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a) Na mitologia grega, Parnaso é a morada do deus Apolo e das musas, divindades protetoras das
artes e dos artistas. Desse mito, deriva a palavra Parnasianismo a fim de designar uma escola
literária que tem como característica a linguagem fluida e sugestiva, que provoca a percepção e a
emoção.
b) Impressionismo foi um movimento artístico que se originou na França, entre os anos 1860 e
1870. Embora tenha se manifestado principalmente na pintura, influenciou outras artes, como a
literatura. Sua principal característica é o registro de impressões, pinceladas que sugerem formas
e movimentos sem contornos precisos, luzes e cores de um instante captado pela sensibilidade do
artista. Por isso, as obras impressionistas se assemelham às simbolistas: sua função é cultuar a
forma, ou seja, praticar a “arte pela arte”, sem evocar emoções, retratando temas da Antiguidade
Clássica.
Linguagem precisa, direta e culta (imagens sóbrias e racionais, empregando poucas figuras de
linguagem, preferindo hipérbatos, repetições de palavras e comparações explícitas)
( ) Parnasianismo ( ) Simbolismo
Linguagem vaga, simbólica e culta (uso de sinestesias e antíteses para exprimir as impressões do
poeta; uso de aliterações e assonâncias, além de referências a instrumentos e sons para dar
musicalidade ao texto)
( ) Parnasianismo ( ) Simbolismo
Versos livres e fluidos
( ) Parnasianismo ( ) Simbolismo
Materialismo e racionalidade
( ) Parnasianismo ( ) Simbolismo
Misticismo e religiosidade
( ) Parnasianismo ( ) Simbolismo
a) Republicano, o primeiro “príncipe dos poetas brasileiros” é o autor do Hino à Bandeira. Sua obra
se destaca pelo culto da palavra e pelo domínio da língua portuguesa, à qual dedicou um de seus
sonetos.
b) De estilo sóbrio, sua poesia se aproxima do Realismo pela descrição e pelo pessimismo, embora,
por vezes, transmita sensações e emoções que a aproximam da estética simbolista.
c) Considerado o mais parnasiano dos poetas brasileiros, sua obra se destaca pela descrição em
linguagem extremamente trabalhada, sobretudo de objetos, e pela exaltação da Antiguidade
Clássica.
e) O amor, a morte e o misticismo são os temas centrais da sua obra poética, marcada por uma
tragédia pessoal: sua noiva falece às vésperas do casamento. Por isso, o amor é idealizado e
espiritualizado, como um sentimento religioso.
5) Apesar de representarem escolas literárias diferentes, os sonetos abaixo apresentam algo em
comum: definem como é ser poeta. Explique como o poeta é definido em cada poema.
A UM POETA O ASSINALADO
Mas que na forma se disfarce o emprego Mas essa mesma algema de amargura,
Do esforço; e a trama viva se construa Mas essa mesma Desventura extrema
De tal modo, que a imagem fique nua, Faz que tu'alma suplicando gema
Rica, mas sóbria, como um templo grego. E rebente em estrelas de ternura.
6) De modo semelhante aos poemas da questão anterior, a seguir, são apresentados dois sonetos
que têm como tema a própria poesia. Explique como cada texto aborda esse tema.
Que tu não possas, Alma soberana, Ao ver-te com esse andar de divindade,
Perpetuamente refulgir na Altura, Como cercada de invisível bruma,
Na Aleluia da Luz, na clara Hosana A gente à crença antiga se acostuma
Do Sol, cantar, imortalmente pura. E do Olimpo se lembra com saudade.
Se a cólera que espuma, a dor que mora Gargalha, ri, num riso de tormenta,
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, Como um palhaço, que desengonçado,
Tudo o que punge, tudo o que devora Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
O coração, no rosto se estampasse; De uma ironia e de uma dor violenta.
Quanta gente que ri, talvez, consigo Pedem-te bis e um bis não se despreza!
Guarda um atroz, recôndito inimigo Vamos! retesa os músculos, retesa
Como invisível chaga cancerosa! Nessas macabras piruetas d'aço...
Quanta gente que ri, talvez existe, E embora caias sobre o chão, fremente,
Cuja aventura única consiste Afogado em teu sangue estuoso e quente
Em parecer aos outros venturosa! Ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Assonância Repetição de vogais a fim Quando os sons dos violões vão soluçando,
de sugerir um som Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.