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*1857 +1937
Embora tenha vivido oitenta anos de
profundas transformações políticas, econômicas
e sociais, além de literárias, Alberto de Oliveira
sempre permaneceu fiel ao Parnasianismo e à
margem dos acontecimentos históricos. A partir
de seu segundo livro, Meridionais, já segue as
características parnasianas, sendo mesmo considerado mestre
dessa estética, pois foi realmente o mais perfeito dos
parnasianos. Sua temática restringiu-se aos rígidos
ensinamentos da Escola: uma poesia descritiva que abrangia
desde a natureza até meros objetos, exaltando-lhes a forma
(como, por exemplo, os sonetos “Vaso grego”, “Vaso chinês” e “A
estátua”), uma impassibilidade por vezes traída pelos tons
intimistas de alguns sonetos, o culto da arte pela arte e a
exaltação da Antiguidade Clássica.
Em seus poemas, deve-se destacar a perfeição formal, a
métrica rígida e a linguagem extremamente trabalhada, que às
vezes chega ao rebuscamento.
VASO GREGO