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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO MESQUITA FILHO” -

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTE: Ícaro Busch Molon Rigo RA: 201221403


DOCENTE: Prof. Dr. Marcelo Passini Mariano
DISCIPLINA: Metodologia das Relações Internacionais
CURSO: Relações Internacionais - 2°ano (Noturno)

APONTAMENTO - Vídeo Computational International Relations: Tools, Techniques and


Methods

1. Exposição, de maneira resumida, sobre as bases teóricas e abordagens de Relações


Internacionais. (5:30 - 14:25)
a. Dominância, nos debates que rondam a disciplina, das teorias Realistas - e
Neorrealista - e Liberais - e Neoliberais. (9:30)
i. Díade teórica.
2. Díade metodológica: Tradição Quantitativa versus Tradição Qualitativa
a. Tradição Quantitativa:
i. Estudo de dados, Teoria dos Jogos e modelos formais de estudo;
b. Tradição Qualitativa:
i. Estudos de caso, Teoria de Desenvolvimento, estudo e análise de
arquivos, historiografia, entrevistas “de elite”, observação participativa,
etnografia e análise de discurso;
3. O ponto principal da palestra é mostrar como a tecnologia - abordagem computacional
- pode ser um ponto de escape destas díades.
a. Antes de adentrar na explicação da tecnologia, ele expõe o Construtivismo, as
Teorias Feministas, o Marxismo/Teoria Crítica e a Teoria Pós-moderna como
boas combinações entre teoria e computação. Também as define como válvulas
de escape para as díades, explicando-as de forma rápida. (17:24 - 24:53) →
interessante retomar quando for realizar o quadro teórico-conceitual!
4. O que se pode estudar em RI? (25:05 -
a. Comportamento Estatal;
b. Paz e Guerra;
c. Relações de Poder;
d. Normas e Instituições Internacionais;
e. Atores não-Estatais;
f. Ordem Global;
5. Pontes entre as Relações Internacionais, Ciências Sociais e a Ciência da Computação.
a. Linguagem e Texto:
i. Pode-se usar uma abordagem Construtivista e da Teoria Pós-Moderna;
ii. Uso da linguagem como construtora de relações de poder;
iii. Estabelecimento de hierarquias;
iv. Análise de sentimento nas escritas! (Interessante para usar na pesquisa)
v. “Word Clouds of Topics” (41:18)
vi. Codificação de textos;
vii. Ex: filtragem de comentários e palavras para mensurar a radicalização
jihadista (Rastreamento), a fim de direcionar um estudo;
➢ Identificar, por meio de softwares, termos considerados ligados
à esse comportamento radical e filtrá-los; → *Importante*
escolher bem os termos a serem assinalados; uma má escolha
pode gerar resultados pouco assertivos; usar especialistas;
b. Mapeamento:
i. Geolocalização nas redes sociais; (Interessante utilizar na pesquisa)
ii. A abordagem Marxista encaixa com tal técnica;
➢ Pode ajudar a mapear a pobreza e a desigualdade mundial;
c. Modelamento:
i. Gráficos e modelos derivados que ajudam a analisar fenômenos;
ii. Ex: modelos biológicos, matemáticos, geográficos, físicos, etc.
atrelados à análise em questão;
d. Comunicação:
i. Análise de como, quando, e por que de manifestações na internet;
ii. Ex: utilização de BOTs (se adequando aos questionamento acima);
e. Networks:
i. Redes de comunicação;
ii. Observar e analisar as ligações entre as variáveis;
6. Apontamentos finais:
a. Aprender a entender Machine Learning, Big Data e a mexer nos softwares que
realizam - e facilitam - as pesquisas por meio das tecnologias;
b. Extrapolar uma abordagem Realista junto às Ciências Computacionais (ir além
de guerras, paz, poder, etc.);
c. Evitar previsões → “São uma armadilha à longo prazo” (1:25:15)
d. Usar várias metodologias → enriquecem a pesquisa;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Computational International Relations: Tools, Techniques and Methods. [S. l.: s. n.], [S.
d.]. 1 vídeo (1:27:53). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=6HinuW5PLzk&t=280s>

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