doce alegria, Naquelas tardes fagueiras Naquele ingênuo folgar! A sombra das bananeiras O céu bordado d'estrelas, Debaixo dos laranjais! A terra de aromas cheia As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! ABREU, Casimiro de. Meus oito anos. In: FACIOLI, Valentim; OLIVIERI, Antonio Carlos (Orgs.). Antologia da poesia brasileira: romantismo. 5. ed. São Paulo: Ática,1996,p.43‐44. Oh! dias da minha infância! (Bom livro). Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito, Da camisa aberta o peito, — Pés descalços, braços nus —