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Capoeira
No leito do rio que serpenteia a terra, A vida segue, fluindo como uma
eterna serra. Cotiua, oh musa das águas que cantam, Teu curso ecoa
em melodias que encantam.
As aves dançam sob o manto do teu céu, E a lua, cúmplice, tece seu
véu. Cotiua, rio eterno, testemunha da vida, Teu curso segue, em cada
curva, uma poesia.
E assim, no fluir do tempo e da água, Cotiua, és o verso que nunca se
apaga. Em cada onda que dança, em cada serpenteio, A história do rio,
um eterno enleio.
Vento alado
O pescador lança sua rede ao teu leito, Em busca de histórias que o rio
lhe conta no peito. Peixes dançam ao som da tua melodia, Cotiua, és o
poema que a natureza cria.
Pelos campos verdejantes, tua canção ressoa, Sinfonia da natureza, que a todos
entoa. Entre flores que se inclinam para te admirar, Cotiua, és o rio que não
cansa de encantar.
E assim, Cotiua, perpetuas teu eterno fado, Rio que narra histórias de um tempo
já passado. Continua, poesia líquida, a fluir e a encantar, Teu curso, um verso
eterno que nunca cessará.