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By Olavo Bilac

SÉC XIX
Parnasianis
Origem
Parnaso
Conceitos
Estrutur
aAutores
Origem
Segunda metade do séc.
XIX
Se popularizou através do
Diário do Rio de Janeiro.
Batalha do Parnaso.

Parnaso
Conceitos
Estrutur
aAutores
Origem
Parnaso
Monte habitado pelo
deus Apolo e suas 9
musas. (Mitologia
grega)
Retomada da mitologia
greco-romana.
Resgate dos conceitos

Conceitos
clássicos.

Estrutur
Autores
a
Origem
Parnaso
Conceitos
Europa: oposição ao
Realismo
Brasil: oposição ao
Romantismo

Arte pela arte

Estrutur
aAutores
Origem Ao coração que sofre
Parnaso Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado

Conceitos Com que das desventuras me protejo.

Não me basta saber que sou amado,

Estrutur Nem só desejo o teu amor: desejo


Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
Principal manifestação:

a
poesia/soneto
SONETO
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Texto poético – Padrão Não há que a terra pelo céu trocar;
métrico - Rimas
14 frases E mais eleva o coração de um homem
4 parágrafos Ser de homem sempre e, na maior pureza,
2 quartetos e 2 tercetos Ficar na terra e humanamente amar.

Autores - Olavo Bilac.


Origem
Parnaso
Conceitos
Estrutur
a
Hipérbato => inversão
sintática
Serve apenas para a
estética, deixar o discurso
mais bonito, o fazendo
parecer mais rebuscado
do que realmente é.

Autores
Origem
Parnaso
Conceitos
Teófilo Dias Alberto de Oliveira Francisca Julia

EstruturRaimundo C. Vicente de Carvalho Olavo Bilac

Autores
a
Olavo
Bilac
Linha do
Tempo
NASCIMENTO
1865
16 de dezembro
Rio de Janeiro - RJ

1880
Recebeu autorização
especial para iniciar o curso
de medicina, influenciado
por seu pai mas contra sua
vontade.

1884
Sua estreia como poeta, nos jornais
cariocas, ocorreu com a publicação do
soneto "Sesta de Nero" no
jornal Gazeta de Notícias.
20 de julho de 1897 1897
Foi membro fundador da Academia Bilac perdeu o controle de seu carro e
Brasileira de Letras. bateu o mesmo em uma árvore, se
tornando então o primeiro motorista a
sofrer um acidente de carro no Brasil.

1907
Foi eleito “Príncipe dos poetas
brasileiros” pela revista Fon-Fon.

?
Se apaixonou por Amélia de Oliveira,
irmã de Alberto de Oliveira, mas o
compromisso foi desfeito por oposição
de outro irmão da mesma.

FALECIMENTO
1918
28 de dezembro
Rio de Janeiro - RJ
1919
Publicação do livro “tarde”
Análise da obra
• Obra póstuma, lançada em 1919, meses após sua
morte.
• Todos os poemas foram escritos, organizados e
revisados pelo próprio Olavo Bilac.

Temas principais:
• Nostalgia em relação à • Natureza
juventude e reflexivo quanto a O Vale
velhice; A montanhas
• Amor; Os rios
• Beleza feminina (física) As estrelas
• Patriota (trabalho, ordem e As nuvens
progresso) As árvores
• Cultura grega (teatro, As ondas
mitologia) Crepúsculo na mata
• Sem muito aprofundamento ou
grandes reflexões.
Hino á Tarde
Glória jovem do sol no berço de ouro em chamas,
Alva! natal da luz, primavera do dia,
Não te amo! nem a ti, canícula bravia,
Que a ti mesma te estruis no fogo que derramas!

Amo-te, hora hesitante em que se preludia


O adágio vesperal, — tumba que te recamas
De luto e de esplendor, de crepes e auriflamas,
Moribunda que ris sobre a própria agonia!

Amo-te, ó tarde triste, ó tarde augusta, que, entre


Os primeiros clarões das estrelas, no ventre,
Sob os véus do mistério e da sombra orvalhada,

Trazes a palpitar, como um fruto do outono,


A noite, alma nutriz da volúpia e do sono,
Perpetuação da vida e iniciação do nada.
Língua Portuguesa
Ultima flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,


Tuba de alto clangor, lira singela
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma


De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,


E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Análise da obra
Estrutura: Composto por 99 sonetos
*Alternância entre poemas
• Soneto decassílabos e dodecassílabos/
• Seguem uma progressão (início alexandrinos
leve, final bem rebuscado)
• Descritivos/argumentativos.
• Tom crepuscular – introspecção,
reflexão, melancolia.
• Sinestesia
O Vale

Sou como um vale, numa tarde fria,


Quando as almas dos sinos, de uma em uma,
No soluçoso adeus da ave-maria
Expiram longamente pela bruma.

É pobre a minha messe. É névoa e espuma


Toda a glória e o trabalho em que eu ardia...
Mas a resignação doura e perfuma
A tristeza do termo do meu dia.

Adormecendo, no meu sonho incerto


Tenho a ilusão do prêmio que ambiciono:
Cai o céu sobre mim em pirilampos...

E num recolhimento a Deus oferto


O cansado labor e o inquieto sono
Das minhas povoações e dos meus campos.
Anoitecer da obra
Bilac e os Vestibulares
O parnasianismo é muito conhecido por sua complexidade,
porém, em seus poemas, Bilac simplifica a mensagem que
será passada, usando a sinestesia, suas obras acabam
sendo absorvidas e compreendidas com mais facilidade.

Motivo da escolha
do livro:
Webgrafia
• https://youtu.be/dFTBCrYkQgk
• https://www.etapa.com.br/home/apoio-ao-vestibulando/leituras-
obrigatorias/tarde
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac
• https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/biografia
• https://www.youtube.com/watch?v=gC7QpFOdio4
• https://www.portugues.com.br/literatura/parnasianismo-estetica-
arte-pela-arte.html
• https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/parnasianismo.htm
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Parnasianismo
Agradecimento

Grazielle Brisac
Najla Smaili
Natallie Celina
Sophia Oliveira

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