Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
2021
1
Supervisor:
Universidade Rovuma
2021
ii2
Índice
Lista de Tabelas ................................................................................................................... vi
Declaração ........................................................................................................................... xi
Introdução........................................................................................................................... 15
Linha da pesquisa................................................................................................................ 16
Objecto de estudo................................................................................................................ 17
Problematização .................................................................................................................. 17
Justificativa ......................................................................................................................... 17
Objectivos específicos......................................................................................................... 18
Hipóteses ............................................................................................................................ 19
1.1.3.Etnobotânico .............................................................................................................. 21
1.2.Microrganismos ............................................................................................................ 29
1.2.1.Escherichia coli.......................................................................................................... 29
2.1.Materiais de intervenção................................................................................................ 32
2.5.Parte experimental......................................................................................................... 35
2.5.1.1.Extracto hidroetanólico............................................................................................ 36
3.1.2.4.2.Candida albicans.................................................................................................. 49
Conclusão ........................................................................................................................... 61
APÊNDICES……………………………………………………………………………..LXVII
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Lista de Gráficos
ɑ - Nível de significância
11
xi
Declaração
Declaro que a presente Monografia científica nunca foi apresentada para a obtenção de
qualquer grau académico em nenhuma instituição de ensino. Portanto, ela constitui o
resultado da minha abnegada investigação pessoal, cujas fontes consultadas encontram-se
devidamente citadas ao longo do trabalho e apresentadas na bibliografia.
Dedicatória
Agradecimentos
Agradeço a Deus, criador dos céus e da terra, pelo dom da vida que me tem concebido
dia após dia, e pelas forças para resistir nos momentos mais difíceis;
Aos meus pais, Diocleciano Diogo e Celestina Jaime Cunela, pelo apoio, pela
educação;
Aos meus irmãos, Baptista, Rosalina, Olinda Virgílio, Pascoal, Francisco, Alima,
Elisa, Jakson e António Diocleciano, que mesmo distantes em mim estão sempre presentes;
Aos meus tios, Magalhães Jaime Cunela (in memoriam), Nelito Alberto José e
Felisberto Manuel Rodrigues, por me terem ajudado sempre que eu precisasse;
Aos colegas do curso, Yassine, Job, Rahama Inglone, Mariamo Nimone, Afonso
Sicunimoza, Victória M. Muacitora, Esperança Nyoka, Mariza Mussa, Ema Momade e
Givência Filipe, pelas experiências obtidas durante o PEA.
E aos meus amigos, Yassine Miguel, Job Alfredo, Cifo Viegas, Natalino Rapieque,
Artur Gelane e Marcelino Sampaio, pelos conselhos dados todos os dias.
14
xiv
Resumo
Aumento significativo de cepas resistentes aos antibióticos tem despertado um interesse na busca de novas
substâncias activas. Objectivou-se este trabalho avaliar actividade antimicrobiana in vitro do extracto
hidroetanólico e aquoso das folhas de Aloé vera e Azadirachta indica frente à Escherichia coli e Candida
albicans. Foi realizado um levantamento etnobotânico no bairro de Nampaco, e para realização de TSA foi por
meio de disco de difusão. No levantamento etnobotânico 10 espécies foram citadas e agrupadas em 9 famílias
botânicas, e os grupos botânicos mais representativos pertencem à família Asteraceae com 20%. Foi obtido
20.6% do rendimento do extracto hidroetanólico e 35% do aquoso das folhas de Azadirachta indica, 15.8% do
rendimento do extracto hidroetanólico e 45.5% do aquoso das folhas de Aloé vera. Os testes fitoquimicos no
extracto hidroetanólico de A. indica foram positivos para alcalóides, cumarinas, flavonóides, saponinas, taninos e
terpenóides, resultados negativos para antraquinonas. No aquoso foram positivos para alcalóides, cumarinas,
flavonóides, taninos e terpenóides, resultados negativos para antraquinonas e saponinas. No extracto
hidroetanólico de Aloé vera, revelaram resultados positivos para alcalóides, cumarinas, taninos e terpenóides, e
resultados negativos para antraquinonas, flavonóides e saponinas. O extracto aquoso foi positivos para
alcalóides, cumarinas, flavonóides, saponinas, taninos e terpenóides, e negativo apenas para antraquinonas; O
extracto hidroetanólico de Azadirachta indica e Aloé vera possui actividade antimicrobiana e mostra-se como
um potente antimicrobiano, que este apresenta como uma eficaz alternativa terapêutica para infecções por E. coli
e C. albicans, e quanto aos extractos aquosos não tem efeito antimicrobiano.
Palavras-Chave: Azadirachta indica; Aloé vera; Fitoquímica; Escherichia coli; Candida albicans.
Abstract
Significant increase in antibiotic resistant strains has sparked an interest in the search for new active substances.
The objective of this work was to evaluate the in vitro antimicrobial activity of the hydroethanolic and aqueous
extract of the leaves of Aloe vera and Azadirachta indica against Escherichia coli and Candida albicans. An
ethnobotanical survey was carried out in the neighborhood of Nampaco, and to carry out TSA it was through a
diffusion disk. In the ethnobotanical survey 10 species were cited and grouped into 9 botanical families, and the
most representative botanical groups belong to the Asteraceae family with 20%. 20.6% of the yield of the
hydroethanolic extract and 35% of the aqueous of the Azadirachta indica leaves, 15.8% of the yield of the
hydroethanolic extract and 45.5% of the aqueous of the Aloe vera leaves were obtained. Phytochemical tests on
A. indica hydroethanolic extract were positive for alkaloids, coumarins, flavonoids, saponins, tannins and
terpenoids, negative for anthraquinones. In the aqueous, they were positive for alkaloids, coumarins, flavonoids,
tannins and terpenoids, negative results for anthraquinones and saponins. In the hydroethanolic extract of Aloe
vera, they showed positive results for alkaloids, coumarins, tannins and terpenoids, and negative results for
anthraquinones, flavonoids and saponins. The aqueous extract was positive for alkaloids, coumarins, flavonoids,
saponins, tannins and terpenoids, and negative only for anthraquinones; The hydroethanolic extract of
Azadirachta indica and Aloe vera has antimicrobial activity and is shown to be a potent antimicrobial, which it
presents as an effective therapeutic alternative for infections by E. coli and C. albicans, and as for the aqueous
extracts it has no effect antimicrobial.
Key words: Azadirachta indica; Aloé vera; Phytochemical; Escherichia coli; Candida albicans.
15
Introdução
O homem, desde tempos antigos, faz uso das plantas que na maioria dos casos
beneficiam as comunidades que as utilizam e, através das experiências, percebeu cada vez
mais sobre as possíveis aplicações terapêuticas das diversificadas espécies, (Santos et al,
2015). Dados da OMS mostram que cerca de 80% da população, de países em
desenvolvimento, faz uso de algum tipo de medicina tradicional para cuidados básicos de
saúde, e 85% destes envolvem plantas medicinais, (Tuler, 2011: 24).
O estudo dos produtos naturais voltou a receber a atenção dos cientistas, onde entre as
principais ferramentas na busca de novos modelos moleculares estão as informações de como
as plantas são utilizadas por diferentes grupos étnicos e o estudo farmacológico das
preparações utilizadas e abordadas, respectivamente, no âmbito etnobotânico e da
Etnofarmacologia. A resistência a drogas de patógenos humanos e animais é um dos casos
mais bem documentados na evolução biológica e um sério problema tanto em países
desenvolvidos como em desenvolvimento, (Cunha, 2012).
16
O tratamento de doenças infecciosas por antibióticos não é sempre efectivo, visto que
os medicamentos disponíveis nas farmácias produzem recorrências ou causam resistências.
Por esta razão, há uma busca contínua de novos fármacos mais potentes por fontes naturais.
Estima-se que 700 mil mortes sejam causadas anualmente pela resistência aos
antimicrobianos. De acordo com essas análises, sem uma mudança de abordagem para conter
o problema, até 2050, a resistência antimicrobiana poderá causar mais mortes que o câncer.
De acordo com o economista britânico Jim O’Neill, até 2050, dez milhões de óbitos anuais
serão atribuídos à resistência antimicrobiana. Em 2014, a resistência antimicrobiana foi
reconhecida como ameaça aos esforços mundiais de sustentabilidade e desenvolvimento pela
Assembleia Geral das Nações Unidas, (Estrela, 2018).
Linha da pesquisa
Objecto de estudo
Problematização
O aumento significativo de cepas resistentes aos antibióticos tem tornado um dos maiores
problemas de saúde pública, e essa resistência tem causado maior índice mortalidade. Devido
a esta situação, a população tende de buscar novas alternativas envolvendo plantas medicinais
para o controlo das infecções, e essa busca contínua de novas substâncias tem mostrado bons
resultados. Diante do exposto surge o problema da pesquisa:
Será que o extracto hidroetanólico e aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé
vera possui actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans?
Justificativa
Objectivo geral
Objectivos específicos
Questões da pesquisa
Hipóteses
H0: O extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
H1: O extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera não possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
H0: O extracto aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera possui actividade
antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
H2: O extracto aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera não possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
20
1.1.Plantas medicinais
A OMS define planta medicinal como “todo e qualquer vegetal que possui, em sua
estrutura, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam
precursores de fármacos semi-sintéticos” (Ferreira, 2018).
Isso quer dizer que uma planta é considerada medicinal quando em suas estruturas
apresentar princípios activos (substâncias provenientes do metabolismo secundário) que
podem estar associados a actividade biológica.
Com base neste autor, percebe-se que o uso de plantas medicinais não é uma prática
recente, mas sim desde o surgimento do homem têm sido utilizadas para vários fins e o seu
conhecimento varia de povo para povo.
Na contemporaneidade, a OMS indica que entre 70% à 95% da população nos países
em desenvolvimento, principalmente Ásia, África e América Latina, depende de terapias
alternativas, como o emprego de plantas medicinais na atenção básica de saúde. As plantas
medicinais ainda apresentam uma grande contribuição para a manutenção de saúde e alivio às
enfermidades em países em desenvolvimento. Entre os principais motivos, encontram-se as
condições de pobreza e a falta de acesso aos medicamentos, associados à fácil obtenção e
tradição do uso de plantas com fins medicinais (Ferreira, 2018).
1.1.3.Etnobotânico
1.1.4.Azadirachta indica
1.1.4.1.Classificação Taxonómica
Para este autor, várias substâncias activas isoladas na planta Azadirachta indica são
descritas, devido suas actividades biológicas contra malária, tumor, úlceras, diabete, acção
antifúngica, antibacteriana e entre outras actividades biológicas.
23
É uma planta perene da família das Liliáceas. São espécies de plantas conhecidas
popularmente como babosa, (Buratto, 2013). A Aloé vera tem folhas grossas, espinhosas de
cor verdes, com o formato de lanças que crescem numa formação de roseta. Suas folhas são
suculentas e estão cheias de uma substância gelatinosa que pode ser extraída. Quando adultas,
suas folhas podem atingir até 75 cm de altura e chegar apesar de 1,4 a 2,3 kg cada uma.
1.1.5.1.Classificação taxonómica
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Ordem Liliopsida
Classe Liliales
Família Liliaceaes
Género Aloé
Espécie Aloé vera
Fonte: Autor (2021).
O autor acima afirma que existem várias aplicações da planta Aloé vera na medicina
tradicional, isto é, a planta tem sido utilizado para várias indicações terapêuticas e pesquisas
científicas vêm confirmando que a mesma possui uma gama de potencialidade contra
bactérias, fungos, vírus entre outros males.
1.1.6.Compostos fitoquímicos
Alcalóides
Com isso, percebe-se que os alcalóides podem variar de acordo com suas estruturas e os
seus efeitos podendo ser tóxicos ou curativos dependendo do tipo de alcalóides, e os mais
conhecidos são: cafeína, codeína, morfina e heroína.
Antraquinonas
São compostos aromáticos com duas colunas, usualmente uma oposta a outra no anel. As
antraquinonas podem ser formadas via acido chiquímico e acetato ou totalmente pela via do
acetato, (Cunha, 2013). Actividade antibacteriana, antifúngica, antiviral contra poliovírus dos
tipos 2 e 3 e antitumoral principalmente das naftaquinonas, porém essas acções são mais
importantes para as plantas visto que apresentam elevada toxicidade para as células animais,
(Thieme, 2009).
Literalmente o autor afirma que existem duas vias de biossíntese de antraquinonas, via de
acido chiquímico e pela via acetato. E, este composto bioactivo, possui actividade biologia
contra vírus, bactérias e tumor.
Cumarinas
Os autores afirmam que as cumarinas possuem actividade biológica contra fungos, vírus,
bactérias, são anticoagulantes, antiflamatória e entre outras actividades associadas.
Flavonóides
Activos flavonóides são substâncias que apresentam 15 carbonos em sua estrutura base.
Existem aproximadamente 200 flavonóides identificados. Podem se apresentar no estado livre
ou na forma heterosidica. Por possuírem uma grande variação química, os flavonóides são
subdivididos em classes especificas de acordo com suas estruturas químicas, (Souza et al,
2016).
Quer dizer, existem vários flavonóides conhecidos, pois o autor acima afirma a existência
de 200 flavonóides que já foram identificados e existe uma variação química, isto é, os
flavonóides podem variar de acordo com as estruturas químicas.
Figura 4: Da esquerda para a direita, estruturas moleculares das flavonas, isoflavonas e antocianinas.
Saponinas
As saponinas são glicosídeos, ou seja, são substâncias formadas por parcela de açúcar
(glicona) ligada a um grupo aglicona que demonstra carácter terapêutico. Uma das suas
propriedades mais marcantes é a de formação de espuma persistente em solução aquosa
quando agitada.
27
Essa espuma formada, se mantém inalterável pela adição de ácidos minerais à solução.
Essa característica é explicada pela sua estrutura que contém uma parte hidrofóbica, e uma
parte hidrofílica ou lipofílica (afinidade com lipídeos), formada por um ou mais açúcares,
apresentando característica anfifílica (apresentam diminuição na tensão superficial da água e
suas acções detergentes e emulsificantes), (Souza et al, 2016).
Figura 5: Estrutura molecular comum da saponina esterioidal. O ciclohexano B pode variar com uma dupla
ligação.
Taninos
Os taninos abrangem um grupo de substancias complexas, amplamente distribuídas por
inúmeras espécies vegetais. Quimicamente são substâncias polifenólicas, de alto peso
molecular, capaz de precipitar proteínas em solução. Esses activos são compostos por
polifenóis, dificilmente separáveis por não cristalizarem. Podem ser separados em duas
classes distintas: taninos hidrolisáveis e taninos condensados (ou não hidrolisáveis). As
plantas que possuem esses activos podem ser utilizadas em feridas, queimaduras, cicatrizes,
problemas gastrointestinais, quadros inflamatórios e diarreias, (Souza et al, 2016).
Com isso, percebe-se que na visão deste autor, existem dois grupos de taninos,
hidrolisáveis e condensados. As plantas vegetais na qual nas suas estruturas possuem taninos
podem ser utilizadas em feridas, queimaduras, cicatrizes e infecções gastrointestinais.
28
Terpenóides
Os terpenóides, entendidos como os terpenos e seus análogos oxigenados, representam
Fonte:Autor
uma classe bastante variada e extensa de compostos. Eles são formados por várias unidades de
isoprenos (C5H8) unidas, isso implica que os terpenóides seguem a razão de cinco átomos de
carbono para oito, de hidrogénio quando não há insaturações (duplas ligações ou anéis),
(Medeiros, 2014). Os triterpenos têm despertado amplo interesse mas pesquisas devido a seu
extenso espectro de actividade biológica, como antidiabetica, antibacteriana, antifúngica,
antiviral, antitumoral, antiulcerogenica, antiogenica, hepatoprotetora, neuroprotetora,
antiparasitica, analgésica, anti-inflamatoria, e antioxidante (Lima, 2014).
Os autores afirmam que devidos os vários efeitos biológicos dos terpenóides, eles têm
despertado aos pesquisadores a executarem cada vez mais testes contra diabetes, bactérias,
fungos, vírus, tumor, parasitas e entre outros.
1.2.Microrganismos
1.2.1.Escherichia coli
O autor acima afirma que a espécie de Escherichia coli é transmitida por via de
consumo de alimentos contaminados, e a manifestação no corpo humano vai depender da
estirpe.
1.2.2.Candida albicans
1.2.2.1.Resistência antifúngica
Os autores acima afirmam que a resistência das espécies do género Candida está
associado aos vários factores tais como: o tamanho das UFC, o local de infecção, a imunidade
dos indivíduos e o uso indiscriminados dos medicamentos.
Resistência aos AF
Acção fungistica
ou fungicida
1.2.3.Resistência antimicrobiana
2.1.Materiais de intervenção
Tabela 3: Materiais, reagentes e solventes de intervenção, desde a colecta dos vegetais até nos ensaios
laboratoriais.
Instrumentos Finalidade
Usados durante a amostragem
Faca Colecta dos materiais vegetais
Luvas Protecção das mãos durante a colecta
Sacos plásticos Conservação do material vegetal
Usados no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica I e II
Frascos de Maionese Maceração
Balança Analítica e Vidros de relógio Pesagem do material vegetal
Espátula Transferência de sólidos (pó)
Usados no Laboratório de Etnobotânico e Fitoquímica (no CEIL)
Proveta Medição dos solventes
Papel de filtro Filtração do macerado
Erlenmeyer Recipiente de filtração dos extractos
Rota vapor Evaporação do álcool etílico e água
Frascos Conservação dos Extractos
Geleira Conservação dos extractos
Usados no Laboratório de Biologia e Química de UniRovuma – Extensão de Nampula
Tubos de ensaios Ensaios fitoquímicos
Pipetas Transferência de líquidos
Banho-maria Aquecimento de líquidos
Copos de bequer Preparação de soluções
Usados no Laboratório de Análises Clínicas do HCN
Placas de petri Preparação de meios de cultura
Pipetas automáticas Transferência e diluição dos extractos
Discos de difusão Impregnação dos extractos vegetais
Bico de Bunsen Flambagem
Incubadora bacteriológica Incubação dos meios de cultura
33
2.3.Levantamento etnobotânica
nível de escolaridade, nome vernacular das plantas, parte da planta utilizada, formas de
preparo e de administrações e as suas respectivas indicações terapêuticas.
2.4.1.Técnica de amostragem
Para a colecta das folhas de babosa foi usada a metodologia de Queiroga et al (2019:
100 à 101), a colheita foi feita com uma faca, protegida com luva de couro; em seguida, foram
tratadas com muito cuidado para evitar danos e reduzir sua qualidade por uma incorrecta
manipulação. Para a colecta das folhas de Azadirachta indica, foi utilizada a metodologia de
Viana et al (2006) “foram colectadas juntamente com os talos e colocadas à sombra, em uma
fina camada para secagem ao ar, por um período aproximado de oito (8) dias até ficarem
desidratadas e quebradiças. Após a secagem, foram separadas as folhas do talo, visando o uso
somente das folhas para trituração”.
Figura 10: A- Procedimentos de corte das folhas de Aloé vera; B: Colecta das folhas de Azadirachta indica.
A B
35
2.4.3. Secagem
As folhas foram secadas à temperatura ambiente, ao abrigo da luz solar directa, por
oito dias, que teve início no dia 28 de Junho até dia 05 de Julho de 2021. Sendo assim, foi
possível determinar o teor de humidade perdida durante o processo de secagem.
Tabela 5: Processo de secagem e cálculo do teor de humidade perdida nos materiais vegetais.
Folhas frescas Peso Fresco (g) Peso Seco (g) Teor de humidade
perdida
A. indica 1434 0,308 99,97%
A.vera 4776 0,508 99,99%
Fonte: Autor (2021).
2.5.Parte experimental
Este processo de extracção dos princípios activos foi realizado no Laboratório de Tecnologia
Farmacêutica I e II da Universidade Lúrio em Nampula.
2.5.1.1.Extracto hidroetanólico
2.5.1.2.Extracto aquoso
A extracção foi feita usando água destilada durante 6 horas e as soluções foram
filtradas obtendo assim os extractos aquosos. Os extractos foram colocados em evaporador
rotativo a 95°C de modelo R-1001VN® para a remoção do solvente de extracção, obtendo
assim os extractos fluidos, com um rendimento aquoso de 35% das folhas de Azadirachta
indica e 45.5% de Aloé vera. Estes procedimentos foram realizados no Laboratório de
Etnobotânico e Fitoquímica da Universidade Lúrio em Nampula (no CEIL).
Figura 11: Processo de remoção do EtOH e água nos extractos das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera.
Tabela 6: Obtenção dos extractos hidroetanólico e aquosos das folhas de A. indica e A. vera.
Material Tipo de extracto Volume de solvente Massa do Massa
vegetal de extracção vegetal final dos
(massa do pó) extractos
Folhas de A. Hidroetanólico 700ml 70g 14.42g
37
2.5.3.Actividade antimicrobiana
A metodologia usada para os ensaios antimicrobianos aos extractos foi proposta por
Nascimento (2013). Para avaliação da actividade antimicrobiana do extracto hidroetanólico e
aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera, foram utilizadas as cepas de Candida
albicans e Escherichia coli disponibilizadas pelo Laboratório de Análises Clínicas do HCN,
no sector de parasitologia/microbiologia. Para o cultivo Escherichia coli utilizou-se o meio de
Ágar Muller-Hinton, e Ágar Sabouraud Dextrose para Candida albicans.
Para o preparo das diluições, foram utilizados cinco tubos de ensaio estéreis,
identificados com suas respectivas concentrações. Com auxílio de pipetas automáticas e
ponteiras estéreis, foi colocado 2mL de extracto puro no primeiro tubo (Concentração de
100%), retirando-se deste o volume de 1mL e aplicando tal volume no tubo seguinte (Tubo 2
39
– Concentração de 50%), que continha1mL de água destilada para extractos aquosos e EtOH à
70% para extractos hidroetanólicos que correspondem os solventes utilizados na elaboração
dos extractos. De forma semelhante, o procedimento foi feito até o tubo de numeração 5
(Concentração de 6,25%), sempre obtendo 1mL do tubo anterior e aplicando este volume no
tubo seguinte.
Tabela 7: Preparação das concentrações do extracto hidroetanólico e aquoso das folhas de Azadirachta indica e
Aloé vera.
2.5.3.2.Procedimentos microbiológicos
Posteriormente, em cada placa foi feita a identificação dos locais que os discos com
diferentes concentrações deveriam ser aplicados, e com auxílio de pinças estéreis, os discos
previamente impregnados com extracto em diferentes concentrações foram distribuídos sobre
as placas, na qual foram então incubadas a 28-36°C por 24 horas, e após este período, foram
medidas as zonas de inibição, em milímetros com auxílio de um halómetro (régua). Cada
ensaio foi realizado em duplicata para cada cepa seleccionada. O resultado final foi
determinado pelo cálculo da média aritmética do tamanho dos halos de inibição encontrados.
40
2.6.Tratamento de dados
A análise estatística foi realizada com o auxílio do Statistical Package for the Social
Sciences® (SPSS®) versão 22.0 e Microsoft® Excel 2007. Os testes foram feitos em
duplicata, descritos em média, desvio padrão e os resultados são apresentados em forma de
tabelas e gráficos.
Aquoso
Alcalóides
Wagner
Triagem fitoquímico
Antraquinonas
NH4OH 10%
Bauer
Bauer
Pb(C2H3O2)2 Flavonóides
Inóculo Preparação de
concentrações
H2O destilada Saponinas
v Método de Kirby-Bauer
FeCl310% Taninos
H2SO4 Triterpenóides
CIM C. positivo e negativo
Análise, apresentação,
interpretação e discussão Frente E.coli e C. albicans
dos resultados.
(Leitura dos resultados em 24h)
3.1.1.Levantamento etnobotânica
A idade dos entrevistados variou entre 15 aos 55 anos. O maior número dos
entrevistados tinha idade que variava entre 15 aos 25 anos, que contou com (25) indivíduos
que correspondem 62%, seguindo com (9) pessoas correspondentes à 23% representando uma
idade mais avançada que varia entre 37 à 55 anos, e por último por último (6) correspondente
à 15%. Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados, verificou-se que (2)
correspondentes à 5% tinham o nível superior incompleto; (1) correspondente à 3% tinha o
nível superior completo; (9) correspondentes à 23% tinham o ensino secundário incompleto;
(11) correspondentes à 27% tinham o ensino secundário completo; (15) correspondentes a
37% tinham o ensino primário incompleto; e por último (2) correspondentes à 5% tinham o
ensino primário completo.
Tabela 9: Resultados sobre as infecções gastrointestinais e fúngicas, e o conhecimento de plantas medicinais aos
moradores do bairro de Nampaco, em Nampula.
Tabela 10: Resultado de levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas no controlo de infecções
gastrointestinais e fúngicas no bairro de Nampaco, cidade de Nampula.
Euclea
Mulala Ebenaceae natalensis Raiz Cataplasma Tópico Eczemas
44
Tópico Eczemas e
Babosa Liliaceaes Aloé vera Folha Cataplasma e chá infecções
e infusão gastrointe
stinais
Tópico Eczemas e
Nimbrika Meliaceae Azadirachta Folhas Cataplasma Chá infecções
indica e infusão gastrointe
stinais
Coqueiro Arecaceae Cocos nucifera Fruto -------------- Tópico Eczemas
3.1.2.Parte Experimental
Tabela 11: Resultados dos rendimento do extracto hidroetanólico e aquoso das folhas de A. indica e A. vera.
Massa do vegetal Massa do Rendimento
Material vegetal Tipo de extracto (massa do pó) extracto final dos extractos
Folhas de A. Hidroetanólico 70g 14.42g 20.6%
indica Aquoso 60g 21.11g 35%
45
Tabela 12: Composição fitoquímica dos extractos hidroetanólicos e aquoso das folhas de Azadirachta indica e
Aloé vera.
3.1.2.4.Actividade antimicrobiana
3.1.2.4.1.Escherichia coli
Tabela 13: Resultados da actividade antimicrobiana dos extractos hidroetanólicos e aquosos das folhas de A.
indica e A. vera frente à Escherichia coli, apresentados por halos de inibição (mm).
Figura 13: Teste de sensibilidade antimicrobiano in vitro do extracto hidroetanólico e aquoso das folhas de
Azadirachta indica e Aloé vera frente à Escherichia coli
.
Fonte: Autor (2021).
Gráfico 1: Actividade antimicrobiana do extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica frente à
Escherichia coli.
12
9±0
10 y = 2,5x - 2,9
7±0
Halos de inibição (mm)
R² = 0,853 7±0
8
6
0±0
4
0±0
2
±0
0
0 1 2 3 4 5 6
-2
Concentrações
extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica de acordo com o Test-t pareado, com
(t (4) =2,404, p> 0,05).
Gráfico 2: Actividade antimicrobiana do extracto hidroetanólico das folhas de Aloé vera frente à Escherichia
coli.
10
8±0
8 y = 2,3x - 3,3 7±0
Halos de inibição (mm)
R² = 0,924
6 3±0
4 0±0
2 0±0
0
0 1 2 3 4 5 6
-2
Concentrações
3.1.2.4.2.Candida albicans
Tabela 14: Resultados da actividade antimicrobiana dos extractos hidroetanólicos e aquosos das folhas de A.
indica e A. vera frente à Candida albicans, apresentados por halos de inibição (mm).
R² = 0,498
6 0±0
4
0±0
2
0±0
0
0 1 2 3 4 5 6
-2
-4 Concentrações
51
No SPSS® o teste de Shapiro-Wilk mostrou que os dados não seguem uma distribuição
normal com o valor de p< 0,05, e a variação das médias dos halos de inibição não foram
consideradas estatisticamente diferentes em função das concentrações do extracto
hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica de acordo com o teste de Wilcoxon
(0,080>0,05) ou (p>0,05). A curva de distribuição granulométrica no gráfico no 3, observa-se
que a partir da quarta concentração (1:8 ou 12,5%) aparentemente há uma diferença da média
dos halos de inibição em comparação com a quinta concentração (1:16 ou 6,25%), mas esta
diferença não foi considerada estatisticamente significativa.
Gráfico 4: Actividade antimicrobiana do extracto hidroetanólico das folhas de Aloé vera frente à Candida
albicans.
10
9±1
8
y = 1,8x - 3,6
R² = 0,5
Halos de inibição (mm)
6
0±0
4 0±0
2
0±0
0±0
0
0 1 2 3 4 5 6
-2
-4 Concentrações
No SPSS® o teste de Shapiro-Wilk mostrou que os dados não seguem uma distribuição
normal com o valor de p< 0,05, e a variação das médias dos halos de inibição não foram
consideradas estatisticamente diferentes em função das concentrações do extracto
hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica de acordo com o teste de Wilcoxon
(0,080>0,05) ou (p>0,05).
3.2.1.Levantamento etnobotânico
Notou-se que os mais jovens de faixa etária entre 15 aos 25 anos possuem menor
conhecimento das plantas para fins medicinais, o que pode ser um reflexo da desvalorização.
53
O grande número dos participantes que não concluíram o ensino primário pode ser
justificado pela falta de condições financeiras ou oportunidades para continuar com os
estudos. Notou-se ainda que para os entrevistados com menor nível de escolaridade fazem o
uso e possuíam mais conhecimentos em relação as plantas para fins terapêuticas.
A divergência dos resultados pode ser explicada pela área geográfica de estudo onde
realizou-se o levantamento etnobotânico, visto que a distribuição das espécies não é uniforme,
isto é, a predominância das famílias botânicas pode variar de acordo com a zonação.
3.2.2.Parte Experimental
Obteve-se maior percentagem do rendimento nas folhas de Aloé vera num total de
61,3%, sendo 15,8% do rendimento do extracto hidroetanólico e 45.5% do extracto aquoso, e
menor percentagem do rendimento dos extractos das folhas de Azadirachta indica, num total
de 55,6%, sendo 20,6% do extracto hidroetanólico e 35% do extracto aquoso. Resultados
divergentes foram encontrados nos estudos de Raphael (2012), o procedimento de extracção
de soxhlet usando o solvente clorofórmio mostrou que o extracto bruto das folhas de Aloé
vera (8,6%) foi inferior pelo extracto das folhas de nim (14,3%) do rendimento, e o método de
extracção aquoso deu um valor de 5,4% para as folhas de A. vera e 6,2% do rendimento para
nim, sendo menor rendimento para as folhas de A. vera. Os últimos rendimentos obtidos por
extracção aquosa neste estudo, mostra que existe uma semelhança dos resultados, visto que o
extracto aquoso da Azadirachta indica foi superior com (20,6%) e inferior para extracto
aquoso das folhas de Aloé vera com 15,8% de teor do rendimento, como se refere a tabela 11.
A divergência dos resultados pode ser atribuída ao tipo de solvente e o método usado
durante a extracção, visto que para este estudo foi empregue o método de maceração. As
percentagens maiores dos rendimentos foram obtidas nos extractos aquosos
comparativamente dos extractos hidroetanólicos, sendo para as folhas da Azadirachta indica
assim como nas folhas de Aloé vera. Ainda Raphael (2012), uso de solvente orgânico pode ser
facilmente evaporado do que água. Facto este os extractos aquosos possuírem maiores
rendimentos comparativamente dos extractos hidroetanólicos.
55
Com esses resultados, evidenciam que as folhas de margosa possuem uma ampla de
metabólitos secundários, e a presença desses compostos químicos podem estar associado a
actividade antimicrobiana.
Estes resultados comprovam mais uma vez que nas folhas de Aloé vera existem
compostos fitoquimicos que podem ser responsáveis pelos seus efeitos medicinais, visto que
esta planta é mais usada/conhecida e reconhecida pelos praticantes da medicina tradicional
devidos as suas potencialidades fitoterapêuticas em diferentes patologias.
A concentração das propriedades activas nas plantas de certa maneira pode variar de
acordo com a localização geográfica (o tipo de solo e seu pH, o clima), a parte da planta
estudada, os métodos utilizados para a extracção e identificação dos princípios activos.
3.2.2.4.Actividade antimicrobiano
Esses resultados obtidos pelo autor acima são semelhantes ao estudo feito, visto que o
extracto aquoso verificou-se agregações bacterianas, o que implica a E. coli foi resistente ao
extracto aquoso, mas vale lembrar que o tipo de solvente usado para extracção dos princípios
activos é diferente.
Para o extracto aquoso não verificou-se as zonas de inibição, isto é, o patógeno não foi
sensível a este tipo de extracto.
Esta divergência de resultados pode ser justificada pelos métodos na qual a autora
usou para extracção dos princípios activos, visto que para este estudo foi empregue o método
de maceração por apresentar varias vantagens.
H0: O extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
H1: O extracto hidroetanólico das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera não possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
Esta hipótese não é válida, pois após a incubação dos meios de cultura, observou-se a
formação de halos de inibição em função das concentrações dos extractos das folhas de
Azadirachta indica e Aloé vera, evidenciando assim que os extractos hidroetanólicos possuem
actividade antimicrobiana frente à E. coli e C. albicans
H0: O extracto aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera possui actividade
antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans
Esta hipótese não é válida, visto que em todas concentrações testadas do extracto aquoso
das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera verificou-se agregações microbianas, ilustrando
que os patógenos testados são resistentes a este tipo de extracto.
H2: O extracto aquoso das folhas de Azadirachta indica e Aloé vera não possui
actividade antimicrobiana in vitro frente à E. coli e C. albicans;
Conclusão
Referência bibliográfica
Arumugam et al, Puvan Arul. (2015). Antifungal Effect of Malaysian Neem Leaf Extract on
Selected Fungal Species Causing Otomycosis in In-Vitro Culture Medium.
Cardoso, Tome Silva. (2013). Papel do ATP na Infecção de Macrofagos por Candida
albicans. Coimbra.
Cunha, Renata dos Anjos. (2012). Avaliação da actividade antifúngica dos extractos
Hidroalcóolico da folha e casca de Prosopis juliflora (Sw.) D, C. Sobre Candida de
interesse médico. 21. Ed. CDD 615.321. Campina Grande-PB.
Fonseca et al, Aluísio Marques da. (2019). Análise fitoquímica e actividades biológicas do
alho. Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.16 n.29; p. 142.
Kaveri et al., Kamble. (2013). Antimicrobial activity of Aloe vera leaf extracto. India.
Kumar at al, Sandeep. (2017). Effect of climate change on phytochemical diversity, total
phenolic content and in vitro antioxidant activity of Aloe vera (L.) Burm.f. Department of
Genetics, M.D. University, Rohtak, Haryana 124001, India.
Lima, Renata Abreu & Silva, Ana C. Oliveira de. (2016). Identificação das classes de
metabólitos secundários dos frutos e folhas de Eugenia uniflora L. REGET-V.20,n.1,Jan.-
Abril.
64
Mohammed et al, Hala A. (2015). Antibacterial Activity of Azadirachta indica (Neem) Leaf
Extract against Bacterial Pathogens in Sudan. American Journal of Research
Communication. Vol 3(5).
Moraes, Andrea Rocha Almeida de. NIM (Azadirachta indica A. Juss). Instituto de
agronómico de campinas.
Queiroga et al, Vicente de Paula. (2019). Aloé vera (Babosa): Tecnologias de plantio em
escala comercial para o seminário e utilização. 1ed. Campina Grande: AREPB. 152 f.: il.
color.
Raphael, Ejoba. (2012). Phytochemical constituents of some leaves extract of Aloe vera and
Azadirachta indica plant species. Vol. 1(2) pp. 014-017, May.
Saniasiaya at al., Jeyasakthyet. (2017). Antifungal Effct of Malaysian Aloe vera Leaf Extract
on Selected Fungal Species of Pathologenic Otamycosis Species in vitro Culture Medium.
Vol.32, No.1:41-46.
Santos, Kananda Franciele Souza. (2019). Potencial Antifungica de Fraccoes do Gel de Aloé
vera (L.) Burm. F. Frente à Candida albicans. Lagarto.
Santos, Marcela Mona Sá. (2016). Actividade antimicrobiana in vitro de extractos de plantas
medicinais sobre patógenos de origem alimentar (Escherichia coli, Staphylococcus
aureus e Salmonella typhimurium. Palmas.
Silva, A. E. da Silva; Almeida, S. Susan M. da Silva de. (2013). Análise fitoquímica das
cascas do caule do cajueiro (Anacardium occidentale L.-Anacardiaceae). Macapá, v. 3, n.
2, p. 81-88, jul.-dez.
Sousa, C.D; Felfili, J.M. (2010). Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso de
Goiás,GO. Acta Botânica Brasílica.
Souza, Herbert Leit de; Ferreira, W. Caetano; Silva, V. Aparecida da. (2016). Extracção,
Manipulação e Analise do Extracto Glicolico da Aloé vera para Fins Fitoterápico. São
José Dos Campos.
Stanley et al., Mbajiuka Chinedu. (2014). Antimicrobial effects of Aloe vera on some human
pathogens. SSN: 2319-7706 Volume 3 Number 3. Nigeria.
Thieme, Chemistry, ed. (2009). ROMPP Online - Version 3.5. Stuttgart: Georg Thieme Verlag
KG. Esta no sitehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Antraquinona. (acessado no dia 05.06.2020
pelas 12h: 07).
Viana et al, Paulo Afonso. (2006). Uso de extracto aquoso de folhas de Nim para o controlo
de Spodoptera frugiperda na cultura de Milho.
Vieira, Francisca & Nascimento, Teresa do. (2017). Resistência a Fármacos antifúngico por
Candida e Abordagem Terapêutica. Rev Port Farmacoter, Portugal; 9:161-168.
67
LXVII
APÊNDICES
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURAL
Sexo: M ( ); F ( ); Idade_______________
( ) Sim;
( ) Não.
( ) Sim;
( ) Não.
Folhas frescas Peso Fresco (g) Peso Seco (g) Teor de humidade
perdida
A.indica
A.vera
C2
C3
C4
C5
Figura 16: Processo de filtração dos extractos das folhas de Azadirachtaindica e Aloévera.
Figura 17: ilustra no âmbito da medição dos extractos para nos tubos de ensaio.
Figura 18: Identificação de alcalóides. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta indica;
C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 19: Identificação de antraquinonas. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta
indica; C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 20: Identificação de cumarinas. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta indica;
C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 21: Identificação de flavonóides. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta
indica; C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 22: Identificação de saponinas. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta indica;
C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 23: Identificação de taninos. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta indica; C-
extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
Figura 24: Identificação de terpenóides. A- extracto hidroetanólico e B- aquoso das folhas de Azadirachta
indica; C- extracto hidroetanólico e D- aquoso das folhas de Aloé vera.
A B C D
ANEXOS
Figura 25: Credencial institucional direccionada à Universidade Lúrio, em Nampula.
Figura 27: Credencial direccionado à Universidade Rovuma – Extensão de Nampula, para autorização de
realização de testes fitoquimicos no laboratório de biologia e Química.