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PARNASIANISMO

Brueghel. Baño de
Ninfas
(Las ninfas de
Diana regresando
de la pesca
Contexto
• Abolição da escravatura (1888);
• Proclamação da República (1889);
• Progresso material - Surge maior diferença de classes;
• 2ª Revolução Industrial;
• Antropocentrismo;
• Cientificismo;
• Positivismo.
... Os poetas franceses não quiseram estabelecer uma teoria, em que se pregasse “a poesia
sem paixão e sem pensamento, o desprezo dos sentimentos humanos, o culto dos versos
benfeitos e ocos, e, em suma, a forma pela forma”. Quiseram apenas lembrar que, em
matéria de arte, não se compreende um artista sem arte; que, sem palavras precisas, não há
ideias vivas; que, sem locução perfeita, não há perfeita comunicação de sentimentos; e que
não pode haver simplicidade artística sem trabalho, e mestria sem estudo.

Olavo Bilac
PARNASIANISMO
Final do Séc. XIX

Características
• Antirromantismo /Racionalismo;
• Descritivismo (cenas históricas, paisagens,
objetos, estátuas);
• Preciosismo vocabular (palavras raras,
rebuscadas, evita linguagem coloquial);
• Enfoque sensual e erótico da mulher (ênfase na
descrição física);
• Mitologia greco-romana;
• Culto à forma;
• Arte pela arte. Alberto de Oliveira Raimundo Correia Olavo Bilac
Olavo Bilac (1865-1918)

 Reflexão da existência (preocupação com a morte e o


sentido da vida)
 Temática da perfeição
 Mitologia
 Sensualismo
 Poesia amorosa
 Nacionalista
Reflexão da existência

TARDE (Trecho)

Talvez haja na morte o eterno olvido Latim: palavras vazias


Talvez seja ilusão na vida tudo...
Ou geme um deus em cada ser ferido... INANIA VERBA (Trecho)

Não afirmo, não nego. É vão o estudo. (...)


Quero clamar de horror, porque duvido; Quem o molde achará para a expressão de tudo?
Mas, porque espero, - espero e fico mudo. Ai! quem há de dizer as ânsias infinitas
Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta?

E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo?


E as palavras de fé que nunca foram ditas?
E as confissões de amor que morrem na garganta?!
Olvido: descanso
Temática da perfeição

PROFISSÃO DE FÉ (Trecho)
E horas sem conto passo, mudo, 
Invejo o ourives quando escrevo: O olhar atento,
Imito o amor A trabalhar, longe de tudo 
Com que ele, em ouro, o alto relevo O pensamento.
Faz de uma flor. (...)
Porque o escrever - tanta perícia, 
Torce, aprimora, alteia, lima  Tanta requer,
A frase; e, enfim,  Que oficio tal... nem há notícia 
No verso de ouro engasta a rima,  De outro qualquer.
Como um rubim. (...)
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!
Temática da perfeição

A UM POETA

Longe do estéril turbilhão da rua,


Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego, Não se mostre na fábrica o suplicio
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa Porque a beleza, gêmea da verdade
De tal modo, que a imagem fique nua Arte pura, inimiga do artifício,
Rica mas sóbria, como um templo grego É a força e a graça na simplicidade
Poesia amorosa

BEIJO ETERNO (trecho)

Quero um beijo sem fim,


Que dure a vida inteira e aplaque o meu
desejo!
Ferve-me o sangue: acalma-o com teu beijo!
Beija-me assim!

O ouvido fecha ao rumor


Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!
Poesia amorosa

VIA-LÁCTEA – XIII

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo


Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
Direis agora: “Tresloucado amigo!
E abro as janelas, pálido de espanto...
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
E eu vos direi: “Amai para endendê-las!
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Pois só quem ama pode ter ouvido
Inda as procuro pelo céu deserto.
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Sensualismo
É a voz da Carne, é a voz da Mocidade, 
SATÂNIA (Trecho) — Canto vivo de força e de beleza, 
Que sobe desse corpo iluminado... 
Nua, de pé, solto o cabelo às costas.
Sorri. Na alcova perfumada e quente, (...) Dizem os braços: "— Quando o instante doce 
Profusamente a luz do meio-dia Há de chegar, em que, à pressão ansiosa 
Entra e se espalha palpitante e viva. (...) Destes laços de músculos sadios, 
Um corpo amado vibrará de gozo? —" 
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco. (...)
Sobe... Cinge-lhe a perna longamente; E os seios dizem: "— Que sedentos lábios, 
Que ávidos lábios sorverão o vinho 
Sobe... E que volta sensual descreve Rubro, que temos nestas cheias taças? 
Para abranger todo o quadril! – prossegue.
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura, Para essa boca que esperamos, pulsa 
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios. (...) Nestas carnes o sangue, enche estas veias, 
E entesa e apruma estes rosados bicos... —“
(...)
Raimundo Correia (1860-1911)

 Natureza
 Melancolia
 Pessimismo
 Filosófico
 Moralidade
Anoitecer (Trecho)

Esbraseia o Ocidente na agonia


O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...
Um mudo de vapores no ar flutua...
Delineiam-se além da serranja Como uma informe nódoa avulta e cresce
Os vértices de chamas aureolados, A sombra à proporção que a luz recua.
E em tudo, em torno, esbatem derramados
Uns tons suaves de melancolia. A natureza apática esmaece...
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula.... Anoitece. 
As pombas
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada


Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada... Nortada – vento frio
Ruflando – agitando as asas para voar
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam, Céleres - velozes
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,


Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
Alberto de Oliveira (1857-1937)

 Rigidez formal
 Precisão
 Pobreza temática
 Sem emoção
 Descritivismo
Vaso Grego (Trecho)
Esta, de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que a suspendia


Então e, ora repleta, ora, esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia
Toda de roxas pétalas colmada.
Vaso Chinês (Trecho)
Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado


Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
O MURO

É um velho paredão, todo gretado, 


Roto e negro, a que o tempo uma oferenda 
Deixou num cacto em flor ensangüentado; 
E num pouco de musgo em cada fenda

Serve há muito de encerro a uma vivenda; 


Protegê-la e guardá-la é seu cuidado; 
Talvez consigo essa missão compreenda, 
Sempre em seu posto, firme e alevantado.

Horas mortas, a lua o véu desata, 


E em cheio brilha; a solidão de estrela 
Toda de um vago cintilar de prata.

E o velho muro, alta a parede nua, 


Olha em redor, espreita a sombra, e vela, 
Entre os beijos e lágrimas da lua.
[...] O Parnasianismo é o estilo das camadas dirigentes, da burocracia
culta e semiculta, das profissões liberais habituadas a conceber a poesia
com o “linguagem ornada”, segundo padrões já consagrados que
garantam o bom gosto da imitação. [...]

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira.


PRATICANDO... O Triunfo de Vênus
François Boucher 
Esta, de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhantes copa, um dia,
Já de  aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia.
Então e, ora repleta ora esvaziada,
A taça amiga aos dedos seus tinia
Todas de roxas pétalas colmada. 
(Alberto de Oliveira)

Assinale a alternativa que contém características parnasianas presentes no poema:


a) busca de inspiração na Grécia Clássica, com nostalgia e subjetivismo;
b) versos impecáveis, misturando mitologia clássica com sentimentalismo amoroso;
c) revalorização das ideias iluministas e descrição do passado.
d) descrição minuciosa de um objeto e busca de um tema ligado à Grécia antiga.
e) vocabulário preciosista, de forte ardor sensual.
O Parnasianismo pode ser descrito como um movimento:

( V ) essencialmente poético, que reagiu ao sentimentalismo romântico.


( V ) cuja poesia é, sobretudo, forma que se sobrepõe ao conteúdo e às ideias.
( F ) cuja arte tinha um sentido utilitário e um compromisso social.
( V ) cuja verdade residia na beleza da obra, e essa, na sua perfeição formal.
( V ) que revela preferência pela objetividade, pelos temas greco-romanos e por
formas fixas, como o soneto.
Longe do estéril turbilhão da rua, Mas que na forma se disfarce o emprego Não se mostre na fábrica o suplicio
Beneditino, escreve! No aconchego Do esforço: e trama viva se construa Do mestre. E natural, o efeito agrade
Do claustro, na paciência e no sossego, De tal modo, que a imagem fique nua Sem lembrar os andaimes do edifício:
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Rica mas sóbria, como um templo grego
Porque a beleza, gêmea da verdade
Arte pura, inimiga do artifício,

Sobre “A um Poeta”, de Olavo Bilac, marque V ou F. É a força e a graça na simplicidade

( V ) O texto tematiza a arquitetura do poema.


( V ) a gradação que aparece na primeira estrofe funde o trabalho do poeta ao do operário “trabalha e
teima, e lima, e sofre, e sua!”
( V ) só se atinge a arte pura com a perseverança de um Beneditino.
( F ) no texto “A um Poeta”, Olavo faz uso dos sentidos, principalmente o tato.
( F ) O poema nos mostra um dos momentos do parnasianismo: o envolvimento com questões sociais ao
citar a palavra rua, no 1º verso.
( F ) o texto tematiza uma das propostas do movimento parnasiano que é o zelo pela composição perfeita
em prosa.
Não caracteriza a estética parnasiana:

a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas.


b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma.
c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica.
d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos.
e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.
São características parnasianas:

a) preocupação excessiva com a forma, análise determinista do homem, subjetivismo e


universalismo.

b) desprezo pela forma requintada, preocupação político-social, objetivismo e individualismo.

c) perfeição formal, preciosismo linguístico, objetivismo e desprezo pela arte útil.

d) forma requintada, “arte-sugestão”, subjetivismo exacerbado e análise psicológica do homem.

e) impassibilidade (distanciamento das emoções), “poesia científica”, pessoalidade e


tematização da natureza.
 É na confluência de ideais anti-românticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma,
que se situa a poética do parnasianismo. O nome da escola vinha de Paris e remontava a antologias
publicadas (...) sob o título de Parnasse Contemporain, que incluíram poemas de Gautier, Banville e
Leconte de Lisle. Seus traços de relevo: o gosto da descrição nítida, concepções tradicionalistas sobre
metro, ritmo e rima e, no fundo, o ideal de impessoalidade que partilhavam com os realistas do tempo.
                                                                                    Alfredo Bosi.

Com base no texto acima, referente ao Parnasianismo brasileiro, são feitas as seguintes inferências.
I – O Parnasianismo opôs-se a princípios românticos como a subjetividade e a relativa liberdade do verso.
II – Tendo seu nome calcado num termo criado na França, o Parnasianismo brasileiro seguiu um caminho
estético próprio, independente e original.
III – Parnasianismo e Realismo são correntes literárias com ideias e princípios estéticos totalmente
diferenciados.

Quais estão corretas?


a – Apenas I.
b – Apenas II.
c – Apenas I e II.
d – Apenas II e III.
e – I, II e III.
Assinale a alternativa que tenha apenas características do Parnasianismo:

a) culto da forma; objetivismo; predomínio dos elementos da natureza;


b) preocupação com a forma, com a técnica e com a métrica; presença de rimas ricas, raras,
preciosas;
c) predomínio do sentimentalismo; vocabulário precioso; descrições de objetos;
d) teoria da arte pela arte; métrica perfeita; busca do nacionalismo;
e) sexualidade; hereditariedade; meio ambiente.
E sobre mim, silenciosa e triste,
A Via-Láctea se desenrola
Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac)

Sobre o fragmento poético não é correto afirmar:


a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação.
b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético.
c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas ardentes” visa a presentificar o
movimento dos astros.
d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva.
e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se projeta sobre o objeto poetizado.
Sobre o Parnasianismo, é correto afirmar, exceto:
a) Contrariando a estética do Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo representou na poesia uma volta ao
estilo clássico, sobretudo no que diz respeito à métrica do poema.

b) Embora fosse contemporâneo do Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo apresentou uma temática


diferente dessas correntes literárias ao propor um olhar sobre a linguagem, cuja temática predominante era a
arte pela arte.

c) As principais características desse movimento literário, que teve como seu maior representante o poeta Olavo
Bilac, foram a simplicidade da linguagem, valorização da cultura nacional e elevados níveis de subjetividade.

d) Um dos principais objetivos da poesia parnasiana era combater o ideário dos poetas românticos que
primavam pelos exageros de emoção e fantasia.

e) Objetivismo, racionalismo, universalismo, vocabulário culto e gosto pelas descrições são as principais
características da linguagem da poesia parnasiana.
Enfocando os temas e as atitudes parnasianos, exceto:

a) a poesia parnasiana é alienada, no sentido de que ignora as questões que não sejam
essencialmente estéticas;
b) há um acentuado desprezo pela plebe e pelas aspirações populares;
c) o artesanato poético é sua principal preocupação;
d) os parnasianos diferem da atitude impassível e antissentimental dos realistas;
e) é uma poesia de elaboração, fruto do “esforço intelectual”.
Sobre a poesia parnasiana, V ou F:

( F ) acima de todas as características do parnasiano ressalta o primado da emoção e a


aparente rejeição do racionalismo.
( F ) a poesia parnasiana é um ritual mágico, uma combinação alquímica de palavras de
outras dimensões de existência, uma simbiose do som e do sentido.
( V ) a ênfase formalista do estilo parnasiano levou-o a desprezar o assunto em função da
supervalorização da técnica.
( V ) O fazer artístico fundamenta-se na “transpiração”, ou seja, no cuidado com a
linguagem, a forma, a lapidação e o refinamento do texto.
( F ) apuro subjetivo, presença da temática e da mitologia greco-romana, a arte pela arte e o
retorno à natureza.
(UFPE) É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:
a) a natureza é apresentada objetivamente;
b) a disposição dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios) é importante por obedecer a
uma ordenação lógica;
c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do
poema;
d) a natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros períodos
literários;
e) as inúmeras descrições da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém
os melhores textos estão permeados de conotações subjetivas.
Assinale a alternativa que não se aplica à estética parnasiana.

a) Predomínio da forma sobre o conteúdo


b) Tentativa de superar o sentimento romântico
c) Constante presença da temática da morte
d) Correta linguagem, fundamentada nos princípios dos clássicos
e) Predileção pelos gêneros fixos, valorizando o soneto.
O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras
que expressem:

a) Um conteúdo social, de interesse universal.


b) A noção de progresso da sua época.
c) Uma mensagem educativa, de natureza moral.
d) Uma lição de cunho religioso.
e) Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.
(UFPE) O Parnasianismo teve como principais características o princípio da arte pela arte, o rigor formal, a
objetividade (eliminação do eu), o descritivismo e o retorno à temática greco-romana. Entre os versos abaixo, do
poeta parnasiano mais conhecido - Olavo Bilac - assinale a única alternativa que reafirma a regra de eliminação da
subjetividade do Parnasianismo.

a) "Invejo o ourives quando escrevo/ Imito o amor/ Com que ele, em ouro, o alto–relevo/ Faz de uma flor."
b) "E eu vos direi: Amai para entendê-las /pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de amar e entender estrelas."
c) "Fernão Dias Paes Leme agoniza/Um lamento chora longo a rolar na longa voz do vento. Mugem soturnamente
as águas, o céu fulge."
d) "Não quero o Zeus Capitolino hercúleo e belo,
Talhar no mármore divino com o camartelo.
Que outro - não eu - a pedra corte.
Para brutal, erguer de Atene o altivo porte,
Descomunal."
e) "Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia/Assim!De um sol assim! Tu, desgrenhada e fria./Fria, postos nos
meus os teus olhos molhados/E apertando nos teus os meus dedos gelados!"
Paródia

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