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Parnasianismo

P R O G R A M A

Prof. Joelson UNIVERSIDADE PARA TODOS- UEFS

UPT UEFS: Reinventando o futuro! #enem2022


O Parnasianismo e a Belle Époque, a “Época de Ouro” da burguesia

Reprodução/Galeia da Vila Albani-Torlonia, Roma, Itália.


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Reprodução/Galeia da Vila Albani-Torlonia, Roma, Itália.
Opondo-se à literatura de cunho social defendida por Victor Hugo, um dos mais
importantes nomes do Romantismo francês, os parnasianos propunham que a
arte fosse compromissada exclusivamente com a beleza artística, e não mais
com questões externas às preocupações estéticas.

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Sentidos da expressão Parnasianismo

Reprodução/Galeia da Vila Albani-Torlonia, Roma, Itália.


 O Parnasianismo

Parnaso, de Raphael Mengs, 1760 (afresco). A pintura resgata o mito do Monte Parnaso
na Grécia antiga, lugar onde Apolo e as Musas viviam celebrando as artes.
Simbolicamente, esse espaço mítico e utópico passou a evocar a intenção de artistas de
fugirem das questões inerentes à realidade social.

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Temas e linguagem da poesia parnasiana

Reprodução/Galeia da Vila Albani-Torlonia, Roma, Itália.


 O Parnasianismo

Aproximando a poesia da pintura, arte de grande prestígio na época, os “ourives das


palavras” cultivaram uma poesia caracterizada pela plasticidade, em que os versos
valorizavam as formas, as linhas e as cores daquilo que o poeta captava em seus
detalhes.

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Origens históricas

Marc Ferrez/Acervo do Instituto Moreira Salles


Da França, o Parnasianismo chegou ao Brasil na década de 1880, tornando-se um
movimento literário que se consolidou na mesma época em que escritores brasileiros
passaram a publicar obras filiadas ao Realismo e ao Naturalismo.

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ARQUIVO ABL
Alberto de Oliveira (1857-1937)

Alberto de Oliveira foi um dos integrantes


da chamada tríade parnasiana, destacando-
se por sua grande preocupação com a
forma de seus poemas.

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Vaso Grego – Alberto de Oliveira

Esta de áureos relevos, trabalhada


De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que o suspendia


Então, e, ora repleta ora esvasada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas, o lavor da taça admira,


Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira


Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Reprodução/Acervo particular
AUTORES
Raimundo Correia (1859-1911)

Raimundo Correia cultivou a poesia reflexiva e,


muitas vezes, pessimista, tornando-se o menos
ortodoxo dos parnasianos brasileiros.

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Reprodução/Acervo particular
Olavo Bilac (1865-1918)

Olavo Bilac se destacou como um dos mais


significativos poetas parnasianos e como
abolicionista.

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Língua Portuguesa – Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,


És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…

Amo-te assim, desconhecida e obscura,


Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma


De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”


E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Profissão de Fé – Olavo Bilac
vejo o ourives quando escrevo: Azul-celeste. O olhar atento,
            Imito o amor A trabalhar, longe de tudo
Com Ele, em ouro, o alto-relevo Torce, aprimora, alteia, lima O pensamento.
            Faz de uma flor. A frase; e enfim,
No verso de ouro engasta a rima, Porque o escrever – tanta perícia,
Como um rubim. Tanta requer,
Imito-o. E, pois nem de Carrara Que ofício tal... nem há notícia
            A pedra firo: Quero que a estrofe cristalina, De outro qualquer.
O alvo cristal, a pedra rara, Dobrada ao jeito
            O ônix prefiro. Do ourives, saia da oficina Assim procedo. Minha pena
or isso, corre, por servir-me, Sem um defeito: Segue esta norma,
Sobre o papel Por te servir, Deusa serena,
A pena, como em prata firme E que o lavor do verso, acaso, Serena Forma!
Corre o cinzel. Por tão sutil,
Possa o lavor lembrar de um vaso
Corre; desenha, enfeita a imagem, De Bezerril.
A ideia veste:
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem E horas sem conta passo, mudo,
SIMBOLISMO

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Reprodução/Museu de Arte Kroller-Muller, Otterlo, Holanda.
O Simbolismo caracterizou-se por ser o movimento que reintegrou a
emoção e o homem ao fazer artístico, possibilitando a criação de novas
possibilidades de significação para a arte.

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VISÃO DE MUNDO E ORIGENS DO SIMBOLISMO

Reprodução/Museu d'Orsay, Paris, França.


O Simbolismo foi um movimento artístico que
se posicionou de forma contrária à rigidez
formalista da poesia parnasiana e à crueza
dos romances realistas e naturalistas. Oposto
ao cientificismo, combateu o racionalismo
como força motriz da literatura que, segundo
seus adeptos, destituía a linguagem literária de
sua essência: o uso de símbolos.

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Visão de mundo e origens do Simbolismo

Reprodução/Museu d'Orsay, Paris, França.


A linguagem altamente simbólica e
subjetiva do pintor Gustave Moreau
também pode ser encontrada nos
principais textos simbolistas na
literatura.

Galateia, de Gustave Moreau, 1880 (óleo sobre painel de madeira).


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CARACTERÍSTICAS
.

Subjetividade

Misticismo e forte religiosidade

Presença de assonâncias, aliterações e musicalidade.

Temas abstratos

Transcendentalismo

Pessimismo
AUTORES

Cruz e Sousa (1861-1898)

Reprodução/Acervo particular
Cruz e Sousa, apelidado de o “Dante
negro”, foi o mais destacado poeta entre os
simbolistas. Seus poemas exploram o
misticismo, o decadentismo e, até mesmo, a
discriminação racial em sua época.
Cárcere das almas
Cruz e Sousa
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, 
Soluçando nas trevas, entre as grades 
Do calabouço olhando imensidades, 
Mares, estrelas, tardes, natureza. 

Tudo se veste de uma igual grandeza 


Quando a alma entre grilhões as liberdades 
Sonha e, sonhando, as imortalidades 
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza. 

Ó almas presas, mudas e fechadas 


Nas prisões colossais e abandonadas, 
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! 

Nesses silêncios solitários, graves, 


que chaveiro do Céu possui as chaves 
para abrir-vos as portas do Mistério?! 
AUTORES

Reprodução/Acervo particular
Alphonsus de Guimaraens (1870-1921)

Alphonsus de Guimaraens teve sua poesia


marcada pelo misticismo e pelo tema da
amada espiritualizada e morta.

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Ismália
Alphonsus de Guimaraens E como um anjo pendeu
As asas para voar
Quando Ismália enlouqueceu Queria a lua do céu
Pôs-se na torre a sonhar Queria a lua do mar
Viu uma lua no céu
Viu outra lua no mar As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par
No sonho em que se perdeu Sua alma subiu ao céu
Banhou-se toda em luar Seu corpo desceu ao mar
Queria subir ao céu
Queria descer ao mar

E num desvario seu


Na torre pôs-se a cantar
Estava perto do céu
Estava longe do mar
QUESTÕES DE
VESTIBULARES
.
TEXTO I Cárcere das almas  
Nesses silêncios solitários, graves,
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, que chaveiro do Céu possui as chaves
Soluçando nas trevas, entre as grades para abrir-vos as portas do Mistério?!
Do calabouço olhando imensidades,  
Mares, estrelas, tardes, natureza. CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação
Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.
 
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
 
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
.
QUESTÃO 1 1- Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do
Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
 
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática
nacionalista.
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas
universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em
imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica
tradicionais em favor de temas do cotidiano.
.
QUESTÃO 1- Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do
Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
 
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática
nacionalista.
C) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de
temas universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em
imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica
tradicionais em favor de temas do cotidiano.
.
QUESTÃO 2- Sobre as principais diferenças entre o Parnasianismo e o Simbolismo:
 
I. Enquanto no Parnasianismo a linguagem é objetiva e culta, no Simbolismo a linguagem é
vaga e fluida.
II. O Simbolismo preza pelo subjetivismo, enquanto o Parnasianismo pelo objetivismo.
III. O pessimismo é uma das características da poesia simbolista, enquanto na poesia
parnasiana há contenção de sentimentos.

Está correta a alternativa:


a) I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
.
QUESTÃO 2- Sobre as principais diferenças entre o Parnasianismo e o Simbolismo:
 
I. Enquanto no Parnasianismo a linguagem é objetiva e culta, no Simbolismo a linguagem é
vaga e fluida.
II. O Simbolismo preza pelo subjetivismo, enquanto o Parnasianismo pelo objetivismo.
III. O pessimismo é uma das características da poesia simbolista, enquanto na poesia
parnasiana há contenção de sentimentos.

Está correta a alternativa:


a) I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
E) I, II e III
.
TEXTO Vem lhe beijar a pequenina ponta
Nua, de pé, solto o cabelo às costas. Do pequenino pé macio e branco.
Sorri. Na alcova perfumada e quente,  
Pela janela, como um rio enorme BILAC, Olavo. Antologia de poesia brasileira; realismo e
parnasianismo. Organização de Abdala Júnior. São Paulo;Àtica,
De áureas ondas tranquilas e impalpáveis, 1985, p. 44.
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha palpitante e viva.

Entra, parte em feixes rutilantes,


Aviva as cores das trapaçarias,
Doura os espelhos e os cristais inflama.  

Depois, tremendo, como a arfar, desliza


Pelo chão, desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
.
QUESTÃO
3- É uma característica presente nesse fragmento:

A) Temática clássica.

B) Gosto pelo exotismo.

C) Visão carnal do amor.

D) Uso de rimas preciosas.

E) Descrição pormenorizada.
.
QUESTÃO
3- É uma característica presente nesse fragmento:

A) Temática clássica.

B) Gosto pelo exotismo.

C) Visão carnal do amor.

D) Uso de rimas preciosas.

E) Descrição pormenorizada.
.
TEXTO
 
.
QUESTÃO
4- O sujeito poético:

A) sente-se vítima da incompreensão e da falta de solidariedade de seu


semelhante.
B) anseia por realizar-se humanamente no mundo terreno.
C) apresenta-se nostálgico de um passado feliz.
D) ignora a motivação de seu sofrimento.
E) rebela-se contra a sua origem social.
.
QUESTÃO
4- O sujeito poético:

A) sente-se vítima da incompreensão e da falta de solidariedade de seu


semelhante.
B) anseia por realizar-se humanamente no mundo terreno.
C) apresenta-se nostálgico de um passado feliz.
D) ignora a motivação de seu sofrimento.
E) rebela-se contra a sua origem social.
.
TEXTO A pátria

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!


 
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,

É um seio de mãe a transbordar carinhos.


Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!

Vê que grande extensão de matas, onde impera,


Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...

Quem com o seu suor a fecunda e umedece,


Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este:
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
Imita na grandeza a terra em que nasceste! 1929.
.
QUESTÃO 5- Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto
ideológico em construção na Primeira República. O discurso poético de Olavo
Bilac ecoa esse projeto, na medida em que

A) a paisagem natural ganha contornos terra, independe de políticas de


governo.
B) a prosperidade individual, como a exuberância da terra, independe de
políticas de governo.
C) os valores afetivos atribuídos à família devem ser aplicados também aos
ícones nacionais.
D) a capacidade produtiva da terra garante ao país a riqueza que se verifica
naquele momento.
E) E a valorização do trabalhador passa a integrar o conceito de bem-estar
social experimentado.
.
QUESTÃO Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico
em construção na Primeira República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa
esse projeto, na medida em que

A) a paisagem natural ganha contornos terra, independe de políticas de


governo.
B) a prosperidade individual, como a exuberância da terra, independe de
políticas de governo.
C) os valores afetivos atribuídos à família devem ser aplicados também aos
ícones nacionais.
D) a capacidade produtiva da terra garante ao país a riqueza que se verifica
naquele momento.
E) E a valorização do trabalhador passa a integrar o conceito de bem-estar
social experimentado.
.
TEXTO Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora


 
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,


Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo


Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,


Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasília:
Alhambra, 1995.
.
QUESTÃO Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na
condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como
as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu
lírico, esse julgamento revela que

A) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma


dissimulada.
B) o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um
grupo social.
C) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de
inveja.
D) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.
E) E a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio
social.
.
QUESTÃO 6- Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na
condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como
as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu
lírico, esse julgamento revela que

A) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de


forma dissimulada.
B) o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um
grupo social.
C) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de
inveja.
D) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.
E) E a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio
social.
.
TEXTO Vida obscura

Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,


  humilde entre os humildes seres,
ó ser
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.

Atravessaste no silêncio escuro


a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.

Ninguém te viu o sentimento inquieto,


magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,

Mas eu que sempre te segui os passos


sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!

SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961


.
QUESTÃO 7- Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro,
Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em
conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção
traduz-se em

A) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela


discriminação.
B) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
C) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas
degradantes.
D) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
E) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.
.
QUESTÃO 7-Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro,
Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em
conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção
traduz-se em

A) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela


discriminação.
B) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
C) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas
degradantes.
D) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
E) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.

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