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APLICAÇÃO DOS SISTEMAS SPRINKLERS E VESDA PARA A DE-


TECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EM INDÚSTRIAS DE GRANDE
PORTE

Amanda Cristina Patrício de Lima1; Catarina Akiko Miyamoto2*

1 Engenheira civil – FITL/AEMS; esp. em Engenharia de Segurança do Trabalho – FITL/AEMS; 2 Dou-


tora em Ciências Biológicas (Bioquímica) – USP; Pós-doutorado – Weill Medical College of Cornell
University; docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS
* autor correspondente: catarinanyny@gmail.com

RESUMO
Os sistemas de detecção e combate a incêndio (SDCIs) são indispensáveis para segurança em obras
de grande porte. Os mesmos devem satisfazer locais em que há grande quantidade de partículas sóli-
das e poeira em suspensão (sistemas de chuveiros automáticos – sprinklers) e ambientes limpos em
que a detecção de fumaça deve ser percebida antecipadamente (sistema VESDA, do inglês very early
smoke detection apparatus). O sistema de sprinkler se caracteriza por ser ativado automaticamente
pelo princípio de incêndio, o qual libera água em uma densidade apropriada ao risco do local protegido.
Sua eficácia é reconhecida em função do pequeno tempo decorrido entre a detecção e o combate ao
incêndio (evita a propagação do incêndio para o restante da área), além do acionamento do alarme
simultaneamente com o início de operação (propicia a fuga segura dos usuários). O sistema VESDA é
constituído de um receptor e de uma rede de tubos PVC, pela qual, permanentemente, aspira, filtra e
remove as partículas sólidas e de poeira do ar. O receptor contém um sistema óptico a laser que analisa
e detecta as partículas de fumaça mesmo que sejam inodoras e invisíveis.

PALAVRAS-CHAVE: VESDA; sprinklers; detecção; combate.

1 INTRODUÇÃO (HIDROMON, 2020).


Existem no mercado várias opções
Os sistemas de detecção e combate de SDCIs para prevenção e proteção às
a incêndio (SDCIs) são indispensáveis indústrias de grande porte, com diferen-
para segurança em obras de grande tes características dos equipamentos em-
porte. A ação preventiva é essencial para pregados e dos processos de funciona-
se minimizar os danos causados desde o mento. A importância de se conhecer os
princípio até sinistros mais vultuosos (HI- SDCIs e sua forma de atuação é o direci-
DROMON, 2020). onamento mais assertivo para cada local
A estrutura dos SDCIs é formada e situação (ECOSAFETY, 2020; DAMAS-
por variados equipamentos, que incluem CENO, 2014).
alarmes, sinalizadores, chuveiros sprin- Os SDCIs devem satisfazer locais em
klers, itens de controle e combate de fogo que há grande quantidade de partículas
(extintores e mangueiras) e uma varie- sólidas e poeira em suspensão e ambien-
dade de itens que compõem uma rede in- tes limpos em que a detecção de fumaça
tegrada de proteção e segurança contra deve ser percebida antecipadamente. No
incêndios. De modo que suas principais primeiro caso, utilizam-se os sistemas de
funções são perceber, captar, sinalizar, chuveiros automáticos (sprinklers), e no
identificar e evitar a propagação de cha- último, o sistema VESDA (do inglês very
mas em uma determinada área early smoke detection apparatus)

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(ECOSAFETY, 2020). 2.1 Sistema sprinkler


O objetivo deste trabalho é descre- O sistema de sprinkler se caracte-
ver os sistemas mais comuns aplicados riza por ser ativado automaticamente pelo
no mercado atual para proteção, detec- princípio de incêndio, o qual libera água
ção, alarme e combate a incêndios que em uma densidade apropriada ao risco
utilizam os sistemas sprinklers e VESDA. do local protegido. Isto ocorre de forma
Para realização dos objetivos esta- rápida para extinguir ou controlar o fogo
belecidos, o estudo embasou-se em pes- em seu estágio inicial (DAMASCENO,
quisa bibliográfica, livros relevantes ao 2014).
tema e em artigos indexados em platafor- A eficácia do sistema sprinkler é re-
mas de pesquisa (Google Acadêmico e conhecida em função do pequeno tempo
Scielo). Utilizaram-se as palavras chaves decorrido entre a detecção e o combate
principais sistemas de proteção, combate ao incêndio, pois essa característica pode
e detecção de incêndio; sprinklers; evitar a propagação do incêndio para o
VESDA, entre outras. restante da área. Outra característica im-
portante desse sistema é o acionamento
2 PRINCIPAIS TIPOS DE SDCIS do alarme simultaneamente com o início
de operação, o que propicia a fuga se-
Os sistemas de combate, preven- gura dos usuários (DAMASCENO, 2014).
ção, detecção e proteção contra incêndio Baseados em normas vigentes, os
são implantados e melhorados de acordo sistemas sprinklers devem ser compostos
com as necessidades levantadas, em de sistemas diferentes no tocante à pre-
cada cenário e situação. Os dois tipos sença de água na tubulação com varia-
principais de SDCIs são sprinklers (ou das formas de acionamento e uma rede
chuveiros automáticos) e VESDA. de chuveiros automáticos (diferentes ti-
Os sistemas sprinklers são projeta- pos, tamanhos e composições) (SILVA,
dos para serem acionados automatica- 2012).
mente ao detectarem determinado au- Dentre os sistemas de tubulação
mento de temperatura no ambiente. As destacam-se o de tubo molhado, tubo
temperaturas de acionamento, a vazão, o seco, ação de dilúvio, ação prévia e o
raio de alcance do jato do bico e o tempo combinado (seco e ação prévia) (MI-
de funcionamento são avaliados antes da RANDA, 2019).
implantação do sistema (MIRANDA,
2019). 2.1.1 Sistemas de tubulação
O sistema VESDA detecta as partí- Os projetos de sistemas sprinklers
culas de fumaça no ambiente e inicia o devem estar de acordo com a NBR
combate, antes mesmo que haja fogo e 10897/90 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
chamas. Na maioria dos projetos, esse DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), 2014),
sistema é implantado em áreas com equi- que dispõe da proteção contra incêndio
pamentos e sistemas fundamentais e es- por chuveiro automático. Existem cinco
senciais para o funcionamento da indús- sistemas sprinklers, descritos abaixo.
tria (ECOSAFETY, 2020).
As normas internacionais (NATIO- 2.1.1.1 Sistema de tubo molhado
NAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION O sistema de tubo molhado é o mais
(NFPAs), 2019) e nacionais (NBRs) nor- utilizado, sua característica principal é a
teiam a escolha do melhor sistema, no permanência da água na tubulação, pres-
entanto é necessário projetos adequados surizada e pronta para ser utilizada. Este
seguidos de corretas execuções para que sistema tem como vantagem a aspersão
as falhas sejam realmente neutralizadas. imediata perante um princípio de incên-
dio.

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2.1.1.2 Sistema de tubo seco 2.1.1.5 Sistema combinado de tubo seco


No sistema de tubo seco, a tubula- e ação prévia
ção é preenchida com ar ou N2 após a O sistema combinado de tubo seco e
válvula de controle. No caso de rompi- ação prévia é a associação dos dois siste-
mento de um bico, a pressão diminui na mas. O acionamento da válvula de con-
tubulação, a válvula detecta a queda de trole para preenchimento da tubulação
pressão, possibilita o preenchimento da com água ocorre devido ao rompimento
tubulação com água e consequente- de um bico (bloqueio simples) ou simulta-
mente, a aspersão da água no bico rom- neamente com um sinal do sistema de
pido. Este sistema normalmente é utili- detecção, instalado na área a ser prote-
zado em locais onde há a possibilidade gida (bloqueio duplo).
de congelamento na tubulação.
2.1.2 Principais componentes dos dife-
2.1.1.3 Sistema de ação dilúvio rentes sprinklers
A aplicação do sistema de ação di- 2.1.2.1 Chuveiros automáticos
lúvio se destina especificamente em situ- O sistema de chuveiros automáticos
ações em que haja necessidade da as- controla a liberação de água pelas tubu-
persão de água em toda a área protegida lações (descritas acima) para combater o
pela válvula de controle. Devido ao risco fogo. Deve atuar de forma autônoma, au-
do material presente no local, essa per- tomática e eficiente desde o início dos in-
mite a passagem da água, somente no cêndios para minimizar o risco de perdas
momento que há detecção de princípio de de materiais e/ou de vidas. É composto
incêndio, pelos bicos de modelo aberto por uma parte estrutural (orifício, rosca e
(sem elemento termo sensível). Normal- braços) e o bico (corpo, obturador, am-
mente, a detecção de incêndio é reali- pola e defletor), diretamente responsável
zada por um sistema paralelo de chuvei- pelo combate ao fogo (MIRANDA, 2019).
ros automáticos de bicos com elementos O corpo é a parte dos chuveiros au-
termo sensíveis, instalados na área pro- tomáticos que serve como suporte dos
tegida. demais componentes, contém a rosca
O sistema de ação dilúvio pode ser para sua fixação na canalização de água,
utilizado em plataformas de petróleo, braços e orifício de descarga (Figura 1 A
onde a oferta de água é abundante. e B) (DAMASCENO, 2014).
O obturador é um pequeno disco
2.1.1.4 Sistema de ação prévia metálico que veda completamente o orifí-
O sistema de ação prévia é insta- cio de descarga da água nas condições
lado em conjunto com o sistema de de- normais de temperatura do local de sua
tecção de princípio de incêndio (SDPI). O instalação. O obturador é hermetica-
primeiro é constituído de uma tubulação mente fechado e comandado por um ele-
seca, pressurizada ou não, cujo preenchi- mento termo sensível que pode ser uma
mento com água ocorre pela abertura da liga fusível (solda eutética) de ponto de
válvula de controle. O SDPI, instalado na fusão baixo (Figura 1A) ou uma ampola
área a ser protegida, deve ser sensível de vidro contendo um líquido expansível
para detectar o princípio de incêndio no com o calor (Figura 1B). Os elementos
seu início. Esse conjunto possibilita o pre- termo sensíveis são calibrados para se
enchimento da tubulação com água em romper quando atingirem uma faixa de
tempo menor do que o sistema de tubo temperaturas pré-estabelecidas devido
seco devido ao fato de não necessitar do ao calor proveniente do foco de incêndio,
rompimento de um bico para preenchi- regulados para o ambiente protegido, de
mento da tubulação. acordo com a classe de risco. Por ocasião
de um foco de incêndio, o calor do fogo

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sobe até a extremidade do teto onde en- acordo com o tipo de chuveiro adotado no
contram-se localizados os sprinklers. projeto, em pé, pendente ou lateral, res-
Quando o ar aquecido no entorno atinge pectivamente (BRENTANO, 2011).
sua temperatura de acionamento, o ele- Os bicos (elementos fundamentais)
mento termo sensível se rompe e solta o são ativados individualmente e agem di-
disco obturador que é removido com a retamente de forma controlada no foco do
pressão da água, que incide sobre um de- incêndio e minimiza os danos causados
fletor (DAMASCENO, 2014). pelas chamas e pela água. Os bicos de-
O forte jato sólido de água sobre o vem ser dimensionados de acordo com o
defletor (disco com ranhuras e de vários risco a ser protegido; deve-se verificar as
formatos, Figura 1A e B) origina um cone seguintes condições, (i) ocupação do local
com determinado raio de ação sobre o lo- com o seu potencial de carga térmica; (ii) al-
cal onde irrompeu o fogo (DAMASCENO, tura de atuação; (iii) temperatura ambiente;
2014). O jato d’água pode ser ascen- (iv) volume de água necessário para o com-
dente, descendente ou horizontal, de bate; (v) ângulo de aspersão e (vi) aspecto
decorativo (MIRANDA, 2019).

Figura 1. Componentes de um chuveiro automático. A. Ampola constituída de liga fusível (solda


eutética. B. Ampola constituída de elemento termo sensível.
A B

Fonte: Elaborado pelos autores (fotos).

A Figura 2 apresenta algumas varie- 2.1.3 Sistema sprinkler em torre de resfri-


dades de modelos de bicos. amento
A torre de resfriamento é o equipa-
Figura 2. Modelos de bicos conforme a tempe- mento responsável pela retirada de parte
ratura de rompimento da ampola termo sensí- do calor gerado no processo industrial. O
vel.
processo de resfriamento envolve a
transferência de calor (i) latente (vapori-
zação de uma parte da água) e (ii) sensí-
vel (diferença de temperatura entre a
água e o ar (OLIVEIRA, 2010).
Os sistemas sprinklers são instala-
dos na parte interna (Figura 3A e B) e ex-
terna (Figura 3C) da torre de resfria-
mento.

2.2 Sistema VESDA


O sistema VESDA é capaz de de-
tectar precocemente fumaça, gases noci-
Fonte: Elaborado pelos autores (fotos).
vos e explosivos provenientes desde o

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início do incêndio, assim é propício a ser sólidas e de poeira do ar. O receptor con-
utilizado em ambientes limpos, onde não tém um sistema óptico a laser que analisa
há partículas suspensas no ar. É consti- e detecta as partículas de fumaça mesmo
tuído de um receptor e de uma rede de que sejam inodoras e invisíveis (ECOSA-
tubos PVC, pela qual, permanentemente, FETY, 2020).
aspira, filtra e remove as partículas

Figura 3. Sistemas sprinklers instaladas (destacados pelas flexas) em uma torre de resfriamento.
A e B. Localização interna. C. Localização externa, superior à torre de resfriamento.
A B C

Fonte: Elaborado pelos autores (fotos).

A Figura 4 mostra o receptor de um Revolução Industrial. A produção, antes


sistema VESDA localizado no interior de colocada em primeiro lugar, perdeu es-
uma sala elétrica (ou sala técnica). Esta é paço para qualidade, segurança, bem-es-
o local de condicionamento da energia tar dos funcionários, dentre outros. A área
elétrica em que o sistema de alimentação de prevenção de incêndios acompanhou
de cargas críticas é tratado para minimi- as necessidades de cada indústria, que
zar possíveis distúrbios causados pela muitas vezes surgiram após grandes in-
mesma (UNIVERSOLAMBDA, 2021). cêndios, com enormes prejuízos.
A Figura 5 apresenta parte de um Atualmente, os seguros de grandes
sistema VESDA dentro de uma sala elé- indústrias só passam a ser válidos, com a
trica. vistoria e aprovação de toda a parte de
proteção, detecção e alarme de incên-
Figura 4. Receptor do sistema VESDA locali- dios. Além destes sistemas contribuírem
zado no interior de uma sala elétrica.
para a diminuição de prejuízos, também
geram um ambiente de trabalho mais se-
guro para todos os profissionais que es-
tão dentro da planta industrial.
A implantação dos SDCIs tem cau-
sado menores impactos negativos do que
a realidade de anos atrás.
O presente estudo mostrou alguns
dos sistemas disponíveis no mercado,
suas versatilidades e forma de atuação.
O custo-benefício dos sistemas torna-se
válido ao se analisar os prejuízos da pa-
Fonte: Elaborado pelos autores (fotos).
rada de uma indústria e ao tempo perdido
de produção para aguardar a compra, en-
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
trega e instalação de equipamentos dani-
Muito se evoluiu desde a Primeira ficados devido ao incêndio.

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Figura 5. Sistema VESDA dentro de sala elétrica. Os círculos em amarelo evidenciam os locais dos
orifícios de aspersão.
A B C

Fonte: Elaborado pelos autores (fotos).

REFERÊNCIAS deteccao-combate-incendio>. Acesso


em: 09 de out. 2020.
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DAMASCENO, L. F. C. Sistema de Prote- OLIVEIRA, V. F. Diagnóstico de eficiência


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