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• Vontade

(vocação) – Pessoas que sentem vontade de servir


• Objeção de consciência -
É considerado como objetor de consciência, quem por motivos de ordem filosófica,
ética, moral ou religiosa, esteja convicto de que lhe não é legítimo obedecer a uma
ordem especifica, por considerar que atenta contra a vida, a dignidade da pessoa
humana ou contra o Código Deontológico.
A objeção de consciência, incluída na Constituição de 1988, instituiu que o jovem
nesta situação pode optar por um serviço alternativo. Na prática, porém, a situação é
mais complicada, uma vez que nem sempre há recrutamento para serviços alternativos.

Como não existe serviço alternativo, os jovens que alegam imperativo de


consciência hoje em dia são automaticamente dispensados do serviço militar. “Basta
preencher uma declaração de imperativo de consciência, que ele pode redigir de próprio
punho, dizer que não deseja servir e explicar o motivo. A partir daí ele será liberado”,
explica o coronel, insistindo no baixíssimo índice de jovens que se enquadram nessa
situação.
• Serviço militar facultativo o tornará de melhor qualidade –
O correto é derrubar o alistamento militar obrigatório, parar de obrigar os jovens a ir
às juntas ao completarem 18 anos e assim dar autonomia para os rapazes. Só entra quem
quer servir e pode apostar que ainda vai ter excesso de contingente. As Forças Armadas
ainda constituem um atrativo para muitos jovens que querem seguir carreira, ou até
mesmo adquirir treinamento e experiência, usando como alternativa de emprego para
sair da crise
• Direito de optar (democracia)
• O País possui muitos voluntários e não há necessidade da obrigatoriedade
• Em tempos de paz, não tem efeito pratico
• Porque atrapalha o sonho do jovem
Varias pessoas ficaram atrasadas nos estudos ou tiveram que parar de trabalhar
porque foram aceitos nas Forças Armadas. Mesmo que não querendo. E aqueles que
realmente querem acabam ficando de fora, muitas vezes, por excesso de contingente.
• Gasto administrativo muito grande todo ano com este processo seletivo
Os militares respondem por quase metade do déficit da previdência da União.
Cálculos feitos pelo ex-secretário da previdência e consultor de Orçamento da Câmara
dos Deputados Leonardo Rolim mostram que, em 2015, o déficit dos militares era de
R$ 32,5 bilhões, enquanto o déficit dos civis era de R$ 40 bilhões. O número de
militares no país — na ativa, na reserva e já reformados — é de 662 mil.
A aposentadorias para servidores civis: aqueles que entraram depois de 2003 não se
aposentam mais com 100% do salário final — mas com 80% da média dos últimos dez
anos — e os servidores também têm idade mínima de aposentadoria, de 55 anos
(mulheres) e 60 anos (homens).
Já os militares viram acabar a pensão para as filhas solteiras — no caso dos que
ingressaram na carreira após 2001 — mas não têm idade mínima de aposentadoria e vão
para a reserva com 30 anos de contribuição. Além disso, a contribuição previdenciária
dos militares é de apenas 7,5% do salário bruto, contra 11% dos civis.
Os militares se aposentam pelo salário final e, em alguns casos, ainda ganham uma
patente quando vão para a reserva. Com isso, o inativo militar ganha muito mais do que
aquele na ativa. Isso torna a previdência dos militares uma bomba.
Apesar do corte de gastos, o Brasil é o 11° país que mais gastou com despesas
militares em 2015. O Brasil foi responsável por 1,5% dos gastos militares do mundo
(US$ 24,6 bi).
Em 2015, o soldo militar era de 642,00, cerca de 86.738 mil jovens serviram,
recebendo por mês, durante um ano, esse valor. O que somou em cerca de 700 milhões
de reais em gastos, apenas com o salario. Sem contar, o custo de outros serviços que o
quartel oferece: formação cívico-militar exercer o seu dever de cidadania, assistência
médica-odontológica, alimentação, fardamento, treinamento físico militar, vale
transporte, qualificação militar (com aproveitamento na vida civil em algumas áreas),
qualificação profissional (Projeto Soldado Cidadão).
Soldo atual – 789,00
Portal da transparência (2015):
Órgão superior MINISTERIO DA DEFESA: R$ 76.009.450.988,25
• Países que aboliram:
Países aboliram, totalmente ou em tempo de paz, o método da conscrição. Alguns
países adotaram exércitos profissionais, outros substituíram os recrutas forçados por
militares voluntários.
Os EUA adotaram o serviço militar profissional, não obrigatório, depois da guerra
do Vietnã. Na Europa, alguns países, como a França e a Inglaterra, não exigem mais o
cumprimento do serviço militar. Outros mantêm a obrigatoriedade, como a Alemanha.
Entre os nossos vizinhos, os adeptos da não-obrigatoriedade são Uruguai, Peru e
Argentina. No Brasil, a tendência é que o serviço militar permaneça obrigatório.
Alguns países que vivem estado de guerra permanente, como Israel, não tem
serviço militar facultativo. Homens e mulheres têm que se apresentar e servem por dois
anos. Seria a mesma coisa por aqui caso estivéssemos em guerra declarada contra algum
outro país. É comum vermos fotos de Israel com mulheres portando fuzis e fardadas.
• Políticos:
No dia 7 de abril de 2016, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), defendeu, em
sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a ampliação do serviço militar
obrigatório. Ele associou o recrutamento à redução da violência, como uma alternativa à
proposta de redução da maioridade penal.
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse que a crise impede as Forças Armadas de
incorporarem um número maior de jovens, mas elogiou a proposta de Cristovam,
dizendo que o serviço militar “amplia os horizontes intelectuais e espirituais”, e
recomendou que o Senado “se debruçasse” sobre essa questão.
Diz Guaracy. “Aumentar o recrutamento não é a saída. O que se sabe é que a opção
pelo crime se dá muitas vezes antes dos 18 anos. Por isso, deveriam falar mais em
apostar na educação do que no alistamento”.

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