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Anápolis – GO
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
REITOR
Haroldo Reimer
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Maria Olinda Barreto
DIRETORIA DO CEAR
Valter Gomes Campos
COORDENAÇÃO DE CURSO
Pollyana dos Reis Pereira Fanstone
EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO PROJETO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 7
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 8
2.1. Concepção do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG ........... 8
2.1.1. Diretrizes Metodológicas do Curso:............................................................ 9
2.1.2. Dimensões de Formação ......................................................................... 10
2.1.3. Aspectos do Curso ................................................................................... 10
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................. 11
4. HISTÓRICO DA UEG E CEAR ............................................................................. 11
5. HISTÓRICO DO CURSO ...................................................................................... 16
6. JUSTIFICATIVA DO CURSO ................................................................................ 17
7. OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................................... 18
7.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 18
7.2. Objetivos Específicos...................................................................................... 19
8. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................... 19
8.1 Habilidades e Competências ........................................................................... 19
9. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA ........................................................ 21
9.1. Administração Acadêmica .................................................................................. 22
9.2. Coordenação do Curso ................................................................................... 23
9.2.1.Colegiado do Curso................................................................................... 24
9.2.2. Núcleo Docente Estruturante ................................................................... 24
9.3. Registro Acadêmico ........................................................................................ 26
9.3.1 Sistema de Gestão Acadêmica - FÊNIX ................................................... 26
9.3.2 Sistema de Gestão Acadêmica – VERITAS .............................................. 26
9.4. Metodologia de Ensino ................................................................................... 27
9.4.1. Interdisciplinaridade ................................................................................. 28
9.4.2. Transversalidade ...................................................................................... 29
9.4.3. ENADE ..................................................................................................... 31
9.4.4. Estratégia de Flexibilização Curricular ..................................................... 31
9.4.5. Mobilidade docente/discente .................................................................... 32
10. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................... 33
10.1 Pesquisa ........................................................................................................ 34
10.1.1. Políticas de incentivo à investigação científica ....................................... 35
10.1.2. Projetos de Pesquisa ............................................................................. 36
10.2. Extensão ....................................................................................................... 37
10.2.1. Projetos de Extensão ............................................................................. 37
10.3. Projetos e Programas Especiais de Ensino .................................................. 37
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 39
12. ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO) ................. 42
13. ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR .......................... 46
14. TRABALHO DE CURSO ..................................................................................... 48
15. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ......................................... 49
16. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 51
16.1. Matrizes Curriculares – antiga e atual........................................................... 54
16.2. Dimensionamento da Carga Horária ............................................................ 63
16.3. Ementas e Bibliografias ................................................................................ 64
17. RECURSOS HUMANOS ..................................................................................... 80
17.1. Corpo Docente/Nominata ............................................................................. 81
18. INSTALAÇÕES ................................................................................................... 83
18.1. Acessibilidade ............................................................................................... 84
18.1.1. NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites ................. 84
18.1.2. Livros de Formação Geral ...................................................................... 87
18.1.3. Livros de Formação Específica .............................................................. 87
18.1.4. Periódicos .............................................................................................. 87
18.1.5. Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências .......... 88
19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO CURSO ......................................... 88
19.1. Avaliação Institucional .................................................................................. 89
19.2. Avaliação dos Subsistemas de EaD ............................................................. 91
20. PLANILHA DE CUSTOS ..................................................................................... 92
21. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 93
22. ANEXOS ........................................................................................................... 100
ANEXO A - Cópia do Decreto/ Resolução que Autorizou o Curso
ANEXO B - Cópia do Ato de Reconhecimento do Curso
ANEXO C - Cópia da Ata do Colegiado que aprovou o PPC
ANEXO D - Cópia da Ata do CaC– Aprovação do PPC
ANEXO E - Demonstração de Regularidade Fiscal e Para fiscal da UEG
ANEXO F - Cópia do Regimento Interno do Câmpus
ANEXO G - Cópia do Regulamento de TCC e dos modelos de fichas e documentos
ANEXO H - Planta baixa dos Câmpus
ANEXO I - Listagem dos Livros de formação Geral e Específicos
ANEXO J - Quadro com a nominata docente da primeira metade do Curso
ANEXO L - Currículo Lattes do Coordenador
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1. APRESENTAÇÃO
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) estão presentes de forma
marcante e irreversível em nossa sociedade. A escola contemporânea apresenta “novas
exigências” ao processo ensino aprendizagem. Tornou-se fundamental a formação de
profissionais capazes de apreender e incorporar essas tecnologias.
É neste contexto que a Universidade Estadual de Goiás (UEG), em parceria o
Sistema da Universidade Aberta do Brasil - UAB e por meio do Centro de Ensino e
Aprendizagem em Rede (CEAR) propõe o Curso de Licenciatura em Computação, que tem
como pressuposto básico: contribuir para a qualificação profissional em nosso país.
O Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG tem como objetivo a
formação de docentes para atuarem na rede de ensino público e privado, nos níveis
fundamental, médio e tecnológico, bem como em ambientes não escolares. Estes
profissionais poderão além de ministrar aulas de computação; propor, planejar e
desenvolver recursos computacionais com funcionalidades pedagógicas. Poderão, também,
exercer o papel de instrutores em cursos desenvolvidos para organizações não
educacionais, dada a carência atual do mercado por profissionais qualificados e também em
projetos de Educação a Distância, tanto no suporte aos laboratórios específicos como na
tutoria das disciplinas e/ou módulos.
Acredita-se que por meio do processo de significação/ressignificação das TICs
associadas a um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, o Licenciado em
Computação venha a contribuir para a incorporação de inovações metodologias e recursos
tecnológicos nos ambientes escolares e/ou não escolares.
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG
responde às necessidades de formação e qualificação profissional da região, atendendo às
exigências das atuais transformações científicas e tecnológicas, como também às
recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da
Educação Básica em Nível Superior.
Este documento foi elaborado a partir de uma série de discussões, dentre outras,
sobre as seguintes temáticas: a contextualização do curso e sua inserção na realidade do
Estado; o perfil dos alunos ingressantes; as estatísticas educacionais do alunado regional; o
uso das TICs no processo ensino aprendizagem; a necessidade de formar
professores/profissionais com conhecimento de TICs.
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2. CONCEPÇÃO DO CURSO
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome: Computação
Modalidade: Licenciatura - EaD
Regime: Semestral
Período de funcionamento: Integral, sendo que os encontros presenciais ocorrem
nos finais de semana e/ou conforme estabelecido em Edital de Processo Seletivo.
Tempo de integralização: Mínimo de quatro (04) anos e máximo seis (06) anos.
Temporalidade: De acordo com Edital de Chamada Pública para oferta de Cursos
CAPES.
Vagas: Número de vagas será definido em edital de Processo Seletivo.
Início de vigência da Matriz Curricular: 2017/2.
Forma de ingresso: Processo seletivo realizado nos municípios dos Polos
participantes e/ou Câmpus da UEG mediante a aplicação de uma prova objetiva
multidisciplinar de conhecimentos gerais e redação, ambos elaborados e aplicados pelo
Núcleo de Seleção da UEG, além do Sistema de Avaliação Seriado (SAS) e outras formas
advindas de políticas públicas que sejam adotadas pela Universidade.
5. HISTÓRICO DO CURSO
Em 2009, a UEG foi credenciada pelo Ministério de Educação/Secretaria de
Educação a Distância, em caráter experimental, mediante Portaria nº 1050 de 22 de Agosto
de 2008 e pela Portaria Ministerial nº 858, de 4 de setembro de 2009, para oferecer, por
meio da UnUEAD, os cursos superiores na modalidade a distância aprovados no âmbito do
Sistema Universidade Aberta do Brasil - SISUAB.
A partir daí, a UnUEAD, em parceria com a UAB, vem se estruturando e
ampliando cada vez mais as ações de Educação a Distância da UEG, ofertando cursos de
graduação e pós-graduação em 15 (quinze) Polos da UAB no Estado de Goiás.
No ano de 2010 foram mais de 3.000 (três) mil matrículas, das quais 1.250 (mil
duzentos e cinquenta) nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, História e
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6. JUSTIFICATIVA DO CURSO
A proposta de implementação do Curso de Licenciatura em Computação pelo
CEAR/UEG se deu, em um contexto mais amplo, em função do papel histórico da formação
docente que esta Universidade desempenha no Estado, principalmente por ser uma
instituição multicampi abrangendo praticamente todas as regiões do Estado de Goiás.
A maioria dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura são oriundos da
escola pública e/ou por profissionais que buscam uma segunda graduação.
O curso ofertado na modalidade a distância abre a estes estudantes e, geralmente,
também trabalhadores, a possibilidade de flexibilizar seus horários de estudos, ingressando
e concluindo um curso superior.
O CEAR/UEG visa oferecer gratuitamente à sociedade um curso de qualidade,
desenvolvido numa perspectiva centrada no aluno, Faz parte do Projeto Universidade
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Aberta do Brasil – UAB, que foi criado pelo Ministério da Educação, em 2005, no âmbito do
Fórum das Estatais pela Educação. Este projeto foi desenvolvido buscando a articulação e a
integração de um sistema nacional de educação superior a distância, visando sistematizar
as ações, programas, projetos e atividades definidas pelas políticas públicas voltadas para a
ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil.
No contexto regional, a oferta do curso visa suprir a demanda por
docentes/profissionais capacitados na área de Computação no Estado do Goiás para
atuarem nas redes de ensino público e privado (níveis fundamental, médio e tecnológico) e,
também, espaços não escolares, por exemplo como: desenvolvedores de recursos
computacionais destinados ao processo ensino aprendizagem, instrutores em cursos
desenvolvidos para organizações não educacionais, analistas de softwares educacionais,
suporte a laboratórios de informática para fins educacionais, entre outros.
É importante ressaltar que o curso de Licenciatura em Computação difere um pouco
dos demais cursos de licenciatura, uma vez que os egressos adquirem habilidades para
atuarem, também, fora do ambiente escolar. O conhecimento de Computação, aliado aos
conhecimentos pedagógicos, faz do Licenciado em Computação um profissional único para
o desenvolvimento de tecnologias da Educação.
Os cursos de Licenciatura em Computação são considerados pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE) como cursos experimentais e, portanto, com diretrizes
próprias da área de Computação e Informática. A área básica de Computação deve ser
desenvolvida tanto quanto nos correspondentes bacharelados em Computação.
Sendo assim, o CEAR/UEG em parceria com a UAB pretende formar professores
qualificados, capazes de atuarem nos espaços escolares e não-escolares comprometidos
com a excelência no processo ensino aprendizagem.
7. OBJETIVOS DO CURSO
8. PERFIL DO EGRESSO
O Licenciado em Computação deverá estar preparado para a atuação profissional
na docência, bem como para o planejamento e desenvolvimento de recursos
computacionais com funcionalidades pedagógicas. Sua função será formar cidadãos aptos a
conviverem de forma crítica, ética e consciente em um mundo cada vez mais tecnológico e
global; bem como propor e desenvolver ferramentas computacionais a serem aplicadas no
âmbito educacional, favorecendo assim o processo de ensino aprendizagem dos espaços
escolares e/ou não escolares.
9. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA
A Universidade Estadual de Goiás possui concepções e direcionamentos em
relação à formação de profissionais em nível de graduação e podemos destacar os
seguintes pontos:
- Compreensão da Universidade como espaço de ensino, pesquisa e extensão;
- Explicitação de pressupostos e princípios de um projeto de formação universitária
e profissional, tais como:
Exercício do pluralismo de ideias e da interdisciplinaridade como condições
essenciais da vida acadêmica e profissional, assegurando a apropriação da diversidade do
conhecimento, impondo-se o necessário debate acadêmico sobre as várias tendências
teóricas presentes na definição da produção do saber, na direção social da formação e na
formulação de respostas profissionais às complexas demandas da realidade social;
Formação generalista e abrangente assegurada pelo rigor teórico e metodológico na
apreensão dos conhecimentos, pelos padrões elevados de competência técnica e
profissional, através da articulação do conjunto de conhecimentos básicos e dos
conhecimentos específicos de cada área;
Ensino que assegure elevados padrões de competência profissional pelo domínio do
instrumental técnico, operativo e das habilidades de cada área de formação, capacitando
para a atuação nas diversas realidades e âmbitos de pesquisa e exercício profissional;
Compromisso ético-social como princípio formativo, perpassando o conjunto da
formação curricular;
Concepção e articulação dos saberes teórico-práticos das dimensões pedagógicas
das práticas extensionistas e de pesquisa inseridas inclusive nas práticas de estágio por
meio de programas, projetos e ações de interação com a comunidade; Articulação das
dimensões investigativas e interventivas próprias das áreas de formação profissional, como
expressão da relação teoria e realidade, através da constituição de um espaço de pensar
crítico, da dúvida, da autonomia, da investigação e da busca de soluções;
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9.2.1.Colegiado do Curso
O Colegiado de Curso é o órgão deliberativo da Coordenação de Curso,
responsável pela organização do trabalho pedagógico que abrange a qualidade de ensino,
aprendizagem e avaliação, em consonância com a definição, a realização e a avaliação do
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e correspondentes linhas de pesquisa e extensão,
funcionando também como instância recursal no âmbito do Curso (Resolução CsU no. 75 de
2014, Artigo 83)(UEG, 2014b).
O Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG é composto por um
colegiado do qual fazem parte: o Coordenador do Curso como membro nato e seu
Presidente; os docentes do Curso, como membros natos e tutores. O Colegiado do Curso
reúne ordinariamente 1 (uma) vez ao mês e extraordinariamente por convocação do
coordenador ou por 1⁄3 (um terço) de seus membros (Resolução CsU n o. 75 de 2014,
Artigo 83) (UEG, 2014b).
As discussões e decisões da competência do Colegiado do Curso são submetidas
ao Conselho Acadêmico do CEAR, o qual delibera sobre os assuntos de sua competência.
Os casos de maior abrangência são encaminhados à Câmara de Graduação da Pró-Reitoria
de Graduação da Universidade e poderão ser submetidos ao parecer do Conselho
Acadêmico da UEG. Acima deste órgão está o Conselho Universitário, instância máxima de
decisão na UEG.
O acadêmico que atingir média igual ou superior a seis pontos, e mínimo de 75%
de frequência na disciplina, é considerado aprovado. Acadêmicos com média inferior a seis
pontos ou que não tenham atingido a frequência mínima serão considerados reprovados e
deverão cursar a disciplina novamente
9.4.1. Interdisciplinaridade
O termo interdisciplinaridade não possui um sentido único e estável. Embora
existam formas diferentes de se expressar, o princípio fundamental de todas elas é o
mesmo: “a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre os
especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto
de pesquisa” (FAZENDA, 1996, p.25) (UEG, 2011).
A essência é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um
real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. Com isso, se faz
necessária uma coordenação que integre objetivos, atividades, procedimentos,
planejamentos e que propicie o intercâmbio, a troca e o diálogo (NOGUEIRA, 2003) (UEG,
2011).
Importante se faz, também, refletir a postura do docente, pois é ela que norteará os
trabalhos de caráter interdisciplinar. É necessário ter uma vontade não só de praticar, mas
uma vontade política que vai além do discurso, assumindo uma atitude interdisciplinar,
garantindo a ação mediadora do docente, o qual não pode ser único. Fazenda (1996) diz
que a interdisciplinaridade requer, antes de tudo, uma atitude, ou seja, disposição para
vivenciá-la.
Um projeto interdisciplinar só alcançará os seus objetivos quando realizado por
uma equipe integrada, a qual compete: planejar, estabelecer os pontos de partida e
chegada, promover trocas de informações, construir novos conhecimentos, avaliar as
etapas do processo e replanejar.
Para Nogueira (2003), o ponto de partida de uma equipe responsável por um
projeto interdisciplinar deve ser o tema a ser trabalhado, levando em consideração:
objetivos do projeto pedagógico do curso, objetivo das disciplinas envolvidas, onde se quer
chegar, respeitando a realidade local e regional na qual está inserido (UEG, 2011).
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9.4.2. Transversalidade
A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência
da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia. Os objetivos e
conteúdos dos temas transversais estão inseridos nos diferentes cenários das disciplinas do
Curso de Licenciatura em Computação.
A transversalidade só tem sentido dentro de uma abrangência interdisciplinar da
ciência, sendo uma proposta didática que permite o tratamento de conteúdos de forma
unificada em todas as áreas do conhecimento. A transversalidade e interdisciplinaridade têm
como linha educativa a proposta de uma educação envolvida com a cidadania, segundo
defendem os Parâmetros Curriculares.
Os temas transversais são campos produtivos para a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade em concordância com as áreas do conhecimento, pois ao usar a
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9.4.3. ENADE
O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, conforme
determina a Lei do Sinaes (nº. 10.861/2004). De acordo com a legislação, devem ser
inscritos no Exame, estudantes de todos os cursos de graduação, durante o primeiro
(ingressantes) e último (concluintes) ano do curso.
De acordo com a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, Art. 33-D, o
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo aferir o desempenho dos
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do
respectivo curso de graduação, bem como as habilidades e competências em sua formação.
Por saber da importância de tal exame, a coordenação do Curso de Licenciatura
em Computação estará atenta quanto às datas de inscrição dos alunos quando requisitado
pela pesquisadora institucional. Os discentes serão conscientizados das responsabilidades
pessoais e formativas caso sejam convocados para realização do Enade.
As disciplinas que fazem parte da matriz curricular do curso irão primar pelo bom
desempenho no exame, fazendo alusão aos conteúdos e pré-requisitos exigidos pelo
Enade.
Para isso, trabalhar-se-á junto a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) com intuito de
utilizar os recursos disponíveis, tanto humanos quanto tecnológicos, para mediar este
processo de atualização dos conteúdos necessários à realização do exame.
intercâmbio com universidades do exterior. Também são oferecidas oportunidades para que
estudantes de outros países estudem na instituição.
10.1 Pesquisa
Consideram-se como atividades de Pesquisa, de acordo com a Resolução CsU no
056/2006 (UEG, 2006), aquelas relacionadas à produção de conhecimentos científicos
básicos, aplicados e tecnológicos. Adicionalmente, as atividades pesquisa devem ser
fortalecidas em consonância com o estabelecimento institucional de linhas de pesquisa,
com a consolidação de Grupos e Redes de Pesquisa junto às agências de fomento e com
a Pós-Graduação Stricto Sensu.
Neste contexto, a atividade de pesquisa deve ser considerada uma atividade básica
do magistério superior, no mesmo grau de prioridade do ensino e da extensão, que
conjuntamente, constituem os três pilares indissociáveis da Educação Superior.
No âmbito do Curso de Licenciatura em Computação do CEAR/UEG, as atividades
de pesquisa fornecem o suporte e o apoio necessários para que os discentes possam
desenvolver os conceitos apreendidos no curso, engajando-se no desenvolvimento das
atividades científicas, despertando neles o senso investigativo e crítico.
O confronto de situações e circunstâncias específicas durante o desenvolvimento
da investigação científica proporciona ao discente o ambiente propício para a tomada de
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10.2. Extensão
Os programas de pesquisa e extensão visam ampliar a socialização do
conhecimento e a intervenção consciente e sistemática na realidade por meio da discussão,
reflexão e troca de saberes/experiências entre a academia, as instituições de educação
básica e a sociedade.
Objetiva-se também, a integração da Universidade com a comunidade, contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.
A extensão constitui um esforço adicional da Universidade para justificar a sua
contribuição para o desenvolvimento social, econômico e cultural no país. De um modo geral
pode-se dizer que a extensão é o elo entre a instituição e a sociedade que a mantém. É por
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III. subsidiar o colegiado de curso, com dados, análises e conhecimentos que visem a
melhoria da formação profissional;
IV. promover a aproximação e diálogo da Universidade com os campos de estágio e a
sociedade;
V. identificar e fortalecer os campos de estágio como espaço formativo;
VI. articular teoria e prática no processo de formação humana e profissional.
a) Núcleo comum
Segundo a Resolução CsA Nº. 51, de 19 de novembro de 2014 (UEG, 2014d) este
núcleo abrange as disciplinas comuns a todo e qualquer aluno da UEG. As disciplinas
pertencentes ao núcleo comum e sua correspondência com as designações da Resolução
Nº 2, de 1º de julho de 2015, são: Diversidade, Cidadania e Direito e Linguagem,
Tecnologias e Produção Textual, totalizando 120 (cento e vinte) horas-aula (BRASIL,
2015b).
b) Núcleo modalidade
O núcleo modalidade abrange disciplinas que todos os alunos dos cursos de
licenciatura da UEG devem cursar (Resolução CsU Nº 52 de 2014; Resolução CsA Nº. 2 de
2015d), sendo elas: História da Educação, Sociologia da Educação, Políticas Educacionais,
Psicologia da Educação, Didática, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Metodologia
Científica, totalizando 380 (trezentos e oitenta) horas-aula (BRASIL, 2015b).
c) Núcleo específico
O núcleo específico organizar-se-á em torno das disciplinas de conteúdo teórico,
tecnológico, técnico especializado e formação pedagógica docente. São elas: Introdução à
Educação a Distância, Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação,
Fundamentos da Computação, Lógica de Programação I, Lógica de Programação II,
Interação Humano Computador, Inglês Instrumental, Lógica Matemática, Análise e Projeto
de Sistemas, Estrutura de Dados, Programação I, Integração das Mídias, Banco de Dados,
Planejamento e Gestão Educacional, Engenharia de Software, Programação II, Educação e
Processos não Escolares, Arquitetura de Computadores, Softwares Educacionais I,
Educação Inclusiva, Objetos de Aprendizagem, Programação Web, Avaliação e
Desenvolvimento da Aprendizagem, Softwares Educacionais II, Sistemas Operacionais,
Redes de Computadores, Estatística, Programação para Dispositivos Móveis, Trabalho de
Curso I, Empreendedorismo, Lixo Eletrônico e Sustentabilidade, Direito e Ética na
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abaixo. A contínua avaliação do curso e de seus processos formativos, além das políticas
1° SEMESTRE
Tecnologias da Informação e
60 - 60 04
Comunicação em Educação
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 270 - 295 18
2° SEMESTRE
Educação e Diversidade 30 - 30 02
Atividade Complementar - - 25 -
56
3° SEMESTRE
Multimídia e Educação 60 - 60 04
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 210 90 325 20
4° SEMESTRE
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 210 90 325 20
5° SEMESTRE
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 310 90 425 20
6° SEMESTRE
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 340 60 425 20
7° SEMESTRE
Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 240 60 425 20
8° SEMESTRE
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Atividade Complementar - - 25 -
Carga Horária Total 470 - 495 18
PS: Cada 15 horas de Carga Horária Total (CHT) da disciplina corresponde 01 hora de
Carga Horária Semanal (CHS).
Demais atividades que compõe a Carga Horária Total do curso Total de Horas
Carga Horária das Atividades Complementares1 200
Carga Horária Total do Estágio Supervisionado² 400
Carga Horária do Trabalho de Curso (TC) 100
Carga Horária Total das demais disciplinas dos semestres 2340
Carga Horária Total do Curso 3040
1- As atividades complementares serão cumpridas no decorrer do curso e serão avaliadas pela
Coordenação de Curso sobre os conceitos Aptos e Inaptos
2- Os Estágios Supervisionados acontecerão a partir do 5° semestre do curso nos espaços formais e/ou
não formais de ensino e totalizarão 400 horas distribuídas ao longo dos semestres
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Modalidade: Licenciatura
Mínimo: 04 anos
Integralização do
Curso:
Máximo: 06 anos
Turno: Integral
CH – Semestral CHT CR
Conteúdo de Componentes AS/50
Período Pré-Requisito
Formação Curriculares min
Teórica Prática
Núcleo Introdução à Educação a
1º Específico Distância 4 60 - 60 4
Tecnologias de
Informação e
Núcleo Comunicação na
1º Específico Educação 4 60 - 60 4
Núcleo Fundamentos da
1º Específico Computação 4 45 15 60 4
Núcleo
1º Específico Lógica de Programação I 4 30 30 60 4
Núcleo
1º Modalidade História da Educação 4 - - 60 4
Diversidade, Cidadania e
1º Núcleo Comum Direitos 4 - - 60 4
Lógica de
Núcleo Programação
2° Específico Lógica de Programação II I 4 30 30 60 4
Núcleo Interação Humano
2° Específico Computador 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Específico Inglês Instrumental 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Específico Lógica Matemática 4 60 - 60 4
Núcleo
2° Modalidade Sociologia da Educação 4 - - 60 4
Linguagem, Tecnologias
2º Núcleo Comum e Produção Textual 4 - - 60 4
Núcleo
4º Modalidade Psicologia da Educação 4 - - 60 4
Núcleo
4º Específico Engenharia de Software 6 60 30 90 6
Núcleo Programação
4º Específico Programação II I 4 15 45 60 4
Núcleo Arquitetura de
5º Específico Computadores 4 45 15 60 4
Núcleo
5º Modalidade Didática 4 - - 60 4
Núcleo
5º Específico Softwares Educacionais I 4 30 30 60 4
Núcleo
5º Específico Educação Inclusiva 4 45 15 60 4
Núcleo Objetos de
5º Específico Aprendizagem 4 45 15 60 4
Núcleo
5º Específico Estágio Supervisionado I - - - 100 -
Núcleo Softwares
6º Específico Softwares Educacionais II Educacionais I 4 30 30 60 4
Núcleo Língua Brasileira de
6º Modalidade Sinais – LIBRAS 4 - - 60 4
Núcleo
6º Específico Sistemas Operacionais 4 60 - 60 4
Núcleo
6º Específico Estágio Supervisionado II - - - 100 -
Núcleo
7º Específico Estatística 4 60 - 60 4
Núcleo Programação para
7º Específico Dispositivos Móveis 4 15 45 60 4
Núcleo
7º Específico Trabalho de Curso I 4 - - 60 4
Núcleo
8º Específico Empreendedorismo 4 60 - 60 4
1 - A carga horária das disciplinas são mensuradas em créditos/horas, na seguinte proporção: 1 crédito
corresponde a 15 horas curriculares, conforme §1º, do Art º. 1º da Resolução CsU 842/2014.
2 – A carga horária referente ao Núcleo Livre deverá ser cumprida de acordo do o Artigo 6º da Resolução CsU
842/2014.
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3 - A divisão da carga horária em Teórica e Prática no Núcleo de Modalidade,Núcleo Comum e Núcleo Livre
constarão apenas no Plano de Ensino do Docente.
4 - Legenda: AS – Aulas Semanais (hora aula/50 min), CHT – Carga Horária Total do Semestre (hora relógio/
60 min), CR – Crédito.
1º Fundamentos da Computação 4 60
1º Lógica de Programação I 4 60
2º História da Educação 4 60
2º Lógica de Programação II 4 60
2º Inglês Instrumental 4 60
2º Lógica Matemática 4 60
Bibliografia 1- FILHO, E.de A. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Ed. Nobel,
Básica 2003.
2- GERSTING, J. L. Fundamentos matemáticos para ciência da
computação: um tratamento moderno de matemática discreta. Rio de
Janeiro: LTC,1995.
3- SOUZA, J. N. Lógica para a ciência da computação: fundamentos de
linguagem, semântica e sistemas de duração. Rio de Janeiro: Campus,
2002.
2º Sociologia da Educação 4 60
3º Políticas Educacionais 4 60
3º Estrutura de Dados 4 60
3º Programação I 4 60
Bibliografia 1- FURGERI, S. Java7: ensino didático. 1a. ed. São Paulo: Érica, 2010.
Básica 2- DEITEL, H. DEITEL, P. Java - como programar. 8a. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
3- LARMAN, C. Utilizando UML e padrões, uma introdução à análise e ao
70
3º Metodologia Científica 4 60
4º Banco de Dados 6 60
4º Psicologia da Educação 4 60
4º Engenharia de Software 4 90
4º Programação II 4 60
5º Arquitetura de Computadores 4 60
3º Didática 4 60
5º Softwares Educacionais I 6 60
5º Educação Inclusiva 4 60
7º Objetos de Aprendizagem 4 60
6º Programação Web 4 60
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6º Softwares Educacionais II 6 60
6º Libras 60 4
6º Sistemas Operacionais 4 60
7º Redes de Computadores 4 60
Laboratório de prática.
7º Estatística 6 60
8º Empreendedorismo 4 60
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Manutenção de Computadores 4 60
Jogos Digitais 4 60
Relação candidato/vaga
PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2009/1 PROCESSO SELETIVO UEG/UAB 2013/1
Vagas exclusivas para professores que atuavam Polo Vagas Inscritos Insc./Vaga
no ensino fundamental e médio, cadastrados na
Alexânia 25 58 2,32
Plataforma Paulo Freire - Programa de Arranjos
Educacionais - PAR. Alexânia - 25 13 0,52
Professor
Alto Paraíso 25 58 2,32
de Goiás
Alto Paraíso 25 4 0,16
de Goiás -
Professor
Aparecida 25 82 3,28
de Goiânia
Aparecida 25 13 0,52
de Goiânia -
Professor
Jussara 25 70 2,80
Jussara - 25 8 0,32
Professor
Mineiros 25 30 1,20
Mineiros - 25 2 0,08
Professor
São Simão 25 40 1,60
São Simão - 25 5 0,20
Professor
Uruana 25 39 1,56
Uruana - 25 2 0,08
Professor
83
18. INSTALAÇÕES
Instalações físicas gerais
Para funcionamento do curso, o CEAR disponibilizará a infraestrutura técnica,
tecnológica, pedagógica, física e institucional. No entanto, cada Polo UAB deverá manter
estrutura física adequada capaz de atender todas as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, das quais o estudante de um curso de graduação em Computação necessita para
sua formação acadêmica profissional.
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18.1. Acessibilidade
A estrutura do prédio deverá ser adaptada com: portas ampliadas, rampas,
corrimão nas escadas, banheiros adaptados, acesso à biblioteca, dentre outros, para
receber pessoas com deficiência física. Caso o prédio possua inadequações, o mesmo
passará por ajustes para assegurar o direito da acessibilidade a todos os cidadãos.
18.1.4. Periódicos
A UEG possui convênio com a CAPES, disponibilizando a base Scopus em todos
os computadores do Campus, por meio de seus IPs. A Biblioteca do CCET possui
assinatura do jornal O Popular e não possui assinatura de periódicos científicos.
A biblioteca disponibiliza alguns periódicos para consultas locais, são adquiridos por
meio de doações feitas por docentes e editoras. Os periódicos foram arquivados a partir do
ano de 2000.
Periódico Frequência
A.U Mensal
ACTA Scientiarum Bimestral
CULTIVAR Mensal
CARTA CAPITAL Semanal
EDUCACAO Mensal
LINHA DIRETA Mensal
VEJA / ISTO E Semanal
TRACOS Mensal
TECHNE Mensal
QUIMICA E DERIVADOS Mensal
QUIMICA NOVA Bimestral
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Laboratórios
Os Laboratórios de Informática utilizados pelo curso de Licenciatura em
Computação são aqueles existentes nos Polos UAB de oferta e, também, Campus da UEG.
O CEAR/UEG possui convênio com os laboratórios do CCET/UEG. Estes laboratórios
satisfazem as necessidades pedagógicas e tecnológicas de ensino, pesquisa e extensão.
21. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP no. 003 de 2004. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2004b.
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BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 976, de 27 de julho de 2010. Define o PET.
2010d.
BRASIL. Conselho Federal de Biologia. Parecer CFBio no. 01/2010. GT Revisão das áreas
de atuação - proposta de requisitos mínimos para o biólogo atuar em pesquisa, projetos,
análises,perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de
meio ambiente, saúde e biotecnologia. 2010g.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB no. 008 de março de 2012. 2012a.
BRASIL. Ministério de Educação. Resolução no. 002, de 1º. de julho de 2015 . Define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada. 2015b.
GOIÁS. Lei Estadual n o. 8613 de 20 de abril de 1979. Autoriza o Poder Executivo a criar
uma Universidade Rural e dá outras providências. 1979.
GOIÁS. Lei n o. 14.832, de 12 de julho de 2004. Fixa cotas para o ingresso dos estudantes
que menciona nas instituições de educação superior integrantes do Sistema Estadual de
Educação Superior e dá outras providências. 2004
UEG. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS). Resolução CsU no. 009 de 2010. Dispõe
sobre a aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Estadual de
Goiás (2010-2019) (PDI). 2010a.
22. ANEXOS