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No jardim do crepúsculo, onde o sol se despede, Desabrocha o

brochedo amarelo, sublime em sua rede. Um amante da luz, em raios


dourados se enfeita, Sua dança no vento, uma sinfonia perfeita.

Oh, brochedo amarelo, tesouro do entardecer, Tuas pétalas reluzem,


um raio de ouro a florescer. Como o sol beija o céu na sua despedida,
Teu esplendor ilumina a terra adormecida.

Nas dobras do crepúsculo, tua cor se destaca, Um poema visual, em


cada pétala que abraça. No silêncio da noite, teu perfume se revela, Em
notas suaves, uma melodia que embriaga.

Brochedo amarelo, poesia da natureza viva, Teu amarelo radiante,


como o sol que cativa. No jardim da existência, és uma joia a brilhar,
Um poema eterno, na linguagem das flores a falar.

Capoeira

No leito do rio que serpenteia a terra, A vida segue, fluindo como uma
eterna serra. Cotiua, oh musa das águas que cantam, Teu curso ecoa
em melodias que encantam.

Entre verdes matas e pedras a dançar, Teus segredos, Cotiua, sabes


desvendar. Nas curvas sinuosas, nas margens a beijar, A poesia das
águas, eterna a sussurrar.

Oh, Cotiua, testemunha dos tempos idos, Tua correnteza guarda


segredos escondidos. Em teu leito sereno, histórias a tecer, Entre
murmúrios suaves, a vida a renascer.

As aves dançam sob o manto do teu céu, E a lua, cúmplice, tece seu
véu. Cotiua, rio eterno, testemunha da vida, Teu curso segue, em cada
curva, uma poesia.
E assim, no fluir do tempo e da água, Cotiua, és o verso que nunca se
apaga. Em cada onda que dança, em cada serpenteio, A história do rio,
um eterno enleio.

Vento alado

Pelas margens de Cotiua, o sol se despeja, Pintando de tons dourados


a terra que almeja. No espelho d'água, reflexos de sonhos traçados, O
rio sussurra histórias, segredos revelados.

As árvores às margens, testemunhas do fluir, Inclinam-se graciosas, ao


teu canto a ouvir. Cotiua, rio cantante, entrelaçado com a vida, Tu és a
essência que flui, nunca enfraquecida.

Em cada curva do teu leito, uma surpresa se esconde, Um eco de


tempos idos, que em tuas águas responde. Pelas veredas do tempo,
vais deslizando sereno, Cotiua, és a canção que embala o terreno.

O pescador lança sua rede ao teu leito, Em busca de histórias que o rio
lhe conta no peito. Peixes dançam ao som da tua melodia, Cotiua, és o
poema que a natureza cria.

Ao anoitecer, as estrelas refletem em tuas águas, Como diamantes


cintilantes, contando suas mágoas. Cotiua, rio de mistérios, guardião
de segredos, Teu curso é um cântico, entre risos e enredos.

Assim, Cotiua, flui como um verso a rimar, Em cada meandro, um conto


a desvendar. Segue, rio encantado, sob o luar sereno, Teu poema
continua, eterno e pleno.
Ventana

Nas alvoradas de Cotiua, um novo dia desperta, O céu se tingindo de cores,


uma tela aberta. Teu curso se renova, águas que nunca descansam, Cotiua, és o
verso que as margens alcançam.

Pelos campos verdejantes, tua canção ressoa, Sinfonia da natureza, que a todos
entoa. Entre flores que se inclinam para te admirar, Cotiua, és o rio que não
cansa de encantar.

Ao entardecer, as sombras se deitam em tuas margens, E o crepúsculo tece


sonhos em suaves tintagens. Cotiua, rio que banha a terra e a alma, Tu és a
poesia que flui, livre de qualquer calma.

No coração da paisagem, tua serenidade se destaca, Refletindo o universo em


cada curva que abraça. Cotiua, és o espelho da vida que corre, Em tuas águas,
segredos e destinos se torcem.

E assim, Cotiua, perpetuas teu eterno fado, Rio que narra histórias de um tempo
já passado. Continua, poesia líquida, a fluir e a encantar, Teu curso, um verso
eterno que nunca cessará.

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