Você está na página 1de 51

COMUNICAÇÃO TÉCNICA

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________

Nº 176320

Principais aspectos da norma de inspeção de pontes e viadutos NBR 9452:2016

Ciro José Ribeiro Villela Araujo

Slides apresentado na Semana da Escola de Engenharia Mackenzie,


31., São Paulo, 2019.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu
conteúdo apresentar relevância pública.
___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo


S/A - IPT www.ipt.br
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou
Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901
Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
1

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Seção de Engenharia de Estruturas - SEE

Principais aspectos da norma de inspeção de pontes e viadutos


NBR 9452:2016

Eng. Ms. Ciro José Ribeiro Villela Araujo

e-mail: ciroaraujo@ipt.br
2

Fluxograma da apresentação

Tipologias NBR
Introdução
das OAE`s 9452:2016

Principais
anomalias Discussão /
observadas Conclusão
3

Introdução

• Importância das estradas e obras de arte especiais (pontes e


viadutos);
• Norma de Inspeção em Pontes e Viadutos – NBR 9452:2016;
• Inspeções: Cadastrais, Rotineiras, Especiais e Extraordinárias;
• Existem 3 estruturas fundamentais:

1) SUPERESTRUTURA

2) MESOESTRUTURA

3) INFRAESTRUTURA
4

Fluxograma da apresentação

Tipologias NBR
Introdução
das OAE`s 9452:2016

Principais
anomalias Discussão /
observadas Conclusão
5

Tipologia quanto à transposição

Aqueduto
navegável

Rodoviária

Passarela

Ferroviária
6

Tipologia estrutural

Isostático – bi apoiado Hiperestático - contínuo

Vigas

Caixão Pênsil

Estaiada
Arco
7

Tipologia das OAE`s

1 - Longarina
2 - Transversina
3 - Laje do tabuleiro
4 - Viga travessa
5 - Indicação da localização dos aparelhos de
apoio
6 – Junta de dilatação
7 – Sistema de captação de água
8

Fluxograma da apresentação

Tipologias NBR
Introdução
das OAE`s 9452:2016

Principais
anomalias Discussão /
observadas Conclusão
9
10

Tipos de Inspeções em OAE

Segundo a NBR 9452:2016 – Quatro tipos:


Cadastral Rotineira Especial Extraordinária
11

Tipos de Inspeções em OAE

Inspeção Cadastral

– Descrição: É a primeira inspeção realizada na obra, efetuada


imediatamente após sua conclusão, instalação ou quando se
integra a algum um sistema viário. Também realizada quando
houver alterações na configuração da obra, tais como
alargamento, acréscimo de comprimento, reforço, mudança no
sistema estrutural.
– Periodicidade: Obra nova ou obra alterada
– Principais aspectos: Levantamento de toda a documentação da
obra, informações atualizadas e de todas as anomalias existentes.
– Observação: Esse tipo de vistoria permite a identificação, histórico,
dimensões, detalhes construtivos, tipologia estrutural da obra
Ficha de Inspeção Cadastral – NBR 9452

12
Ficha de Inspeção Cadastral – NBR 9452

13
14

Tipos de Inspeções em OAE

Inspeção Rotineira
– Objetivo: acompanhar o estado de conservação e detectar
eventuais anomalias existentes ou que venham a surgir, dando
subsídios em tempo hábil ao planejamento dos trabalhos de
inspeções especiais, cuja função é diagnosticar de maneira mais
precisa as patologias existentes apresentando os tipos de terapias
que as atividades de manutenção devem realizar.
– Periodicidade: anual
– Principais aspectos: São inspeção visuais, realizadas à distância, a
partir do terreno, do nível d`água ou sobre o tabuleiro.
– Observação: Esse tipo de vistoria permite apenas a visualização
superficial dos danos existentes na obra, não sendo possível
algumas vezes identificar com clareza o seu real estado de
conservação.
Ficha de Inspeção Rotineira – NBR 9452

15
Ficha de Inspeção Rotineira – NBR 9452

16
17

Tipos de Inspeções em OAE

Inspeção Especial
– Objetivo: Identificação e mapeamento completo das anomalias,
apresentando o diagnóstico e terapias a serem realizadas. São
realizadas com base nas inspeções rotineiras e, em alguns casos
particulares, na cadastral quando forem objeto de intervenções de
curto prazo, sendo realizadas por engenheiro especialista.
– Periodicidade: A cada 5 anos, podendo ser postergada para 8
anos, quando for possível a inspeção de todos os elementos nas
inspeções rotineiras ou antecipada, dependendo da nota de
classificação.
– Principais aspectos: São inspeção realizadas com equipamentos
especiais, tais como: caminhões com plataformas elevatórias, etc.
– Observação: Esse tipo de inspeção tem a finalidade de formular o
diagnóstico e prognóstico da estrutura.
18

Equipamentos especiais para inspeção


19

Superestrutura – exterior do caixão


20

Superestrutura – interior do caixão


Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452

Relatório I – Patologia
– Localização: Rodovia; Nome da obra; Km; Coordenadas
– Descrição da obra:
• Descritivo da obra;
• Prancha formato A1 - cadastro geométrico da obra;
• Fotos com as vistas: superior, inferior e lateral;
• Histórico da obra;
• Classe portante da obra (TT45, TT36, TT24, etc.);
• Relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;
• Informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do Projeto Original, se
disponível;
• Condições ambientais e micro-ambientais;
• Característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações,
outros).

21
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452

Relatório I – Patologia
– Inspeção:
• Data da inspeção;
• Tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais,
identificando-os;
• Descrição das anomalias detectadas peça por peça (vigas, transversinas, lajes,
pilares etc.) com a devida caracterização;
• Legendas e convenções adotadas;
• Mapeamento de anomalias, peça por peça;
• Inspeção dos elementos acessórios um a um, tais como pavimento, juntas de
dilatação, aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpo;
• Inspeção subaquática dos elementos submersos, quando necessário;
• Documentação fotográfica com identificação do elemento e anomalia;
• Localização em croquis das fotos.

22
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452

Relatório I – Patologia
– Ensaios, Se realizados:
• Localização em croquis;
• Resultados com interpretação;
• Metodologia, caso necessário;
• Normas de referência.

Relatório II – Terapia e Projeto de Reparos


• Diagnóstico: análise de cada anomalia, identificando sua provável origem, tais
como falhas de execução, desgastes decorrentes do uso, procedendo a uma
análise crítica da estrutura de forma a obter-se um diagnóstico final;

• Resumo da análise estrutural, caso necessária. O Memorial de Cálculo detalhado


deve ser apresentado à parte;

23
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452

• Terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias. Indicação da


necessidade de Reforma e/ou Reforço;
• Classificação da obra, conforme item 5 ;
• Ficha resumo, conforme item D.4;
• Parecer Final, com a indicação da necessidade de eventuais relatórios
complementares, conforme item D.3 a seguir.

Relatórios técnicos complementares


• análises estruturais com memória de cálculo;
• estudos hidráulico-hidrológicos;
• estudos geotécnicos;
• ensaios tecnológicos;
• instrumentações específicas para monitoramento da estrutura;
• provas de carga estáticas ou dinâmicas;
• outros estudos de interesse;
• conclusão e laudo final
24
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452

25
26

Tipos de Inspeções em OAE

Inspeção Extraordinária
– Objetivo: Inspeção não programada, gerada por uma das
demandas a seguir:
• necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou
parte da OAE, podendo ou não ser gerada por inspeção
anterior;
• ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na
obra;
• ocorrência de eventos da natureza, tal como inundação,
vendaval, sismo e outros.
27

Critério de classificação da OAE

NOTA DE
PARÂMETRO CONDIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
5 Excelente
4 Boa
Estrutural 3 Regular
2 Ruim
1 Crítica
5 Excelente
4 Boa
Funcional 3 Regular
2 Ruim
1 Crítica
5 Excelente
4 Boa
Durabilidade 3 Regular
2 Ruim
1 Crítica
28

Critérios de classificação – NBR 9452:2016


TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS OAEs SEGUNDO OS PARÂMETROS ESTRUTURAL, FUNCIONAL E DE DURABILIDADE

CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DE


CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÃO
ESTRUTURAL FUNCIONAL DURABILIDADE
A estrutura apresenta-se em A OAE apresenta-se em
A OAE apresenta
condições satisfatórias, perfeitas condições,
5 EXCELENTE segurança e conforto
apresentando defeitos devendo ser prevista
aos usuários.
irrelevantes e isolados. manutenção de rotina.
A OAE apresenta
A OAE apresenta pequenas
A estrutura apresenta danos pequenos danos que
e poucas anomalias, que
pequenos e em pequenas não chegam a causar
4 BOA comprometem sua vida útil,
áreas, sem comprometer a desconforto ou
em região de baixa
segurança estrutural. insegurança ao
agressividade ambiental.
usuário.
A OAE apresenta pequenas
Há danos que podem vir a
e poucas anomalias, que
gerar alguma deficiência
comprometam sua vida útil,
estrutural, mas não há
em região de moderada a
sinais de comprometimento A OAE apresenta
alta agressividade ambiental
da estabilidade da obra. desconforto ao
ou a
3 REGULAR usuário, com defeitos
A OAE apresenta
Recomenda-se que requerem ações
moderadas a muitas
acompanhamento dos de médio prazo.
anomalias, que
problemas. Intervenções
comprometam sua vida útil,
podem ser necessárias a
em região de baixa
médio prazo.
agressividade ambiental.
29

Critérios de classificação – NBR 9452:2016


TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS OAEs SEGUNDO OS PARÂMETROS ESTRUTURAL, FUNCIONAL E DE DURABILIDADE

CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DE


CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÃO
ESTRUTURAL FUNCIONAL DURABILIDADE
A OAE com
funcionalidade
Há danos comprometendo a visivelmente A OAE apresenta anomalias
segurança estrutural da comprometida, com moderadas a abundantes,
2 RUIM OAE, sem risco iminente. riscos de segurança que comprometam sua vida
Sua evolução pode levar ao ao usuário, útil, em região de alta
colapso estrutural. requerendo agressividade ambiental.
intervenções de curto
prazo.
Há danos que geram grave
A OAE encontra-se em
insuficiência estrutural na
A OAE não apresenta elevado grau de
OAE. Há elementos
1 CRÍTICA condições funcionais deterioração, apontando
estruturais em estado
de utilização. problema já de risco
crítico, com risco tangível
estrutural e/ou funcional.
de colapso estrutural.
30

Classificação quanto ao tipo de parâmetro


Durabilida
Junta Estrutural Funcional
de
Juntas de dilatação parcialmente
obstruídas sem causar restrições à 5 - -
movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, causando
4 - -
restrições à movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, com
contribuição para o quadro patológico com
3 - -
Tabela E.2 formação de fissuras em vigas longarians
e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando
graves danos à superestrutura
(esmagamento do concreto de vigas e
2 - -
lajes, formação de quadro de fissuração e
esforços não previstos na meso e
infraestrutura)
Pontos danificados nas juntas de dilatação
- 4 -
sem causar desconforto ao usuário
Tabela E.3
Berço danificado nas juntas de dilatação,
- 3 -
gerando pequeno desconforto ao usuário
31

TABELA E.1 – Caracterização dos componentes estruturais segundo


relevância no sistema estrutural

Sistema Estrutural
Elemento Duas
Grelha Caixão Laje Galeria
vigas
Longarina P P - - -
viga
Superestrutura Transversina S S S S S
Laje S S P P P
Travessas P P P P -
Mesoestrutura Pilares P P P P -
Aparelho de apoio P P P P -
Cortina S S S S -
Encontros Laje de transição S S S S S
Muros de ala S S S S S
Blocos P P P P P
Infraestrutura Sapatas P P P P P
Estacas e tubulões P P P P P
Barreira rígida C C C C C
Complementares
Guarda-corpo C C C C C
32

Nota de classificação da OAE

Elementos
Super Meso Infra NOTA
Parâmetro Complementares Pista
estrutura estrutura estrutura FINAL
Estrutura Encontro
Estrutural
Funcional NA NA
Durabilidad
e
Fluxograma de gerenciamento de OAE

33
34

Fluxograma da apresentação

Tipologias NBR
Introdução
das OAE`s 9452:2016

Principais
anomalias Discussão /
observadas Conclusão
35

Anomalias Observadas

• Aparelhos de Apoio

Viga 1 Viga 2

Aparelho de apoio
36

Anomalias Observadas

• Juntas de dilatação

Viga 1 Viga 2
37

Anomalias Observadas

• Juntas de dilatação
38

Anomalias Observadas

• Sistemas de drenagem
39

Anomalias Observadas

• Pavimentos
40

Anomalias Observadas

• Guarda rodas e guarda corpos


41

Anomalias Observadas

• Falhas construtivas
42

Anomalias Observadas

• Estruturais
43

Fluxograma da apresentação

Tipologias NBR
Introdução
das OAE`s 9452:2016

Principais
anomalias Discussão /
observadas Conclusão
44

Discussão / Conclusão

• Importância das inspeções rotineiras e especiais


– Aspectos estruturais, funcionais e de durabilidade

– Realização das respectivas manutenções

• Detecção em tempo hábil as anomalias

• Condições de acesso às inspeções devem possibilitar


o inspetor observar as anomalias existentes

• Ausência de um plano de inspeção e manutenção


acarreta na degradação das estruturas, aumento dos
custos para reparos e de riscos de acidentes
45

Obrigado !

Eng. Ms. Ciro José Ribeiro Villela Araujo

e-mail: ciroaraujo@ipt.br

Telefone: (11) 3767-4166


Tabela E.2 - Nota de classificação da OEA segundo os parâmetros estruturais previstos na Seção 5
46
Nota de classificação
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros
Elemento onde foi constatada a anomalia
estruturais
Principal Secundário Complementar
Fissuração superficial de retração, hidráulica ou térmica 4 4 5
Fissuras em elementos protendidos 1 2 -
Fissuras em elementos de concreto armado com
armadura dentro dos limites previstos conforme ABNT 3 4 4
Fissuração
NBR 6118:2014, 13.4
Fissuras em elementos de concreto armado com
armadura superior aos limites previstos conforme ABNT 2 3 4
NBR 6118:2014, 13.4
Flechas anômalas não congênitas acima dos limites
Flecha 1 2 3
conforme ABNT NBR 6118
Armadura principal exposta e corroída, com perda de
3 4 5
seção de até 20% do total de armadura
Armadura principal exposta e corroída, com perda de
seção acima de 20% da área total de armadura ou que 2 3 4
comprometa a estabilidade da peça
Anomalias na
Armaduras principais rompidas 1 2 3
armadura
Ruptura de parte da armadura principal passiva ou ativa 1 2 3
Tirantes rompidos 1 - -
Armadura protendida exposta e corroída 2 - -
Perda ou falta de protensão em elemento principal 2 - -
Concreto segregado com áreas inferiores a 0,1 m² em
4 5 5
zonas favoráveis de tensões
Concreto segregado em regiões de tensões de
compressão, mas em pequenas áreas (entre 0,1 m² e 3 4 5
Anomalias no
0,5 m²)
concreto
Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de
2 3 4
compressão, em área superior a 0,5 m ²
Rompimento do concreto em pontos de altas tensoões
1 2 3
de compressão
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais Nota de classificação
Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturais gerando excentricidades que 47
2
podem ocasionar instabilidades ou concentração de tensões
Apoio (meso-
Vigas transversinas ou longarinas mal ou insuficientemente apoiadas em pilares,
estrutura)
sintomas localizados como trincas (grandes fissuras) junto aos apoios na interface das 1
vigas e pilares podem vir a reforçar este juízo
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camada superficial, sem
5
exposição das chapas de fretagem

Aparelhos de apoio metálicos com corrosão superficial 4


Aparelhos de apoio danificados ou comprometidos gerando alguma vinculação sem AP
Aparelhos de
causar grandes esforços, recalques diferenciais e sem criação de cunhas de ruptura 3
apoio
ou fissuras no entorno
Aparelhos de apoio comprometidos, gerando vínculos imprevistos com cunhas de
2
ruptura e recalques diferenciais com trincas ou fissuras
Aparelhos de apoio danificados totalmente rompidos, dando origem a esforços
1
horizontais e ou travamento de rotações, indesejáveis no esquema estrutural original
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições à movimentação
5
dos tabuleiros

Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à movimentação dos tabuleiros 4


Juntas
Juntas Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadro patológico com
3
formação de fissuras em vigas longarians e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos à superestrutura
(esmagamento do concreto de vigas e lajes, formação de quadro de fissuração e 2
esforços não previstos na meso e infraestrutura)
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos às fundações 5

Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, sem causar danos às
4
fundações

Encontros Deslizamendo de taludes de encontro 2

Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de base de apoio de


1
fundações e ou empuxos ativos nos pilares
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerando acréscimo no
3
impacto da carga acidental
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões, acarretando retenção
Outros 3
de água no seu interior
Tabela E.3 - Classificação segundo parâmetros funcionais 48
Classificação
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros funcionais
nota
Drenagem deficiente sem causar empoçamento ou aquaplanagem 4
Drenagem no tabuleiro deficiente com empoçamentos localizados que não
3
provoquem o fenômeno de aquaplanagem Drenagem
Drenagem
Drenagem ineficiente ou inexistente gerando pontos úmidos e formação de
1
lâmina de água, possibilitando derrapagem ou o fenômeno de aquaplanagem
Pista de rolamento com pequenas irregularidades, sem geras desconforto ao
5
usuário
Pista Pista de rolamento com irregularidades, gerando desconforto ao usuário 4 Pavim.
Desníveis no pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro e juntas de
3
dilatação, causando solavancos
Pontos danificados nas juntas de dilatação sem causar desconforto ao
4
usuário Juntas
Juntas
Berço danificado nas juntas de dilatação, gerando pequeno desconforto ao
3
usuário
Dispositivos de segurança com pontos danificados (segregação de concreto,
3
Dispositivos armadura exposta)
Dispositivos de segurança inexistentes, comprometendo a segurança dos
de 1
usuários
segurança
Inexistência de dispositivos de segurança para proteção de peças estruturais
2
sujeitas a impactos
Passeio e
guarda- Guarda-corpo rompido ou inexistente 1 G.C.
corpo
Sinalização horizontal e vertical indadequadas ou inexistentes, com risco à
2
Gabaritos segurança da obra e usuários
Acidentes com choques de veículos ou embarcações na estrutura 2
Tabela E.4 - Classificação segundo parâmetros de durabilidade D. 49

Nota de classificação
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade Elemento onde foi constatada a condição
Principal Secundário Complementar
Quadro de fissuração generalizada, mas dentro dos limites previstos
5 5 5
conforme ABNT NBR 6118:2014, 13.4
Quadro de fissuração inaceitável, conforme ABNT NBR 6118:2014,
Fissuração 1 2 3
13.4
Fissuração de elementos estruturais com indícios de reação
2 2 3
expansiva (álcali-agregado ou sulfatos)
Armaduras expostas com corrosão incipiente 3 4 4
Armadura exposta em processo evolutivo de corrosão 2 3 4
Armadura protendida exposta, mesmo sem corrosão, em ambiente
3 4 -
de baixa e média agressividade
Armadura
Armadura protendida exposta e corroída 1 2 3
Obras com deficiência de cobrimento sem armadura exposta 4 5 5
Obras com deficiÊncia de cobrimento com estufamento por
3 4 4
expansão da corrosão
Concreto segregado com áreas inferiores a 0,1 m² em zonas
4 4 5
favoráveis de tensões
Concreto segregado em regiões de tensões de compressão, mas em
3 4 5
pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
Concreto Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de compressão,
2 3 4
em área superior a 0,5 m²
Lixiviação superficial do concreto 4 4 5
Manchas superficiais de fuligem atmosférica 4 4 5
Calcinação do concreto com exposição de armaduras 1 2 3
Eflorescências, com surgimento de manchas esbranquiçadas
4 4 5
decorrentes de reação de carbonatação
Carbonatação Carbonatação com profundidade atingindo armaduras principais 3 3 4
Carbonatação com profundidade superior à espessura do cobrimento
2 3 3
da armadura
50

Nota de
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade
classificação
Buzinotes obstruídos 3
Drenagem do caixão inexistente ou insuficiente, com acúmulo de água dentro dos mesmos 2
Drenagem
Presença de água internamente às bainhas da armadura protendida 1
Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante 2
Taludes dos encontros com erosão localizada ou solapamento de material 3
Taludes dos encontros com erosão sifnificativa 2
Taludes Taludes dos encontros com erosão sifnificativa, acarretando desconfinamento da fundação 1
Taludes protegidos com placas faltantes ou danificados 4
Percolação de águas pluviais ou subterrâneas pelos taludes dos encontros 3

Drenagem

Você também pode gostar