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À Grécia
II. O baixel
IV. A partida.
V. Anfínomo
VII. Ao luar.
VIII. A Náiade.
IX. À popa.
XII. A cerração
II. O voto.
IV.
V.
X. O casal da escarpa
XII. Pӕan
“Oh deus que tanto amaste a esquiva Dafne,
“Que do perdido amor só tens agora
"A grinalda virente:
XIV. Clítia.
A choça de Filêmon
“E foram caminhando!
"Havia calma ardente.
"Mercúrio fatigado e já impaciente
"De tanto colear veredas tortuosas,
“De confundir-se mais nas sarças espinhosas,
"Nem via a messe loira ondeando com a aragem,
"Nem aura no arvoredo a dar sua mensagem,
"Nem temos rouxinóis cantando seus amores,
"Suavizando o afã dos bons trabalhadores.
"Caía a amena tarde! ambos os caminhantes
"A longa estrada ao ver pararam por instantes!
"Convinha descansar! Descia lenta a noite,
"E ali perdidos, sós, sem ter quem os acoite!
XVIII.
III. O milesiano.
Disse Euríalo:
"Oh, jovem, em meu teto
"Não és hoje um longínquo forasteiro,
"És filho! Filho, é um pai que t’o pergunta:
"Como é teu nome? ”
"Anfínomo. ’ *
"Tua pátria? ”
"Em Mileto nasci! terra querida;
"Enchem-se os olhos d’água ao pensar nela!
"Ventos que de lá vindes, ai, na volta
"Não conteis que me esquece a minha terra!
"Sou de Mileto, sim, filho d’Antémor... ”
"Tu príncipe! e aqui? Filho d'Antémor...
(Disse e a fronte ocultou no brando seio)
"Que destino te trouxe a nossas terras?
"Que oráculos fatídicos da pátria
"Tão longe te afastaram?”
Como um fio
De pérolas se rompe e solta a froixo
A corrente das bagas luminosas,
Assim nas lindas faces do mancebo
Lágrimas silenciosas desfiaram.
IV. Reconhecimento
"Meu pai? ”
"Teu pai, oh sim, jovem herdeiro
"De sua glória, de tão grande nome. ”
V. A narração do hóspede.
VI.
"Assim falava.
Não me deixara ouvi-la mais meu pranto;
Sorriu-se com desdém. Desde esse instante
Tentei abandonar o lar paterno,
Percorrer longes terras; deste modo
Talvez que essa vertigem se esvaísse.
Meu pai consigo em vão buscava a causa
Da estranha dor que a face refletia.
Um dia ao ver-me triste e solitário,
Entre afagos me disse:
‘‘Oh filho, ocultas
“No íntimo do peito angústia seva,
“Nem buscas para a mágoa doce alívio?"
E eu lhe disse, lançando-me em seus braços,
Banhado o rosto em lágrimas ardentes:
Há de o filho d'Antémor ser o herdeiro
Dum cetro, sem também lhe herdar o arrojo?
As glórias, os triunfos me enamoram;
Vou a Élida, às festas turbulentas,
Corro aos jogos olímpicos! Sou moço,
Quero ir abraçar Hercules, com ele
Ensaiar-me em atléticas palestras.
VII.
Meditei longo tempo. Da partida
Afligia-me o golpe, era um inferno
O que tinha aqui n’alma! amava-a tanto!
Sorria-me esse amor, quis combatê-lo,
Senti-me débil, fraco! auxílio invoco
A harmonia da lira, e os sons veementes
Acordavam-me ideias de volúpia.
Quebrei-a. Desvairado me escondia
Nas recônditas furnas da floresta.
Era esplêndido o céu, o azul tão puro!
Ao céu levanto os olhos, senti forças;
Suplicando conforto à divindade,
Alfim pude lutar também comigo.
VIII.
IX. O oráculo.
XI.
A caverna de Lenos
Canto do Cíclope
O banquete no Olimpo
O néctar se derrama
E em languidez embriaga
O olhar que o amor inflama,
O olhar que incerto vaga.
Risos no ar perdidos,
Liras no chão dispersas,
Cabelos desprendidos
Em lúbricas conversas.
Mas destas travessuras
Na hora delirante,
Um ruído nas alturas
Se escuta... era Tonante.
Ao sólio se remonta
E os penetrais atroa,
Contando a dura afronta
Que a ímpia voz entoa.
De raiva transportado
O deus à terra desce..
Vida! Luz!
XIII
II.
III. À sesta.
"Estavas distraída
"No banho à tarde respirando aromas!
"Ah, vi-te! hora de vida,
"Eu vi-te; nesse instante
"Pareciam suster-te n’água as pomas
"O corpo flutuante.
V. Profanação da lira.
No alto estava o templo. Repetindo
Doces protestos dum amor eterno,
No templo entraram juntos; brisa tépida
Levemente passou, caem três folhas
Do loureiro sagrado, e não conhecem
O mistério que se abre ante seus olhos.
VI. Nua.
VII.
XI.
Opaca nuvem
Cobre a face da lua nesse instante!
De Nictileu as virgens se dispersam,
Clítia, só, desvairada, busca a selva,
Calou-lhe a dor a voz do sofrimento.
Oh, nem pode chorar! como ela esquece
A velhice dum pai que amava tanto!
XII
XIII.
JEOVÁ:
A LÁGRIMA:
JEOVÁ:
I. O sono do vidente.
O VIDENTE: (interrompendo-a)
LLLAA
II.
III.
IV.
V.
Do Apóstolo era o vulto! Assim o viu
Num êxtase, suspenso, irradiante,
Na penumbra do cárcere sombrio,
Tendo a auréola em volta do semblante.
Tudo exprime o pincel do artista pio
Naquele olhar tão mórbido, anelante!
Que mistérios na tela não exprime!
Ah como deste quadro a vista o oprime!
VI.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
XIV.
XV.
XVI.
XVII
XVIII.
XIX.
XX.
XXI.
O Apóstolo ergueu-se, olhou em roda,
Havia um santo horror; mas firme o guarda,
Na masmorra velando a noite toda,
Ao ver erguer-se o monge se acovarda!
Eco longínquo de noturna boda
Lá fora o vento imita; e a alabarda,
Que estivera encostada na parede,
Caiu, mal disse o mártir — “Tenho sede!
XXII.
XXIII.
XXIV
XXV.
XXVI.
XXVII.
XXVIII.
XXIX.
XXX.
XXXI.
XXXII.
XXXIII.
XXXIV.
Epílogo. XXXV.
XXXVI.
XXXVII.
O artista grego ao ver a estátua fria
Tomar rubor lascivo, nesse instante
Sentindo o alvo marfim em que esculpia
De tépido tomar-se palpitante,
Pavoroso terror não sentiria
Como o atônito monge ao ver brilhante
Auréola de luz cercar-lhe a fronte,
Como o disco da lua no horizonte.
XXXVIII.
XXXIX.
SPASIMO