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Estrutura de Contenção em Solo Reforçado
Estrutura de Contenção em Solo Reforçado
2014
ESTRUTURA DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO
Orientadores:
Rio de Janeiro
Março de 2014
ESTRUTURA DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO
ENGENHEIRO DE CIVIL.
Examinada por:
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
Março de 2014
Santos, Daniele Pereira dos
Estrutura de Contenção em Solo Reforçado / Daniele Pereira dos
Santos. – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, 2014.
X, 77 p. 29,7 cm.
Orientadores: Marcos Barreto de Mendonça,
Leonardo De Bona Becker
iv
“Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio.”
Provérbios 19:20
v
Dedicatória
vi
Agradecimentos
Primeiramente agradeço a DEUS, por seu amor, fidelidade e ter permitido o meu ingresso e
conclusão na UFRJ. Foram muitos obstáculos vencidos e hoje eu não seria nada sem ele.
Aos meus Pais Débora e Ricardo, pelo amor, dedicação, confiança e por terem se esforçado
sem limites, para oferecer uma boa educação e tudo o que foi preciso para que eu estivesse
concluindo este curso.
ÀMinha Avó Neyde pelo amor, carinho, preocupação e orações, durante toda a minha e vida e
principalmente pelo meu ingresso e conclusão na UFRJ.
Ao meu marido Ricardo pelo amor, apoio, força, confiança, incentivo, motivação e por
compreender todos os momentos de estresse, falta de atenção e por não poder estar presente em
algumas ocasiões importantes.
Ao Jairo da Terrae engenharia e ao Jorge da AOS por terem cedido o projeto e todas as
informações que seriam necessárias para este projeto de final de curso.
À Michele e ao Sidney da GEORIO por terem fornecido informações importantes para o inicio
deste projeto.
Em especial à minha amiga Flávia Pires, por me ajudar em várias etapas para conclusão deste
trabalho.
Aos meus professores e orientadores de projeto final de curso: Leonardo Becker e Marcos
Mendonça, por participarem desta etapa importante para minha graduação, dedicando seu
tempo e fornecendo a orientação necessária.
Enfim sou muito grata por todos os amigos que fiz ao longo do curso de graduação. Sem eles
seria muito difícil, assistir aquela aula interminável, ouvir piadas e rir nos momentos
complicados, dividir as vitórias, ouvir uma palavra amiga nas derrotas. E ter ajuda nos
trabalhos de grupos ou individuais que sempre pareciam gigantes.
Deixo aqui o meu, Muito Obrigada, a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para a
conclusão da minha graduação.
vii
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte
Março/2014
Orientadores:
Este trabalho apresenta o estudo de uma estrutura de contenção em solo reforçado com
geossintético. Esta estrutura serve de suporte para uma das torres do teleférico do morro do
Complexo do Alemão, localizado na zona norte do Rio de Janeiro.
Foram apresentados os aspectos legais para aprovação de um projeto de uma estrutura
de contenção. Também foram analisados dois tipos de geossintéticos, geogrelha e geotêxtil
tecido, para utilização como reforço. Foi utilizado o método Ehrlich e Mitchell (1994) para o
cálculo da estabilidade interna.
Ao final deste foi realizada uma análise de custo da estrutura com geogrelha e geotêxtil
tecido.
viii
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Civil Engineer.
March/2014
Advisors:
Marcos Barreto de Mendonça
Leonardo De Bona Becker
This paper presents the study of a retaining structure in geosynthetic reinforced soil.
This structure serves as a support for the towers of the cable car of Complexo do Alemão slum,
located in the north of Rio de Janeiro.
The legal aspects were presented for approval of a project of a retaining structure. Two
types of geosynthetics, geotextile fabric and geogrid for use as reinforcement were also
analyzed. The Ehrlich and Mitchell (1994) method for calculating the internal stability was
used.
An analysis the cost of the structure with geogrid and geotextile fabric was performed.
ix
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1
1.1. Considerações Preliminares ........................................................................................................... 1
1.2. Conteúdo do Trabalho .................................................................................................................... 2
1.3. Objetivo e Método.......................................................................................................................... 3
1.4. Estrutura do trabalho ...................................................................................................................... 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................... 5
2.1. Aspectos legais para aprovação de um projeto de estrutura de contenção em solo reforçado. ...... 5
2.2. Estruturas de contenção.................................................................................................................. 9
2.3. Uso dos geossintéticos em obras geotécnicas .............................................................................. 13
2.4. Estrutura de contenção em solo reforçado com geossintéticos .................................................... 14
2.4.1. Conceito da técnica .............................................................................................................. 14
2.4.2. Determinação da resistência à tração requerida no projeto (kN/m) ............................... 18
2.4.3. Estabilidade de Estruturas de Contenção ............................................................................. 21
2.4.3.1. Estabilidade externa ..................................................................................................... 22
2.4.3.2. Estabilidade interna. ..................................................................................................... 26
2.5. Efeito da compactação no solo ................................................................................................. 33
2.6. Considerações Finais sobre a ECSR ........................................................................................ 34
3. DESCRIÇÃO DO CASO ESTUDADO. ......................................................................................... 35
4. ELABORAÇÃO DO PROJETO. ..................................................................................................... 44
4.1. Memória de calculo. ................................................................................................................. 44
4.1.1. Analise da estabilidade externa. ....................................................................................... 47
4.1.2. Analise da estabilidade interna - Geogrelha ..................................................................... 53
4.1.3. Analise da Estabilidade interna - Geotextil ...................................................................... 60
5. ANÁLISE DE CUSTOS .................................................................................................................. 67
6. CONCLUSÕES ................................................................................................................................ 69
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................. 70
ANEXO 1 ................................................................................................................................................... 72
1- Resolução 002 de 05/08/1993 – Fundação Geo-Rio. ....................................................................... 72
ANEXO 2 ................................................................................................................................................... 75
2- Sondagem ......................................................................................................................................... 75
x
Lista de Figuras
Figura 2.1- Muro de peso ou gravidade em concreto ciclópico e alvenaria de pedras (MARCHETTI,
2008). ....................................................................................................................................................... 10
Figura 2.2- Muro de peso ou gravidade (MACCAFERRI, 2002). ........................................................... 11
Figura 2.3 – Muro de peso ou gravidade – Solo cimento (MOLITERNO, 1994). .................................. 11
Figura 2.4 Muro de peso ou gravidade - Solo reforçado (EHRLICH e BECKER, 2009). ...................... 11
Figura 2.5 Muro de flexão (MARCHETTI, 2007 modificado). ............................................................... 12
Figura 2.6 – Solo grampeado e cortina atirantada (SPRINGER, 2001). .................................................. 12
Figura 2.7 - Valores de varias categorias de muro de contenção (KOERNER, 1998)............................. 17
Figura 2.8 - Extrapolações para a estimativa de carga de tração de ruptura ao final da vida útil (GEO-
RIO, 1999)................................................................................................................................................ 19
Figura 2.9 – Mecanismos de instabilidade externa a- tombamento, b- deslizamento, c- capacidade de
carga insuficiente (KOERNER, 1998). .................................................................................................... 24
Figura 2.10 - Instabilidade global (GOMES,2000). ................................................................................. 24
Figura 2.11 – Figura esquemática de um maciço reforçado e os esforços atuantes (VERTEMATTI,2004
modificado) .............................................................................................................................................. 25
Figura 2.12 – Mecanismos para analise de estabilidade interna A – ruptura dos reforços, B-
arrancamento dos reforços, C- desprendimento da face, D- Instabilidade local. (EHRLICH E
AZAMBUJA,2003 apud EHRLICH E BECKER,2009).......................................................................... 26
Figura 2.13 - Equilíbrio interno da massa de solo reforçado (EHRLICH E MITCHELL, 1994 apud
EHRLICH e BECKER, 2009).................................................................................................................. 28
Figura 2.14 - Ábaco para determinação de “χ” para o calculo de T max. Em estruturas com face vertical
(EHRLICH E MITCHELL, 1994 apud EHRLICH e BECKER, 2009). .................................................. 31
Figura 3.1 - Croqui do Projeto (JAUREGUI, 2010). ............................................................................... 35
Figura 3.2 - Traçado do teleférico, 5 estações, 3,5 km (ROCHA, 2009). ............................................... 36
Figura 3.3 - Localização do terreno (GOOGLE EARTH, 2012). ............................................................ 37
Figura 3.4 - Área da construção após as demolições (JAIRO, 2009)....................................................... 38
Figura 3.5 - Área demolida e protegida contra intempéries (JAIRO, 2009). ........................................... 39
Figura 3.6 – Seção transversal típica da ECSR. ....................................................................................... 40
Figura 3.7 - Compactação do aterro (JAIRO, 2009). ............................................................................... 41
Figura 3.8 - Área de acesso após a compactação (JAIRO, 2009). ........................................................... 42
Figura 3.9 - Paramento de bloco segmentado de concreto (JAIRO, 2009). ............................................. 42
Figura 3.10 - Destaque da estação fazendinha (Palmeiras) e a torre 23 (JORNAL DO BRASIL, 2010).43
Figura 4.1 - Perfil do terreno. .................................................................................................................. 45
Figura 4.2 -Eliminação da inclinação do terreno. .................................................................................... 45
Figura 4.3 - Geometria do terreno e da ECSR. ........................................................................................ 46
Figura 4.4 - Altura equivalente (Figura esquemática). ............................................................................. 47
Figura 4.5 - Diagrama de tensão horizontal efetiva. ................................................................................ 48
Figura 4.6 - Diagrama de pressão neutra.................................................................................................. 48
Figura 4.7 - Área diagrama de pressão neutra e ponto de aplicação. ....................................................... 49
Figura 4.8 - Áreas diagrama de tensão horizontal efetiva e ponto de aplicação. ..................................... 50
Figura 4.9 – Tensões verticais induzidas por diversos rolos compactadores. (EHRLICH e BECKER,
2009). ....................................................................................................................................................... 53
xi
Lista de Tabelas
Tabela 2.1 - Vantagens e Desvantagens dos principais polímeros SIEIRA et al.(2003). ........................ 14
Tabela 2.2-Valores mínimos de fdm para geotexteis e geogrelhas. (GEO-RIO, 1999) ........................... 21
Tabela 2.3 - Requisitos para estabilidade de muros de arrimo. (NBR 11682:2009) ................................ 25
Tabela 2.4 – Valores de índice de rigidez relativa para solo reforçado (VERTEMATTI,2004). ............ 29
Tabela 2.5 – Parâmetros para análise do arrancamento ........................................................................... 32
Tabela 4.1 - Parâmetros do solo. .............................................................................................................. 44
Tabela 4.2 - Dados do Muro..................................................................................................................... 45
Tabela 4.3 – Parâmetros Hiperbólicos conservativos de diversos solos (DUNCAN et al. (1980) apud
EHRLICH E BECKER, 2009). ................................................................................................................ 55
Tabela 4.4 - Cálculo para a primeira iteração. ......................................................................................... 57
Tabela 4.5 – Caracteristicas do reforço selecionado (Huesker,2013). ..................................................... 57
Tabela 4.6 - Cálculo para a segunda iteração. .......................................................................................... 58
Tabela 4.7- Comprimento de embutimento.............................................................................................. 59
Tabela 4.8 - Fator de Segurança relativo ao arrancamento. ..................................................................... 60
Tabela 4.9 – Cálculo para a primeira iteração. ......................................................................................... 62
Tabela 4.10 – características do geotêxtil não tecido (Mirafi, 2012). ...................................................... 62
Tabela 4.11 - Cálculo para a segunda iteração. ........................................................................................ 63
Tabela 4.12 - Cálculo do comprimento de embutimento disponível (geotêxtil). ..................................... 64
Tabela 4.13 - Fator de Segurança relativo ao arrancamento (geotêxtil)................................................... 65
Tabela 5.1- Orçamento por m² de face de ECSR (geogrelha). ................................................................. 68
Tabela 5.2 - Orçamento por m² de face de ECSR (geotextil)................................................................... 68
RI – Registro de Imóvel.
xii
CREA-RJ – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – Rio de Janeiro.
ɣ- Peso específico.
C – Coesão do solo
Q - Sobrecarga no talude.
P - Resistência ao arrancamento.
u – Poro-pressão.
xiii
F.S – Fator de segurança.
E – Empuxo.
- Pressão atmosférica.
xiv
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO
As fibras naturais que foram utilizadas por muitos anos como reforço de solo,
não possuem as mesmas propriedades mecânicas que os geossintéticos utilizados em
obras geotécnicas.
1
A NBR 12553 (2003) define geossintético como: produtos poliméricos
(sintéticos ou naturais), industrializados, desenvolvidos para utilização em obras
geotécnicas, desempenhando uma ou mais funções, entre as quais destacam-se: reforço,
filtração, drenagem, proteção, separação, impermeabilização e controle de erosão
superficial.
A finalidade da obra é conter um aterro para implantar uma das torres do suporte
do teleférico que dará acesso aos morros da Baiana, do Adeus, do Alemão,
Itararé/Cruzeiro e Fazendinha, além de se integrar à estação ferroviária de Bonsucesso,
no município do Rio de Janeiro.
2
Foi considerado somente um método construtivo de faceamento, que consiste na
execução da face em blocos segmentais de concreto específicos para serem empregados
neste tipo de contenção.
4
CAPÍTULO 2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5
Após levantamento realizado junto à Fundação Geo-Rio, para coletar
informações pertinentes à aprovação e legalização de um projeto de contenção, a
documentação necessária para aprovação de um projeto de estrutura de contenção está
descrita abaixo:
6
i. Decreto de Regulamentação de Licenciamentos e Fiscalização (Decreto “E” Nº
3.800 de 20/04/1970)
Refere-se à pedido de licenciamento do projeto, da obra, alvará, ao parcelamento e
utilização de terra, entre outros assuntos burocráticos relativos ao licenciamento e
fiscalização da obra e ao projeto.
1° Passo:
7
4. Comprovante de pagamento e espelho do Imposto Predial e Territorial Urbano
(IPTU) do ano anterior e certidão negativa de tributos municipais.
5. Cópia da planta cadastral com a localização do imóvel assinalada.
6. Declaração do profissional responsável pela obra ou do profissional responsável pelo
projeto de arquitetura de que o imóvel não se situa a menos de 50 metros de cursos
d'água ou próximo a encostas (Declaração de rios e canais). Em casos contrários a esta
situação deve ser apresentado o projeto de drenagem e de contenção de encostas.
7. Cópia da carteira do CREA-RJ dos profissionais responsáveis.
8. Declaração do autor do projeto.
9. Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de Arrecadação
Municipal) referente a 50% da taxa da licença.
10. Relatório sobre a cobertura vegetal descrevendo tipos ou formas de vegetação,
natural ou plantada, que recobrem uma determinada área ou terreno.
2° Passo:
1 - Memória de cálculo;
2 - Planta de situação das obras sobre levantamento plani-altimétrico específico, com
curvas de nível de metro em metro, incluindo a futura edificação e seus níveis de
implantação, se for o caso, logradouros, níveis dos terrenos adjacentes e os limites das
construções existentes, mais próximos ou junto às divisas;
3 - Plano de execução da escavação geral inicial, incluindo a inclinação dos taludes
provisórios e a distância da crista dos mesmos às divisas;
4 - Cortes transversais e longitudinais em escala vertical e horizontal adequadas e
iguais, indicando os perfis existente e projetado, as obras de contenção e de edificação,
se for o caso, construções vizinhas e logradouros adjacentes;
8
5 - Planta de formas e ferragem;
6 - Detalhes e fases de execução das obras, principalmente quando a implantação das
mesmas representar ameaça aos logradouros e vizinhos;
7 - Especificações para execução, principalmente quando estiver prevista a execução de
aterros;
8 - Quando ocorrer a necessidade de desmonte de rocha deverá ser apresentado um
relatório geológico conclusivo quanto as condições locais e a possibilidade de efeitos
danosos decorrentes de alivio de tensões do maciço rochoso;
9 - No caso de encostas com condições geológicas desfavoráveis, apresentar relatório
geológico quanto às condições locais, incluindo a definição das obras eventualmente
necessárias;
10 - Quando se tratar de cortina associada à estrutura da futura edificação e com altura
superior a 3m é obrigatória a apresentação do diagrama de pressões do solo e empuxo
total, os quais deverão ser considerados pelo projetista estrutural, no dimensionamento
da estrutura. Apresentar, também, as fases de execução.
1- Em caso de obra pública, o projeto básico deve ser elaborado antes da licitação e
deve receber aprovação da SMU e ter todos os requisitos da lei das licitações.
2- A Fundação Geo-Rio licencia e fiscaliza obras particulares que envolvam
movimentação de material terroso ou rochoso resultando na execução de
estruturas de contenção e estabilização de encostas.
9
Existem diversos tipos de estruturas de contenção, relacionadas abaixo:
O muro de solo-cimento é um tipo de muro que utiliza uma técnica onde sacos de
poliéster ou similares (preenchido com solo estabilizado com cimento até 2/3 do volume
útil), estes sacos são arrumados em camadas horizontalmente (Figura 2.3).
10
Figura 2.2- Muro de peso ou gravidade (MACCAFERRI, 2002).
Figura 2.4 Muro de peso ou gravidade - Solo reforçado (EHRLICH e BECKER, 2009).
11
• Muro de flexão em concreto armado
Este muro consta de uma laje como base enterrada no terreno de fundação (largura entre
50 a 70% da altura do muro) e face vertical que trabalha à flexão (Figura 2.5).
• Solo grampeado.
Este tipo de contenção consiste na introdução de barras de aço cravadas ou injetadas
com calda de cimento para enrijecer e aumentar a resistência do maciço (Figura 2.6 a).
• Cortina atirantada
Este muro consiste em uma parede de concreto armado, que suporta o empuxo do solo
através de tirantes (barras de aço) ancorado no maciço estável do solo. (Figura 2.6 b).
12
Os fatores importantes na escolha do tipo de contenção são: tipo de solo a
conter, geometria (altura e espaço disponível para a construção da estrutura), presença
de lençol freático, sobrecarga, capacidade do solo de fundação e material disponível.
• velocidade de execução;
• controle de qualidade;
• redução de custos;
13
Tabela 2.1 - Vantagens e Desvantagens dos principais polímeros SIEIRA et al.(2003).
14
Uma estrutura de solo reforçado com geossintético é classificada como um muro
de peso ou gravidade, em que o peso do solo utilizado no aterro contribui para
estabilizar o maciço garantindo a estabilidade externa.
De acordo com SIEIRA et al. (2003), com a utilização de reforço, podem ser
empregados solos locais, de qualidade inferior, que seriam menos adequadas para uma
estrutura de contenção convencional. Desta forma, não há necessidade de transportar
solos mais adequados para o local da obra, que as vezes, estão localizadas a grandes
distâncias o que pode tornar a alternativa economicamente atraente.
15
• Comportamento em fluência;
• Resistência a esforços de instalação;
• Resistência à degradação ambiental;
• Interação mecânica com solo envolvente;
• Fatores de redução;
• Durabilidade compatível com a vida útil da obra.
• Blocos pré-fabricados;
• Painéis pré-moldados;
• Bloco de rocha;
• Argamassa projetada;
• Malha de aço;
• Vegetação.
16
•Geotêxtil tecido – Produto oriundo do entrelaçamento de fios, monofilamentos ou
laminetes (fitas), segundo direções preferenciais de fabricação denominadas trama
(sentido transversal) e urdume (sentido longitudinal).
•Geotêxtil Não tecido – Produto composto por fibras cortadas ou filamentos contínuos,
distribuídos aleatoriamente, os quais são interligados por processos mecânicos, térmicos
ou químicos.
17
Observa-se segundo a figura 2.7 que as estruturas reforçadas com geossinteticos
são as que possuem menor custo/m² entre os outros tipos de estruturas não variando
significativamente com a altura.
MCGROWN et al. (1982), afirma que a fluência pode ou não ser relevante,
dependendo do tipo e característica do elemento de reforço e vida útil da obra. É
importante observar que a fluência pode ser significativamente inibida pelo
confinamento do geossintético na massa de solo.
Os ensaios de longa duração (fluência, fadiga, ...) são realizados para uma
temperatura de 20°C, compatível com a temperatura média dentro da ECSR. Em obras
sujeitas a temperaturas médias maiores devem ser feita uma correção no valor da
resistência (EHRLICH e BECKER, 2009).
18
geossintéticos devido às condições de instalação e das solicitações durante a vida útil da
obra, KOERNER et al. (1998) e VIDAL et al. (1999).
(1)
Onde:
19
A resistência à tração de requerida no projeto (GEO-RIO, 1999) é dada pela eq. (2):
(2)
é de 1,1.
é de 1,1.
. . é de 1,5.
20
Tabela 2.2-Valores mínimos de para geotexteis e geogrelhas. (GEO-RIO,
1999)
21
O fator de segurança pode ser definido como sendo:
$%
#. (3)
&
F.St = '
(
22
Onde:
Onde:
'
. . (5)
(
e= = ≤
4 6
4
σz,b = (6)
. 78
23
Onde:
24
Figura 2.11 – Figura esquemática de um maciço reforçado e os esforços atuantes
(VERTEMATTI,2004 modificado)
Tombamento 2,0
Deslizamento 1,5
25
2.4.3.2. Estabilidade interna.
Figura 2.12 – Mecanismos para analise de estabilidade interna A – ruptura dos reforços,
B- arrancamento dos reforços, C- desprendimento da face, D- Instabilidade local.
(EHRLICH E AZAMBUJA,2003 apud EHRLICH E BECKER,2009).
26
influência da rigidez relativa solo-reforço e da energia de compactação. O modelo do
reforço é linear elástico e supõe que não há deslizamento relativo entre solo e reforço.
A conexão entre os reforços e a face deve garantir a transferência para a face das
forças de tração que existem no reforço. Geralmente as conexões possuem resistências
muito menores do que o reforço, mas a máxima solicitação à tração junto à face (T0) é
menor que (Tmax), resguardando-se sempre de um fator de segurança adequado
(EHRLICH e BECKER, 2009).
Onde:
27
Conforme indicado na figura 2.13 o método de EHRLICH E MITCHELL (1994)
supõe que as tensões cisalhantes na interface das fatias do solo adjacentes sejam nulas.
O modelo constitutivo adotado para o solo é uma modificação do modelo hiperbólico
proposto por DUNCAN et al. (1980) - EHRLICH e BECKER, 2009.
Vale ressaltar que, quanto maior for o valor de , mais rígido é o reforço e, em
geral, mais tensão ele absorve e menores são as deformações da estrutura de solo
reforçado (EHRLICH e BECKER, 2009).
28
Para geotêxteis tecidos com resistência à tração entre 20 e 200 kN/m, podemos
utilizar valores de 0,010 a 0,100. Considerando K=450 (módulo tangente inicial do
solo do modelo hiperbólico) e espaçamento vertical de 0,5m, solos com diferentes
valores de rigidez ou outro espaçamento poderão afetar o valor de .
σ9
( :; )> (8)
<=
β=
?@
onde:
A% (9)
= (Definido por EHRLICH E MITCHELL, 1994).
B.?C. D=.
29
é o módulo tangente inicial do solo do modelo hiperbólico (DUNCAN et al. (1980))
[adimensional];
Sendo:
KLM (10)
χ=
NO .NP. σ’QR
onde:
30
Figura 2.14 - Ábaco para determinação de “χ” para o calculo de T max. Em estruturas
com face vertical (EHRLICH E MITCHELL, 1994 apud EHRLICH e BECKER, 2009).
31
O mecanismo de resistência ao arrancamento dos geotêxteis é baseado no atrito
entre o solo e o reforço. Observa-se, todavia que há uma grande dispersão dos valores
de resistência ao arrancamento previstos em relação aos valores medidos em ensaios de
arrancamento, o que indica que o assunto não está completamente esclarecido. Por isso,
a prática corrente é adotar estimativas conservadoras.
Onde:
F* = fa.tanø (12)
Sendo:
fa o coeficiente de aderência;
32
2.5. Efeito da compactação no solo
33
Para escolher o equipamento adequado para realizar a compactação, deve ser
analisado, o tipo de solo que deve ser compactado, as condições da obra e o grau de
compactação especificado por projeto (Proctor Normal ou modificado).
Concluímos que uma ECSR é uma solução que a engenharia geotécnica adota,
quando a estrutura de contenção tradicionalmente utilizada é mais inviável técnica e/ou
econômicamente, seja por falta de espaço disponível, dificuldade no transporte de
materiais naturais, necessidade de taludes muito íngremes, contenções verticais,
velocidade na execução, etc.
Todos esses fatores citados acima contribuem para tornar a ECSR mais
econômica e com velocidade para execução da estrutura.
34
CAPÍTULO 3
Um croqui (figura 3.1) do projeto foi elaborado, para ter um idéia de como
seria o posicionamento das estações e torres de suporte.
35
Após o levantamento topográfico plani-altimétrico, foi realizado o traçado do
percurso do teleférico, (figura 3.2) com um total de 3,5 km de extensão. A partir deste
traçado o projeto do teleférico foi realizado.
36
A estrutura de contenção em solo reforçado está localizada à Rua Antônio
Austregésilo, no Complexo do Alemão, próximo a Avenida Itararé. Nesta estrutura será
instalada a torre 23, um dos suportes ao teleférico que dará acesso aos morros da
Baiana, do Adeus, do Alemão, Itararé/Cruzeiro e Fazendinha, além de se integrar à
estação ferroviária de Bonsucesso.
Foi elaborado o perfil do terreno e com este foi possível realizar análises de
estabilidade e vários estudos sobre os tipos de contenção a serem utilizados.
37
respectivamente. A camada superficial de solo existente no local da construção do
acesso a torre 23 foi removida totalmente, até que fosse encontrada rocha.
38
Figura 3.5 - Área demolida e protegida contra intempéries (JAIRO, 2009).
A ECSR tem uma altura de 4,4m, uma largura de 3,4m, face com inclinação de
1H:10V com a horizontal e aproximadamente 45m de extensão. A estrutura foi
39
dimensionada para uma sobrecarga distribuída de 47 kN/m² devido a sobrecarga de
utilização da área. Com fatores de segurança de 1,5 ao deslizamento, 2 ao tombamento e
tensão admissível de fundação de 189 kPa.
40
Figura 3.7 - Compactação do aterro (JAIRO, 2009).
41
Figura 3.8 - Área de acesso após a compactação (JAIRO, 2009).
42
Com a obra concluída podemos observar na figura 3.10, as estações do
teleférico.
43
CAPÍTULO 4
4. ELABORAÇÃO DO PROJETO.
ɣnat ɸ c Hw
Aterro 18 kN/m³ 30° 0 kPa 1,5m
Onde:
c é coesão do solo/rocha;
O terreno em questão tem uma inclinação de 45° (figura 4.1), porém para a
construção do muro, esta inclinação foi eliminada com a escavação e terraplanagem
(figura 4.2), de acordo com o propósito do projeto.
44
Figura 4.1 - Perfil do terreno.
Para efeito de calculo será considerado o muro com ângulo de 90° com a horizontal.
Dados do Muro:
B H Q
4,4m 3,4m 47 kN/m²
45
Onde:
Q – sobrecarga.
H = 4,4 m.
46
4.1.1. Analise da estabilidade externa.
,
ℎ = (13)
ɣ
, TU
ℎ = ɣ = VW =2,61 m
Ht = H+ ℎ (14)
47
Ht = H+ ℎ = 4,4 + 2,61 = 7,01 m.
ɸ
=tan²(45 − 8 ) (15)
ɸ
=tan²(45 − 8 ) = 0,33 (Aterro)
48
Cálculo do empuxo
O empuxo será calculado pela soma das áreas dos diagramas tensão horizontal
efetiva e o diagrama de pressão neutra (Figuras 4.5 e 4.6 respectivamente).
49
Figura 4.8 - Áreas diagrama de tensão horizontal efetiva e ponto de aplicação.
V
= .ℎ (17)
c
V
= c . ℎ = 0,5 m (Aplicação empuxo hidrostático).
Conclui-se que o resultado dos empuxos atua a 1,80m acima da base do muro.
50
A - Verificação da estabilidade quanto ao Deslizamento.
Lr = B = 2,6 m
$% no,p.$%²
#.
& &
F.St = ' = Vcc,c.V,i
≥2
(
h 6,hT
l =q Tc,8
= √11,72 = 3,42 m
l = B = 3,42 m ≈ 3,40 m
A resultante deve cair no terço central da base, para que toda a base esteja sob
compressão, conforme eq.(5).
51
'
. Vcc,c.V,i 8hc,c 8hc,c .
e= (
= = = ≤ =
4 ( +,.. ) (ɣ.vw+x).. Vcc,T.. 6
Lr = √11,40 = 3,40 m.
.%
e= = 0,5.
6
4 (ɣ.vw+x).% . Thc,h6
σz,b = . 78
= . 78
= c,T7(8. ,h)
=189 kN/m².
52
4.1.2. Analise da estabilidade interna - Geogrelha
Figura 4.9 – Tensões verticais induzidas por diversos rolos compactadores. (EHRLICH
e BECKER, 2009).
z9 .{ VW.{ VW.{
σ’z = : &
= : &
= V7
}
V7| = ~.| ~ V7|
•,((
~.| ~ , i{ &
( $% ( (,p
53
VW.{ (19)
σ’z =
V7 , i{ &
onde:
Para profundidades nas quais σ’z < σ’zc,i, ou seja, σ’z < 67 kPa, adota-se σ’zc =
67 kPa. Para profundidades onde σ’z > 67 kPa, a tensão vertical σ’zc vale
eq.(19):
VW.{
σ’zc = V7 , i{ &
• Determinação de β
Podemos determinar β e com as eq. (8) e (9) respectivamente.
σ9
( :; )> A
<=
β= e =B.? % D
?@ C. =.
onde:
54
n – O módulo expoente da curva tensão-deformação do solo (modelo hiperbólico,
DUNCAN et al. (1980)) -Tabela 4.3;
55
Para a primeira iteração serão adotados valores de = 0,03, K=150 e n=0,25
(Geogrelha PET ou PEAD).
σ9 σ9:; >
( :; )> ( )
β= <=
?@
= a•a,(&
, c
= 10,51. ( σ′{ ) ,8h
A A% A
=B.? % D = Vh = iVVW,W
%
C. =. . ,6.V V,c8
• Determinação de Tmax
Deve ser realizado um processo iterativo, para determinar Tmáx (força de
tração máxima atuante nos reforços) para cada nível do reforço.
Para realizar a primeira iteração, foi adotado um valor de Sƒ = 0,03 (tabela 2.4),
e utilizada a seguinte equação de χ, conforme eq. (10):
KLM
χ =N
O .NP. σ’„…
56
Tabela 4.4 - Cálculo para a primeira iteração.
Para esta primeira iteração (Tabela 4.4), com os valores de (Tmáx), podemos
estabelecer as características adequadas para a geogrelha que utilizaremos no projeto,
considerando os fatores de segurança e as resistências de projeto calculadas para a
ruptura e arrancamento do reforço. As características nominais são indicadas na tabela
4.5.
Para refinar o cálculo foi feita uma segunda iteração (Tabela 4.6) com um novo
valor de Sƒ , diferente do que foi arbitrado na primeira iteração, obtendo um novo valor
de β e uma nova leitura no ábaco, que dará um novo valor de Tmáx. Se este for
compatível com o reforço selecionado, encerra-se o cálculo. Caso contrário, escolhe-se
um novo reforço e realiza-se mais uma iteração. Neste caso, somente duas iterações
57
foram necessárias. Os cálculos correspondentes à segunda iteração são apresentados na
tabela 4.6.
• Estabilidade ao arrancamento
O comprimento do embutimento disponível além da cunha ativa (L ) depende
da profundidade de cada reforço e é dado pela eq.(20):
ø V
l =l -(H-z). [tan. (45° - 8) - j ˆ
] (20)
58
= 2F*.α. σ’v. l ≥ FS . Tmáx
59
Tabela 4.8 - Fator de Segurança relativo ao arrancamento.
• Calculo da tensão vertical geostática no nível do reforço (σ’z) conforme eq. (19):
z9 .{ VW.{ VW.{
σ’z = } : &
= •,(( : &
=V7 , i{ &
V7| = ~.| ~ V7| ~.| ~
( $% ( (,p
Para profundidades nas quais σ’z < σ’zc,i, ou seja, σ’z < 67 kPa, adota-se σ’zc = 67kPa.
Para profundidades onde σ’z > 67 kPa, a tensão vertical vale eq.(19):
VW.{
σ’zc = V7 , i{ &
• Determinação de β
60
Na tabela 4.3 encontraremos os valores dos parâmetros n e k (hiperbólicos
conservativos sugeridos por DUNCAN et al. (1980) ).
σ9 σ9:; >
( :; )> ( )
= 31,54. ( σ′{ ) ,8h
<= a•a,(&
β= =
?@ , V
A A% A
=B.? % D = Vh = %
C. =. . ,6.V V,c8 iVVW,W
• Determinação de Tmax
Deve ser realizado um processo iterativo, para determinar Tmáx (força de
tração máxima atuante nos reforços) para cada nível do reforço.
Para cada camada de reforço será determinado Tmáx, considerando os valores de β, σ’z
e σ’zc a partir do ábaco (figura 2.14) para determinação de χ.
KLM
χ =N
O .NP. σ’„…
61
Tabela 4.9 – Cálculo para a primeira iteração.
Para esta primeira iteração (Tabela 4.9), com os valores de (Tmáx), podemos
estabelecer as características adequadas para a geotextil que utilizaremos no projeto,
considerando os fatores de segurança e as resistências de projeto calculadas para a
ruptura e arrancamento do reforço. As características nominais são indicadas na tabela
4.10.
Para refinar o cálculo foi feita uma segunda iteração (Tabela 4.11) com um
novo valor de Sƒ , diferente do que foi arbitrado na primeira iteração, obtendo um novo
valor de β e uma nova leitura no ábaco, que dará um novo valor de Tmáx. Se este for
compatível com o reforço selecionado, encerra-se o cálculo. Caso contrário, escolhe-se
um novo reforço e realiza-se mais uma iteração. Neste caso, somente duas iterações
foram necessárias. Os cálculos correspondentes à segunda iteração são apresentados na
tabela 4.11.
62
Tabela 4.11 - Cálculo para a segunda iteração.
ø V
l =l -(H-z). [tan. (45° - ) - ]
8 j ˆ
64
Tabela 4.13 - Fator de Segurança relativo ao arrancamento (geotêxtil).
65
Cabe a seguinte observação:
Por isso foi necessário uma mudança para o geotêxtil tecido, que possuem um
bom comportamento com relação à deformação da estrutura e uma resistência à tração
maior, utilizando a mesma resistência de projeto calculada, embora o valor do geotêxtil
tecido escolhido seja superior ao valor da geogrelha e do geotêxtil não tecido.
66
CAPÍTULO 5
5. ANÁLISE DE CUSTOS
A tabela 4.14 e a tabela 4.15 mostra o orçamento para uma ECSR por m² de
face com geogrelha e geotêxtil, respectivamente.
67
Tabela 5.1- Orçamento por m² de face de ECSR (geogrelha).
68
CAPÍTULO 6
6. CONCLUSÕES
Portanto o solo reforçado foi escolhido como uma solução que permite à
utilização do solo local ou próximo a área da construção, evitando o gasto excessivo
com transporte de materiais para área de empréstimo.
Pelo uso da técnica de solo reforçado, a obra será mais limpa e a estrutura será
praticamente vertical com capacidade de suportar uma sobrecarga elevada devida a torre
de suporte do teleférico. E por não utilizar uma de mão-de-obra especializada e
equipamentos específicos e ter uma rapidez na execução. Por estes motivos, essa
estrutura de contenção se torna a mais econômica financeiramente e por isso foi
escolhida.
69
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EHRLICH, M.; BECKER, L., Muros e taludes de solo reforçado. São Paulo, Editora
Oficina de Textos, 2009.
MASSAD, F., Obras de Terra. 2ed. São Paulo, Editora Oficina de Textos. 2003.
MOLITERNO, A., Caderno de Muros de Arrimo. São Paulo, Editora Blucher, 1980.
70
SIEIRA,A.C.C.F. Estudo Experimental dos Mecanismos de InteraçãoSolo-
Geogrelha,2003. 363p. Dissertação de doutorado - Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro,2003.
Souza Pinto, C., Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo,2006.
71
ANEXO 1
RESOLVE:
Deverá ser juntado o título de propriedade do terreno, com exceção para os móveis
cujos projetos de edificação se encontram em exame no órgão competente ou quando as
obras estabilizantes são decorrentes de intimação.
72
3.3– Plano de execução da escavação geral inicial, incluindo a inclinação dos
taludes provisórios e a distância da crista dos mesmos às divisas;
OBS.: A critério desta Fundação, alguns destes itens poderão ser dispensados no
caso de contenções de pequeno porte.
05) – Quando houver incidência natural de águas pluviais sobre o lote a ser edificado, o
proprietário do mesmo deverá assumir, por escrito, a responsabilidade de captar e
conduzir as águas através de sua propriedade.
73
contendo a especificação e a quantificação dos serviços executados e a estimativa de
prazo para a realização dos serviços restantes.
07) – O pedido de aceitação das obras ou serviços executados deverá vir com o “DE
ACORDO” do profissional ou da firma responsável pela sua execução.
Presidente
74
ANEXO 2
2- Sondagem
75
76