Aula 3 - Apostila Parando o Cluster Do PostgreSQL

Sidymar Ramos Prexedes / sprexedes@hotmail.
com
Curso 801
Administração
PostgreSQL com Alta
Performance
Versão 2015_3.0
Sidymar Ramos Prexedes / sprexedes@hotmail.com
Administração PostgreSQL com Alta

Performance
Anotações:
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Parando o Cluster do PostgreSQL
Objetivos da aula:
➢ Usando o pg_ctl
➢ Parada Smart
➢ Parada Fast
➢ Parada Immediate
➢ Uso do kill
Anotações:
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IT Experience
Anotações:
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Preciso parar o PostgreSQL
➢Lembre-se que você tem:

● Arquivos abertos
● Conexões de rede
● Transações em andamento
● Semáforos
● Memória compartilhada
Não desejamos parar nossos bancos de dados nunca, mas é claro que várias
situações podem requerer esta tarefa. Um SGBD como o PostgreSQL terá:
Arquivos abertos – centenas ou até milhares de arquivos estão abertos em
disco quando bancos de dados estão transacionando.
Conexões de rede – sockets estão em uso, com clientes locais e/ou remotos
conectados.
Transações estão em andamento – a norma ACID prevê que as coisas
comecem, acontecem e terminem, tudo isso tem um intervalo de tempo.
Semáforos estão alocados – SGBDs multiprocesso utilizam o recurso de
semáforos do sistema operacional para controlar os processos que estão ocupando o
tempo de CPU e a comunicação entre eles.
Memória compartilhada está alocada – o desenho multiprocesso faz com que
uma área de memória esteja alocada para compartilhamento de todos os processos.
Considerando os itens acima, ao parar o cluster todos os recursos devem ser
liberados corretamente, caso contrário, o sistema operacional poderá não funcionar a
contento após uma parada do SGBD por esgotamento de recursos. O cluster pode
até não conseguir mais ser inicializado.
Preciso parar o PostgreSQL
Modos do PostgreSQL:
● Smart
● Fast
● Immediate
Modos do S.O.
● kill
Por isso o PostrgreSQL implementa várias formas de parada: smart, fast e

immediate.
Também é possível utilizar os sinais de kill que estão disponíveis no Linux e

toda a família Unix e derivados.
Utilizando o pg_ctl
O pg_ctl é a forma preferida para controlar o início e parada dos clusters

PostgreSQL, pois ele implementa uma série de facilidades ao administrador como
escolha dos sinais corretos nos processos corretos. O pg_ctl pode ser facilmente
implementado também em scripts.
Usando o pg_ctl
➢Parada padrão smart:

pg_ctl -D /dir/cluster stop
➢Forçando o modo de parada:

pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster stop
Já foi mostrado nos capítulos anteriores o uso do pg_ctl para iniciar os

clusters. Para pará-los, a sintaxe será:
pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster stop
Se o modo for omitido, será utilizado o modo smart por padrão.
O reload não parará o cluster, apenas recarregará os arquivos de

configuração. Mais adiante veremos quais configurações podem ser alteradas e
recarregadas sem parada do cluster.
Não se deve passar a opção -m (modo) quando a intenção for fazer recarga de
arquivos de configuração (reload). Na recarga, não há qualquer indisponibilidade do
cluster, tudo continua funcionando normalmente.
Usando o pg_ctl
➢Reiniciar o cluster:
pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster restart
➢Recarregar a configuração:
pg_ctl -D /dir/cluster reload
Para parar e iniciar (restart) o cluster, ao invés de executar o pg\_ctl duas

vezes, pode-se utilizar:
pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster restart
Existe também uma forma de apenas recarregar os arquivos postgresql.conf e

pg_hba.conf, chamada reload:
pg_ctl -D /dir/cluster reload

Parada Smart
➢ Modo mais seguro de parar o cluster;
➢ Aguardará:
●
Finalização de backups
● Finalização de transações
● Encerramento de todas as sessões
➢ Para usá-la com servidores de aplicação,

middlewares ou pools de conexões, terá de encerrá-
los primeiro;
Parada smart
É a forma padrão de parada e também a mais segura.
Ao receber uma solicitação de parada smart, o PostgreSQL aguardará que

todas as transações correntes sejam finalizadas, todas as sessões (conexões)
abertas sejam encerradas e, caso exista, um backup em andamento também será
aguardado.
O uso da parada smart em ambientes complexos pode ser difícil ou até

impossível. Servidores de aplicação, pools de conexão, middlewares entre os
usuários e o banco de dados, scripts de automação rodando e até mesmo se algum
usuário deixou o psql ou pgAdmin abertos podem fazer com que o cluster não pare.
Será então necessário que todas as aplicações e clientes sejam parados

primeiro para que, em seguida, possa ser utilizada a parada smart.
Parada Fast
➢ Modo agressivo de parada;
➢ Serão encerrados pelo PostgreSQL:
●
Backups em andamento;
● Transações, emitirão rollback;
●
Sessões;
➢ A parada Fast ainda é considerada uma parada limpa.
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Parada fast
A parada fast é considerada agressiva, porém, ainda conserva certo grau de

segurança.
Ao receber uma solicitação de parada fast, o PostgreSQL encerrará as

transações correntes com um rollback, encerrará sessões abertas e qualquer backup
em andamento. Os recursos de sistema operacional como semáforos e memória
compartilhada serão liberados se a parada for concluída com sucesso.
Note que uma parada fast, ao enviar o rollback das transações correntes, pode
fazer com que uma aplicação tenha comportamento inesperado se não estiver
preparada para tal. Esteja ciente de que a aplicação foi preparada para tratar esse
caso.
Parada Immediate
➢ Modo muito agressivo de parada;

➢ Faz tudo o que a fast faz;
➢ Encerrará todos os processos do PostgreSQL
forçosamente;
➢ Na próxima inicialização, os arquivos WAL pendentes
terão de ser lidos;
➢ É equivalente a uma falha do servidor;
➢ É útil apenas se o servidor não atende à tentativa fast,
como processos presos.
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Parada immediate
Só deve ser utilizada em último caso. A parada immediate faz tudo o que a
parada fast faz, só que encerra todos os processos abruptamente, sem liberar
corretamente os recursos do sistema operacional. É equivalente a uma falha
catastrófica.
Ao ser iniciado novamente, o PostgreSQL fará a releitura dos arquivos WAL

presentes no diretório pg_xlog, para garantir a gravação correta de todas as
transações finalizadas até o momento da parada.
A parada immediate tem utilidade caso o servidor esteja passando por

problemas, por exemplo, processos presos, e a parada fast não estiver funcionando.
Pode ser necessário utilizar comandos do sistema operacional para liberar

recursos não liberados pela parada, especialmente semáforos do Solaris.
Uso do kill
➢ Os seguintes sinais podem ser enviados ao processo
postgres:
●
SIGTERM – equivale à parada smart
● SIGINT – equivale à parada fast
● SIGQUIT – equivale à parada immediate
● SIGHUP – equivale ao reload
➢ Utilizar o pg_ctl é mais prático e seguro.
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Uso do kill
Os sinais de kill devem ser enviados ao processo pai postgres, nunca aos demais.
Caso um sinal de kill inadequado seja enviado a um processo de conexão (backend) todo
o seu cluster poderá falhar catastroficamente por corrupção da memória compartilhada.
O processo postgres é o orquestrador e pai dos demais processos (que são forks
dele), portanto, ele possui rotinas capazes de interpretar os sinais kill. O pg_ctl faz todo
esse trabalho, por isso, prefira utilizá-lo sempre.
Ao instalar o PostgreSQL a partir dos pacotes disponibilizados de forma integrada

às distribuições Debian e Red Hat, bem como suas derivadas, scripts especializados são
disponibilizados para controlar o cluster. Prefira utilizar os scripts específicos das
distribuições sempre que disponíveis e isso for possível.
Nas distribuições Debian e suas derivadas, utilize como root o comando:

/etc/init.d/postgresql [start | stop | restart | reload | status]
Nas distribuições Red Hat 6 ou superior e suas derivadas, utilize como root o comando:
service postgresql-X.Y [start | stop | restart | reload | status | enable | disable]
Onde X.Y é a versão do PostgreSQL.

Laboratório Dexter
Gerenciar início/parada dos servidores DB Master e DB

Standby 1
➢ Tarefas:
● Instalar o Postgres na máquina DB Standby 1;
● Configurar link do comando pg_ctl;
●
Gerenciar servidores através do comando pg_ctl;
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Anotações:
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Laboratório Dexter
Executar os comandos na
máquina DB Standby 1
Configurar o repositório:
1 # vim /etc/apt/sources.list
....
deb http://apt.postgresql.org/pub/repos/apt/ jessiepgdg
main
2 # wget https://www.postgresql.org/media/keys/ACCC4CF8.asc
3 # aptkey add ACCC4CF8.asc
4 # aptget update
5 # aptget upgrade
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Standby 1
Instalar o PostgreSQL:
1 # aptget install postgresql9.4
2 # ls l /usr/lib/postgresql/9.4/bin
3 # whereis pg_dump
4 # whereis pg_dumpall
5 # whereis psql
6 # ls l /etc/postgresql/9.4/main
7 # ls l /var/lib/postgresql/9.4/main
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master
Criar link para o comando pg_ctl:

1 # ln s /usr/lib/postgresql/9.4/bin/pg_ctl /bin/
2 # su – postgres
3 $ pg_ctl help
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master
Gerenciar servidores através do comando pg_ctl

Faça a parada do servidor PostgreSQL no modo Smart:
1 $ pg_ctl stop D /etc/postgresql/9.4/main m smart
NOTA: Analise o log.
2 $ tail f /var/log/postgresql/postgresql9.4main.log
3 $ pg_ctl start D /etc/postgresql/9.4/main
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master

Faça a parada do servidor PostgreSQL no modo Fast:
1 $ pg_ctl stop D /etc/postgresql/9.4/main m fast
2 $ pg_ctl start D /etc/postgresql/9.4/main
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master

Faça a parada do servidor PostgreSQL no modo immediate.
1$ pg_ctl stop -D /etc/postgresql/9.4/main -m immediate

2$ pg_ctl start -D /etc/postgresql/9.4/main
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master
Uso do comando kill
Force o término do servidor PostgreSQL com kill -15.
$ exit
1
# ps aux | grep postgres

2
Verifique o PID dos processos postgres. Tente terminá-lo com:

# kill -15 [PID]
3
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Anotações:
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Laboratório Dexter
máquina DB Master
Uso do comando kill
Force o término do servidor PostgreSQL com kill -9.
# ps aux | grep postgres
1
Verifique o PID dos processos postgres. Tente terminá-lo com:

# kill -9 [PID]
2
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Anotações:
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Laboratório Dexter
Gerenciar servidores através do comando

pg_ctl e uso do comando kill
NOTA: Repita os comandos na máquina DB Standby 1, que será utilizada

na aula de replicação de dados.
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Anotações:
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Próximos Passos
Para que você tenha um melhor aproveitamento do curso,

participe das seguintes atividades disponíveis no Netclass:
➢ Resolver o Desafio para adicionar um segunda instância do

Postgres na porta 5435 e postar o resultado no Fórum
Temático;
➢ Responder as questões do Teste de Conhecimento.
Mãos à obra!
23

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Sidymar Ramos Prexedes / sprexedes@hotmail.

Administração PostgreSQL com Alta

Parando o Cluster do PostgreSQL

Preciso parar o PostgreSQL

➢Lembre-se que você tem:

Preciso parar o PostgreSQL

Por isso o PostrgreSQL implementa várias formas de parada: smart, fast e

Também é possível utilizar os sinais de kill que estão disponíveis no Linux e

O pg_ctl é a forma preferida para controlar o início e parada dos clusters

➢Parada padrão smart:

➢Forçando o modo de parada:

Já foi mostrado nos capítulos anteriores o uso do pg_ctl para iniciar os

pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster stop

Se o modo for omitido, será utilizado o modo smart por padrão.

O reload não parará o cluster, apenas recarregará os arquivos de

Para parar e iniciar (restart) o cluster, ao invés de executar o pg\_ctl duas

pg_ctl -m [modo] -D /dir/cluster restart

Existe também uma forma de apenas recarregar os arquivos postgresql.conf e

pg_ctl -D /dir/cluster reload

➢ Modo mais seguro de parar o cluster;

➢ Para usá-la com servidores de aplicação,

É a forma padrão de parada e também a mais segura.

Ao receber uma solicitação de parada smart, o PostgreSQL aguardará que

O uso da parada smart em ambientes complexos pode ser difícil ou até

Será então necessário que todas as aplicações e clientes sejam parados

➢ Modo agressivo de parada;

➢ Serão encerrados pelo PostgreSQL:

➢ A parada Fast ainda é considerada uma parada limpa.

A parada fast é considerada agressiva, porém, ainda conserva certo grau de

Ao receber uma solicitação de parada fast, o PostgreSQL encerrará as

➢ Modo muito agressivo de parada;

Ao ser iniciado novamente, o PostgreSQL fará a releitura dos arquivos WAL

A parada immediate tem utilidade caso o servidor esteja passando por

Pode ser necessário utilizar comandos do sistema operacional para liberar

➢ Os seguintes sinais podem ser enviados ao processo

● SIGINT – equivale à parada fast

● SIGQUIT – equivale à parada immediate

● SIGHUP – equivale ao reload

➢ Utilizar o pg_ctl é mais prático e seguro.

Ao instalar o PostgreSQL a partir dos pacotes disponibilizados de forma integrada

Nas distribuições Debian e suas derivadas, utilize como root o comando:

Onde X.Y é a versão do PostgreSQL.

Gerenciar início/parada dos servidores DB Master e DB

Criar link para o comando pg_ctl:

Gerenciar servidores através do comando pg_ctl

NOTA: Analise o log.

NOTA: Analise o log.

Gerenciar servidores através do comando pg_ctl

NOTA: Analise o log.

NOTA: Analise o log.

Gerenciar servidores através do comando pg_ctl

NOTA: Analise o log.

NOTA: Analise o log.

# ps aux | grep postgres

Verifique o PID dos processos postgres. Tente terminá-lo com:

NOTA: Analise o log.

Verifique o PID dos processos postgres. Tente terminá-lo com:

NOTA: Analise o log.

Gerenciar servidores através do comando

NOTA: Repita os comandos na máquina DB Standby 1, que será utilizada

Para que você tenha um melhor aproveitamento do curso,

➢ Resolver o Desafio para adicionar um segunda instância do

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