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BELO HORIZONTE
2018
JOÃO ANTÔNIO TEIXEIRA DE BARROS
BELO HORIZONTE
2018
3
RESUMO
4
ABSTRACT
5
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
7
LISTA DE FIGURAS
8
LISTA DE QUADROS E TABELAS
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 11
2 OBJETIVOS ....................................................................................... 13
2.1 Objetivo Geral ............................................................................ 13
2.2 Objetivos Específicos .................................................................. 13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 14
3.1 A Avaliação de Impactos Ambientais e seus fundamentos .......... 14
3.2 A AIA no cenário internacional ................................................... 20
3.3 A AIA no Brasil ........................................................................... 23
3.3.1 A AIA e o Licenciamento Ambiental na Legislação Brasileira........... 23
3.3.2 A AIA no processo de licenciamento ambiental de Minas Gerais ..... 29
3.4 A qualidade do EIA e a efetividade do processo de AIA .............. 34
4 METODOLOGIA ................................................................................. 37
4.1 O método Lee and Colley Review Package .................................. 39
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................ 43
5.1 Avaliação da Área 1 .................................................................... 43
5.2 Avaliação da Área 2 .................................................................... 48
5.3 Avaliação da Área 3 .................................................................... 53
5.4 Avaliação da Área 4 .................................................................... 56
5.5 Avaliação Geral ........................................................................... 58
6 CONCLUSÃO ..................................................................................... 61
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 63
10
1 INTRODUÇÃO
11
AIA, seus procedimentos e métodos e à avaliação de sua eficácia. Além
disto, não estão documentadas as evidências para apoiar as boas práticas
ambientais, o estudo da organização de sistemas de AIA e sua influência na
tomada de decisões. Portanto, devido à escassez de trabalhos que
permitam avaliar a efetividade da AIA e de suas ferramentas de
implementação (VERONEZ; MONTAÑO, 2017), sendo o principal delas o EIA
(SÁNCHEZ, 2013), torna-se importante a avaliação da qualidade deste
documento de forma a contribuir não só para a demanda da comunidade
científica, mas também de forma a oferecer um panorama da prática da AIA
no contexto brasileiro.
12
2 OBJETIVOS
13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
19
3.2 A AIA no cenário internacional
22
foi na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento realizada na cidade do Rio de Janeiro em 1992 (RIO-92),
que a AIA foi oficialmente reconhecida como um instrumento necessário à
política ambiental dos países (SÁNCHEZ; CROAL, 2012). Na RIO-92 foi
elaborada a Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
possuindo 27 princípios pautados na proteção ao meio ambiente e no
desenvolvimento sustentável. Em seu Princípio 17, a Declaração do Rio
instituiu a AIA como instrumento nacional:
24
d) Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
27
Formulada na RIO-92, a Convenção sobre Diversidade Biológica
(CDB), aprovada pelo Decreto Legislativo Nº 2 de 1994 e possuindo 42
artigos, explicita a importância da AIA no licenciamento de atividades
causadoras de significativa degradação do meio ambiente no item A do
inciso 1 do artigo 14, intitulado de Avaliação de Impacto e Minimização de
Impactos Negativos:
28
efetivas ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio
ambiente. E também define responsabilidade aos órgãos ambientais quanto
ao licenciamento, explicitando que caso se trate de empreendimento cujas
atividades sejam desenvolvidas em mais de um Estado do Brasil, ou cujos
impactos ambientais extrapolem os limites estaduais ou mesmo nacionais,
a competência será federal, cabendo ao IBAMA o licenciamento, incluindo
atividades específicas, como energia nuclear, material genético etc. Caso
contrário, a responsabilidade do licenciamento compete aos órgãos
ambientais estaduais ou mesmo municipais.
29
A norma atualmente em vigor que rege sobre o licenciamento
ambiental em Minas Gerais é a Deliberação Normativa (DN) COPAM Nº
217/2017 (MINAS GERAIS, 2017), que estabelece critérios para
classificação, segundo o porte e potencial poluidor, bem como os
critérios locacionais a serem utilizados para definição das modalidades de
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades utilizadores de
recursos ambientais.
30
empreendimentos ou atividades sujeitas ao LAS-Cadastro devem estar
atentos aos conceitos dos parâmetros que devem ser preenchidos para que
não ocorra irregularidades e penalidades legais.
Ar P P P P P P M M M G
Água P P P M M G M M G G
Variáveis Ambientais
Solo P M G M G G M G G G
Geral P P M M M G M M G G
31
TABELA 2 - Matriz de determinação da classe do empreendimento,
segundo a DN COPAM Nº 217/2017.
Potencial poluidor/degradador geral da atividade
P M G
P 1 2 4
Porte do
M 1 3 5
Empreendimento
G 1 4 6
32
TABELA 3 - Critérios locacionais e seus respectivos pesos, segundo a DN
COPAM Nº 217/2017.
Critérios Locacionais de Enquadramento Peso
1 2 3 4 5 6
LAS LAS
0 LAS/ RAS LAC1 LAC2 LAC2
- Cadastro - Cadastro
CRITÉRIOS LOCACIONAIS
LAS
DE ENQUADRAMENTO 1 LAS/RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT
- Cadastro
2 LAS/RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT LAT
33
o EIA poderá ser exigido para atestar a viabilidade ambiental do
empreendimento ou atividade proposta e instruirá o processo de obtenção
da LP. Portanto, além da exigência do EIA para empreendimentos ou
atividades presentes na lista positiva da Resolução CONAMA Nº 01/1986, o
EIA, segundo a legislação mineira, também poderá ser exigido, conforme o
órgão ambiental julgue necessário, para empreendimentos enquadrados
nas modalidades LAC1, LAC2 e LAT de licenciamento ambiental em Minas
Gerais.
34
analisar a efetividade do processo de AIA de vários países através da análise
da qualidade dos EIAs elaborados. Nos estudos encontrados, a qualidade
dos EIAs apresentados variaram, conforme mostrado na Tabela 5.
37
TABELA 6 – Identificação e descrição dos EIAs.
Tipo de
Nº EIA Empreendimento Nº do Processo Atividade
Extração e beneficiamento de
10 calcário Indústrias Minerais Santa 16135/2008/001/2008 Mineração
Luzia LTDA
10201/2006/001/2007
11 Ituiutaba Bioenerga LTDA Produção Sucroalcooleira
00084/2010/001/2010
12 Loteamento Comercial Goiabeiras Loteamento Urbano
39
QUADRO 1 – Áreas, categorias e subcategorias do método Lee and Colley
Review Package.
1. Descrição do projeto e da linha de base 2.4. Previsão da magnitude do impacto
1.1. Descrição do projeto 2.4.1. Identificação e justificativa dos dados,
1.1.1. Objetivos do projeto. lacunas e incertezas da avaliação.
1.1.2. Design e tamanho do projeto. 2.4.2. Descrição e justificativa dos métodos.
1.1.3. Presença física do projeto no meio ambiente. 2.4.3. Definição e justificativa dos parâmetros de
1.1.4. Natureza dos processos e taxa de produção. avaliação.
1.1.5. Natureza e quantidade de matérias-primas. 2.5. Avaliação de significância dos impactos
1.2. Descrição do local 2.5.1. Significância do impacto para a comunidade e
1.2.1. Descrição e localização da área. o ambiente afetado.
1.2.2. Descrição e localização dos usos da terra. 2.5.2. Métodos utilizados.
1.2.3. Duração das fases do projeto. 2.5.3. Justificativa de normas, suposições e
1.2.4. Número de trabalhadores e meios de transporte. parâmetros utilizados.
1.2.5. Meios de transporte e quantidades de materiais. 3. Alternativas e mitigação
1.3. Resíduos 3.1. Alternativas
1.3.1. Tipos e quantidades. 3.1.1. Vantagens e desvantagens de alternativas
1.3.2. Tratamento e disposição. locacionais viáveis e justificativa para a escolhida.
1.3.3. Método de cálculo da estimativa de geração, possíveis 3.1.2. Alternativas tecnológicas.
incertezas e limites de confiança. 3.1.3. Seleção de alternativas.
1.4. Descrição do ambiente 3.2. Escopo e efetividade das medidas mitigadoras
1.4.1. Indicação do ambiente afetado. 3.2.1. Medidas mitigadoras para os impactos
1.4.2. Área de influência indireta. adversos significativos. Descrição e justificativa para
1.5. Condições da linha de base os impactos residuais.
1.5.1. Descrição dos componentes importantes, métodos e 3.2.2. Consideração de mudanças no projeto,
incertezas. compensação, instalações alternativas e controle.
1.5.2. Fontes de dados existentes. 3.2.3. Efetividade das medidas.
1.5.3. Prognóstico do local sem o empreendimento. 3.3. Compromisso com a mitigação
2. Identificação e avaliação dos principais impactos 3.3.1. Detalhamento das medidas.
2.1. Definição dos impactos 3.3.2. Sistema de monitoramento e ajuste das
2.1.1. Tipos de impacto (diretos, indiretos, secundários, medidas.
cumulativos, a curto, médio e longo prazos, permanentes e 4. Comunicação dos resultados
temporários, positivos e negativos). 4.1. Layout
2.1.2. Efeitos dos impactos e as interações entre eles. 4.1.1. Introdução: os objetivos do projeto e da
2.1.3. Impactos de situações anormais. avaliação ambiental.
2.1.4. Impactos com relação à linha de base (diferença entre 4.1.2. Apresentação lógica e organizada.
as condições futuras com e sem o empreendimento). 4.1.3. Resumo dos capítulos.
2.2. Identificação dos impactos 4.1.4. Referências.
2.2.1. Métodos utilizados 4.2. Apresentação
2.2.2. Justificativa de uso dos métodos. 4.2.1. Texto compreensível para não especialistas.
2.3. Escopo 4.2.2. Definição de termos técnicos.
2.3.1. Participação do público em geral e grupos de 4.2.3. Texto contínuo e integrado.
interesse. 4.3. Ênfase
2.3.2. Métodos de coleta de opiniões. 4.3.1. Ênfase aos impactos significativos.
2.3.3. Investigação detalhada dos principais impactos. 4.3.2. Imparcialidade do texto.
Justificativa das áreas não selecionadas para estudo 4.4. Resumo não-técnico (RIMA)
detalhado. 4.4.1. Linguagem não-técnica.
4.4.2. Principais questões do EIA e breve explicação
sobre a confiabilidade dos métodos utilizados.
40
A análise da qualidade dos EIAs do presente trabalho ocorreu
seguindo a estrutura hierárquica mostrada na Figura 4, avaliando
primeiramente as subcategorias, seguindo para uma avaliação geral da
categoria através das notas obtidas na avaliação das subcategorias que a
contemplam e fazendo do mesmo modo para avaliação das áreas. Após a
avaliação das 4 áreas, foi possível fazer a avaliação geral de todo o EIA em
questão.
41
TABELA 7 - Conceitos de avaliação do método Lee and Colley Review
Package.
Conceito Definição
NA Não aplicável.
42
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: Autor.
44
considerados insatisfatórios na subcategoria (1.3.3) (Tabela 8).
45
de que a determinação das áreas de influência são feitas sem sustentação
metodológica confiável ou não levam em consideração a bacia hidrográfica
ao qual o empreendimento está inserido, exigido pelo item III do Art. 5º da
Resolução CONAMA Nº 001/86 (BRASIL, 1986). Outra justificativa para a
avalição insatisfatória desses critérios é o fato de que a determinação das
áreas de influência se dá antes previsão dos impactos, o que sugere um
erro conceitual entre a área de estudo do EIA e área de influência do
projeto. Isto pode limitar a previsão da verdadeira extensão dos possíveis
impactos ambientais do empreendimento (MPF, 2007).
46
(1.5) (Tabela 8). A justificativa para a avaliação insatisfatória dos EIAs
nesse critério é que não é realizado o prognóstico ambiental do cenário de
não implementação do projeto e, consequentemente, não o compara com
o cenário de realização do projeto, necessário para cumprir a exigência do
item I do Art. 5º da Resolução CONAMA Nº 001/86 (BRASIL, 1986).
47
5.2 Avaliação da Área 2
Fonte: Autor.
48
deficiência em relação à qualidade da informação apresentada nos estudos
e, por isso, foi avaliada como um ponto fraco dentre as 4 áreas e
demonstrou uma qualidade insatisfatória em todos o EIAs analisados (4
EIAs avaliados com o conceito D, 7 EIAs avaliados com o conceito E e 4
EIAs avaliados com o conceito F) (Tabela 9).
50
envolvimento público ao final do processo de AIA, na discussão sobre as
conclusões presentes no RIMA como expressa no Art. 11 da Resolução
CONAMA Nº 001/86 (BRASIL, 1986). O ideal seria que o público afetado e
interessado participasse desde o início da elaboração do EIA do
empreendimento proposto, principalmente na definição das atividades
exigidas pelos TRs que são disponibilizados aos proponentes do projeto,
atuando caso a caso.
51
87% dos estudos analisados, respectivamente. Os EIAs insatisfatórios
nessas subcategorias não conseguiram apresentar uma sustentação
metodológica do modo como realizaram a previsão da magnitude dos
impactos. A falta da descrição e justificativa dos parâmetros utilizados para
realizar essa atividade comprometeu a demonstração do nível de
perceptibilidade dos impactos identificados pelos estudos no meio
ambiente.
52
5.3 Avaliação da Área 3
Área 3 0 0 0 7 6 2 0 0 100 0 47 53
Fonte: Autor.
54
consequência disso, a subcategoria (3.2.3) também foi considerada um
ponto fraco e em 73% dos estudos apresentou qualidade insatisfatória, pois
não houve a possibilidade de interpretar ou quantificar a efetividade dessas
medidas. Essas deficiências notadas permitiram identificar que a maioria
dos EIAs analisados não estão cumprindo o item III do Art. 6º da Resolução
CONAMA Nº 001/86 quanto à definição das medidas mitigadoras dos
impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle, avaliando a
eficiência de cada uma delas.
55
apresentaram como seriam realizados os monitoramentos, não
descrevendo os recursos e nem os indicadores que seriam utilizados para
interpretar e quantificar os resultados obtidos da atividade de
monitoramento proposta. Alguns EIAs nem sequer apresentaram esses
planos, informando que eles seriam descritos no PCA relativo ao projeto.
Isto evidenciou que os EIAs não estão cumprindo o item IV do Art. 6º da
Resolução CONAMA Nº 001/86 quanto à necessidade indicação dos
indicadores e parâmetros que seriam necessários para determinar a
efetividade dos planos de monitoramento propostos pelo projeto.
4.1.4. Referências. 11 2 0 0 1 1 0 87 13 87 0 13
4.2. Apresentação
4.2.1. Texto compreensível para não especialistas. 14 0 1 0 0 0 0 100 0 93 7 0
Área 4 2 4 5 3 1 0 0 73 27 40 53 7
Fonte: Autor.
56
considerados pontos fracos nos estudos (Tabela 11).
57
Na subcategoria (4.3.2), a falta das alternativas locacionais e
tecnológicas, do cenário de não realização do projeto e o pouco
detalhamento das medidas mitigadoras e dos planos de monitoramento não
permite identificar a imparcialidade dos estudos, já que 80% dos EIAs foram
considerados insatisfatórios em relação a essa subcategoria. A omissão
dessas informações ocasiona em um estudo incompleto e insuficiente para
a tomada de decisão acerca do projeto proposto, pois não permite
comparações entre alternativas e cenários do ambiente que pode ou não
ser afetado.
58
TABELA 12 – Conceitos atribuídos aos critérios dos EIAs analisados. 1
EIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1.1.1 A A A A A A A A A C A A A A A
1.1.2 A A E A D A A A A F B C A A A
1.1.3 A A F A F A A A A F A F A A A
2.1.2 C E F E E D E E F F D D A D A
2.1.3 F F F E F F E E C F F F E E E
2.1.4 D F E C F F F A F F F F F F F
2.2.1 A F F C A A A F A A C A A A A
2.2.2 A F F C A A C F C A F D A A A
impactos
2.3.1 F B A C A C E A F F A A D E C
2.3.2 F D B B A C F A F F A A C D C
2.3.3 E F D C E A F D F E F E F F F
2.4.1 E F F E F D F D A F F D F E A
2.4.2 E F F F F D F D A E F D F A A
2.4.3 F F F F F D F D C F F F F F A
2.5.1 F F F B F F D D C F D F F E A
2.5.2 E F F F F F E D D F E F F D C
2.5.3 E F F C F F D D D F F F F F D
Avaliação da Área 2 E F E E E D F D E F F D E E D
3.1.1 B F B C F F F A F F F F F NA D
3.1.2 E F F F NA F NA B NA F F NA F NA NA
3. Alternativas e
3.1.3 E F D C F E F C F F F F F NA F
Mitigação
3.2.1 C D E D C D D C E C C D C F A
3.2.2 B E E D E D E D F E E D A F A
3.2.3 F D F F D D C C F F E F A F A
3.3.1 C D E E E C D D F E E F C F A
3.3.2 C E F D F D D C F F F F D F D
Avaliação da Área 3 D E E D E D D D F E E E D F D
4.1.1 A A B A A A A A C D A A A A A
4.1.2 A C E A A A A A A A A A E A A
4. Comunicação dos
4.1.3 F F F F F F F F F F F F F F C
Resultados
4.1.4 B B E A F A A A A A A A A A A
4.2.1 A A A A A A A A A A A A C A A
4.2.2 A A A A A A A A A A B A A A A
4.2.3 A C E A B A A A A D A A A A A
4.3.1 F F D D E D E D D E E D F F F
4.3.2 F F F A E D A D F F E A E D F
Avaliação da Área 4 C C D A D B B B B D C A E C C
Avaliação Geral D D E D E D D D D F E E E E D
Fonte: Autor.
1
Legenda: EIA 1 - Aterro Sanitário Egesa S.A.; EIA 2 - Campina Verde Bioenergia LTDA; EIA 3 - DNIT BR-040:
km 423 – km 470; EIA 4 - Barragem de Rejeitos Emesa S.A.; EIA 5 - Residencial Monjolos Empreendimentos
Morada do Lago LTDA; EIA 6 - Moradas Casa de Pedra Epo Engenharia LTDA; EIA 7 - Mina de Gnaisse ERG
Mineração e Comércio LTDA; EIA 8 - Lavra e beneficiamento de minério de ferro Ferrominas Mineração LTDA;
EIA 9 - Malha de distribuição de Gás Natural BH Centro-Sul/Oeste GASMIG; EIA 10 - Extração e beneficiamento
de calcário Indústrias Minerais Santa Luzia LTDA; EIA 11 - Ituiutaba Bioenerga LTDA; EIA 12 - Loteamento
Comercial Goiabeiras; EIA 13 - Oswaldo Vincitin PCH LTDA; EIA 14 - Sistema Viário Interbairros (Sagrado Coração
de Jesus – Teixeira); EIA 15 - Vale Soluções em Energia – Unidade Industrial de Vespasiano.
59
As áreas Descrição do projeto e da linha de base (Área 1),
Identificação e Avaliação dos principais impactos (Área 2) e Alternativas e
Mitigação (Área 3) apresentaram qualidade insatisfatória (conceitos D, E ou
F) em todos EIAs analisados. Apenas a área Comunicação dos resultados
(Área 4), apresentou qualidade satisfatória (conceitos A, B ou C) em 73%
dos estudos, conforme pode ser mostrado na Figura 5.
Fonte: Autor.
60
6 CONCLUSÃO
61
focados na qualidade das informações e na constatação do conteúdo mínimo
exigido e, consequentemente, fará com que os praticantes da AIA
desenvolvam EIAs melhores considerando os pontos fracos e fortes
descritos neste estudo.
62
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
63
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Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2
set. 1981.
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KABIR, S. M. Z.; MOMTAZ, S. Sectorial variation in the quality of
environmental impact statements and factors influencing the
quality. Journal Of Environmental Planning And Management, v. 57,
n. 11, p.1595-1611, 26 set. 2013.
66
PASSOS, P. N. C. A Conferência de Estocolmo como Ponto de Partida para
a Proteção Internacional do Meio Ambiente. Direitos Fundamentais &
Democracia, Curitiba, v. 6, n. 1, p.1-25, out. 2009.
PHYLIP-JONES, J.; FISCHER, T. B.. EIA FOR WIND FARMS IN THE UNITED
KINGDOM AND GERMANY. Journal Of Environmental Assessment
Policy And Management, v. 15, n. 02, p.1-30, jun. 2013.
68