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Contexto
Marco 1882 –
Determinismo Evolucionismo Marxismo Fanfarras,
Teófilo Dias
Arte pela
Arte!
Teoria que postula a
autonomia da arte, isto
a noção de que a arte
deve ter como único
objetivo proporcionar
prazer estético,
alheando-se de
quaisquer outros fins
ou valores.
E Vicente de Carvalho que não fazia parte
do clubinho...
Parnasiano ortodoxo
Contenção emocional
Alberto
de Tendência às descrições
Mas, talvez por contraste à desventura, Depois… Mas o lavor da taça admira,
Quem o sabe?... de um velho mandarim Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Também lá estava a singular figura. Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Ignota voz, qual se da antiga lira
Sentia um não sei quê com aquele chim Fosse a encantada música das cordas,
De olhos cortados à feição de amêndoa. Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Príncipe dos poetas brasileiros
Subjetivismo e reflexão
Hoje segues de novo... Na partida Amo o teu viço agreste e o teu aroma
Nem o pranto os teus olhos umedece, De virgens selvas e de oceano largo!
Nem te comove a dor da despedida. Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
E eu, solitário, volto a face, e tremo, em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
Vendo o teu vulto que desaparece E em que Camões chorou, no exílio amargo,
Na extrema curva do caminho extremo. O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Hino à Bandeira
Composição: Olavo Bilac e Francisco Braga
Também dos corações onde abotoam, Quanta gente que ri, talvez, consigo
Os sonhos, um por um, céleres voam, Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como voam as pombas dos pombais; Como invisível chaga cancerosa!
No azul da adolescência as asas soltam, Quanta gente que ri, talvez existe,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, Cuja a ventura única consiste
E eles aos corações não voltam mais... Em parecer aos outros venturosa!
Poeta do mar
Vicente
de Traços românticos
Carvalho
Principal obra: “Poemas e
Canções”
Vicente de Carvalho
Só a leve esperança em toda a vida Palavras ao mar
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida, Mar, belo mar selvagem
Que uma grande esperança malograda. Das nossas praias solitárias! Tigre
A que as brisas da terra o sono embalam,
O eterno sonho da alma desterrada, A que o vento do largo eriça o pelo!
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada Junto da espuma com que as praias bordas,
E que não chega nunca em toda a vida. Pelo marulho acalentada, à sombra
Das palmeiras que arfando se debruçam
Essa felicidade que supomos, Na beirada das ondas - a minha alma
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos, Abriu-se para a vida como se abre
A flor da murta para o sol do estio.
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos
HINO NACIONAL (DESDE 1922)
COMPOSIÇÃO
Ó Pátria amada,
Idolatrada (adorada, venerada, amada),
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (brilhante, resplandecente)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso (belo) céu, risonho (repleto de promessas)
e límpido (claro),
A imagem do Cruzeiro (constelação Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!