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Política comercial: Política do governo que influi diretamente na quantidade de bens e

serviços que o país importa ou exporta.

Política Econômica: As medidas adotadas pelo governo para controle da economia. As


relativas ao orçamento, por exemplo, afetam todas as áreas da economia e constituem
políticas de tipo macroeconômico; outras afetam exclusivamente algum setor
específico, como, por exemplo, o agrícola e constituem políticas de tipo
microeconômico. Estas últimas são dirigidas a um setor, a uma indústria, a um produto
ou ainda a várias áreas da atividade econômica e criam a base legal em que devem
operar os diferentes mercados, evitando que a competição gere injustiças sociais. O
alcance da política macroeconômica depende do sistema econômico existente, das leis
e das instituições do país. Existem divergências quanto ao grau de intervenção do
Governo: alguns defendem a política do laissez-faire e outros acham que o governo
deve cobrir as deficiências do mercado. Neste caso, a política econômica deve eliminar
as flutuações, reduzir o desemprego, fomentar um rápido crescimento econômico,
melhorar a qualidade e o potencial produtivo, reduzir o poder monopolista das grandes
empresas e proteger o meio ambiente. A partir da década de 1970, a política
macroeconômica procurou limitar o papel dos governos e reduzir o poder do Estado. No
entanto, a política econômica pode tornar-se contraproducente, caso o diagnóstico dos
problemas econômicos for errôneo e as diretrizes políticas não forem adequadas ao
problema que se pretende resolver. Em tempos de guerra, nas economias planificadas
ou centralizadas, essa política é mais rígida e maior a intervenção do Estado. O êxito de
uma política econômica dependerá da reação dos agentes econômicos, da sua execução
e da confiança na administração.
Nas relações comerciais entre dois países devem ser considerados os tipos de câmbio,
as taxas alfandegárias e os problemas da dupla imposição, uma vez que a mudança em
um desses fatores repercutirá sobre a economia nacional.

Política Fiscal: Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo
para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à
depressão e à inflação. Pode ser subdividida da seguinte forma: A) Política Fiscal
expansiva : é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à
produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde
estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus
quadros de funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam:
aumento dos gastos públicos; diminuição da carga tributária, estimulando despesas de
consumo e investimentos; estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos
produtos; tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional e B)
Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade
produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques
desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam: diminuição dos gastos públicos;
elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos;
elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.

Política Monetária: Determinação da oferta de moeda pelos formuladores de políticas


do banco central. Tal medida controla a quantidade de dinheiro em circulação no
mercado e permite definir as taxas de juros. Pode ser subdividida da seguinte forma:
A) Política Monetária Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir
o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. Instrumentos:
Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos
depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois
atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador
e, consequentemente, a liquidez da economia. Assistência Financeira de liquidez: o
Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa
de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é
aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição
na liquidez. Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos
ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma
contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia. E B) Política Monetária
Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a
baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a
demanda agregada. Instrumentos: Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco
Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando
um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.
Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos
comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas
ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez. Compra de
títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos
meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos.

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