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Campus Cidao
Disciplina: Edificações 1
Sobral, CE – 2011
SUMÁRIO
1. Breve introdução
1.2. Execução
1.3. Indicações
1.4. Limitações
2. Estaca moldadas no local tipo Strauss
2.1. Introdução e vantagens
3. Descrição geral do equipamento
4. Método Executivo
4.1. Perfuração
4.2. Concretagem da estaca
5. Estacas armadas
6. Concreto
7. NBR 6122/1996 - Projeto e execução de fundações
7.1. Estaca tipo Strauss
7.1.1. Perfuração
7.1.2. Concretagem
7.1.3. Armadura
7.1.4. Carga estrutural admissível
8. Conclusão
9. Bibliografia
1. Breve introdução:
1.2. Execução: Abre-se um furo no terreno com um soquete para colocação do primeiro
tubo (coroa). Aprofunda-se o furo com golpes de sonda de percussão. Conforme a descida
do tubo, rosqueia-se o tubo seguinte até a escavação atingir a profundidade determinada. O
concreto é, então, lançado no tubo e apiloa-se o material com o soquete formando uma base
alargada na ponta da estaca. Para formar o fuste o concreto é lançado na tubulação e
apiloado, enquanto que as camisas metálicas são retiradas com guincho manual. Após a
concretagem, colocam-se barras de aço de espera para ligação com blocos e baldrames na
extremidade superior da estaca.
Componentes Mecânicos:
4.1. PERFURAÇÃO:
5. Estacas Armadas
O projeto da armadura deverá obedecer a critérios geométricos e construtivos, de forma a
viabilizar a estaca. Por esta razão não se arma estaca com uso de tubo de revestimento de
diâmetro inferior a 25 cm.
Após a formação do “bulbo”, a armação de projeto é instalada e a concretagem prossegue
como estacas não armadas, movimentando-se o soquete de diâmetro menor que o da
armação pelo seu interior. Usa-se, também, vibrar o concreto por golpes sucessivos do
soquete no topo do tubo e completar o nível do concreto. Recomenda-se sacar lentamente o
tubo e acompanhar a subida por marcas na armação instalada.
6. Concreto
O concreto nas estacas comuns (não armadas) deve ter consumo mínimo de cimento de
300kg/m³, consistência plástica (abatimento mínimo = 8 cm) e fck = 15 Mpa (150kgf/cm²).
O concreto utilizado nas estacas armadas deve Ter consistência francamente plástica
(abatimento mínimo de 12 cm) e fck = 15Mpa (150kgf/cm²). O traço deverá eliminar a
pedra 2, caso necessário executivamente.
Neste ponto cabe fazer observações importantes, que são as principais desvantagens deste
tipo de estaca:
• Quando a vazão de água for tal que impeça o esgotamento da água no furo, com a
sonda, a solução em Strauss não é recomendável;
Tipo Strauss
7.1.1. Perfuração
Quando a coroa estiver toda cravada, é rosqueado o tubo seguinte, e assim por
diante, até que se atinja a profundidade prevista para a perfuração ou as condições
previstas para o terreno. Imediatamente antes da concretagem, deve ser feita a limpeza
completa do fundo da perfuração, com total remoção da lama e da água eventualmente
acumuladas durante a perfuração.
Notas:
b) Recomenda-se que as estacas Strauss tenham o seu diâmetro limitado a 500 mm.
7.1.2. Concretagem
7.1.1.3. O concreto utilizado deve apresentar fck não inferior a 15 MPa, consumo de
cimento superior a 300 kg/m3 e consistência plástica.
7.1.1.4. Caso ao final da perfuração exista água no fundo do furo que não possa ser
retirada pela sonda, deve-se lançar um volume de concreto seco para obturar o furo.
7.1.3. Armadura
7.1.3.1 As estacas Strauss podem ser armadas. Neste caso, a ferragem longitudinal deve
ser confeccionada com barras retas, sem esquadro na ponta, e os estribos devem
permitir livre passagem ao soquete de compactação e garantir um cobrimento da
armadura, não inferior a 3 cm.
7.1.3.2. Quando não armadas, deve-se providenciar uma ligação com o bloco através de
uma ferragem que é simplesmente cravada no concreto, dispensando-se, neste caso, o
uso de estribos.
7.1.4.1. Para a fixação da carga estrutural admissível não pode ser adotado fck maior do
que 15 MPa, adotando-se um coeficiente de minoração de resistência γ c = 1,8, tendo
em vista as condições de concretagem.
Estas estacas abrangem a faixa de carga compreendida entre 200 e 800 kN, com
diâmetro variando entre 25 e 40 cm. Uma estaca do tipo strauss com diâmetro de 25 cm
pode suportar até 20 toneladas, de 32 cm até 30 t e de 38 cm chega a suportar 40 t.
A execução requer um equipamento constituído de um tripé de madeira ou de
aço, um guincho acoplado a um motor (combustão ou elétrico), uma sonda de percussão
munida de válvula em sua extremidade inferior, para a retirada de terra, um soquete com
aproximadamente 300 kg, tubulação de aço com elementos de 2 a 3 metros de
comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho manual para retirada da tubulação, além
de roldanas, cabos de aço e ferramentas.
A estaca strauss apresenta vantagem de leveza e simplicidade do equipamento
que emprega, o que possibilita a sua utilização em locais confinados, em terrenos
acidentados ou ainda no interior de construções existentes, com o pé direito reduzido.
Outra vantagem operacional é de o processo não causa vibrações que poderiam
provocar danos nas edificações vizinhas ou instalações que se encontrem em situação
relativamente precária.
Como característica principal, o sistema de execução usa revestimento metálico
recuperável, de ponta aberta, para permitir a escavação do solo, podendo ser em solo
seco ou abaixo do nível d’água, executando-se estacas em concreto simples ou armado.
9. Bibliografia
ABMS/ABEF. Fundações: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Pini, 1999. 757p.
ABEF. Manual de especificações de produtos e procedimentos ABEF. 2ª ed.
São Paulo: ABEF, 1999. 282p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard
Blücher, 1987. 1178p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher,
1977. 182p.
CATÁLOGO BENAPAR. Fundações, Geotecnia e Estruturas.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da
disciplina
de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa:
DENGE, 2000.