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Na vastidão do céu, serena e bela,

Paira a lua, misteriosa donzela.

Seu brilho suave, como um véu de prata,

Encanta a noite, torna-a mais grata.

Ela dança no firmamento,

Num eterno jogo de luz e vento.

Testemunha silente das histórias da terra,

Guardiã dos amantes, confidente da serra.

Seu rosto pálido reflete sonhos,

Nos olhos dos poetas, nos rios e troncos.

À luz da lua, segredos se revelam,

E os corações mais profundos se aquietam.

Oh, lua, órfã dos raios solares,

Que banhas a noite com teus cantares,

Ensina-nos a serenidade e o mistério,

Que em ti reside, num eterno império.

Nos teus ciclos, vemos a vida passar,

Como as marés que vêm e vão no mar.

Lua, musa dos versos e das canções,

Em tua honra tecemos nossas emoções.

Assim, sob o véu da noite serena,

Contemplamos tua beleza amena.

Erguemos nossos olhos para te admirar,

Na esperança de um dia te tocar.

Silva Borges, R.

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