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CADUCEU JR.

SOLUÇÃO EM FINANÇAS

MANUAL DE SERVIÇOS

Santa Maria, 25 de Agosto de 201

Caduceu Júnior UFSM – Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis

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Sumário
1. Introdução 3
2. Serviços 4
2.1 Acessoria Financeira.............................................................................................5
2.2 Análise e Estruturação de Custos........................................................................20
2.3 Planejamento Tributário.....................................................................................23
2.4 Viabilidade Econômico Financeira......................................................................??
3. Considerações Finais................................................................................................24

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1. Introdução
O presente manual tem por objetivo orientar os membro da Caduceu Jr na prestação dos
serviços que esta disponibiliza ao público.

Foi elaborado pelo departamento de Projetos juntamente com os demais Departamentos


da empresa e também a Presidência.

Todo membro tem livre acesso a esse documento que será enviado por e mail a cada um
e a respectiva cópia permanecerá na sede da empresa.

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2. Serviços

2.1 Acessoria Financeira


2.2 Análise e Estruturação de Custos
2.3 Planejamento Tributário
2.4 Viabilidade Econômico Financeira
Segue abaixo a especificação juntamente com o procedimento que deve ser
seguido na execução de cada serviço.

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2.1 Acessoria Financeira

Importancia do planejamento financeiro – Não planejar custa caro!

Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. E o planejamento financeiro


significa, tanto para pessoas como para empresas, estabelecer e seguir uma estratégia,
visando atingir objetivos. Essa estratégia esta voltada para curto, médio e longo prazo, e
precisa ter um foco ou um objetivo. Assim também o individuo precisa saber
antecipadamente as metas que pretende atingir.
No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há
necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda
uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as
tomadas de decisão.
O planejamento financeiro através de um conjunto de ações, controles e procedimentos,
possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se
há sobra ou falta de recursos, tomar providencias para nivelar o orçamento, no caso de
falta, fazer investimentos, no caso de sobra.
O conhecimento perfeito das disponibilidades ou falta de recursos, permite buscar novos
recursos ou fazer investimentos, adiar compromissos, antecipar projetos, montar um
orçamento visando a solução de problemas, planejar investimentos, antecipar-se aos
problemas, não ser pego de surpresa, montar um planejamento visando atingir metas.
Em resumo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas e
das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo
trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros.

Assessoria Financeira

O projeto de assessoria financeira inicia-se com a análise do sistema financeiro do


contratante.
A Assessoria Financeira é responsável pelo planejamento financeiro da entidade.
Realiza o acompanhamento de Ativo e Passivo para a formatação do balanço
contábil/financeiro. Além disso, identifica qual o nível de atividade/faturamento necessário
para a entidade cobrir todas as despesas 1, visando melhorar a sua liquidez, através do
desenvolvimento de planejamento para saneamento das dívidas.
É realizada mensalmente uma análise global da entidade, visando uma melhoria
geral de otimização de recursos, orientação quanto a novas formas de financiamentos,
análise de resultados, etc. Ao final de cada semestre, apresenta relatórios financeiros,
proporcionando uma visão geral do fluxo de caixa da entidade, auxiliando todo
planejamento financeiro, para utilização como ferramenta nas tomadas de decisões.
É também responsável pela supervisão de todos os setores da entidade, pela
reestruturação administrativa e o acompanhamento de todas as rotinas internas.
As empresas nem sempre surgem com a devida estabilidade e segurança financeira
necessária para sua sobrevivência, pois aproveitam-se mais do nicho de momento,

1 Despesa:
Gastos com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de
receitas.

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deixando para depois, na maioria das vezes, a elaboração de um planejamento eficaz e
sustentável para sua existência. Diante desse quadro, torna-se necessário rever fatores
determinantes como: sentido de direção, índice de remuneração, estabilidade sustentável,
capacidade de comando, recursos humanos, e outros necessários à sua organização,
fazendo com que neste momento, entre em ação o assessor financeiro.
O assessor terá a função de orientar e acompanhar as atividades de determinada
empresa ou pessoa, tendo por objetivo revelar uma maneira mais racional de acumular
bens e valores, a longo prazo, levando em consideração a personalidade do cliente e
seus objetivos. Este profissional ajuda a analisar a situação das finanças e trabalha para
preparar um programa destinado a auxiliar o cliente a alcançar seus objetivos e metas
financeiras.
Este serviço é de extrema importância, pois, controlar as próprias finanças não é
uma tarefa simples, tendo em vista que existem inúmeros imprevistos e incertezas no que
diz respeito a dinheiro, e a grande maioria das pessoas não tem autodisciplina para
controlar e planejar suas próprias finanças. Um consultor financeiro poderá ajudar na
organização pessoal e na tomada de decisões. Especialmente porque o mercado tornou-
se mais dinâmico e complexo nas ultimas décadas.

Funções Básicas

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser


conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de
estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de
caixa da empresa já que daí é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante
para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro
são:

a) Análise, planejamento e controle financeiro:

Essa função baseia-se em: coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da


empresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de
resultado; analisar a capacidade de produção; tomar decisões estratégicas com relação
ao rumo total da empresa; buscar sempre alavancar suas operações; verificar não
somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa;
desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de
caixa adequados para se obter retorno financeiro, tal como oportunidade de aumento dos
investimentos2 para o alcance das metas da empresa.

b) Tomada de decisões de investimento

Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes


(circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo). Nessa função, o
administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos
circulantes; também é ele quem determina quais ativos devem ser adquiridos e quando os

2 Investimento:
Gasto com bens ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.

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mesmos devem ser substituídos ou liquidados. Assim, busca sempre o equilíbrio e níveis
otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observando e decidindo quando
investir, como e quanto, se será válido ou não adquirir um bem ou direito. Todo esse
cuidado serve para que sempre se evitem desperdícios e gastos 3 desnecessários ou de
riscos irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos
gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu
valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o
'capital de giro'4.

c) Tomada de decisões de financiamentos

Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos


correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa,
as quais necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso necessário para a
execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta a combinação dos
financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará
emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a
curto, ou a longo prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento
confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de
pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas ante a necessidade (e
até ao certo ponto, ante ao desespero); mas independente da situação de emergência, é
necessário uma análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter
segurança e respaldo para decisões como estas.

TEMAS ABORDADOS NO PROJETO DE ASSESSORIA:

1) Apuração de Resultado

É apurado, no final do período, o resultado gerado pelo negócio, servindo para dar
uma visão real se houve lucro ou prejuízo, fornecendo uma importante ferramenta para
tomadas de decisões e correção de distorções.
A apuração do Resultado do Exercício consiste em verificar, através das Contas de
Resultado (Despesas e Receitas), se a movimentação do Patrimônio da empresa
apresentou lucro ou prejuízo. Permite apurar o resultado de determinado período e
encerrar (zerar) as contas de resultado (que não são contas patrimoniais, de Ativo e
Passivo), transferindo o resultado para uma conta patrimonial, de Lucros ou Prejuízos
Acumulados

ROTEIRO PARA APURAÇÃO DO RESULTADO:

3 Gasto:
Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou promessa de entrega
de ativos.

4 Capital de Giro:
Diferença entre os ativos e passivos circulantes ou entre o Patrimônio Liquido acrescido do Exigível a Longo Prazo e o
Ativo Permanente acrescido do Realizável a Longo Prazo. A diferença significa o montante de recursos a longo prazo
aplicados no financiamento das necessidades correntes de recursos da empresa, ou seja o grau de sucesso obtido pela
empresa em obter recursos de longo prazo para financiamento das necessidades de curto prazo.

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a) Elaborar um Balancete de Verificação;
b) Transferir os saldos das Contas de Despesas para a Conta Transitória “Apuração do
Resultado do Exercício”;
c) Transferir os saldos das Contas de Receitas para a Conta Transitória “Apuração do
Resultado do Exercício”;
d) Apurar o saldo da Conta “Apuração do Resultado do Exercício”;
e) Transferir o saldo da Conta “Apuração do Resultado do Exercício” para a conta de
“Lucros ou Prejuízos Acumulados”;
f) Levantar o Balanço Patrimonial.
g) Após preencher os campos "Receitas de Vendas", "Custo das Mercadorias Vendidas" 5,
"Despesas de Funcionamento do Negócio", calcular o "Resultado Líquido". Para apurar o
Resultado Líquido do negócio, é só subtrair das Receitas de Vendas os Custos das
Mercadorias Vendidas e das Despesas de Funcionamento do Negócio.
A medida da lucratividade da empresa é apurada mensalmente e demonstrada no
relatório de Apuração do Resultado, cuja estrutura simplificada é demonstrada a seguir.

Formulário: Apuração do Resultado

Mês: Março/2002
APURAÇÃO DO RESULTADO
Valor em R$
Receitas de Vendas ou serviços Prestados 30.000,00
( - ) Impostos Direitos
(1.200,00)
       Simples: (4,0%)
(5.100,00)
       ICMS: (17%)
( - ) Custos das Mercadorias Vendidas (Custos
(17.000,00)
dos Serviços Prestados
( - ) Despesas de Funcionamento do Negócio (2.160,00)
Resultado Líquido do Negócio = Receitas -
4.540,00
(Impostos + Custos + Despesas)

Quando o resultado for positivo (Lucro), pode-se:

a) Reinvestir na empresa em modernas máquinas/equipamentos, instalações,


construção civil, etc;
b) Distribuir aos sócios; e
c) Parte dos resultados poderá ainda, ser distribuído aos empregados como forma
de participação nos resultados.

2) Identificação do Ponto de Equilíbrio.

Identificar qual o nível de atividade/faturamento necessário para a empresa cobrir


todas as despesas e gerar um valor "x" de lucro.

5 Custo dos Produtos Vendidos:

É o custo dos produtos entregues aos clientes no período, ou seja, o custo dos produtos acabados que saíram do
depósito. Representa a parcela de custo confrontada com a receita visando a apuração do resultado.

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RESOLUÇÃO:

Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e
despesas relativos aos produtos vendidos.

3) Desenvolvimento e Implantação de Fluxo de Caixa.

Proporcionar uma visão geral do fluxo de caixa da empresa, auxiliando todo


planejamento financeiro, para utilização como ferramenta nas tomadas de decisão.

Preparação do Contas a Pagar e a Receber:

O fluxo de caixa tem por objetivo principal a projeção das entradas e das saídas
dos recursos financeiros da empresa em um determinado período de tempo.

Para elaborar um fluxo de caixa, deve-se:

• Selecionar informações de entradas e saídas sobre a atividade da empresa;


• Verificar os tipos de entradas que ingressaram no fluxo de caixa e fazer provisão de
clientes que possivelmente são inadimplentes;
• Deve-se fazer uma previsão e adicionar no fluxo de caixa, pois toda empresa tem gastos
imprevistos;
• Nunca esquecer de incluir na planilha de fluxo de caixa as despesas com diretores,
sócios, pagamentos de juros e outras despesas;
• Verificar a projeção do fluxo Constantemente;

Os recursos de um fluxo de caixa são fluídos por Entradas e Saídas:

* ENTRADAS: Vendas à Vista, Cobrança Duplicatas, Resgate aplicações financeiras,


Empréstimos, Aluguéis recebidos.
* SAÍDAS: Fornecedores, Compras à Vista, Tributos, Folha de Pagamento, Despesas
gerais, Amortização empréstimos.

Para que o fluxo de caixa possa trazer resultados positivos, o mais adequado é que
fosse programado de semana a semana, ou seja, de segunda a sexta-feira.
A projeção pode ser feita de várias maneiras: diário, mensal, trimestral, semestral
ou anual.
Através do fluxo de caixa, a empresa pode observar como são captados e
aplicados os recursos. O Fluxo realizado ou histórico e o projetado ou orçamento de caixa
permitem identificar as variações e as causas dessas variações.

4) Reestruturação Financeira:

Trabalha com a análise global da empresa, visando melhorias gerais de:


otimização de recursos, negociação de taxas e tarifas junto às instituições financeiras,
orientação quanto a novas formas de financiamentos, análise de resultados, etc.

PASSOS:

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1) Choque de Credibilidade: Restabelecimento de linhas de crédito, restabelecimento da
cadeia de suprimentos, renegociação de passivos emergenciais e de alto risco. Foco:
Gestão de Fluxo de Caixa.
2) Reestruturação Financeira e Operacional: Programa de redução de custos, otimização
de processos, definição de opções estratégicas e táticas de curto e médio prazo, gestão
de passivos de alto risco e renegociação de passivos de uma forma geral. Foco: Geração
de Resultados.
3) Reestruturação Societária e crescimento sustentado: Otimização de processos,
avaliação de parceiras e alianças estratégicas, avaliação do negócio e estratégias de
longo prazo. Foco: Geração de Valor

Fases e respectivas atividades envolvidas no processo de reestruturação financeira


de uma empresa:

Reestruturação Financeira
FASES ATIVIDADES
- Avaliação da empresa e de sua situação de
endividamento
- Preparação do Plano de Reestruturação para os
credores
PREPARAÇÃO - Preparação de material de apresentação em linguagem
de mercado (Offering Memorandum) para potenciais
novos investidores, quando a reestruturação envolver a
venda de parte da empresa
- Sugestão da estratégia de reestruturação
- Contato com os credores
Se a reestruturação envolver a venda de parte da
empresa:
- Contato com potenciais novos investidores
ABORDAGEM
- Apresentação genérica para os novos investidores, sem
revelar o nome da empresa à venda
- Assinatura de um termo de confidencialidade
- Disponibilização de uma cópia do Offering Memorandum
- Negociação com credores
NEGOCIAÇÃO
- Negociação com investidores, se for o caso
EXECUÇÃO - Assessoria para a empresa e seus advogados na
interação com auditores e advogados dos credores e/ou

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novos investidores
- Acompanhamento dos elementos negociais, detalhes
jurídicos, contábeis e fiscais
- Elaboração dos contratos de compra e venda e acordos
entre acionistas, se for o caso

5) Administração de Passivo.

Orientação e administração do endividamento da empresa, visando melhorar a sua


liquidez, através do desenvolvimento de planejamento para saneamento das dívidas.
A administração do passivo consiste em sempre procurar reduzir o custo 6 e alongar
os prazos das dívidas existentes, através de mecanismos como a emissão de novos
papéis, a recompra de antigos a preços vantajosos, ou as duas ações ao mesmo tempo,
via operações de troca, ou mudanças nas características da dívida, incluindo (ou
retirando) garantias, opções de recompra, de venda ou conversão em outras modalidades
de títulos. As possibilidades são inúmeras e os ganhos potenciais significativos, embora
não fabulosos, principalmente se nada de mirabolante ou especulativo esteja envolvido.

6) Administração de Ativo (Contas a Receber).

Levantamento de todo Contas a Receber, conciliação e apuração do saldo final,


análise das rotinas atuais, visando sua otimização e cobrança preventiva.
Administração de ativos circulantes: Os principais ativos circulantes mantidos pela
maioria das empresas são as contas a receber e estoque 7, ambos formam 80% de todos
os ativos circulantes da maioria das empresas industriais de porte médio. Por isso, é
fundamental a administração dos ativos circulantes da empresa.
Administração de contas a receber: as contas a receber representam a concessão
de créditos em conta corrente aos clientes. Na verdade, contas a receber existem para
conservar atuais clientes e atrair novos clientes. A administração de contas a receber tem
como papel minimizar o investimento e, em contrapartida, manter um nível de serviço
adequado aos clientes. Existem três aspectos importantes a ressaltar: 1. política de
crédito8; 2. condições de crédito; 3. políticas de cobrança. Estes três aspectos devem ser
adequados às necessidades da empresa pela administração de contas a receber.
6 Custo:

Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços: são todos os gastos relativos à
atividade de produção.

7 Estoque:

Os estoques são um dos itens mais significativos do investimento em ativo circulante de qualquer empresa industrial.
Da mesma forma que o contas a receber, existe uma relação direta e de interdependência entre as vendas e os
estoques. No entanto, enquanto o contas a receber cresce após a venda, o nível de estoques cresce antes da venda
ocorrer, fato gerador de uma diferença fundamental.

8 Política de Crédito:

A política de crédito da empresa fornece os elementos para concessão de crédito a um cliente. Junto com as
ferramentas de marketing básicas (preço, qualidade e publicidade), a política de crédito é uma das principais variáveis
para aumento de vendas.

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7) Controle de orçamento

Saber exatamente quanto se está ganhando. Conhecer as entradas e saídas do


dinheiro. Eliminação de gastos supérfluos. Analise do que é realmente necessário para a
realização das atividades, eliminando os itens sem importância, reduzindo, assim, os
gastos.

8) Controle das dívidas

Organizar-se para que seja possível saber quais serão os gastos do período e
controlá-los. Analisar estes gastos, para saber, com antecedência, em quais períodos do
ano eles serão mais elevados, evitando, assim, a aquisição de novas dividas.

9) Construir um patrimônio
Visa reservar parcela dos ganhos, para investimento no longo prazo. Buscando,
assim, uma maior estabilidade financeira e evitando surpresas no futuro.

Relatórios que podem ser apresentados nas Assessorias Financeiras:

- Participação das Receitas e Despesas no Valor Total;


- Comparativo das Receitas do Negócio;
- Comparativo das Despesas Administrativas;
- Comparativo das Despesas Financeiras;
- Comparativo dos Impostos;
- Comparativo das Despesas Não Operacionais;
- Comparativo Pró-Labore;
- Comparativo das Despesas Variáveis;
- Comparativo das Despesas com Mão-de-Obra;
- Comparativo das Receitas X Despesas do mês;
- Participação dis Centros de Custos na Receita Total;
- Participação dos grupos de Despesas nas Despesas Totais do Mês;
- Variação das Receitas no Valor Total Mensal
- Variação das Despesas no Valor Total Mensal

É necessário ser levantado os seguintes dados para a realização da


Assessoria Financeira:

a- Objeto da Proposta - Obtenção de informações no que se refere a Clientes,


Fornecedores, Pessoas, Bancos e toda a posição de saldos em aberto.
b- Informações detalhadas do Contas a Pagar e do Contas a Receber, com a Posição dos
Títulos a Pagar e a Receber Baixados, Pendentes e Emitidos, permitindo selecionar por
um cliente ou uma categoria específica.
c- Posição Bancária e de Caixa, através de saldo individual por banco ou pelo total das
instituições financeiras.
d- Fluxo de Caixa Detalhado
e- Demonstrativos de Resultados, com a possibilidade de efetuar comparativos de
períodos e de contas de receitas e despesas.

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f- Resultado Geral da Empresa ou por um Centro de Resultado específico, possibilitando
separar o Resultado por Emissão / Competência / Caixa.

CONCEITOS FINANCEIROS:

Alavancagem:
Alavancagem significa a capacidade de uma empresa utilizar ativos ou fundos a um custo
fixo de forma a maximizar o retorno de seus proprietários. Como existe uma relação direta
entre risco e rentabilidade, onde quando maior o risco, maior o retorno e vice versa,
alavancagens crescentes significam um grau maior de incerteza quanto a rentabilidade
projetada e por extensão, um retorno esperado maior.

Alavancagem Operacional:
A alavancagem operacional é determinada em função da relação existente entre as
receitas operacionais e o lucro antes de juros e imposto de renda, conhecido como LAJIR
(este conceito confunde-se com o lucro operacional).

Alavancagem Financeira:
Podemos definir a alavancagem financeira como a capacidade da empresa em maximizar
o lucro liquido por unidade de cotas no caso de uma empresa por cotas de
responsabilidade limitada ou por ações no caso de uma sociedade anônima, através da
utilização de encargos financeiros fixos.

Apropriação de Receita:
Apropriação das receitas que podem ser associadas a um produto individual (serviço,
cliente, etc) de maneira economicamente viável (custo efetivo).

Apropriação do Custo:
Termo geral que engloba (1) a apropriação direta dos custos a um objeto de custo e (2) o
rateio dos custos indiretos ao objeto de custo.

Benchmark:
Ponto de referência em relação ao qual podem ser feitas comparações.

Benchmarking:
Processo contínuo de mensuração de produtos, serviços ou atividades em relação aos
níveis ótimos de desempenho.

Centro de Custo:
Unidade acumuladora de custos; centro de responsabilidade em que o gerente responde
somente pelos custos.

Ciclo de Caixa:
Um dos fatores mais importantes na determinação da necessidade de capital de giro. O
ciclo de caixa é definido como o tempo decorrido entre o pagamento da matéria-prima e o
recebimento do produto da venda. Durante esse período os recursos da empresa estão
aplicados no capital de giro.

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Controle e Acompanhamento:
O monitoramento do contas a receber é fundamental para boa saúde financeira de uma
empresa. O acompanhamento deve ser constante de forma a detectar quaisquer
variações negativas e permitir a tomada imediata de medidas corretivas.

Custeio Direto:
Custeio direto (ou variável) é o método de se avaliar os estoques de produtos atribuindo-
se a eles apenas e tão somente os custos variáveis de fabricação, sendo os custos fixos
descarregados diretamente como despesas do período.

Custeio por Absorção:


Custeio por absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de
todos os custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente
vinculados ao produto, quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser
alocados aos bens fabricados indiretamente, isto é, mediante rateio.

Custo ABC:
O custo ABC - Activity Basead Costing é uma das maneiras que dispomos para calcular
os custos da empresa, mas não a única. O custo ABC, é uma metodologia que procura
reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

Custo de Capital:
Custo de capital pode ser definido como a taxa de retorno necessária a cobertura das
despesas financeiras geradas por investimentos realizados por uma empresa, de forma a
manter inalterado o valor atual dos lucros esperados. A determinação do custo de capital
é fundamental para as decisões de investimento seja através da compra ou do aluguel de
um bem e para a definição da estrutura de capital.

Custo de Manutenção de Estoque:


O custo de manutenção de estoque é composto do investimento realizado em estoques,
acrescido dos custos financeiros relativos a armazenagem, manuseio, impostos, seguros,
depreciação e obsolescência. O valor do custo de manutenção é igual ao custo unitário de
manutenção de cada item componente do estoque multiplicado pelo estoque médio ( o
estoque médio no período vai depender da freqüência em que os pedidos de renovação
dos estoques são colocados).

Custo de Oportunidade de Capital:


Sempre que você for investir decida por uma alternativa de investimento em detrimento às
demais opções existentes naquele momento, utilizando implicitamente o critério de optar
pela alternativa que lhe gerará o maior retorno.

Custo de Produção:
É o custo do que foi produzido no período.

Custo de Transformação:
Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor,
em produto acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os gastos gerais de
fabricação (GGF).

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Custo Direto:
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há
uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Custo dos Produtos Fabricados:


Representa a soma dos custos dos produtos fabricados até o momento do encerramento
do exercício, ou seja, é o custo da produção do período mais o custo da produção dos
períodos anteriores ainda em estoque.

Custo Fixo:
Custos fixos são aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume e
produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado
pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso da fábrica
nada produzir.

Custo Indireto:
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados
em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos
produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de
rateio.

Custo Padrão:
É um custo determinado da forma mais cientifica possível pela engenharia de produção
da empresa, dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-
de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos.

Custo Padrão Corrente:


Situa-se entre o ideal e o estimado. Ao contrário deste último, para fixar o corrente, a
empresa deve proceder a estudos para uma avaliação da eficiência da produção. Por
outro lado, ao contrário do Ideal, leva em consideração as deficiências que
reconhecidamente existem, mas que podem ser sanadas pela empresa, pelo menos a
curto e médio prazos. Este tipo de custo-padrão pode ser considerado o mais adequado
para fins de controle.

Custo Padrão Estimado:


É aquele determinado simplesmente através de uma projeção, para o futuro, de uma
média dos custos observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se
ocorreram ineficiências na produção.

Custo Primário:
É a soma da matéria-prima mais a mão-de-obra direta.

Custo Semi-Fixo:
Custos semi-fixos são custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas
que variam se há uma mudança nesta faixa.

Custo Semi-Variável:

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Custos semi-variáveis são custos que variam com o nível de produção mas que,
entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por
exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa
mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor da conta dependa do
número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.

Custo Variável:
Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção
da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o
custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida em que aumenta a
produção.

Depreciação Acelerada:
Método de depreciação em que, nos primeiros anos após o investimento, a depreciação é
maior do que no método linear.

Depreciação Linear:
Método de depreciação em que o mesmo valor é considerado a cada ano.

Desembolso:
Saídas de caixa para atender a aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes,
durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto.

Dumping:
Prática comercial que consiste em vender produtos a preços inferiores ao seu custo com
a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar mais participação de mercado.

Tipos de Estoque:

1) Matéria Prima - Qualquer tipo de industria tem algum tipo de matéria prima em seu
estoque. O nível de cada tipo vai depender da analise de vários fatores.
2) Produto em Fabricação - Compreende o estoque de todos os itens que estão sendo
utilizados no processo produtivo. Existe uma relação direta entre a duração do ciclo de
produção e o nível médio de estoque de produção em elaboração, isto é, quanto maior for
o ciclo de produção, maior será o nível de estoque de produtos em fabricação.
3) Produtos Acabados - O estoque de produtos acabados compreende os produtos já
terminados, mas ainda não vendidos. Como na maioria das empresas industriais, a
produção corre antes da venda, o nível de produtos acabados é determinado pelas
projeções de vendas, pela capacidade de produção e pelo nível de investimentos
requeridos em produtos acabados.

Fluxo de Caixa:
O fluxo de caixa tem por objetivo principal, a projeção das entradas e das saídas dos
recursos financeiros da empresa em um determinado período de tempo.

Giro de Caixa:

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O giro de caixa representa o número de vezes em que o caixa girou no período de
analise, utilizando a mesma conceituação teórica do giro do estoque, contas a receber e
contas a pagar.

Lucro Líquido Operacional:


Margem operacional deduzida despesas financeiras liquidas e as perdas com devedores
duvidosos.

Lucro Operacional:
O lucro operacional é igual a receitas totais das operações menos os respectivos custos
totais.

Margem de Contribuição:
O conceito de Margem de Contribuição está associado à identificação do custo
imediatamente "emergente"na produção de determinado produto. O custo que varia de
acordo com a produção, ou seja, o que surge em função dela e que se chama "variável"
vai nos possibilitar o cálculo do lucro marginal.

Método do Valor Presente Líquido:


Este método compara na data em que o projeto terá seu inicio, todas as entradas e
saídas existentes projetadas no fluxo de caixa, trazendo esses valores futuros para a data
inicial, como se cada entrada ou saída do fluxo fosse um montante e quiséssemos
calcular o respectivo valor atual, utilizando para tanto a taxa mínima de atratividade
definida.

Método da Taxa Interna de Retorno:


Este método calcula a taxa que iguala o valor atual de todas as entradas de caixa ao valor
atual de todas as saídas de recursos, calculados como se cada entrada ou saída fosse
trazida para a data inicial do fluxo de caixa representativo de uma determinada alternativa
de inversão de valores.

Padrões de Crédito:
Os padrões de crédito de uma empresa definem os critérios mínimos para concessão de
crédito, estabelecendo as condições que o cliente precisa demonstrar para qualificar ao
crédito. Os principais fatores levados em consideração ao estabelecerem padrões de
crédito referem-se a probabilidade de atraso de pagamento e inadimplência.

Payback:
O Payback é um dos métodos mais populares utilizado para análise de alternativas de
investimento. Consiste em quantificar através do fluxo de caixa, em quanto tempo um
investimento é coberto pelas entradas e saídas de caixa ocorridas após a data de
realização do desembolso inicial.

Perda:
É um gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade
produtiva normal da empresa.

Política de Cobrança:

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As políticas de cobrança refletem os procedimentos adotados para receber uma duplicata
na data do vencimento e as ações a serem adotadas no caso de atraso no pagamento,
com definições especificas das medidas a serem tomadas e o tempo necessário à
implementação.

Ponto de Equilíbrio:
Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas
relativos aos produtos vendidos.

Ponto de Equilíbrio Econômico:


É a quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescidas
de uma remuneração mínima (custo de oportunidade) sobre o capital investido pela
empresa.

Ponto de Equilíbrio Financeiro:


É a quantidade que iguala a receita total com a soma de custos e despesas que
representam desembolso financeiro para a empresa. Neste caso, os encargos da
depreciação são exclusos por não representarem desembolso para empresa.

Ponto de Recompra:
Nível de estoque disponível que dá origem a um novo pedido.

Produção Just-in-time:
Sistema de produção em que cada componente de uma linha de produção é fabricada tão
logo seja necessário para a etapa seguinte.

Risco Financeiro:
Risco financeiro, medido pela relação entre as variações no lucro operacional e no lucro
por ação ou cotas, também é afetado pela composição da estrutura de capital utilizada
pela empresa. Na medida em que financiamentos de custo fixo (fixo em reais ou em uma
moeda qualquer utilizada como indexador, dólar, IGP, TJLP, etc) como, por exemplo,
debêntures e financiamentos de longo prazo são utilizados, aumentam os custos
financeiros da empresa e por extensão, o risco financeiro.

Risco Operacional:
O risco operacional (relação entre o impacto no lucro operacional em decorrência de
variações nas vendas), é afetado pela aceitação e a forma de financiamento de um
investimento. Na medida em que um projeto tem um grau de risco superior a média dos
demais, os financiadores provavelmente aumentam o custo do financiamento de forma a
agregar um prêmio de risco.

Taxa de retorno contábil:


Medida contábil de resultado dividida pelo investimento.

Taxa Mínima de Atratividade:


É o custo de oportunidade de capital, expresso sob a forma de taxa de juros. A taxa
mínima é utilizada no cálculo e nos processos comparativos dos fluxos de caixa gerados

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pelas alternativas de investimento existentes, permitindo com base na sua utilização, a
determinação da melhor alternativa de investimento.

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2.2 Análise e Estruturação de Custos
A análise de custos baseia-se, fundamentalmente, na identificação dos custos e
despesas gerados pelos processos da organização. Além disso, a análise de custos
determina os pontos de equilíbrio, imprescindíveis para: elaborar a previsão de vendas,
estabelecer níveis de produção, determinar a quantidade dos suprimentos que serão
utilizados, contratar o pessoal necessário, entre outros. Através da análise de custos,
busca-se demonstrar como a gestão de custos contribui para a eficiência e eficácia do
sistema organizacional.

Entendendo o comportamento dos custos:

Entender o comportamento dos custos é de fundamental importância para os


gestores estimarem o impacto de suas decisões nos resultados em qualquer tipo de
organização. Uma diversidade de fatores, como os intervalos dos níveis de atividades,
estrutura do tempo e mix de produção influenciam o comportamento dos custos.

Entender a relação entre a produção, o uso da atividade e as despesas permite


que os gestores desenvolvam modelos de planejamento e executem várias análises,
como a análise custo x volume x lucro e mix de produtos.

A maioria das empresas precisa estimar os custos dos produtos antes de fabricá-
los com o intuito de propor preços de serviços ou produtos. Ao registrar os custos reais, é
feita uma análise de variância entre custos reais e estimados, o que possibilita entender
os fatores que contribuem para as principais disparidades e reconsiderar decisões.

PASSOS PARA A ANÁLISE:

1º Fazer um primeiro contato com a empresa, para saber o que ela produz e
qual é o método de sua produção, ou seja, se ela é contínua ou por
encomenda.

2º Manter uma relação de confiança com o proprietário, para que este

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demonstre suas tabelas de demonstrações de custos.

3º Após isso, cabe ao responsável analisar os custos existentes, fazer a


separação e sua classificação, entre custos fixos, variáveis, diretos e indiretos.

4º Para começar o processo de análise, o responsável terá que acompanhar o


processo produtivo pelo tempo que for necessário, para colher certas
informações, como, por exemplo, como é que determinado custo está sendo
aplicado ao produto.

5º Após algum tempo, com a análise acabada, o responsável terá em mãos os


custos que este “colheu” durante o tempo que se dedicou à análise da
produção; estes custos analisados deverão ser tabelados.

6º Quase finalizando, o responsável deverá comparar os custos fornecidos


pelo proprietário com o que “colheu” em sua análise.

7º Comparar os custos significa analisar se certos custos foram aplicados


corretamente ao produto, se o critério de rateio utilizado pelo proprietário
estava correto ou se adequado, ou seja, fazer uma comparação analisando os
custos cedidos pelo proprietário com os custos que foram analisados pelo
responsável, ver qual a diferença entre eles e estudar onde poderia estar
errado e o que poderá ser feito para melhorar.

8º Finalmente, após a análise e a certeza de que o proprietário estava


aplicando seus custos de forma incorreta, o responsável deverá sugerir uma
maneira melhor e adequada para o proprietário, maneira esta que foi
estudada, analisada e estruturada pelo mesmo. Neste caso, NUNCA poderá
ser afirmado para o proprietário que ele estava errado, mas SIM sugerir uma
melhor maneira de compor seus sustos em seu processo produtivo.

Posto isso, é importante salientar que o trabalho de Análise e Estruturação de


Custos é muito específico, ou seja, cada caso possui as suas próprias particularidades.
Assim, devemos sempre analisar a necessidade da empresa e, a partir desta
necessidade, definir e organizar as atividades para que o serviço seja bem prestado.

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2.3 Planejamento Tributário
INTRODUÇÃO

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Fim do ano é um momento único para planejar o próximo ano fiscal. Se deixar para
a última hora, a falta de análise prévia poderá trazer prejuízos. Dentro do planejamento, é
interessante fazer simulações fiscais e verificar se é possível adotar outro regime e
reduzir sua carga tributária. Outra recomendação é fazer o planejamento prévio antes do
dia 31 dezembro para optar por novo regime ou pela manutenção do mesmo,
aproveitando que as empresas estão fechando seu orçamento no fio do ano civil e já têm
uma prévia dos lucros do referido ano.
Três tipos são aceitos pela Receita Federal. O primeiro é o Lucro Real, calculado
com base no lucro líquido; os demais são o Lucro Presumido e o Simples Nacional, que
têm como base a receita. O chamado Supersimples, tem alíquotas progressivas de
acordo com a faixa da empresa. Tem de comparar. Mesmo para o microempreendedor,
dependendo de sua atividade o Simples Nacional nem sempre é o mais vantajoso. A
alíquota varia de atividade para atividade.
A escolha do regime fiscal tem efeito o ano todo, sendo o prazo limite para adesão
ao Simples Nacional o dia 30 de dezembro. O empresário, ou o encarregado da
simulação para o próximo ano calendário, deve se basear nos resultados obtidos no ano
anterior e , assim, verificar as posturas fiscais a serem adotadas. A opção do regime vai
depender da estrutura do negócio, da margem de lucro e das despesas. De forma geral o
Supersimples é indicado para os setores que fazem venda direta ao consumidor ou
receita anual até R$ 2,4 milhões. O lucro presumido também serve para empresas com
pequena folha de pagamentos. Já o lucro real se aplica às empresas que têm grandes
despesas e obrigatoriamente a bancos, financeiras e empresas de factoring.

1.PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
1.1 O QUE É ELISÃO FISCAL(PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO)?

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O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o
pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da
maneira que melhor lhe pareça, procurando diminuir os custos de seu empreendimento,
inclusive os impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve
respeitá-la. O planejamento acontece antes da ocorrência do fato gerador.

1.2 DIFERENÇAS ENTRE SONEGAÇÃO FISCAL E ELISÃO FISCAL


(PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO).

A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar procedimentos que violem


diretamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É uma fraude dificilmente perdoável
porque ela é flagrante e também porque o contribuinte se opõe conscientemente à lei. Os
juristas a consideram como repreensível. Já no planejamento tributário, sem ter relação
com a fraude propriamente dita, se admite que os contribuintes têm o direito de recorrer
aos seus procedimentos preferidos, autorizados ou não proibidos pela lei, mesmo
quando este comportamento prejudica o Tesouro. 

1.3 FINALIDADES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO


O planejamento tributário tem como finalidade a economia (diminuição) legal da
quantidade de dinheiro a ser entregue ao governo. Os tributos (impostos, taxas e
contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior.
Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a
correta administração do ônus tributário.
Em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos.
Do lucro, até 34% vai para o governo. Da somatória dos custos e despesas, mais da
metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um
sistema de economia legal.
Três são as finalidades do planejamento tributário:
1) Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
Exemplo: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por
distribuição de lucros, pois a partir de janeiro/96 eles não sofrem incidência do IR nem na
fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS e do IR na Fonte
sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
2) Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do
tributo.
Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20%
da renda tributável como desconto padrão (com limite anual fixado) ou efetuar as
deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você
certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução da base de
cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir). 
3) Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu pagamento, sem a

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ocorrência da multa.

Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1 º dia do mês
subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS,
SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até
90 dias do IRPJ e CSL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a
empresa pagar IPI. 

2.SISTEMAS DE TRIBUTAÇÃO: LUCRO REAL, LUCRO PRESUMIDO E


SIMPLES NACIONAL

2.1 LUCRO REAL - conceito


Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto-lei
1.598/1977, art. 6).
A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada
período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei
8.981/1995, art. 37, § 1º).
O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro
operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser
determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é
aquele definido no art. 191, da Lei 6.404/1976, porém, sem as deduções do art. 189
(prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).
A expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do
imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente.

IRPJ - LUCRO REAL


São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades,
registradas ou não. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de
falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas,
em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os
procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996,
art. 60).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas
subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas
(Constituição Federal, art. 173 § 1º).

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

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As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma
das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.

BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de
ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao
período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de
capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da
natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que
decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto
na norma específica de incidência do imposto.

PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte ainda tem a opção de
apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o
imposto por estimativa.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do
imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da
base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.

ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$
20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.

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O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.

LUCROS DISTRIBUÍDOS
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do
mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem
integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou
jurídica, domiciliado no país ou no exterior.
OBRIGAÇÕES LUCRO LÍQUIDO 
A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do
Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).

PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL


A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas
(Lei  9.718/1998, art. 14):
I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00
(quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais)
multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando
inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002); 
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de
capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF: 
1)      Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar
pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de
vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que
tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais
controladas e coligadas no exterior, etc.).
2)      A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de
filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e
outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam
assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real. 
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à

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isenção ou redução do imposto;
Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do
lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do
Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM,  etc. 
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime
de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/1996;
Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado,
do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual. 
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração
de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não
concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF
25/1999). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de
conclusão de obras.
LUCRO REAL – OPÇÃO – POSSIBILIDADE
As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus
resultados tributáveis com base no Lucro Real.
Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo
prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia
tributária (planejamento fiscal).

OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO LUCRO REAL


DURANTE O ANO CALENDÁRIO
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que,
em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de
apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSL sob o regime de apuração do lucro real
trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.
Base: art. 2 do Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF.

2.2 LUCRO PRESUMIDO

IRPJ - TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO


O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR)
e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). 
A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a

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528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).

PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR A PARTIR DE 2003 


A partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário
anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais),
ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de
atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo
regime de tributação com base no lucro presumido. 
Este aumento de limite é válido para opção do lucro presumido a partir de
01.01.2003. Portanto, a base da receita a ser considerada para fins de enquadramento
pode ser a de 2.002.
Observe-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de tributação
pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que usufruam de
benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido.
Base: artigo 46 da Lei 10.637/2002.

OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO LUCRO REAL DURANTE


O ANO CALENDÁRIO
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que,
em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de
apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSL sob o regime de apuração do lucro real
trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de
15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido, apurado de conformidade com o
Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

ADICIONAL
A parcela do lucro presumido que exceder ao valor resultante da multiplicação de
R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda

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apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.

MOMENTO DA OPÇÃO
A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a
todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, art. 26).
A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto
devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (Lei
9.430/1996, art. 26, § 1°).
A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a partir do
segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do
imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade (Lei 9430/1996, art.
26, § 2°).

MUDANÇA DE OPÇÃO
A partir de 1999 a opção pela tributação com base no lucro presumido será
definitiva em relação a todo o ano-calendário (Lei 9.718/1998, art. 13, § 1°).
Portanto, a empresa que efetuar o recolhimento do primeiro trimestre nesta opção,
deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano.

PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25).

PRAZO E FORMA DE PAGAMENTO


O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido deverão ser pagos até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração
trimestral. Assim, o IR devido no 1 o. trimestre/2.001 deverá ser pago até 30.04.2001 (se
este dia não houver expediente bancário, então o vencimento deve ser antecipado).
Utiliza-se o DARF normal (cor preta), com os seguintes códigos:
2089 - IRPJ
2372 - CSLL
Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, poderá ser pago em até 3
quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte:
I - as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao do
encerramento do período de apuração;
II - nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00.

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O LUCRO PRESUMIDO
A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro
presumido deverá manter (Lei  8.981/1995, art. 45):
I – Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive
bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;
II – Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques
existentes no término do ano-calendário;
III – em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não
prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração
obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis
que serviram de base para escrituração comercial e fiscal.
Nota: O prazo de decadência do Imposto de Renda é de 5 (cinco) anos.

2.3 SIMPLES NACIONAL

O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto


na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de
Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007.

Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a


sociedade simples e o empresário (quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços), devidamente registrados no
Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
DESDE QUE:

i) no caso das microempresas - ME, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira,
em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil
reais).

ii) no caso das empresas de pequeno porte - EPP, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela
equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e

quatrocentos mil reais).

Aspectos Gerais

A opção pelo Simples Nacional somente poderá ser realizada no mês de janeiro, até o seu
último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da

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opção. É irretratável para todo o ano-calendário.

Apuração do Simples Nacional

Base de cálculo Receita bruta auferida no mês.

Alíquota Previstas nos anexos I a V da Lei Complementar nº 123/06, divididos de acordo com a
atividade exercida pela ME ou EPP (comércio,indústria, serviços e locação de bens móveis).
Determinação da Alíquota Utilizará a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do
período de apuração.

OBS: Receita Bruta - É o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Características
1. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios).
2. É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito
Federal e dois dos Municípios.
3. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes
condições:
 enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno
porte;
 cumprir os requisitos previstos na legislação; e
 formalizar a opção pelo Simples Nacional.

4. Características principais do Regime do Simples Nacional:


 ser facultativo;
 ser irretratável para todo o ano-calendário;
 abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS,
ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência
Social a cargo da pessoa jurídica;
 apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único
de arrecadação;
 disponibilização às ME e às EPP de sistema eletrônico para a realização do
cálculo do valor mensal devido;
 apresentação de declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais;
 vencimento:
I - até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente àquele em
que houver sido auferida a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos

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até 28 de fevereiro de 2009;
II - até o dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a
receita bruta, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de
2009.
 possibilidade de os Estados adotarem sublimites de EPP em função da
respectiva participação no PIB.

3. Remuneração dos Sócios


  O lucro é a remuneração do capital investido na empresa e sua distribuição aos
sócios está beneficiado com isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física e da
Contribuição Previdenciária, conforme prevê a legislação tributária.
O lucro normalmente é distribuído na proporção da participação do sócio no capital
social. É importante destacar que o contrato social pode dispor de forma diferente, porém
nenhum dos sócios poderá receber a totalidade do lucro. O Fisco Federal e o INSS
exigem a comprovação do lucro distribuído aos sócios através da escrituração contábil.
 
3.1 Distribuição dos lucros conforme tratamento tributário adotado
 
3.1.1Empresa tributada com base no lucro real
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do
mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, não estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte, nem integram
a base de cálculo do imposto do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no
País ou no exterior.
Se houver distribuição de lucros ou dividendos, por conta de período-base não
encerrado, a parcela que exceder ao valor apurado na escrituração contábil será
imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores. Não
havendo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela
excedente será submetida à tributação do Imposto de Renda na fonte, com base na
tabela progressiva vigente na data do pagamento.

3.1.2 Empresa tributada com base no lucro presumido


As empresas tributadas com base no lucro presumido e que mantém a escrituração
contábil de acordo com a legislação comercial e fiscal, poderão distribuir a totalidade do
lucro líquido apurado sem incidência do Imposto de Renda na fonte.
Já as empresas que não mantém a escrituração contábil, ou seja, as empresas que
fazem a escrituração do livro Caixa, poderão distribuir lucros ou dividendos, sem a
incidência do Imposto de Renda na fonte, até o valor do lucro presumido, deduzido do
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL),
do PIS-PASEP e da COFINS devidos, desde que a distribuição ocorra após o
encerramento do trimestre de apuração.

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3.1.3 Empresas optantes pelo Simples Nacional
Para as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional que mantém a escrituração contábil de acordo com a legislação comercial e
fiscal, poderão distribuir a totalidade do lucro líquido apurado, sem incidência do Imposto
de Renda na Fonte.
Para as microempresas e empresas de pequeno porte que não mantém a
escrituração contábil, ou seja, as empresas que fazem a escrituração do livro Caixa,
poderão distribuir lucros, sem a incidência do Imposto de Renda na fonte, do valor
resultante da aplicação dos percentuais para cálculo do lucro presumido, sobre a receita
bruta, deduzido do valor o IRPJ contido no Simples Nacional.
Pessoa jurídica com débito para com a Fazenda Nacional
As pessoas jurídicas com débito, não garantido, para com a União e suas
autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa
ou contribuição, não poderão distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas, ou dar,
ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e
demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.
 
OBSERVAÇÃO:
Comprovante de pagamento dos lucros e dividendos distribuídos
É recomendado que os lucros e dividendos distribuídos sejam pagos mediante
recibo e que constem os dados da empresa e do beneficiário, o valor pago e a expressão
a “lucro distribuído”, para diferenciar de qualquer outro tipo de remuneração.

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ESCRITURAÇÃO

Contabilidade

É a ciência que estuda, controla e analisa os fatos ocorridos no


patrimônio das entidades, mediante o registro dos fatos, com a finalidade de
oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o
resultado econômico resultante da gestão da riqueza patrimonial. Para tanto,
essa ciência se utiliza do Método das Partidas Dobradas 9, para o qual cada
lançamento "a débito", deve corresponder um "a crédito" e vice-versa. Assim, a
escrituração contábil, quando usada pelo método das partidas dobradas,
assume uma condição de registro contábil.
A partir disso, a Contabilidade, organizada com base na escrituração contábil,
representa-se como uma ferramenta poderosa, capaz de proporcionar uma maior
confiabilidade e segurança para a tomada de decisões. Nesse sentido, a escrituração
contábil assume-se como registro fiel das transações contábeis, possibilitando às
entidades obter uma maior visualização de sua riqueza, bem como do comportamento
dos atos e fatos administrativos, visando sempre à otimização dos resultados.

A NBC T 1 – Das Características da Informação Contábil em seu Item 1.3.1 –


Dos Atributos da Informação Contábil aponta com muita propriedade que: A
informação contábil deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e equitativa, de forma a
satisfazer as necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários, não
podendo privilegiar deliberadamente a nenhum deles, considerado o fato de que os
interesses destes nem sempre são coincidentes.

A partir disso, contabilizar os fatos ocorridos no patrimônio de uma entidade


representa aos usuários evoluir em informações sobre aspectos de natureza
econômica, financeira e física desse patrimônio, bem como analisar suas mutações,

Esse é o método utilizado universalmente nos registros contábeis. Sua utilização permite o
controle de todos os elementos patrimoniais, bem como das variações do Patrimônio Líquido através da
apuração do resultado econômico. Luca Pacioli, autor de livro "Summa de Arithmetica, Geometria
proportioni et propornaliti", em 1494, descreveu, pela primeira vez o Método das Partidas Dobradas.

35
utilizando-se, para isso, de registros, demonstrações, análises, diagnósticos e
prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas e planilhas.

Escrituração

A Escrituração é uma técnica contábil que objetiva o registro, em livros


próprios, dos fatos administrativos decorrentes da atividade de uma entidade.
Tais fatos contábeis devem ser registrados por seus aspectos qualitativos e
quantitativos, com a finalidade de controle do patrimônio, de apuração do
resultado do exercício social, bem como de prestação de informações aos
usuários das informações contábeis.
O registro de um fato contábil é chamado de lançamento contábil; este é
efetuado nos livros contábeis próprios. Assim, o processo de escrituração nas
entidades envolve: movimentações dos componentes do patrimônio, os recursos
financeiros, econômicos e sociais que formarão as demonstrações contábeis, as quais
servirão de consulta e análise para outros setores e ramos de atividade. A partir disso,
a escrituração contábil segue os seguintes passos:

 A Escrituração Contábil visa ao registro de todos os fatos contábeis que


alteraram o patrimônio, em livros próprios de escrituração.
 A contabilidade tem a necessidade de escrituração e por isso institui alguns
livros de controle.

Livros Contábeis

Variam em função do ramo de atividade, do porte, da forma


jurídica. De um modo geral, o empresário, pessoa física ou jurídica, deve
escriturar seus respectivos livros obrigatórios; as únicas exceções são
as microempresas e as empresas de pequeno porte, pois estas são
dispensadas do dever de escriturar de acordo com o Código Civil
Brasileiro (Lei 10.406/2002).

Classificação dos Livros Contábeis:

36
a) Principais: são os livros utilizados para o registro de todos os fatos contábeis
que ocorrem na gestão da empresa. Como exemplos, temos o Livro Diário e o
Livro razão.
b) Auxiliares: são os livros utilizados no registro de fatos específicos. Citemos como
exemplos: Livro Caixa, Livro Contas Correntes, os Livros Fiscais, Livro Registro de

Duplicatas, etc.

Quanto à Finalidade

Livros Obrigatórios: são os livros exigidos em Lei:

Exigidos por leis comerciais:

- Livro Diário (Código Civil); Registro de Duplicatas (Lei 5.474/68);

Exigidos por leis tributárias:

- Leis Federais: Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), Livro Razão e Livro Caixa
(para empresas tributadas pelo sistema de Lucro Presumido, e para empresas tributadas
pelo SIMPLES que não fazem escrita contábil);

- Leis Estaduais: cada Estado da federal pode determinar, através de Lei, a exigência de
livros contábeis específicos; como por exemplo: Livro Registro de Entradas, Registro de
Saídas, Registro de Apuração do ICMS, Registro de Inventário (obrigatório para empresas
tributadas pelo SIMPLES);

- Leis Municipais: assim como os Estados, os Municípios também podem fazer exigências
legais em relação a livros de escrituração; como exemplos destes: Livro Registro de Notas
Fiscais e Livro Fatura de Serviços (Estado de SP).

37
Plano de Contas

Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente


estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à
entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis.  

A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os


usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo
de Plano de Contas geral pode não compreender.

MODELO DE PLANO DE CONTAS - GERAL

1. ATIVO
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Disponível
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Banco c/Movimento
1.1.1.02.01 Banco X
1.1.1.02.02 Banco Y
1.1.1.3 Aplicação de Liquidez Imediata
1.1.1.4 Cheques em Cobrança
1.1.1.5 Numerários em Trânsito
1.1.2 Realizável a Curto Prazo
1.1.2.01 Duplicatas a Receber
1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.1.2.04 Impostos a Recuperar
1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar
1.1.2.05 Cheques a Receber
1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores
1.1.2.07 Adiantamento a Empregados
1.1.3 Estoque
1.1.3.01 Matérias - Primas
1.1.3.02 Material Secundário
1.1.3.03 Produtos em Elaboração
1.1.3.04 Produtos Acabados
1.1.3.05 Mercadorias
1.1.3.06 Material de Expediente
1.1.4 Despesas Antecipadas

38
1.1.4.01 Seguros a Vencer
1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades
1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo
1.2.1 Duplicatas a Receber
1.2.2 (-) Duplicatas Descontadas
1.2.3 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.2.4 Adiantamentos a Sócios
1.2.5 Adiantamentos a Acionistas
1.2.6 Empréstimos a Coligadas
1.2.7 Empréstimos a Controladas
1.3 Ativo Permanente
1.3.1 Investimentos
1.3.1.01 Ações de Controladas
1.3.1.02 Ações de Coligadas
1.3.1.03 Ações de Outras Empresas
1.3.1.04 Imóveis p/Alugar
1.3.1.05 Objetos de Arte
1.3.2 Imobilizado
1.3.2.01 Imóveis
1.3.2.02 Móveis e Utensílios
1.3.2.03 Veículos
1.3.2.04 Embarcações
1.3.2.05 Máquinas e Equipamentos
1.3.2.06 (-)Depreciação Acumulada
1.3.2.07 Direitos Autorais
1.3.2.08 (-) Amortização Acumulada
1.3.2.09 Terrenos
1.3.2.10 (-) Exaustão
1.3.3 Diferido
1.3.3.01 Custos Pré-Operacionais
1.3.3.02 Gastos c/Estudos e Projetos
1.3.3.03 Gastos c/ Modernização

2. PASSIVO
2.1 Passivo Circulante
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão p/Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher

39
2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.20 Empréstimos Bancários
2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo
2.2.1 Adiantamento de Sócios
2.2.2 Adiantamento de Acionistas
2.2.3 Empréstimos de Coligadas
2.2.4 Empréstimos de Controladas
2.3 Resultado de Exercício Futuro
2.3.1 Receitas Antecipadas
2.3.2 (-) Custos Atribuídos as Receitas Diferidas
2.4 Patrimônio Líquido
2.4.1 Capital Social Subscrito e Integralizado

2.4.1.01 Capital Subscrito

2.4.1.02 (—) Capital a Integralizar

2.4.1.02.01 (—) Sócio 1

2.4.1.02.02 (—) Sócio 2

2.4.2 Reservas de Capital


2.4.2.01 Reservas da Correção Monetária do Capital
2.4.3 Reservas de Reavaliação
2.4.4 Reservas de Lucros
2.4.4.01 Reserva Legal
2.4.5 Lucro Acumulado
2.4.6 (-) Prejuízo Acumulado
2.4.7 (-) Ações em Tesouraria

3. RECEITAS
3.1 Receitas Operacionais
3.1.1 Vendas
3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
3.1.1.2 Receita de Vendas de Mercadorias
3.1.1.3 Receita de Prestação de Serviços
3.1.2 Financeiras
3.1.2.01 Juros Ativos
3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras
3.1.2.03 Descontos Obtidos
3.1.2.04 Variação Monetária Ativa
3.1.3 Outras Receitas Operacionais
3.1.3.01 Alugueis e Arrendamentos
3.1.3.02 Vendas Acessórias
3.1.3.03 Dividendos e Lucros Recebidos
3.2 Receitas Não-Operacionais
3.2.1 Diversas
3.2.1.01 Lucro na Venda de Bens
3.2.1.02 Lucro na Alienação de Imóveis
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Veículos
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Móveis e Utensílios

40
3.2.1.03 Indenizações Recebidas

4. DESPESAS
4.1 Despesas Operacionais
4.1.1 Despesas Administrativas
4.1.1.01 Honorários da Diretoria
4.1.1.02 Salários e Ordenados
4.1.1.03 Encargos Sociais
4.1.1.04 Energia Elétrica
4.1.1.05 Material de Expediente

4.1.1.06 Indenizações e Aviso Prévio

4.1.1.07 Manutenção e Reparos

4.1.1.08 Serviços Prestados por Terceiros

4.1.1.09 Seguros

4.1.1.10 Telefone

4.1.1.11 Propaganda e Publicidade

4.1.2 Despesas com Vendas


4.1.2.01 Honorários da Diretoria
4.1.2.02 Salários e Ordenados
4.1.2.03 Encargos Sociais
4.1.2.04 Energia Elétrica
4.1.2.05 Material de Expediente

4.1.2.06 Indenizações e Aviso Prévio

4.1.2.07 Manutenção e Reparos

4.1.2.08 Serviços Prestados por Terceiros

4.1.2.09 Seguros

4.1.2.10 Telefone

4.1.1.11 Propaganda e Publicidade

4.2 Despesas Não-Operacionais

4.2.1. Perdas na Alienação de Imóveis

4.2.2 Perdas na Alienação de Móveis e Utensílios

4.2.3 Perdas na Alienação de Veículos

4.2.3 Outras Baixas do Ativo Permanente

4.2.4 Provisões para Perdas Permanentes

41
2.5 Viabilidade Econômico Financeira
Analisar a viabilidade econômico-financeira de um projeto significa estimar e
analisar as perspectivas de desempenho financeiro do produto resultante do
projeto. Essa análise é de certa forma iniciada na própria definição do portfólio,
na fase de Planejamento Estratégico do Produto (PEP), pois, ao escolher um
dos produtos para ser desenvolvido, acredita-se, que com os dados disponíveis
até então, na viabilidade econômico-financeira de seu projeto. A estimativa de
orçamentos para o projeto, resultante da atividade anterior, serve para trazer
uma estimativa dos níveis de preço final do produto, que o tornaria viável e
cobriria os custos envolvidos.

Na presente atividade do Planejamento do Projeto, são definidos os principais


indicadores financeiros do projeto relacionados com o produto final, tais como o
custo-alvo do produto, as previsões de retorno do investimento e a análise de
suas características, o Valor Presente Líquido – VPL, a Taxa Interna de
Retorno – TIR, Método do payback e o Fluxo de Caixa esperado com o novo
produto.
Essa análise da viabilidade econômico-financeira realizada durante o
Planejamento do Projeto é a referencia inicial para as fases seguintes, no
desenvolvimento do produto propriamente dito, torna-se um dos critérios mais
importantes para se manter a decisão de executar o projeto.
O primeiro passo para a realização da análise econômica é a montagem do
fluxo de caixa, isto é, a definição do fluxo de entradas e saídas de dinheiro
durante o ciclo de vida planejado para o produto.
Fluxo de Caixa
De acordo com Martinovich, fluxo de caixa é um instrumento gerencial
fundamental na tomada de decisões empresariais. Seus objetivos são a coleta
e a organização dos dados e a geração de subsídios, para a análise de
desempenho financeiro e para a realização de previsões orçamentárias.
Os três componentes principais de um fluxo de caixa são:
Investimento no novo produto:
Corresponde aos gastos necessários para a geração de benefícios a longo
prazo. É a quantidade de dinheiro gasta para o desenvolvimento das
especificações e preparação para a produção do produto. Para determinar os
gastos com o investimento devem-se levar em consideração alguns fatores:
 Tipo de Projeto: Dependendo do tipo de projeto o investimento pode ser
maior ou menor. Ex.: Em projetos incrementais o investimento necessário
deve ser menor que o necessário em projetos radicais, pois criam
produtos e processos que são derivados, híbridos ou com pequenas
modificações em relação aos projetos já existentes. Já os projetos
radicais envolvem significativas modificações no produto ou processo já
existente, podendo requisitar novas tecnologias e materiais.

42
 Disponibilidade de Recursos: São os gastos para adquirir recursos,
como: pessoas, máquinas, equipamentos, veículos, utensílios,
computadores etc;
 Necessidades de adquirir: patentes, tecnologias e licenças;
 Gastos com estudos, pesquisas de mercado, projetos e capacitação de
profissionais;
 Necessidade de possuir um capital de giro, inclusive para eventuais
imprevistos.
Uma forma de calcular o investimento é criar uma conta específica para cada
projeto, da qual sairiam todos os pagamentos e gastos efetuados. O maior
desafio é computar o custo de pessoa, principalmente para os membros do
time que dividem seu tempo entre vários projetos. É preciso também definir
claramente o momento em que os custos e receitas serão calculados.
Geralmente, esse momento é o final da aprovação do lote piloto, pois, a partir
desse momento, os produtos produzidos pela linha poderão ser
comercializados dando início aos dois outros componentes do fluxo de caixa,
as receitas e os custos e despesas de produção.
Receitas:
Corresponde a estimativa de venda de produtos e subprodutos gerados pela
produção. Para o cálculo dessa estimativa deve-se levar em consideração
fatores como: preço final e demanda dos produtos.
 Preço final do produto: Esse valor vai depender do mercado, no qual se
deseja vender o produto, do produto produzido, e do lucro esperado pelo
fabricante.
 Demanda dos produtos: Esse valor vai depender do produto (produtos
com alto valor agregado geralmente possuem um volume de venda
menor), do mercado e da fatia de mercado que esse produto almeja
atingir, do preço de venda, da analise locacional e de mercado.
Para estimar a receita, é preciso estimar o valor da demanda dos produtos, em
seguida, multiplicá-lo pelo preço final estimado.
Além da receita gerada com as vendas outros fatores podem entrar na receita,
como: subsídios governamentais, financiamentos e valor residual do
investimento.
Custos e despesas de produção:
São os valores gastos diretamente e indiretamente para a produção e
comercialização do produto.
Os custos são os gastos com um bem ou serviços utilizados para a produção
de outros bens. Os principais custos são os seguintes:
 Matérias primas, embalagens, materiais auxiliares;
 Mão-de-obra direta;
 Consumo de energia elétrica, de água e de combustível;

43
 Manutenção, seguros, aluguéis, diversos.
As despesas são os gastos como um bem ou serviços utilizados para obtenção
de receita. As principais despesas são:
 Despesas com vendas, financeiras e administrativas;
 Salários do pessoal administrativos;
 Impostos e taxas municipais.
Convém diferenciar custos e despesas de produção bem dos investimentos, o
que muitas vezes pode ser difícil. Por exemplo, os gastos de uma operação na
produção que visa produzir uma peça do protótipo é investimento. O gasto da
mesma operação em uma peça idêntica, após a liberação do lote piloto, que
será comercializada deve ser já apropriada como custo direto, a ser
contabilizado naquele produto específico.
O intervalo para o cálculo do Fluxo de Caixa depende da duração do ciclo de
vida do produto. Um produto industrial em geral é planejado para ficar alguns
anos no mercado e, por isso, o período utilizado é normalmente anual.
Calculados esses valores, eles serão somados, obtendo-se um valor final do
fluxo de dinheiro esperado na empresa, conforme apresentado :

Indicadores Financeiros
O Gráfico 1 representa uma previsão do montante de dinheiro que entrará ou
sairá da empresa em cada um dos períodos (no caso anos) do ciclo de vida do
produto. Para sabermos se esse projeto é viável ou não economicamente,
precisamos avaliar e comparar esse fluxo com outros investimentos à
disposição do dono da empresa. Nesse cálculo, deve-se levar em consideração
que o dinheiro possui um valor dependente do tempo, isto é, receber R$500,00
hoje é diferente do que receber esse mesmo valor no próximo ano. Portanto,
utilizam-se índices financeiros e parâmetros calculados com os dados do fluxo
de caixa que permitem comparações e análises do desempenho financeiro do
projeto. A seguir são apresentados três dos indicadores financeiros mais
utilizados em projetos de desenvolvimento de produtos.
Valor Presente Líquido - VPL

44
Método para análise de investimentos que determina o valor presente de
pagamentos futuros. Este método consiste em uma fórmula matemático-
financeira em que o valor dos investimentos e do fluxo de caixa atual e futuro
são convertidos para um valor equivalente na data atual por meio de uma taxa
de conversão. Esta conversão é devido ao fato do poder aquisitivo do dinheiro
sofrer alterações com o passar do tempo.
A taxa de conversão utilizada neste método é a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA). A figura 1 apresenta a fórmula para o cálculo do VPL.
Figura 1 – Fórmula do VPL.

O Valor Presente Líquido de um projeto de investimento possui as seguintes


possibilidades de resultado:
 Maior do que zero: significa que o investimento é economicamente
atrativo, pois o valor presente das entradas de caixa é maior do que o
valor presente das saídas de caixa.
 Igual a zero: o investimento é indiferente, pois o valor presente das
entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa.
 Menor do que zero: indica que o investimento não é economicamente
atrativo porque o valor presente das entradas de caixa é menor do que o
valor presente das saídas de caixa.
Entre vários projetos, o mais atrativo é aquele que tem maior Valor Presente
Líquido.
Taxa Interna de Retorno - TIR
Estabelece a taxa econômica necessária para igualar o valor de um
investimento com seus retornos futuros. Significa a taxa de remuneração que
deve ser fornecido pelo projeto de modo que este iguale o seu investimento,
após um período. A TIR é calculada utilizando-se a mesma fórmula descrita
anteriormente, porém igualando-se o VPL a zero e utilizando a TIR como
incógnita de taxa de conversão.
Posteriormente a TIR é comparado com a TMA da empresa para verificar o
desempenho do projeto, podendo ser:
 Maior do que a TMA: significa que o investimento é economicamente
atrativo.
 Igual à TMA: o investimento está economicamente numa situação de
indiferença.
 Menor do que a TMA: o investimento não é economicamente atrativo,
pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento sem risco.

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Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior TIR.
Método do Payback
O payback é um dos métodos mais simples e, talvez por isso, de utilização
muito difundida. Consiste, essencialmente, em determinar o número de
períodos necessários para recuperar o capital investido. Tendo essa avaliação,
a administração da empresa, com base em seus padrões de tempo para
recuperação do investimento, no tempo de vida esperado do ativo, nos riscos
associados e em sua posição financeira, decide pela aceitação ou rejeição do
projeto.
A forma mais fácil de calculá-lo é simplesmente acumulando as entradas e
saídas e determinando o período em que houve a transição de um valor
positivo para negativo.
Recomendações para análise de viabilidade econômica
Cada um dos indicadores financeiros resulta em informações diferentes, que
podem ser utilizados de maneira complementar. O VPL é um método que
fornece uma boa noção do montante que será obtido com o projeto, isto é, o
valor que será captado, porém, ele não permite uma comparação fácil com
outros investimentos. Esse aspecto é grande vantagem da informação obtida
na TIR, que fornece um valor facilmente comparável. Mas existem projetos que
retornam um bom montante (VPL altamente positivo) e rentáveis (TIR acima da
taxa de atratividade) mas cujo período de retorno de investimento é longo,
significando que a empresa terá de amargar um bom período de prejuízo até a
obtenção do lucro. Portanto, sugerimos o cálculo desses três indicadores.
É importante destacar que todos os métodos anteriormente citados dependem
de estimativas: da demanda do produto pelo mercado, sua expectativa de
crescimento, do preço de venda do produto aceito pelo consumidor final, dos
custos envolvidos na produção do produto, sendo essencial a participação e o
comprometimento de diferentes partes da organização, principalmente do
marketing, engenharias e vendas.
Monitorar a viabilidade durante o desenvolvimento do produto
A análise da viabilidade econômica normalmente é realizada no início do
desenvolvimento de produto e raramente é “revisitada”. Não tem sentido
financeiro recalcular o investimento, pois o dinheiro gasto não volta mais.
Porém, uma simulação de toda a análise, ajustando as premissas e verificando
de novo os indicadores pode fornecer uma visão de quanto a empresa “acerta”
nas suas previsões.
Monitorar a análise de viabilidade é importante para se tomar decisões (por
exemplo, nos Gates) durante o desenvolvimento para saber se aquele produto /
serviço ainda é viável ou não diante de possíveis mudanças das premissas
(concorrente lançou algo similar primeiro e os volumes de venda não serão os
mesmos; crises financeiras; mudanças nas taxas de referência; etc).

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3. Considerações Finais

A CaduceuJr. agradece a todos pela colaboração e espera que seja feito


bom uso desse Manual.

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