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SOLUÇÃO EM FINANÇAS
MANUAL DE SERVIÇOS
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Sumário
1. Introdução 3
2. Serviços 4
2.1 Acessoria Financeira.............................................................................................5
2.2 Análise e Estruturação de Custos........................................................................20
2.3 Planejamento Tributário.....................................................................................23
2.4 Viabilidade Econômico Financeira......................................................................??
3. Considerações Finais................................................................................................24
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1. Introdução
O presente manual tem por objetivo orientar os membro da Caduceu Jr na prestação dos
serviços que esta disponibiliza ao público.
Todo membro tem livre acesso a esse documento que será enviado por e mail a cada um
e a respectiva cópia permanecerá na sede da empresa.
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2. Serviços
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2.1 Acessoria Financeira
Assessoria Financeira
1 Despesa:
Gastos com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de
receitas.
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deixando para depois, na maioria das vezes, a elaboração de um planejamento eficaz e
sustentável para sua existência. Diante desse quadro, torna-se necessário rever fatores
determinantes como: sentido de direção, índice de remuneração, estabilidade sustentável,
capacidade de comando, recursos humanos, e outros necessários à sua organização,
fazendo com que neste momento, entre em ação o assessor financeiro.
O assessor terá a função de orientar e acompanhar as atividades de determinada
empresa ou pessoa, tendo por objetivo revelar uma maneira mais racional de acumular
bens e valores, a longo prazo, levando em consideração a personalidade do cliente e
seus objetivos. Este profissional ajuda a analisar a situação das finanças e trabalha para
preparar um programa destinado a auxiliar o cliente a alcançar seus objetivos e metas
financeiras.
Este serviço é de extrema importância, pois, controlar as próprias finanças não é
uma tarefa simples, tendo em vista que existem inúmeros imprevistos e incertezas no que
diz respeito a dinheiro, e a grande maioria das pessoas não tem autodisciplina para
controlar e planejar suas próprias finanças. Um consultor financeiro poderá ajudar na
organização pessoal e na tomada de decisões. Especialmente porque o mercado tornou-
se mais dinâmico e complexo nas ultimas décadas.
Funções Básicas
2 Investimento:
Gasto com bens ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
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mesmos devem ser substituídos ou liquidados. Assim, busca sempre o equilíbrio e níveis
otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observando e decidindo quando
investir, como e quanto, se será válido ou não adquirir um bem ou direito. Todo esse
cuidado serve para que sempre se evitem desperdícios e gastos 3 desnecessários ou de
riscos irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos
gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu
valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o
'capital de giro'4.
1) Apuração de Resultado
É apurado, no final do período, o resultado gerado pelo negócio, servindo para dar
uma visão real se houve lucro ou prejuízo, fornecendo uma importante ferramenta para
tomadas de decisões e correção de distorções.
A apuração do Resultado do Exercício consiste em verificar, através das Contas de
Resultado (Despesas e Receitas), se a movimentação do Patrimônio da empresa
apresentou lucro ou prejuízo. Permite apurar o resultado de determinado período e
encerrar (zerar) as contas de resultado (que não são contas patrimoniais, de Ativo e
Passivo), transferindo o resultado para uma conta patrimonial, de Lucros ou Prejuízos
Acumulados
3 Gasto:
Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou promessa de entrega
de ativos.
4 Capital de Giro:
Diferença entre os ativos e passivos circulantes ou entre o Patrimônio Liquido acrescido do Exigível a Longo Prazo e o
Ativo Permanente acrescido do Realizável a Longo Prazo. A diferença significa o montante de recursos a longo prazo
aplicados no financiamento das necessidades correntes de recursos da empresa, ou seja o grau de sucesso obtido pela
empresa em obter recursos de longo prazo para financiamento das necessidades de curto prazo.
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a) Elaborar um Balancete de Verificação;
b) Transferir os saldos das Contas de Despesas para a Conta Transitória “Apuração do
Resultado do Exercício”;
c) Transferir os saldos das Contas de Receitas para a Conta Transitória “Apuração do
Resultado do Exercício”;
d) Apurar o saldo da Conta “Apuração do Resultado do Exercício”;
e) Transferir o saldo da Conta “Apuração do Resultado do Exercício” para a conta de
“Lucros ou Prejuízos Acumulados”;
f) Levantar o Balanço Patrimonial.
g) Após preencher os campos "Receitas de Vendas", "Custo das Mercadorias Vendidas" 5,
"Despesas de Funcionamento do Negócio", calcular o "Resultado Líquido". Para apurar o
Resultado Líquido do negócio, é só subtrair das Receitas de Vendas os Custos das
Mercadorias Vendidas e das Despesas de Funcionamento do Negócio.
A medida da lucratividade da empresa é apurada mensalmente e demonstrada no
relatório de Apuração do Resultado, cuja estrutura simplificada é demonstrada a seguir.
Mês: Março/2002
APURAÇÃO DO RESULTADO
Valor em R$
Receitas de Vendas ou serviços Prestados 30.000,00
( - ) Impostos Direitos
(1.200,00)
Simples: (4,0%)
(5.100,00)
ICMS: (17%)
( - ) Custos das Mercadorias Vendidas (Custos
(17.000,00)
dos Serviços Prestados
( - ) Despesas de Funcionamento do Negócio (2.160,00)
Resultado Líquido do Negócio = Receitas -
4.540,00
(Impostos + Custos + Despesas)
É o custo dos produtos entregues aos clientes no período, ou seja, o custo dos produtos acabados que saíram do
depósito. Representa a parcela de custo confrontada com a receita visando a apuração do resultado.
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RESOLUÇÃO:
Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e
despesas relativos aos produtos vendidos.
O fluxo de caixa tem por objetivo principal a projeção das entradas e das saídas
dos recursos financeiros da empresa em um determinado período de tempo.
Para que o fluxo de caixa possa trazer resultados positivos, o mais adequado é que
fosse programado de semana a semana, ou seja, de segunda a sexta-feira.
A projeção pode ser feita de várias maneiras: diário, mensal, trimestral, semestral
ou anual.
Através do fluxo de caixa, a empresa pode observar como são captados e
aplicados os recursos. O Fluxo realizado ou histórico e o projetado ou orçamento de caixa
permitem identificar as variações e as causas dessas variações.
4) Reestruturação Financeira:
PASSOS:
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1) Choque de Credibilidade: Restabelecimento de linhas de crédito, restabelecimento da
cadeia de suprimentos, renegociação de passivos emergenciais e de alto risco. Foco:
Gestão de Fluxo de Caixa.
2) Reestruturação Financeira e Operacional: Programa de redução de custos, otimização
de processos, definição de opções estratégicas e táticas de curto e médio prazo, gestão
de passivos de alto risco e renegociação de passivos de uma forma geral. Foco: Geração
de Resultados.
3) Reestruturação Societária e crescimento sustentado: Otimização de processos,
avaliação de parceiras e alianças estratégicas, avaliação do negócio e estratégias de
longo prazo. Foco: Geração de Valor
Reestruturação Financeira
FASES ATIVIDADES
- Avaliação da empresa e de sua situação de
endividamento
- Preparação do Plano de Reestruturação para os
credores
PREPARAÇÃO - Preparação de material de apresentação em linguagem
de mercado (Offering Memorandum) para potenciais
novos investidores, quando a reestruturação envolver a
venda de parte da empresa
- Sugestão da estratégia de reestruturação
- Contato com os credores
Se a reestruturação envolver a venda de parte da
empresa:
- Contato com potenciais novos investidores
ABORDAGEM
- Apresentação genérica para os novos investidores, sem
revelar o nome da empresa à venda
- Assinatura de um termo de confidencialidade
- Disponibilização de uma cópia do Offering Memorandum
- Negociação com credores
NEGOCIAÇÃO
- Negociação com investidores, se for o caso
EXECUÇÃO - Assessoria para a empresa e seus advogados na
interação com auditores e advogados dos credores e/ou
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novos investidores
- Acompanhamento dos elementos negociais, detalhes
jurídicos, contábeis e fiscais
- Elaboração dos contratos de compra e venda e acordos
entre acionistas, se for o caso
5) Administração de Passivo.
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços: são todos os gastos relativos à
atividade de produção.
7 Estoque:
Os estoques são um dos itens mais significativos do investimento em ativo circulante de qualquer empresa industrial.
Da mesma forma que o contas a receber, existe uma relação direta e de interdependência entre as vendas e os
estoques. No entanto, enquanto o contas a receber cresce após a venda, o nível de estoques cresce antes da venda
ocorrer, fato gerador de uma diferença fundamental.
8 Política de Crédito:
A política de crédito da empresa fornece os elementos para concessão de crédito a um cliente. Junto com as
ferramentas de marketing básicas (preço, qualidade e publicidade), a política de crédito é uma das principais variáveis
para aumento de vendas.
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7) Controle de orçamento
Organizar-se para que seja possível saber quais serão os gastos do período e
controlá-los. Analisar estes gastos, para saber, com antecedência, em quais períodos do
ano eles serão mais elevados, evitando, assim, a aquisição de novas dividas.
9) Construir um patrimônio
Visa reservar parcela dos ganhos, para investimento no longo prazo. Buscando,
assim, uma maior estabilidade financeira e evitando surpresas no futuro.
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f- Resultado Geral da Empresa ou por um Centro de Resultado específico, possibilitando
separar o Resultado por Emissão / Competência / Caixa.
CONCEITOS FINANCEIROS:
Alavancagem:
Alavancagem significa a capacidade de uma empresa utilizar ativos ou fundos a um custo
fixo de forma a maximizar o retorno de seus proprietários. Como existe uma relação direta
entre risco e rentabilidade, onde quando maior o risco, maior o retorno e vice versa,
alavancagens crescentes significam um grau maior de incerteza quanto a rentabilidade
projetada e por extensão, um retorno esperado maior.
Alavancagem Operacional:
A alavancagem operacional é determinada em função da relação existente entre as
receitas operacionais e o lucro antes de juros e imposto de renda, conhecido como LAJIR
(este conceito confunde-se com o lucro operacional).
Alavancagem Financeira:
Podemos definir a alavancagem financeira como a capacidade da empresa em maximizar
o lucro liquido por unidade de cotas no caso de uma empresa por cotas de
responsabilidade limitada ou por ações no caso de uma sociedade anônima, através da
utilização de encargos financeiros fixos.
Apropriação de Receita:
Apropriação das receitas que podem ser associadas a um produto individual (serviço,
cliente, etc) de maneira economicamente viável (custo efetivo).
Apropriação do Custo:
Termo geral que engloba (1) a apropriação direta dos custos a um objeto de custo e (2) o
rateio dos custos indiretos ao objeto de custo.
Benchmark:
Ponto de referência em relação ao qual podem ser feitas comparações.
Benchmarking:
Processo contínuo de mensuração de produtos, serviços ou atividades em relação aos
níveis ótimos de desempenho.
Centro de Custo:
Unidade acumuladora de custos; centro de responsabilidade em que o gerente responde
somente pelos custos.
Ciclo de Caixa:
Um dos fatores mais importantes na determinação da necessidade de capital de giro. O
ciclo de caixa é definido como o tempo decorrido entre o pagamento da matéria-prima e o
recebimento do produto da venda. Durante esse período os recursos da empresa estão
aplicados no capital de giro.
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Controle e Acompanhamento:
O monitoramento do contas a receber é fundamental para boa saúde financeira de uma
empresa. O acompanhamento deve ser constante de forma a detectar quaisquer
variações negativas e permitir a tomada imediata de medidas corretivas.
Custeio Direto:
Custeio direto (ou variável) é o método de se avaliar os estoques de produtos atribuindo-
se a eles apenas e tão somente os custos variáveis de fabricação, sendo os custos fixos
descarregados diretamente como despesas do período.
Custo ABC:
O custo ABC - Activity Basead Costing é uma das maneiras que dispomos para calcular
os custos da empresa, mas não a única. O custo ABC, é uma metodologia que procura
reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
Custo de Capital:
Custo de capital pode ser definido como a taxa de retorno necessária a cobertura das
despesas financeiras geradas por investimentos realizados por uma empresa, de forma a
manter inalterado o valor atual dos lucros esperados. A determinação do custo de capital
é fundamental para as decisões de investimento seja através da compra ou do aluguel de
um bem e para a definição da estrutura de capital.
Custo de Produção:
É o custo do que foi produzido no período.
Custo de Transformação:
Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor,
em produto acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os gastos gerais de
fabricação (GGF).
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Custo Direto:
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há
uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.
Custo Fixo:
Custos fixos são aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume e
produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado
pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso da fábrica
nada produzir.
Custo Indireto:
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados
em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos
produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de
rateio.
Custo Padrão:
É um custo determinado da forma mais cientifica possível pela engenharia de produção
da empresa, dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-
de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos.
Custo Primário:
É a soma da matéria-prima mais a mão-de-obra direta.
Custo Semi-Fixo:
Custos semi-fixos são custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas
que variam se há uma mudança nesta faixa.
Custo Semi-Variável:
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Custos semi-variáveis são custos que variam com o nível de produção mas que,
entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por
exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa
mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor da conta dependa do
número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.
Custo Variável:
Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção
da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o
custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida em que aumenta a
produção.
Depreciação Acelerada:
Método de depreciação em que, nos primeiros anos após o investimento, a depreciação é
maior do que no método linear.
Depreciação Linear:
Método de depreciação em que o mesmo valor é considerado a cada ano.
Desembolso:
Saídas de caixa para atender a aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes,
durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto.
Dumping:
Prática comercial que consiste em vender produtos a preços inferiores ao seu custo com
a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar mais participação de mercado.
Tipos de Estoque:
1) Matéria Prima - Qualquer tipo de industria tem algum tipo de matéria prima em seu
estoque. O nível de cada tipo vai depender da analise de vários fatores.
2) Produto em Fabricação - Compreende o estoque de todos os itens que estão sendo
utilizados no processo produtivo. Existe uma relação direta entre a duração do ciclo de
produção e o nível médio de estoque de produção em elaboração, isto é, quanto maior for
o ciclo de produção, maior será o nível de estoque de produtos em fabricação.
3) Produtos Acabados - O estoque de produtos acabados compreende os produtos já
terminados, mas ainda não vendidos. Como na maioria das empresas industriais, a
produção corre antes da venda, o nível de produtos acabados é determinado pelas
projeções de vendas, pela capacidade de produção e pelo nível de investimentos
requeridos em produtos acabados.
Fluxo de Caixa:
O fluxo de caixa tem por objetivo principal, a projeção das entradas e das saídas dos
recursos financeiros da empresa em um determinado período de tempo.
Giro de Caixa:
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O giro de caixa representa o número de vezes em que o caixa girou no período de
analise, utilizando a mesma conceituação teórica do giro do estoque, contas a receber e
contas a pagar.
Lucro Operacional:
O lucro operacional é igual a receitas totais das operações menos os respectivos custos
totais.
Margem de Contribuição:
O conceito de Margem de Contribuição está associado à identificação do custo
imediatamente "emergente"na produção de determinado produto. O custo que varia de
acordo com a produção, ou seja, o que surge em função dela e que se chama "variável"
vai nos possibilitar o cálculo do lucro marginal.
Padrões de Crédito:
Os padrões de crédito de uma empresa definem os critérios mínimos para concessão de
crédito, estabelecendo as condições que o cliente precisa demonstrar para qualificar ao
crédito. Os principais fatores levados em consideração ao estabelecerem padrões de
crédito referem-se a probabilidade de atraso de pagamento e inadimplência.
Payback:
O Payback é um dos métodos mais populares utilizado para análise de alternativas de
investimento. Consiste em quantificar através do fluxo de caixa, em quanto tempo um
investimento é coberto pelas entradas e saídas de caixa ocorridas após a data de
realização do desembolso inicial.
Perda:
É um gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade
produtiva normal da empresa.
Política de Cobrança:
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As políticas de cobrança refletem os procedimentos adotados para receber uma duplicata
na data do vencimento e as ações a serem adotadas no caso de atraso no pagamento,
com definições especificas das medidas a serem tomadas e o tempo necessário à
implementação.
Ponto de Equilíbrio:
Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas
relativos aos produtos vendidos.
Ponto de Recompra:
Nível de estoque disponível que dá origem a um novo pedido.
Produção Just-in-time:
Sistema de produção em que cada componente de uma linha de produção é fabricada tão
logo seja necessário para a etapa seguinte.
Risco Financeiro:
Risco financeiro, medido pela relação entre as variações no lucro operacional e no lucro
por ação ou cotas, também é afetado pela composição da estrutura de capital utilizada
pela empresa. Na medida em que financiamentos de custo fixo (fixo em reais ou em uma
moeda qualquer utilizada como indexador, dólar, IGP, TJLP, etc) como, por exemplo,
debêntures e financiamentos de longo prazo são utilizados, aumentam os custos
financeiros da empresa e por extensão, o risco financeiro.
Risco Operacional:
O risco operacional (relação entre o impacto no lucro operacional em decorrência de
variações nas vendas), é afetado pela aceitação e a forma de financiamento de um
investimento. Na medida em que um projeto tem um grau de risco superior a média dos
demais, os financiadores provavelmente aumentam o custo do financiamento de forma a
agregar um prêmio de risco.
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pelas alternativas de investimento existentes, permitindo com base na sua utilização, a
determinação da melhor alternativa de investimento.
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2.2 Análise e Estruturação de Custos
A análise de custos baseia-se, fundamentalmente, na identificação dos custos e
despesas gerados pelos processos da organização. Além disso, a análise de custos
determina os pontos de equilíbrio, imprescindíveis para: elaborar a previsão de vendas,
estabelecer níveis de produção, determinar a quantidade dos suprimentos que serão
utilizados, contratar o pessoal necessário, entre outros. Através da análise de custos,
busca-se demonstrar como a gestão de custos contribui para a eficiência e eficácia do
sistema organizacional.
A maioria das empresas precisa estimar os custos dos produtos antes de fabricá-
los com o intuito de propor preços de serviços ou produtos. Ao registrar os custos reais, é
feita uma análise de variância entre custos reais e estimados, o que possibilita entender
os fatores que contribuem para as principais disparidades e reconsiderar decisões.
1º Fazer um primeiro contato com a empresa, para saber o que ela produz e
qual é o método de sua produção, ou seja, se ela é contínua ou por
encomenda.
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demonstre suas tabelas de demonstrações de custos.
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2.3 Planejamento Tributário
INTRODUÇÃO
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Fim do ano é um momento único para planejar o próximo ano fiscal. Se deixar para
a última hora, a falta de análise prévia poderá trazer prejuízos. Dentro do planejamento, é
interessante fazer simulações fiscais e verificar se é possível adotar outro regime e
reduzir sua carga tributária. Outra recomendação é fazer o planejamento prévio antes do
dia 31 dezembro para optar por novo regime ou pela manutenção do mesmo,
aproveitando que as empresas estão fechando seu orçamento no fio do ano civil e já têm
uma prévia dos lucros do referido ano.
Três tipos são aceitos pela Receita Federal. O primeiro é o Lucro Real, calculado
com base no lucro líquido; os demais são o Lucro Presumido e o Simples Nacional, que
têm como base a receita. O chamado Supersimples, tem alíquotas progressivas de
acordo com a faixa da empresa. Tem de comparar. Mesmo para o microempreendedor,
dependendo de sua atividade o Simples Nacional nem sempre é o mais vantajoso. A
alíquota varia de atividade para atividade.
A escolha do regime fiscal tem efeito o ano todo, sendo o prazo limite para adesão
ao Simples Nacional o dia 30 de dezembro. O empresário, ou o encarregado da
simulação para o próximo ano calendário, deve se basear nos resultados obtidos no ano
anterior e , assim, verificar as posturas fiscais a serem adotadas. A opção do regime vai
depender da estrutura do negócio, da margem de lucro e das despesas. De forma geral o
Supersimples é indicado para os setores que fazem venda direta ao consumidor ou
receita anual até R$ 2,4 milhões. O lucro presumido também serve para empresas com
pequena folha de pagamentos. Já o lucro real se aplica às empresas que têm grandes
despesas e obrigatoriamente a bancos, financeiras e empresas de factoring.
1.PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
1.1 O QUE É ELISÃO FISCAL(PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO)?
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O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o
pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da
maneira que melhor lhe pareça, procurando diminuir os custos de seu empreendimento,
inclusive os impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve
respeitá-la. O planejamento acontece antes da ocorrência do fato gerador.
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ocorrência da multa.
Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1 º dia do mês
subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS,
SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até
90 dias do IRPJ e CSL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a
empresa pagar IPI.
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As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma
das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de
ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao
período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de
capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da
natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que
decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto
na norma específica de incidência do imposto.
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte ainda tem a opção de
apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o
imposto por estimativa.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do
imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da
base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$
20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
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O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
LUCROS DISTRIBUÍDOS
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do
mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem
integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou
jurídica, domiciliado no país ou no exterior.
OBRIGAÇÕES LUCRO LÍQUIDO
A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do
Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).
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isenção ou redução do imposto;
Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do
lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do
Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc.
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime
de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/1996;
Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado,
do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual.
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração
de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não
concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF
25/1999). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de
conclusão de obras.
LUCRO REAL – OPÇÃO – POSSIBILIDADE
As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus
resultados tributáveis com base no Lucro Real.
Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo
prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia
tributária (planejamento fiscal).
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528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de
15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido, apurado de conformidade com o
Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro presumido que exceder ao valor resultante da multiplicação de
R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
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apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
MOMENTO DA OPÇÃO
A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a
todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, art. 26).
A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto
devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (Lei
9.430/1996, art. 26, § 1°).
A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a partir do
segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do
imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade (Lei 9430/1996, art.
26, § 2°).
MUDANÇA DE OPÇÃO
A partir de 1999 a opção pela tributação com base no lucro presumido será
definitiva em relação a todo o ano-calendário (Lei 9.718/1998, art. 13, § 1°).
Portanto, a empresa que efetuar o recolhimento do primeiro trimestre nesta opção,
deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano.
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25).
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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O LUCRO PRESUMIDO
A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro
presumido deverá manter (Lei 8.981/1995, art. 45):
I – Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive
bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;
II – Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques
existentes no término do ano-calendário;
III – em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não
prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração
obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis
que serviram de base para escrituração comercial e fiscal.
Nota: O prazo de decadência do Imposto de Renda é de 5 (cinco) anos.
i) no caso das microempresas - ME, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira,
em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil
reais).
ii) no caso das empresas de pequeno porte - EPP, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela
equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e
Aspectos Gerais
A opção pelo Simples Nacional somente poderá ser realizada no mês de janeiro, até o seu
último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da
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opção. É irretratável para todo o ano-calendário.
Alíquota Previstas nos anexos I a V da Lei Complementar nº 123/06, divididos de acordo com a
atividade exercida pela ME ou EPP (comércio,indústria, serviços e locação de bens móveis).
Determinação da Alíquota Utilizará a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do
período de apuração.
OBS: Receita Bruta - É o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Características
1. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios).
2. É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito
Federal e dois dos Municípios.
3. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes
condições:
enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno
porte;
cumprir os requisitos previstos na legislação; e
formalizar a opção pelo Simples Nacional.
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até 28 de fevereiro de 2009;
II - até o dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a
receita bruta, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de
2009.
possibilidade de os Estados adotarem sublimites de EPP em função da
respectiva participação no PIB.
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3.1.3 Empresas optantes pelo Simples Nacional
Para as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional que mantém a escrituração contábil de acordo com a legislação comercial e
fiscal, poderão distribuir a totalidade do lucro líquido apurado, sem incidência do Imposto
de Renda na Fonte.
Para as microempresas e empresas de pequeno porte que não mantém a
escrituração contábil, ou seja, as empresas que fazem a escrituração do livro Caixa,
poderão distribuir lucros, sem a incidência do Imposto de Renda na fonte, do valor
resultante da aplicação dos percentuais para cálculo do lucro presumido, sobre a receita
bruta, deduzido do valor o IRPJ contido no Simples Nacional.
Pessoa jurídica com débito para com a Fazenda Nacional
As pessoas jurídicas com débito, não garantido, para com a União e suas
autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa
ou contribuição, não poderão distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas, ou dar,
ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e
demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.
OBSERVAÇÃO:
Comprovante de pagamento dos lucros e dividendos distribuídos
É recomendado que os lucros e dividendos distribuídos sejam pagos mediante
recibo e que constem os dados da empresa e do beneficiário, o valor pago e a expressão
a “lucro distribuído”, para diferenciar de qualquer outro tipo de remuneração.
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ESCRITURAÇÃO
Contabilidade
Esse é o método utilizado universalmente nos registros contábeis. Sua utilização permite o
controle de todos os elementos patrimoniais, bem como das variações do Patrimônio Líquido através da
apuração do resultado econômico. Luca Pacioli, autor de livro "Summa de Arithmetica, Geometria
proportioni et propornaliti", em 1494, descreveu, pela primeira vez o Método das Partidas Dobradas.
35
utilizando-se, para isso, de registros, demonstrações, análises, diagnósticos e
prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas e planilhas.
Escrituração
Livros Contábeis
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a) Principais: são os livros utilizados para o registro de todos os fatos contábeis
que ocorrem na gestão da empresa. Como exemplos, temos o Livro Diário e o
Livro razão.
b) Auxiliares: são os livros utilizados no registro de fatos específicos. Citemos como
exemplos: Livro Caixa, Livro Contas Correntes, os Livros Fiscais, Livro Registro de
Duplicatas, etc.
Quanto à Finalidade
- Leis Federais: Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), Livro Razão e Livro Caixa
(para empresas tributadas pelo sistema de Lucro Presumido, e para empresas tributadas
pelo SIMPLES que não fazem escrita contábil);
- Leis Estaduais: cada Estado da federal pode determinar, através de Lei, a exigência de
livros contábeis específicos; como por exemplo: Livro Registro de Entradas, Registro de
Saídas, Registro de Apuração do ICMS, Registro de Inventário (obrigatório para empresas
tributadas pelo SIMPLES);
- Leis Municipais: assim como os Estados, os Municípios também podem fazer exigências
legais em relação a livros de escrituração; como exemplos destes: Livro Registro de Notas
Fiscais e Livro Fatura de Serviços (Estado de SP).
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Plano de Contas
1. ATIVO
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Disponível
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Banco c/Movimento
1.1.1.02.01 Banco X
1.1.1.02.02 Banco Y
1.1.1.3 Aplicação de Liquidez Imediata
1.1.1.4 Cheques em Cobrança
1.1.1.5 Numerários em Trânsito
1.1.2 Realizável a Curto Prazo
1.1.2.01 Duplicatas a Receber
1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.1.2.04 Impostos a Recuperar
1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar
1.1.2.05 Cheques a Receber
1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores
1.1.2.07 Adiantamento a Empregados
1.1.3 Estoque
1.1.3.01 Matérias - Primas
1.1.3.02 Material Secundário
1.1.3.03 Produtos em Elaboração
1.1.3.04 Produtos Acabados
1.1.3.05 Mercadorias
1.1.3.06 Material de Expediente
1.1.4 Despesas Antecipadas
38
1.1.4.01 Seguros a Vencer
1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades
1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo
1.2.1 Duplicatas a Receber
1.2.2 (-) Duplicatas Descontadas
1.2.3 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.2.4 Adiantamentos a Sócios
1.2.5 Adiantamentos a Acionistas
1.2.6 Empréstimos a Coligadas
1.2.7 Empréstimos a Controladas
1.3 Ativo Permanente
1.3.1 Investimentos
1.3.1.01 Ações de Controladas
1.3.1.02 Ações de Coligadas
1.3.1.03 Ações de Outras Empresas
1.3.1.04 Imóveis p/Alugar
1.3.1.05 Objetos de Arte
1.3.2 Imobilizado
1.3.2.01 Imóveis
1.3.2.02 Móveis e Utensílios
1.3.2.03 Veículos
1.3.2.04 Embarcações
1.3.2.05 Máquinas e Equipamentos
1.3.2.06 (-)Depreciação Acumulada
1.3.2.07 Direitos Autorais
1.3.2.08 (-) Amortização Acumulada
1.3.2.09 Terrenos
1.3.2.10 (-) Exaustão
1.3.3 Diferido
1.3.3.01 Custos Pré-Operacionais
1.3.3.02 Gastos c/Estudos e Projetos
1.3.3.03 Gastos c/ Modernização
2. PASSIVO
2.1 Passivo Circulante
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão p/Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher
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2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.20 Empréstimos Bancários
2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo
2.2.1 Adiantamento de Sócios
2.2.2 Adiantamento de Acionistas
2.2.3 Empréstimos de Coligadas
2.2.4 Empréstimos de Controladas
2.3 Resultado de Exercício Futuro
2.3.1 Receitas Antecipadas
2.3.2 (-) Custos Atribuídos as Receitas Diferidas
2.4 Patrimônio Líquido
2.4.1 Capital Social Subscrito e Integralizado
3. RECEITAS
3.1 Receitas Operacionais
3.1.1 Vendas
3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
3.1.1.2 Receita de Vendas de Mercadorias
3.1.1.3 Receita de Prestação de Serviços
3.1.2 Financeiras
3.1.2.01 Juros Ativos
3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras
3.1.2.03 Descontos Obtidos
3.1.2.04 Variação Monetária Ativa
3.1.3 Outras Receitas Operacionais
3.1.3.01 Alugueis e Arrendamentos
3.1.3.02 Vendas Acessórias
3.1.3.03 Dividendos e Lucros Recebidos
3.2 Receitas Não-Operacionais
3.2.1 Diversas
3.2.1.01 Lucro na Venda de Bens
3.2.1.02 Lucro na Alienação de Imóveis
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Veículos
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Móveis e Utensílios
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3.2.1.03 Indenizações Recebidas
4. DESPESAS
4.1 Despesas Operacionais
4.1.1 Despesas Administrativas
4.1.1.01 Honorários da Diretoria
4.1.1.02 Salários e Ordenados
4.1.1.03 Encargos Sociais
4.1.1.04 Energia Elétrica
4.1.1.05 Material de Expediente
4.1.1.09 Seguros
4.1.1.10 Telefone
4.1.2.09 Seguros
4.1.2.10 Telefone
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2.5 Viabilidade Econômico Financeira
Analisar a viabilidade econômico-financeira de um projeto significa estimar e
analisar as perspectivas de desempenho financeiro do produto resultante do
projeto. Essa análise é de certa forma iniciada na própria definição do portfólio,
na fase de Planejamento Estratégico do Produto (PEP), pois, ao escolher um
dos produtos para ser desenvolvido, acredita-se, que com os dados disponíveis
até então, na viabilidade econômico-financeira de seu projeto. A estimativa de
orçamentos para o projeto, resultante da atividade anterior, serve para trazer
uma estimativa dos níveis de preço final do produto, que o tornaria viável e
cobriria os custos envolvidos.
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Disponibilidade de Recursos: São os gastos para adquirir recursos,
como: pessoas, máquinas, equipamentos, veículos, utensílios,
computadores etc;
Necessidades de adquirir: patentes, tecnologias e licenças;
Gastos com estudos, pesquisas de mercado, projetos e capacitação de
profissionais;
Necessidade de possuir um capital de giro, inclusive para eventuais
imprevistos.
Uma forma de calcular o investimento é criar uma conta específica para cada
projeto, da qual sairiam todos os pagamentos e gastos efetuados. O maior
desafio é computar o custo de pessoa, principalmente para os membros do
time que dividem seu tempo entre vários projetos. É preciso também definir
claramente o momento em que os custos e receitas serão calculados.
Geralmente, esse momento é o final da aprovação do lote piloto, pois, a partir
desse momento, os produtos produzidos pela linha poderão ser
comercializados dando início aos dois outros componentes do fluxo de caixa,
as receitas e os custos e despesas de produção.
Receitas:
Corresponde a estimativa de venda de produtos e subprodutos gerados pela
produção. Para o cálculo dessa estimativa deve-se levar em consideração
fatores como: preço final e demanda dos produtos.
Preço final do produto: Esse valor vai depender do mercado, no qual se
deseja vender o produto, do produto produzido, e do lucro esperado pelo
fabricante.
Demanda dos produtos: Esse valor vai depender do produto (produtos
com alto valor agregado geralmente possuem um volume de venda
menor), do mercado e da fatia de mercado que esse produto almeja
atingir, do preço de venda, da analise locacional e de mercado.
Para estimar a receita, é preciso estimar o valor da demanda dos produtos, em
seguida, multiplicá-lo pelo preço final estimado.
Além da receita gerada com as vendas outros fatores podem entrar na receita,
como: subsídios governamentais, financiamentos e valor residual do
investimento.
Custos e despesas de produção:
São os valores gastos diretamente e indiretamente para a produção e
comercialização do produto.
Os custos são os gastos com um bem ou serviços utilizados para a produção
de outros bens. Os principais custos são os seguintes:
Matérias primas, embalagens, materiais auxiliares;
Mão-de-obra direta;
Consumo de energia elétrica, de água e de combustível;
43
Manutenção, seguros, aluguéis, diversos.
As despesas são os gastos como um bem ou serviços utilizados para obtenção
de receita. As principais despesas são:
Despesas com vendas, financeiras e administrativas;
Salários do pessoal administrativos;
Impostos e taxas municipais.
Convém diferenciar custos e despesas de produção bem dos investimentos, o
que muitas vezes pode ser difícil. Por exemplo, os gastos de uma operação na
produção que visa produzir uma peça do protótipo é investimento. O gasto da
mesma operação em uma peça idêntica, após a liberação do lote piloto, que
será comercializada deve ser já apropriada como custo direto, a ser
contabilizado naquele produto específico.
O intervalo para o cálculo do Fluxo de Caixa depende da duração do ciclo de
vida do produto. Um produto industrial em geral é planejado para ficar alguns
anos no mercado e, por isso, o período utilizado é normalmente anual.
Calculados esses valores, eles serão somados, obtendo-se um valor final do
fluxo de dinheiro esperado na empresa, conforme apresentado :
Indicadores Financeiros
O Gráfico 1 representa uma previsão do montante de dinheiro que entrará ou
sairá da empresa em cada um dos períodos (no caso anos) do ciclo de vida do
produto. Para sabermos se esse projeto é viável ou não economicamente,
precisamos avaliar e comparar esse fluxo com outros investimentos à
disposição do dono da empresa. Nesse cálculo, deve-se levar em consideração
que o dinheiro possui um valor dependente do tempo, isto é, receber R$500,00
hoje é diferente do que receber esse mesmo valor no próximo ano. Portanto,
utilizam-se índices financeiros e parâmetros calculados com os dados do fluxo
de caixa que permitem comparações e análises do desempenho financeiro do
projeto. A seguir são apresentados três dos indicadores financeiros mais
utilizados em projetos de desenvolvimento de produtos.
Valor Presente Líquido - VPL
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Método para análise de investimentos que determina o valor presente de
pagamentos futuros. Este método consiste em uma fórmula matemático-
financeira em que o valor dos investimentos e do fluxo de caixa atual e futuro
são convertidos para um valor equivalente na data atual por meio de uma taxa
de conversão. Esta conversão é devido ao fato do poder aquisitivo do dinheiro
sofrer alterações com o passar do tempo.
A taxa de conversão utilizada neste método é a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA). A figura 1 apresenta a fórmula para o cálculo do VPL.
Figura 1 – Fórmula do VPL.
45
Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior TIR.
Método do Payback
O payback é um dos métodos mais simples e, talvez por isso, de utilização
muito difundida. Consiste, essencialmente, em determinar o número de
períodos necessários para recuperar o capital investido. Tendo essa avaliação,
a administração da empresa, com base em seus padrões de tempo para
recuperação do investimento, no tempo de vida esperado do ativo, nos riscos
associados e em sua posição financeira, decide pela aceitação ou rejeição do
projeto.
A forma mais fácil de calculá-lo é simplesmente acumulando as entradas e
saídas e determinando o período em que houve a transição de um valor
positivo para negativo.
Recomendações para análise de viabilidade econômica
Cada um dos indicadores financeiros resulta em informações diferentes, que
podem ser utilizados de maneira complementar. O VPL é um método que
fornece uma boa noção do montante que será obtido com o projeto, isto é, o
valor que será captado, porém, ele não permite uma comparação fácil com
outros investimentos. Esse aspecto é grande vantagem da informação obtida
na TIR, que fornece um valor facilmente comparável. Mas existem projetos que
retornam um bom montante (VPL altamente positivo) e rentáveis (TIR acima da
taxa de atratividade) mas cujo período de retorno de investimento é longo,
significando que a empresa terá de amargar um bom período de prejuízo até a
obtenção do lucro. Portanto, sugerimos o cálculo desses três indicadores.
É importante destacar que todos os métodos anteriormente citados dependem
de estimativas: da demanda do produto pelo mercado, sua expectativa de
crescimento, do preço de venda do produto aceito pelo consumidor final, dos
custos envolvidos na produção do produto, sendo essencial a participação e o
comprometimento de diferentes partes da organização, principalmente do
marketing, engenharias e vendas.
Monitorar a viabilidade durante o desenvolvimento do produto
A análise da viabilidade econômica normalmente é realizada no início do
desenvolvimento de produto e raramente é “revisitada”. Não tem sentido
financeiro recalcular o investimento, pois o dinheiro gasto não volta mais.
Porém, uma simulação de toda a análise, ajustando as premissas e verificando
de novo os indicadores pode fornecer uma visão de quanto a empresa “acerta”
nas suas previsões.
Monitorar a análise de viabilidade é importante para se tomar decisões (por
exemplo, nos Gates) durante o desenvolvimento para saber se aquele produto /
serviço ainda é viável ou não diante de possíveis mudanças das premissas
(concorrente lançou algo similar primeiro e os volumes de venda não serão os
mesmos; crises financeiras; mudanças nas taxas de referência; etc).
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3. Considerações Finais
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