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PA R NA SI A NI SMO

E
S I MB O L I SMO
Outros movimentos literários
A Burguesia busca mais conforto
material. Surgimento do telefone, cinema
e da eletricidade. As inovações faz nascer
a “Bele Époque, um período em que se
prezou o conforto, o luxo, a elegância e o
chic. (Página 42)

A seguir, veja o vídeo:


https://www.youtube.com/watch?v=dYoKGIXE
e00&t=12s
Páginas 43 e 44.
A crônica de João do Rio
➢João do Rio compôs um mosaico do Rio de Janeiro da virada
do século, retratou os encontros da alta sociedade carioca e o
cotidiano dos marinheiros e trabalhadores braçais.

➢As crônicas mostram o fascínio do escritor diante das novas


tecnologias, sendo que algumas apresentam tom de ficção
científica, tentando imaginar o futuro do Brasil.

➢As narrativas são muito breves, cheias de humor e


vocabulários elegantes.

Tarefa 13/04: Página 45


Parnasianismo
Surgiu na França em 1866, com a publicação de Le Parnasse Contemporain, de
Alphonse Lemerre. Outros importantes poetas: Théophile Gautier e Leconte de
Lisle. No Brasil, o marco inicial é a obra Fanfarras (1882), de Teófilo Dias.

Principais autores
Principais características

Página 45.
➢Olavo Bilac (1865-1918)

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um jornalista


e poeta brasileiro, membro fundador da Academia
Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é
Gonçalves Dias. Foi autor do hino à Bandeira Nacional.

- Conhecido como “Príncipe dos poetas parnasianos”.

- Seus poemas possuem duas faces, sendo a parnasiana


parnasiana e a outra romântica parnasiana.
A UM POETA

Longe do estéril turbilhão da rua,


Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre e sua!

Mas que na força se disfarce o emprego


Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplício


Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício: Neste poema o autor ensina
como fazer um poema belo,
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, simples e natural. Assim,
Arte pura, inimiga do artifício,
refletindo sobre o próprio fazer
É a força e a graça na simplicidade.
poético (metalinguagem).
PORTUGUÊS, 2º ANO
PARNASIANISMO

PROFISSÃO DE FÉ

[...] Quero que a estrofe cristalina


Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito.
Assim procedo. Minha pena
Segue essa norma,
Por te servir, Deusa serena
Serena forma. [...] Olavo Bilac compara a sua
produção estética a lapidação
de uma joia preciosa.
LÍNGUA PORTUGUESA

Última flor do Lácio, inculta e bela,


És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,


Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma


De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",


E em que Camões chorou, no exílio amargo, Note que o poema de Bilac
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
possui teor patriótico, no qual
o autor reflete sobre a origem
da língua Portuguesa.
UM BEIJO

Foste o beijo melhor da minha vida,


Ou talvez o pior...glória e tormento,
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pela infernal descida!

Morreste, e o meu desejo não te olvida:


Queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.

Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,


Batismo e extrema-unção, naquele instante
Por que, feliz, eu não morri contigo?

Sinto-te o ardor, e o crepitar te escuto,


Beijo divino! e anseio, delirante, Note o sentimentalismo e a angústia
Na perpétua saudade de um minuto… do eu lírico ao recordar do último
beijo, tal lembrança o leva da
Olavo Bilac felicidade à infelicidade, por fim ele
questiona se não seria melhor ter
morrido com o ser amado.
VASO GREGO

Esta de áureos relevos, trabalhada


De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que o suspendia


Então, e, ora repleta ora esvasada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada. [...] Alberto de Oliveira
VASO CHINÊS

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,


Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado,


Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura,


Quem o sabe?… de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;

Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,


Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.
O poema descreve e exalta a
beleza e a perfeição do vaso
Alberto de Oliveira chinês.
A POMBAS

Vai-se a primeira pomba despertada...


Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
Das pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.

E à tarde, quando a rígida nortada


Sopra, aos pombais, de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam


Os sonhos, um a um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais. O poema reflete sobre a
efemeridade da vida e o sentimento
Raimundo Correia de transitoriedade do tempo.
Simbolismo no Brasil

Tarefa 06/04: Página 47


Principais características

Diogo
Martins
Raul Pompeia

O estilo de Pompeia se distingue das escolas realista e


naturalista pelas descrições rebuscadas, nas quais as
expressões emocionais e os traços físicos dos personagens
Aparecem destacados e carregados, às vezes pendendo para
o grotesco e mesmo para a caricatura.
Tarefa 13/04: Leia os comentários
sobre a obra na página 48 e responda
as questões da página 49.
Júlia Lopes de Almeida

Tarefa 13/03: A respeito


desta autora leia as
informações da página
50 e resolva as
questões da página 51.
TAREFA: 06/04
Resolva os exercícios das páginas
47, 52 (questão 36), 53 e 54.

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