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CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM REDE – CEAR/UEG

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

Anápolis – GO
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

REITOR
Haroldo Reimer

PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


Christiano de Oliveira e Silva

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Maria Olinda Barreto

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


Ivano Alessandro Devilla

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS


Marcos Antônio Cunha Torres

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS


Lacerda Martins Ferreira

DIRETORIA DO NÚCLEO DE SELEÇÃO


Eliana Machado Pereira Nogueira

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA


Juliana Oliveira Almada

DIRETORIA DO CEAR
Valter Gomes Campos

COORDENAÇÃO DE CURSO
Pollyana dos Reis Pereira Fanstone
EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO PROJETO

Profª Mª Pollyana dos Reis Pereira Fanstone

Profª Mª Noeli Antônia Pimentel Vaz

Profª Mª Juliana Matins de Bessa Ferreira

Prof. Me Joilson dos Reis Brito

Prof. Me Guiliano Rangel Alves


Sumário

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 7
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 8
2.1. Concepção do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG ........... 8
2.1.1. Diretrizes Metodológicas do Curso:............................................................ 9
2.1.2. Dimensões de Formação ......................................................................... 10
2.1.3. Aspectos do Curso ................................................................................... 10
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................. 11
4. HISTÓRICO DA UEG E CEAR ............................................................................. 11
5. HISTÓRICO DO CURSO ...................................................................................... 16
6. JUSTIFICATIVA DO CURSO ................................................................................ 17
7. OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................................... 18
7.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 18
7.2. Objetivos Específicos...................................................................................... 19
8. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................... 19
8.1 Habilidades e Competências ........................................................................... 19
9. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA ........................................................ 21
9.1. Administração Acadêmica .................................................................................. 22
9.2. Coordenação do Curso ................................................................................... 23
9.2.1.Colegiado do Curso................................................................................... 24
9.2.2. Núcleo Docente Estruturante ................................................................... 24
9.3. Registro Acadêmico ........................................................................................ 26
9.3.1 Sistema de Gestão Acadêmica - FÊNIX ................................................... 26
9.3.2 Sistema de Gestão Acadêmica – VERITAS .............................................. 26
9.4. Metodologia de Ensino ................................................................................... 27
9.4.1. Interdisciplinaridade ................................................................................. 28
9.4.2. Transversalidade ...................................................................................... 29
9.4.3. ENADE ..................................................................................................... 31
9.4.4. Estratégia de Flexibilização Curricular ..................................................... 31
9.4.5. Mobilidade docente/discente .................................................................... 32
10. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................... 33
10.1 Pesquisa ........................................................................................................ 34
10.1.1. Políticas de incentivo à investigação científica ....................................... 35
10.1.2. Projetos de Pesquisa ............................................................................. 36
10.2. Extensão ....................................................................................................... 37
10.2.1. Projetos de Extensão ............................................................................. 37
10.3. Projetos e Programas Especiais de Ensino .................................................. 37
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 39
12. ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO) ................. 42
13. ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR .......................... 46
14. TRABALHO DE CURSO ..................................................................................... 48
15. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ......................................... 49
16. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 51
16.1. Matrizes Curriculares – antiga e atual........................................................... 54
16.2. Dimensionamento da Carga Horária ............................................................ 63
16.3. Ementas e Bibliografias ................................................................................ 64
17. RECURSOS HUMANOS ..................................................................................... 80
17.1. Corpo Docente/Nominata ............................................................................. 81
18. INSTALAÇÕES ................................................................................................... 83
18.1. Acessibilidade ............................................................................................... 84
18.1.1. NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites ................. 84
18.1.2. Livros de Formação Geral ...................................................................... 87
18.1.3. Livros de Formação Específica .............................................................. 87
18.1.4. Periódicos .............................................................................................. 87
18.1.5. Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências .......... 88
19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO CURSO ......................................... 88
19.1. Avaliação Institucional .................................................................................. 89
19.2. Avaliação dos Subsistemas de EaD ............................................................. 91
20. PLANILHA DE CUSTOS ..................................................................................... 92
21. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 93
22. ANEXOS ........................................................................................................... 100
ANEXO A - Cópia do Decreto/ Resolução que Autorizou o Curso
ANEXO B - Cópia do Ato de Reconhecimento do Curso
ANEXO C - Cópia da Ata do Colegiado que aprovou o PPC
ANEXO D - Cópia da Ata do CaC– Aprovação do PPC
ANEXO E - Demonstração de Regularidade Fiscal e Para fiscal da UEG
ANEXO F - Cópia do Regimento Interno do Câmpus
ANEXO G - Cópia do Regulamento de TCC e dos modelos de fichas e documentos
ANEXO H - Planta baixa dos Câmpus
ANEXO I - Listagem dos Livros de formação Geral e Específicos
ANEXO J - Quadro com a nominata docente da primeira metade do Curso
ANEXO L - Currículo Lattes do Coordenador
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1. APRESENTAÇÃO
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) estão presentes de forma
marcante e irreversível em nossa sociedade. A escola contemporânea apresenta “novas
exigências” ao processo ensino aprendizagem. Tornou-se fundamental a formação de
profissionais capazes de apreender e incorporar essas tecnologias.
É neste contexto que a Universidade Estadual de Goiás (UEG), em parceria o
Sistema da Universidade Aberta do Brasil - UAB e por meio do Centro de Ensino e
Aprendizagem em Rede (CEAR) propõe o Curso de Licenciatura em Computação, que tem
como pressuposto básico: contribuir para a qualificação profissional em nosso país.
O Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG tem como objetivo a
formação de docentes para atuarem na rede de ensino público e privado, nos níveis
fundamental, médio e tecnológico, bem como em ambientes não escolares. Estes
profissionais poderão além de ministrar aulas de computação; propor, planejar e
desenvolver recursos computacionais com funcionalidades pedagógicas. Poderão, também,
exercer o papel de instrutores em cursos desenvolvidos para organizações não
educacionais, dada a carência atual do mercado por profissionais qualificados e também em
projetos de Educação a Distância, tanto no suporte aos laboratórios específicos como na
tutoria das disciplinas e/ou módulos.
Acredita-se que por meio do processo de significação/ressignificação das TICs
associadas a um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, o Licenciado em
Computação venha a contribuir para a incorporação de inovações metodologias e recursos
tecnológicos nos ambientes escolares e/ou não escolares.
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG
responde às necessidades de formação e qualificação profissional da região, atendendo às
exigências das atuais transformações científicas e tecnológicas, como também às
recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da
Educação Básica em Nível Superior.
Este documento foi elaborado a partir de uma série de discussões, dentre outras,
sobre as seguintes temáticas: a contextualização do curso e sua inserção na realidade do
Estado; o perfil dos alunos ingressantes; as estatísticas educacionais do alunado regional; o
uso das TICs no processo ensino aprendizagem; a necessidade de formar
professores/profissionais com conhecimento de TICs.
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Entende-se este projeto como um instrumento de intervenção política-pedagógica,


pois articula o perfil do curso com a realidade regional e local na qual se desenvolve.
Portanto, uma das preocupações centrais é a busca de melhoria pedagógica e acadêmica
do Curso de Licenciatura em Computação, tendo como perspectiva viabilizar o
desenvolvimento de competências, habilidades e atividades próprias para o exercício
profissional da docência e atuação em Computação.
No entanto, como toda iniciativa em Educação, este projeto não se constitui um
trabalho acabado, pois como a realidade é dinâmica e contraditória, novas contribuições
poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1. Concepção do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG


A Educação a Distância vem contribuindo de forma considerável no suprimento das
necessidades diversificadas de formação inicial, qualificação e atualização profissionais. Ao
mesmo tempo, possibilita a inclusão do estudante no universo digital, ampliando sua
capacidade de compartilhar informações e conhecimento.
Os princípios que norteiam o Curso de Licenciatura em Computação são definidos
através de valores relacionados aos aspectos profissionais e éticos, ajustáveis aos diversos
níveis de desenvolvimento do estudante.
Este curso é ofertado na UEG desde 2009 na modalidade a distância, pressupondo
uma abordagem integradora e transformadora. É objetivo do curso, contribuir para a
formação de profissionais capazes de atuarem em ambientes escolares e/ou não escolares
em diversas áreas que envolvam as TICs aplicadas à Educação.
O curso é embasado nos pressupostos ético-epistemológicos, tendo como
referência, os princípios da autonomia e da flexibilidade, pautado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs). O objetivo das DCNs é subsidiar as IES na organização de seus
programas de formação, permitindo uma flexibilidade na construção dos currículos plenos e
privilegiando a indicação de áreas do conhecimento a serem consideradas, em vez de
estabelecer rigidez nas disciplinas e cargas horárias.
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O curso aqui apresentado prevê a inserção de temáticas contemporâneas,


pautadas na abordagem interdisciplinar, organizadas em núcleos, com disciplinas ofertadas
semestralmente. Destina-se a candidatos interessados em uma formação profissional capaz
de proporcionar a correlação adequada dos processos didático-pedagógicos com os
diversos recursos tecnológicos disponíveis na atualidade.
O estudante terá como apoio um Sistema de Tutoria estruturado no Ambiente
Virtual de Ensino Aprendizagem e em Polos de Atendimento Presencial. Os materiais
didáticos são desenvolvidos por Professores Pesquisadores e as disciplinas planejadas
pelos Professores Formadores. O acompanhamento da oferta da disciplina é realizado pelos
Tutores a Distância e Presenciais nos respectivos polos.
A configuração das ações pretendidas neste documento, contemplando conteúdos
considerados básicos e conteúdos profissionais, assegura o espaço da avaliação contínua,
possibilitando a incorporação de novos desafios.
Ressalta-se que este projeto possui um caráter processual, pois a partir da crítica
sobre a realidade vivenciada, estará aberto a mudanças, assegurando o caráter coletivo das
decisões e o compromisso social da instituição como norteadores do processo de formação
acadêmica, com vistas a seu aperfeiçoamento.

2.1.1. Diretrizes Metodológicas do Curso:


A proposta metodológica adotada no curso considera as seguintes diretrizes:
 Nortear a concepção, a criação e a produção dos conhecimentos a
serem trabalhados no curso, de forma que contemplem e integrem os tipos de saberes, hoje
reconhecidos como essenciais às sociedades do Século XXI: os fundamentos teóricos e os
princípios básicos dos campos de conhecimento; as técnicas, as práticas e os fazeres deles
decorrentes; o desenvolvimento das aptidões sociais ligadas ao convívio ético e
responsável;
 Habilitar os estudantes em formação quanto às metodologias e
tecnologias atuais capazes de contribuir para o processo de ensino aprendizagem no
espaço escolar e não-escolar;
 Promover permanente instrumentalização dos recursos humanos
envolvidos no domínio dos códigos de informação e comunicação, bem como suas
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respectivas tecnologias, além de estimular o desenvolvimento do pensamento autônomo,


bem como da criatividade;
 Selecionar temas e conteúdos que reflitam, prioritariamente, as
realidades vivenciadas pelos estudantes, nos diferentes espaços de trabalho e também nas
esferas local e regional;
 Adotar um enfoque pluralista no tratamento dos temas e conteúdos
ético-humanístico e político-social, que a formação do cidadão e do formador de opinião
requer, minimizando posicionamentos unilaterais, normativos ou doutrinários.
Em síntese, as diretrizes do curso devem oportunizar formação que privilegie
competências profissionais, sociais e políticas, baseadas nos aspectos, científico-didático,
condizente com as exigências da ciência histórica.

2.1.2. Dimensões de Formação


A formação e o perfil do Licenciado em Computação serão expressos por meio de
duas dimensões:
I- Epistemológica, que diz respeito aos conteúdos teórico-metodológico-didáticos ligados ao
currículo da Licenciatura em Computação.
II- Profissionalizante, que contemplando a primeira, diz respeito aos suportes teórico-
práticos que possibilitam uma compreensão do fazer histórico e a construção de
competências para atuação em todas as suas relações sociopolíticas e culturais nas
perspectivas da docência e da pesquisa.

2.1.3. Aspectos do Curso


A estrutura do curso aqui proposto tem por base os princípios que contemplam as
exigências da formação do professor/profissional de Computação, levando em consideração
a identificação de necessidades atuais e prospectivas da sociedade, assim como da
legislação vigente.
O Curso de Licenciatura em Computação atende à demanda por educadores
capacitados na área de Computação para atuarem na rede de ensino público e privado, no
atendimento aos níveis de ensino fundamental, ensino médio e tecnológico; bem como, em
espaços não escolares.
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O curso deve também proporcionar ao Licenciado em Computação o trabalho


multidisciplinar com professores de outras áreas, as quais poderão integrar as tecnologias
computacionais no aprendizado de seus conteúdos.
Pretende-se que os estudantes se desenvolvam de forma harmoniosa e
equilibrada, em todas as áreas de sua personalidade, adquirindo consciência crítica,
habilidades investigativas e tornem-se competentes para o exercício profissional.

3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome: Computação
Modalidade: Licenciatura - EaD
Regime: Semestral
Período de funcionamento: Integral, sendo que os encontros presenciais ocorrem
nos finais de semana e/ou conforme estabelecido em Edital de Processo Seletivo.
Tempo de integralização: Mínimo de quatro (04) anos e máximo seis (06) anos.
Temporalidade: De acordo com Edital de Chamada Pública para oferta de Cursos
CAPES.
Vagas: Número de vagas será definido em edital de Processo Seletivo.
Início de vigência da Matriz Curricular: 2017/2.
Forma de ingresso: Processo seletivo realizado nos municípios dos Polos
participantes e/ou Câmpus da UEG mediante a aplicação de uma prova objetiva
multidisciplinar de conhecimentos gerais e redação, ambos elaborados e aplicados pelo
Núcleo de Seleção da UEG, além do Sistema de Avaliação Seriado (SAS) e outras formas
advindas de políticas públicas que sejam adotadas pela Universidade.

4. HISTÓRICO DA UEG E CEAR


A Universidade Estadual de Goiás - UEG é uma das mais novas instituições
públicas de ensino superior no Brasil. Pelos registros históricos que a constitui, a UEG
nasceu estrategicamente beneficiando grande parte dos municípios goianos e seu
crescimento tem proporcionado tanto a expansão quanto a interiorização do ensino superior
no Estado de Goiás.
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A criação da UEG foi um sonho antigo. Historicamente, a proposta para a criação


de uma instituição de ensino superior pública, gratuita e de qualidade no Estado de Goiás
teve suas primeiras manifestações na década de 1950, quando houve intensos embates
entre os defensores do ensino público e do ensino privado. Como resultado desse processo,
foi criada a Universidade Católica de Goiás (UCG), em 1959, e a Universidade Federal de
Goiás (UFG), em 1960.
A Reforma Universitária, estabelecida por força da Lei n. 5.540, de 28 de novembro
de 1968 (que fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua
articulação com a escola média, e dá outras providências) facilitou a disseminação do
ensino superior privado no Brasil e, consequentemente, em Goiás.
Na contramão da lógica expansionista verificada no país na década de 1960, Goiás
registrou pequeno avanço, restrito à criação de duas faculdades em Anápolis (uma
particular, a Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, e uma pública, a FACEA) e outras
duas instituições públicas (em Goiânia, a ESEFEGO, e na cidade de Goiás, a Faculdade de
Filosofia da Cidade de Goiás).
A criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (FACEA), em 1961,
foi o primeiro registro histórico da UEG. A partir dela surgiu a Universidade Estadual de
Anápolis (UNIANA), posteriormente transformada em UEG. Na mesma década ocorreu a
criação, em 1962, da Escola Superior de Educação Física do Estado de Goiás – ESEFEGO
(que passou a ser ESEFFEGO em 1994, com a criação do Curso de Bacharelado em
Fisioterapia) e, em 1968 foi criada a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás. No ano de
1999, a então ESEFFEGO passou a integrar a Universidade Estadual de Goiás como
Unidade Universitária de Goiânia – ESEFFEGO e a Faculdade de Filosofia da Cidade de
Goiás como Unidade Universitária de Goiás.
Entre 1986 e 1987, foram organizados, pela Delegacia Regional do Ministério da
Educação e Cultura em Goiás (DEMEC), os I e II Seminários sobre a Expansão do Ensino
de 3º Grau. Durante esses eventos, os movimentos sociais, tanto de professores quanto de
estudantes, demonstraram o desejo de interiorização do ensino superior.
Na década de 1980, acontece outro evento importante para a história da UEG, a
promulgação da Lei Estadual n. 10.018, de 22 de maio de 1986, que autorizou a criação da
Universidade Estadual de Anápolis. Mais tarde, em 1990, essa lei foi regulamentada pelo
Decreto Estadual n. 3.355, de 9 de fevereiro de 1990, que instituiu a Fundação Universidade
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Estadual de Anápolis, tendo por objetivos a instalação e a manutenção da instituição, que se


criava integrando a FACEA à sua estrutura.
Em 1990, a FACEA é então transformada em Universidade Estadual de Anápolis
(UNIANA) através do Decreto lei de nº. 3.549 passando a contar com 11 (onze) cursos,
sendo que destes 7 (sete) eram, de formação de profissionais para atuarem na Educação
Básica. A UNIANA era constituída de três centros: Ciências Exatas e Tecnológicas, o Centro
de Ciências Humanas e Letras e o Centro de Ciências Sócio-Econômicas.
A Lei Estadual n. 11.655, de 26 de dezembro de 1991, que dispôs sobre a estrutura
organizacional básica do Poder Executivo, autorizou a criação da UEG, com sede em
Anápolis, à qual se integrariam, como unidades, com sua estrutura, pessoal e patrimônio, a
FACEA, a ESEFEGO e estas outras entidades de ensino superior: a Faculdade de Filosofia
Cora Coralina; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Pires do Rio (chamada
depois de Faculdade Celso Inocêncio de Oliveira); a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Porangatu; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Itapuranga; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Santa Helena de Goiás; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes Belos; a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Goianésia; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de
Quirinópolis; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad, de Formosa; a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Morrinhos; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Jussara.
Entretanto, essa determinação legal não foi levada a efeito.
A educação superior em Goiás entrou em sintonia com as políticas educacionais do
país, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
passando por transformações significativas e por uma ampla expansão.
O Governo do Estado adotou então uma política de criação de faculdades, por meio
do regime jurídico autárquico. Decretos, portarias e resoluções da Secretaria de Ensino
Superior do MEC (SESu) e do Conselho Nacional de Educação (CNE), e legislações
específicas, como a Lei Complementar n. 26, de 28 de dezembro de 1998, estabeleceu as
Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás, fundamentais para que o
movimento em prol da universidade pública em Goiás se expandisse.
No final dessa década, por força da Lei n. 13.456, de 16 de abril de 1999, a
UNIANA foi transformada em Universidade Estadual de Goiás - UEG. Essa lei previu ainda a
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incorporação das autarquias estaduais de ensino superior à estrutura da instituição então


criada. Entre essas autarquias, estavam as treze mencionadas na Lei Estadual
n.11.655/1991, que tinham efetivo funcionamento, e outras cuja implantação não foi
cumprida de fato, apesar de ser prevista em lei.
Organizada como uma Universidade multicampi, sua sede central se encontra em
Anápolis e é resultado do processo de transformação da antiga Universidade Estadual de
Anápolis (UNIANA) e da incorporação de outras 13 Instituições de Ensino Superior isoladas,
mantidas pelo poder público. Em Anápolis, a UEG abriga três unidades universitárias, a
Unidade Universitária de Ciência Exatas e Tecnológica (UnUCET), a Unidade Universitária
de Ciências Sócio Econômicas e Humanas (UnUCSEH) e a Unidade Universitária de
Educação a Distância (UnUEAD), doravante, Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede
(CEAR).
No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual de
Educação. Logo após, por força do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999,
ficou jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Embora seja uma instituição nova, a UEG busca manter a identidade que deu
origem à sua história. Sua proposta de democratizar o conhecimento tem se concretizado
tanto pela expansão quanto pela interiorização do ensino superior no Estado de Goiás. Hoje
a UEG se faz presente em 38 municípios com 41 Câmpus Universitários.
Assim a UEG vai tomando forma com a missão de “produzir e socializar o
conhecimento científico e o saber, desenvolver a cultura e a formação integral de
profissionais e indivíduos capazes de se inserirem criticamente na sociedade e promoverem
a transformação da realidade socioeconômica do Estado de Goiás e do Brasil”, na condição
de instituição multicampi, comprometida com as Unidades Universitárias instaladas em 17
microrregiões do Estado de Goiás, das 18 existentes segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A experiência em Educação a Distância, na Universidade Estadual de Goiás,
iniciou-se com a criação da UEG Virtual em 2001, com o propósito de participar de projetos
em consórcio com Instituições de Ensino Superior públicas de todo o Brasil, em destaque
com a UNIREDE e o Univir-CO. A partir da UEG Virtual, foi criado o Centro de Educação
Aberta Continuada e a Distância (CEAD), em setembro de 2002, vinculado à Pró-Reitoria de
Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis. O CEAD estrutura-se, então, com o objetivo de
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desenvolver e estimular os processos de Educação a Distância na UEG, dar suporte às


Unidades Universitárias e promover atividades educacionais para alunos egressos da UEG
e da sociedade, mediante a realização de cursos, seminários, palestras e outros eventos na
área de Educação, com intuito de disseminar o conhecimento, atender às necessidades de
formação e democratização do acesso ao ensino de qualidade.
Em 2004, o CEAD participa da formação do Consórcio Setentrional com as seguintes
Universidades Públicas Federais e Estaduais: Universidade de Brasília, Universidade
Federal de Goiás, Universidade Federal do Pará, Universidade Estadual do Mato Grosso do
Sul, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Universidade Estadual de Santa Cruz,
Universidade Federal da Amazônia e Universidade Federal de Tocantins. Desta união surge
o projeto de Licenciatura em Biologia a Distância, em parceria com a Universidade Federal
de Goiás e a Universidade de Brasília, ofertando 450 vagas distribuídas nas Unidades
Universitárias de Anápolis, Ceres, Formosa, Luziânia, Porangatu e Quirinópolis.
O CEAD, no decorrer do ano de 2006, neste período, vinculado à Pró-Reitoria de
Graduação (PRG), integra-se ao grupo de trabalho formado pela Universidade Estadual de
Goiás, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Pará, Universidade
Estadual de Santa Cruz, Universidade Católica Dom Bosco e Universidade Católica de
Brasília, para desenvolver o curso de Licenciatura em Física (Programa de Licenciatura
Fase 2, do Ministério da Educação). Implanta também em 2008, em conjunto com a
Universidade Federal de Goiás, o curso de Licenciatura em Física nas Unidades
Universitárias de: Anápolis, Formosa e Iporá, oferecendo 175 vagas.
Em 2007, ainda sob a denominação de CEAD, e, em parceria com a Secretaria
de Estado da Educação de Goiás, tem início o Programa de Formação Continuada de
Professores da Educação Especial com o curso de capacitação: Deficiência Mental no
Contexto da Educação Inclusiva, que capacitou mais de 1500 professores das redes
municipais de ensino até o final do ano de 2009.
No segundo semestre de 2008, no bojo da Reforma Administrativa do Estado, a
Lei nº 15.804, de 13 de novembro de 2006, cria as Unidades Universitárias da UEG,
conforme publicação no D.O. de 16-11-2006 – aditamento em que o CEAD transforma-se
em UnUEAD – Unidade Universitária de Educação a Distância, tornando-se, assim, uma
unidade autônoma, descentralizada, independente, para autogerir-se internamente, mas
vinculada, diretamente à Reitoria da UEG, como as demais unidades universitárias.
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Em 2009, a UEG foi credenciada pelo Ministério de Educação/Secretaria de Educação


a Distância, em caráter experimental mediante Portaria n. 1.050 de 22 de agosto de 2008 e
Portaria Ministerial n. 858, de 4 de setembro de 2009, exclusivamente para cursos
superiores na modalidade a distância aprovados no âmbito do Sistema Universidade Aberta
do Brasil (UAB).
Em 2010 foram efetuadas as matrículas de 5.450 (cinco mil quatrocentos e cinquenta)
alunos, sendo 1.250 (mil duzentos e cinquenta) alunos matriculados nos seguintes cursos
de graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em História e Licenciatura
em Informática (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PAR) e
Bacharelado em Administração Pública – PNAP. A UnUEAD oferece também cursos de
pós-graduação latu sensu Em Gestão Pública, Gestão Pública Municipal, Gestão Pública em
Saúde (PNAP), além do curso de aperfeiçoamento Atendimento Educacional Especializado
e Gênero e Diversidade na Escola.
No ano de 2013 a UnUEAD, doravante, Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede -
CEAR, conforme Lei nº 18.934 de 16 de julho de 2015, ofertou novamente os cursos de
Licenciatura em Biologia, História, Computação e Bacharelado em Administração Pública.
A partir desta data, o CEAR em parceria com a UAB, vem se estruturando e
ampliando cada vez mais as ações de Educação a Distância na UEG, ofertando cursos de
extensão, graduação e pós-graduação em 10 (polos) Polos UAB no Estado de Goiás.

5. HISTÓRICO DO CURSO
Em 2009, a UEG foi credenciada pelo Ministério de Educação/Secretaria de
Educação a Distância, em caráter experimental, mediante Portaria nº 1050 de 22 de Agosto
de 2008 e pela Portaria Ministerial nº 858, de 4 de setembro de 2009, para oferecer, por
meio da UnUEAD, os cursos superiores na modalidade a distância aprovados no âmbito do
Sistema Universidade Aberta do Brasil - SISUAB.
A partir daí, a UnUEAD, em parceria com a UAB, vem se estruturando e
ampliando cada vez mais as ações de Educação a Distância da UEG, ofertando cursos de
graduação e pós-graduação em 15 (quinze) Polos da UAB no Estado de Goiás.
No ano de 2010 foram mais de 3.000 (três) mil matrículas, das quais 1.250 (mil
duzentos e cinquenta) nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, História e
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Informática (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PAR) e


Bacharelado em Administração Pública (Programa Nacional de Formação em Administração
Pública – PNAP) e o restante em cursos pós-graduação lato sensu (Gestão Pública, Gestão
Pública Municipal, Gestão em Saúde – PNAP), além dos cursos de aperfeiçoamento
Deficiência Mental no Contexto da Educação Inclusiva, Gênero e Diversidade na Escola e
Atendimento Educacional Especializado.
Em 2013 foram mais 750 (setecentos e cinquenta) vagas oferecidas na reoferta dos cursos
de Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em História e Licenciatura em
Computação. Em concordância com a UAB o curso de Licenciatura em Informática foi
reofertado com a mudança em sua nomenclatura para Licenciatura em Computação,
algumas modificações foram realizadas na matriz curricular.
Foram ofertadas em convênio com a UAB, 350 vagas, distribuídas em 07 Polos
de Apoio Presencial do Curso de Licenciatura em Computação, de acordo com a Instrução
Normativa 01/2011-DED/CAPES, sendo eles Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Aparecida de
Goiânia, Jussara, Mineiros, São Simão e Uruana.
Para a nova proposta de reoferta do curso de Licenciatura em Computação,
serão disponibilizadas em 2017/2, 250 vagas distribuídas nos seguintes polos: Catalão,
Formosa, Jussara e Jaraguá.

6. JUSTIFICATIVA DO CURSO
A proposta de implementação do Curso de Licenciatura em Computação pelo
CEAR/UEG se deu, em um contexto mais amplo, em função do papel histórico da formação
docente que esta Universidade desempenha no Estado, principalmente por ser uma
instituição multicampi abrangendo praticamente todas as regiões do Estado de Goiás.
A maioria dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura são oriundos da
escola pública e/ou por profissionais que buscam uma segunda graduação.
O curso ofertado na modalidade a distância abre a estes estudantes e, geralmente,
também trabalhadores, a possibilidade de flexibilizar seus horários de estudos, ingressando
e concluindo um curso superior.
O CEAR/UEG visa oferecer gratuitamente à sociedade um curso de qualidade,
desenvolvido numa perspectiva centrada no aluno, Faz parte do Projeto Universidade
18

Aberta do Brasil – UAB, que foi criado pelo Ministério da Educação, em 2005, no âmbito do
Fórum das Estatais pela Educação. Este projeto foi desenvolvido buscando a articulação e a
integração de um sistema nacional de educação superior a distância, visando sistematizar
as ações, programas, projetos e atividades definidas pelas políticas públicas voltadas para a
ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil.
No contexto regional, a oferta do curso visa suprir a demanda por
docentes/profissionais capacitados na área de Computação no Estado do Goiás para
atuarem nas redes de ensino público e privado (níveis fundamental, médio e tecnológico) e,
também, espaços não escolares, por exemplo como: desenvolvedores de recursos
computacionais destinados ao processo ensino aprendizagem, instrutores em cursos
desenvolvidos para organizações não educacionais, analistas de softwares educacionais,
suporte a laboratórios de informática para fins educacionais, entre outros.
É importante ressaltar que o curso de Licenciatura em Computação difere um pouco
dos demais cursos de licenciatura, uma vez que os egressos adquirem habilidades para
atuarem, também, fora do ambiente escolar. O conhecimento de Computação, aliado aos
conhecimentos pedagógicos, faz do Licenciado em Computação um profissional único para
o desenvolvimento de tecnologias da Educação.
Os cursos de Licenciatura em Computação são considerados pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE) como cursos experimentais e, portanto, com diretrizes
próprias da área de Computação e Informática. A área básica de Computação deve ser
desenvolvida tanto quanto nos correspondentes bacharelados em Computação.
Sendo assim, o CEAR/UEG em parceria com a UAB pretende formar professores
qualificados, capazes de atuarem nos espaços escolares e não-escolares comprometidos
com a excelência no processo ensino aprendizagem.

7. OBJETIVOS DO CURSO

7.1. Objetivo Geral


Formar e aprimorar profissionais para a docência em ambientes escolares e/ou não
escolares, bem como para atuação no planejamento e desenvolvimento de ferramentas
computacionais com funcionalidade pedagógica.
19

7.2. Objetivos Específicos


- Propiciar formação integral do egresso, de tal forma a permitir-lhe pesquisar,
estudar, analisar, interpretar, planejar, implantar, coordenar e controlar ações no campo da
docência, fazendo vigorar a legislação profissional e as normas éticas a que está sujeita;
- Oportunizar a formação teórico-prática na área de Computação, que possibilite o
planejamento e o desenvolvimento de recursos computacionais com funcionalidade
pedagógica;
- Formar profissionais capazes de especificar e avaliar softwares e equipamentos
para aplicações educacionais;
- Qualificar os estudantes para a administração de laboratórios de informática para
fins educacionais;
- Possibilitar a dinamização das práticas pedagógicas para articulação entre os
conteúdos curriculares e o uso das TICs;
- Possibilitar o desenvolvimento de habilidades para o trabalho colaborativo.

8. PERFIL DO EGRESSO
O Licenciado em Computação deverá estar preparado para a atuação profissional
na docência, bem como para o planejamento e desenvolvimento de recursos
computacionais com funcionalidades pedagógicas. Sua função será formar cidadãos aptos a
conviverem de forma crítica, ética e consciente em um mundo cada vez mais tecnológico e
global; bem como propor e desenvolver ferramentas computacionais a serem aplicadas no
âmbito educacional, favorecendo assim o processo de ensino aprendizagem dos espaços
escolares e/ou não escolares.

8.1 Habilidades e Competências


Em atendimento aos objetivos deste projeto, este curso pretende proporcionar o
desenvolvimento, nos Licenciados em Computação, das seguintes habilidades:
 Atuar como docente com a visão de avaliação crítica e reflexiva;
 Propor, coordenar e avaliar projetos de ensino aprendizagem utilizando recursos
tecnológicos;
20

 Especificar requisitos pedagógicos na interação humano-computador;


 Avaliar e propor softwares/equipamentos para aplicações educacionais;
 Projetar e desenvolver softwares com enfoque educacional;
 Atuar junto ao corpo docente das escolas nos níveis da Educação Básica e/ou
Técnico, bem como nas demais organizações não escolares no uso efetivo e
adequado das tecnologias;
 Administrar laboratórios de informática;
 Atuar como agentes integradores promovendo a acessibilidade digital;
 Organizar, coordenar e participar de equipes multiprofissionais de forma
colaborativa;
 Identificar fontes diversas para o trabalho de docência e pesquisa.

Face a isto, na formação do acadêmico, deve-se considerar as competências


referentes:
- Ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática,
responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito
mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;
- À produção científica e do conhecimento aplicada nas diferentes áreas da
Computação, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em
veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
- Ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em
diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
- Ao domínio do conhecimento pedagógico;
- Ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento
da prática pedagógica.
- Ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
É imprescindível observar que, nas competências específicas da Licenciatura,
comparece a preocupação com o conhecimento de processos de investigação e com o
gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional, o que, implica domínio tanto do
processo da produção, como do ensino e aplicação do conhecimento científico.
21

Os profissionais egressos do curso de Licenciatura em Computação terão


conhecimento suficiente a habilitá-los na compreensão e aplicação de recursos
computacionais na Educação.

9. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA
A Universidade Estadual de Goiás possui concepções e direcionamentos em
relação à formação de profissionais em nível de graduação e podemos destacar os
seguintes pontos:
- Compreensão da Universidade como espaço de ensino, pesquisa e extensão;
- Explicitação de pressupostos e princípios de um projeto de formação universitária
e profissional, tais como:
Exercício do pluralismo de ideias e da interdisciplinaridade como condições
essenciais da vida acadêmica e profissional, assegurando a apropriação da diversidade do
conhecimento, impondo-se o necessário debate acadêmico sobre as várias tendências
teóricas presentes na definição da produção do saber, na direção social da formação e na
formulação de respostas profissionais às complexas demandas da realidade social;
Formação generalista e abrangente assegurada pelo rigor teórico e metodológico na
apreensão dos conhecimentos, pelos padrões elevados de competência técnica e
profissional, através da articulação do conjunto de conhecimentos básicos e dos
conhecimentos específicos de cada área;
Ensino que assegure elevados padrões de competência profissional pelo domínio do
instrumental técnico, operativo e das habilidades de cada área de formação, capacitando
para a atuação nas diversas realidades e âmbitos de pesquisa e exercício profissional;
Compromisso ético-social como princípio formativo, perpassando o conjunto da
formação curricular;
Concepção e articulação dos saberes teórico-práticos das dimensões pedagógicas
das práticas extensionistas e de pesquisa inseridas inclusive nas práticas de estágio por
meio de programas, projetos e ações de interação com a comunidade; Articulação das
dimensões investigativas e interventivas próprias das áreas de formação profissional, como
expressão da relação teoria e realidade, através da constituição de um espaço de pensar
crítico, da dúvida, da autonomia, da investigação e da busca de soluções;
22

Ensino organizado na observância dos códigos de ética e no cumprimento das


competências e atribuições previstas na legislação profissional em vigor em cada área
específica de formação;
Dinamismo na organização dos currículos plenos de cada curso, possibilitando a
definição de organização dos vários componentes curriculares – disciplinas, oficinas,
estágios supervisionados, núcleos temáticos, atividades complementares, como forma de
garantir o acompanhamento das transformações sociais, científicas e tecnológicas
No que se refere aos procedimentos didático-pedagógicos do Curso de
Licenciatura em Computação - EaD este projeto fornece nos subitens abaixo as informações
de sua organização.

9.1. Administração Acadêmica


Os atuais paradigmas educacionais falam da necessidade da participação, da
construção do conhecimento, da autonomia de aprendizagem, de currículo aberto, de redes
de conhecimentos, da interconectividade dos problemas e das relações.
Neste sentido, a EaD oferece possibilidades de novas práticas educativas e sociais,
por suas características e forma de organizar o ensino,a aprendizagem e os processos
formativos profissionais.
Para tal, exige uma organização de apoio institucional e uma mediação pedagógica
que garantam as condições necessárias à efetivação do ato educativo. Na EaD, quem
ensina não é um professor, mas uma instituição. Trata-se de uma ação mais complexa e
coletiva, em que todos os sujeitos do processo educativo estão envolvidos direta ou
indiretamente: equipe pedagógica, administrativa e tecnológica; coordenador de curso;
professores formadores; tutores, entre outros.
O curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG possui estrutura
administrativa-pedagógica que contempla:
- Estudante devidamente matriculado;
- Professores Autores: responsáveis pela produção dos materiais didáticos
(impressos e/ou no Ambiente Virtual de Ensino Aprendizagem);
- Professores Formadores: responsáveis pela formatação das disciplinas do curso;
- Professores Pesquisadores: ligados a programa de pós-graduação da IPES ou
projeto específico, com a função de acompanhar o desenvolvimento do curso, monitorando
23

e avaliando o sistema como um todo; no intuito de contribuir para o processo de


reconstrução da caminhada da Instituição na modalidade a distância;
- Tutores Presenciais e a Distância): Bacharéis/Licenciados em Computação ou
áreas afins, atuando no Polo de Apoio Presencial ou na Instituição. Têm a função de
acompanhar, apoiar e avaliar os estudantes.
- Equipe de apoio tecnológico e de logística: com a função de viabilizar as ações
planejadas pela equipe pedagógica.
Assim organizada, esta Instituição poderá oferecer saber atualizado (filtrando o
mais válido das recentes produções científicas), dando prioridade aos conhecimentos
instrumentais (“aprender a aprender”), visando a educação permanente do cidadão e
compromissada com o meio circundante.
Para tal, nessa organização devem estar presentes constantemente:
I- A estrutura organizativa de distribuição dos materiais didáticos, de gestão e de
comunicação - Composta pelos subsistemas de concepção, produção e condução do
processo de aprendizagem e de avaliação, e os Polos de Apoio Presencial.
II- A comunicação deverá ser multidirecional, com diferentes modalidades e vias de acesso.
A comunicação multimídia, com diversos meios e linguagens exige, como qualquer
aprendizagem, implicação consciente do estudante, intencionalidade, atitude adequada,
destrezas e conhecimentos prévios necessários. Os materiais utilizados também devem
estar adequados aos interesses, necessidades e nível dos estudantes.
III- O trabalho cooperativo parcerias entre diferentes profissionais (autor, designer
instrucional, web designer, tecnólogos educacionais, orientadores) com grande interação e
diálogo. A ação pedagógica e a construção de conhecimento, numa perspectiva heurística
e construtiva devem se sustentar neste pressuposto, criando uma “comunidade de
aprendizagem”.

9.2. Coordenação do Curso


A Coordenação de Curso, como prevê o Regimento Geral da UEG, é a menor
fração da estrutura do Campus. É composta pelo colegiado do Curso, Núcleo Docente
Estruturante e Coordenador do Curso. Além das atribuições previstas no Artigo no. 92 do
Regimento Geral da UEG (Resolução CsU no. 75 de 2014) (UEG, 2014b), compete ao
24

Coordenador de Curso: examinar os programas e as cargas horárias das disciplinas dos


cursos, analisando sua adequação, cuidando da sua constante atualização, bem como da
sua obediência às disposições legais e regulamentares; pronunciar-se sobre aproveitamento
de estudos de alunos transferidos e diplomados; opinar sobre admissão, promoção e
afastamento de pessoal docente; exercer as demais competências que lhe sejam previstas
em Lei e no Regimento Geral da UEG.

9.2.1.Colegiado do Curso
O Colegiado de Curso é o órgão deliberativo da Coordenação de Curso,
responsável pela organização do trabalho pedagógico que abrange a qualidade de ensino,
aprendizagem e avaliação, em consonância com a definição, a realização e a avaliação do
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e correspondentes linhas de pesquisa e extensão,
funcionando também como instância recursal no âmbito do Curso (Resolução CsU no. 75 de
2014, Artigo 83)(UEG, 2014b).
O Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG é composto por um
colegiado do qual fazem parte: o Coordenador do Curso como membro nato e seu
Presidente; os docentes do Curso, como membros natos e tutores. O Colegiado do Curso
reúne ordinariamente 1 (uma) vez ao mês e extraordinariamente por convocação do
coordenador ou por 1⁄3 (um terço) de seus membros (Resolução CsU n o. 75 de 2014,
Artigo 83) (UEG, 2014b).
As discussões e decisões da competência do Colegiado do Curso são submetidas
ao Conselho Acadêmico do CEAR, o qual delibera sobre os assuntos de sua competência.
Os casos de maior abrangência são encaminhados à Câmara de Graduação da Pró-Reitoria
de Graduação da Universidade e poderão ser submetidos ao parecer do Conselho
Acadêmico da UEG. Acima deste órgão está o Conselho Universitário, instância máxima de
decisão na UEG.

9.2.2. Núcleo Docente Estruturante


O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto pelos professores do Câmpus,
cabendo a cada membro exercer com responsabilidade suas atividades em relação ao
curso. Ampara-se na Resolução do CsA Nº. 11 de 19 de março de 2014 que cria o Núcleo
25

Docente Estruturante no âmbito da Universidade Estadual de Goiás, considerando o


Parecer CONAES n° 1 de 17 de junho de 2010 que analisa o conceito, objetivos e
atribuições do NDE e o considera como indicador de qualidade e compromisso com o bom
padrão acadêmico.
Respalda-se, também, pela Resolução n° 01 de 17 de junho de 2010 que prevê
como suas atribuições: contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do
curso, zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo, indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de
pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado
de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso,
zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
A Resolução CsA Nº 11 de 19/03/2014 tem função consultiva, propositiva,
avaliativa e de assessoramento, sendo responsável pela elaboração, implementação,
atualização e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e tem as seguintes
atribuições:
- Colaborar na construção, reestruturação e/ou atualização do PPC, sobretudo na
definição da sua concepção e fundamentos;
- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
constantes no currículo, bem como estreitar o diálogo entre as dimensões próprias ao
ensino, pesquisa e extensão;
- Orientar o Colegiado do Curso quanto ao cumprimento das Diretrizes Curriculares
Nacionais;
- Conduzir, sempre que necessário, os trabalhos de reestruturação curricular, e
submetê-lo à aprovação do Colegiado de Curso;
- Incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação e das políticas públicas relativas a área de conhecimento do
curso;
- Formular estratégias que estimulem debates entre os curso oferecidos em cada
Campus da UEG, subsidiando ações institucionais pelo fortalecimento da graduação nesta
Universidade.
26

9.3. Registro Acadêmico


O Registro Acadêmico do CEAR é realizado pela Secretaria e se estrutura no
Sistema de Gestão Acadêmica Fenix. O registro de notas e controle de frequência é
realizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. O lançamento de notas é
realizado no Moodle, que é integrado ao Sistema Veritas.

9.3.1 Sistema de Gestão Acadêmica - Fênix


O Sistema Fênix destina-se ao registro da vida acadêmica do discente, ingresso,
percurso, desempenho e resultados obtidos. É uma importante ferramenta de controle,
gestão e catalogação de dados, fundamental para instrumentalizar a Universidade com
dados que subsidiem a tomada de decisões e novas iniciativas na busca permanente por
um ensino de qualidade.
Este sistema foi criado com o objetivo de facilitar o trabalho realizado pelas
secretarias acadêmicas dos Campus UEG , tendo em vista a necessidade de promover uma
maior integração e compartilhamento dos dados dos alunos e professores com outros
sistemas.
O Fênix surgiu da necessidade de reconstruir o Sistema de Gestão Acadêmica da
Universidade e começou a ser desenvolvido em março/2009, sendo liberado para os
Campus de maneira gradativa a partir de junho do mesmo ano, estando hoje com sua
implantação concluída, podendo ser acessado pelos usuários de qualquer computador com
acesso à Internet.

9.3.2 Sistema de Gestão Acadêmica – VERITAS


O nome Veritas vem do latim e significa “verdade”, “a exatidão entre o relato e o
ocorrido". Este sistema possibilita o cadastro e a visualização de informações acadêmicas,
de forma clara e precisa, visando uma maior interação entre o docente e o discente na UEG.
O Sistema Veritas tem como objetivo auxiliar as Secretarias Acadêmicas dos
Campus da UEG e os professores: no cadastro de notas, frequências e conteúdos
programáticos, na impressão dos dados cadastrados e visualização de dados pessoais,
matrizes curriculares e multas na biblioteca; e os alunos: na consulta dos dados pessoais,
matrizes curriculares, notas, frequências, horários das aulas e multas na biblioteca. O
27

Veritas busca as informações no Sistema de Gestão Acadêmica – Fenix que é alimentado


pelas Secretarias Acadêmica dos Campus. O módulo para gestão da EaD ainda não foi
implementado.

9.4. Metodologia de Ensino


A perspectiva metodológica do curso está embasada na concepção de que a
aprendizagem é um processo que se constrói na interação professor, aluno e conhecimento.
Os conteúdos pertinentes a cada disciplina devem ser trabalhados em suas especificidades
e em interdisciplinaridade com outras disciplinas do curso. O professor deve pensar a
prática cotidiana problematizando a realidade. Dessa feita, a aprendizagem deve manter
íntima relação com as atividades de pesquisa, para que os estudantes aprendam a buscar e
analisar informações, relacionando-as com conhecimentos anteriores, com sua visão de
mundo e sua vivência.
O curso, portanto, assume a pesquisa como princípio educativo e cognitivo com
vistas à promoção da investigação, interação entre teoria e prática na construção de uma
práxis, produção de conhecimentos com vistas à formação de profissionais autônomos e
capazes de estabelecer relações entre as diversas áreas do conhecimento.
As disciplinas no curso podem ser teóricas e teórico-práticas. As aulas podem ser
expositivas ou utilizarem de outras estratégias de ensino. As aulas práticas são realizadas
nos laboratórios dos Polos UAB/UEG e/ou nos Câmpus UEG próximos aos municípios onde
há Polo UAB/UEG. As aulas de campo são realizadas semestralmente ou conforme
calendário acadêmico do curso. Com o intuito de sanar possíveis dificuldades discentes ou
diversificar suas atividades, poderão ser propostos e desenvolvidos projetos de ensino e/ou
grupos de estudo, conforme Resolução CsA n°. 1 de 2015 (UEG, 2015d).
Em relação à avaliação do processo ensino aprendizagem, o que se propõe é uma
reflexão permanente do professor sobre o processo, que tem o aluno como sujeito. A razão
de ser desse processo é identificar as possibilidades e fragilidades para o (re)planejamento
do trabalho docente. É importante que os instrumentos avaliativos sejam diversificados e
esta prerrogativa está explicitada também no Regimento Geral da Universidade (UEG,
2014b). Na avaliação, a preocupação não deve ser com o produto, mas com o processo de
desenvolvimento de competências, com a compreensão, apropriação e construção do
conhecimento.
28

O acadêmico que atingir média igual ou superior a seis pontos, e mínimo de 75%
de frequência na disciplina, é considerado aprovado. Acadêmicos com média inferior a seis
pontos ou que não tenham atingido a frequência mínima serão considerados reprovados e
deverão cursar a disciplina novamente

9.4.1. Interdisciplinaridade
O termo interdisciplinaridade não possui um sentido único e estável. Embora
existam formas diferentes de se expressar, o princípio fundamental de todas elas é o
mesmo: “a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre os
especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto
de pesquisa” (FAZENDA, 1996, p.25) (UEG, 2011).
A essência é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um
real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. Com isso, se faz
necessária uma coordenação que integre objetivos, atividades, procedimentos,
planejamentos e que propicie o intercâmbio, a troca e o diálogo (NOGUEIRA, 2003) (UEG,
2011).
Importante se faz, também, refletir a postura do docente, pois é ela que norteará os
trabalhos de caráter interdisciplinar. É necessário ter uma vontade não só de praticar, mas
uma vontade política que vai além do discurso, assumindo uma atitude interdisciplinar,
garantindo a ação mediadora do docente, o qual não pode ser único. Fazenda (1996) diz
que a interdisciplinaridade requer, antes de tudo, uma atitude, ou seja, disposição para
vivenciá-la.
Um projeto interdisciplinar só alcançará os seus objetivos quando realizado por
uma equipe integrada, a qual compete: planejar, estabelecer os pontos de partida e
chegada, promover trocas de informações, construir novos conhecimentos, avaliar as
etapas do processo e replanejar.
Para Nogueira (2003), o ponto de partida de uma equipe responsável por um
projeto interdisciplinar deve ser o tema a ser trabalhado, levando em consideração:
objetivos do projeto pedagógico do curso, objetivo das disciplinas envolvidas, onde se quer
chegar, respeitando a realidade local e regional na qual está inserido (UEG, 2011).
29

O processo de integralização entre as disciplinas no curso de Licenciatura em


Computação evita a abordagem isolada de conteúdos afins e fornecem ao graduando uma
dimensão maior do aprendizado, estimulando o pensar criativo e reflexivo sobre as diversas
realidades à sua volta, buscando a criação de novos conhecimentos. Desta forma evita-se a
fragmentação dos saberes.
Conforme está estruturada a matriz do curso, as disciplinas e componentes
curriculares serão ofertados em blocos de três ou quatro disciplinas a cada dois/três meses
do respectivo semestre, com o objetivo de contemplar uma maior integração de
conhecimentos entre os professores e alunos do curso, bem como auxiliar na quebra da
rigidez das disciplinas, possibilitando uma postura aberta para a apreensão de outros pontos
de vista e outras formas de conceber o conhecimento.
Durante cada semestre do curso os alunos deverão desenvolver um trabalho de
integração dos conteúdos de duas ou mais disciplinas. Este poderá ser desenvolvido em
diversos formatos, dependendo da proposta do semestre – produção textual, resenhas
críticas, projetos, artigos científicos, objetos de aprendizagem, dentre outros. O trabalho
será apresentado ao final de cada semestre em um seminário temático denominado
Seminário Integrador. É também objetivo desta proposta desenvolver nos alunos aspectos
importantes como a oralidade e a escrita.

9.4.2. Transversalidade
A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência
da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia. Os objetivos e
conteúdos dos temas transversais estão inseridos nos diferentes cenários das disciplinas do
Curso de Licenciatura em Computação.
A transversalidade só tem sentido dentro de uma abrangência interdisciplinar da
ciência, sendo uma proposta didática que permite o tratamento de conteúdos de forma
unificada em todas as áreas do conhecimento. A transversalidade e interdisciplinaridade têm
como linha educativa a proposta de uma educação envolvida com a cidadania, segundo
defendem os Parâmetros Curriculares.
Os temas transversais são campos produtivos para a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade em concordância com as áreas do conhecimento, pois ao usar a
30

capacidade criadora de maneira a resguardar os conteúdos programáticos vinculam-se aos


argumentos, que podem ter destaque prático na vida real, social e comunitária do aluno.
Convém ressaltar que a ética e a cidadania são temas que serão inseridos nas disciplinas
do Curso de Licenciatura em Computação de modo interdisciplinar e transdisciplinar
contribuindo para a qualidade da construção de saberes e valores cognitivos, afetivos e
sociais dos alunos.
A transversalidade diz respeito à probabilidade de se constituir, na prática
educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e os assuntos da vida real e de sua modificação (aprender na
realidade e da realidade). A forma de organizar esse trabalho é incluí-lo de forma clara no
arranjo curricular, assegurando sua continuidade e aprofundamento ao longo da
escolaridade (BRASIL, 1998:30). No caso, as disciplinas serão planejadas após discussão
dos professores formadores sobre as possibilidades de desenvolver prática pedagógica
preocupada com ações integradoras, possibilitando a formação de profissionais relacionais.
A transdisciplinaridade é um procedimento que agrega mutuamente as várias
disciplinas e campos da ciência, por isso é necessário e urgente que no mundo
contemporâneo a produção e veiculação de conhecimentos relacionados à reestruturação
produtiva estejam vinculadas a dois aspectos integrados: a influência das novas tecnologias
e com isto, a obrigação de diálogo entre as diversas disciplinas científicas.
A Resolução N° 1, de 30 de maio de 2012 estabelece as Diretrizes Nacionais para
a Educação em Direitos Humanos. Em seu Art. 1°, o documento estabelece a observação
desta temática pelos sistemas de ensino e suas instituições. Já o Art. 2° refere-se ao uso de
concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de
promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã dos sujeitos e de
responsabilidades individuais e coletivas.
Referente a Resolução do CNE - CP de 03 de 2004 - Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Curso de Licenciatura em Computação, pretende
desenvolver por meio das disciplinas e seminários, o modelo da complexidade, da
transdisciplinaridade e a educação para a multirreferencialidade nos métodos educativos
para a consciência política e histórica da diversidade, o fortalecimento de identidade e de
direitos, o combate ao racismo e a discriminação.
31

9.4.3. ENADE
O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, conforme
determina a Lei do Sinaes (nº. 10.861/2004). De acordo com a legislação, devem ser
inscritos no Exame, estudantes de todos os cursos de graduação, durante o primeiro
(ingressantes) e último (concluintes) ano do curso.
De acordo com a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, Art. 33-D, o
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo aferir o desempenho dos
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do
respectivo curso de graduação, bem como as habilidades e competências em sua formação.
Por saber da importância de tal exame, a coordenação do Curso de Licenciatura
em Computação estará atenta quanto às datas de inscrição dos alunos quando requisitado
pela pesquisadora institucional. Os discentes serão conscientizados das responsabilidades
pessoais e formativas caso sejam convocados para realização do Enade.
As disciplinas que fazem parte da matriz curricular do curso irão primar pelo bom
desempenho no exame, fazendo alusão aos conteúdos e pré-requisitos exigidos pelo
Enade.
Para isso, trabalhar-se-á junto a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) com intuito de
utilizar os recursos disponíveis, tanto humanos quanto tecnológicos, para mediar este
processo de atualização dos conteúdos necessários à realização do exame.

9.4.4. Estratégia de Flexibilização Curricular


A oferta de cursos na modalidade a distância, para os projetos vigentes, não é
realizada de forma contínua. A estrutura curricular proposta, prevê o período mínimo de 4
(quatro) anos e o máximo de 6 (seis) anos, para integralização da matriz curricular. Durante
o período citado, as disciplinas e componentes curriculares que compõem a matriz são
ofertadas em três formatos: obrigatório, dependência e Estudo Autônomo Individualizado. É
permitido ao discente que possuir reprovação em disciplinas, cursá-la no formato de
dependência no período subsequente à sua oferta obrigatório. O aluno que, ainda assim,
32

não obtiver aprovação na disciplina será orientado, durante o semestre subsequente, a


realizar a Verificação de Aprendizagem do Estudo Autônomo Individualiza.
Após cursar os três formatos de oferta da disciplina e não obter aprovação, o
discente poderá buscar outro Câmpus da Universidade que realize a oferta da disciplina ou
outra Instituição de Ensino Superior, preferencialmente, pública.

9.4.5. Mobilidade docente/discente


A Universidade Estadual de Goiás, em sintonia com os aspectos benéficos da
mobilidade e o crescente processo de internacionalização da Instituição, bem como sua
organização multicampi e de interiorização, favorece a mobilidade discente expressa: na
participação de seus alunos em programas federais de bolsas para intercâmbio; interesses
em participar de programas de mobilidade entre as instituições de ensino superior estaduais
e municipais, tornando possível que seus discentes integralizem disciplinas de Núcleo Livre
em outros cursos ou campi pertencentes à UEG ou em outras IES.
A UEG participa dos seguintes Programas de Mobilidade Acadêmica Nacional e
Internacional que concedem bolsas de estudos:
- Programa Ciências sem Fronteiras ‐ programa que busca promover a consolidação,
expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade
brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de
esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério
da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e
CAPES e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
- Programa Erasmus Mundus ‐ programa de mobilidade criado e financiado pela
União Europeia (UE). As atividades do programa têm como objetivo promover a excelência
da educação superior e pesquisa dos países europeus e ao mesmo tempo reforçar os laços
acadêmicos com países de todo o mundo.
Com o objetivo de fortalecer a inserção da UEG em programas e projetos de
cooperação internacional, a Coordenação Geral de Relações Institucionais e Internacionais
(CGRI) atua no sentido de manter parcerias e convênios com diversas instituições. Esses
acordos visam a participação de alunos e professores da UEG em programas de
33

intercâmbio com universidades do exterior. Também são oferecidas oportunidades para que
estudantes de outros países estudem na instituição.

10. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


Conforme Projeto Pedagógico Institucional, aprovado por meio da Resolução de
No. 30/2011, a relação entre ensino, pesquisa e extensão supõe transformações no
processo pedagógico, pois docentes e discentes constituem-se como sujeitos do ato de
ensinar e aprender, levando à socialização do saber acadêmico.
Nesse sentido, o professor assume a concepção educacional e o posicionamento
teórico-prático de que a construção do conhecimento, bem como a sua forma de articular as
dimensões do ensino, pesquisa e extensão não são neutras e isoladas. Tais ações podem
ser integradas ao meio social e acadêmico por meio dos programas, projetos e ações de
pesquisa e de extensão junto às comunidades.
A contextualização deve ser entendida na Universidade de forma associada à
interdisciplinaridade para que a produção do conhecimento seja desenvolvida de forma
significativa, pois é um ato racional e metódico do pesquisador. Formar indivíduos que se
realizem como pessoas, cidadãos e profissionais exige da escola muito mais do que a
simples transmissão e acúmulo de informações. Exige experiências concretas e
diversificadas, transpostas da vida cotidiana para as situações de aprendizagem. Educar
para a vida requer a incorporação de vivências e a incorporação do aprendido em novas
vivências (PEREIRA, 2000).
A partir dessa ideia, a contextualização se associa também à valorização dos
saberes acadêmicos relacionados com as questões concretas e de experiências da vida dos
discentes, analisando conhecimentos prévios dos mesmos para poder relacioná-los, de
forma ativa, com os conhecimentos científicos historicamente construídos, num determinado
contexto social e político. No caso da UEG, a contextualização refere-se também às
diferenças regionais dos diferentes Câmpus.
A Universidade tem como um de seus pilares a tríade ensino, pesquisa e extensão.
Somente por meio da articulação entre essas três atividades, as instituições de ensino
superior conseguem cumprir com seu papel: formar integralmente cidadãos capazes de
atuar crítica e reflexivamente na sociedade.
34

No Curso de Licenciatura em Computação esta articulação acontece principalmente


por meio do componente curricular Estágio Supervisionado. Por meio deste, os alunos
desenvolvem projetos de intervenção nas escolas de Ensino Fundamental e Médio ou em
espaços não escolares, no intuito de analisar e intervir para, então propor melhorias no
processo ensino aprendizagem. Pa tal, o estudante deve propor e utilizar recursos
computacionais com funcionalidades pedagógicas.
Após o percurso de investigação e intervenção, os acadêmicos apresentam seus
trabalhos de pesquisa a uma comissão composta por docentes da área no Encontro
Científico das Licenciaturas do CEAR/UEG. Este evento é realizado semestralmente e visa
divulgar à comunidade os trabalhos desenvolvidos nos cursos de Licenciatura do CEAR.
No evento o acadêmico ainda tem a oportunidade de obter informações atualizadas na sua
área de formação profissional e/ou de estudo; discute com a comunidade acadêmica
temáticas relevantes para sua formação. Dessa forma, ele tem a oportunidade de refletir o
panorama de formação profissional das licenciaturas, trocando experiências e interagindo
com professores/pesquisadores da área.

10.1 Pesquisa
Consideram-se como atividades de Pesquisa, de acordo com a Resolução CsU no
056/2006 (UEG, 2006), aquelas relacionadas à produção de conhecimentos científicos
básicos, aplicados e tecnológicos. Adicionalmente, as atividades pesquisa devem ser
fortalecidas em consonância com o estabelecimento institucional de linhas de pesquisa,
com a consolidação de Grupos e Redes de Pesquisa junto às agências de fomento e com
a Pós-Graduação Stricto Sensu.
Neste contexto, a atividade de pesquisa deve ser considerada uma atividade básica
do magistério superior, no mesmo grau de prioridade do ensino e da extensão, que
conjuntamente, constituem os três pilares indissociáveis da Educação Superior.
No âmbito do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG, as atividades
de pesquisa fornecem o suporte e o apoio necessários para que os discentes possam
desenvolver os conceitos apreendidos no curso, engajando-se no desenvolvimento das
atividades científicas, despertando neles o senso investigativo e crítico.
O confronto de situações e circunstâncias específicas durante o desenvolvimento
da investigação científica proporciona ao discente o ambiente propício para a tomada de
35

decisões, aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa e, sobretudo, no despertar da


criatividade e do pensar crítico/científico.
No curso de Licenciatura em Computação serão trabalhadas as seguintes linhas de
pesquisa:
 Práticas pedagógicas para o uso das TICs,
 Desenvolvimento de recursos educacionais com funcionalidade pedagógica,
 Engenharia de softwares educacionais,
 Mineração de dados educacionais.

10.1.1. Políticas de incentivo à investigação científica


O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa apoiar a
política de Iniciação Científica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por
meio da concessão de bolsas a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica.
A cota de bolsas é concedida diretamente às instituições, e estas são responsáveis pela
seleção dos projetos dos pesquisadores orientadores interessados em participar do
Programa. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir da indicação dos orientadores. Esta
modalidade de bolsa tem a duração de 12 meses.
As Bolsas de Iniciação Científica da UEG são oferecidas anualmente em dois
editais semestrais e são remuneradas com valores equivalentes à modalidade do
PIBIC/CNPq. Tem como principal finalidade estimular o desenvolvimento do pensamento
científico e permitir aos discentes a iniciação nas atividades de investigação científica no
Ensino Superior.
O Programa Bolsista Voluntário em Iniciação Científica (PVIC), visa estimular
estudantes de graduação que estão desenvolvendo atividade de pesquisa, sem terem sido
contemplados com quota de bolsa de Iniciação Científica, a continuar no desenvolvimento
de suas atividades. Levando-se em conta o interesse existente na participação dos
programas de IC e o número limitado de quotas, o oferecimento desta modalidade permite o
acesso às demais quotas à medida em que surjam vagas, de acordo com os regulamentos
da Universidade.
No âmbito do corpo docente, os proponentes de propostas de pesquisa científica, a
UEG oferta ainda bolsas dentro do Programa de Concessão de Bolsa de Incentivo ao
36

Pesquisador, estimulando a pesquisa científica, fortalecendo os programas de pós


graduação da instituição, promovendo o desenvolvimento de produtos e/ou processos que
resultem em propriedade intelectual e, principalmente, consolidando esta Universidade
como centro de referência em Pesquisa.
Adicionalmente, docentes envolvidos em produção científica de alto nível e com
produtividade em destaque com relação aos seus pares, podem submeter projetos via
CNPq no âmbito do Edital de Bolsas de Produtividade em Pesquisa cujas chamadas são
anuais.

10.1.2. Projetos de Pesquisa


Os projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pelos professores do Curso de
Licenciatura em Computação que encontram-se devidamente cadastrados na Pró-Retoria
de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP-UEG) são (Quadro 1):

Quadro 1: Projetos de pesquisa do Curso de Licenciatura em Computação - EaD


Ordem Denominação do Projeto Vigência
A mineração de dados aplicada à avaliação da influência da
01 mediação do tutor dos cursos de graduação em EaD do 2016 / 2017
CEAR/UEG
Caracterização e abordagem da institucionalização da Educação
02 2016
a Distância na Universidade Estadual de Goiás

10.2. Extensão
Os programas de pesquisa e extensão visam ampliar a socialização do
conhecimento e a intervenção consciente e sistemática na realidade por meio da discussão,
reflexão e troca de saberes/experiências entre a academia, as instituições de educação
básica e a sociedade.
Objetiva-se também, a integração da Universidade com a comunidade, contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.
A extensão constitui um esforço adicional da Universidade para justificar a sua
contribuição para o desenvolvimento social, econômico e cultural no país. De um modo geral
pode-se dizer que a extensão é o elo entre a instituição e a sociedade que a mantém. É por
37

meio das atividades e ações extensionistas que o Curso de Licenciatura em Computação


pretende inovar e melhorar o ensino, tanto no Ensino Fundamental e Médio, como no
Superior, buscando a socialização do conhecimento e saberes e, sobretudo, promovendo
ações de intervenção que promovam a melhoria da qualidade de vida de toda a
comunidade.
.
10.2.1. Projetos de Extensão
No curso de Licenciatura em Computação serão desenvolvidas atividades
extensionistas como eventos, palestras, mini-cursos, visitas técnicas, abordando as
seguintes temáticas: formatação de trabalhos acadêmicos, metodologias aplicadas ao
ensino, formação de professores, manutenção de computadores, desenvolvimento de
objetos de aprendizagem, dentre outros. Estes eventos serão a distância e/ou nos Campus
UEG e/ou Polos de Apoio Presencial acompanhados por professores, tutores e/ou
colaboradores eventuais.

10.3. Projetos e Programas Especiais de Ensino


A UEG, entre suas ações, procura se integrar aos programas disponibilizados para
a Educação Superior, nos seus diversos níveis. Assim, em 2010 se cadastrou junto ao
Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior para participar do
Programa de Educação Tutorial (PET), em uma forma de apoiar as atividades de ensino,
pesquisa e extensão, tendo a sua coordenação sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de
Graduação (PrG).
O Programa de Educação Tutorial foi criado para apoiar atividades acadêmicas que
integram ensino, pesquisa e extensão. Ele foi oficialmente instituído pela Lei no. 11.180, de
23 de setembro de 2005 (BRASIL, 2005a) e regulamentado pelas Portarias no. 3.385, de 29
de setembro de 2005 (BRASIL, 2005b), no. 1.632, de 25 de setembro de 2006 (BRASIL,
2006), n° 1.046 de 7 de novembro de 2007 (BRASIL, 2007a), no. 975 de 27 de julho de
2010 (BRASIL,2010c) e n°. 976, de 27 de julho de 2010 (BRASIL, 2010d).
O Programa de Educação Tutorial tem como objetivos desenvolver atividades
acadêmicas em padrões de qualidade e excelência, mediante grupos de aprendizagem
tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar; contribuir para elevação da qualidade da
38

formação acadêmica dos discentes de graduação; estimular a formação de profissionais


docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica; formular
novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior no país; estimular
o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função
social da Educação Superior.
Como se trata de um programa fomentado com recursos financeiros pelo Ministério
da Educação (MEC), a UEG deve, por intermédio das Pró-Reitorias, incentivar e orientar
propostas de novos projetos. Por outro lado, deve haver empenho do corpo docente em
identificar demandas específicas e submetê-las a novas propostas.
O Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência (PIBID) (BRASIL,
2007b) corresponde a uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de
professores para a Educação Básica, concedendo bolsas a alunos de licenciatura
participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos pela UEG em parceria com
escolas da rede pública de ensino. Neste sentido, as propostas de projetos devem promover
a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação
acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um
docente da licenciatura e de um professor da escola.
O Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência) foi implantado pela
SESU/MEC em 2006. A partir do ano de 2008, o Programa de Consolidação das
Licenciaturas (Prodocência), passou à responsabilidade da Diretoria de Educação Básica
Presencial (DEB) da CAPES (BRASIL, s/d.b) e tem como objetivo o fomento à inovação e à
elevação da qualidade dos cursos de formação para o magistério da Educação Básica, na
perspectiva de valorização da carreira docente (BRASIL, s/d.c), selecionando propostas que
contemplem um conjunto de atividades relevantes para a formação e para o exercício
profissional dos futuros docentes e que fortaleçam a formação do professor, tendo o
trabalho pedagógico como princípio articulador da unidade entre teoria e prática na
formação e atuação do educador. Em particular, apoia iniciativas que priorizam o
acompanhamento e avaliação dos projetos político-pedagógicos dos diferentes cursos de
licenciatura, bem como o desenvolvimento e a consolidação de novas metodologias
articuladas aos conteúdos curriculares, com destaque para atividades apoiadas nas
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
39

O Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência) visa ampliar a


qualidade das ações voltadas à formação de professores, com prioridade para a formação
inicial desenvolvida nos cursos de licenciaturas das instituições federais e estaduais de
Educação Superior. Criado em 2006, o Prodocência financia projetos voltados para a
formação e o exercício profissional dos futuros docentes, além de implementar ações
definidas nas diretrizes curriculares da formação de professores para a Educação Básica.
A bolsa de Pró Licenciatura foi instituída com a finalidade de promover melhoria nos
processos de aprendizagem no âmbito dos cursos regulares de licenciatura oferecidos na
UEG, sendo as atividades desenvolvidas pelos acadêmicos selecionados complementares
das práticas do Estágio Supervisionado. Adicionalmente, a concessão desta modalidade de
Bolsa visa, primordialmente, estimular o desempenho dos discentes das licenciaturas na
prática docente de modo contribuir na consolidação e na qualidade de sua práxis,
promovendo a permanência destes discentes, bem como permitir maior articulação da
Universidade à Educação Básica, tanto no desenvolvimento de pesquisas voltadas à esta
modalidade de ensino, quanto no desenvolvimento de materiais pedagógicos (UEG, 2015).
O edital do LIFE (Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores) visa
selecionar propostas que tenham por objetivo a criação de laboratórios interdisciplinares de
formação de educadores. Os laboratórios constituem espaços de uso comum das
licenciaturas nas dependências de Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES),
destinados a promover a interação entre diferentes cursos de formação de professores, de
modo a incentivar o desenvolvimento de metodologias voltadas para a inovação das práticas
pedagógicas, a formação de caráter interdisciplinar a estudantes de licenciatura; a
elaboração de materiais didáticos de caráter interdisciplinar, bem como o uso de TICs e a
articulação entre os programas da Capes relacionados à Educação Básica (BRASIL, s/d.d).

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES


De acordo com a Resolução CNE/CP2 de 19 de fevereiro de 2002 que institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior, o Curso de Licenciatura em
Computação prevê que o aluno desenvolva 200 horas de atividades acadêmico-científico-
culturais complementares, concebidas como estratégia didática para garantir a interação
40

teoria-prática, tais como: monitoria, iniciação científica, apresentação de trabalhos em


congressos e seminários, iniciação à docência, bolsistas em projetos/programas de
extensão, cursos e outras atividades.
O estudante do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG, terá que
integralizar a carga horária de 200 horas em atividades acadêmicas complementares,
distribuídas em três categorias:
1 - Atividades de apoio ao ensino,
2 - Atividades de pesquisa,
3 - Atividades de extensão e socioculturais.
O estudante precisará de, pelo menos, duas destas categorias para integralizar a
carga horária de 200 horas.
A comprovação das atividades exercidas se dará por meio de apresentação na
Coordenação de Curso, de certificado ou outro documento oficial expedido pelos
organizadores do evento ou atividade. Os alunos poderão participar de eventos em qualquer
outra Instituição reconhecida, e os certificados emitidos serão aceitos pelo curso para efeito
de registro acadêmico, desde que cumpridas as exigências próprias do evento.
O controle das atividades complementares ficará a cargo da Coordenação de Curso
e será feito por meio de formulário individual que ficará arquivado na pasta de cada aluno.
Os critérios serão definidos e aprovados em normas específicas para esse fim.
Os alunos serão estimulados a aprofundar estudos em uma área específica de sua
formação profissional, fazendo opção entre as possibilidades que lhes serão apresentadas.
Aí, se inclui o incentivo à organização e participação em eventos (seminários, encontros,
jornadas, exposições, feiras de cultura) em que os alunos contarão com um grupo de
professores na orientação de trabalhos e na elaboração de relatórios.
A carga horária máxima computada para cada atividade desenvolvida será de 25
horas. Este é o limite válido para aqueles certificados que ultrapassem este valor. As demais
atividades que contenham um valor de horas inferior a 25 será valorada por completo. Os
itens considerados na avaliação das Atividades Complementares para integralização da
matriz curricular do Curso de Licenciatura em Computação estão presentes nos Quadros 2,
3 e 4:

Quadro 2: Atividades complementares de Ensino


41

São consideradas Atividades Acadêmicas


Complementares de Ensino:
Atividades extracurriculares de estágio não-
obrigatório em ensino realizadas pelos graduandos
1 em instituições reconhecidas e aprovadas pelo
coletivo do curso, conforme sua carga horária e
respeitando o total de horas válidas.
Grupos de Estudo. Os grupos devem discutir temas
extracurriculares e ter um professor ou tutor
responsável. Para comprovação desta carga-horária
o grupo deverá encaminhar: relação dos
componentes do grupo e suas respectivas
assinaturas, nome do professor ou tutor responsável
2 e assinatura (anexar currículo lattes do responsável
pelo grupo) e tema a ser discutido; Plano de Estudo,
constando os tópicos que serão discutidos, o
cronograma das reuniões e as atas assinadas. Cada
ata comprovará 5h de atividades complementares,
respeitando, para cada tema, o total de horas
válidas.
Participação e desenvolvimento de Atividades
Orientadas, propostas pelo Colegiado do Curso do
3
CEAR/UEG, com carga horária definida pelo mesmo
e respeitando o total de horas válidas.
Cursos em língua estrangeira realizados em
estabelecimentos oficialmente reconhecidos,
4
conforme sua carga horária e respeitando o total de
horas válidas.
Disciplinas adicionais, em regime de aluno especial,
com aproveitamento, conforme sua carga horária e
5
respeitando o total de horas válidas, seja na
graduação ou pós-graduação.
Participação em cursos, mini cursos, palestras,
seminários, semanas acadêmicas, programas de
treinamento, jornadas, simpósios, encontros,
7 conferências e fóruns promovidos pelo CEAR/UEG
ou por outras Instituições de Ensino Superior,
conforme sua carga horária e respeitando o total de
horas válidas;

Quadro 3: Atividades complementares de Pesquisa


As Atividades Acadêmicas Complementares de Pesquisa deverão ser classificadas conforme os itens
abaixo:
Publicação de artigo (anais, jornais, sites, livros,
1
periódicos, etc).
Apresentação oral de artigo (congressos,
2
seminários, jornadas de iniciação científica, etc).
Apresentação de poster (congressos, seminários,
3
jornadas de iniciação científica, etc).
42

4 Participação em projetos de intercâmbio institucional.

5 Participação em atividades de iniciação científica.

Quadro 4: Atividades complementares de Extensão e Atividades Socioculturais


São consideradas Atividades Acadêmicas Complementares de Extensão e Atividades Socioculturais
Participação em comissão coordenadora ou
organizadora de evento de caráter acadêmico
1 isolado, devidamente reconhecido, promovido por
Instituição de Ensino Superior, conforme sua carga
horária e respeitando o total de horas válidas.
Participação em atividades culturais orientadas,
como por exemplo sessões de teatro, cinema e
2 outros eventos, acompanhadas de debate e/ou
relatórios, promovidos pelo Curso, UEG ou por
outras instituições de ensino superior.
Trabalho voluntário em escolas e instituições
beneficentes (creches, asilos, casas de recuperação,
3
etc), conforme carga horária atestada pela(s)
instituições.
4 Cursos ministrados pelo aluno.

12. ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO)


O Estágio Supervisionado constitui-se em componente curricular do currículo pleno
dos cursos de licenciatura nas suas respectivas áreas de conhecimento, totalizando 400
horas, subdivididos em 200 horas para o Estágio Supervisionado em Computação - Ensino
Fundamental e 200 horas para o Estágio Supervisionado em Computação - Ensino Médio,
devendo ser desenvolvido em instituições de ensino de Educação Básica ou instituições não
formais de ensino a partir do início da segunda metade do curso.
De acordo com o Art. 2.º do Regulamento das Diretrizes Básicas para o Estágio
Supervisionado dos Cursos de Graduação da UEG, “o estágio supervisionado submete-se
às determinações contidas na legislação federal, Lei N. 11.788/2008, às Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos, ao Regimento Geral da UEG e às regulamentações
específicas.
O Estágio Curricular Supervisionado deve ser encarado como um elemento
formador de cidadania, isto é, a atividade de estágio deve se alinhar às dimensões teórica e
prática, numa perspectiva reflexiva, crítica e investigativa da formação profissional do
acadêmico, pois além de fortalecer a articulação entre a teoria e a prática, tem um papel
43

social relevante. O estágio é a prática profissionalizante direta e específica, devendo ser


devidamente supervisionada, orientada e qualificada para a formação de profissionais para
cumprirem com os objetivos da profissão.
O Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Licenciatura caracteriza-se por
apresentar um conjunto de atividades teórico-práticas, voltadas para a formação
profissional, por meio da vivência de situações reais do processo de ensino e de
aprendizagem. Esta experiência deve propiciar ao aluno estagiário, ao longo da realização
do estágio, vivenciar o exercício da profissão. Possibilita ao acadêmico a participação na
dinâmica das escolas e/ou instituições, conforme propõe o Projeto do Curso, devidamente
orientado por professores formadores e professores tutores, como consta no Regulamento
do Estágio Supervisionado do CEAR e demais orientações da Pró-Reitoria de Graduação.
Portanto, o Estágio Curricular Supervisionado em um conceito mais restrito consta
de atividades práticas pré-profissionais, exercidas em situações reais de trabalho, em um
processo interdisciplinar avaliativo e criativo destinado a articular teoria e prática.
Segundo artigo 1º das Diretrizes Básicas para o Estágio Supervisionado dos
Cursos de Graduação da Universidade Estadual de Goiás:
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho de trabalho articulado às outras atividades
realizadas na UEG

No estágio formal, o estudante deverá desenvolver um projeto de intervenção na


escola no sentido de promover a utilização dos recursos computacionais no processo ensino
aprendizagem. No estágio não-formal, ele poderá atuar no processo de desenvolvimento de
recursos computacionais com funcionalidades pedagógicas, em organizações voltadas para
as áreas tecnológica e/ou educacional.
Art. 8º - São objetivos do Estágio Curricular Supervisionado:
I. permitir o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas, visando uma melhor
qualificação do futuro profissional por meio da aprendizagem de conhecimentos e de
saberes, tendo em vista uma formação complexa, diversificada, crítica e propositiva em
relação ao mundo do trabalho;
II. realizar atividades de investigação, pesquisa, análise e intervenção na realidade
profissional específica da área de formação, promovendo a integração da Universidade com
a sociedade;
44

III. subsidiar o colegiado de curso, com dados, análises e conhecimentos que visem a
melhoria da formação profissional;
IV. promover a aproximação e diálogo da Universidade com os campos de estágio e a
sociedade;
V. identificar e fortalecer os campos de estágio como espaço formativo;
VI. articular teoria e prática no processo de formação humana e profissional.

Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório


a) Na elaboração desse Projeto Pedagógico de Curso procura-se inserir a concepção crítica,
reflexiva e investigativa tomando-se como base o referencial teórico apresentado na
concepção de estágio;
b) Na matriz curricular está contemplado o componente curricular do Estágio Curricular
Supervisionado, com carga horária semanal e no turno de funcionamento das aulas das
disciplinas curriculares, de forma que seja integralizado no decorrer do curso, de acordo
com as suas especificidades e tomando-se como referência a diretriz curricular do curso;
c) O estágio possui plano de ensino, com ementa, bibliografia básica e forma de
integralização do programa de ensino (presencial e/ou semipresencial), que contemplem
discussões presenciais e coletivas, realizadas no horário de aula, como as demais
disciplinas;
d) Existe a conexão da proposta de estágio com o Regulamento de Estágio da UEG; a
celebração de termo de compromisso entre o Câmpus da UEG e o campo de estágio, o
estagiário e a instituição campo de estágio; os produtos finais do estágio a serem
elaborados (relatórios, portfólios, relatos de experiência, artigos) e os cronogramas de
atividades.
e) O desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado ocorrerá obedecendo as etapas
propostas na matriz curricular, considerando que o discente deverá, primeiramente,
desenvolver sua intervenção no Ensino Fundamental para então realizar as atividades no
Ensino Médio.

Sobre o perfil e as atribuições do professor orientador


45

a) O professor orientador deve ter disponibilidade de tempo e formação que o qualifique


para tal exercício. Como parâmetros sugere-se que este preferencialmente: i) pertença ao
quadro efetivo da instituição; ii) possua formação e/ou experiência na área de orientação; e
iii) realize estudos, pesquisas e/ou publicações contemplando a área de formação
profissional. Na impossibilidade do atendimento do último item, o professor que assumir a
orientação de estágio deverá se comprometer a aprofundar seus estudos na área específica
do estágio curricular que irá orientar e desenvolver pesquisas na mesma;
b) os cursos da UEG deverão priorizar a formação de grupos ou núcleos de estudos e
pesquisas em estágio com vistas a organizar o trabalho pedagógico do estágio de forma
coletiva;
c) o coordenador adjunto de estágio deverá ser professor com formação e/ou experiência na
área de atuação, da cadeira do Estágio Curricular Supervisionado e/ou áreas afins,
pertencente ao grupo ou núcleo de estudos e pesquisa em estágio, quando este existir. Na
inexistência desse grupo ou núcleo, a forma de ingresso na função obedecerá às decisões
do colegiado do curso;
d) constituir uma prática pedagógica que possibilite implementar uma concepção/proposta
de estágio que dialoga com a perspectiva reflexiva e investigativa, privilegiando o
diagnóstico e as produções acadêmicas ancoradas na pesquisa e com clareza no que tange
uma perspectiva teórico-metodológica coerente com a produção do conhecimento científico;
e) dentre as atribuições do professor orientador, institucionalizadas pelas instâncias
deliberativas da UEG e pelo grupo ou núcleo de ensino e pesquisa em estágio, destacam-se
aquelas pertinentes à formalização de um plano de ensino que especifique, além dos
objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação, as ações e cronograma a serem realizados
tanto na IES quanto no campo de estágio;
f) registrar todas as atividades de orientação na plataforma Veritas, contemplando os dois
espaços de formação, campo de estágio e IES, como forma de especificar a maneira como
a carga horária semanal é integralizada.

Sobre a sistematização das ações dos estagiários


a) O Projeto Pedagógico de Curso prevê mecanismos acadêmicos que garantam a
institucionalização das ações voltadas para a qualificação da formação profissional dos
46

estagiários, no que concerne: i) a concessão de bolsas; ii) a garantia do acompanhamento


presencial e semipresencial do professor orientador, tanto no estágio obrigatório como no
não-obrigatório; iii) formalização dos termos de compromisso e convênios para a realização
do estágio pela coordenação adjunta de estágio; iv) cumprimento dos direitos e deveres do
estagiário previstos na legislação vigente; e v) garantia da participação democrática na
(re)construção da política de estágio do curso.

13. ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR


A atividade prática como componente curricular é o conjunto de atividades
formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimento ou de
desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio dessas
atividades são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências
e as habilidades adquiridas nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do
curso (CNE/CES nº. 18/2005) (BRASIL, 2005c).
A prática como componente curricular é uma ação que produz algo no âmbito do
ensino. Sendo a prática um trabalho consciente (…) de apoio do processo formativo, a fim
de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve
ser planejada desde a elaboração do projeto pedagógico e se estender ao longo de todo o
seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades
de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade do
professor como educador. Esta correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre
saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações
próprias do ambiente da educação escolar.
A prática, como componente curricular, que terá necessariamente a marca dos
projetos pedagógicos das instituições formadoras, ao transcender a sala de aula para o
conjunto do ambiente escolar e da própria educação escolar, pode envolver uma articulação
com os órgãos normativos e com os órgãos executivos dos sistemas. Com isto é possível
visualizar nas políticas educacionais e na normatização das leis uma concepção de governo
ou de Estado em ação. Pode-se assinalar também uma presença junto a agências
educacionais não escolares tal como está definida no Art. 1º. da LDB. Professores são
ligados a entidades de representação profissional cuja existência e legislação eles devem
47

conhecer previamente. Importante também é o conhecimento de famílias de estudantes sob


vários pontos de vista, pois eles propiciam um melhor conhecimento do ethos dos alunos. É
fundamental que haja tempo e espaço para a prática, como componente curricular, desde o
início do curso e que haja uma supervisão da instituição formadora como forma de apoio até
mesmo à vista de uma avaliação de qualidade (BRASIL, 2015a).
A carga horária da atividade prática como componente curricular é de 400 horas
(Resolução nº.2, de 1º. de julho de 2015) (BRASIL, 2015b). O cumprimento da carga horária
do PPC é requisito indispensável à integralização curricular.
Como parte integrante do processo formativo, a prática como componente
curricular envolve aprendizagens e competências que possibilitem aos acadêmicos, a
vivência de variadas situações profissionais nas quais possam refletir, experimentar e agir a
partir dos conhecimentos adquiridos em seu processo de aprendizagem, possibilitando o
desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da profissão.
A atividade prática como componente curricular é um instrumento de aproximação
do aluno com a realidade social e pedagógica do trabalho educativo por meio da pesquisa e
do trabalho de conclusão de curso.
O Parecer CNE/CES nº. 15/2005 ratifica essa compreensão ao afirmar que:

(...) a prática como componente curricular é o conjunto de atividades


formativas que proporcionam experiências de aplicação de
conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao
exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em
uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as
habilidades adquiridas nas diversas atividades formativas que compõem
o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como
componente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como
parte de disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as
disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas
não aquelas relacionadas aos fundamentos técnico-científicos
correspondentes a uma determinada área do conhecimento. Por sua
vez, o estágio supervisionado é um conjunto de atividades de formação,
realizadas sob a supervisão de docentes da instituição formadora, e
acompanhado por profissionais, em que o estudante experimenta
situações de efetivo exercício profissional. O estágio supervisionado tem
o objetivo de consolidar e articular as competências desenvolvidas ao
longo do curso por meio das demais atividades formativas, de caráter
teórico ou prático.
48

É nesse contexto que objetivamos preparar os futuros docentes/profissionais da


Computação para além do conhecimento específico de área, desenvolvendo habilidades e
saberes para a melhoria da qualidade do ensino em nosso país. Nosso intuito é formar um
cidadão crítico, com autonomia e conhecimentos úteis a serem aplicados no ambiente em
que vive. (UEG, 2015b).
Segundo Resolução CsA no. 3 de12 de fevereiro de 2015 (UEG, 2015c), a prática
como componente curricular, é o conjunto de atividades formadoras, a serem desenvolvidas
nas licenciaturas, com o objetivo de articular ação-reflexão-ação, teoria-prática, tanto nas
disciplinas específicas da área de formação do discente como nas disciplinas pedagógicas,
que têm como foco o exercício da docência. Se constitui como tempo e espaço dedicados
para que os licenciandos, como sujeitos do seu processo formativo, possam aprender a
transformar objetos do conhecimento em objetos de ensino, de modo articulado com uma
reflexão sobre o exercício da docência e, como componente curricular, deve ser vista com
uma dimensão do conhecimento presente em todo o percurso dos licenciandos.
No Curso de Licenciatura em Computação, essa prática deverá acontecer mediante
a realização de projetos e atividades, incluídos na carga horária (semanal ou mensal), das
diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular. As atividades a serem desenvolvidas
e forma de condução deverão estar previstas nos planos de ensino (em um mínimo de 10%
de sua carga horária) e registradas no conteúdo programático das disciplinas. A
regulamentação da prática como componente curricular no Curso de Licenciatura em
Computação, bem como suas modalidades de operacionalização, baseiam-se na Resolução
CsA no. 3, de 2015 (UEG, 2015c) e constam no Regulamento Interno de Estágio Curricular
Supervisionado obrigatório (UEG, 2015b).

14. TRABALHO DE CURSO


O Trabalho de Curso - TC é um componente curricular obrigatório, sendo requisito
parcial para a conclusão do curso com cumprimento de carga horária exigida por lei. Está
previsto na matriz curricular e visa uma iniciação do discente em atividades científicas e
produção do conhecimento, bem como seu aprofundamento em temas relativos à sua
formação acadêmica.
49

Para o TC deverá ser escolhida uma das categorias: Monografia - Desenvolvimento


de recurso computacional com funcionalidade pedagógica ou Artigo Científico. Esta escolha
será realizada juntamente com o professor orientador a partir da categoria de trabalho à
qual sua pesquisa se enquadra. Este trabalho será desenvolvido individualmente.
Para o TC da categoria Artigo Científico, poderá ser utilizada a experiência, bem
como os dados resultantes da aplicação do projeto de intervenção do Estágio Curricular
Supervisionado, assim como a abordagem de temas relevantes na área de Computação
aplicada a Educação. Na categoria Monografia, o discente poderá apresentar o referencial
teórico e a documentação do recurso computacional com funcionalidade pedagógica, bem
como a descrição da metodologia de todo o processo de desenvolvimento realizado. Serão
disponibilizados os respectivos templates para utilização obrigatória em cada uma das
categorias citadas.
A produção e encaminhamento do TC devem ocorrer nos dois últimos períodos do
curso, em duas etapas: a elaboração e entrega do Projeto de Pesquisa no componente
curricular Trabalho de Curso I; e a elaboração, entrega e apresentação do TC no
componente curricular Trabalho de Curso II. O não cumprimento das etapas do TC e/ou a
reprovação do acadêmico implicam em sua retenção, impossibilitando sua colação de grau;
até que este seja apresentado e aprovado. A operacionalização deste processo obedecerá
às Normas Específicas do Colegiado do Curso em consonância com a legislação vigente.

15. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM


O processo de avaliação de aprendizagem na Educação a Distância, embora se
sustente em princípios análogos aos da Educação Presencial, requer tratamento e
considerações especiais em alguns aspectos.
Primeiramente, porque um dos objetivos fundamentais da EaD deve ser o de obter
dos estudantes não a capacidade de reproduzir idéias ou informações, mas a capacidade de
produzir e reconstruir conhecimentos, analisar e posicionar-se criticamente frente às
situações concretas que se apresentem. Segundo, porque, no contexto da EaD, o estudante
não conta, comumente, com a presença física do professor e por este motivo, faz-se
necessário desenvolver metodologias de estudo individual e em grupo, para que o
acadêmico possa:
50

- Buscar interação permanente com os colegas, professores formadores e


orientadores;
- Obter confiança e autoestima frente ao trabalho realizado;
- Desenvolver a capacidade de análise e elaboração de juízos próprios.
Nesse sentido, a relação teoria-prática coloca-se como imperativo no tratamento
dos conteúdos selecionados para o curso de Licenciatura em Computação. O que interessa
no processo de avaliação de aprendizagem é analisar a capacidade de reflexão crítica do
aluno frente a suas próprias experiências, a fim de que este possa atuar dentro de seus
limites sobre o que o impede de agir para transformar aquilo que julga limitado no campo da
Educação e Computação.
Nesse sentido, é importante desencadear um processo de avaliação que possibilite
analisar não só o envolvimento do estudante no seu cotidiano, mas também como se realiza
o surgimento de outras formas de conhecimento, obtidas de sua prática e de sua
experiência, a partir dos referenciais teóricos trabalhados no curso.
As avaliações de desempenho do estudante serão regidas pelas normas da UEG.
Para as disciplinas, as avaliações serão divididas de acordo com o Quadro 05.

Quadro 05 - Tipos de Atividades

Tipo de Atividade Abreviações Recursos didáticos

Online AO Fórum, questionário, glossário, tarefa,


wiki, dentre outros.

Presencial AP Avaliação escrita, seminários, debates,


dinâmicas de grupo, dentre outros.

As avaliações dos componentes curriculares serão realizadas:


- No desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado com ensino formal nas
escolas campo e o não formal em espaços de atuação da Computação;
- Ao final do curso, com a elaboração do TC e a respectiva defesa do trabalho.
51

Nessas situações de avaliação, os tutores e os professores formadores deverão


estar atentos para observar e fazer o registro dos seguintes aspectos: a produção escrita do
estudante, seu método de estudo, sua participação no Ambiente Virtual e nos encontros
presenciais; considerando os seguintes aspectos: acompanhamento e compreensão do
conteúdo proposto em cada disciplina, posicionamento crítico-reflexivo frente às abordagens
trabalhadas e frente a sua prática profissional (dimensão cognitiva), realização de estudos
de caso e de pesquisa, a partir de proposições temáticas relacionadas ao seu campo de
formação profissional, entre outros fatores.

16. ESTRUTURA CURRICULAR


A formação de um profissional capaz de atuar de forma crítico-reflexiva é um dos
desafios dos cursos de graduação da UEG. Outro, é promover a articulação entre os
saberes teóricos e práticos, superando a dicotomia teoria/prática. Quando ocorre a
indissociabilidade entre a teoria e a prática, o licenciando torna-se capaz de refletir e
compreender a dinâmica do processo educativo, o que permitirá que sua identidade
profissional comece a se estruturar (UEG, 2015b).
Nesse sentido, pensando em promover a integração curricular no Curso de
Licenciatura em Computação, pretende-se articular a teoria e a prática, por meio de uma
proposta de trabalho conjunta entre a Prática de Ensino, a Prática como Componente
Curricular e o Estágio Curricular Supervisionado para que estes tenham o mesmo
direcionamento, possibilitando ao educando, condições de desenvolver habilidades e
saberes pertinentes à sua formação (UEG, 2015b).
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação propõe que o
exercício da atividade docente/profissional deve assentar-se em saberes, concepções e
práticas que levem à reflexão. Os licenciandos, além da transposição didática dos
conhecimentos teóricos, deverão ser capazes de contribuir para mudanças na realidade
educacional, atuando como profissionais de formação sólida e perspectiva crítica (UEG,
2015b).
Uma sólida formação básica inter e multidisciplinar deve ser trabalhada ao longo do
curso. O profissional precisa aprender além dos conteúdos definidos para as diferentes
etapas da escolaridade em que vai atuar como docente. Sua formação deve ir além desses
52

conteúdos, incluindo conhecimentos necessariamente a eles articulados, mas que


compõem um campo de maior ampliação e aprofundamento da área.
Para tanto, o Artigo 13º da Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015 (BRASIL,
2015b) determina que “os cursos de formação inicial de professores para a Educação
Básica em nível superior, em cursos de licenciatura, sejam organizados em áreas
especializadas, por componente curricular ou por campo de conhecimento e/ou
interdisciplinar. Considerando a complexidade e multirreferencialidade dos estudos que os
englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da docência na
educação básica, incluindo o ensino e a gestão educacional, e dos processos educativos
escolares e não escolares, da produção e difusão do conhecimento científico, tecnológico e
educacional, devem estruturar-se por meio da garantia de base comum nacional das
orientações curriculares. Assim, o curso terá, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas
de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8 (oito) semestres
ou 4 (quatro) anos, compreendendo:
I- 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do
processo formativo;
II- 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e
atuação na educação básica ou espaços não escolares, contemplando também outras
áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;
III- pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas
estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução,
conforme o projeto de curso da instituição;
IV- 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, por meio da iniciação científica, da iniciação à
docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da
instituição.
Em função da autonomia do Projeto Pedagógico do Curso, este documento
apresenta uma estrutura curricular composta por várias instâncias que se desenvolvem
paralelamente ao longo do curso: núcleo comum, núcleo modalidade, núcleo específico e
núcleo livre.
Em consonância com o exposto, o currículo do Curso de Licenciatura em
Computação foi organizado de forma nuclear, dividido em disciplinas, com cargas horárias
53

distintas, sendo que cada núcleo contempla um aspecto da formação do profissional


habilitado para o ensino/atuação na computação.

a) Núcleo comum
Segundo a Resolução CsA Nº. 51, de 19 de novembro de 2014 (UEG, 2014d) este
núcleo abrange as disciplinas comuns a todo e qualquer aluno da UEG. As disciplinas
pertencentes ao núcleo comum e sua correspondência com as designações da Resolução
Nº 2, de 1º de julho de 2015, são: Diversidade, Cidadania e Direito e Linguagem,
Tecnologias e Produção Textual, totalizando 120 (cento e vinte) horas-aula (BRASIL,
2015b).

b) Núcleo modalidade
O núcleo modalidade abrange disciplinas que todos os alunos dos cursos de
licenciatura da UEG devem cursar (Resolução CsU Nº 52 de 2014; Resolução CsA Nº. 2 de
2015d), sendo elas: História da Educação, Sociologia da Educação, Políticas Educacionais,
Psicologia da Educação, Didática, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Metodologia
Científica, totalizando 380 (trezentos e oitenta) horas-aula (BRASIL, 2015b).

c) Núcleo específico
O núcleo específico organizar-se-á em torno das disciplinas de conteúdo teórico,
tecnológico, técnico especializado e formação pedagógica docente. São elas: Introdução à
Educação a Distância, Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação,
Fundamentos da Computação, Lógica de Programação I, Lógica de Programação II,
Interação Humano Computador, Inglês Instrumental, Lógica Matemática, Análise e Projeto
de Sistemas, Estrutura de Dados, Programação I, Integração das Mídias, Banco de Dados,
Planejamento e Gestão Educacional, Engenharia de Software, Programação II, Educação e
Processos não Escolares, Arquitetura de Computadores, Softwares Educacionais I,
Educação Inclusiva, Objetos de Aprendizagem, Programação Web, Avaliação e
Desenvolvimento da Aprendizagem, Softwares Educacionais II, Sistemas Operacionais,
Redes de Computadores, Estatística, Programação para Dispositivos Móveis, Trabalho de
Curso I, Empreendedorismo, Lixo Eletrônico e Sustentabilidade, Direito e Ética na
54

Informática, Trabalho de Curso II. Os conteúdos teóricos, computacionais serão constituídos


de 2.540 (duas mil, quinhentos e quarenta) horas-aula de disciplinas obrigatórias.

d) Núcleo livre (disciplinas optativas)


As disciplinas do núcleo livre são ofertas curriculares organizadas para um tempo e
espaço específico, sendo também uma forma de diversificação e complementação da
formação discente dentro de interesses específicos. O aluno deverá cursar no mínimo de 12
créditos (180 horas) em disciplinas oferecidas pelo Curso de Licenciatura em Computação,
outros cursos da Universidade ou em outras IESs (UEG, 2014g). Para esse projeto, o Curso
de Licenciatura em Computação, propõe as seguintes disciplinas optativas: Fundamentos
da Inteligência Artificial, Manutenção de Computadores, Jogos Digitais e Ambientes Virtuais
de Aprendizagem.

16.1. Matrizes Curriculares – antiga e atual


A atual matriz curricular do curso de Licenciatura em Computação é apresentada

abaixo. A contínua avaliação do curso e de seus processos formativos, além das políticas

próprias da UEG, subsidiaram o NDE e o colegiado do curso a repensar a reestruturação da


matriz curricular, justificadas por três aspectos mais relevantes:

I- Necessidade de estruturação a uma política de Educação em Direitos Humanos,


conforme o Artigo 7º. da Resolução 01, de 30 de maio de 2002, do CNE, com o objetivo de
promover a educação para a mudança e a transformação social (BRASIL, 2002a);
II- Necessidade de adequação ao Parecer CNE/CSE Nº 136/2012 e à Resolução CNE/CP

Nº 2/2002, associada ao Parecer CNE/CP Nº 28/2001.


III- Por meio da Portaria GAB Nº 0666/2013 (UEG, 2013d) foi criado o GT de
Desenvolvimento Curricular da UEG, com o objetivo de promover com toda a comunidade
universitária a discussão sobre a formação do sujeito e seus contextos, que resultou na
reestruturação curricular de todos os cursos de graduação da Universidade pautada nas
legislações vigentes.
55

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO – 2013/2

MODALIDADE DA OFERTA: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Regime de Funcionamento: Semestral


Tempo Mínimo para Integralização: 04 anos (08 semestres)

Tempo máximo para Integralização: 06 anos (12 semestres)


Carga Horária: 3.040 horas

Processo Seletivo: 1º semestre de 2013

Início do Curso: 2013/2

Término do Curso: 2017/1

1° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Introdução a Informática e Softwares 60 - 60 04


Núcleo Complementar Leitura e Produção do Texto 60 - 60 04
Educação e Novas Tecnologias 60 - 60 04

Núcleo Pedagógico Introdução a Educação a Distância 30 - 30 02

Tecnologias da Informação e
60 - 60 04
Comunicação em Educação
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 270 - 295 18

2° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Lógica Matemática 60 - 60 04


Sistemas de Informação, a Profissão e 60 - 60 04
a Sociedade
Softwares Aplicativos como Recursos 30 60 90 06
Pedagógicos

Núcleo Pedagógico Didática e Metodologia de Ensino 60 - 60 04

Educação e Diversidade 30 - 30 02
Atividade Complementar - - 25 -
56

Carga Horária Total 240 60 325 20

3° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Interação Humano-Computador 60 - 60 04


Arquitetura de Computadores 30 30 60 04
Internet como Ferramenta Educacional 30 30 60 04

Núcleo Pedagógico Didática Aplicada a Informática 30 30 60 04

Multimídia e Educação 60 - 60 04
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 210 90 325 20

4° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Ambientes Virtuais de Aprendizagem 30 30 60 04


Fundamentos para Desenvolvimento 30 30 60 04
de Software
Sistemas Operacionais 60 30 90 06
Núcleo Complementar Inglês Instrumental 30 - 30 02

Núcleo Pedagógico Psicologia e Processos Educacionais 60 - 60 04

Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 210 90 325 20

5° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Softwares e Jogos Educacionais I 30 30 60 04


Fundamentos da Manutenção de PCs 30 30 60 04
Ferramentas de Comunicação Virtual 60 30 90 06
Aplicada à Educação
Núcleo Complementar Legislação Educacional 30 - 30 02
57

Núcleo Pedagógico Planejamento e Gestão Educacional 60 - 60 04

Prática Profissional Estágio Supervisionado I 100 - 100 -

Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 310 90 425 20

6° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Softwares e Jogos Educacionais II 60 30 90 06


Produção de Material Digital 30 30 60 04
Software Livre 60 - 60 04
Núcleo Complementar Metodologia do Trabalho Científico 60 - 60 04
Lixo Eletrônico e Sustentabilidade 30 - 30 02

Prática Profissional Estágio Supervisionado II 100 - 100 -

Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 340 60 425 20

7° SEMESTRE

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Redes de Computadores 60 30 90 06


Desenvolvimento Web 30 30 60 04
Núcleo Complementar Direito e Ética na Informática 60 - 60 04
Núcleo Pedagógico Convergência das Mídias 30 - 30 02
Educação Inclusiva, Acessibilidade e 60 - 60 04
Informática
Prática Profissional Estágio Supervisionado III 100 - 100 -

Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 240 60 425 20

8° SEMESTRE
58

Componentes Curriculares Teórica Prática CHT CHS

Núcleo Específico Noções sobre Inteligência Artificial 60 - 60 04


Softwares de Apoio à Gestão Escolar 30 - 30 02
Fundamentos Filosóficos e 60 - 60 04
Núcleo Complementar
Sociológicos da Educação
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 60 - 60 04
Núcleo Pedagógico Políticas Educacionais 60 - 60 04

Prática Profissional Estágio Supervisionado IV 100 - 100 -

Trabalho de Curso - TC 100 - 100 -

Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 470 - 495 18
PS: Cada 15 horas de Carga Horária Total (CHT) da disciplina corresponde 01 hora de
Carga Horária Semanal (CHS).

Demais atividades que compõe a Carga Horária Total do curso Total de Horas
Carga Horária das Atividades Complementares1 200
Carga Horária Total do Estágio Supervisionado² 400
Carga Horária do Trabalho de Curso (TC) 100
Carga Horária Total das demais disciplinas dos semestres 2340
Carga Horária Total do Curso 3040
1- As atividades complementares serão cumpridas no decorrer do curso e serão avaliadas pela
Coordenação de Curso sobre os conceitos Aptos e Inaptos
2- Os Estágios Supervisionados acontecerão a partir do 5° semestre do curso nos espaços formais e/ou
não formais de ensino e totalizarão 400 horas distribuídas ao longo dos semestres
59

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

Campus: Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede - CEAR

Curso: Licenciatura em Computação

Modalidade: Licenciatura

Mínimo: 04 anos
Integralização do
Curso:
Máximo: 06 anos

Carga Horária Total


3420
dos Períodos:

Turno: Integral

Temporalidade: Conforme Processo Seletivo UEG/CAPES

Regime Acadêmico: Semestral

Início de Vigência: 2017

CH – Semestral CHT CR
Conteúdo de Componentes AS/50
Período Pré-Requisito
Formação Curriculares min
Teórica Prática
Núcleo Introdução à Educação a
1º Específico Distância 4 60 - 60 4
Tecnologias de
Informação e
Núcleo Comunicação na
1º Específico Educação 4 60 - 60 4
Núcleo Fundamentos da
1º Específico Computação 4 45 15 60 4
Núcleo
1º Específico Lógica de Programação I 4 30 30 60 4
Núcleo
1º Modalidade História da Educação 4 - - 60 4
Diversidade, Cidadania e
1º Núcleo Comum Direitos 4 - - 60 4

Carga Horária Total do Período


24 195 45 360 -
60

Lógica de
Núcleo Programação
2° Específico Lógica de Programação II I 4 30 30 60 4
Núcleo Interação Humano
2° Específico Computador 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Específico Inglês Instrumental 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Específico Lógica Matemática 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Modalidade Sociologia da Educação 4 - - 60 4
Linguagem, Tecnologias
2º Núcleo Comum e Produção Textual 4 - - 60 4

Carga Horária Total do Período


24 210 30 360 -
Núcleo Análise e Projeto de
3º Específico Sistemas 6 60 30 90 6
Núcleo
3º Modalidade Políticas Educacionais 4 - - 60 4
Lógica de
Núcleo Programação
3º Específico Estrutura de Dados II 4 30 30 60 4
Lógica de
Núcleo Programação
3º Específico Programação I II 4 15 45 60 4
Núcleo
3º Específico Integração das Mídias 4 60 - 60 4
Núcleo
3º Modalidade Metodologia Científica 4 - - 60 4

Carga Horária Total do Período


26 165 105 390 -
Núcleo
4º Específico Banco de Dados 6 60 30 90 6
Núcleo Planejamento e Gestão
4º Específico Educacional 4 60 - 60 4

Núcleo
4º Modalidade Psicologia da Educação 4 - - 60 4

Núcleo
4º Específico Engenharia de Software 6 60 30 90 6
Núcleo Programação
4º Específico Programação II I 4 15 45 60 4

Carga Horária Total do Período


24 195 105 360 -
Núcleo Educação e Processos
5º Específico não escolares 4 60 - 60 4
61

Núcleo Arquitetura de
5º Específico Computadores 4 45 15 60 4
Núcleo
5º Modalidade Didática 4 - - 60 4
Núcleo
5º Específico Softwares Educacionais I 4 30 30 60 4

Núcleo
5º Específico Educação Inclusiva 4 45 15 60 4
Núcleo Objetos de
5º Específico Aprendizagem 4 45 15 60 4

Núcleo
5º Específico Estágio Supervisionado I - - - 100 -

Carga Horária Total do Período


24 225 75 460 -
Lógica de
Programação
Núcleo II e Banco de
6º Específico Programação Web Dados 4 15 45 60 4
Avaliação e
Núcleo Desenvolvimento da
6º Específico Aprendizagem 6 60 - 60 6

Núcleo Softwares
6º Específico Softwares Educacionais II Educacionais I 4 30 30 60 4
Núcleo Língua Brasileira de
6º Modalidade Sinais – LIBRAS 4 - - 60 4
Núcleo
6º Específico Sistemas Operacionais 4 60 - 60 4
Núcleo
6º Específico Estágio Supervisionado II - - - 100 -

Carga Horária Total do Período


22 165 75 400 -
Núcleo
7º Específico Redes de Computadores 6 60 30 90 6

Núcleo
7º Específico Estatística 4 60 - 60 4
Núcleo Programação para
7º Específico Dispositivos Móveis 4 15 45 60 4
Núcleo
7º Específico Trabalho de Curso I 4 - - 60 4

Núcleo Estágio Supervisionado


7º Específico III - - - 100 -

Carga Horária Total do Período


18 135 75 370 -
62

Núcleo
8º Específico Empreendedorismo 4 60 - 60 4

Núcleo Lixo Eletrônico e


8º Específico Sustentabilidade 4 60 - 60 4
Núcleo Direito e Ética na
8º Específico Informática 4 60 - 60 4
Núcleo Trabalho de
8º Específico Trabalho de Curso II Curso I 4 - - 60 4

Núcleo Estágio Supervisionado


8º Específico IV - - - 100 -

Carga Horária Total do Período


16 180 0 340 -

Carga Horária Total dos Períodos


178 1470 510 3040 -

Conteúdo de Formação Teórica Prática CHT

Núcleo Comum - - 120

Núcleo Específico 1130 510 1640

Prática como componente


Curricular (Núcleo 340 - 340
Especifico)

Núcleo de Modalidade - - 360

Prática como componente


Curricular (Núcleo de - - 60
Modalidade)

Núcleo Livre - Disciplinas - - 180

Trabalho de Curso – TC - - 120

Núcleo Livre - Atividades


- - 200
Complementares

Estágio Supervisionado - - 400

Carga Horária Total do Curso 3420

1 - A carga horária das disciplinas são mensuradas em créditos/horas, na seguinte proporção: 1 crédito
corresponde a 15 horas curriculares, conforme §1º, do Art º. 1º da Resolução CsU 842/2014.

2 – A carga horária referente ao Núcleo Livre deverá ser cumprida de acordo do o Artigo 6º da Resolução CsU
842/2014.
63

3 - A divisão da carga horária em Teórica e Prática no Núcleo de Modalidade,Núcleo Comum e Núcleo Livre
constarão apenas no Plano de Ensino do Docente.

4 - Legenda: AS – Aulas Semanais (hora aula/50 min), CHT – Carga Horária Total do Semestre (hora relógio/
60 min), CR – Crédito.

16.2. Dimensionamento da Carga Horária


A carga horária das áreas e atividades terá registro no PPC por meio da matriz
curricular, conforme decisão dos Colegiados dos campi, acordados à legislação em vigor e
ajustadas aos objetivos, de modo a promover a formação integral dos alunos, que deverão
ser informados do processo de acompanhamento dessas atividades. A determinação do
mínimo de 200 dias letivos tem amparo na Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996
(BRASIL, 1996). O estabelecimento de carga horária (relógio) mínima para integralização
curricular está regulamentado por meio da Resolução Nº. 2 de 1º. de julho de 2015
(BRASIL, 2015b) (Quadro 07).

Quadro 07: Dimensionamento da Carga-horária


Conteúdos Carga Horária
Conteúdos Curriculares Teóricos e Práticos
Organizados de forma a atender a legislação, bem como às necessidades regionais
2640
e profissionais. As disciplinas devem contemplar um equilíbrio com as atividades
experimentais (aulas práticas nos laboratórios e atividades de campo)
Estágio Supervisionado
400
Componente curricular obrigatório a partir da segunda metade do curso.
Atividades complementares: Acadêmicas-Científicas-Culturais
Atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse 200
dos estudantes
Núcleo Livre – Disciplinas 180
Total 3420
64

16.3. Ementas e Bibliografias

Período Disciplina Créditos CHT

1º Introdução à Educação a Distância 4 60

Ementa Histórico, características e fundamentos da EaD. Legislação em EaD.


Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Mediação pedagógica na EaD.
Metodologias de estudo baseadas nos princípios de autonomia, interação e
cooperação.

Bibliografia 1- BEHAR, P. A. Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto


Básica Alegre, Artmed, 2009.
2- LITTO, F.; FORMIGA, M. (Org). Educação a distância: o estado da
arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
3- MOORE, M.; KEARSKEY, G. Educação a distância - uma visão
integrada. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

1º Tecnologias de Informação e Comunicação 4 60


na Educação

Ementa Conceito e contextualização de Tecnologias de Informação e Comunicação


Articulação entre TICs e Educação. Possibilidades educacionais das TICs
para otimização do ensino e aprendizagem em sala de aula. O professor no
século XXI.

Bibliografia 1- LIMA, F. O. A sociedade digital: o impacto da tecnologia na sociedade,


Básica na cultura, na educação e nas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2000.
2- RUBEN, G.; Wainer, J.; DWYER, T. Informática, organizações e
sociedade no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003.
3- SCHAFF, A. A sociedade informática: as consequências sociais da
segunda revolução industrial. São Paulo: Brasiliense, 2001.

Período Disciplina Créditos CHT

1º Fundamentos da Computação 4 60

Ementa História da computação. Componentes básicos do computador. Sistemas


posicionais de numeração. Operações aritméticas no sistema binário de
numeração. Classificação de software. Profissões na área de computação.
65

Bibliografia 1- BROOKSHEAR, J. G. Ciência da computação: uma visão abrangente.


Básica 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
2- VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de
Janeiro: Campus: Elsevier. 2004.
3- POLLONI. E. G. F.; FEDELI, R. D.; PERES, Fernando Eduardo.
Introdução à ciência da computação. São Paulo: Thomson, 2003.

Período Disciplina Créditos CHT

1º Lógica de Programação I 4 60

Ementa Resolução de problemas e desenvolvimento de algoritmos, análise do


problema, estratégias de solução, representação e documentação. Tipos
de dados, operadores e comandos. Estruturas de decisão, seleção e
repetição. Estruturação de programas em linguagem de programação
estruturada. Laboratório de programação.

Bibliografia 1- GUIMARÃES, A. M.; Lages, N. A. C. Algoritmos e estruturas de


Básica dados. Rio de Janeiro: LTC Editora S/A., 1994.
2- FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de
programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados, São
Paulo: Pearson, 2010.
3- ASCENCIO, A. F. G. et al. Fundamentos da programação de
computadores - 3ª ed. Pearson, 2012.

Período Disciplina Créditos CHT

2º História da Educação 4 60

Ementa História da Educação e seus fundamentos epistemológicos. Educação e


sociedade: percursos históricos. Sociedade, cultura e construção da história
da educação no Brasil. O público e o privado na história da educação
brasileira. História da educação e formação docente. História da educação
em Goiás.

Bibliografia 1- MANACORDA, M. A. História da educação: antiguidade aos nossos


Básica dias. 13. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2010.
2- SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2011.
3- BARRA, V. M. L. da. Estudos de história da educação de Goiás
(1830-1930). Goiânia: Editora da PUC, 2011.

Período Disciplina Créditos CHT


66

1º Diversidade, Cidadania e Direitos 4 60

Ementa Diversidade: cultura, gênero, etnia, raça e desigualdades sociais. Noções


sobre formação da cultura brasileira. Relações étnico-raciais. Respeito e
valorização das diferenças culturais, sociais e individuais. Cidadania:
concepções, garantias e práticas. Estado Democrático de Direito,
democracia, movimentos sociais e cidadania. Constitucionalismo e Direitos:
concepções, violações, promoção, defesa e garantias. Evolução do
conceito: dos direitos de liberdade ao direito planetário e à sustentabilidade
socioambiental.

Bibliografia 1- MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?


Básica São Paulo: Sommus, 2015.
2- SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
3- TONET, I. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí: UNIJUI,
2005.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Lógica de Programação II 4 60

Ementa Estrutura de Dados: vetores; matrizes; cadeias de caracteres; registros.


Procedimentos e funções. Manipulação de arquivos. Introdução a
Ponteiros. Laboratório de programação.

Bibliografia 1- ASCENCIO, A. F. G. et al; Fundamentos da programação de


Básica computadores - 3ª ed. Pearson, 2012.
2- DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; C++ como programar. Bookman, 2001.
3- DAMAS, L.; Linguagem C. 10ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Ltda, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Interação Humano Computador 4 60

Ementa Fatores humanos em Tecnologia da Informação e Comunicação.


Paradigmas de interação. Processo cognitivo e semiótica. Usabilidade.
Acessibilidade. Ergonomia. Análise de usuários, tarefas e ambiente de
trabalho. Padrões de design, projeto de interface e avaliação de interfaces
em softwares educacionais.

Bibliografia 1- BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. da. Interação humano-computador.


Básica Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2010.
2- BENYON, D. Interação humano-computador. 2.ed. São Paulo:
67

Pearson Prentice Hall, 2011.


3- PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de
interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman,
2005.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Inglês Instrumental 4 60

Ementa Análise e interpretação de textos técnicos. Técnicas de leitura: Skimming e


Scanning. Prediction, Selectivity, Flexibility. Uso do Dicionário.
Conectivos/Marcadores/Palavras de Ligação. Referência. Instruções e
Processos.

Bibliografia 1- SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem


Básica instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
2- CRUZ, D. T.; SILVA, A. V.: ROSAS, M. Inglês. Com. Textos para
Informática. Ed. Disal. São Paulo. 2001.
3- McEWAN, J.; GLENDINNING, E. Basic English for Computing. Oxford,
2003.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Lógica Matemática 4 60

Ementa Teoria dos conjuntos (diagramas de Euler-Venn). Análise e simbolização


de sentenças de linguagem cotidiana. Tabela verdade. Lógica de
predicados de primeira ordem. Álgebra Booleana. Simplificação de funções
e mapas de Karnaugh.

Bibliografia 1- FILHO, E.de A. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Ed. Nobel,
Básica 2003.
2- GERSTING, J. L. Fundamentos matemáticos para ciência da
computação: um tratamento moderno de matemática discreta. Rio de
Janeiro: LTC,1995.
3- SOUZA, J. N. Lógica para a ciência da computação: fundamentos de
linguagem, semântica e sistemas de duração. Rio de Janeiro: Campus,
2002.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Sociologia da Educação 4 60

Ementa Sociologia e educação. Percursos teóricos da sociologia da educação.


68

Educação como processo social. Cultura e educação. O papel da educação


na reprodução/transformação da sociedade. Estudos sociológicos da
escola no Brasil.

Bibliografia 1- NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. M. (Orgs.). Escritos de educação. 8 ed.


Básica Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
2- RODRIGUES, A. T. Sociologia da educação. 6. ed. São Paulo: DP&A,
2007.
3- SELL, C. E. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 4 ed.
Petrópolis: Vozes.

Período Disciplina Créditos CHT

2º Linguagem, Tecnologias e Produção Textual 4 60

Ementa Linguagem, processos comunicativos, formas e tecnologias. Práticas de


leitura e interpretação de textos. Tipos e gêneros textuais. Produção de
textos: planejamento, estrutura (microestrutura – coesão e macroestrutura
– coerência) e construção (clareza, concisão, progressão). Aspectos
gramaticais da produção de textos.

Bibliografia 1- MARCUSHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e


Básica compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. PLATÃO, F; FIORIN, J. L.
Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008.
2- GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a
escrever, aprendendo a pensar. 26 ed. Rio de Janeiro: editora da FGV,
2006.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Análise e Projeto de Sistemas 6 90

Ementa Introdução à análise e projeto de sistemas. Levantamento e análise de


requisitos. Principais paradigmas de análise e projeto de sistemas e seus
artefatos. Diretrizes de qualidade na análise. Análise orientada a objetos.
UML. Principais diagramas UML.

Bibliografia 1- LARMAN, C. Utilizando UML e padrões. 3 ed. Bookman, 2007.


Básica
2- PRESSMAN, Roger. Engenharia de software. 9ª ed. Makron Books,
2011.
3- SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9ª ed. Pearson Addison
Wesley, 2011.
69

Período Disciplina Créditos CHT

3º Políticas Educacionais 4 60

Ementa Concepções e processos das políticas educacionais. A relação Estado e


sociedade na construção de políticas educacionais. Legislação da
educação brasileira (CF/1988, LDBN, LDBE). Políticas de avaliação da
educação brasileira. Gestão e financiamento da educação.

Bibliografia 1- BARBOSA, A.; SOUZA, Â. R. de; TAVARES, T. M. (Orgs.). Políticas


Básica educacionais: conceitos e debates. Curitiba: Appris, 2013.
2- LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J..F. de; TOSCHI, M. S. (Orgs.). Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez. 2012.
3- ARAÚJO, G. C. de. Políticas educacionais e Estado Federativo.
Curitiba: Appris, 2013.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Estrutura de Dados 4 60

Ementa Conceito de recursão e sua aplicação. Alocação dinâmica de memória.


Estruturas de Dados: listas lineares; listas ordenadas; pilhas; filas. Métodos
de ordenação: seleção; troca; inserção. Métodos de busca. Laboratório de
programação.

Bibliografia 1- TANENBAUM,A.M., LANGSAN, Y., AUGENSTEIN, M. Estrutura de


Básica dados usando C, Makron Books, 1995.
2- FEOFILOFF, P; Algoritmos em linguagem C, São Paulo:
Campus/Elsevier, 2008-2009.
3- ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos com implementações em Java e
C++, São Paulo: Thomson, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Programação I 4 60

Ementa Conceitos de paradigma de programação de computadores. Paradigma de


programação orientada a objeto. Projeto e implementação de programas
computacionais. Padrões de Projeto (micro arquitetura). Laboratório de
programação orientada a objeto.

Bibliografia 1- FURGERI, S. Java7: ensino didático. 1a. ed. São Paulo: Érica, 2010.
Básica 2- DEITEL, H. DEITEL, P. Java - como programar. 8a. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
3- LARMAN, C. Utilizando UML e padrões, uma introdução à análise e ao
70

projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3a. ed. Porto


Alegre: Bookman, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Integração das Mídias 4 60

Ementa Conceitos e fundamentos das mídias. A sociedade em rede e os reflexos


nas relações humanas. Integração das mídias e suas implicações na
educação. Produção colaborativa na Sociedade da Informação

Bibliografia 1- FILHO, P. P. W. de. Multimídia: Conceitos e aplicações. Rio de Janeiro:


Básica LTC, 2011.
2- ALAVA, S. et al. Ciberespaço e formações abertas: rumos a novas
práticas educacionais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
3- LIMA, C. R. M. de; SANTINI, R. M. Produção Colaborativa na
Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: e-papers, 2008.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Metodologia Científica 4 60

Ementa Formas de conhecimento: filosófico, científico, popular, mitológico.


Epistemologia da Ciência. Métodos e tipos de pesquisa. Produção e
normatização de trabalhos acadêmicos.

Bibliografia 1- LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia


Básica científica. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2- MORAIS, I. J. As várias faces da ciência: sobre o sujeito, linguagem, e
a teoria como pontos de encontro dos diferentes ramos das ciências.
Anápolis: Universidade Estadual de Goiás, 2010.
3- SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

4º Banco de Dados 6 60

Ementa Conceitos e fundamentos. Abstração de dados. Paradigmas de banco de


dados: em rede, hierárquicos, relacional e orientado a objetos.
Normalização. SQL. Fundamentos de Sistema de Gerenciamento de Banco
de Dados (SGBDs). Segurança e Integridade em SGBDs. Ferramentas
CASE para Modelagem e administração de Banco de dados. Laboratório de
prática.
71

Bibliografia 1- ELMASRI, R.; Shamkant B. N. Sistemas de banco de dados. São


Básica Paulo: Person Addison Wesley, 2011.
2- MACHADO, F. N. R. Projeto de bancos de dados: uma visão prática.
15ª ed. São Paulo: Érica, 2008.
3- MACHADO, F. N. R. Banco de dados - Projeto e implementação. 2ª ed.
São Paulo: Erica, 2010.

Período Disciplina Créditos CHT

4º Planejamento e Gestão Educacional 4 60

Ementa O conceito de planejamento educacional sob as perspectivas política e


administrativa. Planejamento educacional participativo e sua
operacionalização. O planejamento ao nível da escola: o projeto político-
pedagógico, PDE e Plano Estadual e Nacional de Educação. A proposta
pedagógica da escola como norteadora das ações que embasam o fazer
pedagógico.

Bibliografia 1- LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática.


Básica Goiânia: Alternativa, 2003.
2- LUCK, H. A gestão participativa na escola. 3 ed. - Petrópolis: Vozes,
2008.
3-VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do
projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo:
Libertad Editora, 2013.

Período Disciplina Créditos CHT

4º Psicologia da Educação 4 60

Ementa Evolução histórica da Psicologia como ciência e profissão. Conceito de


personalidade: constituição e estruturas. Teorias psicológicas que dão
suporte à compreensão dos processos de desenvolvimento e
aprendizagem.

Bibliografia 1- BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma


Básica introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
2- CUNHA, M. V. Psicologia da educação. 4 ed. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2008.
3- NUNES, A. I. B. L.; SILVEIRA, R. N. Psicologia da aprendizagem:
processos, teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, 2011.

Período Disciplina Créditos CHT


72

4º Engenharia de Software 4 90

Ementa Princípios de Engenharia de Software. Processo de software. Gerência de


requisitos. Métricas de software. Gerência de riscos. Qualidade e teste de
software. Verificação e validação. Gerência de configuração. Tópicos
avançados.

Bibliografia 1- SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9. ed. Addison Wesley,


Básica 2011.
2- PRESSMAN, Roger. Engenharia de software. 9. ed. McGraw-Hill, 2011.
3- LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3 ed. Bookman, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

4º Programação II 4 60

Ementa Orientação a Objetos aplicada a construção de arquitetura de


desenvolvimento de softwares educacionais. Laboratório de programação.

Bibliografia 1- CAÍQUE, C. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a


Básica objetos com Java. 1a. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006
2- FURGERI, S. Java7: ensino didático. 1a. ed. São Paulo: Érica, 2010.
3- LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões, uma introdução à análise
e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3a. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

5º Educação e Processos não escolares 6 60

Ementa Princípios, finalidades e práticas da educação em espaços não-escolares.


Pedagogia como ciência de educação e sua aplicabilidade em vários
espaços: Empresarial, Hospitalar, Comunidade, Rua. Projetos de ação
educativa em espaços não-escolares. Planejamento, implementação e
avaliação de ações socioeducativas e de formação profissional.

Bibliografia 1- ALMEIDA, M. G. Pedagogia empresarial: saberes, práticas e


Básica referenciais. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.
2- GOHN, M. da G. Educação não formal e cultura política: impactos
sobre o Associativismo do terceiro setor. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
3- GRACIANE, M.S. Pedagogia social de rua. 5ª Edição. São Paulo:
Cortez, 2005.
73

Período Disciplina Créditos CHT

5º Arquitetura de Computadores 4 60

Ementa Visão geral e evolução da arquitetura dos computadores modernos.


Desempenho das arquiteturas. Processador. Instruções. Memórias.
Dispositivos de entrada e saída. Barramentos. Arquiteturas avançadas.
Reciclagem e descarte de componentes eletrônicos. Laboratório de prática.

Bibliografia 1- WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3ª ed.


Básica Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2012.
2-MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 5 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3- STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8 ed.
São Paulo: Pearson, 2010.

Período Disciplina Créditos CHT

3º Didática 4 60

Ementa Pressupostos teóricos da Didática. Teorias, tendências pedagógicas e sua


relação com a Didática. Didática e currículo. Processo ensino-
aprendizagem (planejamento, objetivos, conteúdos, metodologias, técnicas
e avaliação). Relação professor-aluno-conhecimento e os espaços de
formação.

Bibliografia 1- ARROYO, M. G. Currículo: território em disputa. Rio de Janeiro: Vozes,


Básica 2011.
2- CANDAU, V. M. (Org.). A didática em questão. 32. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011. VEIGA, I. P. A. (Org.). Repensando a didática. 22. ed.
Campinas: Papirus, 2005.

Período Disciplina Créditos CHT

5º Softwares Educacionais I 6 60

Ementa Conceitos, fundamentos, classificação. e avaliação de softwares


educacionais. Identificação e descrição das principais características do
software didático. Modelos de avaliação de software educacional.

Bibliografia 1- PFLEEGER, S. L. Engenharia de software: teoria e prática. 2. ed. São


Básica Paulo, SP: Prentice-Hall, 2008.
2- ARRUDA, E. Fundamentos para o desenvolvimento de jogos
digitais. Porto Alegre: Bookman, 2014.
3- OLIVEIRA NETTO, A. A. de. IHC e a engenharia pedagógica.
Florianópolis, SC: Visual Books, 2010.
74

Período Disciplina Créditos CHT

5º Educação Inclusiva 4 60

Ementa Panorama do atendimento ao aluno com necessidades educativas


especiais. Trajetória da Educação Especial à Educação Inclusiva:
modelos de atendimento, paradigmas: educação especializada/
integração/inclusão. Valorizar as diversidades culturais e linguísticas
na promoção da Educação Inclusiva. Políticas públicas para
Educação Inclusiva - Legislação Brasileira: o contexto atual.
Acessibilidade à escola e ao currículo. Adaptações curriculares.
Tecnologia Assistiva.

Bibliografia Básica 1- BRASIL. Declaração de Salamanca.2-FERREIRA, J. R. e GLAT,


R. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do aluno com
necessidades especiais no contexto da municipalização. In: Souza,
D. B. e Faria, L. C. M. Descentralização, municipalização e
financiamento da Educação no Brasil pós-LDB. Rio de Janeiro: DP&
A, 2003.
3- FERNANDES, E. Educação para todos - saúde para todos: a
urgência da adoção de um paradigma multidisciplinar nas políticas
públicas de atenção a pessoas portadoras de deficiências. Revista
Benjamin Constant. no 14 , ano 5. Rio de Janeiro: MEC, 3-10, 1999.

Período Disciplina Créditos CHT

7º Objetos de Aprendizagem 4 60

Ementa Conceitos e fundamentos. Desenho instrucional para a construção de OA.


Análise e uso do Banco Internacional de Objetos Educacionais.
Metodologias de desenvolvimentos de OA. Laboratório de prática.

Bibliografia 1- FILATRO, A. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson,


Básica 2009.
2- PALLOFF, R. M.; PRATT, K. Construindo comunidades de
aprendizagem do ciberespaço. Porto Alegre: Artmed, 2002.
3- PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de interação: além da
interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Período Disciplina Créditos CHT

6º Programação Web 4 60
75

Ementa Programação para web. Orientação a objetos aplicada à construção de


arquitetura de desenvolvimento de softwares educacionais. Laboratório de
programação.

Bibliografia 1- CAÍQUE, Cardoso. Orientação a objetos na prática: aprendendo


Básica orientação a objetos com Java. 1a. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2006
2- FURGERI, Sérgio. Java7: ensino didático. 1a. ed. São Paulo: Érica,
2010.
3- LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões, uma introdução à
análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento
iterativo. 3a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Período Disciplina Créditos CHT

6º Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem 4 60

Ementa Estudo da avaliação nas diferentes concepções pedagógicas. Estudo da


avaliação como instrumento indispensável para o planejamento e
acompanhamento das ações educativas. Procedimentos e instrumentos
da avaliação do desenvolvimento e da aprendizagem. Os paradigmas em
avaliação e a sua aplicação prática. Análise de instrumentos de medida e
avaliação usados na escola.

Bibliografia 1- ALVAREZ MENDEZ, J. M. (Org.). Avaliar para conhecer, examinar


Básica para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002.
2- BARLOW, M. Avaliação escolar: mitos e realidades. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
3- LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 15. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.

Período Disciplina Créditos CHT

6º Softwares Educacionais II 6 60

Ementa Projeto de softwares educacionais: ferramentas de desenvolvimento,


técnicas de análise de domínio, técnicas de representação de
conhecimento. Análise de requisitos para o desenvolvimento, codificação,
testes e refinamento. Gamificação. Laboratório de softwares educacionais.

Bibliografia 1- PFLEEGER, S. L. Engenharia de software: teoria e prática. 2. ed. São


Básica Paulo, SP: Prentice-Hall, 2008.
2- ARRUDA, E. Fundamentos para o desenvolvimento de jogos
digitais. Porto Alegre: Bookman, 2014.
3- OLIVEIRA NETTO, A. A. de. IHC e a engenharia pedagógica.
76

Florianópolis, SC: Visual Books, 2010.

Período Disciplina Créditos CHT

6º Libras 60 4

Ementa História da educação especial. Paradigma inclusivo. Legislação.


Filosofias educacionais de atendimento aos surdos. Cultura surda.
Aquisição da LIBRAS: conversação e interpretação.

Bibliografia Básica 1- FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto: curso


básico. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria
de Educação Especial, 2001.
2- MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e
políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1988.
3- PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de LIBRAS 1: iniciante. 3
ed. Porto Alegre: Pallotti, 2008.

Período Disciplina Créditos CHT

6º Sistemas Operacionais 4 60

Ementa Conceitos e fundamentos. Histórico e evolução. Gerenciamento de


processos. Gerenciamento de memória. Gerenciamento de dispositivos
periféricos. Gerenciamento de arquivos. Instalação e configuração de
Sistemas Operacionais Atuais.

Bibliografia 1- MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. (Orgs.). Arquitetura de sistemas


Básica operacionais. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2- TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 3ª ed. São
Paulo: Pearson, 2010.
3- DEITEL, H. M..; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R.. Sistemas
operacionais. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.

Período Disciplina Créditos CHT

7º Redes de Computadores 4 60

Ementa Conceitos e fundamentos. Arquitetura TCP/IP. Modelo OSI. Planejamento e


gerência de infraestrutura. Equipamentos de Rede. Mecanismos de
segurança para redes. Configuração de ambientes e serviçoes de Rede.
77

Laboratório de prática.

Bibliografia 1- TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro:


Básica Campus: Elsevier, 2004.
2- PETERSON, L. L.; DAVIE, Bruce S. Redes de computadores. 3. ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2004.
3- COMER, D. Redes de computadores e Internet: abrange transmissão
de dados, ligação inter-redes e web. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Período Disciplina Créditos CHT

7º Estatística 6 60

Ementa Visão geral da Estatística. População e amostra. Análise exploratória de


dados. Medidas descritivas: centralidade, posição e dispersão. Tabelas,
gráficos e medidas descritivas. Correlação e regressão. Softwares
estatísticos.

Bibliografia 1- BUSSAB, W. O.; MORETIN, P. A. Estatística básica. 8ª ed. São Paulo:


Básica Saraiva, 2010.
2- FREUND, J. E. Estatística aplicada: economia, administração e
contabilidade. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
3- TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2008.

Período Disciplina Créditos CHT

7º Programação para Dispositivos Móveis 4 60

Ementa Fundamentos da Computação Móvel. Interface gráfica . Armazenamento de


Dados. Tecnologias relacionadas.

Bibliografia 1- ITTERHEIM, S. Aprenda a desenvolver jogos para iphone e ipad


Básica com o Cocos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012.
2- PILONE, D.; PILONE, T. Use a cabeça desenvolvendo para iphone.
São Paulo: Alta Books, 2011.
3- LECHETA, R. Google Android - Aprenda a criar aplicações para
dispositivos móveis com o AndroidSdk. 2ª ed. São Paulo: Novatec, 2010.
78

Período Disciplina Créditos CHT

8º Empreendedorismo 4 60

Ementa Empreendimento e o processo empreendedor. Planejamento, ferramentas


de gestão. Identificação, avaliação de empreendimentos e apresentação
dos recursos e etapas necessárias para o seu desenvolvimento.
Criatividade e inovação tecnológica. Estratégia de marketing e vantagem
competitiva. Modelos e plano de negócios.

Bibliografia 1- CHEESE, P.; THOMAS, R. J; CRAIG, E. A Empresa movida pelo


Básica talento: uma visão estratégica e holística da gestão de equipes de alta
performance na era da globalização. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
2- DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. Ed. Sextante / GMT.2008.
3- DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. 2012. 4ª Edição.

Período Disciplina Créditos CHT

8º Lixo Eletrônico e Sustentabilidade 4 60

Ementa Noções gerais de lixo eletrônico. Interação, meio ambiente,


sociedade e tecnologias. Impactos provocados pelo lixo eletrônico.
Políticas públicas em Educação Ambiental. Consumo e
sustentabilidade.

Bibliografia Básica 1- DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e


sustentabilidade. Atlas, 2006.
2- MIGUEZ, E. C. Logística reversa como solução para o
problema do lixo eletrônico – benefícios ambientais e financeiros.
1 ed. Rio de Janeiro. Qualitymark, 2008.
3- ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de
produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo:
Saraiva, 2006.

Período Disciplina Créditos CHT

8º Direito e Ética na Informática 4 60

Ementa Lei de software. Tratamento e sigilo de dados. Propriedade imaterial.


Propriedade intelectual. Propriedade industrial. Responsabilidade civil e
penal sobre a tutela da informação. Visão sintética da ciência jurídica.
Conceitos jurídicos fundamentais para a compreensão da legislação no
79

contexto da Informática. Conhecimento geral sobre Ética. Ética e moral. Os


valores e princípios fundamentais norteadores da profissão de Informática.
O código de ética profissional e sua aplicação no exercício da profissão:
direitos e deveres. Aspectos éticos na pesquisa de Informática e no
exercício profissional.
Bibliografia 1- GRECO, Marco A. Internet e Direito. São Paulo : Dialética, 2000.
Básica 2- PAESANI, Liliana M. Direito e Internet: liberdade de informação,
privacidade e responsabilidade civil. - São Paulo: Atlas , 2000.
3- GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo de Direito. Rio de
Janeiro. Forense. 1999.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina Créditos CHT

Fundamentos de Inteligência Artificial 4 60

Ementa Resolução de problemas. Representação do conhecimento. Sistema


especialista. Aprendizagem de máquina. Representação da incerteza.
Redes neurais artificiais. Computação evolucionária. Mineração de
dados.

Bibliografia 1- BITTENCOURT, G. Inteligência artificial: ferramentas e teorias.


Básica Florianópolis, UFSC, 1998.
2- RUSSEL, S. J.; NORVIG, P. Inteligência artificial. 2. ed.; Editora
Campus, 2004.
3- REZENDE, S. O.(Coord.). Sistemas inteligentes – fundamentos e
aplicações. Editora Manole, 2002.

Disciplina Créditos CHT

Manutenção de Computadores 4 60

Ementa Montagem e configuração de hardware. Instalação de softwares (Sistema


Operacional Linux e Windows e seus aplicativos). Gerenciador de Partição.
Uso de Antivírus. Técnicas de Manutenção preventiva e corretiva.

Bibliografia 1- AMORIM, Rodrigo. Montagem de computadores e Hardware. Rio de


Básica Janeiro: Brasport, 2004.
2- GOOKIN, Dan. PCs para leigos. Ed. Alta Books, 2009.
80

3- PAIXÃO, Renato Rodrigues. Manutenção de computadores - Guia


Prático. Ed. Erica, 2012.

Disciplina Créditos CHT

Jogos Digitais 4 60

Ementa Histórico dos jogos digitais. Profissionais e o mercado de jogos digitais.


Fundamentos básicos de desenvolvimento de jogos. Laboratório de prática.

Bibliografia 1- ARRUDA, E. P. Fundamentos para o desenvolvimento de jogos


Básica digitais - Série Tekne. São Paulo: Editora Bookman, 2014.
2- RIBEIRO, N.; VASCONCELOS, J. B. de.Tecnologias de programação
de jogos. Editora FCA, 2013.
3- NERY, M. Fundamentos de jogos digitais. Belo Horizonte: PUC
MINAS, 2014

Disciplina Créditos CHT

Ambientes Virtuais de Aprendizagem 4 60

Ementa Características e funcionalidades pedagógicas e interativas do Ambientes


Virtuais de Aprendizagem - AVAs. Instalação e configuração de AVAs.
Mobilidade em AVAs. Avaliação de ambientes de aprendizagem.
Laboratório de prática.

Bibliografia 1- SILVA, R. S. da. Ambientes Virtuais e Multiplataformas Online na EAD.


Básica São Paulo. Novatec, 2015.
2- PEREIRA, A. C. AVA: Ambientes Virtuais de Aprendizagem em
diferentes contextos. Ciência Moderna, 2007.
3- SILVA, R. S. da. Moodle para gestores, autores e tutores. São Paulo.
Novatec, 2016.

17. RECURSOS HUMANOS


O Curso de Licenciatura em Computação do CEAR possui em seu quadro,
profissionais capacitados para atuarem nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e
gestão. Há professores para as diferentes áreas do currículo do curso, técnicos
81

administrativos distribuídos na secretaria, coordenações e demais setores, além de tutores


nos Polos de apoio presencial e professores colaboradores.
A forma de ingresso dos profissionais na UEG se dá por três vias: admissão via
concurso público para efetivos, seleção via processo simplificado que tratam do contrato
temporário ou por meio de processos simplificados de colaboradores bolsistas.

17.1. Corpo Docente/Nominata


O corpo docente do Curso de Licenciatura em Computação é formado por
professores e tutores, que compõem o quadro efetivo e temporário da Universidade ou,
ainda, professores convidados, sem vínculo contratual com a Instituição, mas com
vínculo por meio do convênio UAB/CAPES. Estão abaixo listados com suas titulações e
enquadramento funcional.

Docente Titulação Regime de Trabalho Situação funcional


Elaine Ferreira de Oliveira Mestre - Convidado
Elke Dias de Souza Mestre 40 Horas Efetivo
Eude Sousa Campos Mestre 40 horas Efetivo
Fabiana Gonçalves dos Reis Mestre 40 Horas Contrato Temporário
Francisco Ramos de Melo Doutor Dedicação Exclusiva Efetivo
Gislene Lisboa de Oliveira Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Giuliano Rangel Alves Mestre 40 Horas Efetivo
Hellen Correa da Silva Especialista 40 Horas Contrato Temporário
Joilson Reis Brito Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
João Alves Bento Mestre 40 horas Efetivo
Juliana Martins de Bessa Ferreira Mestre 40 horas Efetivo
Maelno Martins Freitas Especialista 40 horas Efetivo
Mara Rúbia Magalhães Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Mateus Vieira Orio Mestre 40 Horas Efetivo
Nayane Peixoto Soares Mestre 40 Horas Contrato Temporário
Neyde Maria Silva Mestre 40 Horas Contrato Temporário
Noeli Antônia Pimentel Vaz Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Palmira Bernardino Oliveira Mestre - Convidado
Paula Lopes Santos Especialista 40 Horas Contrato Temporário
Pollyana dos Reis Pereira Fanstone Mestre 40 Horas Contrato Temporário
Raimundo Márcio Mota de Castro Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Ricardo Wobeto Mestre 40 Horas Efetivo
Sônia Regina Gouvea Rezende Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Valéria Soares de Lima Especialista 40 Horas Efetivo
Valter Gomes Campos Mestre Dedicação Exclusiva Efetivo
Viviane Meireles Mestre 40 Horas Efetivo
Wilson Clerio Paulus Mestre 40 Horas Contrato Temporário
82

Corpo Discente – Número de alunos do curso


PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2009/1 PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2013/1
100(cem) vagas Polo UAB – Aparecida de Goiânia 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Aparecida de
Goiânia
50(cinquenta) vagas Polo UAB – Goianésia 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Alexânia
50(cinquenta) vagas Polo UAB – Inhumas 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Alto Paraíso
50(cem) vagas Polo UAB – Itumbiara 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Jussara
50(cinquenta) vagas Polo UAB – Minaçu 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Mineiros
50(cinquenta) vagas Polo UAB – Posse 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – São Simão
50(cinquenta) vagas Polo UAB – Rio Verde 50 (cinquenta) vagas Polo UAB – Uruana
50(cinquenta) vagas Polo UAB – São Simão
100(cem) vagas Polo UAB – Uruana

Relação candidato/vaga
PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2009/1 PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2013/1
Vagas exclusivas para professores que atuavam Polo Vagas Inscritos Insc./Vaga
no ensino fundamental e médio, cadastrados na
Alexânia 25 58 2,32
Plataforma Paulo Freire - Programa de Arranjos
Educacionais - PAR. Alexânia - 25 13 0,52
Professor
Alto Paraíso 25 58 2,32
de Goiás
Alto Paraíso 25 4 0,16
de Goiás -
Professor
Aparecida 25 82 3,28
de Goiânia
Aparecida 25 13 0,52
de Goiânia -
Professor
Jussara 25 70 2,80
Jussara - 25 8 0,32
Professor
Mineiros 25 30 1,20
Mineiros - 25 2 0,08
Professor
São Simão 25 40 1,60
São Simão - 25 5 0,20
Professor
Uruana 25 39 1,56
Uruana - 25 2 0,08
Professor
83

Evasão – Repetência – Transferência interna e externa


PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2013/1
Polo Matriculados Evasão Transferência
Alexânia 50 25
Alexânia - Professor 12
Alto Paraíso de Goiás 53 24 01
Alto Paraíso de Goiás - 04
Professor
Aparecida de Goiânia 50 33 01
Aparecida de Goiânia - 11
Professor
Jussara 50 26 01
Jussara - Professor 07
Mineiros 23 18
Mineiros - Professor 01
São Simão 30 23
São Simão - Professor 01
Uruana 26 09
Uruana - Professor 02
* Informamos que o Curso de Computação PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2013/1, encontra-se
em curso, dessa forma os dados de Evasão e Transferência podem ser alterados até sua
integralização. Dados Informados até 2016/1.

Corpo Técnico- Administrativo


Será definido conforme demanda solicitante e o local de implantação nos Polos
UAB em que o curso será ofertado.

18. INSTALAÇÕES
Instalações físicas gerais
Para funcionamento do curso, o CEAR disponibilizará a infraestrutura técnica,
tecnológica, pedagógica, física e institucional. No entanto, cada Polo UAB deverá manter
estrutura física adequada capaz de atender todas as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, das quais o estudante de um curso de graduação em Computação necessita para
sua formação acadêmica profissional.
84

As salas de aulas deverão comportar, minimamente, 40 alunos, com mobiliário


adequado, climatização, quadro branco, data show, computador, TV, DVD, aparelho de
som, biblioteca básica, laboratório de informática com acesso a internet, dentre outros.
O Polo deverá, também, providenciar sala para a Coordenação de Polo, sala para a
secretaria e sala de professores e tutores.
O presente projeto deverá ser viabilizado nos municípios que dispõem de
infraestrutura adequada ao bom funcionamento e condições de aprendizagem dos(as)
acadêmicos(as), e sob a responsabilidade do CEAR, por meio de parcerias firmadas via
convênios entre a UEG e os municípios requerentes.
É de responsabilidade da Universidade Estadual de Goiás por meio do CEAR a
lotação do Coordenador do Curso e a oferta do corpo docente com titulação adequada para
atuar no curso. Cabe ao CEAR acompanhar o desenvolvimento das atividades acadêmicas
pedagógicas e cumprir com todas as normativas da UEG, viabilizando, em parceria, com os
poderes públicos municipais e estadual, toda a estrutura física, pessoal e material que exige
o projeto para a sua execução.
A Resolução CsU/UEG, Nº 61/2014, contempla nos artigos 5º e 8º, a estrutura
mínima necessária que deve ser contemplada para que o curso possa pleitear autorização
para funcionamento.

18.1. Acessibilidade
A estrutura do prédio deverá ser adaptada com: portas ampliadas, rampas,
corrimão nas escadas, banheiros adaptados, acesso à biblioteca, dentre outros, para
receber pessoas com deficiência física. Caso o prédio possua inadequações, o mesmo
passará por ajustes para assegurar o direito da acessibilidade a todos os cidadãos.

18.1.1. NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites


O Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites da Universidade Estadual de
Goiás – NAASLU foi criado por meio da Resolução do Conselho Universitário Nº 020/2013,
de 27 de março de 2013 e regulamentado pela Resolução CSU Nº 050/2013, com o objetivo
de atender aos estudantes de graduação e aos órgãos da Universidade que possuam
estudantes com deficiências, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
85

habilidades/superdotação e os estudantes em tratamento de saúde ou convalescença em


caráter excepcional que demandem de recursos de acessibilidade temporários; inseridos em
suas atividades, buscando os princípios da educação inclusiva, da educação para todos e
dos direitos humanos, mediante a garantia de acesso, de permanência, de participação, de
oportunidades equânimes, para que possam aprender, conhecer e aproveitar todo o seu
potencial para um desempenho acadêmico satisfatório.
A equipe multiprofissional do NAASLU deve ser composta por:
1 docente;
1 pedagogo;
1 fonoaudiólogo,
1 assistente social e
1 psicólogo.
O NAASLU está ligado a Pró- Reitoria de Graduação e entre suas competências
estão:
- Conhecer melhor os acadêmicos com deficiência de nossas Unidades;
- Atender suas necessidades especiais educacionais;
- Orientar as Coordenações Pedagógicas, Coordenações de Cursos, Diretores e Docentes
nas medidas a serem tomadas para propiciar a inclusão e acessibilidade destes
acadêmicos;
- Solicitar a instâncias pertinentes aquisição de materiais e equipamentos de acessibilidade,
bem como a remoção de barreiras arquitetônicas;
- Assessorar coordenadores de eventos sobre condições de acessibilidade necessárias;
- Orientar a comunidade universitária quanto a legislação brasileira referente às pessoas
com deficiências;
- Informar a comunidade universitária a respeito do uso de tecnologias assistivas e
equipamentos especializados indicados ás deficiências.
A equipe do NAASLU poderá realizar visitas in loco sempre que necessário e
solicitado pela PrG, Direção da Unidade Universitária, Coordenação de Curso ou
deliberação do Colegiado do Curso o que pode ser feito por meio de ofício ou e-mail
(naaslu@ueg.br). Nestas visitas serão realizadas entrevistas com os acadêmicos para
conhecimento das reais necessidades educacionais e de acessibilidade; orientações aos
docentes quanto às adequações a serem feitas para o pleno desenvolvimento dos
86

acadêmicos; acompanhamento na contratação de Intérpretes da Língua de Sinais,


professores ledores/escreventes (para os acadêmicos cegos) e professores de apoio (para
os com déficit intelectual), além da aquisição de notebooks e equipamentos necessários
para um melhor desempenho educacional, conforme a necessidade apresentada.

Biblioteca – Instalações físicas


O CEAR possui convênio com a biblioteca do Campus de Ciências Exatas e
Tecnológicas (CCET) em Anápolis. As instalações da biblioteca do CCET/UEG totalizam
12x20 m2, que estão destinados ao acervo geral, referência, seção de periódicos, sala de
estudo em grupo e espaço com computadores para usuários, guarda-volumes, espaço de
empréstimo e devolução, sala de processamento técnico e sala da coordenação. Os alunos
ainda podem ter acesso às bibliotecas de todos os Campus da Universidade.
Os Polos UAB terão acervo bibliográfico para atendimento das bibliografias básicas
e complementares do curso de Licenciatura em Computação.

Acervo – Sistema de empréstimo e estatísticas da utilização


A Biblioteca à qual é conveniada o CEAR (Campus Anápolis de Ciências Exatas e
Tecnológicas – Henrique Santillo - CCET/UEG - da Universidade Estadual de Goiás) é
vinculada ao SIBRE - Sistema Integrado de Bibliotecas Regionais e a Pro Reitoria de
Graduação, sendo subordinada administrativamente à direção deste Campus Universitário.
O acervo bibliográfico é processado e organizado de acordo com as normas do AACR – 2,
da CDU e da tabela de CUTTER. Possui 1 bibliotecária e 9 auxiliares de biblioteca. e página
na Internet, com informações como: serviços e produtos oferecidos, normas de
funcionamento, Regulamento da Biblioteca do CCET, Guia de Usuários, Biblioteca Digital de
Dissertações e Biblioteca Digital de Monografias e Sistema de Busca dos materiais Gnuteca,
disponível no endereço http://www.unucet.ueg.br/biblioteca/.
O Acervo é composto por livros, periódicos, monografias, dissertações e
multimeios: total de títulos: 10.459; total de exemplares: 16.888.A Biblioteca utiliza o Sistema
Gnuteca, disponível online pelo endereço www.gnuteca.ueg.br, está quase totalmente
automatizada (faltam apenas os periódicos, pois estes não tem planilha definida no Sistema
Gnuteca). A estatística de empréstimo e realizada pelo Sistema Gnuteca.
87

O sistema oferece os serviços e produtos a seguir: empréstimo, renovação de


livros, reserva de livros, consulta local, auxílio a pesquisa, COMUT, treinamento de usuários
para os ingressantes, acesso aos computadores, divulgação de novas aquisições de livros,
levantamento do acervo, acervo, Biblioteca Digital de Dissertação, Biblioteca Digital de
Monografias disponível online, Guia da Biblioteca, Declaração de Nada Consta, catalogo
online, acesso aos periódicos da CAPES, Sitio da Biblioteca.
Os livros do curso de Licenciatura em Computação estão listados neste documento
(Anexo 22.9).

18.1.2. Livros de Formação Geral


O acervo que abarca a formação geral do curso encontra-se no Anexo 22.9.

18.1.3. Livros de Formação Específica


O acervo que abarca a formação específica do curso encontra-se no Anexo 22.9.

18.1.4. Periódicos
A UEG possui convênio com a CAPES, disponibilizando a base Scopus em todos
os computadores do Campus, por meio de seus IPs. A Biblioteca do CCET possui
assinatura do jornal O Popular e não possui assinatura de periódicos científicos.
A biblioteca disponibiliza alguns periódicos para consultas locais, são adquiridos por
meio de doações feitas por docentes e editoras. Os periódicos foram arquivados a partir do
ano de 2000.

Periódico Frequência
A.U Mensal
ACTA Scientiarum Bimestral
CULTIVAR Mensal
CARTA CAPITAL Semanal
EDUCACAO Mensal
LINHA DIRETA Mensal
VEJA / ISTO E Semanal
TRACOS Mensal
TECHNE Mensal
QUIMICA E DERIVADOS Mensal
QUIMICA NOVA Bimestral
88

SCIENTIFIC AMERICAN Mensal


PANORAMA RURAL Mensal
O EMPREITEIRO Mensal

18.1.5. Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências


O aluno terá acesso a biblioteca do Campus Anápolis de Ciências Exatas e
Tecnológicas - Henrique Santillo. Embora esta biblioteca esteja localizada no subsolo da
edificação, o acesso a ela pode ser feito por passagem externa, que contorna a edificação e
permite o uso de uma rampa, com inclinação suave, que por sua vez permite o acesso ao
interior da biblioteca. O acesso ao recinto é feito através de ampla porta, sem degraus,
porem no saguão há uma catraca cuja remoção já foi planejada e será executada pela
administração do Campus. As consultas podem ser feitas utilizando terminais de
microcomputadores no interior da biblioteca ou por computadores pessoais
(www.ueg.gnuteca.ueg.br). A retirada de exemplares para consulta ou empréstimo é feita
com o auxílio de funcionários orientados para esta finalidade. O espaço para a circulação é
adequado e o sistema de empréstimo é de fácil acesso a cadeirantes, porém a altura do
guichê necessita de adequação.

Laboratórios
Os Laboratórios de Informática utilizados pelo curso de Licenciatura em
Computação são aqueles existentes nos Polos UAB de oferta e, também, Campus da UEG.
O CEAR/UEG possui convênio com os laboratórios do CCET/UEG. Estes laboratórios
satisfazem as necessidades pedagógicas e tecnológicas de ensino, pesquisa e extensão.

19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO CURSO


A avaliação é entendida como atividade política que tem por função básica
subsidiar tomadas de decisão. Nesse sentido, pressupõe não só análises e reflexões
relativas a dimensões estruturais e organizacionais do curso, numa abordagem didático-
pedagógica, como também a dimensões relativas aos aspectos políticos do processo de
formação de profissionais no campo da Licenciatura em Computação.
Dentre os aspectos de maior significação para o processo de tomada de decisões
relativas ao curso destacam-se: a avaliação da proposta curricular, a avaliação da
89

aprendizagem, a avaliação do material didático; a avaliação da orientação, a avaliação do


sistema comunicacional da EaD e a avaliação do impacto do curso na formação de
profissionais/docentes no campo da Licenciatura em Computação.

19.1. Avaliação Institucional


O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) do Ministério da
Educação e Cultura (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(INEP) foi instituído pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. A instituição deste sistema foi
reafirmada pelo Decreto Nº 5.773, de 9 de maio de 2006, que “dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino”.
A partir desta legislação, um novo sistema de avaliação do ensino superior deverá
exercer a função formativa em relação a três principais atribuições universitárias: o ensino, a
pesquisa, a extensão. Em decorrência dessas leis, os processos avaliativos do sistema
nacional serão coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (CONAES), enquanto que a operacionalização das avaliações será de
responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação “Anísio
Teixeira” (INEP). Entendem os gestores da CONAES, que com os resultados das avaliações
será possível traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação
superior no País.
As informações obtidas com o SINAES deverão ser utilizadas pelas Instituições de
Ensino Superior (IES), para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica
e social; pelos órgãos governamentais, para orientar políticas públicas; e também pelos
estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e públicas em geral, para orientar suas
decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.
O Sistema de Avaliação Nacional da Educação Superior constitui-se em um
processo de avaliação global, utilizando-se de diferentes instrumentos e momentos de
avaliação que se complementam ao final do processo. Para tanto, prevê a realização de:
Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES)
Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG)
Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE)
90

As dimensões, em um total de dez, oferecem uma cobertura ampla dos diferentes


aspectos que constituem uma Instituição de Ensino Superior. Face às exigências
quantitativas da avaliação, as dimensões receberam pontuação específica, conforme
Portaria Nº 300, de 30 de janeiro de 2006, segundo Quadro 08 abaixo:

Quadro 08: Dimensões de Avaliação


Dimensões de Avaliação Peso
1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional. 05
2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas 30
normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção
acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à 10
sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural.
4. A comunicação com a sociedade. 05
5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, 20
seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.
6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e a 05
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos
decisórios.
7. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de 10
informação e comunicação.
8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e 05
eficácia da autoavaliação institucional.
9. Políticas de atendimento aos estudantes. 05
10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos 05
compromissos na oferta da educação superior.
TOTAL 100
Fonte: CONAES/MEC/INEP, 2004.

A Avaliação Institucional do CEAR terá como princípios:


- Totalidade: compreende o envolvimento de todo o CEAR e de todas as atividades;
- Continuidade: movimento contínuo e processual de desenvolvimento da avaliação
institucional;
- Transparência: entendida pela possibilidade de acesso aos dados objetivos e pela
divulgação irrestrita das informações, dos procedimentos e resultados.
91

A avaliação institucional envolverá tanto a avaliação quantitativa quanto a


qualitativa. A avaliação será processada no sentido de oferecer um diagnóstico e um retrato
da universidade, valendo-se de indicadores mensuráveis que, por sua vez, implicarão a
análise aprofundada dos dados coletados e das relações estabelecidas entre todas as
dimensões da vida cotidiana acadêmica. Diante disso, é possível enunciar as dimensões a
serem avaliadas no CEAR, que são:
 Ensino
 Pesquisa
 Extensão
 Gestão acadêmica
 Corpo docente
 Corpo discente
 Desenvolvimento profissional de pessoal técnico-administrativo
 Gestão administrativa
 Infraestrutura
 Impacto das atividades da instituição no desenvolvimento local e regional.
 Recursos financeiros
Tais dimensões serão avaliadas nos cursos de graduação a distância do CEAR
distribuídos nos Polos existentes.
Podem participar da autoavaliação institucional os alunos matriculados nas
modalidades de Cursos de Graduação a Distância e Formação Continuada dos Câmpus da
UEG. Além dos alunos, os gestores, os coordenadores, os professores e os funcionários
técnico-administrativos também devem participar da autoavaliação da instituição.
A avaliação deverá proporcionar a abertura de caminhos para qualificar melhor as
funções da Universidade, promovendo o autoconhecimento e a tomada de decisões, assim
como o aperfeiçoamento de sua dinâmica funcional e de seus resultados.

19.2. Avaliação dos Subsistemas de EaD


A avaliação dos subsistemas de EaD, presentes no curso de Licenciatura em
Computação tem por objetivo controlar e aprimorar as etapas do processo pedagógico para
garantir o alcance dos objetivos propostos para o curso.
92

Para tanto, aplicar-se-á avaliação globalizadora de forma continuada, realizada


pelos atores do processo ensino aprendizagem, entre eles: estudantes, professores tutores,
professores conteudistas, professores formadores e coordenador do curso, contemplando
os seguintes aspectos:
- Desempenho do estudante;
- Desempenho dos professores-tutores;
- Desempenho dos professores formadores;
- Adequação do sistema de tutoria;
- Adequação do ambiente virtual de aprendizagem;
- Qualidade do material impresso e da multimídia interativa;
- Qualidade e adequação do atendimento administrativo;
- Desempenho da coordenação do curso e
- Eficácia do programa.
A estrutura de EaD projetada para o curso permite a integração das ações dos
atores de EaD, possibilitando o controle e a sinergia no processo ensino aprendizagem,
assim como a prática de acompanhamento efetivo do estudante e sua avaliação em
dimensão sistêmica e continuada.
Os resultados das avaliações deverão ser utilizados com a função de suprir os
subsistemas de EaD, objetivando o aprimoramento e novos patamares de qualidade e
eficácia.

20. PLANILHA DE CUSTOS


Não se aplica
93

21. REFERÊNCIAS

BRASIL. INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.


SINAES. s/d.a.BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). Programa de Consolidação das Licenciaturas –
Prodocência. s/d.b.http://www.capes.gov.br/educacao-basica/prodocencia. Acessado em
30/08/2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal do Tocantins. Prodocência.


s/d.c.http://www.site.uft.edu.br/prograd/dpee/prodocencia.html. Acessado em 30/08/2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível


Superior (CAPES). Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de
Educadores – LIFE. s/d.d.http://www.capes.gov.br/educacao-basica/life. Acessado em
30/08/2015.

BRASIL. Lei nº. 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e


funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras
providências. 1968.

BRASIL. Presidência da República. Decreto Federal nº. 73.149, de 12 de novembro de


1973.

Autoriza o funcionamento da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis, mantida pela


Fundação Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis, com sede na cidade de
Anápolis, Estado de Goiás.1973.

BRASIL. Conselho Federal de Biologia. Lei nº. 6.684, de 3 de setembro de 1979.


Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o Conselho Federal e os
Conselhos Regionais de Biologia e Biomedicina, e dá outras providências. 1979.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece


as diretrizes e bases da educação nacional. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Superior. Descrição


da área e padrões de qualidade dos cursos de graduação em Ciências Biológicas. 1997a.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer


CNE/CSE no. 776, de 03 de dezembro de 1997. Orientação para as diretrizes curriculares
dos cursos de graduação. 1997b.

BRASIL. Referenciais para formação de professores. Brasília: MEC/Secretaria de


Educação Fundamental, 1999. 177 p. 1999a.
94

BRASIL. Presidência da República. Lei no. 9.795, de 27 de abril de 1999.Dispõe sobre a


educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. 1999b.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP no.


009/2001.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 2001a.

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº.


1.301 de 6 de Novembro de 2001.Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Ciências Biológicas. 2001b.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CSE no. 583, de 04 de abril de


2001.Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. 2001c.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES


nº.007 de 11 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
Ciências Biológicas. 2002a.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP


nº.001 de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena. 2002b.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP no.


2 de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior. 2002c.

BRASIL. Presidência da República. Leinº. 10.639 de 9 de janeiro de


2003.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. 2003.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004.Institui o Sistema


Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. 2004a.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP no. 003 de 2004. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2004b.
95

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução no. 001, de 17 de junho de 2004.


Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2004c.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 4.059, de 10 de dezembro de 2004.

Regulamenta a semi-presencialidade. 2004d.

BRASIL. Presidência da República. Lei no. 11.180 de 23 de setembro de 2005. Institui o


Projeto Escola de Fábrica, autoriza a concessão de bolsas de permanência a estudantes
beneficiários do Programa Universidade para Todos – PROUNI, institui o Programa de
Educação Tutorial – PET, altera a Lei no5.537, de 21 de novembro de 1968, e a
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1o de
maio de 1943, e dá outras providências. 2005a.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 3.385, de 29 de setembro de 2005. Dispõe


sobre o Programa de Educação Tutorial – PET. 2005b.

BRASIL. Ministério da Educação. Portariano. 1.632, de 25 de setembro de 2006. Dá nova


redação ao § 2o do art. 12 da Portaria no 3385 de 29 de setembro de 2005, que dispõe
sobre o Programa de Educação Tutorial – PET. 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria no. 1.046 de 7 de novembro de 2007. Altera os


valores das bolsas de tutoria concedidas a professores tutores participantes do Programa de
Educação Tutorial – PET. 2007a.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria normativa no. 38, de 12 de dezembro de 2007.


Dispõe sobre o Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência - PIBID. 2007b.

BRASIL. Presidência da República. Lei no. 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe


sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no. 5.452, de 1o. de maio de 1943, e a Lei no.
9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6o. da Medida Provisória no. 2.164-41, de 24 de agosto de 2001;
e dá outras providências. 2008.

BRASIL, 2009. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº. 004, de 6 de abril de


2009. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional,
bacharelados, na modalidade presencial. 2009.

BRASIL. Presidência da República. Resolução no. 001, de junho de 2010. Normatiza o


Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. 2010a.
96

BRASIL. CONAES. Resolução CONAES nº.001, de 17 de junho de 2010. Normativa o


Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. 2010b.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 975 de 27 de julho de 2010.Define o PET.


2010c.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 976, de 27 de julho de 2010. Define o PET.
2010d.

BRASIL. Conselho Federal de Biologia. Resolução nº. 213, de 20 de março de


2010.Estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo atuar em pesquisa, projetos,
análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas
de meio ambiente, saúde e biotecnologia. 2010e.

BRASIL. Conselho Federal de Biologia. Parecer CFBio no. 01/2010. GT Revisão das áreas
de atuação - proposta de requisitos mínimos para o biólogo atuar em pesquisa, projetos,
análises,perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de
meio ambiente, saúde e biotecnologia. 2010g.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB no. 008 de março de 2012. 2012a.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução no. 1, de 30


de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
2012b.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica/Secretaria de Educação


Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão/Conselho Nacional de Educação.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília:MEC, 2013. 546 p. 2013.

BRASIL. Presidência da República. Leino. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano


Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. 2014.

BRASIL. Ministério de Educação. Parecer CNE/CP no. 2/2015. Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica. 2015a.

BRASIL. Ministério de Educação. Resolução no. 002, de 1º. de julho de 2015 . Define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada. 2015b.

GOIÁS. Lei Estadual nº 3.430, de 5 de julho de 1961. Cria a Faculdade de Ciências


Econômicas de Anápolis. 1961.
97

GOIÁS. Lei no. 6770, de 17 de novembro de 1967. Dispõe sobre a criação da


Universidade Estadual de Anápolis e dá outras providências. 1967.

GOIÁS. Lei Estadual n o. 8613 de 20 de abril de 1979. Autoriza o Poder Executivo a criar
uma Universidade Rural e dá outras providências. 1979.

GOIÁS. Lei n o. 8.772, de 15 de janeiro de 1980. Autoriza a criação da Universidade do


Estado de Goiás, com sede em Anápolis, sob a forma de Fundação. 1980.

GOIÁS. Lei Estadual no. 10.018.Autoriza a criação da Universidade Estadual de Anápolis.


1986.

GOIÁS. Decreto nº 2.814, de 08 de setembro de 1987.Institui Comissão para o fim que


especifica. 1987.

GOIÁS. Decreto Estadual no. 3.355, de 9 de fevereiro de 1990. Institui a Fundação


Universidade Estadual de Anápolis e dá outras providências. 1990a.

GOIÁS. Decreto Lei de nº. 3.549, de 12 de novembro de 1990. Aprova o Estatuto e o


Regimento Geral do Universidade Estadual de Anápolis e dá outras providências. 1990b.

GOIÁS. Lei Estadual n o. 11.655, de 26 de dezembro de 1991. Dispõe sobre a estrutura


organizacional básica do Poder Executivo e dá outras providências. 1991.

GOIÁS. Lei Complementar no. 26, de 28 de dezembro de 1998.Estabelece as Diretrizes e


Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. 1998.

GOIÁS. Lei no. 13.456, de 16 de abril de 1999. Dispõe sobre a organização da


administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo e dá outras
providências.1999a.

GOIÁS. Decreto Estadual n o. 5.158, de 29 de dezembro de 1999.Dispõe sobre as


atribuições do Secretário Extraordinário de Ciência e Tecnologia.1999b.

GOIÁS. Lei n o. 14.832, de 12 de julho de 2004. Fixa cotas para o ingresso dos estudantes
que menciona nas instituições de educação superior integrantes do Sistema Estadual de
Educação Superior e dá outras providências. 2004

GOIÁS. Plano Estadual de Educação - 2008-2017. 2008.


UEG. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU nº. 056/2006.
Regulamenta as atividades de pesquisa na Universidade Estadual de Goiás – UEG. 2006.

UEG. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA nº. 008/2008. Aprova


normas para a Coordenação e para elaboração e encaminhamento de ações de extensão.
98

UEG. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 009 de 2010. Dispõe
sobre a aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Estadual de
Goiás (2010-2019) (PDI). 2010a.

UEG. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução do CsA nº. 022/2010.Aprova a


política e regulamentação de estágio, atividades complementares, prática como componente
curricular e trabalho de curso da Universidade Estadual de Goiás e dá outras providências.
2010b.
UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 011/2011. Aprova o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI da Universidade Estadual de Goiás. 2011b.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 062/2013. Institui e


regulamenta o Programa de Mobilidade Nacional e Internacional – PMNI – da UEG. 2013a.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Relatório Institucional 2013: gestão


2012-2016 Integração e Consolidação: caminhos para a excelência. Reimer, H. e
Lemos, J. R.
Anápolis. UEG. 2013b.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU nº. 043, de 28 de agosto


de 2013. Estabelece e regulamenta a concessão de Bolsa de Mobilidade Nacional para os
alunos da Universidade Estadual de Goiás. 2013c.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Portaria GAB no. 0666/2013. Designa


servidores para funções na Pró-Reitoria de Graduação da UEG. 2013d.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS).Resolução CsUno. 50/2013. Aprova o


regulamento das atividades do Núcleo de Acessibilidade Aprender sem Limites da
Universidade Estadual de Goiás. 2013e.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsUno. 20/2013. Núcleo de


Acessibilidade Aprender sem Limites da Universidade Estadual de Goiás, vinculado à Pro-
Reitoria de Graduação.2013f.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA nº. 40, de 4 de agosto de


2014. Recomenda ao Conselho Universitário da Universidade Estadual de Goiás.
(CsU/UEG) aprovação do Regulamento das Diretrizes Básicas para a Estrutura Curricular
dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Goiás. 2014a.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 75 de 9 de dezembro


de 2014. Aprova o Regimento Geral da Universidade e dá outras providências. 2014b.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA no. 51 de 19 de


novembro de 2014.Aprova as disciplinas que comporão o Núcleo Comum dos cursos de
graduação da Universidade Estadual de Goiás e revoga a Resolução que especifica. 2014d.
99

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA no. 53, de 19 de


novembro de 2014. Aprova o regulamento acadêmico para oferta de disciplinas na
modalidade semipresencial, no âmbito da Universidade Estadual de Goiás. 2014e.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 52, de 7 de agosto


de 2014. Aprova o Regulamento de Diretrizes e Bases para a Estrutura Curricular dos
cursos de gradução da Universidade Estadual de Goiás. 2014f.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS).Resolução CsA no. 50, de 29 outubro


de 2014. Aprova o número de créditos relativos ao Núcleo Livre dos cursos de graduação
UEG. 2014g.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA no. 3, de 12 de fevereiro


de 2015. Estabelece as diretrizes para Prática como Componente Curricular nos cursos de
licenciatura no âmbito da Universidade Estadual de Goiás. 2015c.

UEG (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsA no. 1, de 4 de fevereiro


de 2015. Aprova o regulamento das atividades acadêmicas dos docentes do quadro
permanente da UEG. 2015d.

UFMG. Flexibilização curricular na UFMG. Pré-Proposta da Câmara de Graduação.


s/d. Disponível em <https://www.ufmg.br/prograd/arquivos/docs/flexibilizacaoCurricular>.
Acesso em 02/2015.
100

22. ANEXOS

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