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No Crepúsculo do Amor

No rincar de sombras que o crepúsculo tece,


Eunice, minha musa, em tua face vejo a luz,
Um sorriso, qual raios dourados, doce e meigo,
Teu olhar, um eco de melodias que a alma seduz.

Teu cabelo, outrora rubro como chamas ardentes,


Agora, pálido ouro que a lua em si retém,
Cachos que dançam, segredando histórias silentes,
Como antigas canções que o vento sustém.

Em teu ser, a calma, uma melodia serena,


Atenção e carinho, como preces que a lua acolhe,
Fofura em cada gesto, serenidade que ressoa,
E a preocupação, semente de amor que o coração colhe.

Oh, deusa encantadora, és formosa e sublime,


A expressão proibida, que o pudor em vão reprime.
Em cada traço teu, uma obra-prima a eclodir,
No mistério das noites, como um sussurro a persistir.

Em nós, o palco de nossa sinfonia,


Filosofia e risos, como pássaros na melodia,
Caminhamos no éter das ideias e desejos,
Na alvorada da união, onde o sol de nossos sonhos raios.
No primeiro encontro que se avizinha,
Como um conto, como um poema que fascina,
As estrelas sorrirão, testemunhas silentes,
De um capítulo que o destino docemente inventa.

Entre arcos e vitrais,


Onde sombras dançam em rituais ancestrais,
Nossas almas se entrelaçarão, um pacto secreto,
No sagrado silêncio, um amor perfeito.

No crepúsculo do amor vitoriano, Eunice,


Teu sorriso é a luz que o destino enfeitiça,
E sob o manto do céu, como um conto de magia,
Nossa história se tece, como uma antiga melodia.

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