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1.

(Enem PPL 2019) A

Esbraseia o Ocidente na agonia

O sol... Aves em bandos destacados,

Por céus de ouro e púrpura raiados,

Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...

Delineiam-se além da serrania

Os vértices de chamas aureolados,

E em tudo, em torno, esbatem derramados

Uns tons suaves de melancolia.

Composição de formato fixo, o soneto tornou-se um modelo particularmente ajustado à poesia parnasiana.

No poema de Raimundo Corrêa, remete(m) a essa estética

a. O uso da descrição como meio de expressividade.

2. (Enem 2015) A pátria

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!

Criança! não verás nenhum pais como este!

Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!

A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,

É um seio de mãe a transbordar carinhos.

Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,

Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!

Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na Primeira


República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que:

a. A prosperidade individual, como a exuberância da terra, independe de políticas de governo.

3. (Enem 2014) Vida obscura

“Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro

Ó ser humilde entre os humildes seres,

Embriagado, tonto de prazeres,

O mundo para ti foi negro e duro.

Atravessaste no silêncio escuro


A vida presa a trágicos deveres

E chegaste ao saber de altos saberes

Tornando-te mais simples e mais puro.

Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma
sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em:

A. Sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.

4. (Enem PPL 2014) Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil! Queremos conservar
a nossa raça, a nossa história, e, principalmente, a nossa língua, que é toda a nossa vida, o nosso sangue, a nossa
alma, a nossa religião.

Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da identidade nacional e linguística,
ressaltando a

a. Autorreferência do povo como brasileiro.

5. (Enem 2013) Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora

N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,

Tudo o que punge, tudo o que devora

O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,

Ver através da máscara da face,

Quanta gente, talvez, que inveja agora

Nos causa, então piedade nos causasse!

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de
Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção
do eu lírico, esse julgamento revela que:

A. A necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

6. (Enem 2009) Cárcere das almas

“Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,

Soluçando nas trevas, entre as grades

Do calabouço olhando imensidades,


Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e, sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema


Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:

a. O refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

7. (Enem PPL 2009) Violoncelo

(...)

Chorai, arcadas

Do violoncelo!

Convulsionadas

Pontes aladas

De pesadelo...

Os poetas simbolistas valorizaram as possibilidades expressivas da língua e sua musicalidade. Aprofundaram a


expressão individual até o nível do subconsciente. Desse esforço resultou, quase sempre, uma visão
desencantada e pessimista do mundo. Nas estrofes destacadas do poema Violoncelo, as características do
Simbolismo revelam-se na:

a. Expressão do sofrimento diante da brevidade da vida

8. (Enem 2009) Ouvir estrelas

“Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto

A Via-Láctea, como um pálio aberto,

Cintila.

Ouvir estrelas
Ora, direis, ouvir estrelas!

Vejo que estás beirando a maluquice extrema.

No entanto o certo é que não perco o ensejo

De ouvi-las nos programas de cinema.

Não perco fita; e dir-vos-ei sem pejo

Que mais eu gozo se escabroso é o tema.

Uma boca de estrela dando beijo

É, meu amigo, assunto p’ra um poema.


A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que,

a. No texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem metalinguística no trecho “Uma boca de estrela dando
beijo/é, meu amigo, assunto p’ra um poema.”

9. (Enem PPL 2009) Sorriso interior

O ser que é ser e que jamais vacila

Nas guerras imortais entra sem susto,

Leva consigo esse brasão augusto

Do grande amor, da nobre fé tranquila.

Os abismos carnais da triste argila

Ele os vence sem ânsias e sem custo...

Fica sereno, num sorriso justo,

Enquanto tudo em derredor oscila.

O poema representa a estética do Simbolismo, nascido como uma reação ao Parnasianismo por volta de 1885. O
Simbolismo tem como característica, entre outras, a visão do poeta inspirado e capaz de mostrar à humanidade,
pela poesia, o que esta não percebe.

O trecho do poema de Cruz e Souza que melhor exemplifica o fazer poético, de acordo com as características dos
simbolistas, é:

A. “Leva consigo esse brasão augusto”.

Sobre o movimento parnasianista é INCORRETO afirmar:

d) através da poesia de protesto, retratava problemas sociais e questionamentos humanos.


A chamada tríade parnasiana era formada pelos poetas:

b) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira

Questão 3O Parnasianismo no Brasil teve início em 1889 com a publicação da obra:

a) Fanfarras, de Teófilo Dias

O Parnasianismo em Portugal foi um movimento muito mais restrito que no Brasil, no entanto, teve alguns
escritores que se destacaram. O introdutor do movimento no país foi:

c) João Penha

Questão 5As alternativas abaixo apresentam caraterísticas do Parnasianismo, EXCETO:

e) Subjetivismo e pessimismo

Questão 6Sobre as principais diferenças entre o Parnasianismo e o Simbolismo:

I. Enquanto no Parnasianismo a linguagem é objetiva e culta, no Simbolismo a linguagem é vaga e fluida.


II. O Simbolismo preza pelo subjetivismo, enquanto o Parnasianismo pelo objetivismo.
III. O pessimismo é uma das características da poesia simbolista, enquanto na poesia parnasiana há contenção de
sentimentos.

Está correta a alternativa:

e) I, II e III

Questão 7

A Batalha do Parnaso representou uma polêmica literária travada no jornal Diário do Rio de Janeiro entre:

a) adeptos do romantismo e adeptos do realismo e parnasianismo

Questão 8

Última flor do Lácio, inculta e bela,


És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…

Amo-te assim, desconhecida e obscura,


Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
O poeta Olavo Bilac foi um dos maiores representantes da poesia parnasiana. O texto acima representa uma
forma fixa muito utilizada pelos escritores parnasianos, que é:

d) um soneto

Questão 9Sobre a poesia parnasiana é INCORRETO afirmar:

e) foca em aspectos do subconsciente.

Questão 10

A linguagem utilizada no movimento parnasiano se caracterizou:

b) por utilizar poemas de formas fixas

Questão 01 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (Enem–2009)

Cárcere das almas


Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema


“Cárcere das almas”, de Cruz e Sousa, são:
C) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

Questão 02. (Enem–2003)

Epígrafe*

Murmúrio de água na clepsidra** gotejante,


Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante***
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre…
Homem, que fazes tu? Para que tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?

Nesse poema, o que leva o poeta a questionar determinadas ações humanas (versos 6 e 7) é a:
E) brevidade da vida.
Questão 03 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (Enem–2009)

Ouvir estrelas
Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo
perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
que, para ouvi-las, muita vez desperto
e abro as janelas, pálido de espanto…
E conversamos toda noite, enquanto
a Via-Láctea, como um pálio aberto,
cintila. E, ao vir o Sol, saudoso e em pranto,
inda as procuro pelo céu deserto.

Ouvir estrelas
Ora, direis, ouvir estrelas! Vejo
que estás beirando a maluquice extrema.
No entanto o certo é que não perco o ensejo
De ouvi-las nos programas de cinema.
Não perco fita; e dir-vos-ei sem pejo
que mais eu gozo se escabroso é o tema.
Uma boca de estrela dando beijo
é, meu amigo, assunto p’ra um poema.

A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que:

D) no texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem metalinguística no trecho “Uma boca de estrela dando beijo /
é, meu amigo, assunto p’ra um poema”.

Questão 04 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (UFRGS) Sobre o Simbolismo brasileiro é CORRETO afirmar que:

D) explora a sugestividade dos sons da língua em poemas que reportam sensações indefinidas e sentimentos
vagos.

Questão 05 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (UFF-RJ)

A Pátria
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!

As estéticas literárias, embora costumem ser datadas nos livros didáticos com início e término pós-determinados,
não se deixam aprisionar pela rigidez cronológica. Assinale o comentário adequado em relação à expressão
estética do poema “A Pátria”, de Olavo Bilac (1865-1918).
A) O poema transcende a estética parnasiana ao tratar a temática da exaltação da terra, segundo a estética
romântica.
Questão 06. (ITA-SP)

Litania dos Pobres


Os miseráveis, os rotos
São as flores dos esgotos
São espectros implacáveis
Os rotos, os miseráveis.
São prantos negros de furnas
Caladas, mudas, soturnas.

Assinale a alternativa INCORRETA:


D) A religiosidade (“procurando o céu” – v. 11) condiz mais com o Modernismo que com o Simbolismo.

Questão 07 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (UFES)

O Assinalado
Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.

O poema anterior encontra-se na obra Últimos sonetos, de Cruz e Sousa, poeta cujo centenário de morte foi
comemorado em 1998. Leia as afirmativas seguintes acerca do poema e assinale a alternativa CORRETA.
I. Ocorre hipérbole no verso 4; anáfora, nos versos 5 e 6; antítese, no verso 9; sinestesia, nos versos 13 e 14.

II. O poeta é considerado um ser diferente cuja alma, mesmo algemada à Terra, rebenta “em estrelas de ternura”.

III. O uso da letra maiúscula em substantivos comuns singulariza-os e empresta-lhes uma dimensão simbólica.
E) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

Questão 08. (UEG-GO–2006)

Últimos versos
Na tristeza do céu, na tristeza do mar,
eu vi a lua cintilar.
Como seguia tranquilamente
por entre nuvens divinais!
Seguia tranquilamente
como se fora a minh’Alma,
silente,
calma,
cheia de ais.
Entre as características poéticas de Alphonsus de Guimaraens, predomina, no poema apresentado:
C) as imagens de morte.

(UNESP–2010) Instrução: A questão de número 09 toma por base um poema do parnasiano brasileiro Julio César
da Silva (1872-1936).

Arte suprema
Tal como Pigmalião, a minha idéia
Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a;
E ante os meus olhos e a vaidade fátua
Surge, formosa e nua, Galateia.
Mais um retoque, uns golpes… e remato-a;
Digo-lhe: “Fala!”, ao ver em cada veia
Sangue rubro, que a cora e aformoseia…

Questão 09 sobre Parnasianismo e Simbolismo: O soneto “Arte suprema” apresenta as características comuns da
poesia parnasiana. Assinale a alternativa em que as características descritas se referem ao Parnasianismo.

A) Busca da objetividade, preocupação acentuada com o apuro formal, com a rima, o ritmo, a escolha dos
vocábulos, a composição e a técnica do poema.

Questão 10 sobre Parnasianismo e Simbolismo: (PUCPR–2010) Leia o poema a seguir, de Cruz e Sousa, para
responder à questão.

Sinfonias do ocaso
Musselinosas como brumas diurnas
descem do ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas para as
profundas solidões noturnas.
Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas,
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.

I. O uso de maiúsculas no poema remete a uma característica da poesia simbolista.


II. A temática do soneto não é simbolista.
III. A sinestesia está presente nos tercetos do soneto.
IV. Os versos “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras / De luares, de neves, de neblinas”, do poema “Antífona”,
apresentam vocabulário que remete ao mesmo campo semântico de brumas e plenilúnios.
B) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

Diferentemente do Realismo e do Naturalismo, que se voltavam para o exame e para a crítica da realidade, o
Parnasianismo representou na poesia um retorno ao clássico, com todos os seus ingredientes: o princípio do belo
na arte, a busca do equilíbrio e da perfeição formal. Os parnasianos acreditavam que o sentido maior da arte
reside nela mesma, em sua perfeição, e não na sua relação com o mundo exterior.”

(CEREJA; MAGALHÃES, 1999, p. 334.)

Sobre o Parnasianismo, assinale a alternativa correta:


c)os parnasianos consideravam que certos princípios românticos, como a simplicidade da linguagem, valorização
da paisagem nacional, emprego de sintaxe e vocabulário mais brasileiros, sentimentalismo, tudo isso ocultava as
verdadeiras qualidades da poesia

QUESTÃO 1

(ENEM – 2010)

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,


Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Os elementos formais e temáticos relacionados com o contexto cultural do Simbolismo encontrados no


poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

QUESTÃO 2 (Mackenzie)

“Ah! plangentes violões dormentes, mornos,


Soluços ao luar, choros ao vento…
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Sutis palpitações à luz da lua.
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.

As estrofes anteriores, claramente representativas do_____ , não apresentam _____ .

Assinale a alternativa que completa corretamente AS DUAS lacunas anteriores.

e) Simbolismo – versos brancos e livres

QUESTÃO 3 Sobre o Simbolismo, é incorreto afirmar que:

a) Na França, o poeta francês Arthur Rimbaud é considerado precursor do simbolismo por ter publicado “As flores
do mal”.

QUESTÃO 4 Os autores do simbolismo:

a) propunham o exercício da subjetividade contra a objetividade, retomando, de modo diferente, o individualismo


romântico.

(Uneb – BA)
São características parnasianas:
a – perfeição formal, preciosismo linguístico, objetivismo e desprezo pela arte útil.

QUESTÃO 2

(FEI-SP)

Leia com atenção:

 “O objetivo da “arte pela arte” é o Belo, a criação da beleza pelo uso perfeito dos recursos artísticos; nesse
sentido, levaram ao exagero o culto do ritmo, da rima e do vocabulário”;

“A partir de 1883, este movimento se define na Literatura Brasileira, sobretudo com os versos de Alberto de
Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac”.

Assinale a alternativa que indica o movimento de que tratam os fragmentos acima:


b – Parnasianismo

1 – (UEL) O Parnasianismo brasileiro foi um movimento.

a) Poético do final do século XIX e início do século XX.

2 – (UFPE) É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:

c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;
descrições da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém os melhores textos estão
permeados de conotações subjetivas.

3 – (FESP) Com relação ao Parnasianismo, é correto afirmar:

d) O seu traço mais característico é o endeusamento da forma;

4 – (UCSAL) Olavo

Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira são representantes de uma mesma escola literária. Assinale a
alternativa cujos versos exemplificam as características dessa escola.

c) Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade

Solto para onde estás, e fico de ti perto!

Como, depois do sonho, é triste a realidade!

Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

5 – (PUC-MG) A QUESTÃO ABAIXO ESTÁ RELACIONADA AO ROMANCE O ENCONTRO MARCADO, DE FERNANDO


SABINO.

A QUESTÃO ABAIXO REMETE AO POEMA “A CAVALGADA”, DE RAIMUNDO CORREIA, CITADO EM O ENCONTRO


MARCADO:

A lua banha a solitária estrada…


Silêncio!… Mais além, confuso e brando,

O som longínquo vem-se aproximando

Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;

Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.

Todos os traços são próprios do Parnasianismo e ocorrem no poema acima, EXCETO:

b) atmosfera mística, de contornos indefinidos.

6 – (FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento…

Olavo Bilac

Lendo o poema, não é difícil perceber tratar-se do estilo de época do

b) romantismo

7 – (FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento…

Olavo Bilac

Bilac sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e, mesmo, da Literatura Brasileira. É dele também

b) Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas.


8 – (PUC-RS) “Tu,

artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo,

oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De

esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis,

buril, cinzel e pena.” […]

O trecho evidencia tendências

___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e

utiliza-se de imagens _____________.

c) parnasianas/ exalta/ mitológicas

9 – (PUC-RS) Vila Rica

“O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;

Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição

Na torturada entranha abriu da terra nobre:

E cada cicatriz brilha como brasão.

[…]

Como uma procissão espectral que se move …

Dobra o sino… Soluça um verso de Dirceu …

Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.”

O poema, pertencente ao autor de “Profissão de Fé”, não segue rigidamente o padrão ___________ no que se
refere à ___________.

c) parnasiano / alienação dos problemas sociais

10 – (PUC-MG)

“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,

Casualmente, uma vez, de um perfumado

Contador sobre o mármor luzidio,

Entre um leque e o começo de um bordado.” trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:

a) distanciado da realidade.

Questão nº 1Sobre a poesia parnasiana, assinale o que for correto.


(04) A ênfase formalista do estilo parnasiano levou-o a desprezar o assunto em função da supervalorização da
técnica e, portanto, separar o sujeito criador de seu objeto criado.

Questão 1 – (ENEM – 2010)

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,

Soluçando nas trevas, entre as grades

Do calabouço olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e, sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas

Nas prisões colossais e abandonadas,

Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,

que chaveiro do Céu possui as chaves

para abrir-vos as portas do Mistério?!

(CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil,
1993.)

Os elementos formais e temáticos relacionados com o contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema
Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:

c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

Questão 2 – (Mackenzie)

“Ah! plangentes violões dormentes, mornos,

Soluços ao luar, choros ao vento…

Tristes perfis, os mais vagos contornos,

Bocas murmurejantes de lamento.

Sutis palpitações à luz da lua.

Anseio dos momentos mais saudosos,


Quando lá choram na deserta rua

As cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando,

Quando os sons dos violões nas cordas gemem,

E vão dilacerando e deliciando,

Rasgando as almas que nas sombras tremem.

Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpias dos violões, vozes veladas,

Vagam nos velhos vórtices velozes

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”

As estrofes anteriores, claramente representativas do_____ , não apresentam _____ .

Assinale a alternativa que completa corretamente AS DUAS lacunas anteriores.

e) Simbolismo – versos brancos e livres

Questão 3 – (ITA-2002)

Leia os seguintes versos:

Mais claro e fino do que as finas pratas

O som da tua voz deliciava…

Na dolência velada das sonatas

Como um perfume a tudo perfumava.

Era um som feito luz, eram volatas

Em lânguida espiral que iluminava,

Brancas sonoridades de cascatas…

Tanta harmonia melancolizava.

(SOUZA, Cruz e. “Cristais”, in Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995, p. 86.)

Assinale a alternativa que reúne as características simbolistas presentes no texto:

a) Sinestesia, aliteração, sugestão.

Questão 4 – (ESAPP-modificado)

Assinale a única afirmação coerente com as características do movimento simbolista:

a) Algumas obras são bastante herméticas, justificando a referencia a um estilo “nefelibata”, pela obscuridade
nebulosa, consistindo não poucas vezes em uma linguagem de compreensão extremamente difícil.
Questão 5 – (PUC)

No poema de Cruz e Sousa, ocorre o predomínio das seguintes características:

a) inovações, simultaneidade de traços, dinamicidade, ausência de sequência temporal e descritor-observador.

Questão 6 – (FUVEST-SP)

Encontre a alternativa em que há erro na correlação estética/característica:


d) Simbolismo/materialismo

Questão 7 – (FCMSC-SP)

Disse o grande professor de literatura:

“O trecho que acabo de ler é objetivo, comedido, as descrições são minuciosas e são freqüentes as evocações de
figuras mitológicas. É elaborado; tem formas eruditas. É freqüente o hipérbato”.

Com mais probabilidade, o trecho que o professor acaba de ler:


d) era um poema parnasiano.

Questão 8 – (CESESP-PE)

“O ….. está para o Parnasianismo, assim como a ….. está para o Simbolismo.”

A alternativa que não preenche as lacunas é:

d) lirismo exacerbado/realidade chã

Questão 9 – (UFV-MG)

Assinale a alternativa em que todas as características de estilo são do Simbolismo.


b) hermetismo intencional, alquimia verbal, musicalidade

Questão 10 –  (PUC-RS)

“Hão de chorar por ela os cinamomos,

Murchando as flores ao tombar do dia.

Dos laranjais hão de cair os pomos,

Lembrando-se daquela que os colhia.”

Uma das linhas temáticas da poesia de Alphonsus de Guimaraens, como se observa no exemplo, é a:

a) amada morta

Questão 11 – (UCP-PR)
Assinale a alternativa correta:
c) o Realismo é consequência do surto de cientificismo e da fadiga da repetição das fórmulas subjetivas..

1Entre as principais características do simbolismo estão:


b) subjetivismo, pessimismo e misticismo.

2Os principais escritores do simbolismo brasileiro foram:

a) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

3Algumas das características presentes na linguagem do simbolismo são:


e) subjetividade, musicalidade, imprecisão.

4Qual das alternativas abaixo preenche corretamente a lacuna?

“Em Portugal, o simbolismo surge com a publicação da obra Oaristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
_________ tiveram grande destaque na poesia simbolista.
c) Antônio Nobre e Camilo Pessanha

5O movimento simbolista, surgido no final do século XIX, teve início na França com a publicação da obra “As
Flores do Mal” (1857) do escritor francês
d) Charles Baudelaire

6O simbolismo surge na França no fim do século XIX em oposição ao


d) Realismo

7(FGV-2005) Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do Simbolismo:


d) É uma atitude objetiva, em oposição ao subjetivismo dos parnasianos.

8(UFAM-2009) Assinale a afirmativa que NÃO se refere de modo correto ao Simbolismo:


e) Converge para ideais anti-românticos, abrindo caminho para o exercício de uma outra linguagem, mais
aderente aos sentidos e aos objetos.

9(PUC-PR 2009) Assinale o que for INCORRETO a respeito da estética simbolista e da poesia de Cruz e Sousa.
d) O Simbolismo brasileiro recupera de modo inequívoco os procedimentos e os temas do Romantismo,
valorizando o sentimento nacionalista e as ideias abolicionistas.

10(Unificado-RS)
Nasce a manhã, a luz tem cheiro... Ei-la que assoma
Pelo ar sutil... Tem cheiro a luz, a manhã nasce...
Oh sonora audição colorida do aroma!

A linguagem poética, em todas as épocas, foi e é simbólica; o Simbolismo recebeu esse nome por levar essa
tendência ao paroxismo.

Os versos acima atestam essa exuberância, pela fusão de imagens auditivas, olfativas e visuais, constituindo rico
exemplo de:
c) sinestesia

11(Enem-2009)

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,


Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema


Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

12(Enem-2014)

Vida obscura

Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,


ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.

Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma
sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em

a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.

13(PUC-RS)

Hão de chorar por ela os cinamomos,


Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se daquela que os colhia.

Uma das linhas temáticas da poesia de Alphonsus de Guimaraens, como se observa no exemplo, é a:

a) amada morta

Questão 14

(UFRRJ-2003) Leia o fragmento a seguir do poema 'Evocações' de Alphonsus de Guimaraens:


Na primavera que era a derradeira,
Mãos estendidas a pedir esmola
Da estrada fui postar-me à beira.
Brilhava o sol e o arco-íris era a estola
Maravilhosamente no ar suspensa

Como se sabe, Alphonsus de Guimaraens é tido como um dos mais importantes representantes do Simbolismo no
Brasil. No fragmento acima, pode-se destacar a seguinte característica da escola a qual pertence:
d) foco no instante, na cena particular e na impressão que causa.

15(Mackenzie)

Violoncelo

Chorai, arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas
Pontes aladas
De pesadelo ...

Assinale a alternativa correta sobre o texto.

e) A valorização de recursos estilísticos relacionados ao ritmo e à sonoridade é índice do estilo simbolista.

A Esbraseia o Ocidente na agonia O sol... Aves em bandos destacados, Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia... Delineiam-se além da serrania Os vértices de chamas aureolados, E em
tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia. Um mundo de vapores no ar flutua...
Composição de formato fixo, o soneto tornou-se um modelo particularmente ajustado à poesia parnasiana. No
poema de Raimundo Corrêa, remete(m) a essa estética

D o uso da descrição como meio de expressividade.

2)Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil! Queremos conservar a nossa raça, a
nossa história, e, principalmente, a nossa língua, que é toda a nossa vida, o nosso sangue, a nossa alma, a nossa
religião.
BILAC, O. Últimas conferências e discursos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927
Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da identidade nacional e linguística,
ressaltando a

E autorreferência do povo como brasileiro.


3Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,


Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista.
Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de
transição, como

D)a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada


pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de
Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção
do eu lírico, esse julgamento revela que

A)a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

(ENEM 2013) Mal secreto Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo
o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, Ver
através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta
gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa! CORREIA, R. In:
PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia.Brasília: Alhambra, 1995. Coerente com a proposta
parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre
a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento
revela que

a) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.


3. (ENEM 2014) Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres, o mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a
trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tornando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu o
sofrimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que
sempre te segui os passos sei que a cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo!
(SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961) Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo
brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No
soneto, essa percepção traduz-se em

a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.

4. AS POMBAS (Raimundo Correia) Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim
dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada. E à tarde, quando a rígida
noitada Sopra, aos pombais, de novo, elas, serenas Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando
e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam Como voam as
pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam E eles aos corações não
voltam mais..." Há uma equivalência entre os dois quartetos e os dois tercetos do poema. Assim, é correto
afirmar que pombas, metaforicamente, representa

b) os sonhos.

5. Os dois últimos versos do poema revelam

e) uma visão pessimista da condição humana em relação à vida e ao tempo.

01. (ESA) - Sobre o Parnasianismo, é correto o que se afirma em: 

c) A perfeição das formas poéticas e o rigor estético, permeado por valores clássicos, caracterizam-no. 

02. (FGV) - Assinale a alternativa correta a respeito do Parnasianismo:

b) Culto da forma: rigor quanto às regras de versificação, ao ritmo, às rimas ricas ou raras.

03. (VPNE) - A chamada tríade parnasiana era formada pelos poetas:

b) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira

04. (UFES) - O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que
expressem:

E) Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.


06. (FMTM-FCC) - "Admitida esta necessidade, não admitamos confusões entre os que se resignam ao poetar
espontâneo e os que ambicionam ao sacerdócio do poeta artístico. Não tragam os aprendizes para a oficina da
joalheria um material indigno, vocação errada, incapacidade, pechisbeque e miçangas, em vez de ouro e pérolas,
preguiça em vez de paciência, negligência em vez de vontade e gosto."

O excerto acima representa um fragmento do programa estético do

C) Parnasianismo

07. (CFET-PA) - Todas as afirmações abaixo estão corretas, com exceção de:

B) Os parnasianos assumiram o sentimentalismo quanto à observação da realidade, pregando uma atitude


pessoal.

08. (VPNE) - As alternativas abaixo apresentam caraterísticas do Parnasianismo, EXCETO:

e) Subjetivismo e pessimismo

09. (F.Carlos Chagas-SP) - Os poetas representativos da escola parnasiana defendiam:

E) a disciplina do artista e o trabalho artesanal com a linguagem, de modo a resultar uma obra adequada aos
padrões de uma estética clássica.

10. (UFES) - O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que
expressem:

E) Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.

11. (VPNE) - A Batalha do Parnaso representou uma polêmica literária travada no jornal Diário do Rio de Janeiro
entre:

a) adeptos do romantismo e adeptos do realismo e parnasianismo.

12. (FEI SP) - São características do Parnasianismo, do qual Olavo Bilac é legítimo representante:

C) culto da forma, arte pela arte.

13. (CENTEC-BA) - Todos os itens apresentam características do Parnasianismo, exceto:

B) anseio de liberdade criadora.

14. (PUCC SP) - É incorreto afirmar que no Parnasianismo:

C) valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema.
15. (VPNE) - A linguagem utilizada no movimento parnasiano se caracterizou:

b) por utilizar poemas de formas fixas.

16. (VPNE) - A designação "arte pela arte" aplica-se a que tipo de tendência:

C) Parnasiana

17. (VPNE) - Assinale a afirmação INCORRETA acerca do movimento literário parnasiano. 

a) Foi o livro Poesias, de Olavo Bilac, publicado em 1882, que marcou o início do Parnasianismo brasileiro. 

18. (PUC RS) - Alberto de Oliveira é considerado o mais característico poeta parnasiano, pois suas obras
evidenciam:

B) culto à forma, descritivismo e retorno aos motivos clássicos.

19. (UMSP) -  Assinale a alternativa que não se aplica à estética parnasiana.

C) constante presença da temática da morte

20. (VPNE) - Acerca do movimento denominado Parnasianismo, pode-se dizer que 

a) valorizava extremamente os aspectos formais do texto literário e retomava valores legados pela antiguidade
greco-latina, assim como fizeram outros movimentos que o antecederam, como o Classicismo e o Arcadismo. 

21. (UNEB BA) - São características parnasianas:

a) perfeição formal, preciosismo linguístico, objetivismo e desprezo pela arte útil.

22. (FESP) - Com relação ao Parnasianismo, é correto afirmar:

d) O seu traço mais característico é o endeusamento da forma;

23. (UFPE) - É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:

c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;

24. (VPNE) - As afirmações seguintes referem-se ao Parnasianismo no Brasil:

I. Para bem definir como entendia o trabalho de um poeta, Olavo Bilac comparou-o ao de um joalheiro, ou seja:
escrever poesia assemelha-se à perfeita lapidação de uma matéria preciosa.
II. Pelas convicções que lhe são próprias, esse movimento se distancia da espontaneidade e do sentimentalismo
que muitos românticos valorizavam.

III. Por se identificarem com os ideais da antiguidade clássica, é comum que os poetas mais representativos desse
estilo aludam aos mitos daquela época.

Está correto o que se afirma em

e) I, II e III 

25. (EsPCEx) - Quanto à poesia parnasiana, é correto afirmar que se caracteriza por

e) pretender ser universal, utilizando-se de uma linguagem objetiva, que busca a contenção dos

1. Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações.

I. Pode ser considerado um movimento antirromântico pelo fato de retomar muitos aspectos do racionalismo
clássico.

II. Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da forma.

III. Definiu-se, no Brasil, com o livro Poesias, de Olavo Bilac, publicado em 1888.

Quais estão corretas?

c) Apenas I e III

2. Vaso grego

Esta, de áureos relevos, trabalhada

De divas mãos, brilhante copa, um dia,

Já de aos deuses servir como cansada,

Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Acerca do soneto Vaso grego, de Alberto de Oliveira, e do período histórico-literário a que ele remete, marque os
itens que sejam verdadeiros.

a) No período em que o Parnasianismo se destacou, o Brasil, especialmente o Rio de Janeiro, vivia forte influxo de
modernização tardia em relação aos centros europeus, o que incentivou o consumo de mercadorias culturais
luxuosas, mas desligadas da realidade local. Assim, verifica se que a recorrência a temas advindos da Antiguidade
Clássica era a correspondência estética dessa tendência manifestada na objetividade social brasileira.

b) O refinamento da linguagem e as formas labirínticas dos versos do soneto Vaso grego atestam o quanto a
poesia parnasiana no Brasil, país de desigualdade social, asseverou a distância entre a língua falada e a escrita.

4. O projeto desse movimento literário baseava-se na crença de que a função essencial da arte era produzir o
belo, e o lema escolhido para traduzir essa ideia foi "a arte pela arte". É possível observar, nesse contexto,
características como a preocupação com a técnica (metro, ritmo e rima) e o resgate de temas da Antiguidade
clássica (referências à mitologia e a personagens históricas). Essa escola literária é conhecida como
e) Parnasianismo.

5. “Diferentemente do Realismo e do Naturalismo, que se voltavam para o exame e para a crítica da realidade, o
Parnasianismo representou na poesia um retorno ao clássico, com todos os seus ingredientes: o princípio do belo
na arte, a busca do equilíbrio e da perfeição formal. Os parnasianos acreditavam que o sentido maior da arte
reside nela mesma, em sua perfeição, e não na sua relação com o mundo exterior.”

Sobre o Parnasianismo, assinale a alternativa correta.

c) Os parnasianos consideravam que certos princípios românticos, como a simplicidade da

linguagem, valorização da paisagem nacional, emprego de sintaxe e vocabulário mais brasileiros,

sentimentalismo, tudo isso ocultava as verdadeiras qualidades da poesia.

6. Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,

Monstro de escuridão e rutilância,

Sofro, desde a epigênesis da infância,

A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,

Este ambiente me causa repugnância…

Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

Que se escapa da boca de um cardíaco.

A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como prémodernista.
Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de
transição, como

d) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada


pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.

7. TEXTO 1

Muitas pessoas acreditam que aqueles que redigem com desenvoltura executam essa tarefa como quem respira,
sem a menor dificuldade, sem o menor esforço. Não é assim. Escrever é uma das atividades mais complexas que o
ser humano pode realizar. Faz rigorosas exigências à memória e ao raciocínio. A agilidade mental é imprescindível
para que todos os aspectos envolvidos na escrita sejam articulados, coordenados, harmonizados de forma que o
texto seja bem sucedido. (…)

TEXTO 2

Profissão de fé (fragmento)

Invejo o ourives quando escrevo:


Imito o amor

Com que ele, em ouro, o alto-relevo

Faz de uma flor.

Imito-o. E, pois, nem de Carrara

A pedra firo O alvo cristal, a pedra rara,

O ônix prefiro.

Por isso, corre, por servir-me,

Sobre o papel

A pena, como em prata firme

Corre o cinzel.

(…)

Quanto à temática que desenvolvem, os textos de Lucília Garcez (texto 1) e Olavo Bilac (texto 2) podem ser
considerados

d) convergentes, embora, no texto 2, sobressaia a analogia e o cuidado com a forma, conforme os padrões do
gênero e da filiação literária do autor.

8. “E sobre mim, silenciosa e triste,

A Via-Láctea se desenrola

Como um jarro de lágrimas ardentes”

Olavo Bilac

Sobre o fragmento poético não é correto afirmar:

b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético

9. Os sapos

Enfunando os papos,

Saem da penumbra,

Aos pulos, os sapos.

A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,

Berra o sapo-boi:

- "Meu pai foi à guerra!"

O poema acima revela, em relação ao parnasianismo, um(a):


b) paródia.

10. Arte suprema

Tal como Pigmalião, a minha ideia

Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a;

E ante os meus olhos e a vaidade fátua

Surge, formosa e nua, Galateia.

Mais um retoque, uns golpes... e remato-a;

Digo-lhe: “Fala!”, ao ver em cada veia

Sangue rubro, que a cora e aformoseia...

O soneto Arte suprema apresenta as características comuns da poesia parnasiana. Assinale a alternativa em que
as características descritas se referem ao parnasianismo.

a) Busca da objetividade, preocupação acentuada com o apuro formal, com a rima, o ritmo, a escolha dos
vocábulos, a composição e a técnica do poema.

É na convergência de ideais antirromânticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma, que se
situa a poética [desse movimento literário].
(...)
Seus traços de relevo: o gosto da descrição nítida (a mimese pela mimese), concepções tradicionalistas sobre
metro, ritmo e rima e, no fundo, o ideal da impessoalidade que partilhavam com os [escritores] do tempo.

O texto alude aos poetas

?)parnasianos, que, afastando-se dos ideais românticos, buscavam a linguagem isenta de subjetivismo. a exemplo
de Olavo Bilac.

1 – (UFPE) – É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:

c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;

2 – (PUC-MG) – “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,

Casualmente, uma vez, de um perfumado

Contador sobre o mármor luzidio,

Entre um leque e o começo de um bordado.” trecho do poema em destaque é parnasiano. 

Ele revela um poeta:

a) distanciado da realidade.
3 – (PUC-RS) – Vila Rica

“O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;

Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição

Na torturada entranha abriu da terra nobre:

E cada cicatriz brilha como brasão.

O poema, pertencente ao autor de “Profissão de Fé”, não segue rigidamente o padrão ___________ no que se
refere à ___________.

c) parnasiano / alienação dos problemas sociais

4 – (PUC-RS) – “Tu,

artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la,
em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel
e pena.” […]

O trecho evidencia tendências

___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e

utiliza-se de imagens _____________.

c) parnasianas/ exalta/ mitológicas

5– (FMU) – Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento…

Bilac sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e, mesmo, da Literatura Brasileira. É dele também

b) Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas.

6 – (FESP) – Com relação ao Parnasianismo, é correto afirmar:

d) O seu traço mais característico é o endeusamento da forma;

7 – (Uneb – BA) – São características parnasianas:


a) perfeição formal, preciosismo linguístico, objetivismo e desprezo pela arte útil.

8 – (FEI-SP) – Leia com atenção:

 “O objetivo da “arte pela arte” é o Belo, a criação da beleza pelo uso perfeito dos recursos artísticos; nesse
sentido, levaram ao exagero o culto do ritmo, da rima e do vocabulário”;

“A partir de 1883, este movimento se define na Literatura Brasileira, sobretudo com os versos de Alberto de
Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac”.

Assinale a alternativa que indica o movimento de que tratam os fragmentos acima:

b) Parnasianismo

Questão 1(CEFET-PA) Leia os versos:

Esta, de áureos relevos, trabalhada


De divas mãos, brilhantes copa, um dia,
Já de  aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

d) descrição minuciosa de um objeto e busca de um tema ligado à Grécia antiga.

Questão 2

Sobre o Parnasianismo, é correto afirmar, exceto:

c) As principais características desse movimento literário, que teve como seu maior representante o poeta Olavo
Bilac, foram a simplicidade da linguagem, valorização da cultura nacional e elevados níveis de subjetividade.

Questão 3(UFPE) É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:

c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;

Questão 4 Não quero o Zeus Capitolino


Hercúleo e belo,
Talhar no mármore divino
Com o camartelo.

Que outro – não eu! – a pedra corte


Para, brutal,
Erguer de Atene o altivo porte
Descomunal.

O fragmento do poema Profissão de fé, de Olavo Bilac, apresenta características que são facilmente associadas
ao:

e) Parnasianismo.
1. (FGV) Assinale a alternativa correta a respeito do Parnasianismo:
b) Culto da forma: rigor quanto às regras de versificação, ao ritmo, às rimas ricas ou raras.

3. (ENEM) Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora


N’aIma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espirito que chora,


Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de
Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção
do eu lírico, esse julgamento revela que:
a) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

1. (Enem PPL 2019) A

Esbraseia o Ocidente na agonia

O sol... Aves em bandos destacados,

Por céus de ouro e púrpura raiados,

Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...

No poema de Raimundo Corrêa, remete(m) a essa estética

d)O uso da descrição como meio de expressividade.

2. (Enem 2015) A pátria

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!

Criança! não verás nenhum pais como este!

Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!

A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,

É um seio de mãe a transbordar carinhos.

Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na Primeira


República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que:

b)A prosperidade individual, como a exuberância da terra, independe de políticas de governo.

3. (Enem 2014) Vida obscura


“Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro

Ó ser humilde entre os humildes seres,

Embriagado, tonto de prazeres,

O mundo para ti foi negro e duro.

Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma
sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em:

A. Sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.

4. (Enem PPL 2014) Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil! Queremos conservar
a nossa raça, a nossa história, e, principalmente, a nossa língua, que é toda a nossa vida, o nosso sangue, a nossa
alma, a nossa religião.

(Olavo Bilac. Últimas conferências e discursos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927)

Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da identidade nacional e linguística,
ressaltando a

e)Autorreferência do povo como brasileiro.

5. (Enem 2013) Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora

N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,

Tudo o que punge, tudo o que devora

O coração, no rosto se estampasse;

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de
Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção
do eu lírico, esse julgamento revela que:

A. A necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

6. (Enem 2009) Cárcere das almas

“Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,

Soluçando nas trevas, entre as grades

Do calabouço olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema


Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:

c)O refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.


7. (Enem PPL 2009) Violoncelo

(...)

Chorai, arcadas

Do violoncelo!

Convulsionadas

Pontes aladas

De pesadelo...

(...)

Os poetas simbolistas valorizaram as possibilidades expressivas da língua e sua musicalidade. Aprofundaram a


expressão individual até o nível do subconsciente. Desse esforço resultou, quase sempre, uma visão
desencantada e pessimista do mundo. Nas estrofes destacadas do poema Violoncelo, as características do
Simbolismo revelam-se na:

e)Expressão do sofrimento diante da brevidade da vida

8. (Enem 2009) Ouvir estrelas

“Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...

Ouvir estrelas

Ora, direis, ouvir estrelas!

Vejo que estás beirando a maluquice extrema.

No entanto o certo é que não perco o ensejo

De ouvi-las nos programas de cinema.

A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que,

d)No texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem metalinguística no trecho “Uma boca de estrela dando
beijo/é, meu amigo, assunto p’ra um poema.”

9. (Enem PPL 2009) Sorriso interior

O ser que é ser e que jamais vacila

Nas guerras imortais entra sem susto,

Leva consigo esse brasão augusto


Do grande amor, da nobre fé tranquila.

O poema representa a estética do Simbolismo, nascido como uma reação ao Parnasianismo por volta de 1885. O
Simbolismo tem como característica, entre outras, a visão do poeta inspirado e capaz de mostrar à humanidade,
pela poesia, o que esta não percebe.

O trecho do poema de Cruz e Souza que melhor exemplifica o fazer poético, de acordo com as características dos
simbolistas, é:

A. “Leva consigo esse brasão augusto”.

estão, entre as principais características do Simbolismo:

b) Linguagem vaga, fluida e imprecisa, com abundante emprego de substantivos abstratos e adjetivos;
aproximação ou cruzamento de campos sensoriais diferentes, procedimento denominado sinestesia; presença do
misticismo e da religiosidade.

O simbolismo caracterizou-se por ser:

b) antipositivista, antinaturalista e anticientificista;

Sobre o Simbolismo, é incorreto afirmar que:

a) Na França, o poeta francês Arthur Rimbaud é considerado precursor do simbolismo por ter publicado “As flores
do mal”.

Os autores do simbolismo:

a) propunham o exercício da subjetividade contra a objetividade, retomando, de modo diferente, o individualismo


romântico.

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